Você está na página 1de 1

O USO DO PEELING QUÍMICO NA HIPERPIGMENTAÇÃO CUTÂNEA

Juliana Kutti Ganacini


Acadêmica do curso de Estética e Cosmética, Faculdade CNEC Santo Ângelo.

Maiara Bordim Gall


Aluna de Pós-Graduação em Saúde Estética, Faculdade Cnec Santo Ângelo.

Larissa Fruet
Acadêmica do curso de Estética e Cosmética, Faculdade CNEC Santo Ângelo.

Andressa de Oliveira Gerardi


Docente na Faculdade Cnec Santo Ângelo. 1432.andressagerardi@cnec.br

Carine Eloise Prestes Zimmermann


Docente na Faculdade Cnec Santo Ângelo. Email: 1432.carinezimmermann@cnec.br

Resumo: O peeling químico é um procedimento que causa descamação, e vem sendo muito
utilizado por milhares de pessoas que querem melhorar a aparência da pele. Consiste na aplicação de
determinados ácidos sobre a pele, que agem removendo as camadas de células mortas ou danificadas,
ocasionando a descamação da epiderme, induzindo a esfoliação, promovendo o crescimento de uma
camada mais lisa, hidratada e suave, através da renovação celular. O peeling químico é indicado para
tratar melasma, hiperpigmentação em geral, oleosidade, acne, cicatrizes de acne, rugas e induzir
renovação celular. A indicação de cada tipo de peeling compreende características específicas como a
idade, fototipo, grau de fotoenvelhecimento, objetivos e fatores essenciais de cada paciente. Neste
contexto o presente estudo buscou descrever os principais e mais utilizados peelings químicos para o
tratamento de hiperpigmentações, fornecendo informações através de um estudo de revisão
bibliográfica. Os critérios utilizados para indicação de cada tipo de peeling compreendem idade, fototipo
(conforme a tabela de Fitzpatrick), área a ser tratada, grau de fotoenvelhecimento e objetivos de cada
paciente em particular. O presente estudo baseou-se em artigos científicos publicados nos últimos 14
anos através de uma análise retrospectiva dos peelings químicos mais utilizados pelos estetas. Devido às
alterações causadas na pele, o peeling químico, pode ser classificado de acordo com seu nível de
profundidade, sendo muito superficial, superficial, médio e profundo, assim cabe ao profissional analisar
e indicar qual será o tipo mais adequado. Para hiperpigmentações do tipo melasma, manchas
hipercrômicas e sequelas de acne, também existem associações comerciais de agentes químicos
bloqueadores da tirosinase, como o Yellow PeelC®. O qual é uma combinação entre o ácido retinóico,
em alta concentração, com 3 agentes bloqueadores de tirosinase que são o ácido fítico, kojico e
azeláico, vitamina C e o alfa bisabolol, como agentes anti-oxidantes e anti-inflamatórios. Neste
contexto, concluí-se que o conhecimento profissional é essencial e determinante para se aplicar peeling
químico, sendo de fundamental importância conhecer sobre a composição e origem, bem como,
mecanismo de ação dos ácidos na pele e os biótipos cutâneos para o uso seguro e para ter um
tratamento eficaz. O peeling químico escolhido deve ser um protocolo diferenciado e ideal para cada
paciente, com a finalidade de alcançar o efeito desejado na aparência da pele, e fisiologicamente
conveniente.

Palavras-chave: Peeling químico, renovação celular, hiperpigmentação

p. 34
REVISTA SAÚDE INTEGRADA, v. 12, n. 25 (2019) – Edição Especial Anais da I Semana
Acadêmica de Estética e Cosmética – ISSN 2447-7079
http://local.cnecsan.edu.br/revista/index.php/saude/index

Você também pode gostar