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PREFEITURA DE JARINU
Julho 2020
Referência: Elaboração da revisão do Plano Diretor Municipal e da Lei de Zoneamento, Uso, Ocupação
e Parcelamento do Solo e elaboração de Plano de Mobilidade Urbana de Jarinu (SP) - Contrato nº
064/2019
Encaminhamos à V.Sa., a proposta para o Plano Diretor Municipal, a Lei Parcelamento Zoneamento,
Uso, Ocupação e do Solo e o Plano de Mobilidade Urbana de Jarinu, construída a partir da percepção
técnica e comunitária da situação atual do município.
Esperamos que este documento contenha todas as informações requeridas por V.Sa. e permanecemos
à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Atenciosamente,
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 9
2. TESES E VISÃO DE FUTURO ........................................................................................ 11
2.1. Tese 1 ........................................................................................................................................... 13
2.2. Tese 2 ........................................................................................................................................... 14
2.3. Tese 3 ........................................................................................................................................... 15
2.4. Espacialização dos desafios.......................................................................................................... 17
Figura 2-1: Metodologia para construção das estratégias para o planejamento municipal de Jarinu
Figura 2.4-1: Desafios da ocupação municipal
Figura 3-1: Metodologia para detalhamento dos Eixos Estruturadores
Figura 3-2: Eixos do Desenvolvimento Municipal
Figura 5-1: Premissas para definição das unidades de planejamento propostas para Jarinu
Figura 5.2.2-1: Parâmetros de ocupação do solo ilustrados
Figura 5.2.5-1: Parâmetros que incidem sobre o zoneamento
Figura 5.2.5-2: Fluxograma integrado do enquadramento de uso/atividade por zona
Figura 5.4-1: Níveis de aplicação das unidades de planejamento propostas para Jarinu
Figura 5.4-2: Metodologia para detalhamento das Áreas Estratégicas (AEs)
Figura 6.2.2-1: Proposta de majoração da alíquota do IPTU para a aplicação IPTU Progressivo no Tempo
Figura 6.4.1-1: Aplicação da OODC
Figura 7-1: Metodologia para o desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana de Jarinu
Figura 7.1-1: Pontos negativos da Mobilidade Urbana, apontados nas Oficinas de Bairro
Figura 7.2-1: Meios de locomoção prioritários em Jarinu
O presente volume é estruturado com objetivo de propor ferramentas para superação de paradigmas
sobre a produção da cidade, com base no avanço das políticas públicas brasileiras e na análise de
experiências de sucesso observadas no território nacional ao longo dos últimos anos, sendo divido nos
seguintes capítulos:
i. Teses e Visão de Futuro, consolidada a partir dos anseios da sociedade civil e das diretrizes do
poder público local, em conformidade com o resultado das Etapas 2 e 3;
ii. Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Municipal, definidos para se alcançar a transformação
desejada, sendo eles:
o Posicionamento de Jarinu frente à dinâmica regional;
o Fortalecimento da gestão territorial; e
o Promoção da qualidade de vida nos bairros.
iii. Política Urbana, com a definição de seus princípios e objetivos gerais;
iv. Produção e ordenamento territorial, que consiste na proposição e atualização dos parâmetros
urbanísticos e condicionantes do:
o Macrozoneamento, que classifica o território de Jarinu em urbano ou rural;
o Zoneamento, com foco na definição de regras gerais para áreas urbanas, considerando:
▪ Parâmetros de Uso;
▪ Parâmetros de Ocupação; e
▪ Zonas;
o Parcelamento do Solo, cujo objetivo é disciplinar o controle e a divisão do solo urbano;
o Áreas Estratégicas, entendidas como uma sobrecamada dos regramentos de uso e ocupação
do solo em função de alguma característica específica, que merece tratamento diferenciado;
e
o Instrumentos da Política Urbana, definidos com o intuito operacionalizar as estratégias para
o desenvolvimento municipal.
v. Plano de Mobilidade Urbana, constituído por um conjunto de propostas para melhoria da
mobilidade urbana do município, a saber:
o Princípios da Política Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU);
O enquadramento dos desafios subsidiou a formulação de teses2, as quais têm por função especular,
sob uma ótica técnica, as problemáticas para o desenvolvimento municipal, permitindo uma leitura
desfragmentada do território, considerando que as questões relacionadas à produção da cidade se
sobrepõem e dialogam.
1 Nesse contexto, entende-se como sinergia o processo de cooperação, em que variáveis diferentes (sejam territoriais, sociais,
ambientais e/ou econômicas) contribuem para o estabelecimento (em diferentes níveis) de uma mesma realidade.
2 Entende-se por tese, um posicionamento crítico e argumentativo que venha a justificar uma ou mais posições problemáticas
apresentadas.
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Vila Madalena - São Paulo - SP Planejamento Estratégico
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Figura 2-1: Metodologia para construção das estratégias para o planejamento municipal de Jarinu
• Jarinu é o terceiro maior município em termos de extensão territorial da AUJ, porém é o segundo
menor em população e o menos adensado, o que demonstra a capacidade da localidade em
absorver novos habitantes, considerando o intenso crescimento populacional previsto entre 2019
e 2030 (anual médio 1,7%);
• A AUJ é o epicentro de duas regiões metropolitanas extremamente importantes a nível estadual
e nacional: RMSP e RMC; servida por malha viária hiperconectada, como o Sistema Anhanguera-
Bandeirantes e a Rodovia Dom Pedro I, a qual contribui com números significados de viagens por
dia nos deslocamentos pendulares da Macrometrópole Paulista (MMP);
• Existência de pressão à urbanização no município, reflexo do fluxo migratório existente, em
função da facilidade de acesso dada pelas SP-065 (Rod. Dom Pedro I), pela SP-354 (Rod. Edgard
Máximo Zamboto) e pela JAR-030, que integra Jarinu com os centros econômicos de Campinas,
São Paulo e Jundiaí, respectivamente;
• As Rodovias Estaduais que cortam o município se constituem como importantes vetores para o
desenvolvimento do uso industrial e de centros de distribuição, devido à acessibilidade e às
conexões possíveis;
• Ausência do Plano de Manejo da APA Jundiaí, com a definição de diretrizes específicas para o uso
sustentável da região, evidenciando o gargalo do planejamento integrado – regional e
intermunicipal;
• Classificação de Jarinu como Município de Interesse Turístico (MIT), porém os turistas que visitam
o destino usufruem pouco dos atrativos e atividades existentes, restringindo à participação em
eventos, de maneira que os benefícios oriundos do turismo não atingem diretamente a
comunidade e o trade turístico local.
Dessa forma, propõe-se a seguinte Tese:
Em termos de extensão territorial, Jarinu se constitui como a terceira maior localidade da AUJ e a
menor em população, com cerca de 30 mil habitantes, o que pode estar relacionado a sua posição
regional, afastada do epicentro da RMSP e RMC. Tais fatores convergem para a baixa competitividade
do município frente às demais localidades da AUJ, apesar da forte interação rodoviária e da grande
disponibilidade área aptas à ocupação urbana.
Na tentativa de equalizar a forte dinâmica urbana observada ao longo das últimas décadas, foram
realizadas significativas alterações do Perímetro Urbano de Jarinu, incluindo áreas desconectadas da
mancha urbana principal, dificultando a instalação de infraestrutura básica (equipamentos sociais,
sistema viário e saneamento). Tais alterações conduziram o processo de ADIn do único instrumento
de Ordenamento Territorial vigente em Jarinu: a Lei Complementar nº 97/2006.
Aliado a estes fatores, tem-se a carência de regras específicas para o uso e a ocupação do solo, o que
gera insegurança jurídica para atrair novos investimentos para o município, bem como a ausência de
mapeamento das vocações econômicas de Jarinu, especialmente de serviços de alta incomodidade ao
residencial, o que pode trazer prejuízos à qualidade de vida, ao meio ambiente e desestimular a
ocupação de lotes e glebas disponíveis, caso as incomodidades não venham a ser mitigadas.
2.3. Tese 3
Considerando os desafios identificados para o desenvolvimento urbano dos bairros da localidade, tem-
se:
• Jarinu se constitui como o menor munícipio em termos populacionais da AUJ, com 29.225
habitantes em 2019, porém apresenta Taxa Geométrica de Crescimento (2019-2030) quatro vezes
maior que a do Estado de São Paulo e duas vezes da AUJ;
• Desejo do Poder Público em criar Área de Proteção e Recuperação de Mananciais (APRM) na Sub-
bacia Hidrográfica do Ribeirão Maracanã, englobando o ponto de captação municipal de água
bruta, na qual devem ser regulamentados os padrões urbanísticos e incentivadas as ações de
preservação, com o intuito de se manter a qualidade dos recursos hídricos na região;
• Necessidade de manutenção da qualidade do Ribeirão do Tanque (um dos cursos d’água que
formam o Rio Jundiaí-Mirim), com controle das ações antrópicas, em sua nascente e matas
ciliares, e o planejamento da ocupação urbana, respeitando as legislações já incidentes,
considerando que este córrego compõe o manancial de abastecimento de água responsável por
95% do atendimento do município Jundiaí/SP;
• Rápida transição do perfil do município de rural para o urbano, devido ao intenso crescimento da
população e, consequentemente, ao aumento do grau de urbanização;
• Projeção do índice de envelhecimento da população para 2030 com indicação do aumento da
população acima de 60 anos, fator este que deve ser incorporado ao planejamento da cidade,
especialmente nos aspectos de saúde, qualidade de vida e mobilidade urbana;
• Dispersão territorial da ocupação é evidenciada na distribuição espacial dos equipamentos
públicos, que seguem os principais eixos viários do município;
• Carência de parques e áreas verdes de uso contemplativo e de lazer;
• Demanda para ampliar a abrangência da segurança pública e da infraestrutura urbana que
promovam a segurança, como iluminação pública;
• Ausência de Plano Local de Habitação de Interesse Social, impactando no entendimento da real
demanda habitacional existente em Jarinu;
A urbanização de Jarinu é estruturada pela Rodovia SP-354, com a existência de um núcleo urbano
central, que se expandiu acompanhando as principais vias do município, a partir das quais se
desenvolvem centralidades que, mesmo possuindo diferentes graus abrangência, são elementos
característicos da conformação territorial da localidade. O processo de expansão do uso residencial, e
não obstante dos polos industriais, está vinculado ao papel que Jarinu vem ocupando na AUJ, com
disponibilidade de terras a preços mais acessíveis, próximas dos principais centros de desenvolvimento
econômico, como Jundiaí.
Outro fator a ser considerado é a dimensão territorial de Jarinu, que, associada à tipologia de ocupação
dispersa, impacta negativamente nos custos de fornecimento de serviços públicos, como saúde,
educação e segurança pública.
objetivos
diretrizes
ações
EIXOS ESTRUTURADORES
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Integrar as instâncias regionais de participação às quais Jarinu pertence, criando uma política forte de interlocução regional,
Objetivo II
garantindo o respeito ao interesse e planejamento local
Diretrizes • Ampliar a relação institucional de Jarinu com a região, com foco no auxílio da implantação de uma política regional vantajosa, também para o município
• Atuar ativamente junto ao órgão metropolitano do Governo do Estado, na definição e no desenvolvimento de projetos e planos de abrangência regional com
impacto no município, de forma a compatibilizar a política da região ao interesse local de Jarinu, através do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado
(PDUI) da AUJ e do Plano de Manejo da Área de Proteção de Ambiental - APA Jundiaí
• Articular com os municípios integrantes da AUJ, além dos municípios que fazem divisa municipal, com o intuito de buscar complementariedades quanto ao:
o Desenvolvimento do potencial econômico da região e a posição de Jarinu
Ações
o Planejamento da expansão urbana, de forma a mitigar os conflitos decorrentes das conurbações
o Integração e melhoria dos sistemas de transporte coletivo intermunicipal
o Fortalecimento e desenvolvimento da atividade turística, especialmente do circuito das frutas, prevendo um roteiro integrado, que possa agregar outros
produtos turísticos da região
o Adoção de soluções integradas para questões regionais relativas à saúde, educação, assistência social e saneamento
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
• Definir áreas com aptidão à urbanização, à produção rural, à proteção ambiental e de manancial
• Promover a ocupação dos vazios urbanos
Diretrizes
• Instituir as ferramentas necessárias para mitigar os conflitos viários
• Incentivar o desenvolvimento e a implantação de processos sustentáveis de manejo do solo urbano e rural
• Revisar o Macrozoneamento definindo as áreas de consolidação e de expansão urbana, destinadas às atividades rurais e à proteção ambiental e dos
mananciais, com base em critérios técnicos
• Propor nova delimitação do perímetro urbano adequado aos cenários atual e futuro de Jarinu, respeitando marcos físicos presentes no território
• Instituir o Zoneamento Urbano, definindo as áreas com as mesmas vocações e demandas similares, estabelecendo os parâmetros de uso e ocupação do solo,
com foco na simplificação da legislação urbanística, facilitando o seu entendimento e a sua aplicação
• Induzir a ocupação dos vazios urbanos, por meio da regulamentação de Instrumentos de Indução à Função Social da Propriedade
• Definir cronograma para atualização, compatibilização ou elaboração de legislações e planos setoriais, com impacto no ordenamento territorial, e que passarão
a compor o Sistema de Planejamento Municipal, especialmente:
o Plano Diretor
Ações o Lei de Parcelamento, Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo
o Plano de Mobilidade Urbana, contendo:
▪ Hierarquia viária
▪ Diretrizes viárias
▪ Traçados e articulações rodoviárias
▪ Pontos de intervenção prioritária
▪ Dimensionamento mínimo
▪ Plano de integração metropolitana do transporte coletivo
▪ Implantação de terminais de ônibus
▪ Diretrizes para o desenvolvimento do Projeto Básico do Transporte Coletivo
Diretrizes • Ampliar o envolvimento da comunidade na tomada de decisões e nos direcionamentos sobre a Política Urbana de Jarinu
Objetivo II Universalizar a oferta da infraestrutura urbana, serviços públicos, espaços de lazer e convivío
• Integrar e compatibilizar a política territorial com as demais diretrizes das políticas sociais, econômicas, territoriais, institucionais e ambientais do município
• Dotar o município de Planos Setoriais atualizados, com foco no planejamento de melhorias no atendimento das demandas da comunidade
Diretrizes
• Diminuir gradativamente as desigualdades socioterritoriais do município, descentralizando os equipamentos públicos e ampliando a infraestrutura básica
• Complementar e qualificar o sistema viário, visando estruturar as ligações interbairros e superar a barreira imposta pela SP-075
• Aproveitar a capacidade dos equipamentos já distribuídos no município, especialmente os campos de futebol, para a promoção de eventos esportivos através
de parcerias com o setor privado
• Incrementar a fiscalização e o policiamento nas áreas públicas de convivência e lazer, especialmente nos bairros Vila Nova Trieste, Primavera, Maracanã,
Ações Campo Largo e Sítios Primavera
• Mapear as áreas de interesse ambiental, com intuito aproximar a comunidade dos espaços verdes, transformando-os, quando viável tecnicamente, em
parques urbanos
• Exigir a destinação de áreas de lazer para os loteamentos que vierem a se implantar no município
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EIXO III – PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NOS BAIRROS
• Desenvolver e instituir os Planos Municipais de:
o Educação
o Saúde
o Habitação de Interesse Social
• Efetivar o Plano Municipal de Saneamento Básico e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (2016-2035), intensificando as seguintes
atividades:
o Rotina de fiscalização ambiental em todo município
o Expansão das práticas relacionadas à educação ambiental e ao consumo consciente
o Reforçar a importância dos 3R - Reduzir, Reutilizar e Reciclar
o Atualizar as diretrizes e ações dos Planos, compatibilizando-os aos instrumentos de ordenamento territorial
o Prever a integração dos sistemas isolados de coleta e tratamento de esgoto, ou projeto padrão de alternativas isoladas de coleta e tratamento de esgoto,
de tal forma a sua instalação ser prerrogativa, inclusive para o processo de regularização fundiária, especialmente nos bairros: Vila Nova Trieste,
Maracanã, Roseiral, Campo Largo, Ponte Alta, Primavera e Soares
• Engajar a comunidade na apropriação e na manutenção dos espaços públicos, através de projetos sociais, que aliem atividades escolares, da terceira idade,
além de cooperação público-privada e da sociedade em geral, como:
o Projeto Hortas Urbanas, estimulando a produtividade do solo urbano e o aproveitamento do lixo orgânico, com ações de compostagem
o Projeto Adote Uma Árvore, promovendo a ambiência urbana mais verde e humanizada
o Projeto Adote Uma Praça, com parceria de empresas, para a manutenção do espaço público
o Projeto Cuide de Uma Nascente, estimulando a consciência da preservação ambiental
• Estabelecer diretrizes viárias de modo a dar continuidade à malha urbana existente e qualificar os cruzamentos da cidade com a SP-354
• Melhorar a infraestrutura das vias de integração dos bairros, com sinalização, iluminação e pavimentação adequada
• Criar cadastro das vias não pavimentadas, incluindo-as em programas de pavimentação, facilitando a circulação pelo território
i. Direito à Cidade: que compreende condições dignas de vida, direitos humanos e cidadania,
incluindo o acesso universal à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura
urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer;
ii. Função Social da Propriedade Urbana: atendida quando se cumprem os critérios fundamentais e
graus de exigência de ordenação e controle do uso e ocupação do solo, estabelecidos pelo Plano
Diretor, com base na Lei Federal nº 10.257/2001 – Estatuto da Cidade, subordinando-se os
direitos decorrentes da propriedade individual aos interesses da coletividade;
iii. Equidade Social e Territorial: compreende a garantia da justiça social a partir da redução das
vulnerabilidades urbanas, e das desigualdades sociais e territoriais, do amplo acesso aos
equipamentos urbanos e dos processos de regularização fundiária, em todo município;
iv. Direito ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado: direito sobre o patrimônio ambiental,
essencial à qualidade de vida, composto tanto pelo meio ambiente natural quanto pelo
antropizado;
v. Desenvolvimento Regional: compreende o compartilhamento de responsabilidades e ações que
promovam o desenvolvimento urbano integrado entre os municípios da Aglomeração Urbana de
Jundiaí (AUJ); e
vi. Gestão Democrática: garantia da participação e da capacitação de representantes dos diferentes
segmentos da população, diretamente ou por intermédio de associações representativas, nos
processos de planejamento, gestão e avaliação permanente dos planos, programas e projetos de
desenvolvimento urbano.
