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BRASILEIRA
INDICADORES ECONÔMICOS
GERAIS
A GEOGRAFIA
ÁREA
Os EUA detêm territórios separados de sua área original, que foram agregados
ao longo do tempo, como o Alasca (depois do Canadá) e o Havaí
(Arquipélago do Oceano Pacífico).
Mapa-Mundi de 1999.
AS 10 MAIORES
ÁREAS GEOGRÁFICAS
MUNDIAIS
EM KM
LUGAR PAÍS KM
1º Rússia 17.075.200
2º Canadá 9.984.670
3º Estados Unidos 9.631.418
4º China 9.596.960
5º Brasil 8.511.965
6º Austrália 7.686.850
7º Índia 3.287.590
8º Argentina 2.766.890
9º Cazaquistão 2.717.300
10º Sudão 2.505.810
POPULAÇÃO
AS 10 MAIORES
POPULAÇÕES
JULHO 2004 / 2005 / 2006
AS 10 MAIORES
POPULAÇÕES
JULHO 2007 / 2008 / 2009
LUGAR PAÍS JUL 2007 JUL 2008 JUL 2009
1º China 1.321.851.888 1.330.044.544 1.338.612.968
2º Índia 1.129.866.154 1.147.995.904 1.160.079.217
3º Estados Unidos 301.139.947 303.824.640 307.212.123
4º Indonésia 234.693.997 237.512.352 240.271.522
5º Brasil 190.010.647 196.342.592 198.739.269
6º Paquistão 164.741.924 172.800.048 176.242.949
7º Bangladesh 150.448.339 153.546.896 156.050.883
8º Nigéria 135.031.164 146.255.312 149.229.090
9º Rússia 141.377.752 140.702.096 140.041.247
10º Japão 127.433.494 127.288.416 127.078.679
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
O país possuía em 2009 somente 23,3 habitantes por km2, mostrando que
ainda existia uma vasta extensão de terra a ser colonizada, como no caso do
Centro-Oeste, que continuava a despontar como um dos celeiros da
agricultura mundial moderna.
AS MAIORES
DENSIDADES POPULACIONAIS
DAS 10 MAIORES POPULAÇÕES
JULHO 2009
A única forma justa de cálculo do Produto Interno Bruto - PIB (GDP - Gross
Domestic Product), de um país é através da Paridade de Poder de Compra -
PPC (PPP - Purchasing Power Parity).
Por estes dois quadros abaixo, entende-se melhor porque China, Índia e Brasil
são hoje expoentes necessários a uma real e justa representação da riqueza
mundial junto ao G-8. O mesmo aplica-se ao Conselho de Segurança da ONU
no caso de Índia e Brasil, pois a China já é um país membro.
AS 10 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS - 2008
PELO BANCO MUNDIAL
PIB (GDP) / PPP
US$ TRILHÕES
AS 10 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS - 2008
PELA CIA
PIB (GDP) / PPP
US$ TRILHÕES
Até 1998, o Brasil ainda ocupava a 8ª posição, com PIB NOMINAL de US$
788 bilhões, mas foi largamente ultrapassado por Canadá e Espanha em 1999,
México em 2001 e Coréia do Sul em 2002, passando assim a ser a 12ª maior
economia mundial, devido à mencionada expressiva desvalorização de sua
moeda em 1999 e à então recessão continuada.
Assim, o PIB de 2005, que era tido como de R$ 1,937 trilhão
ou US$ 797 bilhões a um câmbio médio de R$ 2,43, passou a ser de R$
2,147.944 trilhões ou US$ 884 bilhões (US$ 883.928 bilhões), verificando-se
o referido aumento de 10,9 %.
Para 2009, o ECONOMIA BR já previa em agosto daquele ano que ele
permaneceria no mesmo patamar, a US$ 1,570 trilhão, com um dólar médio
de R$ 2,00.
ANO R$ VAR. %
2004 2,92 -
2005 2,43 - 16,8%
2006 2,16 - 11,1%
2007 1,95 - 9,7%
2008 1,90 - 2,6%
2009 2,00 + 5,3%
2010 1,76 - 12%
2011 * 1,60 - 9,0%
CRESCIMENTO % DO PIB
DOS BRICS ENTRE 2005 E 2011
AS 15 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS ENTRE 2003 E 2007
PIB NOMINAL
US$ BILHÕES
Dados do IBGE.
Valor do PIB de cada país convertido em
dólar, compensada a projeção de inflação.
AS 10 MAIORES ECONOMIAS
MUNDIAIS - 2008
PELO BANCO MUNDIAL
PIB NOMINAL
US$ TRILHÕES
O Brasil teve em 2009 uma Renda Per Capita (por cabeça) de US$ 8.220, e
atingiu o valor de US$ 10.900 em 2010, de acordo com a CIA
FORÇA DE TRABALHO
DÍVIDA EXTERNA
Nesse campo, o Brasil conseguia antes ter destaque absoluto de acordo com o
CIA Fact Book de 2003, perdendo apenas para os EUA, e sem ter mostrado
qualquer alavancagem em sua economia para ter tamanho débito
internacional.
Segundo o Fact Book de 2003, o país mais endividado eram os EUA, cujos
números abaixo referem-se a 2001. Portugal, Austrália e China surgiam logo
após os EUA e o Brasil como os maiores devedores mundiais.
Já segundo o CIA Fact Book de 2004, houve uma mudança bastante radical
no ranking dos principais países endividados, tendo o Brasil caído para 6º
lugar e sido explosivamente ultrapassado por Itália, Espanha, Portugal e até
mesmo Austrália como os maiores devedores mundiais.
Com o CIA Fact Book de 2005, viu-se uma mudança ainda mais radical
no ranking dos principais países endividados externamente, tendo o Brasil
caído para 13º lugar. Foi ultrapassado por enorme lista de países, sendo que
muitos nem constavam entre os 10 mais endividados em 2003 e 2004.
Na época, a dívida de US$ 7,107 trilhões (na versão anterior em US$ 4,71
trilhões) do Reino Unido, seria quase uma impossibilidade se não fosse
verdade.
A dívida externa do Brasil fechou 2007 com US$ 197,7 bilhões, mas em 2008,
as reservas já cobriam em muito este patamar (ver quadro abaixo). A dívida
externa fechou 2008 com US$ 262,9 bilhões, com um expressivo crescimento
devido à crise mundial, mas bastante distante de países agora problemáticos e
antes tidos como insuspeitos, até mesmo como o Japão e a União Europeia
inteira.
Estes países antes insuspeitos estão entrando com muita força nesta
preocupante relação em muito pouco tempo, em que a grande maioria importa
petróleo, mas alguns até o produzem.
Com toda a crise, o crédito mundial ainda parecia estar farto e barato. Porém,
o alarme soou na União Europeia em 2010, acomeçar pela Grécia e se
estendendo aos outros PIIGS, além de passar a ameaçar economias como a do
Reino Unido e França.
A dívida externa do Brasil fechou 2010 com US$ 255,7 bilhões, com novo
crescimento devido à crise mundial, mas procurando manter-se distante de
maiores problemas.
Sabe-se que ao final de 2004 a Dívida Externa do Brasil caiu para U$ 203
bilhões e em 2005 para US$ 183,2 bilhões.
Encerrou 2010 aos 180 pontos, 6,25% menor que o de 2009. Veja abaixo a
evolução da dívida externa desde 1980.
DÍVIDA EXTERNA DO BRASIL
1980 a 2011
INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS
DIRETOS NO BRASIL
2000 a 2011
RESERVAS MONETÁRIAS
AS 10 MAIORES RESERVAS
MONETÁRIAS MUNDIAIS
US$ BILHÕES - DEZEMBRO 2008
AS 10 MAIORES RESERVAS
MONETÁRIAS MUNDIAIS
US$ BILHÕES - NOVEMBRO 2009
AS 10 MAIORES RESERVAS
MONETÁRIAS MUNDIAIS
US$ BILHÕES - DEZEMBRO 2010
RESERVAS MONETÁRIAS
INTERNACIONAIS LÍQUIDAS
DO BRASIL
2005 a 2011
A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em
2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos
pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro.
R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente
para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros
passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não
amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções
típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em
infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é
empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto
aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits
fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida.
Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que
não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa
decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo
para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do
que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as
prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata.
Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda
perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se
diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas
irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso. Como
o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros,
ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread”
(diferença entre a taxa básica de juros, Celic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais
alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da
Celic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos
O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está
sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em
seus balanços). Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida
cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer
crescimento.
O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do
controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. Como no caso da
família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro
emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é
compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.
Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal
qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos
filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. Deixo para o prezado leitor,
Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se
vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que
pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.
São títulos de renda fixa pré ou pós fixados emitidos pelos governos federal, estadual e
municipal com o objetivo de captar recursos para complementação orçamentária e, no caso do
governo federal, também para a condução da política monetária. . [voltar ao topo]
O Banco Central e o Tesouro Nacional são os órgãos que emitem os títulos públicos federais.
