Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manolo Florentino - de Escravos, Forros e Fujões No Rio de Janeiro Imperial
Manolo Florentino - de Escravos, Forros e Fujões No Rio de Janeiro Imperial
im
p
De escravos,
forros e fujões
no Rio de
Janeiro imperial
MANOLO
FLORENTINO
é professor do
Departamento de História
da Universidade Federal
do Rio de Janeiro.
104
104 REVISTA
REVISTA USP,
USP, São
São Paulo,
Paulo, n.58,
n.58, p.
p. 104-115,
104-115, junho/agosto
junho/agosto 2003
2003
I
Fevereiro de 1848 findava quando as duas mulheres
im
chegaram ao derradeiro acordo. Nenhuma se atreveu a
colocar as coisas desse modo, mas no frigir dos ovos a
escrava Leonor Moçambique poria as mãos na tão sonhada
carta de liberdade logo que Vitoriana Rosa do Amor Divino
partisse desta para melhor. Até lá a africana continuaria
vendendo seus quitutes pelas ruas da Corte, vez por outra
lavando, quarando, engomando e passando para fora, de
tudo prestando contas à senhora.
pé io
escrituras o motivo da manumissão: “a escrava provia o seu
sustento e o da casa com o seu jornal” (1). Vitoriana Rosa
do Amor Divino não era a única mulher pobre a ter uma
preta por arrimo, nem os registros de alforrias (2) são as
únicas fontes a atestá-lo. O traço muitas vezes corrosivo de
Jean Baptiste Debret capturou situação semelhante quando
em termos estritamente econômicos cessavam as diferen-
1 Livros de Registros de Notas
do Segundo Ofício do Rio de
ças entre senhores e escravos (cf. Figura 1) (3). Nada mais Janeiro, livro geral 79, p. 159
(Arquivo Nacional, RJ).
natural em uma sociedade em que mesmo os mais pobres 2 Alforria. s. f. liberdade que o
r
senhor dá ao escravo. Do ára-
almejavam distanciar-se do torpe mundo do trabalho – isto be alhorria.
3 Cf. Rodrigo Naves, “Debret, o
é, sonhavam viver às custas do trabalho alheio. Nada mais Neoclassicismo e a Escravi-
dão”, in Rodrigo Naves, A
comum em se tratando de uma cidade na qual os aluguéis e Forma Difícil. Ensaios Sobre
Arte Brasileira , São Paulo,
Ática, 1997, pp. 91 e sgs.
jornais obtidos com os escravos não raro se aproximavam do
4 Baseado em análise de inven-
tários post-mortem da cidade
que se lograva alcançar alugando casas, com a importante do Rio de Janeiro, Roberto
Guedes Ferreira, afirma que
diferença de que o retorno do investido em almas era mais “aluguéis e/ou jornais de es-
cravos às vezes não distavam
tanto dos aluguéis de casas tér-
rápido do que o capital aplicado em prédios urbanos (4). reas […] e que o retorno do
capital investido em escravos
Ilusória era no entanto a inversão da dependência con- seria mais rápido do que o in-
vestido em prédios urbanos”
(Na Pia Batismal: Família e
tida na circunstância de Leonor, e pouco demorou para que Compadrio entre Escravos na
Freguesia de São José do Rio
se soubesse quem realmente mandava. Ano e meio após de Janeiro (Primeira Metade do
Século XIX) , dissertação de
mestrado, Niterói, Departa-
consignar o registro da liberdade condicional da preta, Vito- mento de História da Universi-
dade Federal Fluminense,
riana Rosa do Amor Divino voltou ao notário para revogar 2000, pp. 131-8).