Neste contexto, são objetivos gerais da Política Urbana de Jarinu:
• Macrozoneamento Municipal;
• Zoneamento Urbano; e
• Áreas Estratégicas.
A delimitação destas unidades tem como objetivo implantar arcabouço legal convergente com o
desenvolvimento territorial e urbanístico ordenado, sustentável e desejado para o município no
âmbito individual e coletivo, por meio da criação de regras básicas para a ocupação e o uso no espaço
urbano e rural, a qual considera:
Figura 5-1: Premissas para definição das unidades de planejamento propostas para Jarinu
MACROZONEAMENTO
5.1. Macrozoneamento
O Macrozoneamento instituído pela Lei Complementar nº 97/2006 e suas alterações posteriores,
dividiu o território de Jarinu em duas Macrozonas: (i) Macrozona de Qualificação Urbana e (ii)
Macrozona de Uso Multifuncional Rural:
A descrição e os objetivos das macrozonas propostas estão apresentados nos Quadros 5.1-1 e 5.1-2.
Destaca-se que a MZU será dividida em zonas, cujas diretrizes, medidas, parâmetros de uso e ocupação
do solo, além de instrumentos urbanísticos a serem aplicados, serão detalhados na Seção 5.2.
4Nos projetos de loteamentos rurais, com divisão de glebas no módulo mínimo estabelecido pelo INCRA (2ha), a Prefeitura Municipal deverá se manifestar quanto à adequação do sistema
viário à legislação pertinente. Na MZU, são permitidos usos Residenciais (R) unifamiliar com características rurais e empreendimentos não residenciais nR1 e nR2, quando lindeiros às estradas
municipais, devendo ser comprovada a infraestrutura para a prática da atividade.
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MACROZONA RURAL (MZR)
DESCRIÇÃO OBJETIVOS DIRETRIZES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO RURAL
• Permitir atividades de contemplação da natureza, turísticas, de
ecoturismo, lazer de baixo impacto, educação ambiental e pesquisa
científica, compatíveis com a proteção ambiental
• Permitir atividades de processamento de frutas, desde que
desenvolvida na mesma área da respectiva produção agrícola
• Criar um calendário de manutenção das estradas rurais, garantindo
a integração das comunidades rurais, e o escoamento da produção
agrícola
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
A MZU corresponde às áreas com o uso e a • Regulamentar o uso e ocupação do solo urbano,
ocupação consolidadas ou em consolidação, incluindo o reconhecimento do perfil de ocupação
sendo caracterizada por atividades urbanas onde de Jarinu, com a presença de áreas consolidadas
reside o maior contingente populacional isoladas
• Fiscalizar e coibir a ocupação irregular
Apresenta oferta de infraestrutura e • Estimular a diversificação e descentralização dos
equipamentos públicos, além de contar com a usos, através da distribuição equilibrada de
presença de vazios urbanos propícios à habitação, equipamentos, comércio e serviços,
intensificação das atividades econômicas e ao gerando oportunidades de trabalho, emprego e
adensamento populacional renda, diminuindo a necessidade de
deslocamentos diários
É coincidente com o Perímetro Urbano de Jarinu,
• Incentivar a ocupação dos vazios urbanos,
cuja delimitação considerou os seguintes
melhorando o aproveitamento da infraestrutura
critérios:
instalada, por meio da regulamentação de
Instrumentos de Indução à Função Social da
• Art. 42-B do Estatuto da Cidade (Lei Federal
Propriedade
nº 10.257/2001), no que se refere às áreas
• Orientar a ocupação do solo e a expansão urbana,
com restrições à urbanização e trechos
considerando a capacidade da oferta de
sujeitos a controle especial em função de
infraestrutura e os eixos de mobilidade
ameaça de desastres naturais
• Promover a criação de parques urbanos em áreas
• Limites legais e administrativos já
aptas ambientalmente e de fácil acesso
estabelecidos por normas vigentes
• Oferecer condições para o desenvolvimento da
• Marcos físicos presentes no território, como
atividade industrial e de serviços, com potencial de
estradas, rodovias e corpos hídricos
dinamizar a economia local, de forma
• Presença de ocupação urbana consolidada
ambientalmente equilibrada e urbanisticamente
• Limites de propriedades5
ordenada
• Curvas de nível
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
• Definição de diretrizes de uso e ocupação do solo rural, sinérgicas aos objetivos gerais do Plano
Diretor Municipal, o que irá facilitar a instalação de atividades de apoio à produção agrícola,
dinamizando a economia rural, com foco na manutenção da população no campo;
• Delimitação do Perímetro Urbano (coincidente aos limites da MZU), fundamentada em critérios
técnicos e legais, em especial o dispositivo no Art. 42-B da Lei Federal nº 10.257/2001;
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GEOPROCESSAMENTO:
Mapa Macrozoneamento
FORMATO: ESCALA: DATA:
Massa d'água (Prefeitura, 2019)
SIRGAS 2000 - F23S A1 1:40.000 23/07/2020
5.2. Zoneamento
A proposta de Zoneamento Urbano de Jarinu tem como objetivo instituir as regras gerais de uso e
ocupação do solo para as áreas urbanas do município, por meio da subdivisão da Macrozona Urbana
(MZU). Para tanto, considerou-se:
i. Parâmetros de uso;
ii. Parâmetros de ocupação; e
A Seção 5.2.4 apresenta um fluxograma integrado da aplicação da proposta, com base em modelos
práticos.
• Compartimentação da Macrozona Urbana (MZU) em zonas urbanas, de acordo com suas vocações
territoriais, sobre as quais incidem parâmetros de uso e ocupação e regras para o parcelamento
do solo;
• Consolidação do arcabouço urbanístico do município, ampliando a segurança jurídica aos técnicos
municipais para análise e aprovação de projetos, bem como aos novos investimentos a serem
implantados em Jarinu.
• Poluição sonora e vibração: refere-se ao incômodo causado pela geração de ruídos e vibrações
da atividade ao entorno, seja este gerado por máquinas, pessoas ou animais;
• Porte do empreendimento: causada em função do porte do empreendimento que será instalado,
considerando a área construída computável da edificação. Caberá ao empreendedor, caso exerça
a atividade em parte da edificação, solicitar à Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo o
reenquadramento da atividade; e
• Geração de tráfego: trata-se do impacto causado por empreendimentos em função da atração de
significativo fluxo de veículos e/ou da concentração de pessoas.
Categoria de
Compatível Tolerável Incômodo Incompatível
Uso/ UR
(nR1) (nR2) (nR3) (nR4)
Incomodidade
A classificação de usos por incomodidade tem por objetivo aprimorar a gestão territorial e incentivar
o desenvolvimento econômico municipal, a partir da proposição de uma legislação municipal
simplificada. Dessa forma, propõe-se o enquadramento dos usos não residenciais (nR e UR) com base
na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
• Acompanhar e emitir parecer quanto aos casos omissos e específicos da Lei de Plano Diretor,
Parcelamento, Zoneamento e Uso e Ocupação do Solo de Jarinu;
• Enquadrar as atividades nR e UR e indicar a revisão do Anexo I, quando da atualização do CNAE;
e
• Demandar, se necessário, estudo técnico de órgãos competentes para embasar pareceres nos
assuntos de competência da CAT.
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Deste modo, propõe-se que a CAT seja composta pelo corpo técnico da prefeitura, considerando
servidores com nível superior, sendo esta nomeada por decreto, respeitando a seguinte composição,
conforme Lei Complementar nº 190/2018:
• Coeficiente de Aproveitamento: índice que, multiplicado pela área do lote, determina a área
líquida edificada admitida no lote/gleba, podendo ser:
o Mínimo (CAMi): índice que multiplicado pela área total do lote resulta na área mínima de
construção exigida, determinante para a incidência dos Instrumentos de Indução à Função
Social da Propriedade, a saber: Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC)
É permitido beirais, marquises e outros elementos em balanço, desde que sua área não ultrapasse
a 20% (vinte por cento) da área livre do recuo;
São permitidas sacadas em balanço, desde que sua área não ultrapasse a 20% (vinte por cento)
da área livre do recuo;
A construção de abrigo para carro é permitida, desde que:
o A área não seja superior 50% da área do recuo frontal;
o Seja aberto, em pelo menos duas de suas faces; e
o Não se utilize estrutura em concreto armado na sua construção, à exceção de terrenos em
aclive, o qual poderá estar junto ao alinhamento da via pública, desde que o nível máximo
do terreno em uma linha paralela ao alinhamento projetado e distante 10m (dez metros)
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dele esteja, no mínimo, 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) acima do nível do
passeio no eixo do abrigo ou garagem.
A soma das áreas dos elementos permitidos, construídos numa mesma edificação, não poderá
ultrapassar 50% da área livre do recuo;
As áreas desses elementos permitidos não serão computadas no cálculo do coeficiente de
aproveitamento e na taxa de ocupação;
Nos terrenos de esquina, o recuo frontal em relação à via de menor importância poderá ser
reduzido a, no máximo, 50% (cinquenta por cento) daquele definido pelo Zoneamento;
Figura 5.2.2-1: Parâmetros de ocupação do solo ilustrados
testada recuos
Este recorte é constituído pela porção territorial que apresenta urbanização já consolidada, com
grande concentração de áreas comerciais e equipamentos de serviços públicos.
Caracteriza-se pelas atividades típicas de regiões centrais, porém com necessidade de serem
fomentadas e fortalecidas, pois atendem grande parte da necessidade da população jarinuense.
Constitui-se como recorte estratégico para o desenvolvimento urbano local, com potencial para o
adensamento e a maior mescla de usos, possibilitando a oferta de postos de trabalhos, os quais
poderão impactar na diminuição das demandas por deslocamentos até a área central do município.
A ZOP é o recorte territorial onde se identifica a predominância de uso residencial, o qual demanda
atividades comerciais de nível local, cujo incômodo gerado deve ser compatível às residências,
promovendo, assim, novas centralidades de bairros.
Faz divisa com as ZC e a ZOM, se constituindo como uma zona de transição entre níveis de
adensamento populacional e construtivo diferentes.
A ZOM é composta por porções do território, sobre as quais predominam o uso residencial de
baixíssima densidade, característico de ocupação de franja urbana, situadas próximas à infraestrutura
urbana instalada. Apresenta áreas de vazios urbanos e glebas, que eventualmente possuem atividades
rurais, com capacidade para absorver novos moradores.
A ZURC é composta pela baixa densificação habitacional entremeada por áreas verdes e rurais. Apesar
do modo de vida com características rurais, bucólico e contemplativo, tais porções apresentam certo
grau de alteração do meio ambiente natural e se enquadram no Art. 42 da Lei Federal nº 5.172/1966,
que dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis
à União, Estados e Municípios (grifo nosso):
A ZUR é a porção territorial com características semelhantes a ZURC, diferindo no tamanho do lote
mínimo permitido para o parcelamento, com vistas a manutenção do perfil de ocupação atual,
notadamente no bairro Sítios Primavera, com acesso pela Estrada Municipal JAR-010.
A ZEC é caracterizada pela presença de glebas desocupadas, com aptidão ambiental para abrigar novas
urbanizações, próxima a áreas urbanas consolidadas, com acesso facilitado por estradas municipais e
vias urbanas, sobre as quais foi identificada pressão à ocupação.
Devido às características apresentadas, esta zona não dispõe de infraestrutura nem de equipamentos
urbanos, sendo que as futuras urbanizações deverão garantir obras adequadas para atendimento da
demanda, bem como a continuidade dos eixos viários.
Estas zonas estão localizadas às margens das Rodovias Estaduais SP-354 e SP-065 e da Estrada
Municipal JAR-010, as quais proporcionam facilidade de acesso e de escoamento da produção.
Os limites da ZIA poderão sofrer ajustes mediante solicitação do interessado, à exceção das áreas
delimitadas como Reserva Legal (conforme estabelece Capítulo IV da Lei Federal 12.651/2012), o qual
deve comprovar tecnicamente a ausência de suscetibilidade à inundação ou ao escorregamento, por
meio de laudo técnico e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do(s) responsável(is) técnico(s)
pelo estudo.
Os Quadros 5.2.3-1 a 5.2.3-8 reúnem os objetivos e os parâmetros de uso e ocupação propostos para
cada uma das dez zonas listadas acima. O Mapa Zoneamento Urbano ilustra a distribuição das zonas
no território.
Com objetivo facilitar a compreensão da proposta e a correlação entre o uso do solo, a ocupação e as
zonas definidas, a Tabela 5.2.3-1 traz uma síntese das informações apresentadas.
$
+SP
360
JAR
310
Bairro
ZUR
Ponte Alta
ZURC 3
JAR JAR
148 010
Itatiba
JAR
312
$
+SP
065 JAR
341
JAR
148
ZDE
Bairro
do Pinhal
Bairro
do Machadinho
Bairro
do Tijuco
Preto
JAR
010
Bairro
Vargem
Grande
Bairro
do Chavi
Bairro
do Breo ia
ZEC ti ba
Av. A Bairro
Av.
