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Problemas Resolvidos

de
Integrais Múltiplas

Uma apostila de auxı́lio à compreensão ao


Cálculo Diferencial Integral III

Prof. Dr. Beto Rober Saavedra


Universidade Federal do Vale de São Francisco
Colegiado de Engenharia de Produção
http:www.univasf.edu.br/producao/

1
COLABORADORES:
Adalto Liberato de Moura Neto
Anderson Matias da Silva
Andre Soares de Siqueira
Barbara Oliveira Lima
Bruna Parente Granja
Carla Daniela Pereira da Silva
Catiane Queite Simas de Santana
Cyntia de castro Araujo Pereira
Daniel dos Santos Costa
Denisson Augusto Bastos Leal
Diego Galvao Campos Oliveira
Edmilson Jonatas Santos de Brito
Edmo Henrique Martins
Edson Silva Lopes
Eldon de Aquino Costa
Elton Barbosa Santos
Emanuela oliveira dos Santos Paiva
Erick galvao Santana
Eugenio dos Santos de Castro Campos
Francisco Caio Silva Ladislau
Francisco Elde Oliveira Junior
Geilson Ribeiro da Silva
Gilmara Pires Granja
Giovane Alves Bonfim Dias
Glaucia Suerdia Gomes do Nascimento
Gustavo Alves Raphael
Henrique Martins de Miranda
Ilenia Evangelista Rodrigues
Jackson Yanno Araujo de Carvalho
Jadson Patrick Santana de Moraes
Jamile Costa do Nascimento
Jose Antunes da Silva Neto
Jose Augusto Barreira Fonseca Filho
2
Juman Fernandes Santos Sousa
Leila Oliveira Santos
Lucas Matheus de Oliveira Barbosa
Luiz Henrique Coimbra Coelho Gonzaga
Marcelo Henryque Costa de Souza
Maria Augusta Ferreira da Costa Andrade
Matheus Moreira Santiago
Natasha Camilo Dias
Osvaldo Campelo de Mello Vasconcelos
Paula Lima Alves
Paulo Henrique Rocha Pereira
Paulo Vitor Torres barbosa
Pedro de Brito Cavalcanti Neto
Pedro Henrique Araujo Sobral
Raquel Rafael de Freitas Silva
Renan Franca da Silva
Ricardo Barbosa de Siqueira
Ricardo Euller Dantas e Silva
Roberta Daniela da Silva Santos
Simone do Nascimento Luz
Tayron Juliano Souza
Thiago Bruo Rodrigues de Rezende Oliveira
Ulderico Rios Oliveira
Vanderleia Dias da Silva
Victor Marcilio de Araujo Souza Peixoto

3
.

00 00
A diferena entre sonho e realidade é a quantidade certa de tempo e trabalho.
William Douglas

4
1. Determine o volume da região sólida E
limitada pela superfı́cie z =
2 2

sen(x + y ) e a região plana circular de centro (0, 0, 0) e raio 2π.

Solução . Observar que parte da região E fica acima da região plana circular de

centro (0, 0, 0) e raio π e a outra parte embaixo da região plana limitada pelas
√ √
circunferências concêntricas de centro (0, 0, 0) e raios π e 2π respetivamente. Logo,
usando coordenadas polares, o volume da região E é
Z Z √ Z Z √
2π π 2π 2π
2
V = rsen(r )drdθ − √
rsen(r 2 )drdθ
0 0 0 π

Z 2π √
Z 2π √
1 π 1
= − cos(r 2 ) 0 dθ + cos(r 2 ) √2π
π

0 2 0 2

= 2π + 2π = 4π

5
R R  
y+x
2. Calcular R
cos y−x , onde R é a região trapezoidal com vértices
(2, 0), (4, 0), (0, 4) e (0, 2).

Solução . Vamos fazer a mudança de variáveis:

u=x+y v =x−y

Essas equações definem a transformação inversa T −1 do plano xy para o plano uv. E,


a transformação T, do plano uv para o plano xy, é dada pelas equações

1 1
x= (u + v) y= (u − v)
2 2

∂(x,y) −1
O jacobiano de T é ∂(u,v) = 2 . A transformação T transforma uma região S no
plano uv na região R como mostra a figura abaixo:

Logo:

Z   Z Z
y+x 1 u
cos dA = cos( )dudv
R y−x 2 S v
Z 4 Z v
1 u
= cos( )dudv
2 2 −v v
Z 4
1 u
= v 2 sen2 ( )|v−v dv
2 2 v
= 0

6
3. Determine o volume da região sólida E limitada pela superfı́cie z =
2 2 2 2

(x + y )sen(x + y ) e a região plana circular de centro (0, 0, 0) e raio 2π.

Solução . Observar que parte da região E fica acima da região plana circular de

centro (0, 0, 0) e raio π e a outra parte embaixo da região plana limitada pelas
√ √
circunferências concêntricas de centro (0, 0, 0) e raios π e 2π respetivamente. Logo,
usando coordenadas polares, o volume da região E é
Z Z √ Z Z √
2π π 2π 2π
3 2
V = r sen(r )drdθ − √
r3 sen(r 2 )drdθ
0 0 0 π

Agora, pela substituição u = r 2 e 21 du = dr e os respetivos limites de integração r =


√ √
0 → u = 0, u = π → u = π e r = 2π → u = 2π, obtermos:
Z 2π Z π Z 2π Z 2π
1 1
V = usen(u)drdθ − usen(u)drdθ
2 0 0 2 0 π
Z 2π Z 2π
1
= [ −ucos(u) + sen(u) π0 dθ − −ucos(u) + sen(u) 2π
π dθ]
2 0 0

= π + 3π = 4π

7
4. Determine o volume da região sólida limitada pelas esferas

(x − 1)2 + (y − 1)2 + (z − 1)2 = 9 e (x − 4)2 + (y − 4)2 + (z − 4)2 = 16.