O Banco Central já há algum tempo não vem emitindo títulos, deixando a cargo do Tesouro
Nacional esta missão.
Portanto, os títulos do Banco Central como o BBC - Bônus do Banco Central e LBC - Letras do
Banco Central têm sido pouco negociados com exceção de um tipo de NBC - Nota do Banco
Central. A cada título lançado há a definição de seu prazo e da correção que será adotada.
Dentre os títulos lançados pelo Tesouro os mais comuns são as Notas do Tesouro Nacional
(NTN), as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Letras Financeiras do Tesouro (LFT).
As NTN são títulos de longo prazo com taxas pós-fixadas emitidas por séries específicas com
prazos de até 30 anos. Já a LTN é um título de curto prazo com taxas prefixadas.
As LFT, por sua vez, são títulos de médio e longo prazo emitido com taxas pós-fixadas. Sua
rentabilidade está indexada à Taxa Selic, divulgada pelo Banco Central..[voltar ao topo]
O mercado primário é formado pela primeira venda de um título, ou seja, seu lançamento no
mercado em leilões de taxa. O que significa que o Banco Central (BC) anuncia os volumes e
prazos de vencimento dos títulos que serão ofertados. Os investidores, através das instituições
financeiras, propõem as taxas pretendidas para aquisição e, no caso do BC as aceitar, o título
é emitido. As instituições financeiras autorizadas a participar dos leilões -“dealers”- fazem as
ofertas representando seus clientes, elas próprias ou outras instituições.
Já o mercado secundário é formado através da revenda dos títulos comprados em leilões
primários entre instituições. A instituição que compra um papel em leilão primário não é
obrigada a carregar o papel até seu vencimento. É prática comum a venda destes títulos a
outras instituições, seja de forma definitiva ou através de operações compromissadas (venda
com recompra com prazo e preço previamente definidos).
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05. TRIBUTAÇÃO
IOF
Os saques realizados com prazos inferiores a 30 dias terão incidência do IOF sobre os
rendimentos auferidos conforme tabela abaixo:
Dias de aplicação % IOF Dias de aplicação % IOF
1 96 16 46
2 93 17 43
3 90 18 40
4 86 19 36
5 83 20 33
6 80 21 30
7 76 22 26
8 73 23 23
9 70 24 20
10 66 25 16
11 63 26 13
12 60 27 10
13 56 28 6
14 53 29 3
15 50
IR
Os ganhos auferidos com títulos públicos são tributados à alíquota de 20%. O recolhimento dos
impostos na fonte fica a cargo da instituição pagadora.
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uma forma de investimento que reune vários aplicadores, formando uma espécie de
condomínio, no qual as receitas e as despesas são divididas. O patrimônio é gerido por
especialistas - os administradores - e aplicado em títulos diversos ou em outros fundos,
buscando maximizar os retornos e diminuir os riscos dos investimentos. O dinheiro depositado
nos fundos é convertido em cotas. Os cotistas - pessoas que integram o fundo - são
proprietários de partes da carteira, proporcionais ao capital investido. A cota é atualizada
diariamente e o cálculo do saldo é feito multiplicando o número de cotas adquiridas pelo valor
da cota daquele dia. O dinheiro aplicado nos fundos é utilizado para a compra de títulos
diversos como por exemplo ações, títulos públicos, CDBs, etc. conforme a política de cada
fundo. [voltar ao topo]
Uma das principais razões de se investir em fundos é a comodidade para o investidor, que
prefere deixar sob os cuidados de especialistas a gestão de seus recursos. As equipes de
gestores acompanham e analisam o mercado diariamente em busca de boas oportunidades de
investimento, o que muitas vezes o investidor não tem tempo nem condições de fazer. Em
virtude do volume de dinheiro que capta, o fundo consegue taxas mais vantajosas em várias
operações do que um pequeno e médio investidor individualmente conseguiria. Os fundos são
investimentos com alta liquidez, o que permite na grande maioria dos casos saques a qualquer
momento sem qualquer tipo de carência.[voltar ao topo]
Cada fundo define o valor mínimo para a aplicação inicial e para os movimentos adicionais. Os
valores exigidos pelas administradoras de recursos de terceiros variam conforme sua política
de investimento, composição da carteira e público-alvo. Há fundos bem populares, que aceitam
aplicações iniciais a partir de R$ 100,00. Os prazos para movimentação dos fundos devem ser
divulgados, uma vez que diferem de acordo com o fundo e com a instituição. Para aplicação, o
padrão é considerar as cotas de D+0 ou D+1. Se for solicitada uma aplicação até o horário
permitido do dia que varia das 9.00 às 16.00 horas, a cota que valerá será a daquele dia (D+0)
ou a do dia útil seguinte (D+1). É importante notar que a data do pedido de resgate (que
costuma ser D+1) não necessariamente é igual à data em que o dinheiro estará disponível na
conta corrente (que pode ser D+0, D+1 ou D+3).[voltar ao topo]
07. ÓRGÃOS REGULADORES ?
O órgão regulador a que o fundo vai se submeter varia conforme a composição e política de
investimento da carteira. O Conselho Monetário Nacional (CMN), entidade superior do sistema
financeiro, autoriza a criação e o funcionamento dos fundos e delega à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) ou ao Banco Central (Bacen) a responsabilidade pelo controle e
acompanhamento da gestão. O Banco Central (Bacen) é o órgão executivo do sistema
financeiro. A entidade é responsável pela regulação e fiscalização dos fundos de investimento
de renda fixa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o órgão normativo do sistema
financeiro voltado basicamente para a fiscalização do mercado de ações e de debêntures. A
CVM está para os fundos de renda variável assim como o Bacen está para os de renda fixa. As
carteiras reguladas e fiscalizadas pela CVM devem ter, no mínimo, 51% dos recursos aplicados
em ações de companhias abertas registradas na própria entidade. Além disso, podem ser
constituídas sob a forma de condomínio aberto ou fechado, com prazo de duração determinado
ou indeterminado. [voltar ao topo]
Os fundos de investimento podem ser classificados em duas grandes categorias: renda fixa e
renda variável. Renda Fixa Os fundos de renda fixa devem aplicar no mínimo 51% de seu
patrimônio em títulos de renda fixa que pagam juros pré ou pós-fixados. Estes fundos dividem-
se em: os FIFs e os FACs. Os FIFs - Fundos de Investimento Financeiro-investem seu
patrimônio diretamente em títulos diversos do mercado, como títulos públicos federais, CDBs e
debêntures, entre outros. Todo o patrimônio líquido dos FIFs pode ser alocado em títulos
públicos federais. De acordo com o Bacen, o investimento em ações e cotas de fundos de
ações não pode ultrapassar 49% do patrimônio líquido (PL). O percentual da carteira em títulos
emitidos por uma mesma pessoa jurídica, sociedades por ela controladas ou coligadas deve
ser igual ou menor a 10% do patrimônio. Aplicações em papéis de uma única instituição
financeira ou coligada não podem representar mais do que 20% dos recursos. Já os FACs -
Fundos de Aplicação em Cotas - aplicam seu patrimônio em cotas de diferentes tipos de FIFs,
em proporções variáveis. Os FACs, portanto, são fundos de fundos, o que significa que em vez
de aplicar diretamente em ativos, preferem aplicar em cotas de fundos diversos inclusive de
outras instituições. Os títulos de renda fixa mais comuns que compôem as carteiras dos fundos
são o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e os títulos públicos, como LTN e NBC, entre
outros. Os títulos com juros prefixados têm definido no momento do investimento o percentual
que será pago. Por exemplo: No caso de um CDB de 60 dias prefixado, o investidor saberá no
momento da aplicação, que será pago 3% de juros nesse período. Os títulos com juros pós-
fixados têm sua valorização atrelada a um indicador como, por exemplo, o DI (depósito
interbancário). Isso significa que o investidor não sabe, no momento da aplicação, quanto serão
os juros pagos ao final do período, pois eles irão depender da performance do indicador. [voltar
ao topo]
Existem diversos tipos de fundos de renda fixa uns mais conservadores com baixo nível de
risco e outros mais arrojados. Os fundos de renda fixa mais arrojados mesclam em sua
composição ativos de renda fixa e de renda variável ou operações com derivativos (mercado
futuro). A Associação Nacional dos Bancos de Investimento (ANBID) desenvolveu uma
classificação para os fundos procurando identificar mais claramente as diferentes famílias de
acordo o perfil de risco, potencial de retorno e metas do investimento. A idéia é separar os
fundos principalmente de acordo com seu grau de risco e obrigar as instituições
administradoras a seguir mais de perto o objetivo de cada fundo, buscando evitar que o
investidor compre \"gato por lebre\". A classificação adotada pela ANBID dividiu os fundos de
renda fixa em 3 grandes grupos: referenciados, não referenciados e genéricos. 1. Fundos
Referenciados Fundos referenciados são aqueles que adotam uma administração passiva, ou
seja, o fundo busca replicar a performance de determinado indicador. Os fundos referenciados
devem ser compostos por no mínimo 95% de ativos de renda fixa que acompanham o
desempenho de um único indicador escolhido pelo administrador, como o CDI ou o dólar. Pelo
menos 80% da sua carteira deve ser aplicada em títulos públicos federais ou ainda títulos de
empresas privadas, que apresentem baixo risco de crédito. Estes fundos não podem possuir
uma posição que comprometa seu patrimônio em operações futuras, evitando possibilidades de
perdas. Fazem parte deste grupo: Fundos DI Estão totalmente atrelados à variação do
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) no prazo de um dia. A indexação é feita por meio
de derivativos financeiros, como swap de taxas. São fundos que acompanham a taxa de juros,
sendo indicados para cenários cuja expectativa é de alta da taxa de juros. Fundos Cambiais
Buscam proteger a moeda nacional contra eventuais desvalorizações. Aplicam em títulos de
renda fixa corrigidos pelo dólar, como NTN- C (Notas do Tesouro Nacional Cambiais) e export
notes. Instrumentos de derivativos como swap de dólar também são permitidos. Além de
acompanhar a variação do dólar, o capital é rentabilizado com uma taxa de juros. É indicado
para quem possui dívidas em dólar ou quem acredita na desvalorização da nossa moeda. 2.