Campo
Pal
Pinhal
e rm
i dos Ivos
in
o
er r a z Maz ZOP
F a
ro Ru
JAR
P ed
040
Atibaia
ã o
Av
Jo
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Av
dor
Jo r l os Gomes
.
sé
ea
Bê
Ver
go
Av.
Bairro
o Pi ta ng
Ri be i r ã o d al da Olaria ZC 1
Bairro
JAR dos Pereiras
346
Bairro
do Pitangal
ZEC
JAR
030 Bairro
Fim do Campo
Bairro
da Invernada
Bairro
da Água Preta
JAR
365
Bairro
do Tem-tem
ZURC 1
nque Bairro s
Lui
Ta
Bairro
Campo
Verde JAR
ir ã o do S oa res 363
Ri be JAR
020
Jundiaí
Bairro
dos Soares
Bairro ZURC 2
do Capão Bairro Bairro
do Maracanã do Caioçara
Bairro
$
+ SP
354
Campo
Largo
JAR
393
±
Hidrografia Zona de Ocupação Moderada - ZOM
Rios Principais Zona Rururbana de Ocupação Controlada 1 - ZURC1
TÍTULO:
Curso d'água (IBGE - 1:50.000) Zona Rururbana de Ocupação Controlada 2 - ZURC2
Massa d'água (Prefeitura, 2019) Zona Rururbana de Ocupação Controlada 3 Mapa Zoneamento
Km
Zona Rururbana de Ocupação Restrita - ZUR
0 0,4 0,8 1,6 2,4 GEOPROCESSAMENTO: FORMATO: ESCALA: DATA:
Zona de Expansão Controlada - ZEC Sistema de Coordenadas UTM
Zona de Desenvolvimento Econômico - ZDE SIRGAS 2000 - F23S A1 1:40.000 23/07/2020
Quadro 5.2.3-1: Caracterização da Zona de Centralidade 1 (ZC 1)
VISTA DO PEDESTRE (1) FOTO ÁREA (2)
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada Recuos
Objetivos CA Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima TO TP Fe/L/Fu
(Mi/B/Ma) vagas
(m²) (m²) (m) (m)
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos; (4) De área construída.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
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Quadro 5.2.3-2: Caracterização da Zona de Centralidade 2 (ZC 2)
VISTA DO PEDESTRE (1) FOTO ÁREA (2)
Maracanã
Maracanã
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada Recuos
Objetivos CA Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima TO TP Fe/L/Fu
(Mi/B/Ma) Vagas
(m²) (m²) (m) (m)
R 1/U.H
• Estruturar e desenvolver a centralidade existente, incrementando a
oferta de comércios, serviços e empregos
• Melhorar o sistema de mobilidade urbana deslocamento a pé e por nR1 200,00 5.000,00 8,00 0,1/1/2 80% 15% 4/1,5/1,5
bicicleta 1/150m²
(4)
• Promover a requalificação dos espaços públicos e áreas verdes
nR2
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos; (4) De área construída.
Elaboração: Geo Brasilis, 2019.
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada Recuos
Objetivos CA Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima TO TP Fe/L/Fu
(Mi/B/Ma) Vagas
(m²) (m²) (m) (m)
R 1/U.H
• Qualificar o território através da ampliação dos serviços e
infraestruturas urbanas
• Promover a distribuição de usos econômicos no território, de modo a nR1
250,00 5.000,00 10,00 0,1/1/2 60% 20% 4/1,5/1,5
reduzir os deslocamentos diários 1/150m²
nR2
• Preservar a morfologia urbana existente, resguardando o uso (4)
residencial
nR3
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos; (4) De área construída.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada Recuos
Objetivos CA Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima TO TP Fe/L/Fu
(Mi/B/Ma) Vagas
(m²) (m²) (m) (m)
• Qualificar o território através da ampliação dos serviços e uR NA
infraestruturas urbanas
R 1/U.H
• Promover a distribuição de usos econômicos no território, de modo a
300,00 NA 10,00 NA/1/NA- 60% 20% 4/1,5/1,5
reduzir os deslocamentos diários nR1
1/175m²
• Preservar a morfologia urbana existente, resguardando o uso
nR2 (4)
residencial
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos; (4) De área construída.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada CA Recuos
Objetivos Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima (Mi/B/M TO TP Fe/L/Fu
Vagas
(m²) (m²) (m) a) (m)
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada Recuos
Objetivos CA Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima TO TP Fe/L/Fu
(Mi/B/Ma) Vagas
(m²) (m²) (m) (m)
• Promover reserva de área para expansão urbana, considerando os uR NA
vetores de pressão à ocupação, respeitando as condicionantes
ambientais R 1/U.H
• Ordenar e direcionar o crescimento urbano sustentável, de forma a
200,00 5.000,00 8,00 0,1/1/2 60% 20% 4/1,5/1,5
atender critérios técnicos e as demais diretrizes da política urbana nR1
• Condicionar a ocupação urbana à instalação de infraestrutura, eixos 1/150m²
viários e serviços públicos, de modo a atender os futuros moradores, (4)
em consonância com as diretrizes dos demais planos setoriais nR2
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos; (4) De área construída.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
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Quadro 5.2.3-7: Caracterização da Zona de Desenvolvimento Econômico (ZDE)
VISTA DO PEDESTRE (1) FOTO ÁREA (2)
Parcelamento Ocupação
Usos Lote Lote Testada Recuos
Objetivos CA Nº
(3) Mínimo Máximo Mínima TO TP Fe/L/Fu
(Mi/B/Ma) Vagas
(m²) (m²) (m) (m)
• Estabelecer e regular as áreas de uso incômodo no município uR NA
garantindo o potencial econômico apoiado nos grandes eixos de
conexão regional e metropolitano nR2
3.000/ 40,00/ Mínimo 2
• Oferecer condições para fortalecimento e expansão da atividade NA NA/1/NA 60% 20% 5/3/3
1.000 (5) 25,00 (5) vagas
industrial e de logística, com potencial para dinamizar a economia do nR3
1/125m²
município
(4)
• Incentivar a instalação de empreendimento sustentáveis nR4
Nota: (1) Acervo Geo Brasilis, 2019; (2) Google Earth Pro, 2019; (3) Usos permitidos; (4) Número de vagas por Unidades Habitacionais U.H., ou por metragem quadrada de área construída; (5)
Parâmetros permitidos para lotes que não possuam acesso direto à SP-354, à SP-065 e à JAR-010.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
ZURC 2 uR
(8) R 2.000 NA 20 NA/0,6/NA 40% 30% 5,00 3 NA
(9) nR1
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Uso Parcelamento Ocupação
Nº Vagas
Zonas CA
Categorias Lote Lote Testada TP Recuo Recuo internas ao lote
(4) Mi/Ba/Ma TO
permitidas (6) Mínimo (m²) Máximo (m²) mínima (m) (8) Frente (m) Lateral /Fundo (m) (mínimo) (1) (2)
(5)
uR
ZURC 3
R 2.000 NA 20 NA/0,6/NA 40% 30% 5,00 3 NA
(9)
nR1
uR
ZUR 20.000 NA NA NA/0,1/NA 10% 90% NA NA NA
R
uR NA
R 200 1/ U.H
ZEC 5.000 8 0,1/1/2 60% 20% 4,00 1,5
nR1 (7)
1/150m²
nR2
uR NA
nR2 3.000 40
ZDE NA NA/1/NA 60% 20% 5,00 3 1/125m²
nR3 (3) 1.000 (10) 25 (9)
(3)
nR4 (3)
Notas: (1) O número mínimo de vagas de estacionamento é indicado por Unidade Habitacional U.H ou por metragem quadrada de área construída, e poderá ser complementado por indicação
de medida mitigadora, conforme Quadro 5.2.1-2, sendo que para as vias classificadas como arteriais, ficam proibidas as vagas de estacionamento no recuo frontal;
(2) No exercício de duas categorias de uso, prevalece o maior número de vagas indicada na tabela;
(3) Para os usos nR3 e nR4 devem ser previstas, no mínimo, 2 vagas de estacionamento;
(4) O microempreendedor individual (MEI) sem estabelecimento poderá exercer atividade em qualquer zona, desde que atenda às demais legislações municipais vigentes;
(5) O CAMa é adotado obrigatoriamente mediante aquisição de potencial adicional através do instrumento Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC);
(6) São permitidos empreendimentos R (unifamiliar), nR1 e nR2 situados Macrozona Rural (MZR) e lindeiros às estradas municipais, quando comprovadas a infraestrutura para a prática da
atividade;
(7) Nas ZOP, ZOM e ZEC serão permitidos empreendimentos de Habitações de Interesse Social (HIS), desde que comprovadamente destinados à famílias com renda de até três salários mínimos,
cujos parâmetros poderão ser diferenciados: lote mínimo de 125,00m², testada de 5 metros e recuos de 3 metros de frente e 1 de lateral e fundo;
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(8) Quando as zonas estiverem sobrepostas a Área Estratégica de Conservação Ambiental e Recuperação do Manancial (AECR), deverão ser adotadas a Faixa Verde Complementar (FVC) e a
Taxa de Permeabilidade=25%, dos quais 25% deverão compor o Coeficiente de Cobertura Vegetal (CCV), conforme dispõe o Plano Diretor Municipal;
(9) Nas ZURC 2 e ZURC3 serão permitidos lotes de 250m² exclusivamente para usos não residenciais permitidos (nR1) e para instalação de equipamentos de infraestrutura, cujos parâmetros
são: lote mínimo de 250,00m², testada de 10 metros e recuos de 4 metros de frente e 1,5 de lateral e fundo;
(10) Parâmetros permitidos para lotes que não possuam acesso direto à SP-354, à SP-065 e à JAR-010;
(NA) não se aplica.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
ZC 1 • • • • • •
ZC 2 • • • • • •
ZOP • • • • • •
ZOM • • • • • •
ZURC 1 ZURC 2
ZURC 3 • • • • • •
ZUR • • • • • •
ZEC • • • • • •
ZDE • • • • • •
Nota: • categoria de uso permitido, e • categoria de uso não permitido.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
• Desenvolver atividade econômica (uso nR) sem a licença de funcionamento de atividade, ou com
a licença autorizada para categoria de uso diferente daquela constante de respectiva licença;
• Ultrapassar os limites máximos de tolerância (critérios de incomodidade) para níveis de poluição
sonora, porte ou de interferência no tráfego;
• Construir imóvel em desacordos aos parâmetros urbanísticos de ocupação do solo;
• Provocar danos ao meio ambiente, natural e construído (equipamentos, benfeitorias públicas,
infraestrutura urbana) durante a implantação de empreendimentos, instalação de atividades, ou
ainda durante sua operação;
• Contrariar os dispositivos das seguintes regulamentações:
o Código de Obras – Lei nº 1.209/1991 e alterações posteriores;
o Código de Posturas – Lei Complementar nº 18/1995 e alterações posteriores;
o Código Tributário – Lei Complementar nº 187/2017 e alterações posteriores.
As penalidades quanto a não observância dos regramentos, as quais, quando de sua aplicação, deverão
ser devidamente justificadas, poderão ocorrer por meio de:
• Uso do solo: atividades que poderão ser exercidas no imóvel, sob determinadas condicionantes;
• Parcelamento do solo: parâmetros para fracionar o lote ou a gleba; e
• Ocupação do solo: índices que definem o tamanho da edificação e sua posição no lote/gleba.
Figura 5.2.5-1: Parâmetros que incidem sobre o zoneamento
8 Porção de terra sem edificação que ainda não foi parcelada nem utilizada para fins urbanos.
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Figura 5.2.5-2: Fluxograma integrado do enquadramento de uso/atividade por zona
A atividade é permitida
onde se pretende exerce-
la?
Nota:
(1) Atividade está enquadrada inicialmente como nR2, sendo, portando, permitida na ZC1
Nota:
(1) A atividade atenderá ao nível máximo de ruído, terá 200,00m², porém terá tráfego intenso de pessoas e
veículos em determinados horários, necessitando atender as medidas mitigadoras de Geração de Tráfego
• Implantação de medidas de controle de
ruído e atenuação da vibração, tais como
proteção ou isolamento acústico e de
vibração, confinamento ou relocação de
Poluição sonora e vibração equipamentos e operações ruidosas,
observadas às normas da ABNT – NBRs
10.151/19, 10.152/17 e 10273/13, a
Resolução CONAMA nº 001/90 e as demais
legislações pertinentes
• Implantação de alternativa de
estacionamento e controle de acesso de
veículos à edificação, com realização de
medidas para viabilização do embarque /
desembarque, carga / descarga e manobras,
Geração de tráfego
todas internas ao lote
Nota:
(1) Para atividades nR2 na ZC1 a cada 100,00m² de área construída, utilizada para exercício da atividade, é
necessária uma vaga de estacionamento, estando portanto a atividade sujeita a criação de 2 (duas) vagas
internas ao lote, respeitados todos os demais parâmetros urbanísticos, especialmente a taxa de
permeabilidade
A atividade é permitida
onde se pretende exerce-
la?
Nota:
(1) Atividade está enquadrada inicialmente como nR3, sendo, portanto, permitida na Zona de
Desenvolvimento Econômico - ZDE
• Diurno até 60dB
Poluição sonora
• Noturno até 55dB
O enquadramento inicial
das atividades atende aos • Grande porte, de 2.001 até 5.000 m² de área
Porte
demais critérios de construída
incomodidade?
• Tráfego intermitente de veículos (leves ou
Geração de tráfego
pesados) e/ou com fluxo intenso de ou pessoas
Nota:
(1) A atividade atenderá ao nível máximo de ruído, terá 2.100,00m², porém terá tráfego intenso de pessoas e
veículos em determinados horários, necessitando atender as medidas mitigadoras de Geração de Tráfego
Nota:
(1) Para atividades nR3 na ZDE, a cada 125,00m² de área construída, utilizada para exercício da atividade, é
necessária uma vaga de estacionamento, estando portanto a atividade sujeita a criação de 17 (dezessete)
vagas internas ao lote, respeitados todos os demais parâmetros urbanísticos, especialmente a taxa de
permeabilidade
(2) O empreendimento está sujeito ao EIV, assim, sua aprovação fica condicionada as medidas mitigadoras
que o estudo indicar
Nota: *Google Earth Pro, 2019.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
A atividade é permitida
onde se pretende exerce-
la?
• Loteamento é a divisão da gleba em lotes, destinados à edificação, com abertura de novas vias de
circulação ou prolongamento, modificação ou ampliação do arruamento existente;
• Desmembramento é a subdivisão de glebas ou lotes destinados à edificação, com aproveitamento
do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias, nem no
prolongamento, modificação ou ampliação do arruamento existente;
• Desdobro é o desmembramento que resulta em apenas dois lotes;
• Remembramento, também denominado unificação, é a junção de lotes;
• Gleba é a porção de terra sem edificação que ainda não foi parcelada nem utilizada para fins
urbanos; e
• Lote é o terreno servido de infraestrutura básica, cujas dimensões atendam aos índices
urbanísticos definidos pela legislação de ordenamento territorial aprovada.
Cumpre destacar que na Macrozona Rural (MZR), o parcelamento do solo deverá respeitar o módulo
rural de 20.000,00m², sendo que, em nenhum caso, poderá ser realizado para fins urbanos.
9Lei Federal nº 6.766/1979: Dispõe sobre Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6766.htm. Acesso em fevereiro de 2020.
