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O CFN resolve:
IV – Atuar considerando o paciente globalmente,
ART. 1.°- Compete ao nutricionista a solicitação de exames
desenvolvendo a assistência integrada à equipe
laboratoriais com a finalidade de acompanhamento do
tratamento dietoterápico e evolução do estado multiprofissional;
nutricional do paciente; V – Respeitar os princípios da bioética.
ART. 2°- O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais
ART. 3° - O profissional deve se manter atualizado e em
deve:
constante aperfeiçoamento para o desempenho dessa
I – Considerar e respeitar as condições clínicas, individuais
e sócio-econômicas do paciente; função, considerando os métodos, técnicas e
Objetivos da Avaliação
Estado Nutricional Bioquímica
1
Porquê Solicitar Exames
Bioquímicos
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Parâmetros de referência são
o resultado é comparado com valores de
referência definidos como valores
↑ “distanciamento”, ↑ a probabilidade de ser médios de 95% da população
evidenciada uma alteração CLÍNICO saudável
NUTRICIONAL
GERENCIAMENTO:
2
Alguns Cuidados Pré Colheita Quando Solicitar?
Glicemia: evitar doces e açúcares em Necessidade de complementar o
quantidade maior do que a habitual e excesso
de H C complexos diagnóstico nutricional
Hemograma: evitar esforço físico
Necessidade direcionar melhor a
Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes:
Retirar da dieta carnes, alimentos ricos em conduta dietética
caroteno e clorofila nos três dias anteriores ao
Nunca solicitar para fazer
exame
Suspender medicações - seguir orientação do
diagnóstico clínico !!!!
laboratório
Diabetes Mellitus
O DM é uma síndrome de etiologia múltipla,
decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade
DIABETES da insulina de exercer adeqüadamente
seus efeitos. Caracteriza-se por
hiperglicemia crônica, freqüentemente
acompanhada
de dislipidemia, hipertensão arterial e
disfunção endotelial.
Fonte - Consenso Brasileiro de Diabetes 2003
3
Insulina Diagnóstico de DM (mg/dl)
Jejum 2h após 75g Casual
Categorias glicose
HbA1
Menos
entre 8 - 9.5% mais de 9.5% # Amostra de urina 24 horas: menos de
de 8%
0,3g/dia
Menos
HbA1c (+ entre 6.5 -
de mais de 7.5%
usada) 7.5%
6.5%
4
Curso Prático de Atendimento Clínico Nutricional
25
60 4%
Risco baixo
Neuropatias 90 5%
(se considera normal até 6,5%)
120 6%
360 14 %
Diabetes
Glicemia de jejum
TTG - se indicado HIPERLIPIDEMIA
Hemoglobina glicosilada
Perfil lipídico
DOENÇA
Microalbuminúria CARDIOVASCULAR
Função renal (uréia / creatinina /
potássio / fósforo)
5
Etiologia da Hiperlipidemia Colesterol e Risco de DAC
1
Sedentarismo 4
Diabetes melitus 2
Tabagismo 1
Síndrome nefrótica 0
100 150 200 250 300
Aterosclerose
1
Hiperlipidemia e DAC
A aterosclerose é um processo
6
3838
7
Triglicerídeos (mg/dl) Colesterol (mg/dl)
Redução do peso corporal Reduzir peso corporal
< 150 Ótimo < 200 Ótimo Reduzir ingestão de gordura
Evitar consumo de álcool
150 - 200 Limítrofe Atividade física 200 - 239 Limítrofe saturada e colesterol
Aumentar consumo de fibra
201- 499 Alto Adequação da dieta - HC = > 240 Alto
complexos
= ou > 500 Muito alto Constituinte das membranas celulares
TG - 95% de toda a gordura que existe no organismo. Precurssor da Vit. D, sais biliares e
Gordura de depósito que se acumula - tecido hormônios esteróides (ovários, testículos e
subcutâneo abdominal córtex da supra renal)
Forma de estocagem da energia alimentar -
consumida a mais (HC / gordura) Colesterol endógeno - sintetizado fígado e
em outras células
NCEP III (2002) III Diretrizes Brasileiras de
Jejum = 8 - 12h
III Diretrizes Brasileiras de Hiperlipidemias (SBC 2003 Colesterol exógeno - dieta Hiperlipidemias (SBC 2003)
NCEP III (2002)
Homocisteína Homocisteína
Produto do metabolismo da metionina Deficiências de Vit do complexo B = associado
• 1 rota - regulada pela concentração de Vit. B6 com aumento da Hc sérica;
- excreção da Hc pelos rins
A hiper-homocisteinemia - FR independente para
• 2 rota - retorno da Hc à metionina - regulada DAC, doença vascular periférica, AVE e
pela concentração sérica de B12 e folato tromboses;
Valores de referência: 5 – 15 nmol/l A evidência epidemiológica relacionada à Hc e
aterosclerose
Associação entre Hc e aterosclerose: Hc -
efeitos sobre o endotélio, sobre a síntese
das prostaglandinas e aumento na indivíduos com homocistinúria, apresentam alto
agregabilidade plaquetária potencial aterogênico.
8
Curso Prático de Atendimento Clínico Nutricional
4949
Hemograma
Se divide em três partes
ANEMIA
Eritrograma - eritrócitos
Leucograma - leucócitos
Plaquetograma - plaquetas
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Anemia
Linfócitos T
Definida como a redução do número de
hemácias no sangue, ou da sua taxa de Hb
Causas - hemorragias, infecções crônicas,
problemas hereditários sangüíneos, carências
Plaquetas nutricionais (ferro, ácido fólico, Vitaminas B6,
B12 e C);
10
Transferrina Ferritina
Transporta o ferro liberado do catabolismo da Hb ou aquele Uma das formas de armazenamento do ferro no baço, fígado
absorvido da luz intestinal para a medula óssea - utilizá-lo e medula. Quando os estoques de ferro começam a ser
utilizados, os níveis séricos de ferritina baixam, indicando
para a resíntese da Hb.
início do processo de anemia.
Transferrina Sérica – Normal = 250 – 300 mg/dl
Aumenta na anemia ferropriva – pouco ferro = transferrina
Parâmetro mais precoce de detecção de deficiência de ferro
aumenta para transportar mais ferro para dentro da hemácia
Marcador de Doenças Inflamatórias, Câncer, IRC
Tamanho normal = normocíticas Pode ser obtido pela fórmula: CHCM = Hb/Ht
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Anemia Ferropriva
Hemograma
Ferritina
Ferro Sérico
Saturação de Transferrina
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