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Resolução da lista FOTÔNICA

Óptica de raios, reflexão, refração e reflexão interna total


1)

Através dessa figura podemos observar que a luz não leva o mínimo percurso
como diz o principio de Fermat para chegar a um determinado ponto e sim o
tempo mínimo.
Como velocidade(v)=espaço(S)/tempo(t)
Conforme a figura s=AP+PB (1)
v=velocidade da luz=c
Por pitagoras e substituindo em (1)
AP=√ e PB=√

c.t=√ +√ (2)

Derivando (2) em relação a x e igualando a 0 pois o tempo mínimo (curva


parábola com concavidade para cima) temos:

Reagrupando encontramos que:

(3)

E vendo na figura vemos 2 triângulos os quais:

Substituindo em (3) concluímos que


θ’= θ (c.q.d)
2)

Aplicando o teorema de Pitágoras nos triângulos formados na figura, achamos


as expressões:
L12=a2+x2 (1) e L22=b2+(d-x)2 (2)

Sabemos que
o tempo total é:
t= (3)

v= (4)

(4) em (3) temos:


t= (5)

Como o tempo tem que ser o mínimo a derivada de (5) tem que ser igualada a
zero.

=0

Assim:
= =0 (6)

Derivando ambos os lados de (1) temos:


2.L1. =2x

=
E pela figura é senθ1

E fazendo o mesmo com (2)


2.L2. =2(d-x) (-1)
=-
E pela figura - é –senθ2

Assim substituindo em (6) chegamos em:

.(n1. senθ1+n2. –senθ2).=0

E ajustando temos que:


n1.senθ1=n2.sen θ2 (c.q.d)

3) n1.senθ1=n2.sen θ2

1.sen35º=1,5.sen θ2
θ2=22,48º

cos θ2=
d=2,16cm
=n.d
=2,16.1,5
=3,2467cm

4) n1.senθ1=n2.sen θ2
1.sen (θ/2 + θ/2)=1,7.sen θ/2
2.sen θ/2.cos θ/2 =1,7.sen θ/2
cos θ/2=0,85
θ=63,57º

5) 1. sen90º= nl.sen

nl=1,2637

6) 1.sen55º=4/3.sen θ2

θ2=37,905º

tg(37,905º)=

L=1,1679m

7)1.sen90=4/3.senθ
θ=48,59º

tg(48,59º)=

D=181,423cm

8-a)

1,52.senθa =1.sen90º

θa=41,13º

+90+41,13º=180º

max=48,87º

b) 1,52.senθa =4/3.sen90º

θb=61,305º

+90+61,305=180º

max=28,695º

Ondas e Polarização

1) k0=

k0=9,9Mm1

k=ko.n

k=9,9M.1,33

k=13,167 [µm1]

2)Hipóteses:

Δ<<
Δλ<<λ

Temos que:

λ= e λ+ Δλ=
  

Fazendo a relação entre as expressões temos:

  
= =
  


=> =
 


1+ =
 

    
= -1= =-
     

E assim podemos dizer que:

 
= ou| | ~ |  |


3) ⃗ =Re{⃗⃗⃗⃗⃗ . ̂ ̂

⃗ =Re{⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ 
̂ ̂

Pela identidade de Euler:

=cos +j.sen

Temos:

⃗ =Re{⃗⃗⃗⃗⃗ ̂ ⃗⃗⃗⃗⃗ (
) ( ) ̂

Portanto:

⃗= ̂ ̂ ( )
4-a) Ez = E0 cos(kx − ωt )

Ez = E0 cos[w(kx/ω − t )]

Comparando com a equação dada:

w=.1015rad/s

b) f=

f=0,5.1015Hz

λ=

Pela equação vemos que v=0,65.c0, assim:

λ=

λ=390nm

c) w=c.k

Na parta da equação em que aparece kx/ω, substituindo fica:

kx/c.k e cortando os K’s

temos x/c=x/v

mais na equação do enunciado aparece 0,65.c0 que é “v”, mais

sabemos que:

v= c0/n

Assim:

0,65.c0=c0/n

n=1,5384
d) Propagação na direção x : E = E 0 cos( kx ± ω t ) que esta de

acordo com a equação do enunciado...portando direção x

5-a) v=

5.10-7m

Por regra de 3:

