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Primeiro atendimento prestado a uma

pessoa, visando aliviar o sofrimento e o


agravamento de um quadro de acidente ou
mal súbito até a chegada de um socorro
especializado.

PROCEDI- SOLIDA-
MENTO QUE RIEDADE
EXIGE: e RESPEI-
CALMA, TO.
CONHECI-
MENTO
Segundo o CONSELHO
FEDERAL DE MEDICINA os
Primeiros Socorros devem ser
aplicados pela pessoa mais
capacitada e mais próxima do
local do evento de emergência.
Socorrista – é a pessoa tecnicamente
capacitada e habilitada para, com
segurança, avaliar e identificar problemas
que comprometem a vida.

Médico ou outro profissional de saúde


presente no local – pode-se, a princípio,
estranhar que o socorrista venha antes do
médico. Ocorre que nem todos os profissionais
de saúde estão devidamente treinados para
prestar atendimento pré-hospitalar, seja em
suporte básico ou avançado de vida.
Pessoas leigas, mas que conheçam noções de
Primeiros Socorros ou Suporte Básico de Vida
– as noções de primeiros socorros são
conhecimentos úteis a toda e qualquer
pessoa, e podem fazer toda diferença em uma
situação de emergência, para manter a
vítima viva enquanto aguarda por socorro
especializado
Pessoas leigas, mas que não tenham noções
de Primeiros Socorros – temos que ter em
mente que o leigo, ao presenciar um acidente ou
pessoas em sofrimento, provavelmente obedecerá
seu instinto natural de solidariedade e tentará
ajudar. Por não possuir os conhecimentos
necessários, poderá prejudicar a vítima, mas
naquela hora, naquele local, provavelmente não
haverá ninguém para avisá-lo disso. Este é mais um
motivo para disseminar os conhecimentos de
Primeiros Socorros.
ACIDENTES
• O acidente é entendido como um
acontecimento não intencional e
evitável, podendo ser causador
de lesões físicas e ou emocionais
de maior ou menor intensidade.
•Segundo estatísticas
norte americanas os
acidentes com trauma
constituem a maior
causa de morte entre
pessoas de 1 a 44 anos
no mundo.
•Um dado dos hospitais da
rede Sarah revela
que sete a cada dez pessoas
que chegam aos
hospitais e que viajavam no
banco traseiro
sem cinto sofreram lesão
medular
•Nove a cada dez pacientes
que chegam aos
hospitais e que sofreram
acidentes por
mergulho eram homens e
se tornaram
TETRAPLÉGICOS.
Os acidentes domésticos e de
trânsito
e a violência urbana são
responsáveis
pela quase totalidade de morte
de
de brasileiros com idade entre
15 e 24 anos.
Uma assistência
adequada evitaria
50% dos óbitos segundo
estatísticas
norte americanas.
A PREVENÇÃO é a melhor
forma de dar “um primeiro
socorro”, porém ela
começa dentro de cada
um de nós, na importância
de damos à nossa vida.
Diante de um acidente de trânsito
tenha em mente o seguinte: Não
toque a vítima, chame o socorro
especializado pelos
telefones193(Bombeiros) e 192
(SAMU); cuide primeiro da sua
segurança e a segurança do local
e por último da vítima.
Quando falha a prevenção!

O que fazer?
CHOQUE ELÉTRICO
• A eletricidade é uma força silenciosa e
poderosa que pode matar sem mandar aviso.
• Ocorre quase sempre por erro humano.
• Os efeitos dependem da corrente elétrica.
• Uma baixa voltagem pode ser tão fatal quanto
uma alta dependendo do caminho que a
corrente toma.
• Apenas 3mA por um milésimo de segundo
passando pelo coração pode matar.
COMO AGIR
• Antes de ajudar a vítima, corte a corrente
elétrica
- Se não for possível, afaste-a da fonte de energia.
Não se esqueça de utilizar luvas de borracha
grossa ou outros materiais secos como cabo de
vassoura, tapete de borracha, jornal dobrado ou
pano grosso dobrado.
• Cuidado com acidentes envolvendo veículos e/ ou
rede elétrica. Não tente remover a vítima do
veículo sem orientação especializada.
• Após retirar a vítima do contato com a corrente
elétrica verificar o estado geral do paciente
EXTINTORES DE INCÊNDIO
TIPOS E FORMA DE USO
Ligue as caixas de som.

ACONTECEU
A impressionante história de Jacqueline

Duração Máxima: 9,40 minutos.

