Você está na página 1de 11

LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ATIVIDADE CULTURAL

FILME

RESENHA: SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS

QUEILE MATOS CANHEDO RA: 1630934

PRAIA GRANDE – TUPI

2017
SUMÁRIO

1. CAPA/POSTER/CARTAZ ................................................................................ 2
2. RESENHA ....................................................................................................... 3
3. CONCLUSÃO .................................................................................................. 7
4. COMPROVANTE DE ENTREGA - AC ............................................................ 8
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................... 9
2

1. CAPA/POSTER/CARTAZ
3

2. RESENHA

Dirigido por Peter Weir o filme “Sociedade dos poetas mortos” caracteriza-se
por um drama que se passa na academia Welton no ano de 1959, nos EUA. Uma
escola rígida, de ensino tradicional do segundo grau, voltada e centrada para um
sistema quase militar dotada de uma concepção didática que visa bem os estudos de
seus alunos para a formação e preparação ideal ao ensino superior.

Nas primeiras cenas do filme, acontece a celebração de início do ano letivo, ali,
todos os alunos muito bem trajados estão sendo contemplados por seus orgulhosos
pais e, acompanhados dos professores, todos entoam o hino da escola, dando
destaque à história e as ideologias da mesma. Acontece então um discurso pelo
diretor Nolan (Norman Lloyd), marcado por um grande orgulho por suas ideologias e
seus quatro pilares: Tradição; Honra; Disciplina e Excelência. E são exatamente esses
pilares que deixam os pais tão orgulhosos e empolgados por poderem dar a seus
filhos a chance de estudarem em uma escola que lhes garantirá um futuro promissor
e uma quase garantida passagem para o ensino superior.

Acontece então a primeira aula do professor que fora apresentado


anteriormente na celebração de abertura, John Keating estrelado por Robin Williams,
que já fora aluno da escola em que leciona. Ali, o professor Keating principia suas
orientações citando o trecho de um poema de Walt Whitman a respeito de Abraham
Lincoln: “Oh Captain, My Captain!” no trecho original, que traduzindo fica como: “Oh
Capitão, Meu Capitão!” Subtendendo-se que seu mestre o inspirou. Então o professor
Keating orienta à leitura do primeiro verso do poema “Às virgens para aproveitar o
tempo” do livro de hinos na página 542: “Pegue seus botões de rosas enquanto
podem…”. Keating esclareceu que aquele termo em latim “Carpe Diem” igual a
“Aproveite o dia”, seria como viver cada dia intensamente como se este pudesse vir a
ser o último.

Em sua segunda aula com aquela turma, o professor Keating orienta a leitura
da introdução do livro “Entendo a Poesia”. Aquele texto afirmando de um modo
antiquado, que a poesia pode ser demonstrada com gráficos matemáticos, leva
4

Keating a orientar seus alunos a arrancar de seus livros àquela e outras páginas
semelhantes do livro. O professor afirma que “A poesia é para ser vivida e não
calculada”. Os alunos recebem a sábia, porém discutível (segundo a ideologia da
escola) orientação de que devem aprender a pensar por si próprios, deixando de ser
“induzidos” a respeito da poesia. Keating então sobe em sua mesa e pede aos alunos
que façam o mesmo a fim de mudarem o ângulo de seus olhares para conseguirem
alcançar outra perspectiva ocular por si mesmos.

As aulas progridem, e o professor Keating, com seu jeito descontraído e


irreverente de lecionar, cativa seus alunos levando-os a experimentar sensações e
descontrações diversas de uma forma que nunca imaginaram, o professor incute em
cada aluno o desejo de viver a vida intensamente adotando então, um estilo
completamente divergente ao da escola tradicional onde reside e leciona. Seus alunos
começam a criar poesias espontâneas e a progredir em aulas ao ar livre tomando
então o verdadeiro gosto pela literatura e pela poesia, tendo a sensação de vive-las
intensamente em meio a um ambiente com espaços bem definidos com extensos
jardins e grandes árvores e a exuberância da natureza. Os alunos se sentem à
vontade com o professor Keating, deixam fluir suas inspirações. As aulas começam a
produzir efeitos.

Destacando-se entre os demais alunos está Neil Perry interpretado por Robert
Sean, este descobre o anuário do professor Keating e leva a ele uma questão, do que
seria a suposta Sociedade dos Petas Mortos, da qual ele era integrante. Após muito
hesitar, receoso, o professor expõe e descreve com poucas palavras quais eram os
hábitos e o local secreto onde ele e os outros integrantes se reuniam para ler e ilustrar
poesias. Após este episódio, o grupo de alunos, muito interessado e curioso começou
a frequentar o tal secreto local se tratando de uma espécie de caverna, ali, em suas
horas vagas, os alunos intentavam em reinaugurar e levantar uma nova sociedade
voltada para poesias, onde tomaram gosto e perderam a timidez fazendo daquele, o
hobby preferido de todo aquele grupo de alunos.