360º – 5.10-7

30º – d

d= 4,167nm

b) T=

T=1,667.10-15

Por regra de 3:

1,667.10-15 – 360º

10-6 – 

 = 2,159.1011º

c) por regra de 3:

1onda–1,667.10-15

N – 10-6

N=5,99.108 ondas

6-a)ex: E = E0 cos(kz − ωt +π) onda adiantada em π rad


Comparando:

k = 2107 m1

b) para z=t=0, sobra apenas o π

c) Propagação na direção z : E = E 0 cos( kz ± ω t ) que esta de

acordo com a equação do enunciado...portando direção z

d) Como é linearmente polarizada:

Campo magnético na direção de y

e) A direção e sentido do vetor de Poynting é perpendicular a

ambos os campos : elétrico e magnético, portanto: -z

f) v =

v= = 2.108m/s

v=

2.108.n=3.108

n=1,5
7-a) Pela equação dada E0=10V/m

b) Propagação na direção z : E = E 0 cos( kz ± ω t ) que esta de

acordo com a equação do enunciado...portando direção z

c) w=8π.1014

w=2 π.f

f=4.1014Hz

d) c=.f

3.108=.4.1014

=750nm

8-a) Propagação na direção y : E = E 0 cos( kx ± ω t ) que esta de

acordo com a equação do enunciado...portando direção y

b) A direção de propagação de uma onda magnética é

perpendicular e em fase à onda de propagação elétrica, sendo

assim planos transversais. Portanto, a direção de H é z

c) A direção e sentido do vetor de Poynting é perpendicular a

ambos os campos : elétrico e magnético, portanto: -x

d) w = .

w = 0,08. π.1016 rad/s

c=
3.108 =

k=8,3775 µm-1

Potência e Irradiância.

1) P =

E=103 J

E=N.h.f

103=N.6,62.10-34.700000

N=2,158.1030 fótons

2) Definição do vetor de Poynting:


=⃗ ⃗

⃗ =Re{⃗⃗⃗⃗⃗ .

⃗ =Re{⃗⃗⃗⃗⃗ .

ou

⃗ =⃗⃗⃗⃗⃗ .

⃗ =⃗⃗⃗⃗⃗ .

Usando a Identidade de Euler, temos que:

=⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ .cos2(kz-wt) valor instantâneo

Valor médio:

< >=⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ .<cos2(kz-wt)>

<cos2 θ>= ∫

cos2 θ= (1+cos )

<cos2 θ>= ∫ +∫ ]
<cos2 θ>=

Assim:

= ⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗

3) I =

I=63,662 MW/m²

I= .ε.c

63,662 M =

E0=2,189.105 V/m

4-a) I = .ε.c

10 = .

E0=86,79mV/m

b) I =

H0=239,434A/m

c) Hemisfério =meia-esfera

Aesfera=4.π.r2

r=10Km

0,5Aesfera=628,32Mm²

I=P/A
10 =P/628,32M

P=6,283kW

5-a)

θ/2=0,085m rad

tg(θ/2)=

r=3,4.10-3m

I=

I=82,6063 W/m2

b) 82,6063=

P=1,669MW

Polarizadores e Lei de Malus

1) IT = I0 cos2θ (áreas iguais, corta dos dois lados e sobra potencia)

PT=100m.cos230º

PT=74,999mW

2) Para perpendiculares e ideais: cos2θ = 0,5


IT = I0 cos2θ

IT = 300m.0,5

IT=150mW/cm2

3) Após o primeiro polarizador:

I1=43.cos270º

I1=5,030 W/m2

A diferença angular entre os dois polarizadores é 20º, assim após o 2º

polarizador irá ter uma irradiância de:

I= I1. cos220º

I=4,441 W/m2

4) I1=Ii.cos2θ (1)

0,1.I1=I1.cos2(90- θ) (2)

Substituindo 1 em 2 temos:

0,1= cos2θ. cos2(90- θ)

0,1= cos2θ.[ cos90º. cosθ+ sen90º. senθ]2

0,1= cos2θ. sen2θ

0,1= cos2θ. (1- cos2θ)

cos4θ- cos2θ+0,1=0

chamando cos2θ de x temos:

x2-x+0,1=0

resolvendo

(0,8873;0,1127)
Assim,

Para x=0,8873:

cos2θ=0,8873

θ=19,61º

Para x=0,1127:

cos2θ=0,1127

θ=70,384º

 Interferência.

