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VOLUME III
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1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................19
13 CONCLUSÃO ..................................................................................................................................95
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................................98
Dissertação de Mestrado apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre
em Mediação e Negociação do Programa de Pós-Graduação na APEP-IUKB – Programas de
Estudios de Postgrado – Institut Universitaire Kurt Bösch – Maestría Latinoamericana Europea
en Mediación y Negociación – Argentina.
Área de concentração: Mediação e Negociação.
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2 MEIOS CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.1 A NEGOCIAÇÃO
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2.2 A CONCILIAÇÃO
2.3 A MEDIAÇÃO
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3 HISTÓRICO SINTÉTICO DA MEDIAÇÃO NO PODER JUDICIÁRIO
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É possível realizar de forma efetiva um novo acesso à justiça, desde que seja
redefinido o papel do Poder Judiciário como menos judicante e mais humanizador.
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5 A RECOMENDAÇÃO 50/2014"CNJ E A RESOLUÇÃO 225/2016"CNJ
Esta Lei dispõe sobre a mediação como meio de solução de controvérsias entre
particulares e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração
pública.
Parágrafo único. Considera-se mediação a atividade técnica exercida por
terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes,
as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais. (LEI DA
MEDIAÇÃO, 2016, digital).
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8 FÓRUM NACIONAL DA MEDIAÇÃO E A CONCILIAÇÃO
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9 MEDIAÇÃO COM MÚLTIPLAS PARTES NO SETOR AGRÍCOLA
NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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La mejor historia alternativa no es la que sea más real, sino aquella que permita
mayores aperturas, que dibuje más puertas, que abra más caminos para que las
partes puedan comenzar a negociar, para que recuperen esa capacidad perdida,
que había quedado como encarcelada dentro de las historias previas.
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9.14.1 Rapport
Conforme Almeida (2014), o rapport é considerado na doutrina como um
processo de construção de um vínculo de confiança entre o mediador e os atores
envolvidos no conflito. Dessa forma, ele é construído desde o primeiro contato até
a última etapa da mediação.
Para Tania Almeida (2014, p. 68), o objetivo do rapport é:
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Complementa que:
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judicial a partir disso. Ou seja, cada um dos atores do conflito foi o responsável único
na construção da sua sentença decisória.
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10 NEGOCIAÇÃO E DIÁLOGO
10.1ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS
El hecho que la mediación, que en su concepción más simple es vista como una
negociación asistida, esté atravesada por la negociación, le otorga la posibilidad de
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La negociación es un proceso que relaciona a dos o más partes. Cada uno de los
involucrados reconoce ser poseedor de “algo” que interesa al otro o viceversa y está
dispuesto a negociar por ello con habilidad, la que no es innata sino que puede ser
aprendida y desarrollada. […] Saber negociar es contar con una herramienta de
poder para consensuar soluciones en escenarios conflictivos. El éxito de un acuerdo
depende directamente de la calidad de la negociación implementada. […] La
negociación es uno de los métodos alternativos de solución de conflictos con los
que se cuenta para resolver en forma creativa y constructiva los conflictos. Ella nos
conduce al acuerdo a través del cual puede sustentarse toda conducta de cambio.
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É certo, porém, que não sabemos ouvir, pois quando alguém nos fala algo,
em vez de escutarmos até o fim o que ele tem a dizer, logo começamos a comparar
o que está sendo dito com nossas ideias e referenciais prévios.
A partir da construção dos espaços de diálogo em Uruguaiana se percebeu
um processo gradual de reestabelecimento do vínculo de confiança pré-existente
entre os atores do conflito, pois já mantinham relações anteriores entre si,
caracterizadas por negociações que eram realizadas com frequência. Ou seja, o
desacordo comercial havia impregnado de desconfiança aquelas relações habituais.
Quanto mais assegurávamos a construção de um espaço de diálogo
respeitoso, proveitoso e produtivo entre os envolvidos na controvérsia, mais
restava evidente que o vínculo de confiança entre eles estava sendo reconstruído, e
por consequência, fortalecido.
Ficou muito cristalino, também, que o sucesso do processo de construção
de consenso em Uruguaiana estava vinculado à qualidade da relação dialógica
mantida entre todos os envolvidos naquela disputa.
Cada participante daquele processo teve um papel fundamental e
indispensável para que aquelas relações começassem a ser reestabelecidas e que o
vínculo de confiança pudesse ser retomado entre eles.
A confiança, enfim, estava sendo reconduzida a um papel de destaque
naquelas históricas relações que os atores do conflito mantinham.
