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1. Perda
Quando há perda da coisa, seja de forma parcial ou total. Pode ocorrer de
forma parcial quando, por exemplo, há perda de 1/5 de um terreno adquirido,
existência de ônus real ou limitações administrativas.
Este é tratado no artigo 455 do Código Civil, que conceitua que quando há
perda considerável o evicto poderá optar pela rescisão do contrato e a
indenização pela perda.
2. Onerosidade
Quando, em regra, há onerosidade na aquisição da coisa e pode ocorrer com
bens adquiridos em hasta pública.
A expressão “em regra” é utilizada pois, se admite evicção nos contratos
gratuitos, se deste contrato houver certa onerosidade, como por exemplo, na
doação de um terreno para que se construa um abrigo.
3. Anterioridade
Acontece quando há anterioridade do direito do evictor. Nesse sentido, o
alienante responde pela perda decorrente de causa.
4. Ignorância do adquirente
Este acontece caso o adquirente souber do litígio. Porque presume-se que
assumiu o risco pela perda da coisa.
5. Sentença judicial
Quando uma sentença judicial determinar o direito do terceiro. Parte da
doutrina admite a perda da coisa por ato de autoridade administrativa.
Direitos do evicto
Quando há evicção total, ou seja, a perda do objeto ou da coisa, o alienante
deve ressarcir o adquirente (evicto):
Conclusão
Dado o exposto, a evicção é a perda de determinado bem ou coisa em razão
de uma sentença judicial. Ocorre porque a propriedade, uso ou posse do bem
é, em verdade, um direito de um terceiro.
Além disso, a ação de evicção é uma garantia legal ofertada ao evicto, para
que ele possa recobrar o alienante após a perda da propriedade, posse ou o
uso do bem ou coisa. Esta tem prazo prescricional de três anos. Por fim,
salienta-se que na evicção o defeito está na titularidade do bem.