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ISSN: 2446-7154

ANALISE DO DIMENSIONAMENTO DE UMA LAJE POR


TRÊS TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DIFERENTES.

ANALYSIS OF THE SIZE OF A SLAB BY THREE


DIFFERENT CONSTRUCTIVE TECHNIQUES.

ANÁLISIS DEL TAMAÑO DE UNA CINTA POR TRES


TÉCNICAS CONSTRUCTIVAS DIFERENTES.

Matheus Augusto Costa de Oliveira


João Gustavo de Melo Ramos
Thiago Bonjardim Porto

Resumo: Este trabalho visa calcular analiticamente a laje de um edifício público através de três técnicas distintas
de forma a possibilitar a definição do método construtivo que melhor se adequaria a situação em questão. Após
os cálculos apresentados foi possível verificar a melhor opção de laje a se usar na edificação, relacionando custo
e execução.

Resumo: Objetiva-se neste estudo compara três sistemas estruturais comuns de lajes em concreto armado, as
nervuradas armadas em duas direções, as nervuradas compostas por vigotas treliçadas armadas em uma direção e
a laje maciça, fazendo uma análise detalhada de vantagens, desvantagem e custos de cada método construtivo.
Em consequência as diferentes formas de se executar lajes em concreto armado, esta pesquisa almeja oferecer à
comunidade de projetistas estruturais uma análise técnica e financeira dos sistemas de lajes abordados,
produzindo um referencial teórico que contempla conceitos fundamentais sobre o tema, tipificando os
parâmetros do projeto e as características intrínsecas a eles buscando estabelecer um paralelo analítico entre os
três métodos investigados.  A expectativa é obter um resultado crítico dos três sistemas estudados, comparando o
consumo de aço e concreto e opinar sobre a viabilidade técnica e econômica.   

Palavras-chave: Concreto Armado; Lajes nervuradas; Lajes Pré-moldas; Lajes Maciças.

Abstract: This work aims to analytically calculate the slab of a public building through three distinct techniques
in order to enable the definition of the construction method that would best suit the situation in question. After
the calculations presented it was possible to verify the best slab option to use in the building, relating cost and
execution.

.Keywords: Sizing. Slab. Massive. Precast. Ribbed.


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Resumen Este trabajo tiene como objetivo calcular analíticamente la losa de un edificio público a través de tres
técnicas distintas para permitir la definición del método de construcción que mejor se adapte a la situación en
cuestión. Después de los cálculos presentados, fue posible verificar la mejor opción de losa para usar en el
edificio, relacionando el costo y la ejecución.

Palabras-clave: Dimensionamiento Losa. Masiva Prefabricados Acanalado

Envio 28/09/2019 Revisão 05/10/2019 Aceite 05/014/2019


Introdução
A cada ano o mercado da construção civil se torna mais exigente, a necessidade de
reduzir custos e aumentar a velocidade de execução é ponto chave para se manter no mercado
de trabalho. É importante lembrar que a cada dia mais edifícios são planejados e executados,
junto a eles maiores variações arquitetônicas, contando com grandes vãos que dificultam cada
vez mais os projetos estruturais.

As situações citadas dão foco a esse trabalho, que tem objetivo de calcular a laje de
um edifício público através de três técnicas distintas, assim podendo mensurar qual técnica
construtiva melhor irá se adequar.

Objetivos
O objetivo principal deste artigo e expor um comparativo entre os três sistemas de
lajes mencionados anteriormente a fim de facilitar o entendimento e auxiliar na escolha de
qual sistema adotar, apresentando o dimensionamento usual de um pavimento tipo existente.
O pavimento trata-se de uma sala de aula de 101,48 m 2, de um prédio público, localizado na
cidade de Curvelo/MG.   

O dimensionamento das lajes maciças e nervuradas armadas em duas direções será


realizado adotando as tabelas de Bares [1], adaptadas por Tepedino [2] e apresentadas por
Porto e Fernandes [3]. 
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Dados utilizados para os cálculos

A laje foi considerada com uma resistência a compressão característica fck = 30 MPa,
com classe de agressividade ambiental (CAA) igual a II (NBR 6118/2014), peso específico
concreto 𝛄con = 25 KN/m3, peso específico da cerâmica 𝛄cer = 13 KN/m3, peso específico do
isopor 𝛄iso = 0,14 KN/m3. Foram utilizados os aços CA-50 e CA-60, com respectivos
módulos (tensões características) de escoamento fy = 500 MPa e 600 MPa. Foi considerada a
carga do revestimento Rer = 1 KN/m2 e carga acidental C = 1 KN/m2.
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Plantas e Cortes
Figura 1: Dimensões da Laje
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Fonte: Autores

Materiais e métodos
Analisando as condições de apoio através da figura (), observa-se que a laje 1 e a laje 2
tem dimensões iguais. Segundo Porto e Fernandes [3], havendo uma laje ao lado de outra,
sendo ambas com o mesmo comprimento, considera-se engastada quando o comprimento no
outro sentido não seja inferior a 1/3 do comprimento da laje em análise.

1
580 ≥ .580 => L1 e L2 estão engastadas uma na outra
3

Os vãos de cálculo são definidos por Porto e Fernandes [3] como:

 a: é o vão da laje que possui o maior número de engastes. Caso o número de


engastes seja igual para as duas direções, adota-se para “a” o lado que tiver o
menor vão;
 b: é o outro vão;
 Para determinar o comprimento dos vãos de cálculo “a” e “b”, deve-se
considerar as distâncias de eixo a eixo dos apoios.

Para o presente estudo, observa-se que:

20 20
a=900+ + =¿ a=920 cm
2 2
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20 20
b=580+ + =¿ b=600 cm
2 2

Laje nervurada armada em duas direções – dimensionamento


Figura 2: Modelo matemático para a laje nervurada armada em duas direções

Fonte: Autores, utilizando o programa de análise estrutural - Ftool.

Para o dimensionamento da laje nervurada armada em duas direções, adotou-a


utilização de blocos cerâmicos cujas características são:

 Dimensões: 40x40x8 (cm);


 Massa específica = 13 kN /m3.

Verificação da altura mínima para a laje

menor vão 600


Regra prática: altura mínima ( h mín ) ≥ = =13,33 cm
45 45
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Altura a ser utilizada no cálculo da laje nervurada armada em duas direções:

h=20 cm ( altura bloco ) + 4 cm ( capeamento ) =¿ h=24 cm

Verificar se para o dimensionamento da laje nervurada armada em duas direções pode-


se adotar o cálculo de “viga T”

Sim, para o dimensionamento da laje nervurada armada em duas direções será adotado o
cálculo de viga “T” pois a mesa colaborante está submetida a esforços de compressão.

Dimensionamento da seção como “viga T”

Para o dimensionamento da seção T, adotou-se o formulário A2, descrito por Porto e


Fernandes [3].

Determinação da largura da mesa (bf):

 hf = espessura da mesa, hf =4 cm;


 bf = largura da mesa;
 bw = largura da nervura, bw=10 cm (adotado);
 b1 = largura na lateral da viga T do lado que não está em balanço;
 b2 = distância entre faces das vigas, b 2=40 cm (largura do bloco).
 Para b 1 ≤ ( 0,1. a ) ou ( 0,5. b 2 )=¿ b 1=20 cm

bf =b 1+bw+b 1=¿ bf =20+10+ 20=¿ bf =50 cm


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Estudo da unidade padrão

Figura 3: Ilustração da unidade padrão.

Fonte: Apostila UFMG

Volume da unidade: Vunid=0,5 . 0,5 . 0,24=¿Vunid =0,06 m 3;

Volume dos blocos: Vbloc=0,4 .0,4 .0,20=¿ Vunid=0,032 m3;

Volume de concreto: Vconc=Vunid−Vbloc=¿ Vcon=0,028 m3 .

