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E abraçados com fervor com Melanie Klein, Lacan – recusado por Winnicott
Discussão puramente teórica – intervenção forte em uma polemica que acontecia na época:
Estatuto das neuroses de guerra – como pode haver com novos tipos de sintomas –
intervenção política de Freud em um âmbito
Longe de ser metafórico, é essencial na argumentação sobre a pulsão de morte. Que função
esse recurso cumpre na economia do pensamento de freud
Como é que esse recurso massisso à ciência acontece junto com a literatura?
Segunda vez que ele cita, em correspondências com fliess – aspecto literário e político
O que não tinham o que dizer, era dito pelos sintomas – tema do congresso de setembro de
1918 em Budapeste – estudar as neuroses de guerra
Ferenczi, Abraham e Zimmer – Próprio mestre que sugere a necessidade de revisar as causulas
pétreas da metapsicologia.
Dissimulação dos pacientes de guerra, fugindo dos deveres cívicos pela psiquiatria radical –
refundação da psicanálise – criada por freud quando ele recusa criar as histéricas como a
medicina tratava: dissimulação.
Diante do trauma , antes do princípio do prazer entrar em ccena, o aparelho físico tem outras
atividades lógicas e cronológicas.
Estatuto das ciências da vida – recurso metafórico, acidental. Sugerir, Richard Simanc, como
freud se apoia no que a de vanguarda na ciência de sua época – extremamente importante na
argumentação de app – principalmente na fundamentação de pm.
Institnto de destruição, pulsão de morte – nas atas dos encontros as quartas feiras desde 1910.
Eros, conceito novo. Ação disruptivo. Eros enquanto efeito unificador é uma inovação teórica
de 1920.
Sátira – gaio saber – poeta finge que é manco – não há nada que claudica
Não quer dizer que ele submeta epistemologiacamente biologica– contraponto entre a ciência
e a literatura. A ciência Mas sobre as origens das pulsões sexuais a ciência não diz nada, não
pode dizer nada, não tem o que dizer.
Entra a comédia
- Richard Simanc
Vittals,
Publicadas em inglês
Freud – 1910 o criador da psicanalise está envolvido em um debate sobre o público juvenil de
Viena – algo que pode acontecer na vida – não patologiza, mas decorre aos impasses
ocorrendo nessa fase da vida – necessidade de escolhas, amor, profissão.
Jacques Lacan – observações sobre a passagem ao ato – suicídio, modelo de ato – estabelece
um antes e um depois, há um franqueamento da lei, um antes e um depois. Há uma escanssão
de um antes e um depois que implica uma separação radial ao outro
Lança um olhar sem palavras, de desprezo – ela pula da ponte. Se deixa cair, deixa da cena
-Cristian – médico lhe ordena uma dieta que o coloca em situaao de grande emagrecimento –
se identifica com pai magro no campo de concentração
Ato limite – parece imotivado, mas tem uma causa – extração de um real, desse mal estar,
desse objeto que o sujeito se identifica.
Suicidio para além do sintoma, ele é um ato. Que para ser do sujeito, diz resposta ao
impossível de suportar na vida.
Suicidio como morte voluntária – diferente do desejo de morrer – desejo de ser morto e
desejo de matar.
Como essas práticas estão misturadas no quadro – suicídio como uma auto-punição – um
desejo de matar que se vira contra o próprio sujeito
Atitude descuidada da sua parte – eu deixei cair no vazio – eu não quis morrer, só queria
dormir para esquecer do sofrimento atroz desse momento – motivação inconsciente que
condensa – elementos de descontinuidades do discurso – o equívoco, descuido, uma
negligencia – que denota um desejo criminoso. Presença do inconsciente no ato suicida –
suicídio como o único ato capaz de ter êxito sem falha.
Êxito do suicídio não está na morte em si, mas na rejeição total do saber – da qual se deve
supor que esta é a principal decisão tomada pelo sujeito. Da enunciação do inconsciente.
Adolescente que se suicida no prédio que encontra o – o ato sempre antecede a interpretação
– o psicanalista não lida com o suicídio, mas sim com o risco de suicídio. O suicídio não é
interpretável, diferente da tentativa que sobrevive o sujeito.
Lacan reteve de Freud – o ato é o que quer dizer – se interpreta pelo viés de sua falha – de
quando sempre há um ganho de saber.
Suicida não quer saber é que o que não tem solução, solucionado está.
Extrair das queixas provenientes das variações do estado de humor e das diferentes estruturas
clínicas – não abre mão de colocar as dimensões estruturais do suicídio.
Sentimento de desejo, de se sentir existir – símbolo da falta da parte perdida que impele o
sujeito ao desejo
Ato suicida nas psicoses – oposição estrutural entre a paranoia e a melancolia. Força
pregnante da ideia de morte
Paranoia – paixão narcísica que empurra o sujeito para o crime, não tanto para a morte. –
Lugar do desejo de matar – Inocencia, pouca responsabilização nos percausos que lhe são
vividos
Seu ideal que tenta agredir no outro – Mata o outro através de matar a si mesmo.
Na psicose, o sujeito paranoico tem como única opção para realizar o laço imaginário entre o
eu e o outro – extremos da paixão – prisioneiro do laço imaginário entre o eu e o outro.
Suicidio na esquizofrenia – sujeito não tem a mesma possibilidade de construir um laço
imaginário com o outro – passagem do sujeito no estádio do espelho – ausente – mais aquém
do eixo a-a’ – não se apreende na relação imaginária do corpo.
Luto e melancolia apresentam respostas a perda do objeto que se mostram distintas a partir
da presença ou não do recalque – ele ordena a cadeia do significante, extração do objeto que é
inserido na fantasia de maneira narcísica. Dispêndio de trabalho significante capaz de
Enfraquecimento da pulsão vital que regula a homeostase do corpo com sua relação com o
prazer – sombra de objeto cai sobre o eu
Derrota da pulsão – nome próprio do que é a substância do real que se mostra refratário ao
dizer – fazer valer o campo da fala. Se apresenta uma rejeição aos semblantes – indignidade
melancólica – o pai, a realidade, o objeto e o falo são rejeitados – encarna o semblante da pura
dor de existir
Ruptura com o laço com o outro – substitui por um objeto com o qual se identifica
Relação do sujeito com a morte – a presença do ato suicida aparece quando o sujeito se mata
por atingir nele o objeto perdido, amado e depois odiado. O eu o isso evidenciam uma pura
cultura da pulsão de morte – pronto para assassinar o sujeito.
Inscrever-se na cidade – psicanalistas se valeram em hospitais para ouvir atos suicidas mal
fadados
Jovens entre 15-24 anos – diretamente confrontados com a pergunta crucial – para que viver?
Suicídio tóxicos medicina e psicanalise – o que a psicanalise tem a ver com tóxicos – toxidade
da libido
O sujeito não trabalha para o seu bem, mas para o seu gozo.
Ato tem o lugar de um dizer que enquadre e fixe o ato – o sujeito necessita ser modificado
pelo significante
Rechaço do simbólico, perspectiva sem destino, sem futuro – o desejo do analista está lá só
para que o sujeito retorne
Você estar ali, contando que o sujeito vá retornar. Para depositar no analista uma parte da
pulsão de morte que o hábita – muitas vezes o alivia do seu peso,