1) Duas ondas de luz se superpõem em certo ponto do espaço. As


componentes do campo elétrico nesse ponto são E  E cost e

E   E cos(t    ) . Escreva a expressão do campo resultante


(amplitude e fase).

Passando para coordenadas retangulares:

Somando os 2:

Voltando para coordenadas polares:

| | √

( )̃
Portanto:

Re: E = 1.81E0 cos(t + 25)

2) Duas fontes pontuais de ondas de rádio S e S  , separadas por uma


distância d = 2.0 m, estão radiando em fase com  = 0.50 m. Um
detector percorre um caminho circular de raio r  d em torno das duas
fontes. O caminho percorrido pelo detector está em um plano que contém
o eixo (x) que liga as fontes. Quantos máximos ele detecta?

E D
C

S1
A
S2

Notando que no ponto E a diferença entre os percursos dos sinais


das fontes S1 e S2 é igual a d=2m = 4 (pois = 0,5m), e que no ponto A
a diferença entre os percursos é nula, concluímos que deve haver outros
3 pontos (B,C e D) tal que as diferenças entre os percursos serão
respectivamente igual a , 2 e 3.
Em todos estes pontos, o detector irá detectar um máximo, pois nestes
pontos ocorrerá a condição de interferência construtiva entre os sinais
(número inteiro de ).

Repetindo o raciocínio para toda a circunferência, chega-se à conclusão


de que haverá 16 pontos de interferência construtiva, e portanto, 16
máximos detectados.

Re: 16 máximos

3) Dois feixes de luz colimados de frequência  = 5.64  1014 Hz se


propagam em um meio com índice de refração n = 1.5. Os feixes têm
vetores de propagação k1 = k x̂ e k2 = k ŷ (i.e., se propagam em direções
ortogonais) e interferem em uma região do espaço. Calcule o número de
franjas por milímetro (franjas/mm) do padrão de interferência na direção
K = k1  k2.


̂ ̂ ̂ ̂ | |

√ ⁄ √ √

Re: N = 3988 franjas/mm.

4) Um experimento de fenda-dupla de Young utiliza uma fonte de luz


branca. Se a franja clara de primeira ordem da componente
infravermelha (780 nm) coincide com a franja clara de segunda ordem da
componente violeta, qual o comprimento de onda dessa última?

Coincidem:

Re: VIO = 390 nm.

5) Em uma experiência de interferência com duas fendas, a distância


entre as fendas é de 0,1 mm e a tela está colocada a uma distância de 1
m. A franja brilhante de 3ª ordem forma-se a uma distância de 15 mm da
franja de ordem 0. Calcular o  da luz utilizada.

Re:  = 500 nm.

6) Um interferômetro de Michelson é iluminado com luz monocromática


de comprimento de onda  = 633 nm. Quando um dos espelhos é movido
uma distância d (na direção do feixe incidente), observa-se que 60
franjas claras passam no processo. Determine d.

Re: d = 19 m
7) Um interferômetro de Michelson é iluminado com luz monocromática.
Um dos espelhos é então movido 25 m e observa-se que 90 franjas
claras passam no processo. Determine o comprimento de onda da luz
incidente.

Re:  = 556 nm

8) Considere um filme fino depositado sobre uma lente, como ilustra a


figura abaixo. Um feixe de luz colimado com 0 = 532 nm incide
perpendicularmente à superfície da lente. Calcule a espessura d do filme
para que as ondas refletidas na 1ª interface (onda 1) e na 2ª interface
(onda 2) interfiram destrutivamente.

(1) (2)

Ar: n = 1
Filme: n = 1.3 d

Lente: n = 1.5

( )

Como:
Portanto:

Re: d = 102 nm

9) Um interferômetro de Michelson é
utilizado para medir o índice de refração
do ar na temperatura e pressão
ambientes. Para isso, uma célula de
vidro de comprimento d = 10 cm é
inserida em um dos braços do
interferômetro. (Despreze a espessura
das paredes de vidro da célula). Luz de
comprimento de onda  = 590 nm é
utilizada. Considere que a célula está
inicialmente cheia de ar. Em seguida, o
ar é bombeado para fora da célula,
fazendo-se vácuo no seu interior.
Sabendo que 129 franjas claras passam
nesse processo, calcule o índice de
refração do ar com 6 dígitos
significativos.
Re: nAR = 1.00038.