Peso próprio da unidade: PPunid=(Vcon . γcon)+(Vbloc . γcer )

PPunid=( 0,028 m3 . 25 KN /m3 )+(0,032 m3 . 13 KN /m3 )

PPunid=1,12 KN
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Solicitações da laje – Carregamento

KN 1,00 KN
Cargas permanentes (g): g=PP+ R=4,48 +
m2 m2

5,48 KN
g=
m2

peso próprio daunidade 1,12 kN


Peso próprio (PP): PP= área em planta da unidade =
( 0,5∗0,5 ) m2

PP=4,48 KN /m2

Revestimento (R): R=1,00 KN / m2

Cargas acidentais (q): q=2,5 KN /m2(sobrecarga)

5,48 KN 2,5 KN
Carga total (p): p=g+ q=¿ p= 2
+ 2
=¿ p=7,98 KN /m 2
m m

Análise da laje

A laje em análise possui inercias iguais em ambas as direções.

b 600 b
A relação entre os lados da laje é a seguinte: = =¿ =0,65
a 920 a
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Para o cálculo dos momentos fletores das lajes armadas em duas direções são utilizadas

b
tabelas. Segundo Porto e Fernandes [3] os momentos fletores dependem da relação e das
a
condições de apoio. A laje foi classificada seguindo a orientação de Porto e Fernandes [3]
como do “tipo B”, laje engastada em um dos lados. Observando a tabela A3, Momentos
fletores - regime elástico, descrita por Porto e Fernandes [3] tem-se que:

ma=61,7

mb=35,3

na=20,9

Para o cálculo dos momentos fletores segundo Porto e Fernandes [3], considerando o regime
elástico:

Momento fletor positivo (Ma ou Mb)

7,98 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Ma= = m
ma =¿ Ma=10,95 KN m/m
61,7

7,984 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Mb= = m
mb =¿ Mb=19,13 KN m/m
35,3

Momento fletor negativo (Xa ou Xb)

7,98 KN
2 2
. ( 9,20 )2 m2
p.a m
Xb= = =¿ Xa=33,32 KN m/m
na 20,9
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Figura 4: Momentos fletores atuantes nas lajes.

Fonte: Elaborado pelos autores

Momentos fletores por nervura


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momento por metro de laje


Momento fletor por nervura=
número de nervuras por metro

m
10,95 KN
Ma m Ma
= =¿ =5,47 KNm
nervura 1,00 nervura
0,50

m
19,13 KN
Mb m Mb
= =¿ =9,57 KNm
nervura 1,00 nervura
0,50

m
33,32 KN
Xa m Xa
= =¿ =16,16 KNm
nervura 1,00 nervura
0,50

Verificação da Seção “T”

Com a finalidade de verificar se a seção poderá ser calculada como “T”, seguiu-se o modelo
de Porto e Fernandes [3].

Cálculo do valor do momento de referência (Mref)

O momento de referência é o máximo momento interno de cálculo resistido pela mesa


inteiramente comprimida.

hf 1,82143 KN 4 cm
(
Mref =fc . bf . hf ∗ d−
2 )=
cm 2 (
.50 cm. 4 cm. 22 cm−
2 )
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Mref =7285,72 KNcm=¿ Mref =72,86 KNm

 d = altura útil da seção retangular;


o d=h−d' =24−2=¿ d=22
øL
 d ' =Cnon + øt + =¿ d ' =2 cm ( adotado ) .
2
 fc = resistência final de cálculo do concreto.

fck 30 MPa
fc=0,85. =0,85. =¿ fc=18,214 MPa=¿ fc=1,82143 KN /c m 2
γc 1,4

Verificação do cálculo como “seção T” ou retangular

Tabela 1: Verificação da seção de cálculo.


Direçã Momento Mref Md Mesa Condiçã Dimensionamento
o (KNm) (KNm (KNm comprimid o : Seção T ou
) ) a Retangular
y Ma/nerv=5,47 72,86 7,67 Sim Mref > Md Seção retangular
com largura “bf”
x Mb/nerv=9,57 72,86 13,40 Sim Mref > Md Seção retangular
com largura “bf”
x Xa/nerv=16,1 72,86 22,62 Momento - Seção retangular
6 Negativo com largura “bw”

Armaduras Negativas:
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Armaduras negativas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
negativos, localizando-se próximas à face superior da laje.

Para esse modelo de laje nervurada, só existe momento fletor negativo atuante na direção “x”,
entre o encontro da laje 1 com a laje 2.

As armaduras negativas para as lajes nervuradas são dimensionadas como seção retangular
com largura “bw=10 cm”.

Cálculo da armadura negativa: Direção “x”

Xb
=16,16 KNm=1616 KNcm=¿ Md=1,4 . M =¿ Md =1,4 . 1616 KNcm
nervura

Md=2262,40 KNcm

Md 2262,40 .10 3 Ncm


K= = =¿ K =0.2566324352453
fc∗bw∗d 2 1,82143 . 103 N 2 2
. 10 cm. 22 c m
c m2

' fc . bw . d '
K < Kl=0,295=¿ K =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1− √( 1−2 K ) )
fyd

103 N
1,82143 . . 10 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0.2566324352453 ) ) )
42,64∗103 N /c m2

c m2
As=2,85
nervura
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Esta armadura deverá ser colocada na face superior de cada nervura. Como a mesa é continua
e para facilitar a execução e reduzir a fissuração, detalharemos esta armadura como
uniformemente distribuída em toda a extensão da laje. Assim, teremos:

As
As distribuido= . ( numero de nervuras por metro )
nervura

c m2 1 nervura c m2
As distribuido=2,85
nervura
. (
0,5 m )
=¿ As distribuido=5,70
m

Cálculo da armadura mínima

Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].

0,15
As , mín=ρmín∗Ac ( seção T )= . ( bf . hf +bw .(h−hf ) )
100

0.15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

c m2 c m2
As distribuido=5,70 > As , mín=0.60
m m

Área de aço adotada para a armadura

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=5,70
m

Segundo tabela descrita por Porto e Fernandes [3], tem-se:


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cm2
Para o As , adotado=5,70 =¿ Ø 10,00 mm c /13 cm
m

Área de aço utilizada na armadura

cm2
As ,utilizado=6,04 referente a Ø 10,00 mm c /13 cm
m

Detalhamento das armaduras negativas: Posição N1

As armaduras negativas estão posicionadas na direção “x”.

Resumo dos dados:

 h=24 cm ;
 Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
 lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
 lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
 lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
 d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
 l=vão efetivo :
d1 d2
o l=lₒ + +
2 2
o vão efetivo na direção x :
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20 20
 lx 1=lx 2=580+ + =¿ lx1=lx 2=600 ;
2 2
o vão efetivo na direção y :
20 20
 ly 1=ly 2=900+ + =¿ ly 1=ly 2=920;
2 2
 lmaior=maior dos menores vãos efetivos das lajes contíguas :
o lmaior=600 cm;
 Capoio=comprimento para cada lado do apoio:
lmaior 600
o Capoio= = =¿Capoio=150 cm ;
4 4
 Creto=comprimento reto da armadura :
o Creto=2. Capoio=2. 150=¿Creto=300 cm;
 Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=24−2=22 cm;
 C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=Creto+2 .Cdobra=300+2 .22=¿ C=344 cm;
 n=quantidade de barras utilizadas :

 n= ( loS )−1= 900


13
−1=¿ n ≅ 68 barras :

o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒy=900 cm;


o S=espaçamento das barras=13 cm.

Armaduras positivas

As armaduras positivas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
positivos, localizando-se próximas à face inferior da laje.
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Para esse modelo de laje nervurada, armada em duas direções, as armaduras posicionadas a
fim de combater os momentos fletores positivos serão dispostas na direção “x” e direção “y”.

As armaduras positivas, para esse modelo de laje nervurada, serão dimensionadas como seção
retangular com largura “bf =50 cm”.

Cálculo das armaduras positivas: Direção “x”

Mb
=9,57 KNm=957,00 KNcm=¿ Md =1,4 . M =¿ Md=1,4 . 957,00 KNcm
nervura

Md=1339,80 KNcm

Md 1339,80 .10 3 Ncm


K= = =¿ K=0.0303956980854
fc .bf . d 2 1,82143 .103 N 2 2
∗50 cm .22 c m
c m2

fc . bf . d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd

103 N
1,82143 . . 50 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0.0303956980854 ) ) )
42,64 . 103 N /c m2

c m2
As=1,45
nervura

Esta armadura deverá ser colocada na face inferior de cada nervura.

Cálculo da armadura mínima

Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
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0,15
As , mín=ρmín . Ac ( seção T )= . ( bf . hf + bw .(h−hf ))
100

0,15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

Área de aço adotada para a armadura

c m2 c m2
As=1.451 > As , mín=0.60
m m

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=1,451
m

Segundo tabela descrita por Porto e Fernandes [3], tem-se:

cm2 3 Ø 8,00 mm
Para o As , adotado=1,45 =¿
m nervura

Área de aço utilizada na armadura

cm2
As ,utilizado=1,509 referente a 3 Ø 8,00 mm /nervura
m

Detalhamento das armaduras positivas:

Posição N2, direção x.