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11 DECLARAÇÕES E REFLEXÕES DOS ATORES ENVOLVIDOS
NA MEDIAÇÃO: DAS MAGISTRADAS, ADVOGADOS, DA
EQUIPE PEDAGÓGICA E DOS MEDIADORES JUDICIAIS
Outra importante reflexão foi trazida pela ilustre Magistrada que jurisdicionava
uma das Varas Cíveis da comarca de Uruguaiana à época da nossa atuação:
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[...] Diante desse impasse crônico, nascem soluções alternativas aos conflitos
justapostos, como a arbitragem, a conciliação e, por fim a figura da Mediação,
todas elas com o mesmo escopo, mesmo foco de reduzir o número excessivo de
demandas judiciais, de tornar a prestação jurisdicional mais célere, mais próximo
do mundo real. […]
Na verdade, essa nova modalidade busca, fundamentalmente, restabelecer o
diálogo entre as partes; com técnicas específicas de abordagem, colocando-as
frente a frente, ouvindo-as e, fundamentalmente, preparando-as ao enfrentamento
de ideias, desenvolvendo os temas, os pontos conflitantes, cujos resultados de
compreensão têm sido extraordinários e disso eu posso dar meu testemunho, como
advogado, com formação processualista e acadêmica, no exercício do magistério por
mais de 15 anos na área de processo civil. […]
A questão envolvia compra e venda de arroz, onde um escritório representante em
Uruguaiana fazia as compras para as distintas indústrias, cujos pagamentos aos
produtores eram realizados de forma aleatória, de forma cruzada, de tal sorte que
haviam casos de produtores que enviavam arroz para a indústria X e recebiam o
pagamento pela indústria Y. Quando não foi mais possível o escritório comprador
manter essa ciranda financeira, com a saída de algumas indústrias de sua carteira,
deu-se o rompimento financeiro, cessando os pagamentos. A partir daí cada um dos
produtores passou a exigir o pagamento do seu arroz e cada uma das indústrias a
devolução de valores pagos para aqueles produtores diversos do que constava da
nota fiscal. Uma verdadeira confusão e de difícil solução. […]
Foram quase 80% de acordos realizados, um índice impressionante, envolvendo
quase 10 milhões de reis. E mais, todos os acordos, sem exceção, foram cumpridos
rigorosamente.
Outro dado importante é que não houve um pedido de cumprimento de sentença
ou execução de transação. A pacificação foi completa. […]
Na verdade, é a velha prática socrática, impondo-se através da manifestação das
partes a possibilidade de QUE ELAS CRIEM A DIALÉTICA DO PRÓPRIO LITÍGIO. O
contraponto é o mais importante, na medida em que as partes terão, efetivamente,
a noção de até onde poderão ir e quais são suas verdadeiras chances. A tudo
isso deverá estar presente e atento o advogado, que é imprescindível no quesito
segurança jurídica, caberá a ele dar a compreensão responsável e necessária da
situação jurídica ao seu cliente.
O objetivo da MEDIAÇÃO é fazer com que os litigantes consigam dialogar,
utilizando-se a técnica da regressão ao status anterior (direito material), quando
ainda não havia processo, exatamente para incentivar o fim ou evitar o litígio,
buscando as causas e soluções na sua gênese.
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[...] Fui para Uruguaiana no domingo. As sessões de mediação dos meus quase
vinte processos ocorreriam durante toda a semana, de segunda até sexta.
Estar em Uruguaiana, para mim, é um imenso prazer. Meu falecido pai era de lá.
Tenho raízes naquela cidade. Entretanto, iria ficar uma semana inteira fora do
escritório. Será que valeria a pena? Será que essas mediações surtiriam algum
efeito? Será que algum acordo seria feito? Esse sentimento me parecia ser comum
nos advogados e nas partes.
No primeiro dia foi feita uma assembleia com todos os advogados e partes, quando
foi explicado como funcionariam os trabalhos. Ainda assim, pairava desconfiança.
Afinal, naquele singelo momento de explicação já ocorreram atritos. Será que daria
certo?
Só que, já ali, iniciou o trabalho da equipe de mediadores. Todos tranquilos, muito
bem articulados, seguros de si e cientes do trabalho afazer.
Os mediadores ouvem as partes. Muito mais a elas que aos advogados.
Ponderam, mas não opinam. Não induzem a nada. Fazem com que, partes e
advogados, desarmem espíritos e consigam enxergar o processo como um todo.
Riscos, prazos, valores, enfim, tudo.
Para que tenham uma ideia, dos meus cerca de vinte processos, fiz acordo em
dezesseis. Um aproveitamento impressionante. Depois, por ter passado a acreditar
tanto na mediação, dos outros quatro faltantes, fiz mais dois novos acordos já aqui
em Porto Alegre, com a mesma equipe que havia ido até Uruguaiana.
Posso, tranquilamente, dizer que me tornei um fã ardoroso da mediação.
Lamento que ela não seja muito mais utilizada e seu conceito difundido entre nós
advogados.
Acho, inclusive, que o judiciário, sempre tão assoberbado com um volume cada vez
mais crescente de processos, devia investir na mediação. Devia ampliar o número
de bons profissionais para atuar nessa área.
A mediação veio para ficar, e que bom que é assim.