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QUEIMADURAS
De acordo com agente causador
a queimadura se divide em:
-Térmica - Chamas ou calor do
fogo, vapor, líquidos quentes,
objetos aquecidos.
- Química – Diversos ácidos ou
bases.
- Elétrica - Correntes alternadas,
contínuas ou raios.
- Pela Luz (atinge
principalmente os olhos) -
Luz intensa ou luz
ultravioleta (inclusive a luz
solar).
- Por Radiação - Radiações
nucleares, luz ultravioleta
ou infravermelha.
De acordo com a profundidade a
queimadura se divide em:
- Primeiro grau –Atinge somente
a derme. Caracteriza-se pela
vermelhidão, um certo inchaço e
dor local.
-Segundo grau - Atinge
derme e epiderme. Há dor
intensa, inchaço,
vermelhidão e bolhas.
-Terceiro grau - Considerada
grave, pois atinge todas as
camadas da pele, além de
músculos e até mesmo os
ossos
De acordo com a extensão a
queimadura pode ser:
- Leve – são aquelas de 1º e 2º
graus, afetando pequenas
extensões do corpo e que
correspondem à maioria
absoluta dos acidentes desse
tipo.
-Moderada – são aquelas de 1º grau
extensas e de 2º grau de média
extensão.
-Grave - são todas as de 3º grau e
as de 2º grau que envolvem face,
pescoço, tórax, mãos, pés, virilha e
articulações, além das queimaduras
extensas de 2º grau. As
queimaduras químicas e por
eletricidade são sempre
consideradas graves.
•COMO SOCORRER?
•Apague as chamas usando
um cobertor.
• Execute a avaliação
primária da vítima.
•Resfrie a região queimada
com muita água corrente por
10 a 15 minutos.
•Retire as roupas, relógios, etc que
não estiverem grudadas.
•Não rompa bolhas!!!
•Cubra toda a área queimada com
gazes molhadas em soro fisiológico
ou água limpa, envolvendo esse
curativo com ataduras de crepe
também umedecidas. Mantenha o
curativo molhado usando frascos de
soro ou água, até a chegada ao
hospital.
•Se a queimadura for
extensa, preocupe-se em
aquecer a vítima.
•Não ofereça medicamentos
ou alimentos à vítima.
•Remova-a para o hospital
mais próximo, mesmo
quando as queimaduras
forem de pequena extensão.
Asfixia causada
por aspiração de
líquido de qualquer
natureza que venha
a inundar o sistema
respiratório.
No mundo 10 pessoas se
afogam e uma morre a cada
minuto. (SZPILMAN 2007 – OMS 2010).
No Brasil o afogamento é a 2ª
causa de morte em pessoas
entre 5 e 9 anos de idade e a 3ª
entre pessoas de 1 a 19 anos.
(Ministério da Saúde 2010)
ESTUDO DE 2304 CASOS DE
AFOGAMENTO (DATASUS 2010)

álcool 18%

sabem
nadar 50%

Solteiros 85%

Homens 70%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%


GRAUS DE AFOGAMENTO
GRAU SINAIS/SINTOMAS

Res- Sem tosse, espuma na boca/nariz, dificuldade na respiração ou


gate parada respiratória ou PCR
1 Tosse sem espuma na boca ou nariz
2 Pouca espuma na boca e/ou nariz
3 Muita espuma na boca e/ou nariz com pulso radial palpável
4 Muita espuma na boca e/ou nariz sem pulso radial palpável
5 Parada respiratória, com pulso carotídeo ou sinais de circulação
presente
6 Parada Cárdio-Respiratória (PCR)

Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – Autor David Szpilman


GRAU PROCEDIMENTO

1 Repouso, aquecimento e medidas que visem


o conforto e tranquilidade do banhista. Não
há necessidade de oxigênio ou hospitalização
2 1. oxigênio nasal a 5 litros/min;
2. aquecimento corporal, repouso,
tranquilização; 3. observação hospitalar por
6 a 24 h.

3 1. oxigênio por máscara facial a 15 litros/min


no local do acidente. 2. Posição Lateral de
Segurança sob o lado direito. 3 - Internação
hospitalar para tratamento em CTI.
GRAU PROCEDIMENTO
4 1. oxigênio por máscara a 15 litros/min no local do
acidente 2. Observe a respiração com atenção -
pode haver parada da respiração. 3. Posição
Lateral de Segurança sobre o lado direito.
4 - Ambulância urgente para melhor ventilação e
infusão venosa de líquidos. 5. Internação em CTI
com urgência.

5 1. ventilação boca-a-Boca. Não faça compressão


cardíaca. 2. Após retornar a respiração espontânea
- trate como grau 4
6 1. Reanimação Cárdio-Pulmonar (RCP) (2 boca-a-
boca + 15 compressões cardíaca) 2. Após sucesso
da RCP - trate como grau 4
TRAUMAS
TCE,
Fraturas/Entorses/Luxações,
TRM
FRATURAS – Quebra de um osso causada por
uma pancada, queda, etc. pode ser fechada
ou exposta.

ENTORSES - Torção de uma articulação, em


geral, com lesão de ligamento.