Solução A distância entre os centros das esferas dadas é 3 3. Calcular o volume da
região sólida dada é mesma coisa que calcular o volume da região sólida limitada pelas
esferas

x2 + y 2 + z 2 = 9 e x2 + y 2 + (z − 3 3)2 = 16.

Observar a figura seguinte:

Para encontrar o plano paralelo ao plano XY sobre o que descansa a interseção das
esferas, precisamos resolver a equação

16 − z 2 = 9 − (z − 3 3)2

17 3
Isto é, o plano procurado é z= 9 . Logo, a região E fica acima da região plana

8
143
x2 + y 2 ≤ 27 . O volume de E é
Z 2π Z √ 143
27 p √ p
V = r 16 − r 2 − [3 3r − r 9 − r 2 ]drdθ
0 0
=
Z 2π √ 143 √ √ √ 143
−1 3 3 3r2 143 1 3
= (16 − r 2 ) 2 |0 27 − |0 27 − (9 − r 2 ) 2 |0 27 dθ = 2, 524....
0 3 2 3

9
5. Determine a área da parte do cone z 2 = 4(x2 + y 2 ) entre os planos z =
1 e z = 2.

Solução . Observar que a parte do cone entre os planos z = 1 e z = 2. fica acima da


1
região R no plano XY limitada pelas circunferências x2 + y 2 = 4 e x2 + y 2 = 1.
Logo, a àrea procurada é
Z Z s
∂z 2 ∂z
A = 1+( ) + ( )2 dxdy
R ∂x ∂y
Z Z s
x2 y2
= 1+ + dxdy
R 4(x2 + y ) 4(x + y 2 )
2 2

Z Z r
5
= dxdy
R 4
r Z 2π Z 1 r
5 3 5
= rdrdθ = π .
4 0 1
2
4 4

10
6. Seja B a bola fechada x2 + y 2 + z 2 ≤ 4.

(a) Provar por meio de Mudança de Variáveis que


Z Z Z Z Z Z
2 2
e3x +x dV = e3z +z dV
B B

(b) Calcular
R R R x2 2 3

B
e + ex +3z dV
RR R 2
B
ey + ez2 +3y3 dV

Solução . As coordenadas no espaço R3 podem ser dadas pelas variáveis (x, y, z) ou


pelas variáveis (u, v, w).

(a) Consideramos a mudança de variáveis dada por

u=z v=y w=x

Observamos que a mudança de variáveis dada transforma a a bola fechada x2 +


∂(x,y,z)
y2 + z2 ≤ 4 na bola fechada u2 + v 2 + w2 ≤ 4. Além disso, | ∂(u,v,w) | = 1.
Logo,
Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z
3x2 +x 3w2 +w 3w2 +w 2
e dV = e dudvdw = e dV = e3z +z
dV
B B B B

(b) Sejam as transformações inversas T1−1 dada por

u=y v=x w=z

e T2−1 dada por


u=y v=z w=x

Observamos que as duas transformações T1 e T2 levam a bola fechada B na bola


fechada B. Além disso, ambos os módulos dos Jacobianos de T1 e T2 são igual a
1. Logo, como acima, temos
Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z Z
2 2 2
+3z 3 2
+3y 3
ex dV = ey dV e ex dV = ez dV
B B B B

Logo, R R R x2 2 3
e + ex +3z dV
R RB R 2 =1
B
ey + ez2 +3y3 dV

11
7. (a) Encontrar todos os pontos (x, y) do plano tais que |x| + |y| = 1.
R R x+y
(b) Calcular a integral dupla B
e dA, onde B = {(x, y) ∈ R2 : |x| + |y| ≤
3}.

Solução .

(a) Denotamos o conjunto E = {(x, y) ∈ R2 : |x| + |y| = 1}. Podemos escrever esse
conjunto como segue
[ [ [
E = E1 E2 E3 E4

onde

E1 = {(x, y) ∈ R2 : x+y = 1, x ≥ 0, y ≥ 0}, E2 = {(x, y) ∈ R2 : x+y = 1, x ≥ 0, y ≤ 0}

E3 = {(x, y) ∈ R2 : x+y = 1, x ≤ 0, y ≤ 0}, E4 = {(x, y) ∈ R2 : x+y = 1, x ≥ 0, y ≤ 0}

Observamos que E1 é um segmento de reta que liga os pontos (1, 0) e (0, 1), E2 é
um segmento de reta que liga os pontos (0, 1) e (−1, 0), E3 é um segmento de reta
que liga os pontos (−1, 0) e (0, −1), e E4 é um segmento de reta que liga os pontos
(0, −1) e (1, 0) (ver figura 1).

Figura 1: Conjunto E.

(b) Como no item anterior, prova-se que o conjunto de pontos (x, y) tais que |x|+|y| =
3 é um losango com vértices (3, 0), (0, 3), (−3, 0) e (0, −3). Logo, B é a região
limitada por esse losango(ver figura 2). Seja a transformação inversa T −1 dada

12
Figura 2: O conjunto B transforma-se num Quadrado S de lado de comprimento igual a 3.

por u = x+y v = x − y. Para determinar a região S do plano


uv correspondente a B, notamos que os lados de B estão sobre as retas

x + y = 3, x − y = 3, x + y = −3, x − y = −3

e as retas correspondentes do plano uv são

u = 3, v = 3, u = −3, v=3

Então , a região S é o quadrado com vértices (3, 3), (−3, 3), (−3, −3) e (3, −3) como
mostra a figura 2. Por outro lado, o valor absoluto do Jacobiano da transformação T é

∂(x,y) 1
igual a ∂(u,v) = 2 . Logo,
Z Z Z Z
x+y u
∂(x, y)
e dA = e ∂(u, v) dA

B B
Z Z
1
=
2
eudA
S
Z 3 Z 3
1
=
2
eududv
−3 −3
3 −3
= 3( e −e ).