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[...] Esses são, no entanto, aspectos puramente estruturais; por trás desse
cuidado e atenção com o bem-estar dos Mediandos e de seus advogados
estava o empenho de uma equipe de Mediadores que, talvez mesmo não
dimensionando num primeiro momento a amplitude e a envergadura desse
problema que há anos envolvia dezenas de plantadores de arroz, empresas
beneficiadoras, intermediários, fornecedores de insumos e de equipamentos
agrícolas, transportadores, entre outros, e os impactos que a interrupção desses
pagamentos - e de consequência a do próprio fornecimento das safras seguintes
- causaram numa comunidade dependente da produção primária (Uruguaiana é
a maior produtora de arroz do Rio Grande do Sul, Estado que responde por 2/3
da produção nacional desse alimento) -, ainda assim “mergulhou” nas nuanças
dessa relação, com o intuito de iniciar e/ou restabelecer um diálogo produtivo
que visasse ao entendimento e à solução do problema, sem o acirramento dos
ânimos e sem desinteligências que já vinham caracterizando as reuniões e
audiências judiciais; […].
Cabe também ressaltar que a participação ativa dos advogados das partes, e
sua imprescindível colaboração a partir do momento em que entenderam os
princípios da Mediação, foram determinantes para o sucesso da empreitada;
vejo como relevante o autoconvencimento dos advogados acerca das vantagens
de um entendimento (comprovado inclusive pela renúncia de parte de verba
honorária em prol da solução do conflito), pois ajudaram de forma contundente
seus clientes a realizarem testes de realidade, a se colocarem no lugar das
outras partes envolvidas, a pensar a negociação como algo positivo, e verem
o entendimento como o melhor caminho - contanto que alcançado de forma
serena, madura e consciente; […]
Reforcei também um aprendizado pessoal acerca da Mediação, no sentido de
que não há “limites” para agirmos de forma prospectiva, objetiva e coerente,
na busca de soluções para nossos problemas, e sem que isso signifique
agressividade, imutabilidade nos posicionamentos, intransigência, intolerância.
A Mediação pode ser aplicada nos relacionamentos familiares, nas relações
profissionais e sociais, no universo escolar, em embates políticos, civis, em
guerras [...] não há limites. Mas é uma questão de treino: precisamos utilizar
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12 A INSTALAÇÃO DE UM CENTRO JUDICIAL DE SOLUÇÃO
DE CONFLITOS E CIDADANIA EM URUGUAIANA/RS
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13 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Tania; ALMEIDA, Rafael Alves de; CRESPO, Mariana Hernandez. Tribunal
Multiportas. Investindo no capital social para maximizar o sistema de solução de
conflitos no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2012.
______. Caixa de Ferramentas em Mediação. Aportes práticos e teóricos. São
Paulo: Dash, 2014.
______. Mediação e conciliação: dois paradigmas distintos. Duas práticas diversas. In:
SOUZA, Luciane Moessa de. (Coord.). Mediação de conflitos. Novo paradigma de
acesso à justiça. 2.ed. Santa Cruz do Sul: Essere nel Mondo, 2015, p. 92-3.
ALVIM, Augusto Mussi; AYRES, Alberto José S. Ayres; SOUZA, Osmar Tomaz de et.
al. Indústria Arrozeira no Rio Grande do Sul: notas sobre a localização da atividade
e a estrutura produtiva. Disponível em: <http://wwww.cdn.fee.tche.br/ eeg/5/54.
doc>. Acesso em: 3 jun. 2016.
AZEVEDO, André Gomma de (Org.). Manual de Mediação Judicial. 5.ed. Porto
Alegre: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, 2015.
______. Manual de Mediação Judicial. 6.ed. Disponível em: <http://www.cnj.jus.
br/files/conteudo/arquivo/2016/07/ f247f5ce60df2774c 59d6e2 dddbfec54.pdf>.
Acesso em: 20 jun. 2016.
BENTO, Élcio. Preço do arroz gaúcho segue escalada e bate novo recorde.
Disponível em: <http://sna.agr.br/safras-mercado-balanco-semanal-13-a-17-de-
junho-de-2016/>. Acesso em: 20 jun. 2016.
BRAGA NETO, Adolfo; SAMPAIO, Lia Regina Castaldi. O que é mediação de
conflitos. São Paulo: Brasiliense, 2007.
BLOGSPOT. NUPEMECTJRS. Disponível em: <http://nupemectjrs.blogspot.com.br/
2015/11/instalado-cejuscuruguaiana.html>. Acesso em: 14 jun. 2016.
BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. FONAMEC. Disponível em: <http://www.
cnj. jus.br/programas-e-acoes/conciliacao-mediacao/movimento-conciliacao-
mediacao/fonamec>. Acesso em 10 jun. 2016.
______. Conselho Nacional de Justiça. Recomendação nº 50. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=1241. Acesso em 10 jun. 2016.
______. Conselho Nacional de Justiça. Resolução nº 225. Disponível em: <http://
www.cnj.jus.br/images/atos_normativos/resolucao/resolucao_225_31052016_
02062016161414.pdf>. Acesso em 10 jun. 2016.