Fundos Não Referenciados. São fundos considerados conservadores e/ou moderados, e que
não precisam seguir nenhum referencial ou indicador. Neste tipo de fundo é possível
diversificar a carteira em títulos prefixados e pós-fixados com diferentes indexadores. Estes
fundos deverão ser compostos com no mínimo 80% de títulos públicos federais, ou títulos de
empresas privadas que apresentem baixo risco. Fazem parte desta categoria: » Fundos de
Renda Fixa Tradicionais Aplicam em ativos de renda fixa prefixados e pós-fixados. Tais
carteiras não possuem uma estratégia de investimento claramente definida, o que dificulta
mensurar os riscos envolvidos na aplicação. A rentabilidade varia de acordo com os humores
do mercado e a estratégia usada pelo administrador. 3. Fundos Genéricos São fundos que
podem apresentar risco moderado ou agressivo, uma vez que possuem total liberdade na
composição da carteira, podendo aplicar até 49% de seu patrimônio em ações além de aceitar
operações de derivativos. Em virtude do risco existente nestes fundos, informações como a
política de investimentos, taxas, classificação, etc, devem ser destacadas para que o investidor
entenda exatamente em que tipo de fundo está aplicando. Fazem parte desta categoria:
Fundos Derivativos Aplicam em ativos de renda fixa pré ou pós-fixados e assume posições em
derivativos, incrementando a rentabilidade por meio de contratos no mercado de futuros,
opções e operações no mercado a termo. Em função das estratégias arrojadas, os valores das
cotas podem sofrer fortes impactos, acarretando, inclusive, perda do patrimônio. Os fundos
derivativos recebem a classificação "FIFs Livres". Fundos Multiportfólio São aqueles que tem
sua carteira diversificada entre títulos e operações de renda fixa e aplicações em renda
variável, podendo atuar também no mercado de derivativos. Fundo de Investimento no Exterior
- Fiex. Foi criado como alternativa de investimento em moeda estrangeira. Deve investir no
mínimo 80% da carteira em títulos da dívida externa brasileira, também conhecidos como
bradies e até 20% em qualquer título de crédito negociado no mercado internacional, com o
limite de concentração máximo de 10% em títulos de um mesmo emitente. Os títulos são
mantidos em custódia no exterior em nome do fundo e pode alternativamente, ter no máximo,
10% do seu patrimônio, isolada ou cumulativamente, em conta de depósito no exterior ou no
país, em nome do fundo e aindarealizar operações em mercado organizados de derivativos no
exterior, exclusivamente para fins de hedge. É um fundo aberto formado por cotas sem
carência para resgate, caracterizado como de renda fixa, embora com volatilidade de renda
variável. [voltar ao topo]
Os fundos de renda variável devem ter no mínimo 51% de sua carteira aplicada em títulos de
renda variável como ações, além de também poderem operar no mercado futuro. Estes fundos
portanto, estão sujeitos a fortes oscilações em sua rentabilidade, possuem alto risco,
possibilidade de altos retornos e também de eventuais perdas. São conhecidos popularmente
como Fundos de Ações e são chamados oficialmente de FITVM - Fundos de Investimento em
Títulos e Valores Mobiliários. Os fundos de renda variável podem ser divididos em três grupos:
fundos passivos, fundos ativos e setoriais. O FITVM pode aplicar seu patrimônio em: - ações de
emissão de companhias com registro na CVM; valores mobiliários cuja distribuição tenha sido
objeto de registro na CVM; - certificados ou recibos de depósitos de valores mobiliários,
regulados pelo CMN ou pela CVM; títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional ou do BC;
títulos de renda fixa de emissão de instituições financeiras; cotas de FIF, cotas de FAC e cotas
de FIEX; operações com derivativos, envolvendo contratos referenciados em títulos e valores
mobiliários, realizadas em pregão ou em sistema eletrônico que atenda as mesmas condições
dos sistemas competitivos administrados por bolsas;operações de empréstimos de ações, na
forma regulada pela CVM e - operações compromissadas de acordo com a regulamentação do
CMN, limitadas a 5% do PL do fundo. Os fundos passivos têm como objetivo seguir um
indexador como o Ibovespa ou qualquer outro. Na prática, um fundo passivo de Ibovespa vai
compor sua carteira com base na carteira do Ibovespa e aguardar os resultados. Já os fundos
ativos buscam superar a rentabilidade de seu indexador. Para isto é necessário ter uma
estratégia agressiva na composição da carteira, usando em alguns casos operações no
mercado futuro. Os fundos setoriais por sua vez possuem como estratégia investir em ações de
determinado setor como telecomunicações, energia, bancos e tecnologia. [voltar ao topo]
11- TRIBUTAÇÃO IR ?
Imposto de renda 20% é a alíquota aplicada nos ganhos obtidos com fundos de renda fixa, já
os ganhos com fundos de renda variável são tributados em 10%. Para a Receita Federal um
fundo só pode ser tributado em 10% se possuir no mínimo 67% de seu patrimônio aplicado em
títulos de renda variável como ações. IOF - Imposto sobre operações financeiras Apenas os
fundos de renda fixa estão sujeitos à cobrança de IOF. Saques realizados com prazos
inferiores a 30 dias terão incidência do IOF sobre os rendimentos auferidos. [voltar ao topo]
1. Fundo Capital Garantido Tem como meta proteger o capital principal investido. Investe uma
pequena parcela do patrimônio em renda variável, buscando uma rentabilidade maior do que a
dos demais fundos de renda fixa, porém, sem colocar em risco o valor principal. Se o mercado
de renda variável alcançar bom desempenho este fundo renderá mais do que os fundos que só
investem em renda fixa. Caso o mercado de renda variável não apresente bons resultados, o
investidor não perde seu capital como aconteceria se ele tivesse aplicado num fundo de ações,
ele terá garantido o capital inicial investido. Por exempl!
o: Um fundo investe 98% de seu patrimônio em títulos de renda fixa prefixado, com este
rendimento ele garante uma rentabilidade que cobrirá os 2% restante do patrimônio do fundo.
Os outros 2% o administrador investe em títulos de renda variável ou no mercado futuro,
buscando maior rentabilidade. Caso, haja perda total nos investimentos de renda variável ele
tem garantido os 100% do patrimônio do fundo. Na pior das hipóteses este fundo não perde. 2.