13
8. Determine o volume do sólido com vértices (0,0,0), (0,0,1), (0,2,0) e (2,2,0).

Solução . Para seguir o raciocı́nio, observar a Figura 1. A base do Tetraedro é um


retângulo, que denotarmos por R, determinado pelas retas y = x, y = 2, x = 0. A
região R é a projeção ortogonal do plano, determinado pelos pontos (0,0,1),(0,2,0),(2,2,0),cuja
2−y
equação Cartesiana é z = 2 . Logo, o volume requerido é

Figura 3: Tetraedro

Z Z Z 2 Z y
2−y 2−y
dA = dxdy
R 2 0 0 2

Z 2
2y − y 2
= dy
0 2

y2 y3 2
= − |20 = .
2 6 3

14
9. Calcular Z Z
tang(18x2 + 8y 2 )dA,
R

onde R é a região do primeiro quadrante limitada pela elipse 9x 2 + 4y 2 = 41 .

Solução . Pela mudança de coordenadas:

1 1 1 π
x= rcos(θ), y= rsen(θ); 0≤r≤ , 0≤θ≤ .
3 2 2 2

temos:

Z Z Z π Z 1
1 2 2
tan(18x2 + 8y 2 )dA = tang(2r 2 )rdrdθ
R 6 0 0

Z π
1 2 1
= −ln(cos(2r 2 ))|02 dθ
24 0

Z π
1 2 1
= −ln(cos( ))dθ
24 0 2

−π 1
= ln(cos( ))
48 2

15
R R  
y+x
10. Calcular R
(y − x)sen y−x , onde R é a região trapezoidal com vértices
(2, 0), (4, 0), (0, 4) e (0, 2).

Solução . Vamos fazer a mudança de variáveis:

u=x+y v =x−y

Essas equações definem a transformação inversa T −1 do plano xy para o plano uv. E,


a transformação T, do plano uv para o plano xy, é dada pelas equações

1 1
x= (u + v) y= (u − v)
2 2

∂(x,y) −1
O jacobiano de T é ∂(u,v) = 2 . A transformação T transforma uma região S no
plano uv na região R como mostra a figura abaixo:

Logo:

Z   Z Z
y+x 1 u
(y − x)sen dA = vsen( )dudv
R y−x 2 S v
Z 4 Z v
1 u
= vsen( )dudv
2 2 −v v
Z 4
1 u
= − v 2 cos( )|v−v dv
2 2 v
= 0

16
11. Calcule a integral

R1R2
a) 0 1
x cos xy dxdy

Solução.

Fazendo a substituição simples, temos:

xy = u

du = x dy

Assim,

R 2 hR 1 i R2 1 R2 2
1 0
cos udu dx = 1 [senxy]0 dx = 1 senxdx = [− cos x]1 =

= − cos 2 + cos 1

17
12. Calcule Z Z
2
+y 2
ex dydx,
R

onde R a região semicircular limitada pelo eixo X e pela curva , y = 1 − x2 .

Solução . Em coordenadas cartesianas, a integral em questão e uma intefral não el-


2
+y 2
ementar e não existe nenhuma maneira direta de integrar ex em relacão a x ou y.
Ainda assim essa integral e outras integrais como essa são importantes em matemática
— em estatı́stica por exemplo — e queremos encontrar uma maneira de calculá-la. As
coordenadas polares servem para isso. A substituicão de x = r cosθ , y = r sen θ e a troca
de dydx por rdrd θ nos permitem calcular a integral como :
RR x2 +y2 RπR1 2 R π h 2 i1 Rπ
R
e dydx = 0 0 er rdrdθ = 0 21 er dθ = 0 21 (e − 1)dθ = π
2 (e − 1)
0

O r em r dr dθ era justamente o que precisávamos para integrar. Sem isso, estariamos


impedidos de prosseguir, como no começo .

18
13. Encontre o momento polar da inércia em relacão a origem de uma placa fina
de densidade θ(x, y) = 1 limitada pelo quarto de circunferência x 2 + y 2 = 1 no
primeiro quadrante .
Solução . Em coordenadas cartesianas, o momento polar é o valor da integral
Z Z √
1 1−x2
dydx
0 0

Integrando em relação a y, temos :


Z 3
!
1
2
p (1 − x2 ) 2
x 1 − x2 + dx
0 3

Uma integral difı́cil de calcular sem tabelas.


As coisas melhoram se mudamos a interal original para coodenadas polares. Substituindo
x = r cos θ , y = r sen θ e trocando dxdy por r dr θ, obtemos :
Z Z √ Z π Z
1 1−x2 2 1
2 2
(x + y )dydx = (r2 )rdrdθ
0 0 0 0

Z π  r=1 Z π
2 r4 2 1 π
= dθ = dθ =
0 4 r=0 0 4 8
Por que a transformação em coordenadas polares é tão eficaz aqui ? Um motivo é que
x2 + y 2 é simplificada para r 2 . Outro motivo é que os limites de integração tornam-se
constantes.

19
14. Identificando a região de integração . Esboçar e calcular
Z 0 Z 1−x Z 2 Z 1−x
dydx + dydx
−1 −2x 0 −x
2

Solução . Com o auxilio da figura abaixo é possı́vel verificar a região na qual se deseja
calcular.

Figura 4: Gráfico.
Z 0 Z 1−x Z 2 Z 1−x
dydx + dydx
−1 −2x 0 −x
2

Z 0 Z 2
x
= 1 + x dx + 1− dx
−1 0 2
0 2
x2 x2
=x+ + x −
2 −1 4 0
 
1 3
= − −1 + + (2 − 1) =
2 2

20
15. Encontre a área dentro da lemniscata r 2 = 4cos2θ .
Solução . Traçamos o gráfico da lemniscata para determinar os limites de integração e
vemos que a área total é quatro vezes a área da porção no primeiro quadrante.
Z π Z √
4cos2θ Z π  r=√4cos2θ Z π  π4
4 4 r2 4
a=4 rdrdθ = 4 dθ = 4 2cos2θdθ = 4sen2θ = 4.
0 0 0 2 r=0 0 0

21
16. Calcule
Z Z
2
+y 2
ex dxdy B : (x, y) 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 4 , −x ≤ y ≤ x, x ≥ 0.
B

Solução .