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ANEXOS
ANEXO A & RESOLUÇÃO Nº 125/2010 DO CNJ
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA PÚBLICA DE TRATAMENTO ADEQUADO DOS
CONFLITOS DE INTERESSES
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Parágrafo único. Aos órgãos judiciários incumbe, nos termos do art. 334 do
Novo Código de Processo Civil combinado com o art. 27 da Lei de Mediação, antes
da solução adjudicada mediante sentença, oferecer outros mecanismos de soluções
de controvérsias, em especial os chamados meios consensuais, como a mediação e
a conciliação, bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão. (Redação
dada pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
Art. 2º Na implementação da política Judiciária Nacional, com vista à boa
qualidade dos serviços e à disseminação da cultura de pacificação social, serão
observados: (Redação dada pela Emenda nº 1, de 31.01.13)
I - centralização das estruturas judiciárias;
II - adequada formação e treinamento de servidores, conciliadores e
mediadores;
III - acompanhamento estatístico específico.
Art. 3º O CNJ auxiliará os tribunais na organização dos serviços mencionados
no art. 1º, podendo ser firmadas parcerias com entidades públicas e privadas, em
especial quanto à capacitação de mediadores e conciliadores, seu credenciamento,
nos termos do art. 167, § 3°, do Novo Código de Processo Civil, e à realização de
mediações e conciliações, na forma do art. 334, dessa lei. (Redação dada pela
Emenda nº 2, de 08.03.16)
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
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CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS
SEÇÃO I
DOS NÚCLEOS PERMANENTES DE MÉTODOS CONSENSUAIS
DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
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II, do Código de Processo Civil de 2015 e na Resolução CNJ 200/2015. (Incluído pela
Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 7º Nos termos do art. 172 do Código de Processo Civil de 2015, o conciliador
e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da
última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer
das partes. (Incluído pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
SEÇÃO II
DOS CENTROS JUDICIÁRIOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA
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Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
§ 5º Nas Comarcas das Capitais dos Estados bem como nas Comarcas do
interior, Subseções e Regiões Judiciárias, o prazo para a instalação dos Centros será
concomitante à entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil. (Redação dada
pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 6º Os tribunais poderão, excepcionalmente, estender os serviços do
Centro a unidades ou órgãos situados em outros prédios, desde que próximos
daqueles referidos no § 2º, podendo, ainda, instalar Centros Regionais, enquanto
não instalados Centros nos termos referidos no § 2º, observada a organização
judiciária local. (Redação dada pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 7º O coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
poderá solicitar feitos de outras unidades judiciais com o intuito de organizar pautas
concentradas ou mutirões, podendo, para tanto, fixar prazo.
§ 8º Para efeito de estatística de produtividade, as sentenças homologatórias
prolatadas em processos encaminhados de ofício ou por solicitação ao Centro
Judiciário de Conflitos e Cidadania reverterão ao juízo de origem, e as sentenças
decorrentes da atuação pré-processual ao coordenador do Centro. (Redação dada
pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 9º Para efeito de estatística referida no art. 167, § 4º, do Novo Código de
Processo Civil, os tribunais disponibilizarão às partes a opção de avaliar Câmaras,
conciliadores e mediadores, segundo parâmetros estabelecidos pelo Comitê Gestor
da Conciliação. (Incluído pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 10. O Cadastro Nacional de Mediadores Judiciais e Conciliadores conterá
informações referentes à avaliação prevista no parágrafo anterior para facilitar a
escolha de mediadores, nos termos do art. 168, caput, do Novo Código de Processo Civil
combinado com o art. 25 da Lei de Mediação. (Incluído pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
Art. 9º Os Centros contarão com 1 (um) juiz coordenador e, se necessário,
com 1 (um) adjunto, aos quais caberão a sua administração e a homologação de
acordos, bem como a supervisão do serviço de conciliadores e mediadores. Salvo
disposição diversa em regramento local, os magistrados da Justiça Estadual e da
Justiça Federal serão designados pelo Presidente de cada tribunal dentre aqueles
que realizaram treinamento segundo o modelo estabelecido pelo CNJ, conforme
Anexo I desta Resolução. (Redação dada pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 1º Caso o Centro atenda a grande número de Juízos, Juizados, Varas ou
Região, o respectivo juiz coordenador poderá ficar designado exclusivamente para
sua administração. (Redação dada pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
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SEÇÃO III
DOS CONCILIADORES E MEDIADORES
Art. 12. Nos Centros, bem como todos os demais órgãos judiciários nos
quais se realizem sessões de conciliação e mediação, somente serão admitidos
mediadores e conciliadores capacitados na forma deste ato (Anexo I), cabendo aos
Tribunais, antes de sua instalação, realizar o curso de capacitação, podendo fazê-lo
por meio de parcerias. (Redação dada pela Emenda nº 1, de 31.01.13)
§ 1º Os tribunais que já realizaram a capacitação referida no caput
poderão dispensar os atuais mediadores e conciliadores da exigência do certificado
de conclusão do curso de capacitação, mas deverão disponibilizar cursos de
treinamento e aperfeiçoamento, na forma do Anexo I, como condição prévia de
atuação nos Centros. (Redação dada pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 2º Todos os conciliadores, mediadores e outros especialistas em métodos
consensuais de solução de conflitos deverão submeter-se a aperfeiçoamento
permanente e a avaliação do usuário. (Redação dada pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
§ 3º Os cursos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de
mediadores e conciliadores deverão observar as diretrizes curriculares estabelecidas
pelo CNJ (Anexo I) e deverão ser compostos necessariamente de estágio
supervisionado. Somente deverão ser certificados mediadores e conciliadores que
tiverem concluído o respectivo estágio supervisionado. (Redação dada pela Emenda
nº 2, de 08.03.16)
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Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
SEÇÃO III"A
Dos Fóruns de Coordenadores de Núcleos
(Incluído pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
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SEÇÃO III"B
DAS CÂMARAS PRIVADAS DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO
(Incluído pela Emenda nº 2, de 08.03.16)
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SEÇÃO IV
DOS DADOS ESTATÍSTICOS
CAPÍTULO IV
DO PORTAL DA CONCILIAÇÃO
DISPOSIÇÕES FINAIS
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Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
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ANEXO B & LEI Nº 13.140/2016 & #LEI DA MEDIAÇÃO$
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO
DA MEDIAÇÃO
SEÇÃO I
Disposições Gerais
SEÇÃO II
DOS MEDIADORES
Subseção I
Disposições Comuns
Art. 4º O mediador será designado pelo tribunal ou escolhido pelas partes.