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• 5% (cinco por cento) para a área institucional, destinado à implantação de equipamentos
comunitários, devendo ser plenamente edificável e livre de impedimentos ambientais, em local a
ser indicado pela prefeitura, a fim de contemplar as reais necessidades do município;
• 5% (cinco por cento) para sistema de lazer, destinado à implantação de praças, áreas de
recreação e esportivas e demais referenciais urbanos e paisagísticos, não podendo estar
localizado em Área de Preservação Permanente ou áreas impróprias para a ocupação; e
O Poder Executivo Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, poderá, a seu
critério, determinar a transferência da destinação de áreas públicas, nos casos de empreendimentos
implantados em regiões cujos padrões de atendimento dos equipamentos públicos comunitários
sejam considerados satisfatórios, por meio de compensação, o que implica na doação ao Município de
outras áreas públicas em regiões que apresentem déficits de atendimento à demanda existente
• Faixas destinadas às Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos corpos d’água, nos termos da
legislação federal, estadual ou municipal;
• Reserva Legal averbada na matrícula ou inscritas no Cadastro Ambiental Rural - CAR e aprovadas
pelo órgão ambiental competente;
• Áreas não parceláveis e não edificantes;
• Faixas de domínio de rodovias e ferrovias e faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão
de energia elétrica; e
• Rotatórias e os canteiros centrais de avenidas.
Fica alterada a redação do Art. 4º da Lei Ordinária nº 2.076/2018, cujo disposto não se aplica aos lotes
situados na ZURC 2 e ZURC 3.
Com relação ao sistema viário, o projeto urbanístico de parcelamento do solo para fins urbanos deve
respeitar as diretrizes viárias e as dimensões mínimas das vias estabelecidas pelo Plano de Mobilidade
Urbana - PlanMob, com objetivo de garantir a conectividade da malha urbana futura com a existente,
atendendo aos seguintes parâmetros mínimos:
• Comprimento máximo das quadras – abertas e muradas, deverá ser de 300 (trezentos) metros,
podendo as quadras serem limitadas por Ruas, Vielas, Sistemas de Lazer ou Áreas Verdes, para
que não haja prejuízo da mobilidade urbana e da segurança viária do trânsito de pedestres e
ciclistas;
• As vias locais com acesso único para entrada e saída (cul-de-saq) deverão ter comprimento
máximo de 150,00m, medidos do centro do balão de retorno até o eixo da Via Pública ou de
Dispositivo de Retorno, imediatamente anteriores ; e
• As vias internas deverão, sempre que possível, possibilitar a articulação com a malha viária
existente, nos caso de abertura dos loteamentos.
Loteamento
Desmembramento
O desmembramento é a subdivisão de glebas em, no mínimo, três lotes, destinadas à edificação, com
aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e
logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos elementos viários já
existentes, devendo respeitar os parâmetros de uso e ocupação do solo, conforme zoneamento,
estabelecidos pela lei específica.
A doação de áreas destinadas ao uso público (5% institucional e 5% sistema de lazer) é obrigatória
quando o projeto de desmembramento resultar em mais de dez unidades.
Desdodro
O desdobro, por sua vez, é o parcelamento que resulta em apenas dois lotes, a partir de um já existente
e é produto de loteamento ou desmembramento anteriormente aprovado. Devem ser observados os
regramentos das metragens mínimas de lotes e testadas por zona, conforme trata a legislação
específica.
Remembramento
10 Lei Federal nº 4.591/1964: Dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4591.htm. Acesso em fevereiro de 2020.
11 Lei Federal nº 13.465/2017: Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana. Disponível em:
5.3.3. Licenciamento
A execução do loteamento dependerá de licença da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, que
será concedida ao interessado ou proprietário, de acordo com as etapas de tramitação detalhadas no
Quadro 5.3.3-1, sendo elas:
Alvará de Licença
Responsável: • Aprovado o projeto de loteamento e deferido o processo, a Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo expedirá o
Secretaria Municipal Alvará de Licença, dando publicidade
de Obras e Urbanismo
• Em garantia da execução das obras e serviços de infraestrutura urbana exigidos para o loteamento, é obrigatória a
Termo de prestação de caução
Compromisso • No ato de recebimento do Alvará de Licença pela Prefeitura, o interessado assinará um Termo de Compromisso, ao
qual estará anexada proposta de instrumento de garantia de execução de todas as obras de sua responsabilidade
Responsáveis: • O instrumento de garantia de execução das obras a cargo do empreendedor poderá ser representado por:
Interessado e o Hipoteca de lotes ou unidades autônomas no próprio empreendimento, com o devido registro na matrícula dos
Secretaria Municipal
imóveis dado em garantia
de Obras e Urbanismo
o Hipoteca de outros imóveis, no mesmo município
o Seguro fiança, ou similar
Emissão da TVO
Responsável: • Realizadas as obras e estando quitados os tributos municipais, a Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo
Secretaria Municipal expedirá Termo de Verificação de Obras (TVO), liberando-o para registro no Cartório de Registro de Imóveis
de Obras e Urbanismo
Nota: (1) Para todas as etapas de tramitação, deverão ser anexados, juntamente aos demais documentos exigidos, os comprovantes de recolhimento de taxas municipais, estabelecidas pelo
Código Tributário Municipal, ou legislação específica, se houver.
(2) A tramitação do órgão público municipal, não dispensa a tramitação e aprovação dos empreendimentos nas demais esferas de governo, seja Estadual ou Federal.
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
| 87
• Implantação de guias e sarjetas, desde comprovada às alternativas e a eficiência das
soluções técnicas a serem adotadas, aprovadas pela Secretaria de Obras e Urbanismo;
• Arborização urbana e paisagística nos passeios e nas áreas públicas; e
• Execução da faixa de circulação do passeio, no nível acabado, ficando as calçadas de
responsabilidade dos proprietários e moradores fronteiriços, conforme Plano de
Mobilidade Urbana.
Infrações
| 88
• Multa, nos termos do Código Tributário – Lei Complementar nº 187/2017;
• Embargo de Obra, com proibição da continuidade das atividades, se necessário com a
intervenção da autoridade policial, até sua regularização, incluindo-se o pagamento das
multas; e
• Demolição das obras iniciadas e reestabelecimento da área inicial.
| 89
Figura 5.4-1: Níveis de aplicação das unidades de planejamento propostas para Jarinu
| 90
Figura 5.4-2: Metodologia para detalhamento das Áreas Estratégicas (AEs)
| 91
Mapa Áreas Estratégicas
| 92
5.4.1. Área Estratégica de Conservação Ambiental e de Recuperação de Manancial (AECR)
A AECR corresponde às áreas com relevância do ponto de vista ambiental e hídrico, a saber:
• Limite Área de Proteção Ambiental - APA Jundiaí no território municipal, conforme Lei
Estadual nº 4.095/1984, modificada pela Lei Estadual nº 12.290/2006;
• Recursos hídricos que contribuem na captação superficial de água para abastecimento
público na Sub-bacia Hidrográfica do Ribeirão do Maracanã
O Quadro 5.4.1-1 apresenta os objetivos e estratégias propostas para a AECR.
Promover a conservação dos recursos naturais e dos mananciais superficiais de abastecimento de água
de Jarinu, por meio da regulamentação do processo de uso e ocupação do solo, assegurando o
desenvolvimento sustentável, conforme Art. 15 da Lei Federal nº 9.985/2000, que dispõe sobre o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
Estratégias
• Retribuir os proprietários ou possuidores de áreas com ecossistemas provedores de serviços
ambientais, cujas ações mantêm, restabelecem ou recuperam o meio ambiente (Pagamento por
Prestação de Serviços Ambientais – PSA)
• Articular com órgão estadual pertinente para elaboração de Plano de Manejo da APA Jundiaí, com
foco na identificação e conservação das áreas de fragilidade ambiental
• Promover projetos e ações de educação ambiental e ecoturismo
• Priorizar e direcionar a realização de projetos de Compensação Ambiental na AECR
• Permitir a ocupação urbana de baixíssima densidade, exclusivamente na Macrozona Urbana
(MZU), atendendo aos parâmetros urbanísticos específicos que assegurem a manutenção das
condições ambientais necessárias à conservação ambiental e à produção de água para o
abastecimento público, com Taxa de Permeabilidade (TP) de no mínimo 25%
• Estabelecer Coeficiente de Cobertura Vegetal (área plantada) de 25% da Taxa de
Permeabilidade (TP), a ser respeitado para cada lote, de modo a ampliar a cobertura vegetal nesta
porção do território
• Exigir o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para todos os empreendimentos urbanos a serem
implantados na MZU, à exceção de projetos de uso residencial unifamiliar, com foco na mitigação
dos impactos ambientais e no saneamento básico
• Vedar a implantação de atividades industriais de transformação e de armazenamento, que
possam comprometer a integridade do manancial
• Priorizar a implantação de assentamentos humanos sustentáveis, que atendam as diretrizes das
certificações de sustentabilidade
• Exigir Faixas Verdes Complementares – FVC de 30 metros a partir da Área de Preservação
Permanente (APP) exigida pelo Código Florestal, ou lei federal que vier a lhe substituir para fins
de ampliar a faixa de proteção ambiental dos corpos d'água, incrementar a permeabilidade do
solo urbano, servir de suporte para a implantação das bacias de retenção de águas pluviais
| 93
Instrumentos aplicáveis na AECR
• Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
• Pagamento por Prestação de Serviços Ambientais (PSA)
• Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
• Coeficiente de Cobertura Vegetal (CCV)
• Faixas Verdes Complementares (FVC)
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Objetivo
Diminuir as desigualdades territoriais garantindo acesso a serviços urbanos e de saneamento,
articulando esforços com outras esferas de governo, sociedade civil, entidades e iniciativa privada em
favor da regularização dos núcleos urbanos informais
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Estratégias
• Permitir padrões especiais de ocupação do solo que possibilitem a regularização jurídica e
urbanística dos núcleos urbanos informais, permitindo a fixação da população
• Intensificar e otimizar os processos de fiscalização de ocupações irregulares e ilegais
• Promover oficinas técnicas de modo a capacitar os cidadãos quanto às ações e programas
municipais voltados à regularização fundiária
• Fortalecer a gestão e o processo de regularização fundiária, com o estabelecimento de metas e
prazos específicos para cada ação
• Manter o convênio do Programa Cidade Legal em articulação com o governo do Estado
• Identificar e mapear os núcleos urbanos informais específicos e sociais
• Realizar o Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), considerando a necessidade de:
o Priorizar a permanência dos ocupantes nos próprios núcleos urbanos informais, assegurando
a prestação de serviços públicos aos seus ocupantes
o Instituir legislação específica que trate do “Lote Legal”, com base na Lei Federal nº
13.465/2017
o Prever a prestação de assistência técnica gratuita para habitação de interesse social, com
base na Lei Federal nº 11.888/2008
Cumpre mencionar que a regularização fundiária não será permitida nos loteamentos que
apresentem uma ou mais das seguintes características:
• Impróprias à urbanização;
• Onde o nível de poluição impeça as condições sanitárias satisfatórias, até a eliminação dos
agentes poluentes;
• Risco geotécnico; e
• Se situar em Área de Preservação Permanente (APP).
| 95
5.4.3. Área Estratégica de Reabilitação Urbana (AERU)
Com objetivo de equalizar a degradação e a obsolescência funcional da infraestrutura urbana
aliada a melhoria da qualidade de vida dos moradores, propõe-se a delimitação da AERU no
aglomerado subnormal13 identificado em Jarinu.
Estratégias:
• Reforçar a centralidade do bairro Vila Nova Trieste, criando possibilidades de dinamizar a vida
econômica e social, fortalecendo a relação da população com o espaço em que vive, através de:
o Revitalizando espaços de uso comuns, tais como praças e vias urbanas
o Requalificação e implantação de infraestrutura urbana, como iluminação, sinalização viária,
calçadas e acessibilidade
o Promover integração entre a integração dos espaços construídos e/ou particulares com o
espaço público, como revitalização de faixadas, execução de jardins nos recuos frontais,
adotar fechamentos frontais visualmente mais permeáveis
o Ampliar o acesso aos serviços públicos, especialmente de educação infantil e saúde pública,
além da reestruturação do atendimento sistema de transporte coletivo local
• Elaborar e aprovar o Plano de Urbanização Específica de Interesse Social, que deverá conter:
o Alternativas viáveis de índices e parâmetros urbanísticos para o parcelamento, uso e
ocupação do solo, considerando para as residências o estabelecimento do conforto
ambiental (insolação, ventilação), do abastecimento de água, do esgotamento sanitário e da
drenagem urbana
o Criação de Programa Reforma Fácil, com a finalidade de melhorar as moradias populares,
através do fornecimento de materiais de construção civil, locação de equipamentos e mão
de obra para reformas e conclusão de unidades habitacionais
o Fontes de recursos para a implementação das intervenções necessárias, seja dos espaços
públicos, ou das unidades habitacionais, considerando a utilização do Fundo de
Desenvolvimento Urbano (FDU) e parcerias com órgãos estaduais
• Incluir a participação da população na implementação, gestão e legitimação das intervenções
previstas
13Aglomerado Subnormal é uma forma de ocupação irregular de terrenos de propriedade alheia – públicos ou
privados – para fins de habitação em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular,
carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas restritas à ocupação. Disponível em:
https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/tipologias-do-territorio/15788-aglomerados-
subnormais.html?=&t=o-que-e. Acesso em dezembro de 2019.
| 96
Instrumentos aplicáveis na AIRF
• Plano de Urbanização Específica de Interesse Social
• Operação Urbana Simplificada14
• Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU)
• Programa Reforma Fácil
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
| 97
6. INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
Os instrumentos propostos para Jarinu compõem as estratégias de planejamento e
ordenamento territorial, respeitando as premissas indicadas na revisão do Plano Diretor, sendo
complementar a efetivação dos objetivos estabelecidos pela Política Urbana, os quais estão
relacionados às seguintes finalidades:
i. Planejamento;
ii. Indução à Função Social da Propriedade;
iii. Gestão Urbana e Democrática da Cidade; e
iv. Financiamento da Política Urbana.