Z π Z 4 Z Z π Z 4 Z π 4
 X = rcosθ 1 1
er2 · rdrdθ = π= eu dudθ = eu
 Y = rsenθ π
2 1 2 π
2
π
2 1 2 π
2 1

Z π
1 1 4 1h 4 π π i
= e4 − e 0 = (θe − θe0 )ππ2 = (πe − πe) − ( e4 − e)
2 f π2 2 2 2 2

 
1 4 π π  1 2πe4 − 2πe − πe4 + πe 1
= πe − πe − e4 + e = = (πe4 − π)
2 2 2 2 2 4

22
17. Calcule Z Z
f (x, y)dxdy
R

onde R é a região triangular com vértices (0,0), ( 1, 0) e (0 , 1)


Solução .

x − x2 y − y2 x−0
= =
x2 − x 1 y2 − y 1 0−1

y−1 x y−1
= → = = x = −y + 1
1−0 −1 1

−y = x − 1 → y = 1 − x

Z 1 Z 1−x Z 1 1−x Z 1
2 2 y 3
2 (1 − x)3
x + y dydx = x y+ dx = x2 (1 − x) + dx
0 0 0 3 0 0 3

Z 1 Z 1 Z 1 1 1 1
2 3 (1 − x)3 x3 x4 1 (1 − x)4
x dx − x dx + dx = − −
0 0 0 3 3 0 4 0 3 4
0

 
1 1 1 1 1 1 1 1
= − − 0− = − + =
3 4 3 4 3 4 12 6

23
18. Encontre os limites da integração para integrar f (r, θ) sobre a região R que
está dentro da cardióide r = 1 + cosθ e fora da circunferência r = 1 .

Solução
Passo 1 : Um esboço. Esboçamos a região e identificamos as curvas limitantes.
Passo 2 : Os limites de integração de r. Um raio tı́pico a partir da origem entra em
R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cosθ.
Passo 3 : Os limites de integração de θ . Os raios a partir da origem que apresentam
intersecção com R variam de θ = −π/2 a θ = π/2. A integral é :

Z π Z
2 1+cosθ
f (r, θ)rdrdθ
−π
2 1

Se f (r, θ) é a função constante cujo valor é 1 , então a integral de f sobre r é a área de R .

A área de uma região R fechada e limitada no plano de coordenadas polares é


ZZ
a= rdrdθ.
R

Como seria de esperar, essa fórmula para a área é condizente com todas as fórmulas
anteriores, embora não provemos esse fato .

24
19. Identificando a região de integração . Esboçar e calcular
Z Z Z Z √
2 0 4 x
dydx + dydx
0 x2 −4 0 0

Solução .

Figura 5: Gráfico.
Z 2 Z 4
2
4 − x dx + x1/2 dx
0 0

2 4
x3 2
= 4x − + x3/2
3 0 3

0

 
8 16 32
= 8− + =
3 3 3

25
20. Encontre o volume da região D limitada pelas superfı́cies z = x 2 + 3y 2 z =
8 − x2 − y 2 .
Solução . O volume é Z Z Z
v= dzdydx,
R

a integral de f (x, y, z) = 1 sobre D . Para encontrarmos os limites de integração para


calcular a integral, seguimos estes passos :

Passo 1 : Um esboço. As superf’icies apresentam intersecção no cilindro elı́ptico


x + 3y = 8 − x2 − y 2 ou x2 + 2y 2 = 4. A fronteira da região R ( a projeção de D spbre
2 2

o plano xy ) é uma elipse com a mesma equação : x2 + 2y 2 = 4 . A fronteira superior de


p p
R é a curva y = (4 − x2 )/2 . A fronteira inferior é a curva y = − (4 − x2 )/2 .
Passo 2 : Os limites de integração de Z . A reta M que passa por um ponto tı́pico (x, y)
em R que é paralela ao eixo Z entra em D em z = x2 + 3y 2 e sai em z = 8 − x2 − y 2 .
Passo 3 : Os limites de integração de y. A reta L que passa por (x, y) que é paralela ao
p p
eixo y entra em R em y = − (4 − x2 )/2 e sai em y = (4 − x2 )/2 .
Passo 4 : Os limites de integração de x . Quando L varre R, o valor de X varia de x = −2
em (−2, 0) a x = 2 em (2, 0, 0) . O volume é

RR R
v= R
dzdydx

R 2 R √(4−x2 )/2 R 8−x2 −y2


= √
−2 − (4−x2 )/2 x2 +3y 2
dzdydx

R 2 R (4−x2 )/2
= −2 √ (8 − 2x2 − 4y 2 )dydx
− (4−x2 )/2
R2  2 4 3
√(4−x2 )/2
= −2 (8 − 2x )y − 3 y √ dx
− (4−x2 )/2
 q   3
R2 2 4−x2 8 4−x2 2
= −2 2(8 − 2x ) 2 −3 2 dx
   3   3 √ R
R2 2 2 2 2 2 3
−2
8 4−x2 − 83 4−x 2 dx = 4 3 2 −2 (4 − x2 ) 2 dx

= 8π 2 U nidades cubicas.

26
21. Determine os limites de integração para calcular a integral tripla de uma
função f (x, y, z) sobre o tetraedro D com vértices (0, 0, 0) (1, 1, 0) (0, 1, 0) e (0, 1, 1).

