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A política de saúde se constitui em uma das áreas em que ocorreram altos avanços

significativos, considerando que na Constituição Federal de 1988 determinou ser dever


do Estado garantir saúde a toda a população. Então criou o Sistema Único de Saúde
(SUS), integrante da Seguridade Social e uma das proposições do Projeto de Reforma
Sanitária, foi regulamentado, em 1990 pela Lei Orgânica da Saúde (LOS). Para
compreender o SUS como uma estratégia, o Projeto de Reforma Sanitária tem como
base o Estado democrático de direito, responsável pelas políticas sociais e,
consequentemente, pela saúde (CFESS, 2010, p. 18).

A territorialização no SUS procura reorganizar o processo de trabalho em saúde


mediante operações intersetoriais e ações de promoção, prevenção e atenção
à saúde, permitindo a gestores, profissionais e usuários do SUS
compreenderem a dinâmica dos lugares e dos sujeitos (individual e coletivo),
identificando as desigualdades sociais e as iniquidades em saúde. Além disso,
propicia relações de vínculo, afetividade e confiança entre as pessoas e/ou
famílias aos profissionais e equipes, sendo que estes passam a ser referência
para o cuidado, garantindo a continuidade e a resolutividade das ações de
saúde e a longitudinalidade do cuidado (FIGUEIREDO, 2012).

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