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Instrumentos de Prazo para
Conteúdo mínimo proposto
Planejamento instituição
com o desenvolvimento urbano, econômico e social do
município
• Indicar ferramentas voltadas à:
o Fomentar a agricultura, as cooperativas e o turismo
rural através da oferta de crédito e acesso à assistência
técnica
o Fortalecer a agricultura familiar e a economia solidária
voltada ao pequeno agricultor
o Estimular a criação de cooperativas na área rural de
forma a agregar valor aos produtos artesanais e
orgânicos produzidos no campo, estabelecendo uma
alternativa de renda sólida para os moradores rurais
o Diversificar a cultura da produção rural, ampliando a
capacidade produtiva da terra através de rotação de
plantios, de modo estabelecer uma maior capacidade
de agregar valor aos produtos
o Incentivar pesquisas e produções acadêmicas voltadas
a criar alternativas de culturas e a encontrar novos
nichos de mercado (produtos artesanais e produtos
orgânicos)
Em conformidade com a Lei Federal nº 11.124/2005, que institui
o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e
define o conteúdo mínimo do PLHIS, sugere-se sua elaboração
de modo a:
• Identificar o déficit habitacional existente no município
• Levantar os núcleos urbanos que necessitam de melhoria
das condições de habitabilidade das moradias, de modo a
Plano de Habitação corrigir suas inadequações
de Interesse Social • Desenvolver programas que garantam o acesso a serviços
36 meses
(PLHIS) de moradia transitórios e auxílio-aluguel
(elaboração) • Adotar ações transversais de prevenção e mediação de
conflitos fundiários, imobiliários e de gestão de patrimônio
público
• Promover a execução da regularização fundiária e
urbanística
• Promover a consolidação e institucionalização da
Intervenção Pública, com melhoria da capacidade de
gestão dos planos e programas habitacionais
| 99
Instrumentos de Prazo para
Conteúdo mínimo proposto
Planejamento instituição
• Identificar e planejar os setores do desenvolvimento
econômico sustentável (industrial/empresarial):
o Promover o desenvolvimento tecnológico
o Criar soluções inovadoras e competitivas para
diversos setores
• Fortalecer os setores econômicos existentes
• Referenciar alternativas de fontes de recursos e agentes de
financiamento para estimular o complexo produtivo local
Plano de
• Desenvolver programas de capacitações e formações para
Desenvolvimento
atender as demandas do setor 36 meses
Econômico
(elaboração) • Propor um modelo de estruturação que integre os
segmentos da cadeia produtiva, de tal modo a:
o Dispor de produtos competitivos e inovadores e
sustentáveis
o Prospectar novos negócios
• Promover um comércio local sólido, com alternativas para:
o Inovador, agilidade, qualidade
o Atratividade de consumidores
o Modernização
Parcelamento do solo:
• Definições e orientações trazidas pela Lei Federal nº
6.766/1979, com destaque para as alterações instituídas
pela Lei Federal nº 13.465/2017
• Revisão das modalidades de parcelamento, em
consonância com a legislação federal vigente
Lei de • Compatibilização com as diretrizes previstas pela Lei de
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e pelo Plano Diretor
Zoneamento, Uso e • Definição das obrigatoriedades para parcelamento do solo, A cada 10
Ocupação do Solo incluindo o dimensionamento das áreas destinadas ao uso anos
(elaboração e institucional e de lazer
revisão) • Autuações em caso de irregularidades e fiscalização da
instalação das infraestruturas básicas dos loteamentos:
saneamento básico, abastecimento de água, iluminação
Para o Uso e Ocupação do Solo:
• Delimitação do Zoneamento, considerando parâmetros
urbanísticos de parcelamento, uso e ocupação do solo,
incidentes sobre cada zona
| 100
Instrumentos de Prazo para
Conteúdo mínimo proposto
Planejamento instituição
• Dispositivos da Lei Federal nº 12.587 que institui a Política
Nacional de Mobilidade Urbana (PMMU)
• Definição dos Princípios da Politica Municipal de
Mobilidade Urbana (PMMU)
Plano de
Mobilidade
• Proposição dos Programas e Plano de Ação, com
Urbana
o Objetivos A cada 10
(elaboração e
o Diretrizes anos
revisão)
o Metas, inclusive com prazos para serem cumpridas,
ou medidas
o Definição das Ações, considerando custos estimados
e possíveis agentes de financiamento
• Indicadores de avaliação do Plano de Mobilidade
• Indicação da gestão pública competente pela Política
Política Municipal Municipal de Meio Ambiente - PMMA, e suas atribuições
de Meio Ambiente • Objetivos e diretrizes da PMMA 42 meses
(elaboração) • Instrumentos
• Sistema Integrado de Gestão Ambiental
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Conforme estabelece a Lei Federal nº 10.257/2001 (Estatuto da Cidade), em seu Art40, §3º, o
Plano Diretor Municipal de Jarinu deverá ser objeto de revisão a cada 10 (dez) anos, salvo em
condições específicas que demandam aperfeiçoamento da lei, devendo ser observadas as
seguintes condicionantes:
| 101
6.2. Instrumentos de Indução à Função Social da Propriedade
Os instrumentos de Indução a Função Social da Propriedade tem por objetivo viabilizar as
premissas estabelecidas pela Política Urbana, garantindo o uso equilibrado e racional do espaço
urbano da cidade.
Com base no Artigo 182 da Constituição Federal, nos imóveis que não cumprem sua função
social15 podem incidir os seguintes instrumentos, os quais serão detalhados na sequência:
Em Jarinu, propõe-se a aplicação deste instrumento nos imóveis inseridos nas Zonas de
Centralidades 1 e 2 (ZC 1 e ZC 2) e na Zona de Ocupação Prioritária (ZOP), que possuam as
seguintes características:
• Lotes ou glebas não edificados, com área superior a 500 m² e com Coeficiente de
Aproveitamento igual a zero (CA=0), ressalvadas as áreas efetivamente utilizadas para a
exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial;
• Lotes ou glebas subutilizados, com área superior a 500 m² e com Coeficiente de
Aproveitamento abaixo do mínimo definido para as ZC 1, ZC 2 e ZOP (CAMi<0,1);
• Edificação não utilizada, sendo desocupada por mais de dois anos ininterruptos; e
• Edificação subutilizada que, embora atenda o Coeficiente de Aproveitamento Mínimo
(CAMi), possua mais de 60% de sua área construída desocupada por mais de dois anos
ininterruptos.
Os imóveis sujeitos à PEUC deverão ser identificados pelo poder público por meio de Decreto
específico, especificamente por ação da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, e seus
proprietários devem ser notificados seguindo o procedimento descrito abaixo:
15 Fundamentado no Art. 39 do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001): “a propriedade urbana cumpre sua
função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor,
assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao
desenvolvimento das atividades econômicas”.
16 Em conformidade com o Art. 5º da Lei Federal 10.257/2001 (Estatuto da Cidade).
| 102
i. O funcionário público notifica o proprietário do imóvel ou a quem tenha poderes legais de
gerência e/ou administração, sendo que, essas notificações deverão ser averbadas em
cartório;
ii. Quando frustradas três tentativas do poder executivo, as notificações deverão ser
executadas por edital;
iii. A partir da data de recebimento da notificação ou da publicação em edital:
o As edificações não utilizadas ou subutilizadas enquadrados neste instrumento deverão
estar ocupadas no prazo máximo de um ano;
o Os proprietários de lotes ou glebas não edificados e subutilizados notificados deverão,
no prazo máximo de um ano, protocolar pedido de aprovação e execução do
parcelamento ou edificação;
o Os parcelamentos e edificações deverão ser iniciados no prazo máximo de dois anos,
a contar da aprovação do projeto, e concluídos em até cinco anos; e
o Empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, poderão ter a conclusão
em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento
como um todo.
v. A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à data da
notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou utilização previstas,
sem interrupção de quaisquer prazos;
vi. Estão fora da regulamentação do instrumento os imóveis nas seguintes condições:
o Utilizados para instalação de atividades econômicas que não necessitem de
edificações para exercer suas finalidades;
o Exerçam função ambiental essencial, tecnicamente comprovada pela Secretaria
Municipal de Agricultura e Meio Ambiente;
o Sejam tombados pelos órgãos públicos de proteção ou de interesse de preservação;
o Ocupados por clubes ou associações de classe; e
o De propriedade de cooperativas habitacionais.
O não cumprimento dos prazos estabelecidos enquadra automaticamente o imóvel no
instrumento do IPTU Progressivo no Tempo.
| 103
• A majoração sobre a alíquota do imposto do IPTU, que deverá ser realizada anualmente,
pelo prazo de cinco anos consecutivos;
• A alíquota a ser aplicada a cada ano sobre o imposto e será igual ao dobro da alíquota
aplicada no ano anterior, iniciando-se em 2%, com limite máximo da majoração de 15%, que
deverá ser alcançada em quatro anos, conforme Figura 6.2.2-1;
Figura 6.2.2-1: Proposta de majoração da alíquota do IPTU para a aplicação IPTU Progressivo no
Tempo
• Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar permaneça não atendida pelo proprietário
no prazo de cinco anos, o município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se
cumpra a referida obrigação;
• É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva;
• O lançamento do IPTU Progressivo no Tempo deve indicar que a tributação ocorre em
função do não cumprimento da função social da propriedade, em conformidade com a Lei
Federal nº 10.257/2001;
• Comprovado o cumprimento da obrigação de parcelar, edificar ou utilizar o imóvel, a
qualquer tempo, o lançamento do IPTU do exercício não constará a aplicação das alíquotas
progressivas;
• Enquanto o proprietário atender às condições e aos prazos estabelecidos da PEUC
considera-se comprovado o cumprimento da respectiva obrigação; e
• O instrumento aplica-se, inclusive, aos imóveis que possuem isenção do IPTU.
Em caso de incidência do IPTU Progressivo no Tempo, pelo prazo de cinco, e existindo a intenção
de desapropriação para fins de reforma urbana, poderá ser aplicada a Desapropriação com
Títulos da Dívida Ativa.
| 104
6.2.3. Desapropriação com Títulos da Dívida Ativa
A Desapropriação com Títulos da Divida Ativa poderá ser aplicada depois de findados os prazos
legais garantidos pela PEUC e pelo IPTU Progressivo no Tempo e mediante interesse público no
imóvel em questão. Neste caso, a indenização ao proprietário deve ser realizada através de
títulos da dívida ativa, podendo ser resgatáveis em até dez anos (Lei Federal nº 10.257/2001).
A regulamentação deste instrumento deverá ser feita em legislação específica, devendo ser
utilizado somente nos imóveis onde já se aplicou o IPTU Progressivo no Tempo, com base nas
seguintes diretrizes:
| 105
6.3.1. Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) consiste em um instrumento que permite avaliar os
efeitos decorrentes de parcelamento do solo, construção, reforma, ampliação ou
funcionamento de empreendimento ou atividade potencialmente causadora de impacto e/ou
conflito à vizinhança, com reflexos no:
• Adensamento populacional;
• Demanda por infraestrutura e serviços urbanos de:
o Água potável;
o Esgoto sanitário;
o Resíduos sólidos;
o Drenagem superficial;
o Energia Elétrica;
o Sistema viário e geração de tráfego;
o Estacionamento, carga/descarga, embarque /desembarque;
o Transporte público; e
o Iluminação Pública.
• Equipamento comunitários/dimensionamento das demandas sociais de:
o Saúde;
o Educação;
o Segurança;
o Ação Social; e
o Esporte e lazer.
• Ambiente Urbano:
o Uso e ocupação do solo;
o Poluição; e
o Ventilação e insolação em relação às lindeiras.
• Paisagem urbana e intervenção no patrimônio natural, cultural e histórico;
• Valorização imobiliária;
• Alterações na distribuição de trabalho e renda; e
• Risco a saúde e à vida.
A elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) não dispensa à exigência do Estudo de
Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) quando requeridos pela
legislação ambiental vigente. Caso as atividades sujeitas ao EIA/RIMA contemplarem as
abordagens dos aspectos exigidos para o EIV, a administração pública poderá dispensá-lo, sob
condição de apresentação daquele à municipalidade.
| 106
6.3.1.1. Exigibilidade
Mesmo quando permitidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo, estão sujeitas a aprovação do
EIV, para licenciamento, edificação, instalação, funcionamento, ampliação e renovação da
licença, as seguintes ações, atividades e empreendimentos:
| 107
6.3.1.2. Execução e Conteúdo
O EIV é um estudo de inteira responsabilidade do empreendedor, o que inclui custos, origem e
confiabilidade dos dados e análises apresentadas, bem como a implantação das medidas
mitigadoras propostas para todas as fases do empreendimento.
| 108
Quadro 6.3.1.2-1: Conteúdo mínimo do EIV
Contemplando apresentação com breve caracterização do empreendimento proposto e contextualização do imóvel em Jarinu e na
1 Introdução
Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ), caso pertinente
Localização, matrículas e situação no registro de imóveis
| 109
Estrutura por capítulos Conteúdo mínimo
Número e tipo de veículos que devem circular diariamente no empreendimento e nos horários de pico, incluindo os utilizados por
contratados terceirizados e fornecedores, se houver
Etapas da implantação do empreendimento, com detalhamento de movimentações de terra previstas, se houver
Existência de áreas de interesse paisagístico, histórico, cultural, arquitetônicos e/ou natural na área do empreendimento, sua
caracterização e como se inserem no empreendimento
Sistema de drenagem pluvial
Desenhos, plantas, mapas, croquis de esclarecimento e identificação para caracterização e dimensionamento dos sistemas
| 110
Estrutura por capítulos Conteúdo mínimo
Indicação de áreas de interesse paisagístico, histórico, cultural, arquitetônicos e/ou natural no entorno imediato e sua caracterização
resumida, se houver
Aspectos socioeconômicos (atividades econômicas, renda da população, empregos gerados no diversos setores da economia)
Impactos ambientais
Localização do impacto
| 111
Estrutura por capítulos Conteúdo mínimo
Ventilação e iluminação
8 Desenhos, mapas, plantas e croquis, de tal modo a informações terem esclarecimento pleno, dos itens que se fizerem necessários
9 Conclusão
Documento de responsabilidade técnica de execução do estudo, expedida por órgão de classe, e demais informações que contribuam para a leitura rápida e
10
clara do trabalho, incluindo cópias de documentos, pareceres e aprovações de órgãos públicos e/ou concessionárias
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
| 112
6.3.1.3. Avaliação e aprovação
A avaliação e a aprovação do EIV são de responsabilidades da Comissão de Análise Técnica (CAT)19,
que deverá:
Em qualquer fase do processo de aprovação, o EIV pode ser reprovado, desde que ocorra de maneira
fundamentada e com as definições de novos prazos para correções/alterações e nova aprovação.
19A Comissão de Análise Técnica – CAT deverá ser estabelecida através de procedimento interno e composição, a ser definido
pela Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo, com a prerrogativa de ser o órgão normativo e consultivo sobre a legislação
da Política Urbana, com atribuições de propor e opinar sobre alterações e regulamentações de qualquer legislação correlata
ou com impacto sobre esta.
Rua Paulistânia, 381 – 5º Andar – cj 51 Inteligência Territorial
Vila Madalena - São Paulo - SP Planejamento Estratégico
CEP 05440-000 - Brasil Gestão Ambiental
Tel. +55 11 3035-1490 / 11 3816-1050 geobrasilis.com.br
| 113
6.3.2. Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU)
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) é previsto nos Arts. 138 e 139 da Lei
Complementar n° 97/2006, porém sua regulamentação não foi efetivada.
Dada à importância deste órgão colegiado na gestão democrática de Jarinu, sugere-se a sua
normatização, como conselho consultivo e deliberativo, com o exercício das seguintes atividades:
Acompanhar a aplicação do Plano Diretor, analisando e deliberando sobre questões relativas à sua
aplicação;
Deliberar e emitir pareceres sobre as revisões sistemáticas e extraordinárias e proposta de
alteração da Lei do Plano Diretor;
Acompanhar a execução de planos e projetos de interesse do desenvolvimento urbano, inclusive
os planos setoriais, decorrentes do Plano Diretor;
Propor programas voltados ao aprimoramento do processo de planejamento e do
desenvolvimento local;
Deliberar sobre projetos de lei de interesse da política urbana, antes de seu encaminhamento à
Câmara Municipal;
Gerir os recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU);
Monitorar a concessão de Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC);
Acompanhar a instituição dos instrumentos urbanísticos;
Zelar pelo cumprimento das prescrições desta Lei Complementar, e pela integração desta às
políticas setoriais;
Acompanhar e emitir parecer da análise dos Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV), relativos a
empreendimentos capazes de provocar impacto no município;
Deliberar sobre as omissões e casos não perfeitamente definidos pela legislação urbanística
municipal;
Convocar, organizar e coordenar as conferências e assembleias territoriais;
Convocar audiências públicas que tratam temas correlatos às atribuições do conselho; e
Elaborar e aprovar o regimento interno.
Com objetivo de garantir transparência e acesso à informação das discussões ocorridas no conselho,
as atas das reuniões deverão ser públicas e disponibilizadas no site da prefeitura.