Solução .
Passo 1 : Um esboo. Esboçamos D junto com sua projeção R no plano xz. A superfı́cie
limitante superior a direita de D está no plano y = 1 . A superf´’icie limitante inferiror
a esquerda está no plano y = x + z . A fronteira superior de R é a reta z = 1 − x . A
fronteira inferior é a reta z = 0
Passo 2 : Os limites de integração de y. A reta que passa por um ponto tı́pico (x, z)
em R que é paralela ao eixo y entra em D em y = x + z e sai em y = 1 .
Passo 3 : Os limites de integração de Z . A reta L que passa por (x, z) que é paralela
ao eixo z entra em R e em z = 0 sai em z = 1 − x
Passo 4 : Os limites de integração de x. A medida que L varre R , o valor de x varia
de x = 0 a x = 1 . A integral é
Z 1Z 1−x Z 1
F (x, y, z)dydzdx.
0 0 x+z

27
22. Esboce a região , inverta a ordem e calcule a integral
Z Z
(y − 2x2 )dA,
R

onde R é a região limitada pelo quadrado |x| + |y| = 1


Solução .

Figura 6: Gráfico.
Z 0 Z x+1 Z 1 Z 1−x
2
= (y − 2x )dydx + (y − 2x2 )dydx
−1 −x−1 0 x−1

Z 0 x+1 Z 1 1−x
1 2 2 2
1 2
= y − 2x − 2x y dx + y − 2x2 y dx
−1 2 −x−1 0 2

x−1

Z 0
1 1
= (x + 1)2 − 2x2 (x + 1) − (−x − 1)2 + 2x2 (−x − 1)dx
−1 2 2
Z 1
1 1
+ (1 − x)2 − 2x2 (1 − x) − (x − 1)2 + 2x2 (x − 1)dx
0 2 2
Z 0 Z 1
3 2
= −4 (x + x )dx + 4 (x3 − x2 )dx
−1 0

 0  1    
x4 x3 x4 x3 (−1)4 (−1)3 1 1
= −4 + +4 − =4 + +4 −
4 3 −1 4 3 0 4 3 4 3
 
3 4 8 2
=8 − =− =−
12 12 12 3

28
23. Encontre o valor médio de f (x, y, z) = xyz sobre o cubo limitado pelos planos
coordenados e pelos planos x = 2, Y = 2, z = 2 no primeiro octante
Solução . Esboçamos o cubo com detalhes suficientes para mostrar os limites de inte-
gração . Depois usamos a equação (4) para calcular o valor médio de F sobre o cubo.
O volume do cubo é (2)(2)(2) = 8 . O valor da integral de F sobre o cubo é:

R2R2R2 R 2 R 2 h 2 ix=2 R2R2


0 0 0
xyzdxdydz = 0 0 x2 yz dydz = 0 0 2yzdydz
R 2  2 y=2 R2 x=0  2
0
y z y=0 dz = 0 4zdz = 2z 2 0 = 8

Com esses valores, a equação (4) dá

valor medio de xyz sobre o cubo


Z Z Z
1 1
= xyzdV = (8) = 8
volume cubo 8

Ao calcularmos a integral, escolhemos a ordem dxdydz, mas qualquer um das outras cinco
ordens também funciona

29
24. Esboce a região , inverta a ordem e calcule a integral
Z Z
xydA,
R

onde R é a região limitada pelas retas y = x y = 2x x + y = 2


Solução .

Figura 7: Gráfico.
Z 2 Z Z Z
3 2x 1 2−x
xydydx + xydydx
2
0 0 3 x

Z 2 2x Z 1 2−x
3 1 2 1 2
= xy dx + xy dx
0 2 x
2 2
3 x

Z 2 Z 1
3 1 1 1
= 2x − x3 dx +
3
x(2 − x)2 − x3 dx
0 2 2
3
2 2
Z 2 Z 1
3 3 3
= x dx + 2x − x2 dx
0 2 2
3

2 1
3 4 3 2 2 3
= x +x − x
8 0 3 2
3

  
3 16 2 4 2 8
= · +1− − − ·
8 81 3 9 3 27
 
6 27 36 16 13
= + − − =
81 81 81 81 81

30
25. Encontre um centróide (δ = 1) do sólido limitado pelo cilindro x 2 + y 2 = 4 e
limitado acima pelo parabolóide z = x2 + y 2 e abaixo pelo plano xy
Solução .
Passo 1 : Um esboço. Esboçamos o sólido, limitado acima pelo parabolóide z = r 2 e
abaixo pelo plano z = 0 . Sua base R é o disco |r| ≤ 2 no plano xy .
O centróide do s’olido (x, y, z) est’a sobre seu eixo de simetria, neste caso o eixo z. Isso
faz x = y = 0 . Para encontrarmos z , dividimos o primeiro momento Mxy pela massa M.
Passo 2 : Os limites de z . Uma reta M que passa por um ponto tı́pico (r, θ) na base
paralela ao eixo z entra no sólido en z = 0 e sai em z = r 2 .
Passo 3 : Os limites de r . Um raio L que passa por (r, θ) a partir da origem entra em r
em r = 0 e sai em r = 2 .
Passo 4 : Os limites de θ . A medida que L varre a base no sentido anti -horário, o ângulo
θ que ele faz com o eixo x positivo varia de θ = 0 a θ = 2π. O valor de Mxy é
Z 2π Z 2 Z r2 Z 2π Z 2  r 2 Z 2π Z 2
z2 r5
Mxy = zdzrdrdθ = rdrdθ = drdθ
0 0 0 0 0 2 0 0 0 2

Z 2π  2 Z 2π
r6 16 32π
dθ = = dθ = = .
0 12 0 0 3 3
O valor de M é

Z 2π Z 2 Z r2 Z 2π Z 2 Z 2π Z 2
r2
M= dzrdrdθ = [z]0 rdrdθ = r3 drdθ
0 0 0 0 0 0 0

Z 2π  2 Z 2π
r4
dθ = 4dθ = 8π.
0 4 0 0

Portanto ,
Mx y 32π 1 4
z= = =
M 3 8π 3
e o centróide é (0, 0, 34 ) . Observe que o centróide está fora do sólido.

