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Resumo: Este trabalho visa calcular analiticamente a laje de um edifício público através de três técnicas distintas
de forma a possibilitar a definição do método construtivo que melhor se adequaria a situação em questão. Após
os cálculos apresentados foi possível verificar a melhor opção de laje a se usar na edificação, relacionando custo
e execução.
Resumo: Objetiva-se neste estudo compara três sistemas estruturais comuns de lajes em concreto armado, as
nervuradas armadas em duas direções, as nervuradas compostas por vigotas treliçadas armadas em uma direção e
a laje maciça, fazendo uma análise detalhada de vantagens, desvantagem e custos de cada método construtivo.
Em consequência as diferentes formas de se executar lajes em concreto armado, esta pesquisa almeja oferecer à
comunidade de projetistas estruturais uma análise técnica e financeira dos sistemas de lajes abordados,
produzindo um referencial teórico que contempla conceitos fundamentais sobre o tema, tipificando os
parâmetros do projeto e as características intrínsecas a eles buscando estabelecer um paralelo analítico entre os
três métodos investigados. A expectativa é obter um resultado crítico dos três sistemas estudados, comparando o
consumo de aço e concreto e opinar sobre a viabilidade técnica e econômica.
Abstract: This work aims to analytically calculate the slab of a public building through three distinct techniques
in order to enable the definition of the construction method that would best suit the situation in question. After
the calculations presented it was possible to verify the best slab option to use in the building, relating cost and
execution.
Resumen Este trabajo tiene como objetivo calcular analíticamente la losa de un edificio público a través de tres
técnicas distintas para permitir la definición del método de construcción que mejor se adapte a la situación en
cuestión. Después de los cálculos presentados, fue posible verificar la mejor opción de losa para usar en el
edificio, relacionando el costo y la ejecución.
As situações citadas dão foco a esse trabalho, que tem objetivo de calcular a laje de
um edifício público através de três técnicas distintas, assim podendo mensurar qual técnica
construtiva melhor irá se adequar.
Objetivos
O objetivo principal deste artigo e expor um comparativo entre os três sistemas de
lajes mencionados anteriormente a fim de facilitar o entendimento e auxiliar na escolha de
qual sistema adotar, apresentando o dimensionamento usual de um pavimento tipo existente.
O pavimento trata-se de uma sala de aula de 101,48 m 2, de um prédio público, localizado na
cidade de Curvelo/MG.
A laje foi considerada com uma resistência a compressão característica fck = 30 MPa,
com classe de agressividade ambiental (CAA) igual a II (NBR 6118/2014), peso específico
concreto 𝛄con = 25 KN/m3, peso específico da cerâmica 𝛄cer = 13 KN/m3, peso específico do
isopor 𝛄iso = 0,14 KN/m3. Foram utilizados os aços CA-50 e CA-60, com respectivos
módulos (tensões características) de escoamento fy = 500 MPa e 600 MPa. Foi considerada a
carga do revestimento Rer = 1 KN/m2 e carga acidental C = 1 KN/m2.
ISSN: 2446-7154
Plantas e Cortes
Figura 1: Dimensões da Laje
ISSN: 2446-7154
Fonte: Autores
Materiais e métodos
Analisando as condições de apoio através da figura (), observa-se que a laje 1 e a laje 2
tem dimensões iguais. Segundo Porto e Fernandes [3], havendo uma laje ao lado de outra,
sendo ambas com o mesmo comprimento, considera-se engastada quando o comprimento no
outro sentido não seja inferior a 1/3 do comprimento da laje em análise.
1
580 ≥ .580 => L1 e L2 estão engastadas uma na outra
3
20 20
a=900+ + =¿ a=920 cm
2 2
ISSN: 2446-7154
20 20
b=580+ + =¿ b=600 cm
2 2
Sim, para o dimensionamento da laje nervurada armada em duas direções será adotado o
cálculo de viga “T” pois a mesa colaborante está submetida a esforços de compressão.
PPunid=1,12 KN
ISSN: 2446-7154
KN 1,00 KN
Cargas permanentes (g): g=PP+ R=4,48 +
m2 m2
5,48 KN
g=
m2
PP=4,48 KN /m2
5,48 KN 2,5 KN
Carga total (p): p=g+ q=¿ p= 2
+ 2
=¿ p=7,98 KN /m 2
m m
Análise da laje
b 600 b
A relação entre os lados da laje é a seguinte: = =¿ =0,65
a 920 a
ISSN: 2446-7154
Para o cálculo dos momentos fletores das lajes armadas em duas direções são utilizadas
b
tabelas. Segundo Porto e Fernandes [3] os momentos fletores dependem da relação e das
a
condições de apoio. A laje foi classificada seguindo a orientação de Porto e Fernandes [3]
como do “tipo B”, laje engastada em um dos lados. Observando a tabela A3, Momentos
fletores - regime elástico, descrita por Porto e Fernandes [3] tem-se que:
ma=61,7
mb=35,3
na=20,9
Para o cálculo dos momentos fletores segundo Porto e Fernandes [3], considerando o regime
elástico:
7,98 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Ma= = m
ma =¿ Ma=10,95 KN m/m
61,7
7,984 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Mb= = m
mb =¿ Mb=19,13 KN m/m
35,3
7,98 KN
2 2
. ( 9,20 )2 m2
p.a m
Xb= = =¿ Xa=33,32 KN m/m
na 20,9
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m
10,95 KN
Ma m Ma
= =¿ =5,47 KNm
nervura 1,00 nervura
0,50
m
19,13 KN
Mb m Mb
= =¿ =9,57 KNm
nervura 1,00 nervura
0,50
m
33,32 KN
Xa m Xa
= =¿ =16,16 KNm
nervura 1,00 nervura
0,50
Com a finalidade de verificar se a seção poderá ser calculada como “T”, seguiu-se o modelo
de Porto e Fernandes [3].