§ 1º O mediador conduzirá o procedimento de comunicação entre as
partes, buscando o entendimento e o consenso e facilitando a resolução do conflito.
§ 2º Aos necessitados será assegurada a gratuidade da mediação.
Art. 5º Aplicam-se ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento
e suspeição do juiz.
Parágrafo único. A pessoa designada para atuar como mediador tem o dever
de revelar às partes, antes da aceitação da função, qualquer fato ou circunstância
que possa suscitar dúvida justificada em relação à sua imparcialidade para mediar o
conflito, oportunidade em que poderá ser recusado por qualquer delas.
Art. 6º O mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do
término da última audiência em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar
qualquer das partes.
117
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
Art. 7º O mediador não poderá atuar como árbitro nem funcionar como
testemunha em processos judiciais ou arbitrais pertinentes a conflito em que tenha
atuado como mediador.
Art. 8º O mediador e todos aqueles que o assessoram no procedimento de
mediação, quando no exercício de suas funções ou em razão delas, são equiparados
a servidor público, para os efeitos da legislação penal.
Subseção II
Dos Mediadores Extrajudiciais
Art. 9º Poderá funcionar como mediador extrajudicial qualquer pessoa
capaz que tenha a confiança das partes e seja capacitada para fazer mediação,
independentemente de integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou
associação, ou nele inscrever-se.
Art. 10. As partes poderão ser assistidas por advogados ou defensores
públicos.
Parágrafo único. Comparecendo uma das partes acompanhada de
advogado ou defensor público, o mediador suspenderá o procedimento, até que
todas estejam devidamente assistidas.
Subseção III
Dos Mediadores Judiciais
Art. 11. Poderá atuar como mediador judicial a pessoa capaz, graduada há
pelo menos dois anos em curso de ensino superior de instituição reconhecida pelo
Ministério da Educação e que tenha obtido capacitação em escola ou instituição
de formação de mediadores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados - ENFAM ou pelos tribunais, observados os
requisitos mínimos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto
com o Ministério da Justiça.
Art. 12. Os tribunais criarão e manterão cadastros atualizados dos
mediadores habilitados e autorizados a atuar em mediação judicial.
§ 1º A inscrição no cadastro de mediadores judiciais será requerida pelo
interessado ao tribunal com jurisdição na área em que pretenda exercer a mediação.
§ 2º Os tribunais regulamentarão o processo de inscrição e desligamento
de seus mediadores.
118
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 13. A remuneração devida aos mediadores judiciais será fixada pelos
tribunais e custeada pelas partes, observado o disposto no § 2o do art. 4o desta Lei.
SEÇÃO III
DO PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO
Subseção I
Disposições Comuns
Art. 14. No início da primeira reunião de mediação, e sempre que
julgar necessário, o mediador deverá alertar as partes acerca das regras de
confidencialidade aplicáveis ao procedimento.
Art. 15. A requerimento das partes ou do mediador, e com anuência
daquelas, poderão ser admitidos outros mediadores para funcionarem no
mesmo procedimento, quando isso for recomendável em razão da natureza e da
complexidade do conflito.
Art. 16. Ainda que haja processo arbitral ou judicial em curso, as partes
poderão submeter-se à mediação, hipótese em que requererão ao juiz ou árbitro
a suspensão do processo por prazo suficiente para a solução consensual do litígio.
§ 1º É irrecorrível a decisão que suspende o processo nos termos requeridos
de comum acordo pelas partes.
§ 2º A suspensão do processo não obsta a concessão de medidas de
urgência pelo juiz ou pelo árbitro.
Art. 17. Considera-se instituída a mediação na data para a qual for marcada
a primeira reunião de mediação.
Parágrafo único. Enquanto transcorrer o procedimento de mediação, ficará
suspenso o prazo prescricional.