31
26. Encontre uma solução em coodenadas esféricas para a esfera x2 +y 2 +(z −1)2 = 1
Solução . Usamos as equaçoes (3) para substituir x, yez :

x2 + y 2 + (z − 1)2 = 1.

p2 sen2 φ cos2 θ + p2 sen2 φ sen2 θ + (p cos φ − 1)2 = 1

φ2 sen2 φ (cos2 θ + sen2 θ ) + φ2 cos2 φ − 2ρ cos φ + 1 = 1

ρ2 (sen2 φ + cos2 φ) = 2ρ cos φ

ρ2 = 2ρ cos φ

ρ = 2 cos φ

32
27. Esboce a região , expresse a área com integral dupla iterada e a parábola
x = y − y 2 e a reta y = x + 2
Solução .

Figura 8: Gráfico.
Z 1 Z −y 2 Z 1
dxdy = −y 2 − y + 2dy
−2 y−2 −2

1
y3 y2
=− − + 2y
3 2 −2

 
1 1 8
=− − +2− −2−4
3 2 3

9
=
2

33
28. Esboce a região , expresse a área com integral dupla iterada e a parábola
x = y − y 2 e a reta y = −x
Solução .

Figura 9: Gráfico.
Z 2 Z y−y 2 Z 2
dxdy = 2y − y 2 dy
0 −y 0

2
y 3 8 4
= y2 − =4− =
3 0 3 3

34
29. Esboce a região , expresse a área com integral dupla iterada e a curva y = e x
e as retas y = 0 x = 0 x = lnz
Solução .

Figura 10: Gráfico.


Z lnz Z ex
dydx
0 0

Z lnz
= ex dx
0

lnz
x
= e
0

=2−1 = 1

35
30. Esboce a região , expresse a área com integral dupla iterada e as curvas
y = lnx e y = 2lnx e a reta x = e , no primeiro quadrante
Solução .

Figura 11: Gráfico.


Z e Z 2lnx
dydx
1 lnx

Z
= lnx dx
1

e

= x lnx − x
1

= (e − 2) − (0 − 1) = 1

36
RπRx
31. Esboce a região de integração e calcule a integral 0 0
xsenydydx.
Solução . Seja B o triângulo 0 ≤ x ≤ π, 0 ≤ y ≤ x para cada X fixo em [0, π]
Assim, Z Z
π π
x
xsenydydx → [(−xcosy)]0 dx
0 0

Segue que Z Z
π π
−xcosx − (−x)dx → −xcosx + xdx
0 0
Z π
x − cosXdx
0

Fazendo integral por partes



 u=x dv = cosx
 du = dx v = senx

Dessa forma,
Z
xsen − senxdx → xsenx − (−cosx) → xsenx + cosx

Voltando para a integral


π
x2 π2
− (xsenx + cosx) to − (πsenπ + cosπ) − (0 + 1)
2 0 2

π2 π2
= − [(0 − 1) − 1] → +2
2 2
Z πZ x
π2
xsenydydx = +2
0 0 2

37
32. Esboce a região de integração e calcule a integral
Z 3Z 2
(4 − y 2 )dydx
0 0

R R
Solução . Pelo teorema de Fubini : R
F (x, y)dxdy onde f (x, y) = 4 − y 2 e R o
retangulo 0 ≤ x ≤ 3 , 0 ≤ y ≤ 2 onde F (x, y) = 4 − y 2 e R o retangulo 0 ≤ x ≤ 3 ,
0≤y≤2.
Seja f (x, y) definida em R e dada por :
Assim,
Z 3 Z 2 Z 3  2
y3
(4 − y 2 )dydx → 4y − dx
0 0 0 3 0
Segue que Z Z 3
3
8 16
8 − dx → dx
0 3 0 3
3
16 48
= x → = 16
3 0 3
Ou seja Z Z
3 2
(4 − y 2 ) dydx = 16
0 0

38
33. Calcule a integral da função f (x, y) = x2 + y 2 sobre a região triangular com
vértices (0, 0), (1, 0), e (0, 1)
Solução . Seja B o triângulo 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 − x
Z Z Z 1 Z 1−x
2 2
x + y dydx → x2 + y 2 dydx
B 0 0

Z 1  1−x Z 1  
y3 (1 − x3 )3
yx2 + dx → (1 − x)x2 + dx
0 3 0 0 3
Resulta em: Z 1
(1 − x)3
x2 − x 3 + dx
0 3
Faz integral separada
Primeira integral 1
Z 1
2 x3 1
x dx = =
0 3 0 3
Segunda integral 1
Z 1
−x4
3 −1
−x dx = =
0 4 0 4
Terceira integral Z 1
(1 − x)3
dx
0 3
Resolver por substituição , chama (1 − x) de u e deriva em relação a u
Temos : 
 u=1−x
 du = −dx
Assim, Z Z  
1 1
u3 1 1 u4
− du → − u3 du = − 1
0 3 3 0 3 4
Volta para variável X
  1
1 (1 − x)4 (1 − x)4 1
=− → =
3 4 12 0 12

Segue que Z 1
(1 − x)3 1 1 1 1
x2 − x 3 + dx = − + =
0 3 3 4 12 6
Portanto Z Z
1 1−x
1
x2 + y 2 dydx =
0 0 6

39
34. Calcule Z Z
(x + y) da
D

, onde D é limitada por



y= x , y = x2

Solução . Podemos escrever que a região D é :


D = {(x, y)/ 0 ≤ x ≤ 1 , x2 ≤ y ≤ x}


Como a fronteira de baixo é y = x2 e a de cima é y = x , escreve-se a integral como:
Z Z Z Z √
1 x
(x + y) dydx = (x + y) dydx
D 0 x2