hf 1,82143 KN 4 cm
(
Mref =fc . bf . hf ∗ d−
2 )=
cm 2 (
.50 cm. 4 cm. 22 cm−
2 )
ISSN: 2446-7154
fck 30 MPa
fc=0,85. =0,85. =¿ fc=18,214 MPa=¿ fc=1,82143 KN /c m 2
γc 1,4
Armaduras Negativas:
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Armaduras negativas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
negativos, localizando-se próximas à face superior da laje.
Para esse modelo de laje nervurada, só existe momento fletor negativo atuante na direção “x”,
entre o encontro da laje 1 com a laje 2.
As armaduras negativas para as lajes nervuradas são dimensionadas como seção retangular
com largura “bw=10 cm”.
Xb
=16,16 KNm=1616 KNcm=¿ Md=1,4 . M =¿ Md =1,4 . 1616 KNcm
nervura
Md=2262,40 KNcm
' fc . bw . d '
K < Kl=0,295=¿ K =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1− √( 1−2 K ) )
fyd
103 N
1,82143 . . 10 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0.2566324352453 ) ) )
42,64∗103 N /c m2
c m2
As=2,85
nervura
ISSN: 2446-7154
Esta armadura deverá ser colocada na face superior de cada nervura. Como a mesa é continua
e para facilitar a execução e reduzir a fissuração, detalharemos esta armadura como
uniformemente distribuída em toda a extensão da laje. Assim, teremos:
As
As distribuido= . ( numero de nervuras por metro )
nervura
c m2 1 nervura c m2
As distribuido=2,85
nervura
. (
0,5 m )
=¿ As distribuido=5,70
m
Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
0,15
As , mín=ρmín∗Ac ( seção T )= . ( bf . hf +bw .(h−hf ) )
100
0.15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100
c m2 c m2
As distribuido=5,70 > As , mín=0.60
m m
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=5,70
m
cm2
Para o As , adotado=5,70 =¿ Ø 10,00 mm c /13 cm
m
cm2
As ,utilizado=6,04 referente a Ø 10,00 mm c /13 cm
m
h=24 cm ;
Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
l=vão efetivo :
d1 d2
o l=lₒ + +
2 2
o vão efetivo na direção x :
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20 20
lx 1=lx 2=580+ + =¿ lx1=lx 2=600 ;
2 2
o vão efetivo na direção y :
20 20
ly 1=ly 2=900+ + =¿ ly 1=ly 2=920;
2 2
lmaior=maior dos menores vãos efetivos das lajes contíguas :
o lmaior=600 cm;
Capoio=comprimento para cada lado do apoio:
lmaior 600
o Capoio= = =¿Capoio=150 cm ;
4 4
Creto=comprimento reto da armadura :
o Creto=2. Capoio=2. 150=¿Creto=300 cm;
Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=24−2=22 cm;
C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=Creto+2 .Cdobra=300+2 .22=¿ C=344 cm;
n=quantidade de barras utilizadas :
Armaduras positivas
As armaduras positivas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
positivos, localizando-se próximas à face inferior da laje.
ISSN: 2446-7154
Para esse modelo de laje nervurada, armada em duas direções, as armaduras posicionadas a
fim de combater os momentos fletores positivos serão dispostas na direção “x” e direção “y”.
As armaduras positivas, para esse modelo de laje nervurada, serão dimensionadas como seção
retangular com largura “bf =50 cm”.
