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1- Quais as explicações psicológicas para o idoso que tenta e repete frequentemente suas historias?

Um meio possível de elaboração Do luto se dá pelo processo de colocar em palavras cada um dos aspectos
constituintes da relação com o objeto perdido. Suponhamos que seja esse motivo de os idosos dedicarem tanto
tempo a contar as próprias histórias. É a forma de elaborar toda aqueles objetos perdidos. Uma relação saudável as
sucessivas perdas as quais o idoso se depara, e um modo de reconhecer os outros aspectos importantes que a
maturidade ocasiona.

2- Como a escutatoria e as narrativas podem auxiliar a promoção da saúde mental do idoso?


as narrativas do idoso são formas de compartilhar seu passado, sua história, pois aquilo que se esquece deixa de
existir, porém as lembranças conservam a existência e a continuidade do eu, aquilo que restou de mais precioso
dentro desse, que configura sua identidade e que possibilita o seu reconhecimento pelo outro. no momento em que
a biografia se torna um discurso narrado e compartilhado pelo seu protagonista instaura-se condições para que haja
renegociação e reinvenção da própria identidade. Ao contar uma história é experimentada a emoção do não-dito,
que ao encontrar uma oportunidade, uma escuta, exterioriza o sentimento negado e até mesmo frustrado no
cotidiano. Oferecer escuta ativa não é o mesmo que aconselhamento. É uma maneira solidária de administrar o
diálogo, de forma a ajudar a pessoa que está sem dúvida a restaurar um laço de confiança, a medida que se sinta
compreendida e respeitada. A escuta consiste em um processo mental que requer grande energia psíquica, pois
implica em avaliar o conteúdo recebido sem interferir com as próprias impressões, aguardar o idoso concluir sua
exposição, constituída de valores que lhes são íntimos e, portanto, preciosos para a intervenção cuidadosa do
profissional.

3- Qual o modelo de autocuidado proposto por Orem?


EXIGÊNCIAS UNIVERSAIS DE VIDA (ventilação e circulação, nutrição, excreção, atividade e exercício, sono e repouso,
isolamento e conexão, segurança e normalidade)  REQUISITOS PARA PREENCHER AS EXIGÊNCIAS (capacidade
física, mental e socioeconômica; conhecimento, experiência e habilidade; desejo e decisão de agir)
Capacidade de preencher as exigências independentemente  capacidade de autocuidado.
Incapacidade de preencher as exigências independentemente  limitação de autocuidado AÇÕES DE
ENFERMAGEM (Fortalecer a capacidade de autocuidado; eliminar ou minimizar a limitação de autocuidado; agir
por, fazer por ou assistir parcialmente).

4- Fale sobre Relacionamento grupal, espiritualidade e saúde mental do idoso.


A fé e o relacionamento em grupo como fatores essenciais que auxiliam o idoso a lidar com as vivências deste
período da vida. Estudos comprovam a necessidade humana de crer em algo transcendente que seja capaz de conter
as angústias e ansiedades. Nesta perspectiva, a fé representa para o idoso a oportunidade de redefinir vivências
negativas em sua vida, como uma possibilidade de crescimento espiritual ou como participante de um propósito
divino. Os resultados também apontam a importância de grupos de convivência de idosos, que objetivam
desenvolver atividades recreativas que preservem a capacidade e o potencial deste idoso. Nota-se que tais grupos
configuram-se como um aspecto positivo para a saúde do idoso, pois possibilitam o relacionamento social e, ao
mesmo tempo, contribuem para a realização de atividades que estimulam a autonomia e a independência,
favorecendo a motivação deste em participar das propostas. Estudos mostram que os grupos desenvolvidos com
idosos possibilitam o fortalecimento da resiliência e o regaste da autonomia. Portanto, a fé e o relacionamento em
grupo configuram-se como condições de proteção ao idoso, possibilitando-lhes recursos para a manutenção de seu
bem-estar biopsicossocial. Conclui-se que há necessidade de mais estudos que abordem a temática, a fim de
possibilitar maiores informações aos gestores públicos para a criação de ações estratégicas de promoção à saúde do
idoso.

5- Porque estudar sobre morte ou sobre o envelhecer pode ser angustiante?


Vivemos como se nunca fossemos morrer, mas reconhecemos que somos mortais e finitos. a morte é uma questão
obscura a humanidade e que não pode ser vencido apesar de todos os nossos esforços para nos esquivamos dela.
ela revela os limites da nossa condição humana que é impotente diante da magnitude da força da natureza e nos
remete ao desamparo primordial, aquele que vivenciamos ao nascer, no qual, não temos força alguma para garantir
a nossa própria sobrevivência.

6- Porque elaborar luto é necessário para uma velhice saudável?


o luto é um processo natural e saudável. Este é o único processo que permite ao sujeito vir a abrir-se novamente a
vida depois do reconhecimento emocional ocasionado por uma perda. o luto também é um processo permeado pela
perda do interesse pelo mundo externo, o afastamento de toda e qualquer atividade que não seja ligada a
pensamentos sobre o objeto perdido, bem como a perda da capacidade de adotar um novo objeto de amor.
Todavia, a autoestima do sujeito não é fortemente abalada como ocorre na melancolia. Apesar de tal estado de
mente, o luto é um processo natural e de modo algum pode ser entendido como adoecimento.

7- Mecanismo de isolamento na velhice e suas consequências.


O isolamento é um mecanismo de defesa psíquico que opera na mente de modo inconsciente, isolando da nossa
percepção o afeto de tristeza. Ocorre que todos os sentimentos são afetos, e ao isolar um deles, isola-se todos,
inclusive a alegria e a felicidade.

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