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Resumo dos dados:

 h=24 cm ;
 Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
 lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
 lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
 lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
 d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
 Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=24−2=22 cm;
 C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lₒx +d 1+d 2 )+ 2∗Cdobra
o C=( 580+20+20 )+ 2∗22=¿ C=664 cm;
 n=quantidade de barras utilizadas :
número de nervuras númeo de barras de aço
o n= . . lo
metro nervura
1 nervura 3 barras
 n= . .900 m=¿ n ≅ 54 barras:
0,5 m nervura
o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒy=900 cm;

Cálculo das armaduras positivas: Direção “y”

Ma
=5,47 KNm=547,00 KNcm=¿ Md=1,4 . M =¿ Md =1,4 . 547,00 KNcm
nervura
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Md=765,80 KNcm

Md 765,80 . 103 Ncm


K= = =¿ K=0.0173735076831
fc .bf . d 2 1,82143 .103 N 2 2
. 50 cm. 22 c m
c m2

fc . bf . d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd

103 N
1,82143 . . 50 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0.0173735076831 ) ) )
42,64 . 103 N /c m2

c m2
As=0,824
nervura

Esta armadura deverá ser colocada na face inferior de cada nervura.

Cálculo da armadura mínima

Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].

0,15
As , mín=ρmín∗Ac ( seção T )= . ( bf . hf +bw .(h−hf ) )
100

0,15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

Área de aço adotada para a armadura


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c m2 c m2
As=0,824 > As , mín=0.60
m m

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=0,824
m

Segundo tabela descrita por Porto e Fernandes [3], tem-se:

2
cm 3 Ø 6,30 mm
Para o As , adotado=0,824 =¿
m nervura

Área de aço utilizada na armadura

cm 2 3 Ø 6,30 mm
As ,utilizado=0,936 referente a
m nervura

Detalhamento das armaduras positivas:

Posição N3, direção y.

Resumo dos dados:

 h=24 cm ;
 Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
 lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
 lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
 lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
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 d=largura das vigas de apoio :


o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
 Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=24−2=22 cm;
 C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lo +d 1+ d 2 ) +2 .Cdobra
o C=( 900+20+ 20 ) +2. 22=¿C=984 cm;
 n=quantidade de barras utilizadas :
número de nervuras númeo de barras de aço
o n= . . lo
metro nervura
1 nervura 3 barras
 n= . .5,80=¿ n ≅ 36 barras :
0,5 m nervura
o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒx=580 cm;
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Tabela 2: Resumo das armaduras utilizadas no dimensionamento da laje nervurada armada em


duas direções.

Laje Direção Posição Momento Aço As As,mín Bitola ø Espaçamento Quantidade Com
( KNm) 2 c m2 (mm) (cm) de barras
cm ( ) unitá
( ) m
m
1-2 x N1 −16,16 CA50 5,70 0,60 10,00 13 68 3,44
1 x N2 +9,57 CA50 1,451 0,60 08,00 - 54 6,64
2 x N2 +9,57 CA50 1,451 0,60 08,00 - 54 6,64
1 y N3 + 5,47 CA50 0,824 0,60 6,30 - 36 9,84
2 y N3 + 5,47 CA50 0,824 0,60 6,30 - 36 9,84
Total

Detalhamento das lajes


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Figura 5: Detalhamento da Laje

Fonte: Autores.

Verificação da flecha das lajes nervuradas armadas em duas direções

Verificação do estádio
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Para calcular a flecha da laje é necessário saber qual o estádio de cálculo da seção crítica. Os
estádios de interesse são o 1 ou 2. Segundo Porto e Fernandes [3] os estádios são definidos
como:

 Estádio 1: Refere-se ao concreto não fissurado. Nessa fase o concreto trabalha


à tração e, ainda, à compressão.
 Estádio 2: Relaciona-se ao concreto fissurado, ou seja, o concreto trabalha à
compressão no regime elástico e a tração é desprezada.

Para determinar o estádio do concreto compare-se o momento de serviço com o momento de


fissuração:

Mserv< Mr=¿ Estádio 1

Mserv> Mr=¿ Estádio 2

Cálculo do momento de fissuração (Mr)

Ic
Mr=α . fct .
yt

289,65 N 21333,34 c m 4
Mr=1,2. . =463440.145 Ncm
c m2 16 cm

Mr=463,440 KNcm

Onde:


α : fator que correlaciona a resistência àtração na flexão coma resitência à tração direta
o α =1,2 para seçõesT ;
 fct :resistência a tração diretado concreto:
ISSN: 2446-7154

2 2
289,65 N
o fct=0,3 . fc k 3 =0,3 .30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=
c m2
 Ic: momentode inérciada seção bruta de concreto :
 Ic=Iz=( Iz1+ A 1 . d 12 ) + ( IZ 2+ A 2 .d 22 ) ;
 Ic=( 266,67+200 .6 2 )+ ( 6666,67+200 . 62 )=¿
 Ic=21333,34 c m4 ;
 Iz :momento de inérciaem relação ao eixo z ;
b . h3
 Iz= ;
12
b . h3 bf . h f 3 50 . 43 4
 Iz 1= = = =¿ Iz 1=266,67 c m ;
12 12 12
b . h3 bw . 203 10 .20 3 4
 Iz 2= = = =¿ Iz 1=6666,67 c m ;
12 12 12
 A=b . h ;
 A 1=bf . hf =50 . 4=¿ A 1=200 c m 2 ;
 A 2=bw .20=10 .20=¿ A 2=200 c m2 ;
 d: distância entre o centro de gravidade da peça singular até o centro de
gravidade da peça composta;
 d 1=Ycg 1−Ycg=22−16=¿ d 1=6 cm ;
 d 2=Ycg−Ycg 2=16−10=¿ d 2=6 cm;
 Yt: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada

Nota: para esse caso, o Yt =Ycg;

 Ycg: centro de gravidade da peça composta


A 1 .Ycg 1+ A 2 .Ycg 2 200 . 22+ 200. 10
 Ycg= = =¿ Ycg=16 cm;
At 400
 Ycg 1=22 cm;
 Ycg 2=10 cm ;
ISSN: 2446-7154

 At=bf . hf +bw . 20=50 . 4+10 . 20=¿ At =400 c m2 ;

Figura 6: Dimensionamento da Laje.

Fonte: Autores.

Cálculo do momento de serviço, segundo Porto e Fernandes [3].

0.623 N
2 2
.920 2 c m2
pi .l cm
Mserv= = =8546.308 Ncm
ml 61,7

Mserv=8,546 KNcm

Onde:

5,48 KN KN KN
 pi=g+ψ 2. q= 2
+ 0,3 .2,5 2 =¿ pi=6,23 2
m m m
 pi=0.623 N /c m2
o g=cargas permanentes ;
ISSN: 2446-7154

o q=cargas acidentais ;
o ψ 2=coeficiente de minoração do momento
 l:vão da laje armada em duas direções – vão com o maior número de engastes:
o l=a=920 cm
 ml: para laje armada em duas direções o valor de ml é:
o ml=61,7

Definição do estádio

Após calcular o momento de serviço e o momento de fissuração, pode-se comparar os dois


resultados:

o Mserv=8,546 KNcm
o Mr=463,440 KNcm

Logo, conclui-se que Mserv< Mr. Isso implica que o estádio de cálculo da seção crítica de
concreto das lajes 1 e 2 é o estádio 1, no qual o concreto trabalha simultaneamente à tração e a
compressão.

Cálculo da flecha imediata da laje nervurada armada em duas direções

Segundo Porto e Fernandes [3], o cálculo da flecha imediata para as lajes armadas em duas
direções e realizado através da equação:

KN KN
4
6,23 2
. 9204 c m4 6,23 .10−4 2 . 920 4 c m4
pi . a m cm
fi= 3
. x= 3 3
. 0,014= .0,014
Ecs . h 26838,40 MPa . 24 c m KN 3 3
2683,84 2 .24 c m
cm

fi=0,1684 cm

Onde:
ISSN: 2446-7154

 pi=carga imediata de serviço :


 a=vão commaior número de engastes
o a=9,20 m;
 Ecs=módulo de elasticidade secante do concreto
o Ecs=αi . Eci=0,875 MPa . 30672,46 MPa
o Ecs=26838,40 MPa
fck
 αi=0,8+0,2 . ≤1,0
80
30
 αi=0,8+0,2 . =¿ αi=0,875 MPa
80
 Eci=αE .5600 . √ fck
 αE=1,0 para granito e gnaisse
o Eci=1,0 .5600 . √ 30
o Eci=30672,46 MPa
 h=espessura da laje=¿ h=24 cm;
 x : obtido atravéz da tabela apresentada por Porto e Fernandes [3]
b
 x=0,014 para a relação =0,65.
a

Cálculo da flecha diferida no tempo

De acordo com Porto e Fernandes [3], a equação que possibilita obter o valor da flecha
diferida no tempo é:

ft=∞=fi . ( 2,46 )=0,1684 cm. 2,46

ft=0,4143 cm

Segundo a NBR 6118 (ABNT 2014), item 13.3, o deslocamento limite aceitável é:

l 920 cm
fadm= = =¿ fadm=3,68 cm
250 250
ISSN: 2446-7154

Ao comparar o valor calculado para o deslocamento diferido no tempo, flecha total, com o
deslocamento limite estabelecido por norma, flecha admissível, conclui-se que:

ft< fadm

Assim, as lajes 1 e 2 estão condizentes com a norma e passaram na verificação quanto ao


deslocamento admissível.