 Difração.

1) Um feixe laser colimado com  = 550 nm incide em uma fenda estreita.


Numa tela situada a 5 m observa-se um padrão de difração, sendo que a
distância do primeiro mínimo ao máximo brilhante central é de 30 mm.
Qual é a largura da fenda?

Dados:

Onde:

Portanto:

Re: b = 92 m

2) Um feixe de luz colimado de comprimento de onda  = 633 nm incide


normalmente em uma fenda de largura 0.5 mm. Uma lente de distância
focal 50 cm, colocada imediatamente após a fenda, focaliza a luz
difratada em uma tela colocada no plano focal da lente. Calcule a
distância do primeiro mínimo de irradiância com relação ao centro do
padrão de difração (máximo central).

Dados:

Portanto:

Re: 633 m

3) Um feixe laser colimado incide sobre uma rede de difração que tem
500 linhas por mm. Em um anteparo colocado a 1 m da rede, o máximo
central e o de primeira ordem estão separados por 30 cm. Determinar o
comprimento de onda do laser.
Dados:

Onde:

Portanto:

Re:  = 575 nm
4) A luz de um laser incide sobre uma rede de difração com 5310
linhas/cm. O máximo central e o de primeira ordem estão separados por
0.49 m num anteparo distante 1.72 m da rede. Determinar o comprimento
de onda do laser.

Dados:

Onde:

Portanto:

Re: 516 nm

5) Um feixe laser colimado ( = 633 nm) emerge através de uma abertura


circular de diâmetro 0,5 cm. Estimar o diâmetro do feixe a 10 km do
laser.

Dados:

Re: 3.09 m

6) Qual o tamanho do telescópio (raio de abertura) necessário para


resolver a imagem de duas estrelas cuja separação linear é de 100
milhões de km e cuja distância à terra é de 10 anos luz? (Considere  =
500 nm).
Dados:

Re: 28.9 cm

7) O telescópio de Monte Palomar tem um espelho de 508 cm de raio. a)


Qual a distância que devem ficar dois objetos na superfície da lua para
serem observados pelo telescópio segundo o critério de Rayleigh? b)
Calcular essa distância se os objetos fossem observados apenas com o
olho. Considere  = 500 nm; Distância Terra–Lua: 384.400 km; Diâmetro
do olho: 4 mm.

Dados:

Re: a) 23 m ; b) 58.6 km

8) Duas manhas solares aparecem na superfície do sol a uma distância


de 90 km entre elas. Qual deve ser o diâmetro do espelho de um
telescópio situado na terra para resolver essas duas manchas segundo o
critério de Rayleigh? Considere  = 550 nm e a distância Terra-Sol de 8
minutos-luz.
Dados:

Re: 1.07 m

 Semicondutores.

1) Considere uma pastilha de Silício com as dimensões descritas abaixo,


na temperatura T = 300 K. Dados: ni = 1.5  1010 cm3, n = 1350

cm2/Vs e  p = 480 cm2/Vs

a) Se a pastilha é de Si puro (intrínseco), qual deve ser a diferença de


potencial (V) que deve ser aplicada para circular uma corrente de 1 A ?

b) Se a pastilha é de Si tipo N, com N D = 5  1014 cm3 (i.e., adição de 1


átomo de impureza para cada 108 átomos de Si) qual deve ser a
diferença de potencial que deve ser aplicada para circular uma corrente
de 1 A ?

3 mm

100 m
50 m
i = 1 A

V=?
( )

( )

a) 1370 V; b) 56 mV

2) Uma barra de semicondutor tipo N de silício tem comprimento L = 3


mm. As faces conectadas aos terminais são metalizadas e têm
dimensões de (50100) m. A concentração de impurezas doadoras é de
5  1012 cm–3 e a concentração de átomos de silício é de 5  1022 cm–3.
Considere T = 300 K. A concentração intrínseca do silício ni = 1.5  1010

cm–3, a mobilidade dos elétrons n = 1350 cm2/(V.s) e a mobilidade das

lacunas  p = 480 cm2/(V.s). A carga elementar e = 1.6  10–19 C.

a) Qual a corrente que flui através da barra devido aos portadores


majoritários?
b) Qual a corrente que flui através da barra devido aos portadores
minoritários?

i
+ 1000 V

L = 3 mm

a) Semicondutor tipo N  portadores majoritários = elétrons

 ⁄
Portanto: ⁄

b) Portadores minoritários  lacunas

⁄  ⁄


⁄ ⁄

a) 180 A; b) 576 pA

3) Determine a variação da tensão nos terminais de um diodo


correspondente a uma variação de 20:1 na corrente que circula através
dele. Considere T = 300 K, o fator de idealidade  = 2 e a corrente que
circula através do diodo muito maior que a corrente de saturação reversa
(i >> iS ).