Fundos Off Shore São carteiras que aplicam recursos disponíveis no exterior em ativos
brasileiros e que têm a sua sede formalmente localizada no exterior. 3. Fundos Private Equity
São fundos fechados que compram participações minoritárias em empresas privadas. Esses
fundos não podem investir em empresas de capital fechado. Por esta razão esta razão as
empresas interessadas em receber esses investimentos devem abrir o capital ou fazer a
chamadaabertura técnica\" (registro na CVM e emissão de ações que são compradas pelo
fundos). Os objetivos dos fundos private equity são capitalizar a empresa, definir uma
estratégia de crescimento, valorizar as ações e vender com lucro esta participação. O horizonte
da aplicação varia de três a oito anos. Fontes de consulta: Mercado Financeiro, Produtos e
Serviços - Eduardo Fortuna Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários. [voltar ao
topo]
01. Quando surgiu a Unidade do Sistema Monetário Brasileiro nos padrões atuais?
Isso se deu no século XIX quando a Casa da Moeda, naquela época situada no Estado da
Bahia, imprimiu as primeiras cédulas.[voltar ao topo]
A moeda era o Cruzeiro Novo, seu símbolo NCr$. Sua paridade (relação) com moeda anterior
era 1.000 cruzeiros = 1,00 cruzeiro novo . A fundamentação legal da alteração da moeda veio
pelo Decreto-Lei n.º 1, de 13,11,65 Resolução do Banco Central n.º 47, de 13.02.67. [voltar ao
topo]
A moeda era o Cruzeiro, seu símbolo Cr$. Sua paridade (relação) com moeda anterior era 1,00
cruzeiro novo = 1,00 cruzeiro. A fração do cruzeiro denominada "centavo" foi extinta a partir de
16/08/84. A fundamentação legal da alteração da moeda veio da Resolução do Banco Central
n.º 144, de 31.03.70 Lei n.º 7.214, de 15.08.84. [voltar ao topo]
A moeda era o Cruzado, seu símbolo Cz$. Sua paridade (relação) com moeda anterior era
1.000 cruzeiros = 1,00 cruzado. A fundamentação legal da alteração da moeda veio pelo
Decreto-Lei n.º 2.283, de 27.02.86. [voltar ao topo]
A moeda era o Cruzado Novo, seu símbolo NCz$. Sua paridade (relação) com moeda anterior
era 1.000 cruzados = 1,00 cruzado novo. A fundamentação legal da alteração da moeda veio
pela Medida Provisória n.º 32, de 15.01.89, convertida na Lei n.º 7.730, de 31.01.89. [voltar ao
topo]
A moeda era o Cruzeiro, seu símbolo Cr$. Sua paridade (relação) com moeda anterior era 1,00
cruzado novo = 1,00 cruzeiro. A fundamentação legal da alteração da moeda veio pela Medida
Provisória n.º 168, de 15.03.90, convertida na Lei n.º 8.024, de 12.04.90. [voltar ao topo]
A moeda era o Cruzeiro Real, seu símbolo CR$. Sua paridade (relação) com moeda anterior
era 1.000 cruzeiros = 1,00 cruzeiro real. A fundamentação legal da alteração da moeda veio
pela Medida Provisória n.º 336, de 28.07.93, convertida na Lei n.º 8.697, de 27.08.93, e
Resolução do banco Central n.º 2.010, de 18.07.93. [voltar ao topo]
A moeda é o Real, seu símbolo R$. A paridade entre o Real e o Cruzeiro Real, a partir de
1/07/94, é igual à paridade entre URV (Unidade Real de Valor) e cruzeiro real fixada pelo
Banco Central do Brasil para o dia 30.06.94 ( CR$ 2.750,00). Diante disso, a conversão de
cruzeiros reais deve ser feita mediante a divisão no valor em CR$ pelo valor da URV de CR$
2.750,00. Exemplificando: CR$ 2.750,00 dividido por CR$ 2.750,00 é igual a R$ 1,00 (um real).
Outro exemplo: CR$ 1.000.000,00 dividido por CR$ 2.750,00 é igual a R$ 363,63. Essa
mudança foi fundamentada nas Leis n.º 8.880, de 27.05.94, e 9.069 de 19.06.95. [voltar ao topo]
1. O que é CDB?
O certificado de depósito bancário (CDB) é o título de renda fixa emitido por instituições
financeiras. Os outros títulos de renda fixa privados são as letras de câmbio, as letras
hipotecárias, as debêntures e os commercial papers.
O CDB pode ser emitido por banco comercial, múltiplo ou de investimento junto aos seus
clientes pessoa física, jurídica ou outros bancos;funciona como um depósito a prazo efetuado
pelo cliente com a finalidade de criar reservas para que o banco possa fazer empréstimos.
Quando há muita procura por crédito no mercado, o banco poderá pagar juros mais altos pelo
CDB, tentando atrair mais investidores. Quando a procura por crédito é pouca, o banco
reduzirá o valor da taxa para desestimular a captação.
CDB PÓS-FIXADO
O CDB pós-fixado varia de acordo com um índice que pode ser a TR, TJLP, TBF ou um índice
de inflação, como o IGP-DI ou o IGP-M. O investidor só conhecerá a valorização de seu
rendimento à medida que o índice escolhido for sendo valorizado. O investimento em CDB pós-
fixado é uma boa alternativa quando os juros começam a subir, isto porque com um CDB pós-
fixado, o rendimento obtido acompanha a curva dos juros. No caso do CDB pós-fixado o
investidor negocia com a instituição o percentual de juros a ser pago (que varia conforme o
valor do investimento) além da valorização do índice determinado.
CDB PREFIXADO
O Fundo Garantidor de Crédito garante um valor de até R$ 20.000 por instituição bancária na
qual o investidor aplicou seu dinheiro, independentemente do valor total aplicado e das
diferentes formas de depósito e aplicação. Ou seja, se você tiver R$ 20.000 em CDBs e R$
5.000 em conta corrente e mais R$ 3.000 na caderneta de poupança em uma mesma
instituição bancária, no caso do banco quebrar, você receberá no máximo R$ 20.000. Acima
disso, as garantias podem ser dadas pelo banco captador de recursos. Também é preciso
explicar que as garantias são dadas ao investidor direto. [voltar ao topo]
O CDB pode ser negociado antes do seu vencimento. Neste caso o valor de resgate deverá ser
negociado com o comprador do título (uma vez que para resgatar antecipadamente você
deverá vender o título para o banco ou outra instituição).[voltar ao topo]
CPMF
O CDB não tem reaplicação ou renovação automática. Quando vence, o dinheiro vai para o
conta corrente e é necessário uma solicitação para nova aplicação, incidindo CPMF de 0,30%
no momento da saída do dinheiro da conta-corrente. IOF: Os saques realizados com prazos
inferiores a 30 dias terão incidência do IOF sobre os rendimentos auferidos. O porcentual varia
de acordo com o número de dias.
Veja a tabela:
IR: Os ganhos auferidos com títulos privados de renda fixa são tributados com alíquota de 20%,
cabendo à instituição pagadora dos rendimentos o seu recolhimento na fonte.
RDB
É o preço do dinheiro. Dinheiro é uma mercadoria com outra qualquer. Tomemos o exemplo de
uma geladeira. O preço varia em função da lei da oferta e da procura. Quanto maior a
quantidade de geladeira no mercado, menos o consumidor pagará por ele. Com o dinheiro é a
mesma coisa. Quanto mais dinheiro os bancos têm para oferecer aos seus clientes, menos
eles cobram pelo empréstimo. E o preço que os bancos cobram é a taxa de juros. Os bancos
precisam captar recursos no mercado para poder emprestar. Para atrair esse capital eles
remuneram os clientes que depositam seu rico dinheirinho. E adivinhe com o se chama essa
remuneração: taxa de juros. Portanto, por definição, o que o banco lucra é a diferença entre a
taxa de juros paga ao depositante e a taxa cobrada de quem pega um empréstimo. É o
chamado spread. [voltar ao topo]
A economia tem diversas taxas de juros. Uma delas é a Taxa Referencial, a famosa TR que
remunera, entre outras coisas, os depósitos da caderneta de poupança. A taxa Selic é o
resultado da média diária das negociações dos títulos públicos federais. Por exemplo, num
determinado dia foram realizadas duas operações com títulos públicos. A primeira pagou uma
taxa de 16% ao ano. A segunda pagou mais: 16,2% ao ano. A taxa Selic neste dia será de
16,1% ao ano. [voltar ao topo]
04.Por que as taxas do cheque especial e dos empréstimos são tão altas?
Porque há o spread bancário entre a taxa Selic e a taxa cobrada pelos bancos. Também
existem outros fatores que impactam a taxa cobrada pelos bancos: o recolhimento compulsório,
que é o valor que os bancos têm que recolher aos cofres do banco central no fim de cada dia; o
Imposto sobre Operações Financeiras ( IOF), a Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF) ou o imposto do cheque; o nível de inadimplência; os custos bancários e a
margem de lucro.[voltar ao topo]
06. Por que as taxas de juros americanas influem nas taxas brasileira ?
O Brasil depende de capitais externos para financiar sua divida. Nossa taxa de juros terá que
ser sempre maior do que a americana para atrair esses capitais na praça. [voltar ao topo]
Tendência, direção. Indica o que pode acontecer entre uma reunião e outra do Comitê de
Política Monetária. (Copom). Na prática o viés dá poderes ao presidente do Banco Central (BC)
fixar, antes da próxima reunião do Copom, um novo valor para a taxa Selic no sentido do viés.
Tipos de viés:. de baixa - O presidente do BC pode mover a taxa para baixo. de alta- O
presidente do BC pode mover a taxa para cima a qualquer momento. Neutro ou sem viéis- A
taxa permanece a mesma até a próxima reunião . volta ao topo
Hoje no Brasil muitos analistas vendem a idéia de que o problema da dívida externa foi
resolvido a partir do acordo fechado com o FMI. Mas ao contrário do que muitos pensam, o
comprometimento do gasto público e cada vez maior e o monitoramento do FMI é total sobre o
Brasil.