LAJE NERVURADA ARMADA EM UMA DIREÇÃO – DIMENSIONAMENTO

Figura 7: Modelo matemático.

Fonte: Elaborada pelos autores utilizando software Ftool.

Para o dimensionamento da laje nervurada armada em uma direção, adotou-se a utilização de


vigotas pré-fabricadas, com armadura em forma de treliça (VT). Observou-se a normatização
imposta pela ABNT, mediante a NBR 14859-1 (ABNT, 2016a) [5], a NBR 14859-2 (ABNT,
2016b) [6] e a NBR 14859-3 (ABNT, 2016c) [7].
ISSN: 2446-7154

Figura 8: Vigota pré-fabricada em treliça.

Fonte: Disponível em: <http://engenharia-construcao.cotanet.com.br/vigotas/vigota-trelicada-


protendida> Acesso em 19/09/2019.

Para o enchimento optou-se por poliestireno expandido (EPS) do tipo 5f, que segundo a NBR
11752 [8] apresenta densidade mínima de 22 kg/m³, resistência à compressão de 104 kPa e
deformação de 10%. Às características dos materiais construtivos são;

Vigota pré-fabricadas TR 207310A (VT):

 Dimensões: 600x13x4 (cm);

Blocos de isopor:

 Dimensões: 40x40x20 (cm);


 Massa específica = 0,225 kN /m3 .

Verificação da altura mínima para a laje

menor vão 600


Regra prática: altura mínima ( h mín ) ≥ = =13,33 cm
45 45

Altura a ser utilizada no cálculo da laje nervurada armada em uma direção:


ISSN: 2446-7154

h=20 cm ( altura bloco isopor )+ 4 cm ( capa ) =¿ h=24 cm

Verificar se para o dimensionamento da laje nervurada armada em uma direção pode-se


adotar o cálculo de “viga T”

Sim, para o dimensionamento da laje nervurada armada em uma direção será adotado o
cálculo de viga “T” pois a mesa colaborante está submetida a esforços de compressão.

Dimensionamento da seção como “viga T”

Para o dimensionamento da seção T, adotou-se o formulário A2, descrito por


Porto e Fernandes [3].

Determinação da largura da mesa (bf):

 hf = espessura da mesa, hf =4 cm;


 bf = largura da mesa;
 bw = largura da nervura, bw=10 cm (adotado);
 b1 = largura na lateral da viga T do lado que não está em balanço;
 b2 = distância entre faces das vigas, b 2=40 cm (largura do bloco).
 Para b 1 ≤ ( 0,1 . a=60 ) ou ( 0,5 .b 2=40 ) =¿ b 1=20 cm .

bf =b 1+bw+b 1=¿ bf =20+10+ 20=¿ bf =50 cm


ISSN: 2446-7154

Figura 9: Largura da mesa.

Fonte: Elaborada pelos autores.


ISSN: 2446-7154

Estudo da unidade padrão

Figura 10: lustração da unidade padrão.

Fonte: Elaborada pelos autores.

Volume da unidade (Vunid ¿:

Vunid=( 0,015+ 0,1+ 0,015+0,385 ) .0,4 .0,24=¿ Vunid=0,04944 m 3;

Volume dos blocos (Vbloc):

Vbloc=( 0,385 . 0,4 . 0,04 )+ ( ( ( 0,385+0,015 ) . 0,4 . 0,16 ) ) +(0,015 . 0,4 . 0,16)
ISSN: 2446-7154

Vbloc=0,03272 m 3

Volume de concreto (Vconc):

Vconc=Vunid−Vbloc=¿ Vconc=0,01672 m3 .

Peso próprio da unidade (PPunid):

PPunid=(Vconc . γconcreto)+(Vbloc . γbloco)

PPunid=( 0,01672m3 .25 KN /m3)+(0,03272 m3 . 0,225 kN /m 3)

PPunid=0,425362 KN

Solicitações da laje – Carregamento

Peso próprio (PP):

peso próprio daunidade


PP=
área em planta da unidade

0,425362 kN
PP=
( ( ( 0,015+ 0,1+ 0,015+0,385 ) ) . 0,4 ) m2

PP=2,065 KN / m 2

Solicitação em cada vigota:

Cada vigota possui uma área de influência igual à largura da mesa da viga T – bf. Isso
significa que cada vigota recebe uma carga por metro.
ISSN: 2446-7154

Figura 11: Exemplificação da área de influência da vigota.

Fonte: Elaborada pelos autores.

PP KN PP
=PP .bf =2,065 2 . 0,5 m=¿ =1,0325 KN /m
vigota m vigota

Revestimento ( R ) KN R
=R . bf =1,00 2 . 0,5 m=¿ =0,50 KN /m
vigota m vigota

Cargas acidentais (q): q=2,5 KN /m2(sobrecarga)

q KN q
=q .bf =2,5 2 . 0,50 m=¿ =1,25 KN /m
vigota m vigota
ISSN: 2446-7154

g
Cargas permanentes por cada vigota ( ):
vigota

g PP R KN KN
= + =1,0325 +0,50
vigota vigota vigota m m

g KN
=1,533 2
vigota m

p
Carga total por cada vigota ( ):
vigota

p g q KN KN
= + =1,533 +1,25
vigota vigota vigota m m

p KN
=2,783
vigota m

Carregamentos de cada vigota em relação aos estados limites

p KN KN
P ( ELU ) = =2,783 ou 0,02783
vigota m cm

g q
P ( ELS )= +ψ 2.
vigota vigota

KN KN
P ( ELS )=1,533 +0,3 .1,25
m m

KN KN
P ( ELS )=1,908 ou 0,01908
m cm

o P ( ELU ) :carregamento considerando o estadolimite último;


o P ( ELS ) : carregamento considerando o estado limite de serviço ;
ISSN: 2446-7154

o g=cargas permanentes ;
o q=cargas acidentais ;
o ψ 2=coeficiente de minoração do momento

Cálculo dos momentos fletores atuantes em cada vigota em relação a cada estado limite
calculado

Cálculo do momento atuante na laje para o estado limite ultimo (ELU):

P ( ELU ) . L2
M (ELU )=
8

L :vão de calculo : L=a=600 cm;

KN
0,02783 .600 2 c m2
cm
M ( ELU ) = =1252,35 KNcm
8

Cálculo do momento atuante na laje para o estado limite de serviço (ELS):

P ( ELS ) . L2
M (ELS)=
8

KN
0,01908 . 6002 c m2
cm
M ( ELS )= =858,60 KNcm
8

Cálculo do momento de ruptura - Md

Md=M ( ELU ) . 1,4

Md=1252,35 KNcm .1,4


ISSN: 2446-7154

Md=1753,29 KNcm

Cálculo do momento de referência – Mef

hf
Mref =fc . bf . hf .(d − )
2

1821,42857 N 4 cm
Mref = . 50 cm. 4 cm.(22 cm− )
cm 2
2

Mref =7285,71 KNcm

Comparar o momento de referência com o momento de ruptura

Mref =7285,71 KNcm> Md=1753,29 KNcm

Como o momento de referência é maior que o momento de ruptura, a vigota será calculada
como seção retangular com largura bf =50 cm.