Mb
=9,57 KNm=957,00 KNcm=¿ Md =1,4 . M =¿ Md=1,4 . 957,00 KNcm
nervura
Md=1339,80 KNcm
fc . bf . d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
103 N
1,82143 . . 50 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0.0303956980854 ) ) )
42,64 . 103 N /c m2
c m2
As=1,45
nervura
Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
ISSN: 2446-7154
0,15
As , mín=ρmín . Ac ( seção T )= . ( bf . hf + bw .(h−hf ))
100
0,15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100
c m2 c m2
As=1.451 > As , mín=0.60
m m
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=1,451
m
cm2 3 Ø 8,00 mm
Para o As , adotado=1,45 =¿
m nervura
cm2
As ,utilizado=1,509 referente a 3 Ø 8,00 mm /nervura
m
h=24 cm ;
Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=24−2=22 cm;
C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lₒx +d 1+d 2 )+ 2∗Cdobra
o C=( 580+20+20 )+ 2∗22=¿ C=664 cm;
n=quantidade de barras utilizadas :
número de nervuras númeo de barras de aço
o n= . . lo
metro nervura
1 nervura 3 barras
n= . .900 m=¿ n ≅ 54 barras:
0,5 m nervura
o lo=vão live perpendicular a direção da armadura=¿ lₒ=lₒy=900 cm;
Ma
=5,47 KNm=547,00 KNcm=¿ Md=1,4 . M =¿ Md =1,4 . 547,00 KNcm
nervura
ISSN: 2446-7154
Md=765,80 KNcm
fc . bf . d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
103 N
1,82143 . . 50 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0.0173735076831 ) ) )
42,64 . 103 N /c m2
c m2
As=0,824
nervura
Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
0,15
As , mín=ρmín∗Ac ( seção T )= . ( bf . hf +bw .(h−hf ) )
100
0,15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100
c m2 c m2
As=0,824 > As , mín=0.60
m m
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=0,824
m
2
cm 3 Ø 6,30 mm
Para o As , adotado=0,824 =¿
m nervura
cm 2 3 Ø 6,30 mm
As ,utilizado=0,936 referente a
m nervura
h=24 cm ;
Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
ISSN: 2446-7154
Laje Direção Posição Momento Aço As As,mín Bitola ø Espaçamento Quantidade Com
( KNm) 2 c m2 (mm) (cm) de barras
cm ( ) unitá
( ) m
m
1-2 x N1 −16,16 CA50 5,70 0,60 10,00 13 68 3,44
1 x N2 +9,57 CA50 1,451 0,60 08,00 - 54 6,64
2 x N2 +9,57 CA50 1,451 0,60 08,00 - 54 6,64
1 y N3 + 5,47 CA50 0,824 0,60 6,30 - 36 9,84
2 y N3 + 5,47 CA50 0,824 0,60 6,30 - 36 9,84
Total
Fonte: Autores.
Verificação do estádio
ISSN: 2446-7154
Para calcular a flecha da laje é necessário saber qual o estádio de cálculo da seção crítica. Os
estádios de interesse são o 1 ou 2. Segundo Porto e Fernandes [3] os estádios são definidos
como:
Ic
Mr=α . fct .
yt
289,65 N 21333,34 c m 4
Mr=1,2. . =463440.145 Ncm
c m2 16 cm
Mr=463,440 KNcm
Onde:
α : fator que correlaciona a resistência àtração na flexão coma resitência à tração direta
o α =1,2 para seçõesT ;
fct :resistência a tração diretado concreto:
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2 2
289,65 N
o fct=0,3 . fc k 3 =0,3 .30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=
c m2
Ic: momentode inérciada seção bruta de concreto :
Ic=Iz=( Iz1+ A 1 . d 12 ) + ( IZ 2+ A 2 .d 22 ) ;
Ic=( 266,67+200 .6 2 )+ ( 6666,67+200 . 62 )=¿
Ic=21333,34 c m4 ;
Iz :momento de inérciaem relação ao eixo z ;
b . h3
Iz= ;
12
b . h3 bf . h f 3 50 . 43 4
Iz 1= = = =¿ Iz 1=266,67 c m ;
12 12 12
b . h3 bw . 203 10 .20 3 4
Iz 2= = = =¿ Iz 1=6666,67 c m ;
12 12 12
A=b . h ;
A 1=bf . hf =50 . 4=¿ A 1=200 c m 2 ;
A 2=bw .20=10 .20=¿ A 2=200 c m2 ;
d: distância entre o centro de gravidade da peça singular até o centro de
gravidade da peça composta;
d 1=Ycg 1−Ycg=22−16=¿ d 1=6 cm ;
d 2=Ycg−Ycg 2=16−10=¿ d 2=6 cm;
Yt: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada
Fonte: Autores.
0.623 N
2 2
.920 2 c m2
pi .l cm
Mserv= = =8546.308 Ncm
ml 61,7
Mserv=8,546 KNcm
Onde:
5,48 KN KN KN
pi=g+ψ 2. q= 2
+ 0,3 .2,5 2 =¿ pi=6,23 2
m m m
pi=0.623 N /c m2
o g=cargas permanentes ;
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o q=cargas acidentais ;
o ψ 2=coeficiente de minoração do momento
l:vão da laje armada em duas direções – vão com o maior número de engastes:
o l=a=920 cm
ml: para laje armada em duas direções o valor de ml é:
o ml=61,7
Definição do estádio
o Mserv=8,546 KNcm
o Mr=463,440 KNcm
Logo, conclui-se que Mserv< Mr. Isso implica que o estádio de cálculo da seção crítica de
concreto das lajes 1 e 2 é o estádio 1, no qual o concreto trabalha simultaneamente à tração e a
compressão.