O CMDU deverá ser um órgão atuante no cenário municipal, sendo composto de forma paritária, por
membros titulares e suplentes. O mandato dos conselheiros é de dois anos, sendo a escolha dos
membros da sociedade civil realizada através de eleições e dos representantes do Poder Executivo,
por meio de indicação do seu respectivo órgão. Propõe-se que o conselho seja composto por 10 (dez)
membros titulares, não remunerados, seguidos de seus respectivos suplentes, sendo eles:
i. Membro nato, e Presidente do Conselho: Secretário Municipal de Obras e, tendo como suplente
o Secretário Municipal de Planejamento, Indústria, Comércio e Tecnologia;
Dotações próprias do Orçamento Geral do Município ou créditos que lhe forem consignados;
Recursos repassados pela União e pelo Governo do Estado, organizações governamentais e não
governamentais de origem nacional ou estrangeira, destinados a programas, projetos e ações
urbanísticas no município;
Outros fundos ou programas que vierem a ser incorporados a ele;
Rua Paulistânia, 381 – 5º Andar – cj 51 Inteligência Territorial
Vila Madalena - São Paulo - SP Planejamento Estratégico
CEP 05440-000 - Brasil Gestão Ambiental
Tel. +55 11 3035-1490 / 11 3816-1050 geobrasilis.com.br
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Contribuições, doações e auxílios de qualquer ordem;
Rendas provenientes da aplicação financeira de seus recursos próprios;
Receitas decorrentes da aplicação dos instrumentos definidos pela revisão do Plano Diretor:
o Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC).
Subvenções, contribuições, transferência e participação do Município em convênios, consórcios e
contratos relacionados com o desenvolvimento urbano; e
Receitas decorrentes da arrecadação de multas por infração da legislação urbanística, na forma
que a lei fixar.
O FDU é gerido, administrado e movimentado pela Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo e pelo
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU).
Todos os recursos financeiros destinados ao FDU deverão ser contabilizados como receita
orçamentária municipal e a ele alocados através de dotações consignadas na Lei Orçamentária,
obedecidas às normas gerais de direito financeiro.
Audiências Públicas; e
Conferência Municipal da Política Urbana
Ser convocada por edital, com no mínimo 15 dias de antecedência, com amplo alcance à população
local;
Ocorrer em locais e horários acessíveis à maioria da população;
Serem dirigidas pelo Poder Público Municipal;
Garantir momentos de fala do público presente, com critérios claros e acordados entre os
participantes;
Garantir a presença de todos os cidadãos, independente de comprovação de residência ou
qualquer outra condição, que assinarão lista de presença; e
Ser registrada através de gravação e, após a sua realização, lavrada a respectiva ata.
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Os materiais que serão objetos da audiência devem ser disponibilizados à consulta pela população, via
digital, no mínimo cinco dias antes do evento.
Fonte: Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, 2014. Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Organização dos desafios para a mobilidade, identificados no processo participativo (Etapa 3);
Formulação dos Princípios da Política Municipal de Mobilidade Urbana de Jarinu;
Definição de Programas, que irão compor o Plano de Ação, contendo as principais intervenções
propostas, tanto para a gestão da mobilidade quanto para todo sistema de circulação de
pedestres, ciclistas, transporte coletivo e individual;
Rodovia SP-354: importante barreira física, que corta o município no sentido sul-nordeste,
dificultando a interligação da malha viária urbana, especialmente entre a zona central e a região
da Vila Nova Trieste e do Maracanã;
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Calçadas e Acessibilidade: se encontram precárias em grande parte do município,
desestimulando os deslocamentos a pé, causando insegurança viária e dificultando o uso do
espaço público;
Transporte Público: baixa frequência e disponibilidade das linhas existentes, além da ausência de
terminais nas principais centralidades de bairro (Zonas de Centralidade, indicadas no Mapa
Zoneamento);
Estradas Municipais: se constituem como vias de estruturação da ocupação urbana, pois são
responsáveis pela integração dos bairros dispersos no território, porém apresentam
infraestrutura precária, notadamente quanto à sinalização e à pavimentação; e
Ciclovias: carência de estruturas cicloviárias de Jarinu, reflexo da topografia acidentada das áreas
urbanizadas.
Figura 7.1-1: Pontos negativos da Mobilidade Urbana, apontados nas Oficinas de Bairro
A Consulta Pública da Mobilidade Urbana, realizada por meio de formulário online (Etapa 3), indicou
os seguintes desafios:
Alta dependência do transporte individual motorizado, sendo que cerca de 60% dos
participantes indicaram esse modal como principal meio de transporte;
Tempo de deslocamento significativo aproximadamente 50% afirmaram que os percursos diários
duram entre 15 minutos e uma hora;
Forte utilização da Rodovia SP-354 e das Estradas Municipais JAR-020, 030 e 346 para trajetos
diários (cerca de 80% dos entrevistados), confirmando o resultado do diagnóstico e os indicativos
das Oficinas de Bairro;
Oferta do transporte coletivo é precária, visto que a falta de ônibus foi citada por 50% dos
participantes e a irregularidade dos intervalos das linhas por 60%. Ainda assim, o transporte
público é utilizado por 54% dos entrevistados, sendo que a principal linha é Jarinu-Jundiaí (30%
dos entrevistados); e
Ausência de investimentos no transporte ativo, pois a baixa adesão ao modal é reflexo da
carência dos seguintes aspectos, já citados acima: segurança viária, acessibilidade e infraestrutura
Diretrizes;
Metas, de alcance:
o Imediato, quando da aprovação do PlaMob (2020);
o Curto prazo: entre 1 e 3 anos após a aprovação do Plano (2021-2024);
o Médio prazo: entre 4 e 7 anos após a aprovação do plano (2025-2028); e
o Longo prazo: entre 8 e 10 anos da aprovação do Plano (2028-2030).
Ações, que contam com:
o Impactos quanto ao:
Prazo para efetivação da ação (como nas metas: imediato, curto, médio e longo);
Ambiental, por meio da compreensão de qual o reflexo da efetivação da proposta no
meio ambiente (grande, médio ou baixo impacto); e
Custo estimado das principais variáveis que compõe a ação, o qual se constitui como
valor de referência, pois quando de sua aplicação, deverá ser validado conforme projeto
executivo e orçamentos utilizados pela administração pública.
o Financiamento, com a indicação dos possíveis agentes de financiamento e/ou fontes de
recursos para implantação da ação, os quais se encontram sistematizados no Quadro 7.3-1,
com uma breve descrição, considerando as diferentes esferas de governo.
Quadro 7.3-1: Agente e programas de financiamento de política pública de planejamento e projetos
urbanos voltados à melhoria da mobilidade urbana
Esfera de Governo/Agente/Programa Descrição
2020.
25 Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10336.htm. Acesso em janeiro de 2020.
26 Disponível em: https://www.funbio.org.br/programas_e_projetos/fundo-cidades-sustentaveis-fcs/. Acesso em janeiro de
2020.
27 Disponível em: https://mercociudades.org/pt-br/programa-de-cooperacion-sur-sur-de-mercociudades-presento-informe-
Consolidar a gestão da mobilidade do Município, com foco na melhoria dos serviços e da sa sfação da população
Atender os procedimentos legais para aprovação dos Polos Geradores de Tráfego - PGT, conforme critérios do Estudo de Impacto de Vizinhança -EIV,
definido pelo Plano Diretor Municipal
Ampliar a gestão sobre o sistema público de transporte cole vo, incluindo a fiscalização dos serviços prestados, o acompanhamento do cumprimento
das metas e a consolidação dos instrumentos legais existentes
DIRETRIZES
Fortalecer os instrumentos de gestão democrá ca e controle social da Polí ca Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU)
FUNSET
1 2 3
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
Capacitar a equipe gestora da Secretaria Municipal de Assuntos de
AÇÃO Segurança Pública (SMASP), para treinamento sobre:
PRAZO
imediato curto
AMBIENTAL
zero baixo
*Polí ca Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU): Mobilidade Urbana e Desenvolvimento Urbano/Princípios e diretrizes 1
da PNMU / Transporte Público e Polí cas Tarifárias / Direito dos usuários / Competências da União, Estados e Municípios longo médio alto médio
*Polí ca Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU): Mobilidade Urbana e o desenvolvimento urbano local, considerando
sua relação com o Plano Diretor Municipal / Órgãos competentes de estabelecimento e controle da Mobilidade Urbana R$ 375,00 por hora
CUSTO ESTIMADO:
/ Princípios e diretrizes da PMMU / Programas, ações e indicadores de avaliação da Polí ca Urbana (palestra/treinamento)
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Estabelecer as responsabilidades ao Departamento de Trânsito:
imediato curto zero baixo
*Indicação de medidas mi gadoras relacionadas aos processos de Pólos Geradores de Tráfego (PGT), quando da análise
e emissão de pareceres do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) longo médio alto médio
* Planejamento e implantação de ações voltadas à valorização do transporte a vo (a pé e bicicleta)
*Estruturação de site específico contendo leis, decretos, regras e car lhas que possuam relação com a Mobilidade 3
SEM CUSTO
Urbana de Jarinu
* Monitorar e avaliar as ações e metas estabelecidas pelo Plano de Mobilidade imediato curto zero baixo
*Subsidiar a elaboração da revisão da PMMU e demais polí cas públicas relacionadas ao tema
* Propor a norma zação, fiscalização e avaliação do serviço de transporte cole vo, com destaque para a polí ca tarifária longo médio alto médio
* Propor a norma zação das questões de trânsito e sugerir alterações que contribuam para a sua eficiência, observada a
3
legislação vigente
* Opinar, gerenciar campanhas de caráter educa vo, bem como encaminhar sugestões de mecanismos inibidores à violência
SEM CUSTO
do trânsito
2TRANSPORTE COLETIVO
Promover maior eficiência operacional do transporte cole vo, atendendo a demanda existente e o mizando os trajetos
Implantar a integração temporal e a bilhetagem eletrônica
Melhorar a infraestrutura de apoio ao transporte cole vo
Implantar sistemas de informação à população
DIRETRIZES
2019 curto médio longo
Aumentar a parcela de viagens realizadas em transporte cole vo, sobre o total de viagens atuais 21,1% 23% 25% 28%
METAS
Implantar horário regulares das linhas e diminuir o tempo de espera do transporte cole vo 30 28 25
min min min
O mizar o IPK médio Sistema de Transporte Cole vo 1,2 1,4 1,5 1,6
1 2 3 4 5 6 7
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Estabelecer para a Divisão do Transporte Cole vo, as seguintes a vidades:
imediato curto zero baixo
1
2
*Acompanhar os veículos da frota longo médio alto médio 3
*Levantar os dados esta s cos da operação do sistema, facilitando seus ajustes e planejamento 4
*Fiscalizar o atendimento das metas estabelecidas para a concessionária e apurar o cumprimento dos requisitos
contratuais junto as contratantes CUSTO R$ 3.000,00 (estação de trabalho)
R$ 375,00/hora (palestra/treinamento)
*Criar procedimentos de recebimento e análise das reclamações dos usuários do transporte público municipal ESTIMADO: R$ 5.000,00 (custo operacional médio)
Reestruturar o transporte cole vo, por meio da elaboração do Plano Operacional, PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO com o seguinte escopo: 1
*Realizar estudo de demanda, considerando o atendimento dos bairros populosos (Centro, Vila Nova Trieste e Maracanã)
imediato curto zero baixo
2
*Reorganizar o i nerário e a frequência das linhas de transporte público, considerando a possibilidade de adoção longo médio alto médio 3
terminais nas centralidades existentes (Centro, Vila Nova Trieste e Maracanã)
* Avaliar as linhas de transporte cole vo com poucos passageiros em trajetos extensos, especialmente as linhas
104 (Jarinu x Gaia Terra), 212 (Campo Largo X Gaia Terra Direto), 215 (Vila Primavera X Jarinu), 707 (Jarinu X Fazenda CUSTO R$ 150.000,00 (Plano Operacional) 7 5
Primavera), 708 (Maracanã X Fazenda Primavera) e 808 (Jarinu X Morro Azul), que possuem IPK abaixo de 0,5 ESTIMADO:
PRAZO AMBIENTAL
1
AÇÃO Desenvolver projeto de priorização do transporte público no sistema viário,
imediato curto zero baixo
2
considerando as alterações geométricas e de sinalização viária (manutenção das longo médio alto médio
faixas de rolamento) necessárias 4
CUSTO R$ 180,00 /m² (projetos urbanos)
ESTIMADO:
PRAZO AMBIENTAL
1
AÇÃO Implantar sinalização horizontal delimitadora de parada do transporte cole vo, de forma a
imediato curto zero baixo
2
permi r o embarque e desembarque de passageiros e a manobra destes veículos longo médio alto médio
junto aos pontos de ônibus, prioritariamente nas vias classificadas como arteriais e CUSTO
4
R$ 7.700,00/km (sinalização viária)
coletoras ESTIMADO:
6
