DEFINA OS GRUPOS QUE, NO SEIO DA COROA PORTUGUESA, SE
CONSTITUÍRAM FACE ÀS ACTIVIDADES EM MARROCOS, APÓS A
CONQUISTA DE CEUTA, EM 1415. Existiram dois Grupos - 1º Grupo – Defendia uma politica expansionista e era liderada pelo Infante D. Henrique. Defendia a manutenção de Ceuta e conquista de novos territórios, de novas cidades no Norte de África; O 2º Grupo - Era favorável ao abandono de Ceuta e era liderado pelo Infante D. Pedro (Duque de Coimbra). A Nobreza, estava dividida, mas na sua maioria era favorável á expansão. FACE AO DESASTRE DA CONQUISTA DE TÂNGER, EM 1437, QUE OPÇÕES TOMOU O INFANTE D. HENRIQUE RELATIVAMENTE À EXPANSÃO? - CONTEXTUALIZE A SUA RESPOSTA. Esta expedição é comandada pelo Infante D. Henrique que é acompanhado por seu irmão Infante D. Fernando (os grandes entusiastas desta conquista), e naturalmente que integrava também vários Nobres, mas quando a esquadra ataca Tânger em Agosto de 1437 este ataque vai saudar-se por um grande desastre, de tal modo assim é que se corre o risco de ficarem lá todos e só conseguem efectivamente regressar porque o Infante D. Henrique se compromete a devolver Ceuta e é mediante este compromisso que os Mouros permitem que a armada regresse a Portugal. Como penhor deste compromisso fica o próprio irmão do Infante D. Henrique, ou seja, o Infante D. Fernando (conhecido por Infante Santo). FACE ÀS AMBIÇÕES FRANCESAS RELATIVAMENTE AO BRASIL, REFIRA AS MEDIDAS TOMADAS POR D. JOÃO III PARA AS CONTRARIAR.Finalmente e no que respeita á Costa Atlântica a América do Sul, pode dizer-se que apesar das prioridades se encontrarem na Índia, ainda no tempo de D. Manuel I se veio a conceder o exclusivo da exploração do Brasil a um cavaleiro mercador, abastado Burguês de Lisboa, de nome Fernando de Noronha, com contrapartida de ele ter de explorar 300 léguas de costa por Ano. Acontece porem que durante as primeiras décadas do séc. XVI alguns Franceses chegam ao Brasil, são aliás os franceses os primeiros a interferir no chamado “mare clausum”. Com a chegada dos Franceses ao Brasil vai ser necessários tomar algumas medidas, relativas a esta chegada, Portanto D. João III vai ordenar a preparação de uma armada, em finais de 1530, comandada por Martim Afonso de Sousa que tem como incumbência fundamental o rigoroso levantamento das possibilidades de povoamento do Brasil. Martim Afonso de Sousa estuda efectivamente essas potencialidades da colonização e do povoamento, faz os seus relatórios e em 1532. E D. João III vai optar num primeiro momento pela adopção do Modelo das Capitanias para esta ocupação e povoamento do Brasil. Este modelo já tinha sido adoptado nas Ilhas Atlânticas com sucesso e portanto entre 1534 e 1536 são criadas 12 Capitanias no Brasil, ou seja, constituem territórios ao longo da Costa Oriental que se distribuem paralelamente ao longo da costa, com a esperança que a partir da costa para o interior seja feito o povoamento e o desenvolvimento económico destas capitanias. Com o tempo vai-se ver que algumas Capitanias vão ser povoadas e desenvolver-se, vão prosperar, mas outras nem por isso. E portanto D. João III num segundo momento opta por outra solução e nesse sentido vai nomear u governador-geral com amplos poderes, que vai partir para o Brasil em 1549. 1º Governador-geral do Brasil – Tomé de Sousa – vai chegar numa armada de 6 navios á Baia e ai vai fundar a cidade do Salvador que será a 1º Capital do Brasil. Na companhia do governador Tomé de Sousa foram cerca de 1000 pessoas, destinadas aquilo que era a preocupação fundamental de D. João III que é a do Povoamento e Consolidação da presença Portuguesa no Brasil. Visto já haver outros países com interesse no Brasil (ex: franceses). Entre as 1000 pessoas que vão com Tomé de Sousa vão aqueles que serão os primeiros 6 Jesuítas, chefiados pelo Padre Manuel de Nóbrega – que terão um papel fundamental no povoamento e evangelização do Brasil. O 3º Governador-Geral do Brasil Mem de Sá, vai ter também um governo muito longo ente 1557 e 1572. E será ele que porá fim definitivo á presença Francesa no Brasil, em 1560, acabando com aquele com o sonho Francês de criar uma França Antárctica. È evidente que não acabam aqui as preocupações com o Brasil porque quando se der a União Ibérica entre 1540 e 1640, não só o Brasil mas outros territórios foram alvo de cobiça estrangeira, porque os inimigos Espanhóis passam a ser também inimigos de Portugal pois nesta altura os territórios portugueses pertenciam á Espanha.
CARACTERIZE A CULTURA PORTUGUESA NOS SÉCS. XV E XVI, COM
PARTICULAR DESTAQUE PARA A LITERATURA. DÊ EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DAS SUAS CONSIDERAÇÕES. ≥ Também na Literatura assumem particular importância as obras de Historiografia, os livros de Viagens e a Poesia Épica, reflectindo muito justamente aquilo que foi o entusiasmo e o orgulho pelas navegações, pelos descobrimentos e pelas conquistas. Finalmente também nas Artes da Arquitectura à Iluminura, á ourivesaria, à cerâmica, nós vamos efectivamente ter uma influência dos descobrimentos, de um modo muito marcante. ≥ Literatura no séc. XV: Nos finais do séc. XIV e princípios do séc. XV alarga-se em Portugal a cultura literária. Muito por influencia, daquilo que nós podemos chamar, a Corte de Avis. E por impulso da chamada ?Intlita? geração designadamente D. Duarte (obra principal – O Leal Conselheiro) e o Infante D. Pedro (obra principal – A virtuosa Bem Feitoria ). As obras “O Leal Conselheiro” e “A virtuosa Bem Feitoria” são obras de ciência política e de Filosofia moral, são obras capitais e já com uma outra dimensão e que vêm contribuir para uma grande revolução na modernidade cultural do país. Prosa atinge a sua maioridade nesta altura, com os primeiro cronistas, e entre eles distinguem-se: - Fernão Lopes, guarda-mor da Torre do Tombo e que foi encarregue pelo rei D. Duarte de escrever a crónica de todos os reis de Portugal, presume-se Fernão Lopes o tenha feito, mas o que é facto é que só chegaram até nós as seguintes obras: . Crónica de D. Pedro I; - Crónica de D. Fernando; - E uma parte daquilo que seria a Crónica de D. João I; - É lhe atribuída uma Crónica anónima, a Crónica do Contestável de Portugal. Foram seus continuadores imediatos os Cronistas: - Gomes Eanes de Zurara, que deixou a crónica da tomada de Ceuta e a Crónica da conquista da Guiné; - Rui de Pina, aultor de 6 crónica de Sancho I a Afonso IV; - Garcia de Resende, que escreveu a crónica “Vida e feitos de D. João II”