Art. 18. Iniciada a mediação, as reuniões posteriores com a presença das
partes somente poderão ser marcadas com a sua anuência.
Art. 19. No desempenho de sua função, o mediador poderá reunir-se
com as partes, em conjunto ou separadamente, bem como solicitar das partes as
informações que entender necessárias para facilitar o entendimento entre aquelas.
Art. 20. O procedimento de mediação será encerrado com a lavratura do
seu termo final, quando for celebrado acordo ou quando não se justificarem novos
esforços para a obtenção de consenso, seja por declaração do mediador nesse
sentido ou por manifestação de qualquer das partes.
119
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
Subseção II
Da Mediação Extrajudicial
Art. 21. O convite para iniciar o procedimento de mediação extrajudicial
poderá ser feito por qualquer meio de comunicação e deverá estipular o escopo
proposto para a negociação, a data e o local da primeira reunião.
Parágrafo único. O convite formulado por uma parte à outra considerar-
se-á rejeitado se não for respondido em até trinta dias da data de seu recebimento.
Art. 22. A previsão contratual de mediação deverá conter, no mínimo:
I - prazo mínimo e máximo para a realização da primeira reunião de
mediação, contado a partir da data de recebimento do convite;
II - local da primeira reunião de mediação;
III - critérios de escolha do mediador ou equipe de mediação;
IV - penalidade em caso de não comparecimento da parte convidada à
primeira reunião de mediação.
§ 1º A previsão contratual pode substituir a especificação dos itens acima
enumerados pela indicação de regulamento, publicado por instituição idônea
prestadora de serviços de mediação, no qual constem critérios claros para a escolha
do mediador e realização da primeira reunião de mediação.
§ 2º Não havendo previsão contratual completa, deverão ser observados os
seguintes critérios para a realização da primeira reunião de mediação:
I - prazo mínimo de dez dias úteis e prazo máximo de três meses, contados
a partir do recebimento do convite;
II - local adequado a uma reunião que possa envolver informações
confidenciais;
III - lista de cinco nomes, informações de contato e referências profissionais
de mediadores capacitados; a parte convidada poderá escolher, expressamente,
qualquer um dos cinco mediadores e, caso a parte convidada não se manifeste,
considerar-se-á aceito o primeiro nome da lista;
IV - o não comparecimento da parte convidada à primeira reunião de
mediação acarretará a assunção por parte desta de cinquenta por cento das custas
120
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Subseção III
Da Mediação Judicial
Art. 24. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de
conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e
mediação, pré-processuais e processuais, e pelo desenvolvimento de programas
destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição.
Parágrafo único. A composição e a organização do centro serão definidas
pelo respectivo tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 25. Na mediação judicial, os mediadores não estarão sujeitos à prévia
aceitação das partes, observado o disposto no art. 5o desta Lei.
Art. 26. As partes deverão ser assistidas por advogados ou defensores
públicos, ressalvadas as hipóteses previstas nas Leis nos 9.099, de 26 de setembro
de 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001.
Parágrafo único. Aos que comprovarem insuficiência de recursos será
assegurada assistência pela Defensoria Pública.
Art. 27. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o
caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de mediação.
Art. 28. O procedimento de mediação judicial deverá ser concluído em
até sessenta dias, contados da primeira sessão, salvo quando as partes, de comum
acordo, requererem sua prorrogação.
121
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
SEÇÃO IV
DA CONFIDENCIALIDADE E SUAS EXCEÇÕES
122
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
sigilo das informações compartilhadas nos termos do art. 198 da Lei no 5.172, de 25
de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.
Art. 31. Será confidencial a informação prestada por uma parte em sessão
privada, não podendo o mediador revelá-la às demais, exceto se expressamente
autorizado.
CAPÍTULO II
DA AUTOCOMPOSIÇÃO DE CONFLITOS EM QUE FOR PARTE
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES COMUNS
SEÇÃO II
DOS CONFLITOS ENVOLVENDO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL DIRETA, SUAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES
124
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 37. É facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, suas
autarquias e fundações públicas, bem como às empresas públicas e sociedades
125
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
Art. 38. Nos casos em que a controvérsia jurídica seja relativa a tributos
administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil ou a créditos inscritos em
dívida ativa da União:
I - não se aplicam as disposições dos incisos II e III do caput do art. 32;
II - as empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias
que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços em regime de concorrência não poderão exercer a faculdade
prevista no art. 37;
III - quando forem partes as pessoas a que alude o caput do art. 36:
a) a submissão do conflito à composição extrajudicial pela Advocacia-Geral
da União implica renúncia do direito de recorrer ao Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais;
b) a redução ou o cancelamento do crédito dependerá de manifestação
conjunta do Advogado-Geral da União e do Ministro de Estado da Fazenda.
126
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 42. Aplica-se esta Lei, no que couber, às outras formas consensuais
de resolução de conflitos, tais como mediações comunitárias e escolares, e
àquelas levadas a efeito nas serventias extrajudiciais, desde que no âmbito de suas
competências.
