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Campo opaco, especulativo, tortuoso, argumentação não tão clara

Único texto que conhecemos todos as versões que Freud escreveu

Não nos acolhe com a forma como Freud insere o leitor

Desconfiança, má recepção, recusado por grande nomes, recusados em alguns momentos da


história da psicanálise, conceitos fundamentais foram questionados.

Texto que é recusado por discípulos de freud e pelas escolas

E abraçados com fervor com Melanie Klein, Lacan – recusado por Winnicott

Além do principio do prazer é escrito antes de o infamiliar

Série de reviravoltas retoma a escrita e acrescenta o capítulo 6

O que tem de vivo, de atual no texto de Freud

Discussão puramente teórica – intervenção forte em uma polemica que acontecia na época:

Estatuto das neuroses de guerra – como pode haver com novos tipos de sintomas –
intervenção política de Freud em um âmbito

Estatuto do recurso freudiano da biologia

Longe de ser metafórico, é essencial na argumentação sobre a pulsão de morte. Que função
esse recurso cumpre na economia do pensamento de freud

Como é que esse recurso massisso à ciência acontece junto com a literatura?

Segunda vez que ele cita, em correspondências com fliess – aspecto literário e político

Judeu, recorrer à um poema árabe – Judeu, no pós guerra cite o Alcoorão

O que não tinham o que dizer, era dito pelos sintomas – tema do congresso de setembro de
1918 em Budapeste – estudar as neuroses de guerra

Ferenczi, Abraham e Zimmer – Próprio mestre que sugere a necessidade de revisar as causulas
pétreas da metapsicologia.

Dissimulação dos pacientes de guerra, fugindo dos deveres cívicos pela psiquiatria radical –
refundação da psicanálise – criada por freud quando ele recusa criar as histéricas como a
medicina tratava: dissimulação.

O que há verdadeiro no sintoma – como ouvir?

Ampla experiência clíncia e empírica na guerra

Diante do trauma , antes do princípio do prazer entrar em ccena, o aparelho físico tem outras
atividades lógicas e cronológicas.

Março em 1919, introdução ao livro de Abraham – psicanalise e as neuroses de guerra

Bate-se em uma criança


Freud depõe em um julgamento em que pacientes são tratados de maneira violenta pela
psiquiatria ortodoxa da época – eletrochoques, prisão.

Convidado a testemunhar como perito em um médico que matou o paciente – As clinicas


públicas de Freud

Estatuto das ciências da vida – recurso metafórico, acidental. Sugerir, Richard Simanc, como
freud se apoia no que a de vanguarda na ciência de sua época – extremamente importante na
argumentação de app – principalmente na fundamentação de pm.

Institnto de destruição, pulsão de morte – nas atas dos encontros as quartas feiras desde 1910.

Eros, conceito novo. Ação disruptivo. Eros enquanto efeito unificador é uma inovação teórica
de 1920.

C. da vida atuais. Henry la Pan

Weissman e lipchuz – germe e soma, bissexualidade 0 carater primário antes da vida –

Alcorão – tradução em alemão de um poeta árabe que se chama

Aventuras de um coxo, estrangeiro que chega em algum lugar.

Sátira – gaio saber – poeta finge que é manco – não há nada que claudica

Freud finge que manca quando manca mesmo

Fechner – principio do prazer e outra cena

Não quer dizer que ele submeta epistemologiacamente biologica– contraponto entre a ciência
e a literatura. A ciência Mas sobre as origens das pulsões sexuais a ciência não diz nada, não
pode dizer nada, não tem o que dizer.

Discorre ao filósofo poeta

Entra a comédia

- Richard Simanc

- Ianinni – Biblioteca do museu de freud. Notas de prontuário.

Críticos do princípio do prazer – ignorados por autores como winnicott, marcuse,

Vittals,

Ernst – virou psicanalista winnicottiano que trabalho em uti neo natal

Publicadas em inglês

1 volume os primeiros psicanalistas

Goethe – autor mais citado

Carater paradigmático da repetição à compulsão á repetição

Generalização da repetição – como fundamento do comportamento regressivo da pulsão

Recurso ao shopenhauer – Darwin


Marcelo Ferreti – livro e artigos como as referencias à Darwin são
Suicídio enquanto ato, não enquanto falha da medicação

Freud – 1910 o criador da psicanalise está envolvido em um debate sobre o público juvenil de
Viena – algo que pode acontecer na vida – não patologiza, mas decorre aos impasses
ocorrendo nessa fase da vida – necessidade de escolhas, amor, profissão.

