Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Classes Invariáveis
www.focusconcursos.com.br | 1
Língua Portuguesa | Sidney Martins
Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
www.focusconcursos.com.br | 2
Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes invariáveis
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação.................................................................................................................... 2
Classes invariáveis ............................................................................................................ 3
Conjunções .............................................................................................................................................3
Advérbios ...............................................................................................................................................5
Exercício: ................................................................................................................................................6
CLASSES INVARIÁVEIS
Conjunções
Existem 10 classes gramaticais, 6 são variáveis e 4 são invariáveis. Ainda, 5 são
coordenativas e 9 subordinativas adverbiais.
Coordenativas:
Subordinativas adverbiais
www.focusconcursos.com.br | 3
Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes invariáveis
ATENÇÃO: Por fora da NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) existem alguns que
dizem ter mais duas que são as modais (indica modo) e as locativas (indica lugar).
Oposição é uma das bases da argumentação, sendo que elas são de: causa,
consequência e oposição. Dentro da oposição que é a verdadeira base da
argumentação, tem a conjunção adversativa, que é coordenativa e ainda, tem a
conjunção concessiva que é subordinativa adverbial. A diferença entre elas é que a
adversativa serve para enfatizar (forte) e a concessiva serve para minimizar (fraco).
1° EXEMPLO: Imagina uma mulher que está em casa solteira, abandonada e sofrendo,
e para ajudá-la vou apresentar amigo “para ser a solução dos problemas dela” e por
conta disso, ao invés de negar ou aceitar imediatamente, a mulher irá fazer muitas
perguntas sobre esse tal amigo. A depender das respostas, a mulher pode gostar e
aceitar ou pode não ser de seu agrado.
Se de início eu falar que o amigo que lhe vou apresentar é o ator Malvino Salvador a
mulher com certeza aceitaria. Porém, meu amigo não é o Malvino Salvador, ele é feio.
Nesse momento a mulher irá recusar.
Se eu disser “ele é feio, MAS é rico”, a mulher concordará comigo que é melhor um
homem feio e rico do que um homem feio e pobre. Observa-se então, que a conjunção
adversativa “mas”, enfatiza o argumento e consequentemente, minimiza o outro.
Dessa forma, não importa que o amigo é feio, importa que ele é rico.
No entanto, se eu disser que “ele é rico, MAS é feio”, enfatizando a feiura e dando
pouca importância para sua riqueza.
Compreensão é aquilo que está dentro do texto e interpretação é aquilo que vai um
pouquinho além do texto.
www.focusconcursos.com.br | 4
Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes invariáveis
Através da conjunção é possível com essas duas frases: “ele é feio, mas é rico”; “ele é
rico, mas é feio”, perceber que elas são idênticas em relação a compreensão. Porém,
em relação à interpretação, elas são completamente diferentes, pois se eu chegar para
a mulher, e dizer a primeira frase que “o meu amigo é feio, mais rico.”, a intenção é
fazê-la ficar com meu amigo; se eu dizer que “meu amigo é rico, mas é feio”, a intenção
mudou, dizendo para ela não ficar com o amigo, destacando o pior.
2° EXEMPLO: Nas estruturas midiáticas, nos jornais, os políticos utilizam isso o tempo
todo. Se você quer saber se um jornal é contra ou a favor governo, basta correr para
o caderno de economia, pois lá só se fala sobre preços e juros, então, se o jornal for
contra o governo a notícia será a seguinte: “Os juros caíram, MAS os preços continuam
altos.”, ficando na cabeça da população que o preço está alto.
Se o jornal for a favor do governo, vai trabalhar com esses mesmos fatos só que vai
reescrever: “Os preços continuam altos, MAS os juros caíram.” Ficando na cabeça do
povo que os juros caíram.
Conclui-se então que, a conjunção serve para ligar orações e palavras de mesma
função sintática.
Advérbios
O advérbio tem duas funções, sendo que a função primária é indicam uma
circunstância, que pode ser de tempo, de modo e/ou de causa, além disso, o advérbio
serve para modificar outras classes gramaticais, modificando o adjetivo, o verbo e o
próprio adverbio, podendo modificar até mesmo uma oração inteira.
Bastante x Muito
www.focusconcursos.com.br | 5
Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes invariáveis
Na prática:
O numeral é uma classe variável, logo, se conseguir colocar na lacuna é fato que tem
um pronome, se não conseguir colocar, é fato que é um advérbio.
Exercício:
Nas frases abaixo, iremos avaliar a palavra “alto” morfologicamente, semanticamente
e sintaticamente.
❖ Sidney é alto.
❖ Sidney fala alto.
www.focusconcursos.com.br | 6
Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes invariáveis
substantivo para “Maria fala alto”, não muda o gênero, sendo então, um advérbio.
www.focusconcursos.com.br | 7