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EN OL
O OH
H
Foram Ceto Forma enólica
(99,9%) (0,1%)
C=O C=C
e C-Ha e O-H
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
Em compostos 1,3-dicarbonílicos, a forma enólica é mais
favorecida devido à formação de ligação de hidrogênio intramolecular.
A forma enólica nessas espécies pode ser detectada, por exemplo,
através de espectroscopia de RMN. Um exemplo pode ser visto abaixo,
para a acetilacetona. O correspondente enol está presente em 86% no
equilíbrio, quando em CDCl3, pela quantificação realizada por RMN 1H.
Para dados em outros solventes ou outros compostos 1,3 dicarbonílicos,
o artigo “Determination of Solvente Effects on Keto-Enol Equilibria of
1,3-Dicarbonilyl Compounds Using NMR”, publicado na revista Journal
of Chemical Education, pode ser lido.1
H
O O CDCl3 O O
Me Me Me Me
H 86%
1 Gilbert Cook, Paul M. Feltman. Journal of Chemical Education, 2007, 84, 1827-1829.
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Protonação do oxigênio H OH
O O O OH
R1 R1 R1 R1 HO
R2 R2 R2 R2
Hα
Íon Enolato Tautômero Enol
HO
Remoção do Hα
Caso o meio esteja muito básico ou, com uma base muito forte
presente em meio aprótico (solvente aprótico), o que predomina em
solução é o enolato (intermediário da produção no enol em meio
básico).
Em meio ácido, ocorre a protonação da carbonila pelo ácido
presente (H3O+, por exemplo), o que a deixa mais eletrofílica e também
com maior poder retirador. Isso diminui o valor do pka do Ha,
facilitando a sua saída. A própria água pode fazer a abstração desse
hidrogênio, regenerando o H3O+.
Protonação H OH2
do oxigênio
O OH OH
R1 R1 R1 H3O
R2 R2 R2
Hα
Tautômero Enol
H2O
Remoção do Hα
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H
O O O O O O
Aminoácido
Sítio básico!
H NH2 H NH3
OH ácido OH
R R
O O
Aminoácido
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A quiralidade é importante aos aminoácidos, constituintes de
proteínas, enzimas e receptores. Sendo assim, é importante essa
estabilidade.
No entanto, se o NH2 for acetilado, conforme exemplo abaixo, a
basicidade do nitrogênio é diminuída. Sendo assim, quando submetido
ao meio ácido, a carbonila é o grupo mais básico, sendo protonada. Nesse
caso, pode haver a enolização e racemização. A reação de acetilação do
NH2 é uma reação de substituição acílica vista em reações de derivados
de ácidos carboxílicos.
O O O O O
H NH2 H NH H NH NH
O ácido
OH OH OH OH
R R R R
O O OH OH
Enolização e racemização
H NH2 H NH2
ROH OR
OH R
R
O O
H OH2 Enol
O OH OH OH H2O O
R1 R1 R1 H3O R1 R1
R2 R2 R2 R2 R2
H E E
E H3O
H2O
O OH
x
Enolato Enol
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H H H H H H
R2 OR2 R1 R2
R1 R1
O O O O
H H H H H H
R2
R1 R1 C N R1 NO2
NR3
Li Li
N Si N Si
LDA LHMDS
(Lithium diisopropylamine ou (Lithium Hexamethyldisilazide ou
di-isopropil amideto de lítio) Bis(trimetilsilil)amideto de lítio)
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2. Orbitais moleculares do Enolato:
Quando comparamos os Orbitais Moleculares (OMs) de um ânion
alílico com os OMs de um enolato, os OMs do enolato tem mais baixa
energia, por causa da maior eletronegatividade do oxigênio presente.
O oxigênio contribui mais com o OMY1 que é maior nesse átomo.
O carbono (Ca) contribui mais com o OMY2. A carga negativa é
espalhada pelos 3 átomos (Ca, antigo carbono da carbonila e oxigênio),
mas tem maior intensidade nas pontas (Ca e O).