Aquelas praticas foram suficientes para despertar em Neil seu antigo, porém
desencorajado gosto pela dramatização levando-o a inscrever-se nas aulas de teatro,
onde conseguiu o papel principal. Este aluno estava muito empolgado e feliz com a
5

conquista, porém não tinha o apoio de seu pai que a todo custo queria o desencorajar
e o forçar a desistir. Neil ficou decepcionado, mas foi orientado pelo professor Keating
a ser sincero com seu pai, que não consentiu de forma alguma, antes o queria tirar
completamente a liberdade a troco de seus próprios sonhos para o filho. Mas o aluno
não desistiu de seu sonho e forjou uma falsa assinatura para a escola, embarcando
fundo nessa emoção.

Neil saiu-se muito bem na peça, onde seu pai esteve presente assistindo-o em
meio aos aplausos do vasto auditório de alunos e convidados. O jovem estava tão
determinado a seguir adiante com seus sonhos e planos, que cogitava formar uma
carreira. Mas ao final de sua peça, tudo mudou, a dura chamada de seu pai que na
mesma noite o levou embora da escola, o fez desistir de tudo, até da vida. Seu pai
com boas intenções tinha planos maiores para o filho, mas sem levar em consideração
qualquer que fosse sua própria vocação, acabou levando seu filho a viver em uma
prisão. Um pesadelo começou, Neil levantou-se a noite em sua casa e dirigiu-se ao
escritório de seu pai, lá, encontrou uma arma carregada e então entrou definitivamente
para a sociedade dos poetas mortos, de forma trágica deu ali mesmo um fim para sua
própria vida. Agora, um aluno tão amado e entusiasmado somente deixou tristeza e
saudades em sua família, seus amigos e para o professor Keating que até então,
desconhecia a sociedade formada por Neil e seus amigos.

A escola então, tentando manter sua boa reputação procura alguém para culpar
e punir, era este o assunto do momento. Nolan, o diretor da escola, convoca os pais
dos alunos envolvidos e indaga a cada um da turma de Neil a fim de respostas. Então
acontece o inevitável, ao saber sobre a tal sociedade que os alunos tanto apreciavam,
a culpa recai sobre o professor Keating. Sabendo sobre os fatos e obrigando os alunos
a exporem e a alterarem a verdade, pois o professor nada tinha a ver com a tal nova
sociedade dos poetas mortos, os jovens sem escolha acabam assinando um
documento que leva a expulsão de Keating de uma forma injusta e muito dolorosa,
levando os alunos a ter agora aulas tradicionais de literatura, passando agora a limpo
todo o conteúdo antes refutado.

Como cena final, algo emocionante acontece, o professor em seus últimos


momentos na escola, adentra a sala de aula onde se encontra sua turma, a mesma
6

onde deveria estar Neil, e dirige-se às suas coisas para as reunir a fim de leva-las
consigo e Anderson, um dos alunos que muito progrediu com o amado professor e
amigo de Neil, injuriado com tudo aquilo, toma uma atitude inusitada e sobe em sua
cadeira e exclama para todos ouvirem: “Oh Captain, My Captain!” Ou “Oh Capitão,
Meu Capitão! ” Pois, o carinhoso apelido de Keating nesta turma era Capitão, então,
a maioria dos alunos imitam Anderson, reproduzindo a homenagem de despedida
perfeita e inesperada para Keating que agora emocionado, parte ainda injustamente.
Dessa forma, o Mestre em Literatura tem a certeza de que mesmo não podendo
continuar mais ali, sabe e tem a certeza de que aquelas mesmas ideologias, as vezes
contrárias às da escola, deixaram grandes e positivas marcas na vida de jovens que
o levarão como inspiração para sempre em seus corações e em suas vidas.
7

3. CONCLUSÃO

Por conclusão do filme “Sociedade dos Petas Mortos” temos uma crítica à
educação tradicional, que nos leva a perceber o ensino-aprendizagem de uma forma
um tanto mecânica onde o professor fala, o aluno ouve e então se encerra o processo
de ensino aprendizagem. Temos a oportunidade de aprender grandes lições com essa
trama vivida por Robin Williams, como a inclusão e consideração com o indivíduo em
seu próprio contexto sócio histórico, levando-nos a pensar em uma didática individual,
de acordo com a necessidade de cada aluno, com suas diferenças, criando uma
vivência democrática, espontânea e interativa na relação professor e aluno. Aqui, o
professor Keating, ou o que ele representa, me leva a crer que como licenciada em
Letras, posso um dia romper com a pedagogia tradicional e viver um novo ideal,
extraindo o melhor de cada aluno e de mim, como ser humano e professora.
8

4. COMPROVANTE DE ENTREGA - AC

Autenticação: cb95a21e-5f8f-4d5d-94dd-175fba1beeaa
9

4. REFERÊNCIAS

Filme: “Sociedade dos Poetas Mortos”, título original: “Dead Poets Society”.
10

Você também pode gostar