Pré-dimensionamento

Md 1753,29 . 103 Ncm


K= = =¿ K=0,039776439391
fc .bf . d 2 1,82143 .103 N 2 2
. 50 cm. 22 c m
c m2

fc . bf . d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
ISSN: 2446-7154

103 N
1,82143 . . 50 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0,039776439391 ) ) )
42,64 . 103 N /c m2

c m2
As=1,91
vigota

Cálculo da armadura mínima

0,15
As , mín=ρmín . Ac ( seção T )= . ( bf . hf + bw .(h−hf ))
100

0,15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

Segundo Debs [9] a armadura longitudinal de vigotas treliçadas deve ser constituída com
pelo menos dois ferros e deve satisfazer às seguintes condições:

bw , min . hf , min 10 cm. 4 cm c m2


As ≥0,08 =0,08. =0,000735971
fyd 4348 MPa m

c m2
As ≥ β . bw .h=0,003 .10 cm. 24 cm=0,72
m

o hf , min :espessura mínima da capa em cm; hf , min=4 cm ;


o bw , min :largura mínima da nervur ; bw , min=10 cm;
o fyd em MPa ;
o As emc m 2
o β : coeficiente que vale 0,003 para aço CA −50

Área de aço adotada para a armadura


ISSN: 2446-7154

c m2 c m2
As=1,91 > As , mín=0,72
vigota vigota

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=1,91
vigota

Segundo tabela apresentada por Porto e Fernandes [3], tem-se:

2
cm 3 Ø 10,00 mm
Para o As , adotado=1,91 =¿
vigota nervura

Área de aço utilizada na armadura

3 Ø 10,00 mm
As ,utilizado=2,355 c m2 referente a
nervura

Verificação do estádio

Cálculo do momento de fissuração (Mr)

Ic
Mr=α . fct .
yt

289,65 N 23632,825 c m 4
Mr=1,2. . =526827,688 Ncm
c m2 15,592 cm

Mr=526,828 KNcm

Onde:


α : fator que correlaciona a resistência àtração na flexão coma resitência à tração direta
o α =1,2 para seçõesT ;
 fct :resistência a tração diretado concreto:
ISSN: 2446-7154

2 2
289,65 N
o fct=0,3 . fc k 3 =0,3 .30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=
c m2
 Ic: momentode inérciada seção bruta de concreto :
 Ic=Iz=( Iz1+ A 1 . d 12 ) + ( IZ 2+ A 2 .d 22 ) + ( IZ 3+ A 3 . d 32 ) ;
 Ic=( 266,67+200 .6,408 2) + ( 3413,33+160 .3,5922 ) + ( 69,33+52 . 13,5922)
Ic=23632,825 c m4 ;
 Iz :momento de inérciaem relação ao eixo z ;
b . h3
 Iz= ;
12
b . h3 bf . h f 3 50 . 43 4
 Iz 1= = = =¿ Iz 1=266,67 c m ;
12 12 12
b . h3 10 . 163 4
 Iz 2= = =¿ Iz 2=3413,33 c m ;
12 12
b . h3 13 . 4 3 4
 Iz 3= = =¿ Iz2=69,33 c m ;
12 12
 A=b . h ;
 A 1=bf . hf =50 . 4=¿ A 1=200 c m 2 ;
 A 2=10 . 16=¿ A 2=160 c m 2 ;
 A 3=13 . 4=¿ A 3=52 c m 2 ;
 d: distância entre o centro de gravidade da peça singular até o centro de
gravidade da peça composta;
 d 1=Ycg 1−Ycg=22−15,592=¿ d 1=6,408 cm;
 d 2=Ycg−Ycg 2=15,592−12=¿ d 2=3,592 cm;
 d 3=Ycg−Ycg 3=15,592−2=¿ d 2=13,592 cm;
 Yt: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada

Nota: para esse caso, o Yt =Ycg;

 Ycg: centro de gravidade da peça composta


ISSN: 2446-7154

A 1 .Ycg 1+ A 2 .Ycg 2+ A 3 . Ycg 3


 Ycg=
Areatotal
( 4 . 50. 22 ) + ( 16 . 10. 12 ) +(4 . 13 .2)
 Ycg= =15,592 cm;
( 4 .50 ) + ( 10 . 16 ) + ( 4 .13 )
 Ycg 1=22 cm;
 Ycg 2=12 cm;
 Ycg 3=2cm .

Figura 12: Observação da linha neutra.

Fontes: Autores.

Cálculo do momento de serviço

Mserv=M ( ELS )=858,60 KNcm

Definição do estádio
ISSN: 2446-7154

Após calcular o momento de serviço e o momento de fissuração, pode-se comparar os dois


resultados:

o Mserv=858,60 KNcm
o Mr=526,828 KNcm

Logo, conclui-se que Mserv> Mr. Isso implica que o estádio de cálculo da seção crítica de
concreto das lajes 1 e 2 é o estádio 2, no qual o concreto encontra-se fissurado.

Cálculo da rigidez equivalente – Referente a peça fissurada

Segundo a NBR 6118 [4], para uma avaliação aproximada da flecha imediata em vigas, pode-
se utilizar a expressão de rigidez equivalente:

Mr 3 3
( EI ) eq=Ecs
{( Ma ) [ ( )] }
. Ic + 1−
Mr
Ma
. I 2 ≤ Ecs . Ic

526,828 KNcm 3 3
( EI ) eq=2683,841
KN
c m2 {( 858,60 KNcm ) [ (
. 23632,825 c m4 + 1−
526,828 KNcm
858,60 KNcm ) ] . 3271,162c m }
4

( EI ) eq=21403480.335 KNc m2

KN
Ecs . Ic=2683,841 2
.23632,825 c m 4=63426744,681 KNc m2
cm

( EI ) eq=22663039,22 KNcm 2 ≤ ( EI )=63426744,681 KNc m 2

Ma: momento fletor na seção crítica do vão em análise; Ma=M ( ELS )=858,60 KNcm

Ecs: modulo de deformação secante do concreto:

Ecs=αi∗Eci
ISSN: 2446-7154

Ecs=0,875 MPa. 30672,46 MPa=26838,41 MPa=2683,841 KN /c m2

fck
αi=0,8+0,2 ≤ 1,0
80

30
αi=0,8+0,2 =0,875 MPa ≤1,0
80

Eci=αE .5600 √ fck=1,0 . 5600 . √ 30=30672,46 MPa

αE=1,0 para granito e gnaise

I2: Momento de inércia da seção fissurada de concreto no estádio 2 para seções T ou L

1
I 2=
3
[ bf . X 23 −( bf −bw ) . ( X 2−hf )3 ]+ M +G

1
I 2= [ 50 .3,8583 −( 50−10 ) . ( 3,858−4 )3 ] +2314,0726+ 0
3

I 2=3271,1625 c m 4
2
G=α e ' . A s ' ( X 2−d ' ) ; Como A s ' =0=¿ G=0

M =αe. As . ( d− X 2 )2=8,696 . 2,355 c m 2 . ( 22 cm−11,37 cm )2=2314,0726 c m4

αe: relação entre os módulos de elasticidade do aço e do concreto

Es 21000 KN /c m 2
αe = = =8,696
Ecs 2414 KN /c m2

X 2 : posição da linha neutra referente a peça fissurada−estádio 2

X 2=−A + √ A 2+ B

X 2=−18,047908+ √18,0479082 +154,107952=3,858 cm


ISSN: 2446-7154

Nota: A linha neutra, referente a seção não fissurada, encontrava-se a uma distância de 15,592
cm da base da seção T. Com a fissuração, a linha neutra deslocou-se 4,55 cm para cima,
diminuindo assim a área de compressão, conforme exemplificado na figura abaixo.

Figura 13: Deslocamento da linha neutra devido a fissuração.

Fonte: Autores.

Cálculo da flecha imediata - fo

5 P ( ELS ) . l 4
f 0= .
384 EI

KN
0,01908 . 6004 c m4
5 cm
f 0= . =1.421 cm
384 22663039,22 KNc m2

Cálculo da flecha diferida no tempo - f ∞

f ∞=f 0 . 2,46

f ∞=1,421∗2,46=3,495
ISSN: 2446-7154

Cálculo da flecha admissível – fadm

600
fadm= =2,4 cm
250

Comparar a flecha diferida no tempo com a flecha admissível

f ∞=3,495> fadm=2,4 cm

Como a flecha diferida no tempo é maior que a flecha admissível, há necessidade de aplicar
“contra flecha”.

Cálculo da contra flecha - Cf

Segundo a NBR 6118 [4], a contra flecha máxima, a ser aplicada, não pode ocasionar um

l
desvio do plano maior que :
350

l 600
Cf ,máx= = =1,71cm
350 350

Logo, aplicando-se a contra flecha:

f ∞−Cf , máx=3,495 cm−1,71 cm=1,785 cm< fadm=2,40 cm

As lajes L1 e L2 passaram no cálculo referente ao deslocamento máximo, entretanto foi


necessário aplicar contra flecha.

Controle de fissuração
ISSN: 2446-7154

A NBR 6118 [4] diz que os valores máximos permitidos para a abertura de fissuras no
concreto armado – Wk. Para vigas de concreto armado Wk ≤ 0,3 mm.

