O documento discute o crescimento da direita brasileira e sua tendência de negar e vulgarizar o nazifascismo. A mídia burguesa tem dificuldade em derrotar o discurso neofascista porque apoiou a ditadura militar de 1964. A autoverdade tornou-se a estratégia mais bem-sucedida da extrema-direita para reescrever a história, e é difícil derrotar o discurso fascista pela via institucional devido à falta de honestidade em seu projeto de governo.
O documento discute o crescimento da direita brasileira e sua tendência de negar e vulgarizar o nazifascismo. A mídia burguesa tem dificuldade em derrotar o discurso neofascista porque apoiou a ditadura militar de 1964. A autoverdade tornou-se a estratégia mais bem-sucedida da extrema-direita para reescrever a história, e é difícil derrotar o discurso fascista pela via institucional devido à falta de honestidade em seu projeto de governo.
O documento discute o crescimento da direita brasileira e sua tendência de negar e vulgarizar o nazifascismo. A mídia burguesa tem dificuldade em derrotar o discurso neofascista porque apoiou a ditadura militar de 1964. A autoverdade tornou-se a estratégia mais bem-sucedida da extrema-direita para reescrever a história, e é difícil derrotar o discurso fascista pela via institucional devido à falta de honestidade em seu projeto de governo.
A AUTOVERDADE, NEGAÇÃO E VULGARIZAÇÃO DO NAZIFASCISMO.
De alguns anos para cá a direita brasileira ganhou as ruas. Um campo que há
muito é ocupado majoritariamente pela esquerda, seja ela institucional ou não. Esse espaço não foi conquistado à duras penas como o é toda migalha concedida ao trabalhador. Muito pelo contrário. A direita foi convidada, quase como se estendessem um grande tapete vermelho na avenida, a regurgitar todo o seu ódio em prol de políticos ressentidos por uma derrota nas urnas. De lá para cá podemos nos deparar com todo o tipo de “coisas bizarras” protagonizadas pela extrema-direita que surfou na onda anti-PTista. De vídeos na internet onde uma militante “confunde” a bandeira do Japão com a do comunismo, até agressões a pessoas que usavam uma simples camisa vermelha. A expressão tragicômica se aplica com perfeição na atual conjuntura. A dificuldade em derrotar o discurso neofascista por parte da mídia burguesa não é mera incompetência. O real problema dos maiores veículos de imprensa é que eles nunca, na história desse país, foram de fato democráticos. “A Folha de São Paulo”, o “Estado de São Paulo” e o “O Globo”, são alguns grupos que apoiaram a ditadura de 64. O próprio Roberto Marinho diz em seu editorial: “Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada.[...]”
E finaliza seu editorial com as seguintes palavras:
“[...]O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo. Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final"
O Grupo Globo só vai se “desculpar” pelo apoio ao golpe em 2013, um ano
antes de ajudar a dar cabo de outro golpe, agora institucional. Sendo assim, quando confrontado em sabatina pelo candidato à presidência da república que hoje representa o fascismo mais escancarado no Brasil, o editor-chefe do Jornal Nacional não consegue encontrar escapatória de seu ardil. Pois naquela mesa estão sentados ambos: o médico e o monstro. A imprensa, os empresários, e os políticos golpistas (expressão aqui usada para categorizar quem não aceita as normas da instituição que se propõe a participar), cada um ajudou a montar uma parte do monstro destituído de cérebro. Porém seu ódio irracional, começa a ser um problema para alguns setores que outrora o alimentavam na esperança de colher os frutos ao fim de 2018. Como sabiamente apontou Eliane Brum em seu artigo para o jornal “El País”, estamos vivendo uma época que é mais importante o ato de dizer, do que o que é dito. A autoverdade virou a cartada mais bem-sucedida da extrema-direita. É preciso ensinar para a Embaixada Alemã que o nazismo é uma ideologia de esquerda. É preciso negar a história, para então reescrevê-la. Mas a pergunta que não quer calar é: “qual é o método mais eficaz de derrotar o discurso fascista?”. A autoverdade aliada a falta de honestidade no projeto de governo proposto pelo PSC destroem quase todas as esperanças de uma derrota do discurso fascista pela via institucional. Mesmo que ele
Guerrilha: o combate ao neoliberalismo e ao fascismo, em 6 anos de crônicas. Com detalhes das ações coletivas dos empregados da Petrobras (Repouso Remunerado e RMNR) e dos retrocessos no Plano de Cargos da empresa e na Petros