Segue que
Z 1  √ x
y2
= xy + dx
0 2 x2
Z 1  
1 x4
= x3/2 + x − x3 − dx
0 2 2

 1
2 5/2 1 2 1 4 1
= x + x − x − x5
5 4 4 10 0

3
=
10
Portanto Z Z √
1 x
3
(x + y) dydx =
0 x2 10

40
35. Calcule Z Z
y 3 dA,
D

D é a região triangular com vértices (0, 2); (1, 1) e (3, 2)


Solução . A região D é escrita como :

D = {(x, y)/ 1 ≤ y ≤ , 2 − y ≤ x ≤ 2y − 1}

Logo, Z Z Z Z
2 2y−1
y 3 dxdy = y 3 dxdy
D 1 2−y
Z 2  x=2y−1
= xy 3 x=2−y
dy
1

Resulta em Z 2
= [(2y − 1) − (2 − y)] y 3 dy
1
Z 2
= (3y 4 − 3y 3 ) dy
1
 2
3 5 3 4
= y − y
5 4 1
96 3 3 147
= − 12 − + →
5 5 5 20
Portanto Z Z
2 2y−1
147
y 3 dxdy =
1 2−y 20

41
36. Calcule Z Z
(2y − y) DA,
D

onde D é limitada pelo cı́rculo de centro na origem e raio 2


Solução . A região D é :
p p
D = {(x, y) / − 2 ≤ x ≤ 2, − 4 − x2 ≤ y ≤ 4 − x2 }

logo , √
Z Z Z 2 Z 4−x2
(2x − y) dA = √ (2x − y) dydx
D −2 − 4−x2
Z 2  √4−x2
1 2
= 2xy − y √ dx
−2 2 4−x2

Resulta em
Z 2  
p 1 2
p 1 2
2x 4− x2 2
− (4 − x ) + 2x 4 − x + (4 − x ) dx
−2 2 2
Z 2 p
= 4x 4 − x2 dx
−2
2
4
2 3/2
= − (4 − x )
3 −2
= 0

Portanto Z Z √
2 4−x2

√ (2x − y) dydx = 0
−2 − 4−x2

42
37. A parte da esfera x2 + y 2 + z 2 = a2 que está dentro do cilindro x2 + y 2 = ax e
acima do plano XY
Solução . Sendo
p
Z= a2 − x2 − y 2 , Zx = −x(a2 + x2 + y 2 )−1/2 , Zy = −y(a2 − x2 − y 2 )−1/2

Usando
Z Z p
A(s) = [f x(x, y)]2 + [f y(x, y)]2 + 1 dA z = f (x, y), (x, y) ∈ D
D

Dessa forma,
Z Z s
x2 + y 2
A(s) = + 1 dA
D a2 − x2 − y 2
Passa para coordenadas polares:
Z π/2 Z acosθ
r
r2
= + 1 rdrdθ
−π
2 a a2 − r 2
Z π Z a cosθ
2 ar
= √ drdθ
−π
2 0 a2 − r 2
Logo,
Z π Z π
2 h √ 2 2 2
i
2
2  p 
−a a − a cos θ − a dθ = 2a 1− 1 − cos2 θ dθ
−π
2 0

Z π Z π
2 2 √
2a2 dθ − 2a2 sen2 θdθ
0 0

Z π
2
2
= −2a senθdθ
0

= a2 (π − 2)

43
RRR
38. Calcule a integral tripla E
XZ DV , onde E é o sólido do tetraedro com
vértices (0, 0, 0) (0, 1, 0) (1, 1, 0) e (0, 1, 1)
Solução . A região de integração é



 0≤x≤y−z

0≤y≤1



 0≤z≤y

Então temos: Z Z Z
1 y y−z
XZ dxdzdy
0 0 0
Z 1 Z y Z 1  y
1 1 1 2 2 2 3 1 4
= (y − z)2 Z dzdy → y z − yz + z dy
0 0 2 2 0 2 3 4 0
Resulta em : Z  1
1
1 4 1 1 5 1
y dy = y =
24 0 24 5 0 120

44
39. Calcule a integral tripla Z Z Z
(x + 2y) dV,
E

onde E é limitado pelo cilindro parabólico y = x2 e pelo planos x = z , x =


y e z=0
Solução . O intevalo de integração é :



 0≤x≤1

X ≤ y ≤ x2



 0≤z≤x

Então temos:
Z Z Z Z 1 Z x Z x
(x + 2y)dV → (x + 2y) dzdydx
E 0 x2 0
Z 1 Z x Z 1  y=x
= (x2 + 2yx) dydx → x2 y + xy 2 y=x2
dX
0 x2 0

Resulta em :
Z 1  1
1 4 1 5 1 6 2
(2x3 − x4 − x5 )dX = x − x − x =
0 2 5 6 0 15

45
40. Faça o esboço do sólido cujo volume é dada pela integral e calcule-a
Z 2π Z 2 Z 4−r 2
rdzdrdθ
0 0 0

Solução . Essa integral iterada é uma integral tripla sobre a região sólida

E = {(r, θ, z) 0 ≤ θ ≤ 2π, 0 ≤ r ≤ 2, , 0 ≤ z ≤ 4 − r2}

e a projeção de E acima do plano XY é a paraboloide z = 4 − r 2 = 4 − x2 − y 2


Utilizando coordenadas cilindricas
Z 2π Z 2 Z 4−r2 Z 2π Z 2
rdzdrdθ = (4r − r 3 ) drdθ
0 0 0 0 0
Z 2π  r=2
1
= 2r2 − r4 dθ
0 4 r=0
Z 2π 2π

= (8 − 4)dθ = 4θ = 8π
0 0

Logo
Z 2π Z 2 Z 4−r 2
rdzdrdθ = 8π
0 0 0

46
41. Faça o esboço do sólido cujo volume é dado pela integral e calcule-a
Z π2 Z π2 Z 1
ρ2 sinφdρdφ
0 0 0

