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Estrutura de Mercado:

MONOPÓLIO
ACADÊMICOS: Adalton Cunha, Bruno Almeida, Amanda Bonfim,
Fredson Leal, Jonas da Silva, Lindomar Junior, Mikaele Lira,
Rayane Reis.
DISCIPLINA: Economia Rural
CURSO: Bacharelado em Agronomia
Monopólio
 Conceitos:
 Consiste basicamente em um modelo de estrutura de
mercado em que uma única empresa supre todo o
mercado.
 Significa, portanto, ausência de concorrência, estando
a firma monopolista sozinha no mercado ou setor.
 Definição :
 É um modelo econômico de mercado, em que existe
apenas um único produtor, não existindo, dessa forma,
concorrentes ou rivais diretos e o produto oferecido no
mercado não tem substituto próximo.
Monopólio
 É a situação de mercado na qual um único vendedor ou
produtor oferece um serviço ou bem requerido pela
demanda para cobrir as necessidades de dito setor.

 Para total eficácia do monopólio não deve existir nenhum


tipo de produto alternativo ou substituto para o serviço ou
bem que o monopolista oferece, e não deve haver a menor
ameaça de que outro concorrente entre no mercado.

 Isto permite ao monopolista o controle de preços.


Condições de Monopólio

 Dispor de uma tecnologia específica que permita


à empresa produzir, com preços razoáveis, a
quantidade necessária para abastecer o mercado.
 Controle de um recurso indispensável para conseguir o
produto.
 A empresa deve ter o direito exclusivo de produzir um
bem ou serviço em determinada área.
 Dispor do direito de desenvolver uma patente sobre o
produto ou processo produtivo.
Monopólio

 Do ponto de vista da sociedade, o monopólio traz


consigo alguns efeitos indesejáveis do que aqueles
oriundos da livre concorrência entre empresas: menor
produtividade de bens e serviços e preços maiores.

 Outra prática habitual dos monopólios é a discriminação


de preços, que implica na cobrança de diferentes
valores para os mesmos bens e serviços, dependendo de
qual parte do mercado está comprando.
Poder dos Monopólios
BARREIRAS DE ENTRADA
O primeiro instrumento que se apresenta para
criar dificuldades às empresas entrantes são as
barreiras à entrada.

Todavia, com o impedimento, aberto ou não, da


competição, forma-se desigualdades e, por
conseguinte, a estratificação das empresas em
micros, pequenas, médias e grandes produtoras e
comerciantes.
Barreiras de Entrada

O preço limite consiste num tamanho tal, que seja menor


do que um preço plenamente competitivo.

O preço limite delimita um nível em que algumas


empresas que queiram participar do mercado, não
tenham condições de entrada, pelo simples fato de que
o preço estipulado pela oferta e demanda, não ofereça
lucros suficientes aos pretensos novos participantes.
Barreiras de Entrada
 Quatro tipos de dificuldades à entrada de empresas no mercado:

a) Haverá dificuldade quando o preço proibitivo à entrada for menor do


que o preço competitivo;

b) haverá eficiência no impedimento quando forem muitas as barreiras à


entrada, frente ao preço proibitivo, na busca de maximização de lucros;

c) haverá impedimento quando o preço for bem maior do que os custos


marginais, podendo-se obter lucros maximizados no curto e longo prazos
Barreiras de Entrada
d) haverá proibição completa quando o preço proibitivo for maior do
que o que maximiza lucros a longo prazo.

 Nota-se que somente os casos (a) e (d) não tem freqüência nos dias
de hoje, pois os itens (b) e (c) são os observados no mercado, com
proibições parciais, ou totais às novas entradas.
Formação de Preços em Monopólio
 Em monopólio existe uma só empresa do lado da oferta Þ
tem controle do mercado (poder de mercado).
 O preço corresponde à estratégia do monopolista e não
ao equilíbrio entre a oferta e a procura.
 Mas embora a empresa esteja sozinha, tal não significa
que esteja completamente livre de concorrência pois
existem produtos substitutos.
Formação de Preços em Monopólio
Legislação Brasileira
 Com novas regras, o Cade vai avaliar só as grandes fusões, liberando monopólios
regionais em setores como faculdades, postos de gasolina e mercados
 Desde a entrada em vigor da lei 8884 de 1994, o Cade (Conselho Administrativo de
Defesa Econômica) analisou cerca de 10 mil operações de concentração
empresarial.
 Dessas, rejeitou apenas oito: Eterbrás/Eternit (1994), Gerdau/Korf (1995), Brasil Álcool
e Bolsa Brasileira do Álcool (2000), Nestlé/Garoto (2004), Saint-Gobain/Owens
Corning (2008), Unimed Santa Maria/Hospital de Caridade Dr. Astrogildo Azevedo
(2009) e Polimix Concreto/Cimento Tupi (2010).
 Em outros vários casos, o Cade condicionou a aprovação. Por exemplo: a fusão
entre Sadia e Perdigão, julgado em julho de 2011.
 As empresas foram obrigadas a vender cerca de 35% de sua capacidade de
produção -envolvendo unidades produtivas, centros de distribuição e uma carteira
de marcas, além da proibição de utilizar a marca Perdigão em mercados
estratégicos.
Legislação Brasileira
 Com o propósito de aproximar o Brasil ainda mais das nações desenvolvidas, acaba
de entrar em vigor uma nova lei antitruste.
 Embora com nobre intenção, ela enfraqueceu o controle de estruturas, pois houve
a eliminação do critério de incidência de market share.
 Esse critério estabelecia que toda operação de fusão que resultasse concentração
de 20% ou mais de um determinado mercado deveria ser analisada pelo Cade.
 Outro enfraquecimento se deve à inaplicabilidade da lei para controle de
concentrações de consórcios e associações para fins de licitações, como no caso
de empreiteiras que se unem para realizar uma obra pública, que não mais serão
analisados pelo Cade.
 Não obstante, ao coroar tal enfraquecimento, em 31 de maio uma portaria
interministerial elevou os valores do critério de incidência da lei para o controle de
concentração.

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