Isso sem falar no endividamento público interno, que já passa dos R$ 500 bilhões, ou seja,
50% do PIB nacional.
Essa história de dívida externa vem de longe. E temos que considerar vários fatores que nos
levaram a acreditar que o endividamento externo seria a solução. Uma prática considerada
como a "morfina imprescindível".
O Brasil sempre foi vítima de uma política do fraco contra o rico, e com uma crescente
desvalorização de nossas exportações, enquanto os preços das importações continuavam
estáveis. Dessa maneira sempre houve um grande déficit na balança comercial brasileira e o
governo sempre optou pela solução mais fácil: o financiamento externo, não só para tampar
buracos, como também para conseguir a rolagem da dívida . [voltar ao topo]
Não. A dívida externa pertence, em sua maior parte, à grandes empresas privadas do que ao
próprio governo. Isso porque 60,1% dessa dívida, ou US$ 139,2 bilhões, é do setor privado.
E, do total dessa dívida do setor privado, cerca de 83,5% correspondem a dívidas de médio e
longo prazos, que vencem ao longo dos anos. Apenas 16,5% da dívida privada constituem
dívidas de curto prazo e, dessa parcela, a maior parte corresponde a linhas de crédito para o
financiamentos do comércio exterior, renovadas periodicamente.
Os outros US$ 204,4 bilhões têm prazo superior a um ano e, nesse caso, são empréstimos
para investimentos, no setor privado, ou para o governo federal, para rolar a dívida. É por meio
de empréstimos também que o governo recebe os recursos do Banco Mundial e do Banco
Interamericano de Desenvolvimento, para financiar projetos sociais. iça. [voltar ao topo]
O perfil atual da dívida externa brasileira mudou bastante da década de 80 para cá. Naqueles
anos o grande devedor era o setor público. Em dezembro de 1980, por exemplo, 69% dos US$
53,8 bilhões que o país devia eram responsabilidade do governo federal. Em 1985, esse
percentual era de 82% .
Hoje o setor público não-financeiro (governo federal, estados, municípios) responde por US$
92,2 bolhões, ou seja 39,8% da dívida externa bruta. Considerando-se a dívida externa líquida
do setor público, ou seja, deduzindo-se da dívida bruta as reservas internacionais do Banco
Central do Brasil ( US$ 28,6 bilhões em 31 de maio de 2000), a dívida cai para US$ 63,6
bilhões. Valor em torno de 10 % do PIB.[voltar ao topo]
A dívida de curto prazo do setor público, até um ano para pagar, é relativamente pequena e
corresponde 4% do total da dívida pública. Toda essa dívida de curto prazo se refere a linhas
de financiamento de importação da Petrobrás, também renovadas periodicamente os. [voltar ao
topo]
Se for considerado inadimplente o Brasil perderia crédito no exterior, pagaria mais caro por
qualquer empréstimo e haveria também graande fuga de capitais para outros lugares, o que
reduziria a quantidade de recursos disponíveis para o país.
É exatamente assim que ocorre com as pessoas que não honram os seus compromissos.
Ficará com o nome sujo na praça os.[voltar ao topo]
Câmbio é toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-
versa. Por exemplo: a Receita te vende moeda estrangeira (recebe moeda nacional e lhe
entrega moeda estrangeira) quando você vai viajar para o exterior e precisa de dinheiro para
sua estada, suas compras, etc; a Receita compra de você moeda estrangeira (recebe a moeda
estrangeira e lhe entrega moeda nacional) quando você retorna da viagem ao exterior e ainda
possui algum dinheiro do país que você visitou, dinheiro que não será usado no Brasil. [voltar ao
topo]
No Brasil, toda operação de câmbio deve ser realizada por meio de contrato de câmbio, tendo
sempre, como uma das partes, uma instituição autorizada a operar em câmbio pelo Banco
Central, que comprará ou venderá a você a moeda estrangeira. Qualquer pessoa física ou
jurídica pode ir, então, a uma instituição autorizada, para comprar ou vender moeda. Deve ser
observada, porém, a regulamentação específica, que se encontra na Consolidação das Normas
Cambiais (CNC), para a perfeita identificação do tipo e do mercado a que se refere a operação
de câmbio. [voltar ao topo]
Como regra geral, quaisquer pagamentos ou recebimentos em moeda estrangeira podem ser
realizados no mercado de câmbio, devendo ser referentes a atividade lícita. Grande parte
dessas operações já se encontram descritas e especificadas nos regulamentos e normas
vigentes, e você não necessita de autorização prévia do Banco Central para realizá-las. Basta
você procurar uma instituição autorizada a contratar câmbio. As operações que não são
expressamente regulamentadas dependem de manifestação prévia do Banco Central. [voltar ao
topo]
05. Quais as operações que posso fazer no mercado de câmbio livre ou comercial?
No mercado livre você pode realizar as operações decorrentes de comércio exterior, ou seja,
de exportação e de importação. Neste mercado, também são realizadas as operações dos
governos, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como aquelas decorrentes de
transferências financeiras relativas a investimentos de estrangeiros no país, empréstimos a
residentes, pagamentos e recebimentos de serviços, entre outras. [voltar ao topo]
Inicialmente, esclarecemos que o termo "turismo" é utilizado de forma inadequada, visto que
neste mercado, além das operações relativas à compra e venda de moeda estrangeira para o
turismo internacional, podem ser realizadas diversas transferências não relacionadas ao
turismo, tais como contribuições a entidades associativas, doações, heranças e legados,
aposentadorias e pensões, manutenção de residentes, e tratamento de saúde. É importante
ressaltar que não há limites de valor para a realização das operações previstas no regulamento
do mercado flutuante (capítulo 2 da CNC), nem para as compras a título de turismo, nem para
a realização de transferências unilaterais e pagamentos de serviços. [voltar ao topo]
08. Como posso saber se uma instituição está autorizada a operar em câmbio?
Toda autorização é objeto de divulgação no Diário Oficial da União. Além disso, a transação do
PCAM 830 do SISBACEN, disponível ao público em geral, através do banco de dados de
consulta pública denominado INFBACEN, lista todas as instituições autorizadas nos dois
segmentos do mercado de câmbio. Em caso de dúvida, o cliente deve solicitar documentação
comprobatória da aprovação do Banco Central e/ou contatar a representação do Departamento
de Câmbio na praça ou região, ou ainda ligar para as Centrais de Atendimento do Banco
Central. [voltar ao topo]
As taxas de câmbio praticadas no mercado brasileiro são publicadas nas páginas econômicas
dos principais jornais do País, tendo por fonte a transação PTAX 800, do SISBACEN. Tal fonte
está disponível ao público em geral, juntamente com outras de interesse público e não estão
protegidas por qualquer tipo de sigilo, bastando que você adote os procedimentos necessários
para acesso ao computador do Banco Central. [voltar ao topo]
Tanto o mercado livre como o flutuante têm taxas de câmbio livremente pactuadas entre as
partes contratantes, ou seja, entre você e a instituição autorizada. [voltar ao topo]
13. Existe alguma taxa de câmbio especial para comprar dólares para viagem ao exterior
com finalidade de estudo?
15. As taxas podem ser diferentes para moeda em espécie e em cheque de viagem?
As taxas de câmbio são livremente pactuadas entre as partes, cabendo lembrar que a
disponibilidade da moeda em espécie implica maiores custos e risco para o banco vendedor.
Portanto, as taxas podem ser diferentes. [voltar ao topo]
16. Quanto um viajante pode comprar em moeda estrangeira para turismo no exterior?
As normas cambiais não impõem limite para essa finalidade, cabendo à instituição financeira
zelar pela licitude da operação, particularmente no que se refere à origem da moeda nacional
utilizada no pagamento. [voltar ao topo]
Apenas seu documento de identificação, cabendo ressaltar que a compra deve ser feita por
você ou por um representante legal. Para os valores acima de US$ 3,000.00, o valor
correspondente em moeda nacional deve ser pago por cheque de sua emissão ou por débito
em sua conta corrente. Em alguns casos específicos, outros documentos relativos à operação
devem ser apresentados, como por exemplo, o de quitação dos impostos devidos a Receita
Federal. A relação desses documentos pode ser encontrada na CNC.[voltar ao topo]
18. Quem compra moeda estrangeira fica obrigado a viajar ao exterior?
A regulamentação em vigor não impõe tal condição, cabendo ressaltar que é vedada a
utilização de moeda estrangeira como meio de pagamento ou reserva de valor no País,
devendo ser a mesma sempre negociada em instituição autorizada. Cabe observar também a
legislação fiscal aplicável, que exige a declaração de eventuais valores da espécie. [voltar ao topo]
Por lei, compete ao Banco Central o monopólio sobre toda moeda estrangeira transacionada no
mercado de câmbio. Na prática, o Banco Central autoriza bancos e outras instituições a operar
nesse mercado e estabelece as regras a serem observadas por todos. Além disso, compete ao
BC fiscalizar esse mercado, podendo punir dirigentes e instituições, mediante multas,
suspensões e outras sanções previstas em lei. Até janeiro de 1999, vigorava o regime de
bandas cambiais, em que o Banco Central estabelecia faixas de flutuação para o dólar dos
Estados Unidos. A partir daquele mês, por meio do Comunicado nº 6.565, o Banco Central
permitiu ao mercado estabelecer livremente a taxa de câmbio, podendo, no entanto, intervir de
forma ocasional e limitada, objetivando conter movimentos desordenados das taxas
praticadas. [voltar ao topo]
O pequeno investidor, que está começando o processo de poupança e se sente mais seguro
aplicando num investimento que lhe seja mais familiar. [voltar ao topo]
É preciso apenas apresentar documentos de praxe como CPF, RG, comprovante de endereço.