Parágrafo único. A mediação nas relações de trabalho será regulada por lei
própria.
127
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
128
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 46. A mediação poderá ser feita pela internet ou por outro meio de
comunicação que permita a transação à distância, desde que as partes estejam de
acordo.
Art. 47. Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua
publicação oficial.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Joaquim Vieira Ferreira Levy
Nelson Barbosa
Luís Inácio Lucena Adams
Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.6.2015
129
ANEXO C & DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS
PROCESSUAIS
CAPÍTULO I
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL
SEÇÃO IV
DO INTÉRPRETE E DO TRADUTOR
131
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
SEÇÃO V
DOS CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS
132
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
133
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
134
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
135
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
TÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
136
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
137
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o
citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita
de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho
de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Art. 254. Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria
enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data
da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica,
dando-lhe de tudo ciência.
II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de
mediação na forma do art. 334;
138
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 307. Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor
presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro
de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o
procedimento comum.
139
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
TÍTULO III
DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
140
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
CAPÍTULO V
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO
141
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO VI
DA CONTESTAÇÃO
142
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
143
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO XI
DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
144
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser
molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho
145
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO IX
DA HABILITAÇÃO
146
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 690. Recebida a petição, o juiz ordenará a citação dos requeridos para
se pronunciarem no prazo de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. A citação será pessoal, se a parte não tiver procurador
constituído nos autos.
CAPÍTULO X
DAS AÇÕES DE FAMÍLIA
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a
solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais
de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação.
147
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO XI
DA AÇÃO MONITÓRIA
Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar,
com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, ter direito de exigir do
devedor capaz:
I - o pagamento de quantia em dinheiro;
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
§ 1º A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.
148
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Jaques Wagner
Joaquim Vieira Ferreira Levy
Luís Inácio Lucena Adams
Este texto não substitui o publicado no DOU de 17.3.2015
149
ANEXO D & CÓDIGO DE ÉTICA DOS CONCILIADORES E MEDIADORES
ANEXO III –
INTRODUÇÃO
151
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
Art. 3º. Apenas poderão exercer suas funções perante o Poder Judiciário
conciliadores e mediadores devidamente capacitados e cadastrados pelos tribunais, aos
quais competirá regulamentar o processo de inclusão e exclusão no respectivo cadastro.
152
ANEXO E & RECOMENDAÇÃO Nº 50/2014
Recomendação Nº 50 de 08/05/2014
Origem: Presidência
RESOLVE:
154
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
155
ANEXO F & ENUNCIADOS DO FONAMEC
Setor de cidadania
157
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
158
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
159
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
160
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
161
ANEXO G & RESOLUÇÃO Nº 225/2016 DO CNJ
Origem: Presidência
RESOLVE:
163
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO I
DA JUSTIÇA RESTAURATIVA
164
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
165
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
166
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA
167
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO IV
DO ATENDIMENTO RESTAURATIVO EM ÂMBITO JUDICIAL
Art. 7º. Para fins de atendimento restaurativo judicial das situações de que
trata o caput do art. 1º desta Resolução, poderão ser encaminhados procedimentos
168
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
169
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO V
DO FACILITADOR RESTAURATIVO
170
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
171
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
CAPÍTULO VI
DA FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
Art. 16. Caberá aos tribunais, por meio das Escolas Judiciais e Escolas da
Magistratura, promover cursos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de
facilitadores em Justiça Restaurativa, podendo fazê-lo por meio de parcerias.
§1º. O plano pedagógico básico dos cursos de capacitação, treinamento e
aperfeiçoamento de facilitadores em Justiça Restaurativa deverá ser estruturado
em parceria com o órgão delineado no art. 5º da presente Resolução.
§2º. Levar-se-ão em conta, para o plano pedagógico básico dos cursos
de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de facilitadores em Justiça
Restaurativa, os dados obtidos nos termos do Capítulo VII da presente Resolução.
§3º. Os formadores do curso referido no caput deste artigo devem ter
experiência comprovada em capacitação na área de Justiça Restaurativa, bem como
atestados de realização de procedimentos restaurativos e atuação em projetos
relacionados à Justiça Restaurativa.
172
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
CAPÍTULO VII
DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Para fins de efetivação do disposto no art. 35, II, da Lei 12.594/2012,
poderão os tribunais certificar como aptos ao atendimento extrajudicial de
autocomposição de conflitos, os espaços de serviço mantidos por organizações
173
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
174
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
Art. 30. Esta Resolução entra em vigor após decorridos sessenta dias de sua
publicação.