FIGURA 1
J-B. Debret,
Família Pobre
em sua Casa,
in Viagem
Pitoresca,
1834-39
106
106 REVISTA
REVISTA USP,
USP, São
São Paulo,
Paulo, n.58,
n.58, p.
p. 104-115,
104-115, junho/agosto
junho/agosto 2003
2003
vos que lhe teriam dado origem, razão pela Linneu, inscreveu em definitivo o homem 9 David Brion Davis, O Problema
da Escravidão na Cultura Oci-
qual era necessariamente provisória a pró- no reino animal, mas de modo igualmente
dental, Rio de Janeiro, Civiliza-
pria liberdade conquistada. A inferiorida- racializador. Seus seis tipos de sapiens ção Brasileira, 2001, p. 85.
de fundadora do escravo tornava provisio- multicores instauraram uma hierarquia 10 Cf. José Murilo Carvalho, “Es-
cravidão e Razão Nacional”,
nal mesmo a eventual manumissão, idéia natural na qual o africano (Afer niger), de in Pontos e Bordados, Belo
presente tanto no pensamento clássico pele negra e acetinada, com cabelos cres- Horizonte, Editora da UFMG,
1999, p. 36.
quanto no cristianismo. pos e negros, de nariz achatado e lábios
11 Cf. Charles Ralph Boxer, O Im-
Platão – lembra David Brion Davis – túmidos, o ar fleugmático e relaxado, a pério Marítimo Português, 1415-
acreditava que a perpétua inferioridade do natureza indolente e negligente, e o hábito 1825, São Paulo, Companhia
das Letras, 2002, p. 276.
escravo se expressava através da natureza de ser governado pelo capricho de seus
12 José Murilo de Carvalho, op. cit.,
hereditária do status servil. E que até “o senhores jamais seriam compensados pela p. 43. Para detalhes, cf. Ronaldo
Vainfas, Ideologia e Escravidão.
forro estava obrigado a servir a seu primei- engenhosidade e astúcia das quais tam- Os Letrados e a Sociedade
ro senhor, não havendo garantias que evi- bém era provido. Estava o negro, pois, con- Escravista no Brasil Colonial,
Petrópolis, Vozes, 1986, segun-
tassem que seu ser fosse novamente redu- denado não apenas a diferir-se mas tam- da parte. Vainfas lembra, com
razão, que a maldição de Cam
zido à escravidão” (9). Para a cristandade a bém a ver-se inferiorizado diante do euro- já surgia como justificativa do
escravidão relacionava-se ao pecado origi- peu (Europaeus albus), branco, de cabelo cativeiro negro em Leão, o Afri-
cano (1550) e em Ambrósio Fer-
nal, embora não sem ambigüidades. No louro ou castanho, olhos azuis e aparência nandes Brandão (1618). Res-
âmbito colonial ibérico, muitos letrados delicada, sangüíneo e musculoso, perspi- salto que o mesmo já se dava
durante a etapa “africana” da
(sobretudo jesuítas) foram a esse respeito caz e inventivo, coberto por vestes ade- expansão portuguesa, de modo
explícito em Gomes Eanes da
precisos: ao fazer fluir nos homens os ape- quadas e governado por leis (14). Zurara (Crônica de Guiné, Bar-
tites inerentes à sua condição, a queda do celos, Livraria Civilização,
1973, p. 85), escrita em mea-
Paraíso gerou a guerra da qual derivara o dos do século XV, e implícito em
Duarte Pacheco Pereira
cativeiro legítimo – isto é, a escravização
do prisioneiro a quem se poupava da morte II (Esmeraldo de Situ Orbis, Lisboa,
Academia Portuguesa de Histó-
ria, 1988, p. 22), este dos
(servatus) (10). primórdios do século XVI. É pos-
Os fundamentos da sempiterna inferio- Os termos em que em abril de 1849 foi sível que o grande ícone do pen-
samento cristão escravista do Se-
ridade do negro eram ressaltados pelos escrita uma carta de liberdade podem aju- tecentos seja Manoel Ribeiro Ro-
cha, para quem o escravo era
exegetas de Santo Agostinho, mas também dar a avançar na discussão. Nela, Sebastião um homem com pleno direito à
pelas vulgatas da Bíblia, sobretudo a tradu- Pires Ferreira libertava Isabel Benguela liberdade. Ribeiro Rocha, por
vezes ridicularizado como mero
ção latina feita em parte por São Jerônimo mediante uma única condição: sofista, incorpora em seu mode-
lo justificador a) a ilegitimidade
no século IV, declarada de uso comum pelo da propriedade escrava; b) um
Concílio de Trento. Logo os etíopes – isto “que [Isabel] não viva nesta Corte nem na tempo determinado para o fim
do cativeiro; c) a natureza pe-
é, os “caras queimadas” – passaram a ser Província do Rio de Janeiro, podendo em dagógica (não apenas cristã) do
associados aos descendentes de Cã, o filho qualquer outra parte do Brasil estabelecer cativeiro, levada ao extremo.