É possível inclusive abrir uma caderneta em nome de terceiros, como crianças. Neste caso,
uma pessoa maior fica responsável pela poupança. [voltar ao topo]
O valor mínimo da aplicação em poupança é determinado pelos bancos e varia de acordo com
a instituição bancária. Mas normalmente são valores pequenos, acessíveis ao pequeno
investidor. [voltar ao topo]
Pessoas físicas e jurídicas não-tributadas não pagam imposto de renda. Pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro real pagam imposto no ato da declaração de rendimentos. [voltar ao
topo]
Os recursos depositados são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 20
mil. Vale dizer que este é o valor total da garantia oferecida ao conjunto de aplicações
financeiras e saldo em conta corrente que o investidor tiver em cada banco. Por exemplo: se há
R$ 30 mil em poupança e R$ 10 mil em CDB no banco X, o valor coberto pelo FGC será de no
máximo R$ 20 mil.[voltar ao topo]
É possível depositar pequenas quantias sem abrir mão da liquidez. O investidor não paga IR,
nem taxas de administração. [voltar ao topo]
Normalmente, o rendimento oferecido pela caderneta tem sido inferior a outras modalidades de
investimento de renda fixa, como fundos. [voltar ao topo]
03. Como ficam aqueles que foram demitidos sem justa causa e sacaram o
FGTS?
Estes tem direito de reajuste inclusive sobre os 40% da multa rescisória uma vez que
receberam um valor menor, mas o valor relativo a multa deve ser pago pela empresa.
Se a empresa ainda estiver em atividade, o ex-empregado deve entrar em contato e
pedir a diferença. Em caso de recusa no pagamento ou se a empresa não existir mais
(encerramento/falência, etc), você poderá tentar um acordo, via sindicato, ou procurar
orientação do mesmo para recorrer à Justiça. [voltar ao topo]
04. Quem não tem direito ao reajuste?
Quem começou a trabalhar após janeiro de 89 não tem direito ao expurgo de 16,65%;
quem começou após abril de 90, não tem direito ao de 44,8%. [voltar ao topo]
Não. Por hora é melhor aguardar, o direito de reajuste já foi concedido a todos
(conforme colocado na questão 1) e assim, se você contratar um advogado, pode
acabar perdendo dinheiro. Porém, o governo pretende apresentar uma definição
somente após a publicação do acórdão do STJ, que deverá acontecer apenas após
as eleições, mas pode demorar ainda mais. A Advocacia Geral da União (AGU)
pretende, de posse de um relatório da Tendências Consultoria Integrada, mostrar
divergências entre os índices que o STJ já mandou conceder e aqueles que
realmente foram expurgados das contas. Em vez de 16,65% para o plano Verão, o
governo quer pagar 12,9%. No caso do plano Collor 1, a estratégia é reduzir a
correção de 44,8% para 38,2%. Além disso o governo quer ganhar tempo para
estudar uma outra alternativa que seria a baixar uma medida provisória reduzindo o
prazo de prescrição para recorrer à justiça. O ponto chave, para o governo, é que isso
implicaria em abrir mão do cobrança às empresas que estão em débito com o FGTS
há 25 anos. [voltar ao topo]
A primeira providência a tomar é tirar uma cópia autenticada do RG, CPF, carteira
profissional e extratos da conta do FGTS da época em que ocorreram as perdas. O
problema é que algumas contas podem não ter sido abertas na Caixa Econômica
Federal, que é atual administradora das contas. Só depois de 1992 que a Caixa
passou a administrar o FGTS. Para saber em que banco o FGTS era depositado, o
interessado deve procurar na carteira de trabalho a anotação sobre a abertura da
conta, normalmente feita na parte de Anotações Gerais. Depois disso, procure o
sindicato da sua categoria profissional e peça para o departamento jurídico da
entidade abrir a ação. Essa é a forma mais econômica. O sindicato abre o processo
sem cobrar nada. Mas se o sindicato não prestar esse serviço, a saída é procurar um
advogado de confiança e pedir a abertura de uma ação e em vez de abrir uma ação
individual, sai mais barato formar grupos em processos com 10 pessoas, por
exemplo. Depois de ajuizada, o trabalhador tem de aguardar a decisão da Justiça,
que pode demorar anos. [voltar ao topo]
O saldo existente na conta em janeiro de 1989 deve ser corrigido em 16,65%, que é a
diferença em relação ao percentual que deveria ter sido aplicado (42,72%). O saldo
existente na conta em abril de 1990 deve ser corrigido em 44,80%, uma variação
correspondente à UFIR, uma vez que o governo não creditou nenhuma correção
apenas o juro de 0,246627%. E segundo o especialista em Direito Civil, Ageu de
Holanda Alves de Brito, o trabalhador tem direito aos índices expurgados do FGTS, e
ainda correção monetária a partir da irregularidade, juros de mora a partir da abertura
do processo de 6% ao ano mais TR (Taxa Referencial) e juros de 3% ao ano mais TR
a partir da data da diferença nos depósitos. [voltar ao topo]
Segundo cálculos feitos por Mário Alberto Avelino, consultor especializado em FGTS,
para cada Cz$ 1.000 (mil cruzados) em 1º de dezembro de 88, o trabalhador perdeu
R$ 3,39 até 10 de agosto deste ano. Nesse caso, está sendo considerado que o
trabalhador está na mesma empresa desde aquela época. E para cada Cr$ 1.000 (mil
cruzeiros) em 1º de abril de 90, o trabalhador perdeu R$ 18,50 também até 10 de
agosto deste ano. Nesse caso, está sendo considerado que o trabalhador tem direito
apenas ao último expurgo. [voltar ao topo]
Para encontrar o valor expurgado de seu FGTS até janeiro/2001, siga os seguintes
passos:
Cerca de R$ 35,3 bilhões, ou algo como 3,6% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse
seria o valor máximo que o governo teria de desembolsar imediatamente caso tivesse
de pagar os expurgos do FGTS a todos os trabalhadores que tinham conta em janeiro
de 89 ou em abril de 90. Esse cálculo leva em consideração dois fatores: 85% das
contas tiveram saques nos últimos dez anos, e o impacto potencial de R$ 41,58
bilhões que a CEF teria se todos eles ganhassem o direito aos expurgos. Esse valor
de R$ 41,58 bilhões foi estimado pelo economista Ernesto Moreira Guedes Filho,
sócio da Tendências Consultoria Integrada. Para chegar aos R$ 41,58 bilhões,
Guedes partiu do saldo das contas existentes nos planos Verão (NCz$ 11,106
bilhões) e Collor 1 (Cr$ 1,486 trilhão). Os valores foram atualizados com a correção
do FGTS, inclusive os expurgos determinados pelo STF, até agosto deste ano. [voltar
ao topo]
O produto interno bruto é tudo que se produz no país. O resultado dessa produção é traduzido
em valores monetários (dinheiro). Esse dinheiro é distribuído entre as pessoas. O detentor do
capital recebe juros; o detentor das propriedades recebe aluguéis; o detentor da tecnologia
recebe royalties; o detentor da capacidade empresarial recebe lucros e o detentor do trabalho
recebe salários.[voltar ao topo]
Veja que, se o bolo é um só, se alguém fica com mais, outros ficam com menos. O assalariado,
que é a maioria, fica com a menor parte do bolo. Portanto, é o elo mais fraco dessa corrente.
No Brasil, pela forte concentração de renda, os 10% mais ricos ficam com cerca de 90% da
renda nacional. [voltar ao topo]
Temos uma legislação que define o salário mínimo, e os acordos coletivos definem os pisos
das categorias. Também nos acordos coletivos são definidas as formas de reajustes,
benefícios, etc. [voltar ao topo]
A inflação, mesmo sob controle, retira boa parte do poder aquisitivo do salário. Os encargos
sociais (previdência), o imposto de renda na fonte, a falta de emprego (recessão) são algumas
das causas da redução do salário. Devemos lembrar ainda que os impostos embutidos no
consumo (ICMS, IPI, PIS/COFINS, etc.) acabam onerando o preço dos produtos, fazendo com
que paguemos um preço muito caro nos mesmos. [voltar ao topo]
Pagamos muitos impostos e não temos a contraprestação em termos de serviços por parte do
Estado. Somos obrigados a contratar particularmente: planos de saúde, escola particular,
previdência privada. Também devemos considerar o alto custo dos remédios, moradia,
etc. [voltar ao topo]
A mídia promove muito os produtos e as pessoas se deixam levar (agregam tecnologia, tipo
celular, TV a cabo e gastamos mais). Também o "status" é perigoso (é comum querermos
imitar os outros). Muitos consomem por fuga (problemas psicológicos), outros por
compensação. Outros ainda querem oferecer aos filhos tudo que não tiveram na infância.