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Melhorar o controle da gratuidade no transporte cole vo imediato curto zero baixo
* Revisar a Lei Municipal nº 1.842/2010 sobre o controle de gratuidades, adequando a fiscalização Não
longo médio alto médio
* Incluir obrigatoriedade dos passageiros com bene cios girarem a catraca se aplica
*Analisar a capacidade de suporte do sistema para as gratuidades (Poli ca Tarifária do Transporte Público e Projeto
SEM CUSTO
Básico para a Concessão do Transporte Cole vo), iden ficando fontes de recursos para complementação
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Implantar Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), com totens de recarga nas imediato curto
zero baixo 1
2
centralidades (Centro/ Vila Nova Trieste/ Maracanã) e em locais públicos de maior longo médio alto médio
visibilidade 4
R$ 20.000,00
CUSTO ESTIMADO: (Desenvolvimento do Sistema)
R$ 6.300,00 (Toten Digital)
PRAZO
AÇÃO Aplicar, a cada dois anos, pesquisa de qualidade de sa sfação do usuário imediato curto
AMBIENTAL
zero baixo
1
2
acerca do serviço e da infraestrutura do transporte coletivo (ação con nua) longo médio alto médio
4
R$ 12.000,00
CUSTO ESTIMADO: (pesquisa de opinião)
Padronizar, implantar e adequar totens e abrigos de ônibus, provendo melhores PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO condições de espera
*Totens indicadores de parada de ônibus, linhas, i nerários e horários a serem instalados em calçadas de largura imediato curto zero baixo
1
menor que 3 (três) metros
longo médio alto médio
2
*Abrigos de ônibus a serem instalados em calçadas maiores que 3 (três) metros, priorizando vias classificadas
como arteriais e mantendo a dimensão da Faixa de Livre Circulação da calçada
4
*Criar projeto Adote um Ponto: interessados (pessoas sicas e jurídicas) possam adotar ponto de parada
R$ 2.000,00 (toten indicador
(preferencialemnte nas Zonas de Centarlidades - ZC 1 e ZC 2 Mapa Zoneamento), para realizar o inves mento em
CUSTO ESTIMADO:
de horários e linhas)
R$ 6.000,00 (por abrigo)
6
melhoria da infraestrutura mediante contrapar da da propaganda R$ 1.000,00 (por placa
indica va de parada)
PRAZO AMBIENTAL 1
AÇÃO Prever locais para implantação de terminais urbanos no Centro, Vila Nova imediato curto zero baixo
2
Trieste e Maracanã, considerando o estudo deviabilidade de integração sica, longo médio alto médio 4
com maior segurança e conforto dos usuários
CUSTO ESTIMADO: R$ 180,00 /m²
(projetos urbanos)
OBJETIVO Aumentar a atra vidade das
viagens realizadas por modos a vos
3 TRANSPORTE ATIVO
Priorizar e melhorar os deslocamentos a pé nas áreas de centralidades de bairro - Centro, Vila Niva Trieste e Maracanã
Promover segurança nas a melhoria das travessias de pedestre, quanto à sinalização e infraestrutura
DIRETRIZES
Prever a implantação de sistema cicloviário que respeite a topografia acidentada
Aumentar a parcela de viagens realizadas a pé, sobre o total de viagens 9,3% 10% 11% 13%
1 2 3 4 5 6 7 8
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
Atuar nas Zonas de Intervenção Prioritária para o Pedestre, com foco nos inves mentos
AÇÃO públicos para implantação dos seguintes conjuntos de melhorias, conforme Manual de
PRAZO AMBIENTAL
PRAZO AMBIENTAL 1
AÇÃO imediato curto zero baixo 2
Ar cular junto ao DER, nos pontos de Intervenção Prioritárias IP 6 e IP 7, a implantação
de passarelas de pedestres, conforme Anexos II e IV
longo médio alto médio 4
R$ 5.000,00 /
5
CUSTO ESTIMADO: metro linear de vão
6
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO imediato curto zero baixo
1
Elaborar projetos de Rotas Cicloviárias, considerando as opções de ciclovias, ciclofaixas e 2
vias compar lhadas, indicando alterna vas para os terrenos com topografia acidentada longo médio alto médio 3
R$ 150.000,00 (Plano Cicloviário)
4
CUSTO ESTIMADO: R$ 180,00 /m² (projetos urbanos)
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Adotar a regulamentação das calçadas, conforme estabelece o Anexo V
imediato curto zero baixo
Não
longo médio alto médio se aplica
SEM CUSTO
PRAZO AMBIENTAL 1
AÇÃO imediato curto zero baixo 2
Elaborar e distribuir folder contendo diretrizes para construção/reforma de calçadas 3
longo médio alto médio
de Jarinu, conforme estabelece o Anexo V 4
CUSTO ESTIMADO: R$ 450,00 designer gráfico
R$ 100,00 impressão do milheiro
R$ 10,00 H/H de Panfletagem
OBJETIVO
Permi r aos cidadãos direito ao acesso
seguro, sustentável e eficiente dos espaços
públicos urbanos
4
Adotar calendário anual de campanhas educa vas, que envolvam todos os usuários dos espaços
públicos
SEGURANÇA E EDUCAÇÃO
DIRETRIZES
Promover ações educacionais e preven vas con nuadas
Realizar campanhas educa vas voltadas às boas prá cas do convívio no espaço
urbano por todos os modais de transporte e aos impactos ambientais dos 1 2 3
por ano por ano por ano
sistemas de mobilidade urbana
Fundo Parceria
1 2 3 4
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO imediato curto zero baixo 1
Produzir e distribuir car lhas de conscien zação de prevenção de acidentes 2
e das ações do Plano de Mobilidade longo médio alto médio
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO imediato curto zero baixo 1
Dar publicidade sobre os dados esta s cos gerais do trânsito de Jarinu, 2
incluindo infrações, óbitos e evolução das taxas ao longo da vigência do PlanMob longo médio alto médio
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Implantar o Programa de Formação de Educadores para o trânsito imediato curto zero baixo 1
* Instruir docentes das escolas públicas e instrutores de Centros de Formação de Condutores com aulas e palestras
2
longo médio alto médio
ministradas por especialistas em mobilidade urbana, com base no PlanMob e no Código de Trânsito Brasileiro
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Conscien zar os jarinuenses sobre o uso do espaço urbano, as vantagens do transporte
imediato curto zero baixo
cole vo e os impactos ambientais do modo de deslocamento individual motorizado 1
* Formar futuros pedestres, ciclistas e motoristas nas escolas municipais, por meio de jogos educa vos e passeios longo médio alto médio 2
urbanos, adequados a grade curricular
R$ 375,00/hora (palestra
3
* Realizar corridas urbanas de diferentes temá cas, com foco no uso do espaço urbano e no envolvimento da comunidade de especialista na área)
R$ 450,00 designer gráfico
4
*Realizar passeios ciclís cos téma cos, considerando o uso do espaço compar lhado, além do respeito aos pedestres CUSTO ESTIMADO: R$ 100,00 impressão do milheiro
R$ 20,00 / por coletes refle vos
e às leis de trânsito, apresentando o transporte cicloviário como meio de deslocamento para pequenas distâncias R$ 20,00 /camisetas customizadas
R$ 20,00 / bonés customizados
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO imediato curto zero baixo
Criar um calendário municipal de eventos relacionados ao trânsito, seguindo o calendário
longo médio alto médio 1
nacional e estadual, com o obej vo de conscien zar a população sobre os diversos atores 2
do trânsito, as fragilidades, as medidadas preven vas, direção defensiva e demais
R$ 375,00/hora (palestra/
3
itens relacionados à boa conduta CUSTO ESTIMADO:
treinamento de
especialista na área) 4
R$ 450,00 designer gráfico
R$ 100,00 impressão do milheiro
PRAZO AMBIENTAL
2 12 20 30
Implantar as macroações do Plano de Ação aprovado. Total: 36 ações ações ações ações
1 2 3 4 5 6 7 8 9
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO 1
Ins tuir a hierarquização viária com base nas caracterís cas sicas e operacionais imediato curto zero baixo 2 3
das vias, conforme o Mapa Mobilidade Urbana (Anexo II) e Anexo III longo médio alto médio
R$ 7.700,00/km
5
CUSTO ESTIMADO: (sinalização viária)
8
PRAZO AMBIENTAL
1
AÇÃO Implantar sistema de semáforos na intersercção com vias arteriais, conforme os imediato curto zero baixo 2 3
Anexos II e VI ou por indicação do Departamento de Trânsito, em cruzamentos longo médio alto médio
perigosos, os quais apresentam quan dade significa va de acidentes
5
CUSTO ESTIMADO: R$ 65.125,00 (por interseção
semafórica)
8
PRAZO AMBIENTAL
Ins tuir as velocidades máximas permi das, conforme função e pologia da via
AÇÃO estabelecida no Mapa Mobilidade Urbana (Anexo II) e Anexo III
imediato curto zero baixo 1
2 3
* Via Arterial velocidade máxima de 50 km/h longo médio alto médio
* Via Coletora velocidade máxima de 40 km/h
* Via Local velocidade máxima de 30 km/h R$ 10.000,00 (campanha 5
informa va)
CUSTO ESTIMADO: R$ 7.700,00/km
(sinalização viária) 8
PRAZO AMBIENTAL 1
AÇÃO imediato curto zero baixo
2 3
Padronizar e ampliar a sinalização viária em todo o município, de acordo com as
normas do DENATRAN, seguindo o calendário a ser estabelecido pelo Departamento longo médio alto médio
de Trânsito, aprovado pelo Conselho de Trânsito e Mobilidade Urbana de Jarinu 5
R$ 10.000,00 (campanha
informa va)
CUSTO ESTIMADO: R$ 7.700,00/km
(sinalização viária)
8
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL 1
AÇÃO Requalificar a infrestrutura urbana das vias arterias e coletoras, de acordo com o
imediato curto zero baixo 2 3
calendário a ser estabelecido pelo pelo Departamento de Trânsito, aprovado pelo longo médio alto médio
Conselho de Trânsito e Mobilidade Urbana de Jarinu
CUSTO ESTIMADO:
R$ 1.076.707,42/km
(ações de requalificação de
5
infraestrutura viária)
8
PRAZO AMBIENTAL
Ar cular junto ao DER a implantação de intervenções na SP-354 (Mapa
AÇÃO Mobilidade Urbana - Anexo II e Anexo VI), sendo elas:
imediato curto zero baixo
1 2 3
* IP 1 e IP2: Transposição em desnível da Rodovia SP-354 longo médio alto médio
* IP 3, IP 4 e IP 5: Implantação de trevo de acesso
* IP 8 a IP 13: Melhoria da geometria de acesso
R$ 1.000.000,00 /metro linear de obra
R$ 7.700,00/km 5
(sinalização viária)
R$ 1.076.707,42/km 9 7
CUSTO ESTIMADO: (ações de requalificação
de infraestrutura viária)
8
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Implantar rotatórias (obra viária, sinalização ver cal e horizontal), imediato curto zero baixo 1 2 3
prioritariamente nos IP 17 a IP 24 e nas Zonas de Tráfego Calmo (Anexos II e VI)
longo médio alto médio
R$ 7.700,00/km (sinalização viária)
R$ 1.076.707,42/km 5
CUSTO ESTIMADO: (ações de requalificação de
infraestrutura viária)
9 7
8
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Implantar diretrizes viárias, com indicação nas Cer dões de Uso do Solo expedidas
pela prefeitura e/ou e como medida mi gadora a ser indicada no Estudo de Impacto
imediato curto zero baixo 1 2 3
de Vizinhança, conforme Mapa da Mobilidade Urbana (Anexo II e Anexo IV), longo médio alto médio
sendo de obrigatoriedade do empreendedor 5
CUSTO ESTIMADO:
R$ 1.076.707,42/km
(ações de implantação 9 7
de infraestrutura viária)
8
IMPACTOS DA AÇÃO FINANCIAMENTO
PRAZO AMBIENTAL
Implantar medidas de moderação de velocidade (lombadas e/ou passagens elevadas
AÇÃO ou controle de velocidade eletrônicos em locais estratégicos), onde ocorem maior imediato curto zero baixo 1 2 3
número de acidentes, conforme Mapa Mobilidade Urbana (Anexo II) e Anexo VI ou longo médio alto médio
por indicação do Departamento de Trânsito, aprovado pelo R$ 195,00/m de lombada
5
Conselho de Trânsito e Mobilidade Urbana de Jarinu CUSTO ESTIMADO: R$R$250,00/m de faixa elevada
7.000,00/ por câmera
9 7
R$ 100.000,00 (sistema de operação) 8
PRAZO AMBIENTAL
Desenvolver plano de circulação de veículos de carga, a ser
AÇÃO regulamentado por lei específica, considerando os seguintes aspectos:
imediato curto zero baixo
*Horários permi dos para circulação e carga e descarga de carretas e caminhões, evitando os momentos de pico do tráfego 1 2 3
* Estabelecimento e sinalização de rotas preferenciais, segundo a organização da logís ca de carga urbana, diminuindo a longo médio alto médio
interferência de veículos pesados no espaço urbano
* Definição da capacidade máxima permi da dos veículos que transitam pelo município
5
* Definição de casos especiais a serem autorizados pelo Departamento Trânsito
9 7
* Proibição da circulação de veículos de carga nas Zonas de Centralidades (ZC1 e ZC2) e Zonas de Ocupação Prioritárias (ZOP),
R$ 7.700,00/km
8
- Mapa Zoneamento, em horários de pico CUSTO ESTIMADO: (sinalização viária)
PRAZO AMBIENTAL
Implantar Zona de Tráfego Calmo (30km/h), prevendo:
AÇÃO imediato curto zero baixo 1 2 3
Sinalização de velocidade / Travessias elevadas para pedestres /
Prolongamento de calçadas / Conscien zação da população longo médio alto médio
R$ 7.700,00/km 5
CUSTO ESTIMADO: (sinalização viária)
R$ 250,00/m de faixa elevada 9 7
(3,70m de largura) 8
PRAZO AMBIENTAL
AÇÃO Regulamentar, através de Decreto Municipal, o uso de vagas de estacionamentos como imediato curto zero baixo
Não
extensão temporária da calçada, denominada "parklet", por comerciantes locais longo médio alto médio
se aplica
SEM CUSTO
7.4. Indicadores de Desempenho
Os indicadores de desempenho do PlaMob (Quadro 7.4-1) tem como objetivo avaliar as metas estabelecidas, a efetividades das ações no alcance dos objetivos
propostos, além de indicar os rumos a serem tomados durante a vigência da política pública, se constituindo como parâmetros nas etapas de revisão e
atualização do plano.