 ( )
  ( )

( )

Re: V = 155 mV

4) Qual deverá ser o valor da resistência R na figura abaixo para que a


corrente através do diodo seja de 0,20 mA? Considere uma queda de
tensão de 0,7 V no diodo de silício.

Dados:

Pela figura, temos:

Como os resistores de 10kΩ, estão em paralelo, calculamos :


Em seguida calcula-se a tensão , utilizando o valor encontrado de :

Pela Lei de Kirchoff dos nós, temos:

Portanto:

Re: R = 19.8 k

5) O LED da figura abaixo opera com um queda de tensão de 2 V e tem


especificação de potência máxima de 100 mW. Calcule o valor mínimo
da resistência R que impede o LED de se queimar.

i1 i2
24  24 
i5
30 V i4
i3 R
12  2V 6

Máxima potência no LED :  

Leis de Kirchhof :

de onde tem-se :
de onde tem-se :

Temos também que:

– – – de onde tiramos que

27.2 

6) A figura abaixo ilustra a resposta espectral de um fotodiodo de Si com


área ativa de 2 mm2. A corrente de saturação reversa i s = 5 nA, T = 300

K e o fator de idealidade  = 1. Considere o fotodiodo uniformemente


iluminado com luz de comprimento de onda  e irradiância I.

a) Se  = 600 nm e I = 10 mW/cm2, estime a tensão nos terminais do


fotodiodo se ele é operado no modo fotovoltaico, considerando seus
terminais em circuito aberto.

b) Se  = 950 nm e I = 100 mW/cm2, estime a corrente que circula pelo


fotodiodo se ele é operado no modo fotovoltaico, considerando seus
terminais curto-circuitados.
Dados: 

A tensão :

a)

Pelo gráfico, tem-se:

Portanto:

A tensão de saída é dada por:

( ) ( )

b)

Pelo gráfico, tem-se:

Portanto:

A corrente de saída é dada por:


Re: a) V = 250 mV ; b) i =  1.2 mA

7) Considere um cristal de GaAs puro. O cristal está em equilíbrio térmico


na temperatura ambiente T = 300 K e a concentração intrínseca ni = 1.8

 106 cm3. Devido à energia térmica, pares elétrons-lacuna são


produzidos constantemente, existindo um equilíbrio entre as taxas de
geração (G) e de recombinação (R), i.e., G = R. Considere: 1) A taxa de
recombinação R = rnp, com r  2  1010 cm3/s o parâmetro de
recombinação elétron-lacuna, n a densidade de elétrons livres e p a
densidade de lacunas; 2) 50% das recombinações são radiativas.
Assuma por simplicidade que os fótons emitidos têm a energia do
bandgap Eg = 1.42 eV.

a) Calcule a densidade de potência óptica (em Watts/cm3) emitida pelo


cristal;

b) Determine a frequência da luz emitida;

c) A qual faixa do espectro eletromagnético pertence essa radiação?

a) concentração de elétrons e lacunas :


(semicondutor intrínseco)

Recombinação produz:

50% das recombinações são radiativas (produzem fótons) 


Portanto, a potência óptica pode ser calculada como:

b)  ⁄

c)  ⁄ ⁄ 

Re: a) 7.361017 W cm3 ; b) 3.431014 Hz ; c) Infravermelho

8) O que é um LED? Quais suas principais características?

Re: Um LED é essencialmente uma junção pn feita de um material


semicondutor de bandgap direto. Para operação, a junção deve ser
polarizada diretamente. A injeção de uma corrente elétrica através da
junção aumenta a taxa de recombinação elétron-lacuna, com
conseqüente emissão de fótons (no caso das recombinações radiativas).
A energia do fóton emitido h  EG , com EG a energia do gap.

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