Esse autor precisa ser levado
de Noé que fora amaldiçoado pelo pai por sua residência e usar e gozar de si como lhe mais a sério pois como secular
expressava, como não se encon-
haver zombado de sua nudez, razão pela aprouver; no caso porém de que seja en- tra em Vieira, Benci ou Azeredo
qual deveriam servir aos descendentes de contrada nesta Corte ou [em] qualquer [ou- Coutinho, uma mentalidade
mais próxima da do homem lei-
Sem e Jafet (os asiáticos e os europeus, tro] lugar da província, ficará esta liberda- go comum. Participa de seu mo-
delo de cultura da manumissão
respectivamente). Não eram poucos, além de de nenhum efeito, e a mesma [escrava] grande parte das cartas de
disso, os que acreditavam descenderem os voltará à minha posse e domínio […]” (15). alforria que tenho coletado para
o Rio de Janeiro entre 1840 e
negros de Caim, o qual havia sido amaldi- 1871, as quais enfatizam a
çoado pelo próprio Deus (11). Marcados O acordo desvela como poucas fontes natureza pedagógica do cati-
veiro e a necessidade de se le-
assim pelo vício (penitus in vitio demersi os elementos em jogo no ato de alforriar, gar dinheiro para o forrado
começar a nova vida, além de
sunt), os negros encontravam na escravi- permitindo uma primeira apreciação ao minorarem a inferioridade do es-
zação a saída natural para ao menos minorá- conteúdo da liberdade conservadora em cravo, estabelecerem um tempo
para a duração do cativeiro e
lo (12). A inferioridade tinha cor (preta) e jogo. Obtido por mérito, acordo ou com- afirmarem enfaticamente ser a
redenção possível – cf. Manoel
estatuto jurídico (escravo), não demoran- pra, um documento legal consignava a Ribeiro Rocha, Etíope Resgata-
do muito para estas noções tornarem-se transferência da propriedade escrava do do, Empenhado, Sustentado,
Corrigido, Instruído e Libertado
plenamente intercambiáveis (13). senhor para o próprio cativo que, assim, (Discurso sobre a Libertação dos
A viragem ideológica representada se resgatava. O mesmo no entanto não Escravos no Brasil de 1758), edi-
tado por Paulo Suess, Petrópolis,
pelo Systema naturae (1735), de Carl ocorria com o domínio senhorial, que a Vozes, 1992.
Boçais (1822-33)
Africanos –
M F – –
0-14 anos 14,5 5,9 - -
15-40 anos 61,2 17,8 - -
+40 anos 0,3 0,3 - -
25 Cf. Deneílson Sousa Brito, Mo- Fonte: Inventários Post-Mortem, Arquivo Nacional (1825-35), Jornal do Commercio (1830 e 1840) e códice 425
radias Escravas no Rio de Janei-
ro no Século XIX, Rio de Janeiro,
do Arquivo Nacional (1822-33).