Segundo Porto e Fernandes [3], o cálculo da flecha imediata para as lajes armadas em duas
direções e realizado através da equação:
KN KN
4
6,23 2
. 9204 c m4 6,23 .10−4 2 . 920 4 c m4
pi . a m cm
fi= 3
. x= 3 3
. 0,014= .0,014
Ecs . h 26838,40 MPa . 24 c m KN 3 3
2683,84 2 .24 c m
cm
fi=0,1684 cm
Onde:
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De acordo com Porto e Fernandes [3], a equação que possibilita obter o valor da flecha
diferida no tempo é:
ft=0,4143 cm
Segundo a NBR 6118 (ABNT 2014), item 13.3, o deslocamento limite aceitável é:
l 920 cm
fadm= = =¿ fadm=3,68 cm
250 250
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Ao comparar o valor calculado para o deslocamento diferido no tempo, flecha total, com o
deslocamento limite estabelecido por norma, flecha admissível, conclui-se que:
ft< fadm
Para o enchimento optou-se por poliestireno expandido (EPS) do tipo 5f, que segundo a NBR
11752 [8] apresenta densidade mínima de 22 kg/m³, resistência à compressão de 104 kPa e
deformação de 10%. Às características dos materiais construtivos são;
Blocos de isopor:
Sim, para o dimensionamento da laje nervurada armada em uma direção será adotado o
cálculo de viga “T” pois a mesa colaborante está submetida a esforços de compressão.
Vbloc=( 0,385 . 0,4 . 0,04 )+ ( ( ( 0,385+0,015 ) . 0,4 . 0,16 ) ) +(0,015 . 0,4 . 0,16)
ISSN: 2446-7154
Vbloc=0,03272 m 3
Vconc=Vunid−Vbloc=¿ Vconc=0,01672 m3 .
PPunid=0,425362 KN
0,425362 kN
PP=
( ( ( 0,015+ 0,1+ 0,015+0,385 ) ) . 0,4 ) m2
PP=2,065 KN / m 2
Cada vigota possui uma área de influência igual à largura da mesa da viga T – bf. Isso
significa que cada vigota recebe uma carga por metro.
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PP KN PP
=PP .bf =2,065 2 . 0,5 m=¿ =1,0325 KN /m
vigota m vigota
Revestimento ( R ) KN R
=R . bf =1,00 2 . 0,5 m=¿ =0,50 KN /m
vigota m vigota
q KN q
=q .bf =2,5 2 . 0,50 m=¿ =1,25 KN /m
vigota m vigota
ISSN: 2446-7154
g
Cargas permanentes por cada vigota ( ):
vigota
g PP R KN KN
= + =1,0325 +0,50
vigota vigota vigota m m
g KN
=1,533 2
vigota m
p
Carga total por cada vigota ( ):
vigota
p g q KN KN
= + =1,533 +1,25
vigota vigota vigota m m
p KN
=2,783
vigota m
p KN KN
P ( ELU ) = =2,783 ou 0,02783
vigota m cm
g q
P ( ELS )= +ψ 2.
vigota vigota
KN KN
P ( ELS )=1,533 +0,3 .1,25
m m
KN KN
P ( ELS )=1,908 ou 0,01908
m cm
o g=cargas permanentes ;
o q=cargas acidentais ;
o ψ 2=coeficiente de minoração do momento
Cálculo dos momentos fletores atuantes em cada vigota em relação a cada estado limite
calculado
P ( ELU ) . L2
M (ELU )=
8
KN
0,02783 .600 2 c m2
cm
M ( ELU ) = =1252,35 KNcm
8
P ( ELS ) . L2
M (ELS)=
8
KN
0,01908 . 6002 c m2
cm
M ( ELS )= =858,60 KNcm
8
Md=1753,29 KNcm
hf
Mref =fc . bf . hf .(d − )
2
1821,42857 N 4 cm
Mref = . 50 cm. 4 cm.(22 cm− )
cm 2
2
Como o momento de referência é maior que o momento de ruptura, a vigota será calculada
como seção retangular com largura bf =50 cm.
Pré-dimensionamento
fc . bf . d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= . ( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
ISSN: 2446-7154
103 N
1,82143 . . 50 cm. 22 cm
c m2
As= . ( 1−√ ( 1−2 ( 0,039776439391 ) ) )
42,64 . 103 N /c m2
c m2
As=1,91
vigota
0,15
As , mín=ρmín . Ac ( seção T )= . ( bf . hf + bw .(h−hf ))
100
0,15
As , mín= . ( 50 . 4+ 10. ( 24−4 ) ) =¿ As , mín=0,60 c m 2 /m
100
Segundo Debs [9] a armadura longitudinal de vigotas treliçadas deve ser constituída com
pelo menos dois ferros e deve satisfazer às seguintes condições:
c m2
As ≥ β . bw .h=0,003 .10 cm. 24 cm=0,72
m
c m2 c m2
As=1,91 > As , mín=0,72
vigota vigota
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=1,91
vigota
2
cm 3 Ø 10,00 mm
Para o As , adotado=1,91 =¿
vigota nervura
3 Ø 10,00 mm
As ,utilizado=2,355 c m2 referente a
nervura
Verificação do estádio
Ic
Mr=α . fct .