Prevalência de suicídio entre jovens – psicanalise se propõe ao tratamento do sofrimento para


cada sujeito – uma clinica psicanalítica do suicídio – explicita que não há um continuo como a
psiquiatria – da depressão ao ato – o ato suje no lugar de um sujeito como saída da angústia.

Jacques Lacan – observações sobre a passagem ao ato – suicídio, modelo de ato – estabelece
um antes e um depois, há um franqueamento da lei, um antes e um depois. Há uma escanssão
de um antes e um depois que implica uma separação radial ao outro

Ato sem falha

Apelo ao outro – toda tentativa de suicídio precisa

Palavras poderá subjetivar o ato

Suicidio na neurose e na psicose

Caso da jovem homessexual – lançando em direção ao pai vários acting out –

Lança um olhar sem palavras, de desprezo – ela pula da ponte. Se deixa cair, deixa da cena

É preciso colocar o inconsciente,

Do instante de ver – ao tempo de compreender – o significante

Como localizar a passagem do ato em psicose como um retorno do real na foraclusão –


François – se golpeia com um objeto elétrico no coração – seus representantes paternos
diziam que perder o trabalho era uma situação intolerável – desencadeia no real, a não ser
uma passagem ao ato

-Cristian – médico lhe ordena uma dieta que o coloca em situaao de grande emagrecimento –
se identifica com pai magro no campo de concentração

Ato limite – parece imotivado, mas tem uma causa – extração de um real, desse mal estar,
desse objeto que o sujeito se identifica.

Impossível de dizer que o sujeito encontra a vida

Lastrear um saber, um dizer que motiva o que o outro quer 17 min.

Suicidio para além do sintoma, ele é um ato. Que para ser do sujeito, diz resposta ao
impossível de suportar na vida.

Desejo obscuro, enigmático – crime contra si mesmo

Suicidio como morte voluntária – diferente do desejo de morrer – desejo de ser morto e
desejo de matar.

Como essas práticas estão misturadas no quadro – suicídio como uma auto-punição – um
desejo de matar que se vira contra o próprio sujeito

Leitura do sintoma – no caso do ato – metapsicologia é uma busca de dar conta da


complexidade da causalidade em jogo desse ato
Tentativa quando o ato não culmina na morte – observa-se que eles negam explicitamente ter
desejado morrer.

Atitude descuidada da sua parte – eu deixei cair no vazio – eu não quis morrer, só queria
dormir para esquecer do sofrimento atroz desse momento – motivação inconsciente que
condensa – elementos de descontinuidades do discurso – o equívoco, descuido, uma
negligencia – que denota um desejo criminoso. Presença do inconsciente no ato suicida –
suicídio como o único ato capaz de ter êxito sem falha.

Êxito do suicídio não está na morte em si, mas na rejeição total do saber – da qual se deve
supor que esta é a principal decisão tomada pelo sujeito. Da enunciação do inconsciente.
Adolescente que se suicida no prédio que encontra o – o ato sempre antecede a interpretação
– o psicanalista não lida com o suicídio, mas sim com o risco de suicídio. O suicídio não é
interpretável, diferente da tentativa que sobrevive o sujeito.

Lacan reteve de Freud – o ato é o que quer dizer – se interpreta pelo viés de sua falha – de
quando sempre há um ganho de saber.

Todo ato é falho, menos o suicida.

Ao resolver o problema, o exclui. – solução perfeita. Não tem existência no real.

Suicida não quer saber é que o que não tem solução, solucionado está.

Extrair das queixas provenientes das variações do estado de humor e das diferentes estruturas
clínicas – não abre mão de colocar as dimensões estruturais do suicídio.

Considerar as oposições estruturais que determinam o ato – não há equivalência na neurose e


na psicose – falha do registro simbólico não é a foruclusão do nome do pai – enquanto que o
édipo não consumados, o neurótico está conectado com o inconsciente.

Operação de separação de parte da vida – simbolizada pelo significante fálico

Sentimento de desejo, de se sentir existir – símbolo da falta da parte perdida que impele o
sujeito ao desejo

Risco de suicídio é tão fundamental na neurose –

Ato suicida nas psicoses – oposição estrutural entre a paranoia e a melancolia. Força
pregnante da ideia de morte

Paranoia – paixão narcísica que empurra o sujeito para o crime, não tanto para a morte. –
Lugar do desejo de matar – Inocencia, pouca responsabilização nos percausos que lhe são
vividos

Seu ideal que tenta agredir no outro – Mata o outro através de matar a si mesmo.