Departamento de História da
UFRJ, 2002, pp. 26-30. De
acordo com Karasch, “ […] alugavam ou mesmo eram proprietários de De fato, muitos escravos da cidade do
muitos negros de ganho, cujos
donos confiavam neles, tinham habitações separadas das casas e prédios Rio de Janeiro logravam extrair de seus
permissão para alugar suas pró-
prias casas e viver separados urbanos nos quais viviam os seus senhores. senhores a possibilidade de viver em habi-
dos donos, desde que continu- É possível que tais arranjos envolvessem tações próprias, sendo caso clássico o do
assem a pagar a porcentagem
exigida de sua féria diária. Ou- principalmente senhores pobres, para os escravo Henrique, citado por vários estu-
tros podiam viver à parte, des-
de que cumprissem as tarefas
quais a ausência dos escravos podia signi- dos. Tratava-se de um escravo de ganho
diárias na casa do seu senhor” ficar redução de custos de manutenção. Do que, além de ser proprietário de um “zungu”
(Mary C. Karasch, A Vida dos
Escravos no Rio de Janeiro, ponto de vista dos escravos, as vantagens (no caso, um cortiço) na Rua do Lavradio,
1808-1850, São Paulo, Com- da moradia autônoma eram evidentes: pri- era ele próprio dono de uma escrava (26).
panhia das Letras 2000, p.
186). vacidade (sobretudo no que tange aos con- Sobre cativos como Henrique um projeto a
26 Cf. por exemplo Jupiracy tatos entre escravos e livres pobres), me- ser aditado às posturas municipais de 11 de
Affonso Rego Rossato, Sob os
Olhos da Lei: o Escravo Urba-
lhores condições de vida, liberdade de mo- setembro de 1838 especificava:
no na Legislação Municipal na vimento, disporem melhor de seu tempo –
Cidade do Rio de Janeiro
(1830-1838), Niterói, Depar- tanto em termos de lazer quanto no que se “Fica proibido aos senhores de escravos
tamento de História da Univer- refere à racionalização do trabalho –, den- consentirem que eles morem sobre si, a pre-
sidade Federal Fluminense,
2002, p. 118. tre outras (25). texto de quitandarem ou por qualquer ou-
nizado por Roberto, cujas intenções não 29 Cf. por exemplo João José Reis;
Eduardo Silva, Negociação e
eram tão inassimiláveis assim. Afinal, des- Diversos são os meios de se obter a liber- Conflito, São Paulo, Compa-
nhia das Letras, 1989.
de que sumira, quatro dias antes do anún- dade conservadora característica da
30 Jornal do Commercio de 13
cio de sua fuga ser estampado no Jornal do manumissão. Diversos e sobretudo qualita- de março de 1850.
Commercio, Roberto não fazia muita ques- tivamente distintos, aspecto algo negligen- 31 Arquivo Nacional (RJ), códice
tão de se esconder, tendo sido visto a ciado pela historiografia brasileira. Assim, 424, vol. 3, p. 51.
perambular por bairros tão díspares como ao teorizar sobre os móveis das flutuações 32 Jornal do Commercio de 23
de outubro de 1850.
Laranjeiras, São Cristóvão e Catete (30). das alforrias brasileiras, Manuela Carneiro
33 Livros de Registros de Notas
Mas o dispor de si podia se alargar até da Cunha escreveu: “Já foi assinalada a maior do Segundo Ofício do Rio de
traduzir-se na transferência jurídica da pro- incidência de alforrias em épocas de recessão Janeiro, livro geral 70, p. 70
(Arquivo Nacional, RJ).
priedade do senhor para o próprio escravo. econômica, quando o mercado não absorvia
34 Manuela Carneiro da Cunha,
Ato revogável até 1871, implicava que o escravos ou estes se tornavam um peso. Negros, Estrangeiros (os Escra-
infeliz deixasse de ser escravo, embora no Alforriá-los mediante pecúnia era uma ma- vos Libertos e sua Volta à Áfri-
ca), São Paulo, Brasiliense,
plano mais geral das práticas e representa- neira de reaver um capital” (34). 1988, p. 49.