O O
OMΨ1 O OMΨ1
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oxigênio do enolato. Exemplos de reações no oxigênio são reações com
ácidos próticos, onde o eletrófilo é o H+, e reações com cloreto de ácidos,
que são bastante eletrofílicos, possuindo uma carga parcial positiva
considerável (eletrófilos duros). Já as reações controladas por
interações orbitalares ocorrem no carbono. Um exemplo de reação que
ocorre através do ataque nucleofílico do Ca é a reação utilizando um
haleto que alquila como eletrófilo (eletrófilo mole).
O
O
O O O
Base Cl
O O O
Base Br
O Nu Nucleófilo O Base O
Reação continua R1 R1 R1
R2 R2 R2
H H
Intermediário tetraédrico Enolato
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Deve-se, portanto, lembrar das diferenças entre basicidade e
nucleofilicidade. Por exemplo, o impedimento estéreo afeta mais a
nucleofilicidade do que a basicidade, pois prótons estão na superfície das
moléculas. Sendo assim, espécies como:
O M
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Composto carbonílico
(eletrofílico)
O
R
R OH O R OH R OH O
O R R
n
Produto de autocondensação
R polímero
Enolato (nucleofílico)
Aza-Enolato
O NHR NR (se tiver metal como
RNH2 Base forte contra-íon
pode ser chamado de
H metaloenamina).
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As Enaminas são formadas por reação de um composto
carbonílico com uma amina secundária. São menos reativas do que
enolatos e mais reativos do que enóis.
O R2NH NR2 N N
Si Cl
Me3Si H
O OH O Et3N OSiMe3
HCl Et3N
R R R R
-Cl
O-Reação
(Devido a forte ligação Si-O,
o oxigênio é o átomo nucleofílico)
Ou pode-se desenhar:
Si Cl
O OSiMe3 OSiMe3
Et3N
H HCl Et3N
R R
-Cl
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Si Cl
Li
Li
O O OSiMe3 N
LDA
H
R R R LDA
Observação: LDA é uma base forte e impedida, evitando ataque à carbonila. Pode ser
obtida in situ, por reação da amina correspondente e um organolítio, como n-BuLi. A
reação é realizada em meio aprótico (THF ou Et2O como solventes) e anidro. Após,
pode ser adicionado o composto carbonílico, pois o que estará no meio é o LDA e não
mais o n-BuLi (espécie que pode atacar à carbonila).
Cl ou
O O
O OLi OAc
LDA O
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5. Regiosseletividade na formação de enóis, enolatos e derivados
A formação de enolatos/enóis, em meio básico, a partir de cetonas
simétricas, aldeídos ou derivados de ácidos carboxílicos não leva a
problemas de regiosseletividade.
HB HA
Cetonas Simétricas
O O-+M
Há somente um Hα
H H
Não é H
ácido! Aldeídos
O O-+M
Há somente um Hα
MeO MeO
H
Ésteres (ou outro
derivado de ácido carboxílico)
O O O O O O
pKa = 20 NaOEt
H
OEt OEt OEt
H
H H H
pKa = 12
O O O
Ph KH, THF Ph Ph
x
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Novamente, o mesmo vale para a formação de enóis, em meio
ácido.
No entanto, quando se tem cetonas não simétricas e, com Hsa de
acidez similares, há competição e mais de um enolato/enol pode ser
formado. Nesses casos, há competição entre controle cinético e
termodinâmico. Em meio ácido, condições termodinâmicas (equilíbrio),
geralmente, prevalecem (mesmo assim pode haver misturas). Mas em
meio básico, há uma competição mais acirrada pelo controle
regioquímico.
Caminho a: Caminho b:
O Termodinâmico O Cinético O
R R R
Hb Ha Hb Ha
Enolato Termodinâmico Enolato Cinético
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O O
...
H
- Utilizar bases mais fortes e impedidas (e, claro, não nucleofílicas) para
que essas desprotonem completamente o composto carbonílico sem
haver chances de equilíbrio. Além disso, o impedimento estéreo da base
favorece a abstração do hidrogênio menos impedido (cinético).