yt
289,65 N 23632,825 c m 4
Mr=1,2. . =526827,688 Ncm
c m2 15,592 cm
Mr=526,828 KNcm
Onde:
α : fator que correlaciona a resistência àtração na flexão coma resitência à tração direta
o α =1,2 para seçõesT ;
fct :resistência a tração diretado concreto:
ISSN: 2446-7154
2 2
289,65 N
o fct=0,3 . fc k 3 =0,3 .30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=
c m2
Ic: momentode inérciada seção bruta de concreto :
Ic=Iz=( Iz1+ A 1 . d 12 ) + ( IZ 2+ A 2 .d 22 ) + ( IZ 3+ A 3 . d 32 ) ;
Ic=( 266,67+200 .6,408 2) + ( 3413,33+160 .3,5922 ) + ( 69,33+52 . 13,5922)
Ic=23632,825 c m4 ;
Iz :momento de inérciaem relação ao eixo z ;
b . h3
Iz= ;
12
b . h3 bf . h f 3 50 . 43 4
Iz 1= = = =¿ Iz 1=266,67 c m ;
12 12 12
b . h3 10 . 163 4
Iz 2= = =¿ Iz 2=3413,33 c m ;
12 12
b . h3 13 . 4 3 4
Iz 3= = =¿ Iz2=69,33 c m ;
12 12
A=b . h ;
A 1=bf . hf =50 . 4=¿ A 1=200 c m 2 ;
A 2=10 . 16=¿ A 2=160 c m 2 ;
A 3=13 . 4=¿ A 3=52 c m 2 ;
d: distância entre o centro de gravidade da peça singular até o centro de
gravidade da peça composta;
d 1=Ycg 1−Ycg=22−15,592=¿ d 1=6,408 cm;
d 2=Ycg−Ycg 2=15,592−12=¿ d 2=3,592 cm;
d 3=Ycg−Ycg 3=15,592−2=¿ d 2=13,592 cm;
Yt: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada
Fontes: Autores.
Definição do estádio
ISSN: 2446-7154
o Mserv=858,60 KNcm
o Mr=526,828 KNcm
Logo, conclui-se que Mserv> Mr. Isso implica que o estádio de cálculo da seção crítica de
concreto das lajes 1 e 2 é o estádio 2, no qual o concreto encontra-se fissurado.
Segundo a NBR 6118 [4], para uma avaliação aproximada da flecha imediata em vigas, pode-
se utilizar a expressão de rigidez equivalente:
Mr 3 3
( EI ) eq=Ecs
{( Ma ) [ ( )] }
. Ic + 1−
Mr
Ma
. I 2 ≤ Ecs . Ic
526,828 KNcm 3 3
( EI ) eq=2683,841
KN
c m2 {( 858,60 KNcm ) [ (
. 23632,825 c m4 + 1−
526,828 KNcm
858,60 KNcm ) ] . 3271,162c m }
4
( EI ) eq=21403480.335 KNc m2
KN
Ecs . Ic=2683,841 2
.23632,825 c m 4=63426744,681 KNc m2
cm
Ma: momento fletor na seção crítica do vão em análise; Ma=M ( ELS )=858,60 KNcm
Ecs=αi∗Eci
ISSN: 2446-7154
fck
αi=0,8+0,2 ≤ 1,0
80
30
αi=0,8+0,2 =0,875 MPa ≤1,0
80
1
I 2=
3
[ bf . X 23 −( bf −bw ) . ( X 2−hf )3 ]+ M +G
1
I 2= [ 50 .3,8583 −( 50−10 ) . ( 3,858−4 )3 ] +2314,0726+ 0
3
I 2=3271,1625 c m 4
2
G=α e ' . A s ' ( X 2−d ' ) ; Como A s ' =0=¿ G=0
Es 21000 KN /c m 2
αe = = =8,696
Ecs 2414 KN /c m2
X 2=−A + √ A 2+ B
Nota: A linha neutra, referente a seção não fissurada, encontrava-se a uma distância de 15,592
cm da base da seção T. Com a fissuração, a linha neutra deslocou-se 4,55 cm para cima,
diminuindo assim a área de compressão, conforme exemplificado na figura abaixo.
Fonte: Autores.
5 P ( ELS ) . l 4
f 0= .
384 EI
KN
0,01908 . 6004 c m4
5 cm
f 0= . =1.421 cm
384 22663039,22 KNc m2
f ∞=f 0 . 2,46
f ∞=1,421∗2,46=3,495
ISSN: 2446-7154
600
fadm= =2,4 cm
250
f ∞=3,495> fadm=2,4 cm
Como a flecha diferida no tempo é maior que a flecha admissível, há necessidade de aplicar
“contra flecha”.
