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ACIONAMENTOS ELÉTRICOS - UFBA – DEE – 2006.

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PROF. KLEBER FREIRE DA SILVA
PARTE – 4D – MODULAÇÃO PWM
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Acionamentos Elétricos

Controle de Velocidade dos Motores


Conversores Estáticos
Modulação PWM

Parte-IVD
Prof. Kleber Freire da Silva

 I n v e r s o r M o n o f á s ic o d e M c M u r r a y B e d fo r d
 C o m T ir is t o r e s .
 F o n t e : F ig . 6 . 2 3 P g . 2 4 3 d o A n t u n e s d e A lm e id a .
 S e m e le m e n t o s d e c o m u t a ç ã o f o r ç a d a

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 Modulação PWM:
 (Pulse Width Modulation)
 Ou Modulação por Largura de Pulso
 Técnica que permite que os intervalos de permanência
da tensão de saída em um valor máximo sejam
diferentes, reproduzindo uma senóide. A largura do pulso
é feito maior nas proximidades do pico da senóide
fundamental.
 Obtenção dos instantes de disparo dos SCR’s:
 Uma senóide de referência (sinal modulante) é
comparada com uma onda triangular (onda portadora)
de amplitude constante e alta frequência (frequência de
chaveamento do PWM). A cada cruzamento da senóide
de referência com a onde triangular, os SCR’s mudam de
estado (comutam).

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 O uso da onda triangular para a modulação


PWM pode ser justificada:
 Observe a figura a seguir onde são mostradas
duas senóides de mesma frequência e amplitudes
diferentes (uma o dobro da outra).
 É mostrado apenas um pequeno trecho do período
das senóides, a ser comparado com a onda
triangular.
 A relação de amplitudes das senóides é 2:1. Deste
modo, deve ser mantida uma proporção entre
amplitude e largura de pulso produzida. Assim, a
relação entre as larguras de pulso produzidas
também será 2:1.

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 Observa-se que o resultado do processo de


modulação é uma onda de tensão quadrada, que
pode ser decomposta numa Série de Fourier com
a componente fundamental (o) e as diversas
componentes harmônicas (2o, 3o, etc).
 A componente fundamental tem a mesma
frequência do sinal senoidal modulante. Assim,
para uma mudança na frequência da componente
fundamental da tensão de saída, basta mudar a
frequência da senóide de referência (modulante).

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 R e d u z in d o a f r e q u ê n c ia d a s e n ó id e d e
r e f e r ê n c ia :

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 Análise da tensão quadrada produzida:


 Foram introduzidos zeros tanto no semiciclo
positivo como no semiciclo negativo:
 Assim a tensão PWM resultante é ou somente positiva
(no primeiro semiciclo) ou somente negativa (no
segundo semiciclo).
 Isto é conseguido no Inversor de Bedford (figura 6.23
anterior) pela comutação de um só tiristor de cada vez.

 Outra estratégia de comutação dos tiristores


na modulação PWM:
 Pode-se evitar os períodos de zero (tensão nula)
na tensão PWM resultante. Para isto basta
disparar Q1 e Q4 simultaneamente ou também Q2
e Q3 simultaneamente. Veja próxima fig:

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 Observa-se que a tensão quadrada na saída ou é


positiva (+V) ou é negativa (-V).

 Influência da frequência de chaveamento do


PWM:
 Quanto maior a frequência de chaveamento (freq.
da onda triangular), melhor a qualidade da onda
quadrada produzida, com predominância maior da
senóide de primeira harmônica (fundamental) e
redução nas amplitudes dos harmônicos de baixa
ordem.
 Entretanto, isto aumenta as perdas de comutação,
devido ao aquecimento dos SCR’s com um grande
número de comutações de estado.

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