Segundo Porto e Fernandes [3], para o cálculo do valor da abertura máxima característica
(Wk) das fissuras para cada parte da área de concreto de envolvimento ( Acri), utiliza-se o
menor valor dos valores encontrados nas equações a seguir:

øi σsi 3 σsi

{ }
. .
12,5 ƞ1 Esi fct ,m
Wk ≤ ou
øi σsi 4
. (
.
12,5 ƞ 1 Esi ρri
+ 45 )
Onde:

Øi: diâmetro da barra que protege a região de envolvimento considerada:

Øi=10,00 mm=1,0 cm

ƞ 1: coeficiente de aderência

ƞ 1=2,25 (para barra nervurada CA −50)

Esi: módulo de elasticidade do aço da barra considerada, de diâmetro, ø :

Esi=210 GPa=21000 KN /c m 2

fct ,m: resistência média à tração

2 2
fct ,m=0,3. fc k 3 =0,3 . 30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=0,28965 KN /c m2

ρri: taxa de armadura passiva ou ativa aderente em relação a área da região de envolvimento:

Asi 2,355 cm2


ρri= = =0,0220
Acri 107 c m 2

Asi: armadura utilizada referente a uma barra, øi:


ISSN: 2446-7154

cm2
Asi=2,355
m

Acri: área de concreto de envolvimento da barra øi da amadura:

Acri=7,5 . øi=7,5 . 1,0 cm=7,5 cm

Acri ( nas direções x e y )=( 4 . 13 )+(5,5 . 10)=107 c m2

σsi: tensão de tração no centro de gravidade da armadura, considerado o estádio 2:

Segundo Tepedino [10] pode-se obter σsi, de forma simplificada, por:

fyd As , calculado 42,64 1,91


σsi= . = . =24,702 KN /c m 2
γf Asi 1,4 2,355

As , calculado: armadura de tração calcula/da: As , calculado= As=1,91 c m2 /m;

γf : coeficiente de ponderação das ações: γf =1,4

Segundo Pinheiro e Muzardo [11] pode-se obter σsi, de forma apurada, por:

αe . Ms 8,696 . 858,60 KNcm


σsi= ( d−X 2 ) = ( 22 cm−3,858 cm )=41,409 KN /c m 2
I2 3271,1625 c m 4

αe: relação entre os módulos de elasticidade do aço e do concreto: αe=8,696;

Ms: momento de serviço: Ms=M ( ELS )=858,60 KNcm;

d = altura útil da seção retangular; d=22 cm;

I2: Momento de inércia da seção fissurada de concreto no estádio 2 para seções T ou L

I 2=3271,1625 c m4
ISSN: 2446-7154

X 2 : posição da linha neutra referente a peça fissurada−estádio 2: X 2=3,858 cm.

Cálculo de Wk , adotando σsi pelo processo simplificado

KN KN
24,702 2
3 . 24,702
øi σsi 3 σsi 1,0 cm c m2
Wk= . . = . . =0.01070 cm
12,5 ƞ 1 Esi fct , m 12,5 . 2,25 KN KN
21000 0,28965
c m2 c m2

øi 1,0 KN
∗σsi ∗24,702
12,5 ƞ 1 4 12,5∗2,25 c m2 4
Wk =
Esi (

ρri )
+ 45 =
21000
KN
∗ (
0,022 )
+ 45 =0.00949 cm

c m2

Wk=0,1 mm<0,3 mm

Cálculo de Wk , adotando σsi pelo processo apurado

1,0 KN
∗41,409
øi 12,5∗2,25 c m2 KN
∗σsi ∗3∗41,409
12,5 ƞ1 21000
KN c m2
∗3 σsi
Esi c m2
Wk= = =0,0300 cm
fct , m KN
0,28965
c m2

øi 1,0 KN
∗σsi ∗41,409
12,5 ƞ 1 4 12,5∗2,25 c m2 4
Wk =
Esi (

ρri )
+ 45 =
21000
KN
∗ (
0,0220 )
+ 45 =0,0159 cm

c m2

Wk=0,16 mm<0,30 mm
ISSN: 2446-7154

Analisando os valores de Wk, conclui-se que a seção passou no cálculo para controle de
fissuração.

Detalhamento

Segundo a NBR 14859-3 [7] devido à altura da armadura treliçada o diâmetro nominal
mínimo da barra de aço do banzo superior da treliça é de 7,00 mm.

Segundo a NBR 14859-1 [5], estabelece que o diâmetro nominal mínimo para a armadura
treliçada, diagonal ou sinusóide, e de 3,4 mm.

Segundo Fusco [12] o passo para a armadura em treliça é de 20 cm. Entende-se por passo a
distância entre 2 nós consecutivos.

Figura 14: Armadura em treliça

Fonte: Fusco [12], p. 258


ISSN: 2446-7154

Aço utilizado em cada vigota treliçada:

 nt: número total de vigotas:


vão livre 900
o nt= = =18 vigotas
espaçamento entre vigotas 50
o n=quantidade de barras utilizadas no banzo inferior :
número de nervuras
∗númeo de barras de aço
 metro
n= ∗lo
nervura
1 nervura
∗3 barras
 0,5 m
n= ∗900 m=¿ n ≅ 54 barras :
nervura
 lo=vão live perpendicular a direção da armadura
 lₒ=lₒy =900 cm;
o Comprimento da diagonal (Cd):
 Cd=( 2∗14,14 cm )=28,28 cm;
o Número de passos (np):
vão teórico 600 cm
 np= = =30
20 20 cm
o Comprimento total da diagonal (Ctd):
 Ctd=np∗Cd=848,40 cm
 Banzo inferior: As=2,355 c m2 , 18 x 3 N 1 Ø 10,00mm ,c=600 cm;
 Banzo superior: 18 x 1 N 2 Ø 7,00 mm , c=600 cm;
 Diagonal: 18 x 2 N 3 Ø 3,40 mm , c=848,40 cm.

Armadura de distribuição
ISSN: 2446-7154

Segundo Debs [9], a armadura de distribuição, a qual e colocada na capa de concreto moldado
no local, deve ter diâmetro mínimo de 4 mm. As barras devem ter espaçamento mínimo, nas
duas direções, igual a 350 mm e devem ter área de seção transversal satisfazendo os seguintes
valores:

 Na direção perpendicular às nervuras: direção y


50∗hf ,min
o As ≥
fyd
50∗4 cm
o As ≥ =0,4691 c m2
426,391 Mpa
o As , adotado=0,50 c m2
o C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lo +d 1+ d 2 )−2∗Cnom
o C=( 900+20+ 20 )−2∗2=¿ C=936 cm ;
o 22 N 4 Ø 4,20 mm , c /28 cm, c=936 cm;

 Na direção paralela as nervuras: direção x


25∗hf
o As ≥
fyd
25∗4 cm
o As ≥ =0,2345 c m 2
426,391 Mpa
o As , adotado=0,46 c m2=¿31 Ø 4,20 mm c /30 cm;
o C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lₒx+d 1+d 2 )−2∗Cnom
o C=( 580+20+20 )+ 2∗2=¿C=596 cm;
o 31 N 5 Ø 4,20 mm , c /30 cm, c=596 cm ;

Onde:
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o hf , min :espessura mínima da capa em cm; hf , min=4 cm ;


o fyd em MPa ; fyd=426,391 Mpa
o As emc m 2
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Laje Direção Posição Aço As As,mín Bitola ø Espaçamento Quantidade Comprimento (m) Peso Peso total
c m2
2 (mm) (cm) de barras
Kg
( Kg)
cm ( ) ( )
( ) m m
m unitário total
1 x N1 CA50 2,335 0,72 10,00 - 54 6,00 324 0,617 200

1 x N2 CA60 0,39 0,39 07,00 - 18 6,00 108 0,302 33

1 x N3 CA60 0,091 0,091 3,40 - 36 8,50 306 0,071 22

1 y N4 CA60 0,50 0,47 4,20 28 22 9,36 206 0,109 23

1 x N5 CA60 0,46 0,24 4,20 30 31 5,96 185 0,109 22

2 x N1 CA50 2,335 0,72 10,00 - 54 6,00 324 0,617 200

2 x N2 CA60 0,39 0,39 07,00 - 18 6,00 108 0,302 33

2 x N3 CA60 0,091 0,091 3,40 - 36 8,50 306 0,071 22


ISSN: 2446-7154

2 y N4 CA60 0,50 0,47 4,20 28 22 9,36 206 0,109 23

2 x N5 CA60 0,46 0,24 4,20 30 31 5,96 185 0,109 22

TOTAL 600
Tabela 3: Resumo das armaduras utilizadas no dimensionamento da laje nervurada armada em uma direção.
7

LAJE MACIÇA ARMADA EM DUAS DIREÇÕES – DIMENSIONAMENTO

Modelo matemático para a laje nervurada armada em duas direções

a=920 cm .

b=600 cm;

Verificação da altura mínima para a laje

menor vão 600


Regra prática: altura mínima ( h mín ) ≥ = =13,33 cm
45 45

Altura a ser utilizada no cálculo da laje maciça armada em duas direções:

h=14 cm

Solicitações da laje – Carregamentos

Cargas permanentes (g): g=PP+ R=3,5 KN /m2 +1,00 KN /m2

g=4,5 KN /m2

Peso próprio (PP): PP=h∗ρconcreto

KN
PP=0,14 m∗25 3
=3,5 KN /m2
m

Revestimento (R): R=1,00 KN /m 2

Cargas acidentais (q): q=2,5 KN /m2(sobrecarga)

Carga total (p): p=g+ q=¿ p=4,5 KN /m2+ 2,5 KN /m2

p=7,00 KN /m 2

Análise da laje
ISSN: 2446-7154

b 600 b
A relação entre os lados da laje é a seguinte: = =¿ =0,65
a 920 a

Segundo Porto e Fernandes [3], através da relação “b” sobre “a”, conclui-se que a laje será
armada em duas direções.