Nesses casos, sem disciplina, não há renda que suporte. [voltar ao topo]
Essas são outras armadilhas. As pessoas normalmente olham somente o valor da prestação,
se esquecendo dos juros ali colocados. Chegam a pagar de 1,5 a 2 vezes o valor do bem.
Também a facilidade de pagar com cheque pré-datado acaba levando o consumidor ao
descontrole. Sem disciplina, o endividamento é irreversível. [voltar ao topo]
12. Quando a pessoa perdeu o controle e está gastando mais que recebe de renda, o que
fazer?
Planejar e controlar. Essas são as palavras chaves. Monte um fluxo de caixa. Coloque em uma
coluna as receitas (renda) e na outra as despesas. Faça um pequeno plano de contas (aluguel,
empregada doméstica, combustível, TV a Cabo, mensalidade escolar, IPVA, IPTU, energia,
água, etc.). Estabeleça metas de redução. Veja o peso de cada uma das despesas e ataque as
mais significativas. [voltar ao topo]
Elimine o supérfluo, corte o status, devolva o cartão de crédito (ou só use o tempo sem
financiamento). Evite cheque pré-datado e crediário (guarde dinheiro e compre à vista). [voltar ao
topo]
15. E a família ?
Abra o jogo com todos. Democratize o orçamento familiar. Crie cumplicidade com a
esposa/marido e filhos. A tendência é que todos ajudem a economizar e se isso acontecer
rapidamente, os problemas financeiros serão resolvidos. [voltar ao topo]
Se for necessário, sim. É melhor eliminar a dívida que cresce com juros de 10% ao mês do que
ficar com bens que não se valorizam. Depois você os compra novamente. [voltar ao topo]
Planeje seus gastos. Aperfeiçoe-se para aumentar a renda. Se tem dívida, renegocie dentro de
suas possibilidades.
Democratize o orçamento familiar e crie controles e metas. Lembre-se: o que vale não é o
status e sim a qualidade de vida. [volt
Cada Instituto tem sua própria metodologia para definir o cálculo da inflação. O IPC da FIPE é
definido na cidade de São Paulo e é o mais tracional indicador de evolução de custo de vida
das famílias paulistanas. O início da série é de 1939. É calculado a partir de coleta de preços
para uma faixa de renda familiar entre 1 e 20 salários mínimos. 340 produtos compõem a
ponderação do índice. A estrutura de ponderação é a seguinte: Alimentação (30,8075%);
Habitação (26,5159%); Transportes (12,9684%); Despesas Pessoais (12,5199%); Vestuário
(8,6580%); Saúde (4,5814%); Educação (3,9484%). Os preços são coletados por
quadrissemanas, mas o índice final refere-se ao chamado mês fechado, comparando-se com
idêntico período do mês anterior.
O IGP-M é apurado pela Fundação Getúlio Vargas. É apurado entre o dia 21 de um mês e o
dia 20 do mês seguinte. É calculado com uma ponderação três outros índices: 60% IPA (indice
de preços no atacado); 30% do IPC (índice de preços ao consumidor) e 10% do INCC (índice
nacional da construção civil). [voltar ao topo]
02. Estes números que governo divulga são confiáveis? Eles refletem a realidade?
Todos os índices são confiáveis, todavia representam médias, e com tais devem ser
analisados. [voltar ao topo]
03. Por que os preços parecem aumentar mais do que demonstram estes índices?
Exatamente porque a inflação é média de preços. Isoladamente uma pessoa pode sentir um
peso maior no aumento de preços do que outra. Por exemplo: o aumento do preço de cigarro
tem um peso no orçamento da pessoa que fuma, mas não necessariamente em quem não
fuma. Mas esse preço é ponderado com outros produtos, que podem eventualmente ter
baixado. Se em um período aumenta o preço da carne, mas cai o preço da batata, por
exemplo, o índice, considerando as devidas ponderações, pode indicar aumento ou queda de
preços médios no mercado.
Em resumo: a sensação de aumento de preços acima da inflação divulgada é mais sentida por
quem consome, naquele período, mais produtos que observaram maior aumento de preços.
Mas vale a média ponderada de preços. [voltar ao topo]
04. Como os aumentos nos preços dos combustíves afetam os índices de inflação?
05. Como a inflação interfere na taxa oficial de juros, a Selic, hoje em 17% ao ano?
O Banco Central define as chamadas taxas nominais (sem descontar a inflação), mas de olho
nas taxas reais (descontada a inflação). A meta é chegarmos em torno de 10% ao ano de taxa
real (hoje estamos em 12%). Mas é importante colocar que os juros fazem parte da política
monetária do país.
06. Com o reajuste das tarifas públicas, corremos o risco de ver a inflação disparar?
Não. Novamente o governo simulou o impacto desses reajustes. Vivemos hoje uma
insuficiência de demanda, portanto, mesmo que os empresários queiram repassar o aumento
de custos aos preços, não encontrarão quem compre, portanto, esses aumentos deverão ser
absorvidos pelas empresas (diminuindo suas margens de lucro). [voltar ao topo]
Sim, todos os indicadores econômicos caminham nesse sentido. Vale destacar mais uma vez
que o governo trabalha com metas futuras de inflação, desta forma, simula antes o que irá
ocorrer. Isso lhe permite traçar cenários e utilizar ou não políticas econômicas recessivas para
esse controle. [voltar ao topo]
08. Por que a deflação, o processo contrário ao de inflação, é visto como um mau sinal?
Também faz parte da função dele avaliar as fontes financeiras, a análise da localização do
projeto, a estruturação do fluxo de caixa e da capacidade de pagamento, além da apuração
dos índices econômico-financeiros, dentre eles, margem de lucro, rentabilidade sob
investimentos e receita. Os projetos podem ser : final (é mais amplo); e viabilidade (é uma
espécie de pré-projeto) ou ainda para financiamento.
2 - Economia de Empresas
Nas empresas, o economista pode desenvolver estudos e análises em duas áreas :
macroeconomia (aspectos gerais da economia que afetam a empresa) e microeconomia
(questões específicas da empresa). No que diz respeito ao que acontece dentro da empresa
e com o setor específico da economia ao qual ela pertence, o economista está apto a
desenvolver trabalhos relacionados ao planejamento estratégico, departamento financeiro,
estudo de mercados, conjuntura econômica e ambiente de negócios, custos e orçamentos
empresariais. Ele ainda analisa o desenvolvimento sócio-econômico e gestão empresarial.
3 - Orientação Financeira
Está entre as funções do economista neste setor averiguar os investimentos mais rentáveis
bem como os tipos de aplicações que podem ser feitos. A ele compete observar as
perspectivas de mercado, tanto de produtos quanto de serviços. O profissional de Economia
trabalha também neste campo com investimentos fiscais e financeiros por investimentos e
com análise de negócios financeiros. Ele contribui na elaboração de orçamentos, receitas e
despesas, na projeção de resultados, sejam presentes ou futuros.
Cabe ao economista ainda atuar na orientação sobre fontes de financiamentos e na avaliação
das taxas de retornos das organizações, tanto do ponto de vista econômico quanto social.
Este serviço pode ser prestado diretamente e também via empresas, cooperativas ou
entidades.
4 - Mercado Financeiro
O Economista está apto a trabalhar com mercado de títulos e valores imobiliários, que
abrange corretoras e distribuidoras, agentes autônomos de investimento, corretores e
autônomos de empresas de participação. Já no leasing ele trabalha em atividades financeiras
típicas, para definir a vida útil dos bens e o perfil para a realização dos financiamentos.
5 - Consultoria e Assessoria
A vontade das pessoas de terem seu próprio negócio e as vantagens da terceirização para as
empresas e órgãos provocaram o aumento na prestação de serviços de consultoria e
assessoria. Neste setor, as atividades dos economistas podem ser classificadas como
esporádicas, diárias e mensais.
6 - Assessoria de Projetos Agroindustriais/Agrobusiness
Análises de competitividade, oportunidades, agroindustriais, definição de custos e preços,
mercados de manufaturados (indústria), produção agrícola, preços nacionais e internacionais,
concorrência, nichos de mercado, desempenho de bolsas de mercadorias, situação de
colheitas, demandas por commodities no Brasil e no resto do mundo são algumas das
atividades da assessoria dos economistas nestes setores.