175
ANEXO H & FORMULÁRIO DE OBSERVAÇÃO DO MEDIADOR
Nome do Mediador_________________________________________
A. Qualidades Pessoais
Aparência e vestimenta apropriadas 1 2 3
Desenvolveu rapport e confiança e transmitiu uma perspectiva 1 2 3
positiva
Aparentou confiança e controle emocional 1 2 3
Mostrou-se preocupado com o conforto físico e emocional das partes 1 2 3
B. Início da Mediação
Recepcionou devidamente as partes e fez comentários de abertura 1 2 3
Explicou o processo de mediação 1 2 3
Detalhou o papel dos mediadores, das partes, advogados e observadores 1 2 3
Explicou as regras gerais a serem observadas 1 2 3
Verificou se todos compreenderam, respondendo a eventuais dúvidas 1 2 3
Confirmou disposição das partes para participar da mediação NA 1 2 3
C. Reunião de Informações
Deu início à narrativa das partes explicando o critério para a ordem 1 2 3
das falas
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
E. Resolução de Questões
Organizou e selecionou as questões passíveis de serem resolvidas para 1 2 3
discussão
Manteve o foco nas necessidades atuais e futuras 1 2 3
177
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
F. Reuniões Individuais
Explicou a reunião individual novamente para ambos 1 2 3
Reiterou a confidencialidade na abertura 1 2 3
Controlou o tempo 1 2 3
Pediu para compartilhar informação no encerramento 1 2 3
H. Encerramento da Mediação
Entregou os acordos assinados para as partes 1 2 3
Esclareceu possíveis dúvidas em relação ao não cumprimento do 1 2 3
acordo
Em caso de impasse, validou o esforço das partes e encerrou a 1 2 3
mediação
Em caso de impasse, comentou sobre a possibilidade das partes 1 2 3
retornarem
I. Qualidades Profissionais
Planejou com antecedência a sessão juntamente com o co-mediador 1 2 3
178
Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
J. Habilidades Comunicativas
Demonstrou postura, gestos e contato visual apropriados 1 2 3
Demonstrou uso da voz, tom, volume e clareza apropriados 1 2 3
Demonstrou conteúdo verbal e timming apropriados 1 2 3
Demonstrou capacidade de ouvir ativamente de maneira apropriada 1 2 3
Demonstrou boas habilidades de parafraseamento e reenquadramento 1 2 3
K. Advogados
Esclareceu as funções dos advogados na mediação 1 2 3
Estimulou comportamento produtivo 1 2 3
Controlou a participação de forma eficiente (com estímulo da atuação 1 2 3
do advogado como solucionador de questões)
L. Habilidades contingenciais
Administrou situações de impasse, resistência ou comportamentos 1 2 3
difíceis
Administrou situações de desequilíbrio de poder com técnicas 1 2 3
apropriadas
Administrou situações de emoção intensa 1 2 3
Demonstrou flexibilidade por meio de estratégias criativas 1 2 3
M. Sugestões de Melhorias
______________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
179
ANEXO I & DECLARAÇÕES DOS ATORES ENVOLVIDOS NA
MEDIAÇÃO: AS MAGISTRADAS, ADVOGADOS, A COORDENADORA
DO NUPEMEC E MEDIADOR JUDICIAL INTEGRANTE DA EQUIPE
181
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
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Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
[...] “O grande desafio deste século XXI é sem dúvida acabar com a odiosa e
nefasta morosidade processual, aliás essa tem sido a tônica das várias reformas do
nosso Código Buzaid, como em 1994, com a introdução da tutela antecipada, avanço
183
Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
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Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
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Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
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Coleção Mediação – Volume III Cláudio Fernandes Machado
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Cláudio Fernandes Machado Coleção Mediação – Volume III
“URUGUAIANA
A notícia deste desafio foi ao mesmo tempo excitante e amedrontante!!!
Imagina uma mediação onde lidaríamos com industrias e seus interesses, agricultores
e seus interesses, além da necessidade de solução de um conflito que afetaria uma
cidade inteira em sua economia.
Desde os primeiros momentos, quando iniciamos a análise dos processos e
das implicações entre todos eles, tentando encontrar um fio na meada, que nos desse
uma indicação de por onde começar, percebemos que a coisa era muito grande.
Mas, ao escolher minha equipe de trabalho, tenho certeza de que escolhi os
melhores!!!
Construímos desde a primeira mediação uma postura de auxílio e de
interdependência colaborativa, creio que esta postura aliada às técnicas e às
habilidades dos mediadores nos levaram a, de fato, abrir o caminho do diálogo entre
agricultores e industrias, na perspectiva de que uns necessitavam dos outros.
O entusiasmo de todos os mediandos, à medida que os entendimentos iam
acontecendo teve um papel fundamental também na motivação de todos, havendo
influência direta de uma mediação em outras. Foi como uma reação em cadeia, um
efeito dominó, algo impressionante!!!
Acreditar no Inacreditável!!!! A mediação de múltiplas partes estava lá,
concreta, palpável, objetiva e realizada de maneira profissional, técnica, mas com
muita habilidade e postura autocompositiva.
Ao final destaco que, aprendi no período em que desenvolvi este trabalho
que a principal postura em todo o trabalho, tanto dos mediadores para com os
mediandos, mas principalmente, dos mediadores com os próprios colegas, é a postura
de Humildade. Reconhecer nossos limites, dar um passo atrás para reconstruir.
Eu só tenho a agradecer a toda a equipe que me acompanhou nesta grande
aventura que iluminou céu de Uruguaiana e iluminou a minha vida!”.
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