Espécies básicas fortes, geralmente utilizadas são:
Li
N Diisopropilamideto de Lítio (LDA)
Li
Si N Si Bis(trimetilsilil)amideto de Lítio
(LHDMS)
THF
(i-Pr)2NH (i-Pr)2N-+Li + n-Butano
n-BuLi
NLi
O O H
R R N
LDA
Ha Hb Ha
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Observação: Geralmente, é mais difícil controlar a formação do enolato cinético e,
temperaturas muito baixas (aproximadamente -78 0C) são utilizadas para esse
controle. As bases utilizadas, como o LDA, são melhores empregadas nessas
temperaturas muito baixas e com condições apróticas e anidras em um sistema
reacional muito meticuloso.
O EtO-+M O
R R EtOH
Ha Hb Ha
O
R
Hb
Enolato Termodinâmico
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O O O
M-Base
M = metal
Enolato Enolato
Cinético (A) Termodinâmico (B)
THF
O (tetrahidrofurano)
iPr Li iPr
N N
iPr Li iPr
O
2 David B. Collum, Anne J. McNeil, and Antonio Ramirez. Angew. Chem. Int. Ed. 2007,
46, 3002-3017.
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Sendo assim, pode-se presumir que o impedimento estéreo da
base, além de sua força, também é importante para a regiosseletividade.
Em temperaturas mais altas, prevalece o controle
termodinâmico, mesmo com bases fortes como Ph3CLi, mostrando as
dificuldades em controlar cineticamente um sistema como esse
(eletronicamente muito similar dos dois lados da carbonila).
Espécies similares a enóis e enolatos também podem ter sua
regiosseletividade de formação da dupla controlada. Enolatos de silício,
por exemplo, quando formados a partir de cetonas não simétricas
utilizando R3SiCl e uma base fraca (Et3N ou imidazol) fornecem a C=C
mais substituída (silil enol éter termodinâmico). Uma explicação
para esse comportamento é que primeiro ocorreria a formação da forte
ligação O-Si, gerando uma carga parcial positiva com a clivagem
progressiva da C=O. Essa carga é melhor estabilizada do lado onde há
um maior número de grupos alquila, por esses serem doadores de
elétrons.
Me3Si Cl
Me3Si Me3Si Me3Si
O O O δ+ O
δ+
δ+
Et3N H
Et3N
H
NEt3
δ+
Favorecido
OSiMe3
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Me3Si Cl Et3N
Me3Si H
OH O OH O OSiMe3
Me3Si Cl
O OLi OSiMe3
LDA
THF, -78 0C
Formação de enolato Captura do enolato cinético
em condições cinéticas leva a silil enol éter cinético
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O NR2
R2NH
H+ (cat)
Efeito estéreo
Pode previnir a planaridade completa
R R R R
O N N
R2NH
H+ (cat)
β O O
R1 α R2 β α
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Na metodologia de Redução de Birch, ocorre a perda de um
elétron do metal para o meio. Após, ocorre uma transferência de um
elétron, formando um ânion radical. Esse é protonado pelo álcool
presente no meio e leva a um radical. Um segundo elétron é transferido
formando um ânion que tautomeriza ao enolato.
e EtOH
O O OH
e
OH O
H
Enolato
H2O, H+ RI
O O O
H
R
Redução de Birch completa: Enolato Alquilação Regiosseletiva
Redução somente da C=C
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OH O
H Nu
Nu
O O
Nu
O
Nu Enolato E
Nu
Adição do Nu na carbonila E
deve ser evitada
Alquilação regiosseletiva
O O MeI, THF O
Me
THF, -78 0C -78 0C até 0 0C
H
O
H s-Bu 98%
B Transferidor de hidreto impedido estéreamente:
s-Bu s-Bu Prefere atque no Cβ
O O
Cl
H3O+
Cl2 HCl
O O
H3O+
I2 HI
I
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derivado do produto monohalogenado. Em meio ácido, a primeira etapa
é a protonação da carbonila e isso não ocorre, pois essa a espécie
monohalogenada não é a espécie mais básica no meio.