7 - Desenvolvimento de Projetos de Infra-estrutura
8 - Orientação em Comércio Exterior
Com uma visão da globalização pela qual passa hoje a economia mundial, o economista está
apto a atender os pré-requisitos para o exercício desta atividade. O profissional nesta área
trabalha tanto para o governo quanto para empresas privadas, como exportadoras, bancos,
indústrias, dentre outras.
Entre as funções dele estão diagnosticar as economias de outros países, traçar gráficos
comparativos com a situação brasileira, identificar áreas para investimentos e comércio,
descobrir oportunidades de investimentos que passam desapercebidas, dar consultoria às
empresas estrangeiras sobre o processo de privatização brasileiro, avaliar condições para o
estabelecimento de joint ventures no exterior e outros.
O economista é, nesta área, um pesquisador de mercado. Alguns dos pré-requisitos que este
profissional tem são formação cultural sólida, com ênfase em História Contemporânea e
Geografia, domínio da língua inglesa, conhecimentos de recursos de informática, visão ampla
de mercado para aferir cotações de preços, custos, câmbios, além de ter de ficar atento ao
mercado de ações das principais bolsas mundiais. Ele ainda desenvolve uma percepção
aguçada para entender o lado econômico que se esconde nas sombras das decisões
políticas.
9 - Elaboração de Estudos Mercadológicos
10 - Orçamentos
Ainda são poucos os profissionais que escolhem este ramo da economia. Um dos motivos é a
falsa idéia, difundida muitas vezes por quem atua na área, de que este é um trabalho
extremamente complexo. É importante que quem opte por fazer orçamentos se empenhe em
popularizar esta atividade que, na verdade, é simples.
11 - Professor
12 - Perícia
13 - Arbitragem
14 - Setor Público
A necessidade do setor público de atuar sempre com uma visão macroeconômica concentra
grande parte dos economistas nesta área. Isto, tanto em nível federal quanto estadual e
municipal. Assim, no setor público o trabalho do economista exige grande responsabilidade,
pois cada análise econômica provoca também impactos político e social no País. Cinco áreas
merecem destaque: são elas : planejamento, orçamento, financiamento, análise da
conjuntura econômica e assessoria geral.
15 - Análise de Conjuntura Econômica e Pesquisas
Este é outro campo de atuação que é desenvolvido por economista. Isto porque aborda os
grandes agregados econômicos que explicam o funcionamento da economia, seus cenários e
suas tendências. Dentre estes, a renda nacional. os produtos internos bruto e líquido, os
agentes econômicos, as demandas e ofertas globais, os investimentos e a formação da
poupança nacional. Os trabalhos podem ser desenvolvidos das seguintes formas: análise de
infomações demográficas e sócio-econômicas, estudos setoriais globais e planejamentos
urbano e regional. É fundamental ainda saber definir metodologias e orientar na aplicação
das mesmas. Estudos sobre competitividade setorial, potenciais de mercado, finanças
públicas, políticas monetária e social também estão presentes no trabalho deste profissional.
16 - Entidades
Como a maioria dos sindicatos ainda é carente de banco de dados, biblioteca e centros de
documentação, este é um campo de trabalho em potencial. Âmbito macroeconômico: O
economista tem a função de dimensionar e interpretar a atividade do setor no qual trabalha
dentro do contexto produtivo. A intenção é fornecer às lideranças estudos voltados para a
valorização das empresas associadas a essas atividades dentro do cenário econômico do
País.
17 - Consultoria em Fusão, Aquisição e Incorporação de Empresas
Nestes três aspectos, o economista pode avaliar economicamente os empreendimentos,
compreendendo a análise dos ativos e passivos, da rentabilidade, das perspectivas de lucros
futuro. Outro ponto a ser analisado pelo profissional que trabalha com consultoria em
aquisição, fusão e incorporação é o fluxo de caixa da organização, proporcionando com isto,
uma capacidade de avaliação das empresas envolvidas. O mercado de trabalho é bem
promissor, mas é restrito aos economistas com esta especialidade.
18 - Recálculo de Contratos
19 - Diversas Assessorias Econômicas
20 - Estudo e Orientação de Viabilidade Econômica de Novas Empresas
Outras funções do profissional que trabalha nesta área são : avaliação econômico-financeira
e assessoria em processos de aquisição, alienação e fusão de empresas; privatização;
reestruturação de passivos, identificando as estruturas financeiras e buscando as fontes de
recursos; definição de políticas de treinamento. O trabalho do economista neste campo
compreende também o acompanhamento mensal e constante às empresas-clientes, através
de relatórios de desempenho, onde se analisam as áreas de vendas, de produção, a origem e
aplicações de recursos do mês e no exercício, além da política de estoques, auditoria
financeira mensal, dentre outras avaliações. É através destas análises que a empresa-cliente
é assessorada e pode, então, planejar e fazer todos os ajustes necessários.
21 - Desenvolvimento e Planejamento Econômico
O economista estabelece objetivos e metas de crescimento econômico para provocar o
desenvolvimento sócio-econômico. Este é um processo de longo prazo, mas que vai gerar
mudanças estruturais nos campos econômico, social e político e até cultural. O profissional,
além de dar enfoque econômico, preocupa-se com os aspectos qualitativos, contribuindo para
a melhoria do padrão de vida da população.
No setor privado, o economista estabelece metas a serem alcançadas pela empresa e, desta
forma, medidas para implementar tais objetivos. Ou seja, ele elabora o planejamento
estratégico empresarial, através de estudos relacionados com a microeconomia. O trabalho
exige ainda que se conheça os ambientes internos e externos da empresa ou entidade. Entre
as áreas de atuação estão políticas tributária, agrária e agrícola, desenvolvimento rural e
comércio exterior fiscal.
22 - Criação de Projetos para Obtenção de Financiamentos
Conceito de Economia
Segundo Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus, economia pode ser
definida como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam
os recursos escassos para produzir bens com valor e de como os
distribuem entre os vários indivíduos. Nesta definição estão implícitas
duas questões fundamentais para a compreensão da economia: por um
lado a ideia de que os bens são escassos, ou seja, não existem em
quantidade suficiente para satisfazer plenamente todas as necessidades e
desejos humanos; por outro lado a ideia de que a sociedade deve utilizar
os recursos de que dispõe de uma forma eficiente, ou seja, deve procurar
formas de utilizar os seus recursos de forma a maximizar a satisfação das
suas necessidades.
Conceito de Mercado
Mercado é o “local” onde se encontram quem quer comprar e quem quer
vender e que, através de um processo de negociação, determinam o preço
e a quantidade do bem a ser transaccionado/trocado entre ambos. Se o
bem a ser transaccionado são camisas, então temos o mercado das
camisas. Se os intervenientes nesse mercado forem os trabalhadores que
querem vender o seu trabalho e as empresas que o querem adquirir,
então temos o mercado de trabalho e o preço a ser determinado é o
salário.
Determinantes da Procura
O próprio senso comum demonstra-nos que a quantidade procurada de
determinado bem depende do seu preço. De facto, quanto maior o preço
do bem, menor é a quantidade procurada desse mesmo bem. Da mesma
forma, quanto menor for o preço, maior será a quantidade procurada.
Determinantes da Oferta
O principal objectivo dos produtores quando oferecem os seus produtos é
o de maximizarem os seus lucros. É portanto, natural que quanto mais
elevado o preço, maior será a quantidade que os produtores querem
vender. Pelo contrário, quanto mais baixo é o preço, menor a quantidade
de produtos que as empresas querem vender.
Balança de Pagamentos
A par do crescimento das relações económicas entre os diferentes países
cresceu também a necessidade de efectuar o registo sistemático dessas
mesmas relações económicas de forma a que fosse possível conhecer a
situação económica de cada país relativamente aos seus parceiros
comerciais.
1) Entrada de Capitais > Saída de Capitais => Saldo da Balança Básica é Positivo
<=> Acumulação de ouro e divisas
2) Entrada de capitais < Saída de Capitais => Saldo da Balança Básica é Negativo
<=> Saída de ouro e divisas
- Balança Comercial
- Balança de Serviços
- Balança de Rendimentos de Capitais
- Balança de Transferências Unilaterais
Custos Médios
Da mesma forma que o custo total pode ser repartido por custo fixo e
custo variável, o custo médio também pode ser repartido em custo fixo
médio (CFM) e custo variável médio (CVM).
No caso do custo fixo médio este resulta da divisão do custo fixo pela
quantidade produzida (CFM=CF/Q). Dado que o custo fixo é constante,
à medida que o dividimos por quantidades maiores, obtemos valores
cada vez menores. Desta forma, quanto maior for a quantidade
produzida, menor é o custo fixo médio. No exemplo anterior da empresa
de explicações, se a produção for muito baixa o custo fixo médio é
elevado; pelo contrário, se a produção for elevada o custo fixo é repartido
por uma maior quantidade produzida, tornando o custo fixo médio mais
baixo.
Custo Marginal