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Conceito de saúde
Há quem veja a saúde como emocional, outros veem como físico, e há quem
acredite que ambos são necessários. A saúde pode ser considerada um estado
de bem-estar que inclui também aspectos como nutrição, exercícios, bem-estar
emocional e envolvimento com a comunidade, podendo a saúde, ser afetada
por fatores como genética, ambiente insalubre e episódios traumáticos
vivenciados no decorrer da vida do indivíduo.
No entanto, essa ideia tem possibilitado uma interpretação de que o SUS deve
garantir tudo para todos, mas a realidade orçamentária com essa concepção
de que tudo deve ser ofertado, sob a visão de que tudo é direito do cidadão,
tem contribuído para o crescente fenômeno da judicialização da saúde.
https://www.almg.gov.br/export/sites/default/acompanhe/eventos/
hotsites/2016/encontro_internacional_saude/documentos/
textos_referencia/00_palavra_dos_organizadores.pdf
Assim, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), que tem como princípios organizativos:
a universalidade (garantia de acesso universal aos serviços de saúde em todos os níveis de
assistência), a integralidade (a assistência integral combina as ações e os serviços de promoção da
saúde, prevenção e de atenção curativa, além de integrar ações de caráter individual e coletivo em todos
níveis de complexidade) e a participação popular (o exercício do controle social sobre as atividades e
serviços públicos de saúde por meio de Conselhos e Conferências de Saúde).
Em 1993, no governo Itamar Franco, foi elaborada, no final do ano, a primeira proposta de Programa de
Saúde da Família, tentando dar forma para a Atenção Básica (porta de entrada do SUS).
Em 1994, começou novo governo (Fernando Henrique Cardoso), que inicialmente investiu muito pouco
em políticas de saúde. A forma de financiamento do PSF ainda não estava dada, tampouco a formação
dos recursos humanos para esse novo trabalho existia.
Somente em 1996 criaram-se os Polos de Capacitação, Formação e Educação Permanente para o
pessoal do PSF e uma proposta de ampliação dos recursos aos municípios que se comprometessem com
o PSF.
Um passo muito importante foi dado em 2001, por pressão de entidades ligadas ao Movimento Sanitário -
Rede Unida, Associação Brasileira de Ensino Médico (ABEM), Associação Brasileira de Enfermagem
(ABEn) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) -. Estas entidades articularam junto ao
Ministério da Saúde para que este colaborasse com a pressão sobre o MEC para assinar uma nova lei
de Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação da saúde.
A partir dessa aprovação, ficou estabelecido que todos os cursos de graduação da saúde deveriam
formar profissionais críticos, reflexivos, humanistas e de alta resolutividade (REDE UNIDA, 2002), com
um horizonte no SUS e com prazo de três anos para este início. Nesse sentido, o financiamento do
Ministério da Saúde para as Especializações e Residências em Saúde da Família e o PROMED,
conquistado em 2002, já apontavam nessa direção.
Já no governo Lula, em 2003, pela primeira vez, o Ministério da Saúde, assume-se como parte da luta
pela Reforma Sanitária (BRASIL, 2004).
Há uma reestruturação profunda na organização do Ministério: as políticas de saúde e a organização de
todos os esforços de atenção (de básica a alta complexidade) sob uma única secretaria demonstram este
avanço.
Mas foi na política de educação em saúde que a modificação foi mais evidente. Foi criada a Secretaria
da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SEGTES) com dois departamentos que unificaram a
gestão do trabalho e a educação em saúde, esta última organizada no Departamento de Gestão em
Educação e Saúde (DEGES), nas três dimensões que envolvem o Ministério da Saúde: educação
popular, educação técnica e educação superior, além de pensar ações estratégicas que contemplam esta
multiface que é a educação.
Em 2004, foi publicada a portaria ministerial adotando a Política Nacional de Educação Permanente em
Saúde, com organização de Polos em todos os estados brasileiros, para modificar a formação de pessoal
na área de saúde.
Conceito da cannabis
Aplicação da cannabis
Conclusão