2 - Transporte Coletivo
Divisão das viagens diárias por Consulta pública por meio Departamento de Trânsito
De 5 em 5 anos 5 - Segurança e Educação
modal de transporte eletrônico Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
para a Mobilidade
1 - Gestão da Mobilidade
Tempo médio das viagens dos Consulta pública por meio Departamento de Trânsito
De 5 em 5 anos Urbana
usuários do transporte coletivo eletrônico Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
2 - Transporte Coletivo
1 - Gestão da Mobilidade
Coleta de dados secundários Urbana
Número de passageiros anual Departamento de Trânsito
(concessionária do transporte Anual 2 - Transporte Coletivo
do transporte coletivo Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
coletivo) 4 - Segurança e Educação
para a Mobilidade
2 - Transporte Coletivo
Coleta de dados secundários
Taxa de motorização geral e por Departamento de Trânsito 3 - Transporte Ativo
(estatística anual de frotas de De 2 em 2 anos
tipo: veículos leves e motociclos Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana 5 - Estruturação e
veículos do DENATRAN)
Ordenamento Viário
3 - Transporte Ativo
4 - Segurança e Educação
Evolução da taxa de acidentes de Coleta de dados secundários Departamento de Trânsito
De 2 em 2 anos para a Mobilidade
trânsito (estatísticas Detran) Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
5 - Estruturação e
Ordenamento Viário
3 - Transporte Ativo
Evolução da taxa de acidentes de Coleta de dados secundários Departamento de Trânsito
De 2 em 2 anos 4 - Segurança e Educação
trânsito com vítimas fatais (estatísticas Detran) Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
para a Mobilidade
3 - Transporte Ativo
4 - Segurança e Educação
Evolução da taxa de Coleta de dados secundários Departamento de Trânsito
De 2 em 2 anos para a Mobilidade
atropelamentos (estatísticas Detran) Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
5 - Estruturação e
Ordenamento Viário
1 - Gestão da Mobilidade
Urbana
Quantidade de campanhas Coleta de dados do Departamento de Trânsito
Anual 3 - Transporte Ativo
educativas realizadas Departamento de Trânsito Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
4 - Segurança e Educação
para a Mobilidade
Idade média da frota de veículos Coleta de dados secundários
Departamento de Trânsito
do transporte coletivo e consumo (concessionária do transporte De 2 em 2 anos 2 - Transporte Coletivo
Conselho de Trânsito Mobilidade Urbana
médio de combustíveis coletivo)
• ACESSIBILIDADE: grau de dificuldade ou de facilidade que uma pessoa encontra para sair e chegar
a qualquer edificação, ou ao destino final, quando transitam pelo espaço urbano;
• ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: grau de facilidade que uma pessoa encontra para sair e chegar a
qualquer edificação ou ao destino final, considerando todos os usuários, inclusive crianças, idosos,
pessoas com a mobilidade reduzida ou pessoas com deficiência;
• AUTOMÓVEL: veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para
até oito pessoas, exclusive o condutor;
• BICICLETÁRIO: local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de bicicletas;
• CALÇADA/PASSEIO: parte da via em nível diferente da pista, reservada ao trânsito de pedestres
(excepcionalmente aos ciclistas) e à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e
outros fins;
• CANTEIRO CENTRAL: obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento,
eventualmente substituído por marcas viárias (canteiro fictício);
• CICLO/BICICLETA: veículo de, pelo menos, duas rodas a propulsão humana;
• CICLOFAIXA: parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de bicicletas, delimitada
por sinalização específica;
• CICLOVIA: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente, preferencialmente
em desnível, do tráfego comum;
• CRUZAMENTO: interseção de duas vias em nível;
• ESTACIONAMENTO: espaço de parada para veículos automotores, por tempo superior ao
necessário para embarque ou desembarque de passageiros;
• ESTRADA: via rural não pavimentada;
• FAIXA DE ACESSO DAS EDIFICAÇÕES: espaço da calçada, destinado a colocação de mobiliário
móvel, como mesas de bar e floreiras, toldos, propaganda, entre outros itens de apoio ao imóvel;
• FAIXA DE MOBILIÁRIO URBANO: espaço da calçada, destinado à arborização, implantação de
mobiliário urbano, sinalização e rampas de acesso a veículos (guia rebaixada);
• FAIXA DE ROLAMENTO: parte da via utilizada para a circulação de veículos, identificada por
elementos separadores ou por diferença de nível em relação às calçadas ou aos canteiros centrais;
• FAIXA LIVRE DE CIRCULAÇÃO: espaço da calçada, destinado exclusivamente à circulação de
pedestres, livre de desníveis, obstáculos físicos (temporários ou permanentes) e vegetação;
• GUIA REBAIXADA: rebaixo do meio-fio, destinada à facilitar a entrada ou saída de veículos;
• HIERARQUIA VIÁRIA: diferentes graus de importância que uma rua possui em relação a outras do
mesmo sistema para a circulação na cidade que garantem maior funcionalidade à mobilidade
urbana;
• INFRAESTRUTURA VIÁRIA: redes integradas de elementos que possibilitam a circulação nos
assentamentos urbanos (ruas, estradas, pontes, viadutos, calçadas, ciclovias, sinalização,
mobiliário urbano, arborização, sistema de drenagem, sistema de iluminação, entre outros);
JAR
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360
JAR
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Bairro Bairro
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Bairro
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Perdões
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Campo
Largo
JAR
393
Hidrografia
Rios Principais
Curso d'água (IBGE - 1:50.000)
Massa d'água (Prefeitura, 2019)
Vias Coletoras
Diretrizes Viárias
Transporte Ativo
Zonas de Intervenção Prioritária para Pedestre e Zonas de Tráfego Calmo
0 0,4 0,8 1,6
±
Sistema de Coordenadas UTM
Km
2,4
TÍTULO:
Anexo II - Mapa Mobilidade Urbana
GEOPROCESSAMENTO: FORMATO: ESCALA: DATA:
Classificação Descrição
• Permitem a articulação de Jarinu com o Aglomerado Urbano de
Jundiaí – AUJ, além das Regiões Metropolitanas de São Paulo (RMSP),
Campinas (RMC) e do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN),
Vias Macrometropolitanas
sendo:
o SP-354: Rodovia Estadual Edgard Máximo Zambotto
o SP-065: Rodovia Dom Pedro I
• Compreendem os eixos viários que estruturam o território, ligando os
núcleos urbanos dispersos pelo território, integrando-os entre si, e
tornando o espaço urbano mais coeso:
o JAR – 010 (vide Mapa Mobilidade Urbana)
o JAR – 020
o JAR – 030
o JAR - 391
o JAR – 367
o JAR – 346
o JAR – 365
Vias Estruturais
o JAR – 363
o Avenida Prefeito Guilherme Zanoni
o Avenida Vereador Pedro Contesini
o Avenida João Pedro Ferraz
o Avenida São Luiz
o Avenida Pinhal
o Rua Anene
• Possuem Velocidade Máxima permitida de 60km/h
• Toda Via Estrutural, quando urbanizada, deve seguir as especificações
das Vias Arteriais
• Formam a estrutura viária principal de Jarinu, conectadas
essencialmente as Vias Macrometropolitanas e Estruturais,
Vias Arteriais permitindo a articulação e deslocamentos rápidos, entre as cidades
de entorno e acesso aos bairros mais populosos
• Velocidade máxima permitida de 50km/h
• São destinadas a recolher os deslocamentos locais, apoiando e
alimentando a rede viária arterial, sendo possível observar a presença
Vias Coletoras
atividades comerciais e de serviço de âmbito local
• Velocidade máxima permitida de 40km/h
• Caracterizadas pelo baixo fluxo de tráfego, com intersecções em
nível, não semaforizadas, e destinadas predominantemente ao
acesso local
Vias Locais
• Englobam todas as demais vias do município, inseridas no perímetro
urbano e que não se enquadram nas demais classificações
• Velocidade máxima de 30km/h
• Eixos viários que permitem as conexões intramunicipais, com as
comunidades rurais
Estradas Rurais
• Tem importância também no escoamento da produção rural, e no
aceso de turistas aos atrativos rurais
As diretrizes se constituem como:
Diretrizes viárias • Pequenos trechos de articulações propostos para facilitar a conexão
da malha viária existente
Rua Paulistânia, 381 – 5º Andar – cj 51 Inteligência Territorial
Vila Madalena - São Paulo - SP Planejamento Estratégico
CEP 05440-000 - Brasil Gestão Ambiental
Tel. +55 11 3035-1490 / 11 3816-1050 geobrasilis.com.br
| 148
Classificação Descrição
• Grandes eixos viários em áreas de vazios urbanos que servem para:
o Definir o direcionamento da expansão da rede viária atual,
quando da implantação de novos empreendimentos
o Criar alternativas às vias que atualmente apresentam fluxo
intenso de veículos
o Induzir o crescimento urbano apoiado na infraestrutura de
transporte coletivo e não motorizados
o Qualificar os acessos e a circulação entre os bairros
• Quando de sua execução seguem o perfil viário das Vias Arteriais
Canteiro
Classificação Largura Faixa de Faixa de Ciclovia ou
central Calçada
da via total (m) rolamento (m) estac. ciclofaixa
(m)
2 x 4,00
Via Estrutural 2 x 2,50
14,00 2 x 0,50 (faixa de - - -
(3) (4) (acostamento)
drenagem)
2 x 2,00
Via Local 2 x 2,70 2 x 2,30
14,00 (2) - - 2 x 4,00
(Figura 3) 2 x 3,00 (5) - (5)
(5)
Nota: (1) Quando a via tiver inclinação superior a 7%, fica dispensada a faixa de ciclovia ou ciclofaixa, devendo manter 18
metros de largura mínima;
(2) Conforme estabelece o Art. 12 do Decreto Estadual nº 13.069/1978
(3) Toda Via Estrutural, quando urbanizada, deve seguir as especificações das Vias Arteriais
(4) Exceto a JAR-391 que apresenta 20 metros de largura
(5) Dimensionamento das Vias Locais situadas na ZURC 2 e ZURC 3
Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Nota: Quando a via tiver inclinação superior a 7%, fica dispensada da faixa de ciclovia ou ciclofaixa.
Fonte: Streetmix, 2020. Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
Nota: Quando a via tiver inclinação superior a 7%, fica dispensada da faixa de ciclovia ou ciclofaixa, devendo manter 18 metros
de largura mínima.
Fonte: Streetmix, 2020. Elaboração: Geo Brasilis, 2020.
• Cimento áspero
Acabamentos para as
• Cimentado estampado
faixas livres de circulação
• Ladrilho hidráulico
(sem ressaltos ou
• Bloco intertravado
depressões)
• Placa pré-moldada de concreto
A AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQÜICULTURA
A 01 01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS
A 02 02 PRODUÇÃO FLORESTAL
A 03 03 PESCA E AQÜICULTURA
B INDÚSTRIAS EXTRATIVAS
B 05 05 EXTRAÇÃO DE CARVÃO MINERAL
B 06 06 EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
B 07 07 EXTRAÇÃO DE MINERAIS METÁLICOS
B 09 09 ATIVIDADES DE APOIO À EXTRAÇÃO DE MINERAIS
C INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
C 10 10 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
C 11 11 FABRICAÇÃO DE BEBIDAS
C 12 12 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DO FUMO
C 13 13 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TÊXTEIS
C 14 14 CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
C 15 15 PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS PARA VIAGEM E CALÇADOS
C 16 16 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA
nR1 e nR2: se artesanal
C 16 162 16.22‐6 1622‐6/99 Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção x x x x
nR3: para as demais
C 16 162 16.23‐4 1623‐4 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira
nR1 e nR2: se artesanal
C 16 162 16.23‐4 1623‐4/00 Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira x x x x
nR3: para as demais
Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça, vime e material trançado não especificados
C 16 162 16.29‐3 1629‐3
anteriormente, exceto móveis
nR1 e nR2: se artesanal
C 16 162 16.29‐3 1629‐3/01 Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis x x x x
nR3: para as demais
nR1 e nR2: se artesanal
C 16 162 16.29‐3 1629‐3/02 Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e outros materiais trançados, exceto móveis x x x x
nR3: para as demais
C 17 17 FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL
nR1 e nR2: se artesanal
C 17 173 17.31‐1 1731‐1/00 Fabricação de embalagens de papel x x x x
nR3: para as demais
nR1 e nR2: se artesanal
C 17 173 17.32‐0 1732‐0/00 Fabricação de embalagens de cartolina e papel‐cartão x x x x
nR3: para as demais
nR1 e nR2: se artesanal
C 17 173 17.33‐8 1733‐8/00 Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado x x x x
nR3: para as demais
nR1 e nR2: se artesanal
C 17 174 17.41‐9 1741‐9/02 Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel‐cartão e papelão ondulado para uso comercial e de escritório x x x x
nR3: para as demais
C 19 19 FABRICAÇÃO DE COQUE, DE PRODUTOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E DE BIOCOMBUSTÍVEIS
C 20 20 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
nR1 e nR2: se artesanal
C 20 206 20.61‐4 2061‐4/00 Fabricação de sabões e detergentes sintéticos x x x x
nR4: demais
nR1 e nR2: se artesanal
C 20 206 20.62‐2 2062‐2/00 Fabricação de produtos de limpeza e polimento x x x x
nR4: demais
nR1 e nR2: se artesanal
C 20 206 20.63‐1 2063‐1/00 Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal x x x x
nR4: demais
C 21 21 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMOQUÍMICOS E FARMACÊUTICOS
C 23 23 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO‐METÁLICOS
C 24 24 METALURGIA
C 25 25 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL, EXCETO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
C 26 26 FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS
nR1 e nR2: somente
C 26 262 26.21‐3 2621‐3/00 Fabricação de equipamentos de informática x x x
montagem; nR3: demais
nR1e nR2: somente
C 26 262 26.22‐1 2622‐1/00 Fabricação de periféricos para equipamentos de informática x x x x
montagem
C 26 263 263 Fabricação de equipamentos de comunicação
nR1 e nR2: somente
C 26 263 26.31‐1 2631‐1/00 Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, peças e acessórios x x x x
montagem; nR3: demais
C 26 263 26.32‐9 2632‐9 Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação
nR1 e nR2: somente
C 26 263 26.32‐9 2632‐9/00 Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos de comunicação, peças e acessórios x x x x
montagem; nR3: demais
nR2: somente montagem;
C 26 264 26.40‐0 2640‐0/00 Fabricação de aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo x x
nR3: demais
nR1: somente montagem;
C 26 265 26.51‐5 2651‐5/00 Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle x x
nR3: demais
nR1: somente montagem;
C 26 265 26.52‐3 2652‐3/00 Fabricação de cronômetros e relógios x x
nR3: demais
nR1 e nR2: somente
C 26 267 26.70‐1 2670‐1/01 Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e acessórios x x x x
montagem; nR3: demais
nR1 e nR2: somente
C 26 267 26.70‐1 2670‐1/02 Fabricação de aparelhos fotográficos e cinematográficos, peças e acessórios x x x x
montagem; nR3: demais
C 27 27 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS
nR1 e nR2: somente
C 27 273 27.33‐3 2733‐3/00 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados x x x x
montagem; nR3: demais
C 28 28 FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
C 31 31 FABRICAÇÃO DE MÓVEIS
C 32 32 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DIVERSOS
Fabricação de instrumentos não‐eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odontológico e de nR1 e nR2: somente
C 32 325 32.50‐7 3250‐7/01 x x x x
laboratório montagem; nR3: demais
nR1 e nR2: somente
C 32 325 32.50‐7 3250‐7/02 Fabricação de mobiliário para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório x x x x
montagem; nR3: demais
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral sob
C 32 325 32.50‐7 3250‐7/03 ‐ x x x
encomenda
Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral, exceto
C 32 325 32.50‐7 3250‐7/04 ‐ x x x
sob encomenda
C 32 325 32.50‐7 3250‐7/05 Fabricação de materiais para medicina e odontologia ‐ x x x
C 33 33 MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
D ELETRICIDADE E GÁS
D 35 35 ELETRICIDADE, GÁS E OUTRAS UTILIDADES
E ÁGUA, ESGOTO, ATIVIDADES DE GESTÃO DE RESÍDUOS E DESCONTAMINAÇÃO
E 36 36 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
E 36 360 360 Captação, tratamento e distribuição de água
E 37 37 ESGOTO E ATIVIDADES RELACIONADAS
E 38 38 COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS; RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS
E 39 39 DESCONTAMINAÇÃO E OUTROS SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS
F CONSTRUÇÃO
F 41 41 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
F 42 42 OBRAS DE INFRA‐ESTRUTURA
F 43 43 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO
G COMÉRCIO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS
G 45 45 COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS
G 46 46 COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS
G 47 47 COMÉRCIO VAREJISTA
H TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E CORREIO
H 49 49 TRANSPORTE TERRESTRE
H 50 50 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
H 51 51 TRANSPORTE AÉREO
H 52 52 ARMAZENAMENTO E ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES
H 53 53 CORREIO E OUTRAS ATIVIDADES DE ENTREGA
I ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
I 55 55 ALOJAMENTO
I 56 56 ALIMENTAÇÃO
J INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
J 58 58 EDIÇÃO E EDIÇÃO INTEGRADA À IMPRESSÃO
J 60 61 ATIVIDADES DE RÁDIO E DE TELEVISÃO
J 61 61 TELECOMUNICAÇÕES
J 62 62 ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
K ATIVIDADES FINANCEIRAS, DE SEGUROS E SERVIÇOS RELACIONADOS
K 64 64 ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS
K 65 65 SEGUROS, RESSEGUROS, PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E PLANOS DE SAÚDE
L ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
L 68 68 ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
M ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS
M 69 69 ATIVIDADES JURÍDICAS, DE CONTABILIDADE E DE AUDITORIA
M 70 70 ATIVIDADES DE SEDES DE EMPRESAS E DE CONSULTORIA EM GESTÃO EMPRESARIAL
M 71 71 SERVIÇOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA; TESTES E ANÁLISES TÉCNICAS
M 72 72 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO
M 73 73 PUBLICIDADE E PESQUISA DE MERCADO
M 74 74 OUTRAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS, CIENTÍFICAS E TÉCNICAS
M 75 75 ATIVIDADES VETERINÁRIAS
N ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES
N 77 77 ALUGUÉIS NÃO‐IMOBILIÁRIOS E GESTÃO DE ATIVOS INTANGÍVEIS NÃO‐ FINANCEIROS
N 78 78 SELEÇÃO, AGENCIAMENTO E LOCAÇÃO DE MÃO‐DE‐OBRA
N 79 79 AGÊNCIAS DE VIAGENS, OPERADORES TURÍSTICOS E SERVIÇOS DE RESERVAS
nR‐1: sem embarque de
N 79 791 79.11‐2 7911‐2/00 Agências de viagens x x x x
passageiros na via pública
nR‐1: sem embarque de
N 79 791 79.12‐1 7912‐1/00 Operadores turísticos x x x x
passageiros na via pública
N 80 80 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA, SEGURANÇA E INVESTIGAÇÃO
N 81 81 SERVIÇOS PARA EDIFÍCIOS E ATIVIDADES PAISAGÍSTICAS
O ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL
O 84 84 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA E SEGURIDADE SOCIAL
P EDUCAÇÃO
P 85 85 EDUCAÇÃO
Q SAÚDE HUMANA E SERVIÇOS SOCIAIS
Q 86 86 ATIVIDADES DE ATENÇÃO À SAÚDE HUMANA
Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e
Q 87 872 87.20‐4 8720‐4/99 (*)
dependência química e grupos similares não especificadas anteriormente
R ARTES, CULTURA, ESPORTE E RECREAÇÃO
R 90 90 ATIVIDADES ARTÍSTICAS, CRIATIVAS E DE ESPETÁCULOS
R 91 91 ATIVIDADES LIGADAS AO PATRIMÔNIO CULTURAL E AMBIENTAL
R 93 93 ATIVIDADES ESPORTIVAS E DE RECREAÇÃO E LAZER
S OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS
S 94 94 ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS
T SERVIÇOS DOMÉSTICOS
T 97 97 SERVIÇOS DOMÉSTICOS
U ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS
U 99 99 ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS