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RESUMO
IDENTIFICAÇÃO E EXPLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO SUS
Em face disso, o Sistema Único de Saúde vislumbra atender desde sua porta de entrada, das
unidades básicas de saúde aos atendimentos hospitalares de emergência, com enfoque, desse
modo, nas ações de profilaxia às ações curativas e de reabilitação. É um ideário constitucional.
Para tanto, a Constituição Federal de 1988 e a Lei do SUS apresentam princípios
doutrinários e princípios organizativos importantes à organização e à implementação da política
de saúde do país, apontando-as como instrumentos fundantes para promoção da saúde.
Os princípios doutrinários são três: universalidade, integralidade e equidade. O princípio
da universidade corresponde que o acesso ao Sistema de Saúde é direito de todos. O princípio
da integralidade refere-se ao cuidado que excede o cunho fisiológico e abrange também a
dimensão preventiva, curativa, reabilitativa, atendendo a todas as dimensões de saúde do
sujeito. O princípio da equidade, refere-se ao tratamento dos sujeitos a partir das suas
necessidades, levando-se em conta suas diferenças e especificidades.
Quanto aos princípios organizativos esses são: a Descentralização do SUS e o Comando
único, por meio dos quais intenta-se uma descentralização política e administrativa. Parte desde
o Ministério da Saúde e de outros entes que no âmbito de sua competências em instâncias
diferentes, buscam alcançar toda a população, sendo, inclusiva; a Regionalização, que está
trelada ao princípio da descentralização, a partir da qual, os Estados e os Municípios podem
adotar políticas públicas para a promoção da saúde; a Hierarquização, também ligada à
descentralização, a qual funciona como organização de acesso quanto aos níveis de
complexidade do atendimento; a Participação Social ou Popular – por meio de conselhos de
saúde, representatividade da comunidade, participação representativa coletiva que objetiva
atuação de forma democrática na gestão do SUS; a Resolubilidade – busca a assertividade do
SUS, nas suas diferentes instâncias; e a Complementariedade do Setor Privado – que podem
contribuir para com as políticas de saúde pública em cena de eventuais necessidades do
interesse público, a partir das normas e diretrizes do SUS, isto é, ao estabelecerem com o SUS
contratos de direitos públicos.