Flutuações dos preços dos escravos adultos, das alforrias pagas e do total de libertos e
escravos nas freguesias urbanas do Rio de Janeiro, 1799-1872
% de alforrias pagas 48 49 30 25 25
Fontes: Preços – Inventários post-mortem (1790-1835, 1860 e 1865), Arquivo Nacional (RJ); Inventários post-mortem
(1825-1869), Primeiro Ofício de Notas de Paraíba do Sul (dados coletados por João Fragoso); Inventários post-
mortem (1820-1869), Arquivo Público Judiciário de Itaguaí (dados coletados por Ricardo Muniz de Ruiz); Alforrias
– Livros de Registros de Notas do Primeiro, Segundo e Terceiro Ofícios do Rio de Janeiro – 1789-1871, Arquivo
Nacional (RJ); e Mary C. Karasch, op. cit., p. 460; Total de escravos e libertos – Mary C. Karasch, op. cit., pp.
109-12; Hermann Burmeister, op. cit., p. 355; e BRASIL, Directoria Geral de Estatística, Resumo Histórico dos
Inquéritos Censitários Realizados no Brasil, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1922, pp. 193-4.
de absoluto predomínio das alforrias gra- das, gratuitas ou obtidas mediante servi-
tuitas) (39). O estupendo aumento do preço ços) não devem ser tomados em pé de igual-
do escravo, observado a partir de 1830 e, dade com os dados referentes à naturalida-
sobretudo, a partir do vislumbre do fim de, ao sexo, à idade, às ocupações e às de-
definitivo do tráfico atlântico, em muito mais variáveis comumente manejadas acer-
contribuiu para o estabelecimento de se- ca dos libertandos. Antes, o predomínio de
melhante transformação. Tal perfil enseja um tipo ou outro de carta expressava o con-
a problematização do modelo de Carneiro texto geral em meio ao qual os escravos
da Cunha, apontando para o quanto a buscavam a liberdade, sendo por isso sig-
alforria comprada podia ter de conquista nos do entorno em que os padrões etários,
do escravo. A queda ou o aumento das ta- sexuais, profissionais e de origem se afir-
xas de manumissões continuariam a refle- mavam. Sua análise deve, pois, anteceder a
tir as sucessivas conjunturas econômicas desses padrões.
mas, tanto quanto redirecionar o cálculo Consoante a esta sugestão, é possível
econômico senhorial em relação às delimitar novas esferas a partir das quais
alforrias, tais conjunturas, ao atuar sobre pensar o problema das alforrias. Para co-
os preços dos escravos, tramariam contra meçar, no plano da demografia da escravi-
ou a favor das possibilidades que os cativos dão, a trajetória descendente dos libertos
tinham de compra da liberdade – isto é, de do Rio de Janeiro entre fins do século XVIII
39 Cf. Manolo Florentino, “Alfor-
obtê-la ou não de acordo com a exclusiva e meados do seguinte sugere que de algum rias e Etnicidade no Rio de Ja-
neiro Oitocentista (Notas de
vontade senhorial. modo as possibilidades de reprodução am- Pesquisa)”, in Topoi, Rio de Ja-
Se semelhante perspectiva for correta, pliada da população manumita como um neiro, Programa de Pós-Gradua-
ção em História Social da UFRJ,
estaremos frente a uma primeira sugestão, todo, ou de certos setores dela, fossem 5, mar. 2002, pp. 9-40.
de natureza estritamente teórico-metodo- caudatárias do predomínio do pagamento 40 Óbvio, a população forra tem
lógica: do ponto de vista analítico, os dife- como forma de obtenção da alforria (40). seu crescimento balizado pela
frequência de alforrias, dado que
rentes tipos de cartas de alforria (compra- No plano político, por sua vez, é plausível todo filho de forro ingênuo é.