Para o cálculo dos momentos fletores das lajes armadas em duas direções são utilizadas

b
tabelas. Segundo Porto e Fernandes [3] os momentos fletores dependem da relação e das
a
condições de apoio. A laje foi classificada seguindo a orientação de Porto e Fernandes [3]
como do “tipo b”, laje engastada em um dos lados. Observando a tabela A3, Momentos
fletores - regime elástico, descrita por Porto e Fernandes [3] tem-se que:

ma=61,7

mb=35,3

na=20,9

Para o cálculo dos momentos fletores segundo Porto e Fernandes [3], considerando o regime
elástico:

Momento fletor positivo (Ma ou Mb)

7,98 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Ma= = m
ma =¿ Ma=10,95 KN m/m
61,7

7,984 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Mb= = m
mb =¿ Mb=19,13 KN m/m
35,3
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Momento fletor negativo (Xa ou Xb)

7,98 KN
2 2
∗( 9,20 )2 m2
p∗a m
Xb= = =¿ Xb=33,32 KN m/m
na 20,9

Verificação do estádio

Para calcular a flecha da laje é necessário saber qual o estádio de cálculo da seção crítica. Os
estádios de interesse são o 1 ou 2. Segundo Porto e Fernandes [3] os estádios são definidos
como:

 Estádio 1: Refere-se ao concreto não fissurado. Nessa fase o concreto trabalha


à tração e, ainda, à compressão.
 Estádio 2: Relaciona-se ao concreto fissurado, ou seja, o concreto trabalha à
compressão no regime elástico e a tração é desprezada.

Para determinar o estádio do concreto compare-se o momento de serviço com o momento de


fissuração:

Mserv< Mr=¿ Estádio 1

Mserv> Mr=¿ Estádio 2

Cálculo do momento de fissuração (Mr)

α∗fct∗Ic
Mr=
yt
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N
2
∗22866,67 c m4
cm
Mr=1,5∗289,65 =1419285,21 Ncm
7 cm

Mr=14,19 KNm

Onde:


α : fator que correlaciona a resistência àtração na flexão coma resitência à tração direta
o α =1,5 para seções retangulares;
 fct :resistência a tração diretado concreto:
2 2
289,65 N
o fct=0,3∗fc k 3 =0,3∗30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=
c m2
 Ic : momentode inérciada seção bruta de concreto :
b∗h3
 Ic= ;
12
b∗h3 100∗h3 100∗143 4
 Ic= = = =¿ Ic=22866,67 c m ;
12 12 12
 Yt: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada

h 14
Nota: para esse caso, o Yt =Ycg= = =7 cm;
2 2

Cálculo do momento de serviço

KN
2
5,25 2
∗9,22 m2
pi∗l m
Mserv= = =7,20 KNm
ml 61,7

Mserv=7,20 KNm
ISSN: 2446-7154

Onde:

KN
 pi=g+ψ 2∗q=4,5 KN /m 2 +0,3∗2,5 KN /m 2=¿ pi=5,25
m2
 pi=0,525 N /c m2
o g=cargas permanentes ;
o q=cargas acidentais ;
o ψ 2=coeficiente de minoração do momento
 l:vão da laje armada em duas direções – vão com o maior número de engastes:
o l=a=920 cm
 ml: para laje armada em duas direções, o valor de ml é:
o ml=61,7

Definição do estádio

Após calcular o momento de serviço e o momento de fissuração, pode-se comparar os dois


resultados:

o Mserv=7,20 KNm
o Mr=14,19 KNm

Logo, conclui-se que Mserv< Mr. Isso implica que o estádio de cálculo da seção crítica de
concreto das lajes 1 e 2 é o estádio 1, no qual o concreto trabalha simultaneamente à tração e a
compressão.

Cálculo da flecha para lajes armada em duas direções

Segundo Porto e Fernandes [3], o cálculo da flecha imediata para as lajes armadas em duas
direções e realizado através da equação:
ISSN: 2446-7154

KN
4
5,252
∗9,24 m 4
pi∗a m
fi= 3
∗x= ∗0,014=0.0071498648724 m
Ecs∗h KN 3 3
26838405,32 2 ∗0,14 m
m

fi=0,715 cm

Onde:

 pi=carga imediata de serviço :


 a=vão commaior número de engastes
o a=9,20 m;
 Ecs=módulo de elasticidade secante do concreto
o Ecs=αi∗Eci=0,875 MPa∗30672,46 MPa=¿ Ecs=26838,40 MPa
 Ecs=26838405,32 KN /m 2
0,2∗fck
 αi=0,8+ ≤1,0
80
0,2∗30
 αi=0,8+ =¿ αi=0,875 MPa
80
 Eci=αE∗5600∗√ fck
 αE=1,0 para granito e gnaisse
o Eci=1,0∗5600∗√ 30=¿ Eci=30672,46 MPa
 h=espessura da laje=¿ h=14 cm;
 x : obtido atravéz da tabela A 4 apresentada por Porto e Fernandes [3]:
b
 x=0,014 para a relação =0,65.
a

Cálculo da flecha diferida no tempo

De acordo com Porto e Fernandes [3], a equação que possibilita obter o valor da flecha
diferida no tempo é:
ISSN: 2446-7154

ft=∞=fi∗( 2,46 )=0,715 cm∗2,46

ft=1,76 cm

Segundo a NBR 6118 [4], o deslocamento limite aceitável é:

l 920 cm
fadm= = =¿ fadm=3,68 cm
250 250

Ao comparar o valor calculado para o deslocamento diferido no tempo, flecha total, com o
deslocamento limite estabelecido por norma, flecha admissível, conclui-se que:

ft< fadm

Assim, as lajes 1 e 2 estão condizentes com a norma e passaram na verificação quanto ao


deslocamento admissível.

Cálculo das Armaduras Negativas:

Armaduras negativas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
negativos, localizando-se próximas à face superior da laje.

Para esse modelo de laje maciça, só existe momento fletor negativo atuante na direção “x”,
entre o encontro da laje 1 com a laje 2.

Para o dimensionamento das armaduras negativas das lajes, será adotado d’=2,5 cm ()

Cálculo da armadura negativa: Direção “x”

m
Xb=33,32 KN
m

Md=1,4∗M =1,4∗33,32∗100 KNcm=4524 KNcm


ISSN: 2446-7154

d=h−d' =14−2=12 cm

Md 4524 KNcm
K= = =¿ K =0,1725242540729
fc∗b∗d 1,821 KN ∗100 cm∗122 c m2
2

c m2

fc∗b∗d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= ∗( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd

KN
1,821 ∗100 cm∗12 cm
c m2
As= ∗( 1−√ ( 1−2 ( 0,1725242540729 ) ) )
KN
42,64
c m2

c m2
As=9,77
m

Cálculo da armadura mínima

Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].

As , mín=ρmín∗Ac

0,15
As , mín= ∗( 100∗12 )=¿ As , mín=1,80 c m2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

c m2 c m2
As distribuido=9,77 > As , mín=1,80
m m

Área de aço adotada para a armadura


ISSN: 2446-7154

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=9,77
m

Segundo tabela descrita por Porto e Fernandes [3], tem-se:

cm2
Para o As , adotado=9,77 =¿ Ø 12,50 mm , c /12 cm
m

Área de aço utilizada na armadura

cm2
As ,utilizado=10,23 referente a Ø 12,50 mm , c /12 cm
m

Detalhamento das armaduras negativas: Posição N1

As armaduras negativas estão posicionadas na direção “x”.