LUXAÇÃO - É o deslocamento repentino e


duradouro, parcial ou completo de um ou
mais ossos de uma articulação.
ENTORSE
FRATURA
EXPOSTA

FRATURA
FECHADA
LUXAÇÃO
•Mantenha o local afetado
mais elevado
que o resto do corpo e
aplique compressa
de gelo para diminuir a dor, o
inchaço e a
progressão do hematoma.
TRAUMATISMO
RAQUIMEDULAR
(TRM) – Lesão na medula
espinhal. Em 80% dos
casos é originada por
traumas resultantes de
acidentes automobilísticos,
mergulhos, atividades
esportivas, etc. e os outros
20% por processos
degenerativos.
Alguns sinais sugestivos de
TRM
• Arreflexia flácida
• Mexe o antebraço mas não estende
• Resposta a estímulos dolorosos
acima da clavícula
• Hipotensão com bradicardia
Como agir?
• Chame urgente o socorro especializado
(192 ou 193);
• Dentro do possível imobilize totalmente o
paciente com colar cervical
• Não manipule o paciente. Tente acalmá-
lo e peça-o ajuda para que não se
movimente.
TCE – TRAUMATISMO
CRÂNIO-ENCEFÁLICO –
Agressão ao cérebro
causada por alguma ação
física externa e que pode
causar comprometimento
das habilidades cognitivas,
comportamentais e físicas.
Como Agir?
(chame o socorro especializado
193/192)
• Imobilize a coluna cervical.
• Realize avaliação neurológica e resposta
pupilar.
• Inspecione todos os ferimentos do couro
cabeludo, procurando tecido cerebral e
afundamento de crânio.
• Determine a Escala de Coma de Glasgow
Escala de Coma de Glasgow (se a
soma for menor que 8 = coma)
Abertura ocular Melhor resposta verbal Melhor resposta motora

4 - Espontânea 5 - Orientado 6 – Obedece comandos


verbais
3 Comando Verbal 4 - Confuso 5 – Localiza a dor
2 – Estímulo a dor 3 – Palavras 4 – Flexão Normal
inapropriadas
1 - Nenhum 2 – Palavras 3 – Flexão Anormal
incompreensíveis (decorticação)
1 – Nenhum 2 – Extensão Anormal
(descerebração)
1 - Nenhuma
É a cessação
da respiração
e dos batimentos
cardíacos.
A vítima apresenta
palidez,
pele fria e úmida, cianose
e pupilas dilatadas.
Fazem parte das
manobras
de RCP a massagem
cardíaca e a
respiração
boca a boca
Se a vítima não
responde chame 193,
Na maioria das vezes
Você terá orientação .

Fonte - Prof. Alessandro Silveira Vieira


Respiração
boca a boca.
Incline a cabeça
para trás e escute
a respiração
(VER, OUVIR E
SENTIR).
Fonte - Prof. Alessandro Silveira Vieira
Se a vítima
não tem movimento
respiratório,
feche o nariz
com os dedos.
Fonte - Prof. Alessandro Silveira Vieira
Cubra sua boca
com a sua e
assopre(ventile)
verifique se o tórax
eleve.
Fonte - Prof. Alessandro Silveira Vieira
Dê duas
respirações
de dois
segundos cada
uma.
Fonte - Prof. Alessandro Silveira Vieira
Se, depois das
ventilações
a vítima
não voltou a
respirar,
verifique se
não tem circulação
(batimento cardíaco)
caso não tenha
circulação,
inicie a
(compressão
cardiaca)
30 compressões no
tórax para
cada 2 ventilações.
Nunca treine
compressão
cardíaca em uma
pessoa com
batimentos
normais.
“Embora ninguém possa voltar atrás
e fazer um novo começo
qualquer um pode começar agora e fazer um
novo fim”.

OBRIGADO PELA ATENÇÃO


FIM

Prof. ALUÍSIO LOPES BRAGA - CREF-00379/G-DF


Referências Bibliográficas
• www.acidentes193.com.br
• www.amalíliacresceu.com.br
• www.appai.org.br/.../afogado.gif
• www.bombeiros.cascavel.com.br
• www.bombeirosemergencia.com.br
• www.bombeiros.mg.gov/mídia
• www.picarelli.com.br
• www.santamaria.rs.gov.br
• www.senado.gov.br
• www.superviadigital.com.br
• www.unimedfs.com.br
• Centro de Pesquisas em Educação e Prevenção da Rede Sarah
• Projeto Saúde Volume 1
• SILVEIRA, Alexandre Vieira –
• Fantástico 20/01/2002
• FLORIANO CYNTHIA OLIVEIRA - Manual de Primeiros Socorros da AFFUNC
Canoinhas 2009/2010
• www.corpodebombeiros.sp.gov.br

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