Segundo a NBR 6118 [4], a contra flecha máxima, a ser aplicada, não pode ocasionar um
l
desvio do plano maior que :
350
l 600
Cf ,máx= = =1,71cm
350 350
Controle de fissuração
ISSN: 2446-7154
A NBR 6118 [4] diz que os valores máximos permitidos para a abertura de fissuras no
concreto armado – Wk. Para vigas de concreto armado Wk ≤ 0,3 mm.
Segundo Porto e Fernandes [3], para o cálculo do valor da abertura máxima característica
(Wk) das fissuras para cada parte da área de concreto de envolvimento ( Acri), utiliza-se o
menor valor dos valores encontrados nas equações a seguir:
øi σsi 3 σsi
{ }
. .
12,5 ƞ1 Esi fct ,m
Wk ≤ ou
øi σsi 4
. (
.
12,5 ƞ 1 Esi ρri
+ 45 )
Onde:
Øi=10,00 mm=1,0 cm
ƞ 1: coeficiente de aderência
Esi=210 GPa=21000 KN /c m 2
2 2
fct ,m=0,3. fc k 3 =0,3 . 30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=0,28965 KN /c m2
ρri: taxa de armadura passiva ou ativa aderente em relação a área da região de envolvimento:
cm2
Asi=2,355
m
Segundo Pinheiro e Muzardo [11] pode-se obter σsi, de forma apurada, por:
I 2=3271,1625 c m4
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KN KN
24,702 2
3 . 24,702
øi σsi 3 σsi 1,0 cm c m2
Wk= . . = . . =0.01070 cm
12,5 ƞ 1 Esi fct , m 12,5 . 2,25 KN KN
21000 0,28965
c m2 c m2
øi 1,0 KN
∗σsi ∗24,702
12,5 ƞ 1 4 12,5∗2,25 c m2 4
Wk =
Esi (
∗
ρri )
+ 45 =
21000
KN
∗ (
0,022 )
+ 45 =0.00949 cm
c m2
Wk=0,1 mm<0,3 mm
1,0 KN
∗41,409
øi 12,5∗2,25 c m2 KN
∗σsi ∗3∗41,409
12,5 ƞ1 21000
KN c m2
∗3 σsi
Esi c m2
Wk= = =0,0300 cm
fct , m KN
0,28965
c m2
øi 1,0 KN
∗σsi ∗41,409
12,5 ƞ 1 4 12,5∗2,25 c m2 4
Wk =
Esi (
∗
ρri )
+ 45 =
21000
KN
∗ (
0,0220 )
+ 45 =0,0159 cm
c m2
Wk=0,16 mm<0,30 mm
ISSN: 2446-7154
Analisando os valores de Wk, conclui-se que a seção passou no cálculo para controle de
fissuração.
Detalhamento
Segundo a NBR 14859-3 [7] devido à altura da armadura treliçada o diâmetro nominal
mínimo da barra de aço do banzo superior da treliça é de 7,00 mm.
Segundo a NBR 14859-1 [5], estabelece que o diâmetro nominal mínimo para a armadura
treliçada, diagonal ou sinusóide, e de 3,4 mm.
Segundo Fusco [12] o passo para a armadura em treliça é de 20 cm. Entende-se por passo a
distância entre 2 nós consecutivos.
Armadura de distribuição
ISSN: 2446-7154
Segundo Debs [9], a armadura de distribuição, a qual e colocada na capa de concreto moldado
no local, deve ter diâmetro mínimo de 4 mm. As barras devem ter espaçamento mínimo, nas
duas direções, igual a 350 mm e devem ter área de seção transversal satisfazendo os seguintes
valores:
Onde:
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Laje Direção Posição Aço As As,mín Bitola ø Espaçamento Quantidade Comprimento (m) Peso Peso total
c m2
2 (mm) (cm) de barras
Kg
( Kg)
cm ( ) ( )
( ) m m
m unitário total
1 x N1 CA50 2,335 0,72 10,00 - 54 6,00 324 0,617 200
TOTAL 600
Tabela 3: Resumo das armaduras utilizadas no dimensionamento da laje nervurada armada em uma direção.
7
a=920 cm .
b=600 cm;
h=14 cm
g=4,5 KN /m2
KN
PP=0,14 m∗25 3
=3,5 KN /m2
m
p=7,00 KN /m 2
Análise da laje
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b 600 b
A relação entre os lados da laje é a seguinte: = =¿ =0,65
a 920 a
Segundo Porto e Fernandes [3], através da relação “b” sobre “a”, conclui-se que a laje será
armada em duas direções.