H OAc
O OH OH
Br Br
OAc
-Br_ OH -H+ O
Br Br HBr
AlCl3
AlCl3 AlCl3
O O O O
-Br_
H Br Br - AlCl3 Br
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O O O
H OH Br Br
Br Br
O O O
Br Br Br Br Br
H Br Br
OH
O O O
Br Br Br Br Br Br
Br Br
H Br Br
OH
O I2 O O CI3 O
I CI3
NaOH OH OH
I
I
HO
Correção do pH
O Tratamento final O
O CHI3
OH
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Hsa forem substituídos, gera-se um grupo abandonador melhor do que o íon hidróxido
e a reação pode ocorrer. Outros halogênios, além do iodo, também levam a essa reação.
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O O OH
1. PBr3 (ou P), Br2
R R R
OH Br Br
Br Br
Brometo de acila Enol
OH O O
2. H2O
R Br R HBr R
Br Br OH
Br Br Br
O O O
Br Nu
H 3O Nu
Br
Br2 SN2
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Nucleófilos mais fracos e moles como carboxilatos, preferem se
inserir, em SN2, no Ca que é o centro eletrofílico mais mole.
O O O
Br O
O
Br
O
Pode haver ainda uma E2, se a espécie utilizada for negativa, mas
agir somente como uma base. Isso ocorre, por exemplo, quando uma
espécie muito impedida estéreamente for utilizada (aqui as diferenças
de nucleofilicidade e basicidade devem ser revisadas!).
O O
Br terc-BuO
Br
terc-BuOH
E2 Composto
α,β- insaturado
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X X X
H 3C X R
R2 R2
X R3 X
R1 R1
Haletos de alquila Haletos de alquila
secundários terciários
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O O O O
Br
LDA, THF
Br
O O O
LDA, THF
MeI MeI
O O
NH NH NH
O N N N
NNH2 n-BuLi Br
HCl, H2O
NNH3
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Enaminas também podem ser alquiladas e, são outra opção de
espécies equivalentes para nucleófilos cinéticos.
Ph
O NR2 1. Br O
R2NH O Ph
H+, cat 2. H2O
O
Hidrólise recupera o
composto carbonílico
O N
H+, cat
N H 2O
H
Enamina
N N N
H H H
Pirrolidina Piperidina Morfolina
O O
1. Amina secundária
H+ (cat)
2. MeBr
3. HCl, H2O
O O O O OMe
1. LDA, THF
2. MeBr
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Devido aos grupos alquilas ligados ao nitrogênio, é mais difícil
haver N-Alquilação do que O-Alquilação (em uma SN2 um nucleófilo
impedido não é bom). Somente se o eletrófilo for centrado em metila ou
carbono primário pouco impedido a N-alquilação pode competir.
N N O
R R
RX H3O+
R R
X
X X
O
N N O
Me
MeI H3O+
N
Me
NH NH NH2 NH O
Base CH3Br
SN2
Hα CH3 CH3
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também podem ser desprotonadas, gerando um nucleófilo. O nucleófilo
formado pode ser eficientemente alquilado.
N N N
C Base C R2 X C
R1 H R1 R1 R2
Desprotonação Alquilação
Carbono quaternário
Ph Cl
N Ph N Ph
NaH, DMF, -10 0C
CN O CNO
Ph
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
Hα CH3
Base CH3Br
NO2 NO2
NO2 SN2
* Não há possibilidade * Nessa caso não * Nova ligação
de ataque nucleofílico há competição entre C-C formada.
no grupo nitro. C-Reação x O-Reação.
O O O
Base fraca ...