Jovem paranoica – intenções suicidas desde o catorze anos.

Paul Guiraud – opção lacaniana

Na psicose, o sujeito paranoico tem como única opção para realizar o laço imaginário entre o
eu e o outro – extremos da paixão – prisioneiro do laço imaginário entre o eu e o outro.
Suicidio na esquizofrenia – sujeito não tem a mesma possibilidade de construir um laço
imaginário com o outro – passagem do sujeito no estádio do espelho – ausente – mais aquém
do eixo a-a’ – não se apreende na relação imaginária do corpo.

Ausencia do sentimento de existência – esquizofrênico passa ao ato de maneira subta .

Impulso subto do corpo, não subjetivavel

Pode aparecer a qlq momento, sem que preveja

Melancolia – sintoma da ideia de morte é prevalente, paradigma da metapsicologia do ato


suicida.

Modo como o sujeito se institui na incidência significante – recalque ou foraclusão –


melancolia, nós postulamos que há o efeito foraclusivo

Luto, defesa contra o suicídio são mais potentes que na melancolia

Luto e melancolia apresentam respostas a perda do objeto que se mostram distintas a partir
da presença ou não do recalque – ele ordena a cadeia do significante, extração do objeto que é
inserido na fantasia de maneira narcísica. Dispêndio de trabalho significante capaz de

Dispêndio que visa recompor e reparar o objeto

Melancolia – desvitalização, uma hemorragia. 52 fenômeno

Interrompe as relações de objeto – enfraquecimento da auto conservação –

Enfraquecimento da pulsão vital que regula a homeostase do corpo com sua relação com o
prazer – sombra de objeto cai sobre o eu

Derrota da pulsão – nome próprio do que é a substância do real que se mostra refratário ao
dizer – fazer valer o campo da fala. Se apresenta uma rejeição aos semblantes – indignidade
melancólica – o pai, a realidade, o objeto e o falo são rejeitados – encarna o semblante da pura
dor de existir

Perturbação do humor se conecta com a foraclusão, desejo migra

Ruptura com o laço com o outro – substitui por um objeto com o qual se identifica

Melancolia – identificação com o objeto – objeto que é o puro resto.

Relação do sujeito com a morte – a presença do ato suicida aparece quando o sujeito se mata
por atingir nele o objeto perdido, amado e depois odiado. O eu o isso evidenciam uma pura
cultura da pulsão de morte – pronto para assassinar o sujeito.

Retorno do real de um gozo que invade o organismo e a 58

Mania se define não pela não extração do objeto

Ato suicida e o rechaço – parasita linguareiro – rechaço do inconsciente – se almeja


obstinadamente a solução perfeita. A pura dor de existir.

Sustentação das ferramentas clinicas – a função da palavra.

Capacidade de leitura que podemos fazer do ato de suicídio.


Modalidades dos laços com a vida e com a morte – muito frequentemente o ato pode ser
evitado.

Iniciativa da associação de psiquiatria e do svv

Declinio do simbólico no contemporâneo

Inscrever-se na cidade – psicanalistas se valeram em hospitais para ouvir atos suicidas mal
fadados

Toxidade da libido, palavras que a não constatação

Negação ao saber de um inconsciente – começo de fala.

Jovens entre 15-24 anos – diretamente confrontados com a pergunta crucial – para que viver?

O jovem suicida – constitui para os outros um signo eterno

Desamparo de políticas públicas – resposta a falta de significação

Momento de prova – de justificativa da existência

Suicídio tóxicos medicina e psicanalise – o que a psicanalise tem a ver com tóxicos – toxidade
da libido

Toxidade da escrita – sublimação?

Antinomia entre pensamento e a ação –

O sujeito não trabalha para o seu bem, mas para o seu gozo.

Todo ato é uma infração de um código que transforma-o

Não quer saber mais nada sobre isso.

Pensamento incosnciete que aparece

Ato tem o lugar de um dizer que enquadre e fixe o ato – o sujeito necessita ser modificado
pelo significante

Correr atrás de uma imagem de si próprio

Queremos com a psicanálise um novo sistema de pontuação

Rechaço do simbólico, perspectiva sem destino, sem futuro – o desejo do analista está lá só
para que o sujeito retorne

Não faz nenhuma demonstração de afeto – rejeição raiva

Você estar ali, contando que o sujeito vá retornar. Para depositar no analista uma parte da
pulsão de morte que o hábita – muitas vezes o alivia do seu peso,

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