Para o cálculo dos momentos fletores das lajes armadas em duas direções são utilizadas
b
tabelas. Segundo Porto e Fernandes [3] os momentos fletores dependem da relação e das
a
condições de apoio. A laje foi classificada seguindo a orientação de Porto e Fernandes [3]
como do “tipo b”, laje engastada em um dos lados. Observando a tabela A3, Momentos
fletores - regime elástico, descrita por Porto e Fernandes [3] tem-se que:
ma=61,7
mb=35,3
na=20,9
Para o cálculo dos momentos fletores segundo Porto e Fernandes [3], considerando o regime
elástico:
7,98 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Ma= = m
ma =¿ Ma=10,95 KN m/m
61,7
7,984 KN
p∗a 2 2
∗( 9,20 )2 m2
Mb= = m
mb =¿ Mb=19,13 KN m/m
35,3
ISSN: 2446-7154
7,98 KN
2 2
∗( 9,20 )2 m2
p∗a m
Xb= = =¿ Xb=33,32 KN m/m
na 20,9
Verificação do estádio
Para calcular a flecha da laje é necessário saber qual o estádio de cálculo da seção crítica. Os
estádios de interesse são o 1 ou 2. Segundo Porto e Fernandes [3] os estádios são definidos
como:
α∗fct∗Ic
Mr=
yt
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N
2
∗22866,67 c m4
cm
Mr=1,5∗289,65 =1419285,21 Ncm
7 cm
Mr=14,19 KNm
Onde:
α : fator que correlaciona a resistência àtração na flexão coma resitência à tração direta
o α =1,5 para seções retangulares;
fct :resistência a tração diretado concreto:
2 2
289,65 N
o fct=0,3∗fc k 3 =0,3∗30 3 MPa=¿ fct =2,8965 MPa=
c m2
Ic : momentode inérciada seção bruta de concreto :
b∗h3
Ic= ;
12
b∗h3 100∗h3 100∗143 4
Ic= = = =¿ Ic=22866,67 c m ;
12 12 12
Yt: distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada
h 14
Nota: para esse caso, o Yt =Ycg= = =7 cm;
2 2
KN
2
5,25 2
∗9,22 m2
pi∗l m
Mserv= = =7,20 KNm
ml 61,7
Mserv=7,20 KNm
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Onde:
KN
pi=g+ψ 2∗q=4,5 KN /m 2 +0,3∗2,5 KN /m 2=¿ pi=5,25
m2
pi=0,525 N /c m2
o g=cargas permanentes ;
o q=cargas acidentais ;
o ψ 2=coeficiente de minoração do momento
l:vão da laje armada em duas direções – vão com o maior número de engastes:
o l=a=920 cm
ml: para laje armada em duas direções, o valor de ml é:
o ml=61,7
Definição do estádio
o Mserv=7,20 KNm
o Mr=14,19 KNm
Logo, conclui-se que Mserv< Mr. Isso implica que o estádio de cálculo da seção crítica de
concreto das lajes 1 e 2 é o estádio 1, no qual o concreto trabalha simultaneamente à tração e a
compressão.
Segundo Porto e Fernandes [3], o cálculo da flecha imediata para as lajes armadas em duas
direções e realizado através da equação:
ISSN: 2446-7154
KN
4
5,252
∗9,24 m 4
pi∗a m
fi= 3
∗x= ∗0,014=0.0071498648724 m
Ecs∗h KN 3 3
26838405,32 2 ∗0,14 m
m
fi=0,715 cm
Onde:
De acordo com Porto e Fernandes [3], a equação que possibilita obter o valor da flecha
diferida no tempo é:
ISSN: 2446-7154
ft=1,76 cm
l 920 cm
fadm= = =¿ fadm=3,68 cm
250 250
Ao comparar o valor calculado para o deslocamento diferido no tempo, flecha total, com o
deslocamento limite estabelecido por norma, flecha admissível, conclui-se que:
ft< fadm
Armaduras negativas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
negativos, localizando-se próximas à face superior da laje.
Para esse modelo de laje maciça, só existe momento fletor negativo atuante na direção “x”,
entre o encontro da laje 1 com a laje 2.
Para o dimensionamento das armaduras negativas das lajes, será adotado d’=2,5 cm ()
m
Xb=33,32 KN
m
d=h−d' =14−2=12 cm
Md 4524 KNcm
K= = =¿ K =0,1725242540729
fc∗b∗d 1,821 KN ∗100 cm∗122 c m2
2
c m2
fc∗b∗d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= ∗( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
KN
1,821 ∗100 cm∗12 cm
c m2
As= ∗( 1−√ ( 1−2 ( 0,1725242540729 ) ) )
KN
42,64
c m2
c m2
As=9,77
m
Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
As , mín=ρmín∗Ac
0,15
As , mín= ∗( 100∗12 )=¿ As , mín=1,80 c m2 /m
100
c m2 c m2
As distribuido=9,77 > As , mín=1,80
m m
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=9,77
m
cm2
Para o As , adotado=9,77 =¿ Ø 12,50 mm , c /12 cm
m
cm2
As ,utilizado=10,23 referente a Ø 12,50 mm , c /12 cm
m
h=14 cm ;
Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
d=largura das vigas de apoio :
ISSN: 2446-7154
Armaduras positivas
As armaduras positivas são responsáveis por absorver os esforços dos momentos fletores
positivos, localizando-se próximas à face inferior da laje. Para esse modelo de laje, as
armaduras serão dispostas na direção “x” e direção “y”.
