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de 1998
40.4.
as 8, outras histórias
"Eles são inimagináveis, e devem amigos, o nó da nossa solidão". mão Paulo Coelho: "Tende pie-
EZPellaS ser objeto da consideração E por falar nos crimes coleti- dade dos que têm medo de se- •••
cio estatístico e do poeta. Dê-lhes vos, no assassinato em massa do gurar na pena, no pincel, na fer-
uma chance. Dê-lhes dinheiro. pobre povo latíndio, porque não ramenta, porque acham que al-
Não os ajude com livros de poesia lembrar, também, os que foram guém já fez melhor do que eles,
e passagens de estrada de ferro, suicidados pela sociedade? O tor- e não se sentem dignos de en-
como se eles fossem bebês. Dê- turado Van Gogh foi um destes trar na mansão portentosa da
lhes meios para comprar essas coi- louco-lúcidos que pensaram e vi- arte. Mas tende piedade dos que
sas. Até o socialismo chegar, dê- veram como possessos, como é e seguram na pena, no pincel, e
lhes dinheiro vivo, que é a trama exige a lógica de nossos tempos transformam a inspiração numa
da Civilização". modernos. Para Antonin Artaud, forma mesquinha de se senti-
Os artistas da América Latina "Van Gogh não morreu de um es- rem melhores do que os outros.
não precisam recorrer à fantasia, tado de delírio próprio, mas por Estes não conheceram a tua lei
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que reproduz o horror e o absur- de um problema em torno do
não para ser manifesto, e nada
do, presentes na vida de seu po- qual, desde as origens, se debate
vo. Basta olhar à nossa vdlta. Tu- se faz escondido, senão para ser
espírito iníquo desta humanida-
do está lá, I- cruel e espantosa de: o da predominância da carne revelado. Quem não tem espa-
realidade. Pensando nisto, falou sobre o espmto, da, que venda sua ca a,
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