Hα
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
Éster
Li
O -78 0C O
THF i-Pr2NH
R1
OR2 OR2
H R1
i-pr
Li N (LDA)
i-pr
Cetona
Li
O -78 0C O
THF i-Pr2NH
R1
R2 R2
H R1
i-pr
Li N (LDA)
i-pr
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
Etapa 1 1. MeSiCl
O Et3N OSiMe3
H H
Aldeído Silil enól éter
(eletrofílico) (Nucleófilo fraco)
Etapa 2
2. R-Cl
OSiMe3 OSiMe3
TiCl4 δ+
R Cl TiCl4 R
H H
O
ClSiMe3 TiCl4
H
R
Ácido de Lewis! Catalisador (regenerado ao final). Associa-se com o haleto de
alquila (ou outro eletrófilo) deixando-o mais eletrofílico. Como um carbocátion
pode sergerado, nesse caso, a reação pode ser uma SN1
(ao contrário das outras metodologias onde ocorre SN2)
Base forte
NH2
LiNEt2
CHO
N THF, - 60 0C
H
Hα
(Cat)
Br
1. O O
O
O
N 2. H+, H2O
Li O
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
inserido, o melhor reagente de escolha é o silil enol éter, que pode
reagir por SN1.
Outra estratégia, seria transformar o aldeído em uma imina e
desprotonar a imina, que é menos eletrofílica do que um aldeído. O
composto carbonílico pode ser, similarmente ao que ocorre com silil enol
éter ou enamina, recuperado por reação de hidrólise.
Aza-Enolato
CHO H 2N
H EtMgBr
N N
H (Cat) Mg
Br
Ph Cl
O 2. O
I
Agente alquilante
Li
N LICA
(Lithium N-isopropyl-N-Cyclohexylamine
ou N-isopropil-N-ciclohexilamideto de lítio)
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
também retira elétrons com menor intensidade, deixando o Ha menos
ácido. Um segundo hidrogênio só é retirado se uma base muito forte for
utilizada e, um meio aprótico for empregado. Um exemplo, é uma
espécie de organolítio em meio anidro e aprótico. Essa espécie, mesmo
quando pouco impedida, pode agir primeiramente como base, na
presença do hidrogênio muito ácido do COOH. Após a retirada desse
próton, se a espécie for pequena pode ocorrer ataque ao carboxilado.
Esse ataque somente ocorre, pois o organometálico é uma espécie muito
nucleofílica. No entanto, espécies um pouco maiores (nem muito
impedida, como BuLi) podem preferir retirar o segundo próton,
principalmente se a dupla formada ficar conjugada com o resto da
molécula.
O O OLi
H
HO LiO LiO
BuLi H BuLi
O
1. I
HO
2. H2O
OMe
OMe
O O O O O O O O
MeI
R R R R
H H pKa > 20 Me
EtO
pKa 10-15
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
Bases mais fracas podem ser utilizadas, devido a maior acidez
desse próton, quando comparado a um Ha de compostos carbonílicos
simples. Isso simplifica a metodologia, evitando a necessidade de
sistemas anidros e apróticos necessários com bases mais fortes como
alquillítio ou LDA.
Espécies dicarbonílicas simétricas ou contendo dois grupos
funcionais diferentes, como éster e cetona, são bastante utilizadas.
O O O OH O O
O O O OH O O
OEt OEt OH
O O O O O O
NaOEt, ETOH
OEt OEt OEt
BuBr
Br
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
HCl H
O O O O aquecimento O O
NaOH, H2O
EtO O O
Hidrólise do éster
(meio básico)
OH O
O C O
OH OH
H H
O O O
O O
X
H
O O OH O
30 0C
O R R R
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
H
O O 135 0C OH O
O OH OH OH
2. MeI (SN2) O O
4 3 4
2 2
Alquilação do Cα 1 3 1
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_____________________Profa. Dra. Patrícia Bulegon Brondani (@patyqmc)
necessidade de utilizar dois equivalentes de uma base forte (isso
aconteceria com um ácido carboxílico).
A partir dessas observações, o sistema 1,3- dicarbonílico pode ser
convenientemente aplicado na alquilação, por exemplo. Ao final, pode
ser descarboxilado levando a um único produto.
O O 1. NaOEt, O O O O
EtOH 1 2. MeI (SN2) 1
4 4
4 EtO 2 EtO 2
1 2 3
EtO 3 3
Alquilação do Cα
O O 3. NaOH O O 4. HCl, O
1 H2O 1 aquecimento
4 4 4 Produto
EtO 2 HO 2 2 único
3 3 -CO2 3
Hidrólise
Descarboxilação
11. Bibliografia
https://patyqmc.paginas.ufsc.br/ 42