Resumo dos dados:

 h=14 cm ;
 Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
 lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
 lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
 lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
 d=largura das vigas de apoio :
ISSN: 2446-7154

o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;


 l=vão efetivo :
d1 d2
o l=lₒ + +
2 2
o vão efetivo na direção x :
20 20
 lx 1=lx 2=580+ + =¿ lx1=lx 2=600;
2 2
o vão efetivo na direção y :
20 20
 ly 1=ly 2=900+ + =¿ ly 1=ly 2=920;
2 2
 lmaior=maior dos menores vãos efetivos das lajes contíguas :
o lmaior=600 cm;
 Capoio=comprimento para cada lado do apoio:
lmaior 600
o Capoio= = =¿Capoio=150 cm ;
4 4
 Creto=comprimento reto da armadura :
o Creto=2∗Capoio=2∗150=¿ Creto=300 cm ;
 Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=14−2=12 cm;
 C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=Creto+2∗Cdobra=300+2∗12=¿ C=324 cm ;
 n=quantidade de barras utilizadas :

 n= ( loS )−1= 900


12
−1=¿ n ≅ 74 barras:

o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒy=900 cm;


o S=espaçamento das barras=12 cm.
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Armaduras positivas

As armaduras positivas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
positivos, localizando-se próximas à face inferior da laje. Para esse modelo de laje, as
armaduras serão dispostas na direção “x” e direção “y”.

Cálculo das armaduras positivas: Direção “x”

Mb=19,13 KNm

Md=1,4∗M

Md=1,4∗19,13∗100 KNcm

Md=2678,20 KNcm

Md 2678,20 KNcm
K= = =¿ K =0,1021340533285
fc∗b∗d 1,821 KN ∗100 cm∗122 c m2
2

c m2

fc∗b∗d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= ∗( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd

KN
1,821 ∗100 cm∗12 cm
c m2
As= ∗( 1−√ ( 1−2 ( 0,1021340533285 ) ) )
KN
42,64
c m2

c m2
As=5,53
m

Esta armadura deverá ser distribuída na face inferior de toda a extensão da laje 1 e laje 2, na
direção “x”
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Cálculo da armadura mínima

Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].

As , mín=ρmín∗Ac

0,15
As , mín= ∗( 100∗12 )=¿ As , mín=1,80 c m2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

c m2 c m2
As distribuido=5,53 > As ,mín=1,80
m m

Área de aço adotada para a armadura

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=5,53
m

Segundo tabela descrita por Porto e Fernandes [3], tem-se:

cm2
Para o As , adotado=5,53 =¿ Ø 10,00 mm , c /14 cm
m

Área de aço utilizada na armadura

cm 2
As ,utilizado=5,61 referente a Ø 10,00 mm , c /14 cm
m
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Detalhamento das armaduras positivas:

Posição N2, direção x.

Resumo dos dados:

 h=14 cm ;
 Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
 lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
 lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
 lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
 d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
 Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=14−2=12 cm;
 C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lₒx+d 1+d 2 )+ 2∗Cdobra
o C=( 580+20+20 )+ 2∗12=¿ C=644 cm;
 n=quantidade de barras utilizadas :

 n= ( loS )−1= 900


14
−1=¿ n ≅ 64 barras

o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒy=900 cm;


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o S=espaçamento das barras=14 cm.

Cálculo das armaduras positivas: Direção “y”

Ma=10,95 KN m/m

Md=1,4∗M

Md=1,4∗10,95∗100 KNcm

Md=1533 KNcm

Md 1533 KNcm
K= = =¿ K =0,0584614680578
fc∗b∗d 1,821 KN ∗100 cm∗122 c m2
2

c m2

fc∗b∗d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= ∗( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd

KN
1,821 ∗100 cm∗12 cm
c m2
As= ∗( 1−√ ( 1−2 ( 0,0584614680578 ) ) )
KN
42,64
c m2

c m2
As=3,09
m

Cálculo da armadura mínima


ISSN: 2446-7154

Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].

As , mín=ρmín∗Ac

0,15
As , mín= ∗( 100∗12 )=¿ As , mín=1,80 c m2 /m
100

 ρmín=0,15 para fck=30 MPa


 Ac = área de concreto da seção retangular

c m2 c m2
As distribuido=5,53 > As ,mín=1,80
m m

Área de aço adotada para a armadura

c m2 c m2
As=3,09 > As , mín=1,80
m m

c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=3,09
m

Segundo tabela descrita por Porto e Fernandes [3], tem-se:

cm2 Ø 6,30 mm
Para o As , adotado=3,09 =¿ , c / 10 cm
m m

Área de aço utilizada na armadura

cm2 Ø 6,30 mm
As ,utilizado=3,12 referente a ,c /10 cm
m m
ISSN: 2446-7154

Detalhamento das armaduras positivas:

Posição N3, direção y.

Resumo dos dados:

 h=14 cm ;
 Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
 lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
 lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
 lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
 d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
 Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=14−2=12 cm;
 C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lo +d 1+ d 2 ) +2∗Cdobra
o C=( 900+20+ 20 ) +2∗12=¿C=964 cm ;
 n=quantidade de barras utilizadas :

 n= ( loS )−1= 580


10
−1=¿ n ≅ 57 barras

o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒx=580 cm;


o S=espaçamento das barras=10 cm.
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Tabela 4: Resumo das armaduras utilizadas no dimensionamento da laje nervurada armada em


duas direções.

Laje Direção Posição Momento Aço As As,mín Bitola Espaçamento Quantidade Com
( KNm) c m2
2
ø (cm) de barras
cm ( ) unit
( ) m (mm)
m
1-2 x N1 33,32 CA50 10,23 1,80 12,5 12 74 3,24
1 x N2 19,13 CA50 5,61 1,80 10 14 64 6,44
2 x N2 19,13 CA50 5,61 1,80 10 14 64 6,44
1 y N3 10,95 CA50 3,12 1,80 6,3 10 57 9,64
2 y N3 10,95 CA50 3,12 1,80 6,3 10 57 9,64
Total
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Conclusão
Após o termino dos dimensionamentos verifica-se que a laje nervurada armada em
duas direções e laje pré-moldada armada em uma única direção obtiveram um gasto de aço de
aproximadamente 600 Kg, 40% a menos ao gasto na laje maciça armada em duas direções, a qual
necessitou de aproximadamente 1000 Kg de aço. Assim demostra uma grande variação na
quantidade de vergalhões utilizados.

Ao calcular a quantidade de concreto usado em cada tipo de laje, é possível notar que o
consumo de concreto em lajes maciças equivale aproximadamente ao dobro do consumo das outras
lajes em questão. Diante disso pode-se afirmar que na situação apresentada, o uso da laje nervurada
é mais vantajoso que a maciça, principalmente quando se trata de economia para a obra.

Referências Bibliográficas 

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[2] J. M. Tepedino. Sistemas estruturais II: lajes retangulares. Belo Horizonte: Edições Cotec,
1983. 
[3] T. B. Porto e D. S. G. Fernandes. Curso básico de concreto armado. Editora Oficina de
Textos. São Paulo. 2015. 
[4] ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118. Projeto de estruturas de
concreto: procedimento. Rio de Janeiro. 2014 
[5] ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14859-1. Lajes pré-fabricadas
de concreto. Parte 1: Vigotas, minipainéis e painéis - Requisitos. Rio de Janeiro. 2016.   
[6] ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14859-2. Lajes pré-fabricadas
de concreto. Elementos inertes para enchimento e fôrma - Requisitos. Rio de Janeiro. 2016. 
[7] ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14859-3. Lajes pré-fabricadas
de concreto. Armadura treliçadas eletrossoldadas para lajes pré-fabricadas - Requisitos. Rio
de Janeiro. 2016. 
[8] ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 11752. Materiais celulares de
poliestireno para isolamento térmico na construção civil e refrigeração industrial -
Especificações. Rio de Janeiro. 2016. 
[9] M. K. El. Debs. Concreto pré-moldado: fundamento e aplicações. Editora Oficina de
Textos. São Paulo. 2017. 
[10] J. M. Tepedino. Flexão simples, flexão normal composta, lajes, fissuração, cisalhamento,
e aderência baseadas na NBR 6118/1980. Notas de aula. Escola de Engenharia, Universidade
Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 1980. 

Revista Hipótese, Itapetininga, v. 3, n.1, p. 1-3, jan./mar., 2018.


ISSN: 2446-7154
[11] L. M. Pinheiro e C. D. Muzardo. Estados limites de serviço. Departamento de
Engenharia de Estruturas, Universidade de São Paulo. 2006. 
[12] P. B. Fusco. Técnicas de armar as estruturas de concreto. Editora Pini. São Paulo. 2013. 

Revista Hipótese, Itapetininga, v. 3, n.1, p. 1-3, jan./mar., 2018.

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