Mb=19,13 KNm
Md=1,4∗M
Md=1,4∗19,13∗100 KNcm
Md=2678,20 KNcm
Md 2678,20 KNcm
K= = =¿ K =0,1021340533285
fc∗b∗d 1,821 KN ∗100 cm∗122 c m2
2
c m2
fc∗b∗d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= ∗( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
KN
1,821 ∗100 cm∗12 cm
c m2
As= ∗( 1−√ ( 1−2 ( 0,1021340533285 ) ) )
KN
42,64
c m2
c m2
As=5,53
m
Esta armadura deverá ser distribuída na face inferior de toda a extensão da laje 1 e laje 2, na
direção “x”
ISSN: 2446-7154
Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
As , mín=ρmín∗Ac
0,15
As , mín= ∗( 100∗12 )=¿ As , mín=1,80 c m2 /m
100
c m2 c m2
As distribuido=5,53 > As ,mín=1,80
m m
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=5,53
m
cm2
Para o As , adotado=5,53 =¿ Ø 10,00 mm , c /14 cm
m
cm 2
As ,utilizado=5,61 referente a Ø 10,00 mm , c /14 cm
m
ISSN: 2446-7154
h=14 cm ;
Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=14−2=12 cm;
C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lₒx+d 1+d 2 )+ 2∗Cdobra
o C=( 580+20+20 )+ 2∗12=¿ C=644 cm;
n=quantidade de barras utilizadas :
Ma=10,95 KN m/m
Md=1,4∗M
Md=1,4∗10,95∗100 KNcm
Md=1533 KNcm
Md 1533 KNcm
K= = =¿ K =0,0584614680578
fc∗b∗d 1,821 KN ∗100 cm∗122 c m2
2
c m2
fc∗b∗d
K < Kl=0,295=¿ K ' =K=¿ As 2=0=¿ As ≥ As 1= ∗( 1−√ ( 1−2 K ' ) )
fyd
KN
1,821 ∗100 cm∗12 cm
c m2
As= ∗( 1−√ ( 1−2 ( 0,0584614680578 ) ) )
KN
42,64
c m2
c m2
As=3,09
m
Para o cálculo da armadura mínima a ser utilizada, conforme Porto e Fernandes [3].
As , mín=ρmín∗Ac
0,15
As , mín= ∗( 100∗12 )=¿ As , mín=1,80 c m2 /m
100
c m2 c m2
As distribuido=5,53 > As ,mín=1,80
m m
c m2 c m2
As=3,09 > As , mín=1,80
m m
c m2
Como As> As , mín=¿ adotar As=3,09
m
cm2 Ø 6,30 mm
Para o As , adotado=3,09 =¿ , c / 10 cm
m m
cm2 Ø 6,30 mm
As ,utilizado=3,12 referente a ,c /10 cm
m m
ISSN: 2446-7154
h=14 cm ;
Cnom=cobrimento nominal :
o Cnom=2 cm;
lₒ=vão livre:
o vão livrena direção x :
lₒx 1=lₒx 2=580 cm ( lajes de dimensões iguais ) ;
o vão livrena direção y :
lₒy 1=lₒy 2=900 cm ( lajes de dimensõesiguais ) ;
d=largura das vigas de apoio :
o d 1=d 2=20 cm( apoiosiguais) ;
Cdobra=comprimento das dobras ( ganchos das extremidades ) :
o Cdobra=h−Cnom=14−2=12 cm;
C=comprimento total da armadura utilizada:
o C=( lo +d 1+ d 2 ) +2∗Cdobra
o C=( 900+20+ 20 ) +2∗12=¿C=964 cm ;
n=quantidade de barras utilizadas :
Laje Direção Posição Momento Aço As As,mín Bitola Espaçamento Quantidade Com
( KNm) c m2
2
ø (cm) de barras
cm ( ) unit
( ) m (mm)
m
1-2 x N1 33,32 CA50 10,23 1,80 12,5 12 74 3,24
1 x N2 19,13 CA50 5,61 1,80 10 14 64 6,44
2 x N2 19,13 CA50 5,61 1,80 10 14 64 6,44
1 y N3 10,95 CA50 3,12 1,80 6,3 10 57 9,64
2 y N3 10,95 CA50 3,12 1,80 6,3 10 57 9,64
Total
ISSN: 2446-7154
Conclusão
Após o termino dos dimensionamentos verifica-se que a laje nervurada armada em
duas direções e laje pré-moldada armada em uma única direção obtiveram um gasto de aço de
aproximadamente 600 Kg, 40% a menos ao gasto na laje maciça armada em duas direções, a qual
necessitou de aproximadamente 1000 Kg de aço. Assim demostra uma grande variação na
quantidade de vergalhões utilizados.
Ao calcular a quantidade de concreto usado em cada tipo de laje, é possível notar que o
consumo de concreto em lajes maciças equivale aproximadamente ao dobro do consumo das outras
lajes em questão. Diante disso pode-se afirmar que na situação apresentada, o uso da laje nervurada
é mais vantajoso que a maciça, principalmente quando se trata de economia para a obra.
Referências Bibliográficas