Solução . A região de integração usando coordenadas esféricas

π π
E = {(ρ, θ, φ) / 0 ≤ ρ ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ , 0≤φ≤ }
2 2

Sabemos que ρ = x2 + y 2 + z 2 = 1
Então temos:
Z π Z π Z Z π Z π  p=1
1
2 2
2
2 2 1 3
ρ sen φ dρdθdφ = ρ sen φ dθdφ
0 0 0 0 0 3 p=0

Z π Z π Z π
2 2 1 2 1 θ= π
= sen φ dθdφ = sen φ [φ]θ=02 dφ
0 0 3 0 3
Logo, Z π
1 2 π π π π
= sin φdθ = [−cos]02 =
3 0 2 6 6

47
42. Faça o esboço do sólido cujo colume é dado pela integral e calcule-a
Z π3 Z 2π Z secφ
ρ2 sen φ dθdφ
0 0 0

Solução . A região de integração usando coordenadas esféricas

π
E = {(ρ, θ, φ) / 0leθ ≤ 2π , 0 ≤ φ ≤ , 0 ≤ ρ ≤ sen φ}
3

Sendo ρ = sec φ equivalente a ρ cosφ = z = 1 A região sólida e está limitada entre cone
π
φ= 3 e o plano z = 1 Portanto temos:
Z π Z Z Z π Z  ρ=secφ
2π secφ 2π
3 3 1 3
ρ2 sen φ dρdθdφ = ρ senφ dθdφ
0 0 0 0 0 3 ρ=0

Resulta :

Z π Z Z π

1 3 senφ 2π 3
= dθdφ = (tan φ sec2 φ) dφ
3 0 0 cos3 φ 3 0
 π
2π tan2 φ 3
= = π
3 2 0

48
R R p
43. Calcule R
x2 + y 2 dxdy sendo R a região limitada por x2 + y 2 = 2x ,

3
x2 + y 2 = 4x , y=x e y= 3 x

Solução . A região R:
1) x2 + y 2 = 2x
x2 − 2x + y 2 = 0
(x − 1)2 + y 2 = 1

2)x2 + y 2 = 4x
x2 − 4x + y 2 = 0
(x − 2)2 + y 2 = 4

3) y = x


3
4)y = 3 x

De acordo com x2 + y 2 = 2x e x2 + y 2 = 4x usa coodenadas cilindricas


r2 = 2rcosθ → r(r − 2 cosθ) = 0 → r = 2cosθ
r2 = 4rcosθ → r(r − 4cosθ) = 0 → r = 4cosθ Assim,
π π
6 ≤θ≤ 4

2cosθ ≤ r ≤ 4cosθ Logo,


Z Z Z π 4 cos θ !
p 4 r3
x2 + y 2 dxdy → θ
R π
6
3 2cosθ
Z π
1 4
64cos3 θ − 8cos3 θ dθ
3 π
6

Portanto temos
Z π Z π
56 4
3 56 4
cos θ dθ to (1 − sen2 θ) cosθ dθ
3 π
6
3 π
6

Fazendo a substituição : chama senθ de U e deriva em relação a U, temos :



 u = senθ
 du = cosθdθ
Z π
56 4
(1 − u2 ) du
3 π
6

49
Assim,
  π4
56 u3
u−
3 3 π
6
  π4
56 sen3 θ
= sen θ −
3 3 π
6

2 ( 22 )3
= − −0
2 3
√ √
2 2
√ √
2 8 2 2 1
= − → − ·
2 3 2 4 3
√ √ √ √ √
2 2 6 2− 2 5 2
= − → =
2 12 12 12

50
44. Calcule: (x2 + y 2 ) dxdy Onde B = {(x, y) ∈ IR2 / 1 ≤ x2 + y 2 ≤ 4}
Solução . 
 x = rcosθ
1≤r≤2 Sendo dxdy = rdrdθ
 y = rsenθ
Considerando
x2 + y 2 = r 2

Assim, Z Z Z Z
2π 2
2
r r drdθ → r3 drdθ
B 0 1
Z " 2 # Z 2π  

r4 1
= dθ → 4 − dθ
0 4 1 0 4

Z 2π 2π
15 15 15
dθ → θ → · 2π = π
4 0 0 4 2

51
45. Calcule a integral abaixo :
Z 1 Z 4
2
e−y dydx
0 4x

2
Solução . Nesse caso não é possı́vel calcular a integral, pois f (y) = e −y não possui
primitiva, então esboça-se a área A região passa a ser

y
R: 0≤x≤
4

0≤y≤4

Assim,
Z 4 Z y Z y y4
4
−y 2
4
−y 2 −y 2
2 y
e dxdy → e dx → e x = e−y ·
0 0 0 0 4

Z 4 Z 4
−y 2 y 1 2
= (e )dy → (e−y · y) dy
0 4 4 0

Fazendo por substituição



 u = −y 2
 du = −2ydy → −f du2 = ydy

Então temos Z Z  
4
1 1 4 u
u du
e = − e du−
0 4 8 0 2
Z 0 0
1 0 u 1 u 1  −y2 
= e du → (e ) = e
8 4 8 4 8
4
1 o  1
= e − e−16 → (1 − e−16 )
8 8

52
46. Calcular Z Z Z
(x2 + y 2 )dV,
T

onde T é a região inferior ao cilindro x2 + y 2 = 1 e a esfera x2 + y 2 + z 2 = 4


Solução .
p
*Em baixo z = − 4 − x2 − y 2
p
*Em cima z = 4 − x2 − y 2
Dessa forma  p p
 - 4 − x2 − y 2 ≤ z ≤ 4 − x2 − y 2
 x2 + y 2 = 1
Usando coordenadas cilindrica



 x = rcosθ

y = rsenθ



 z=z

achar o Jacobiano:
σ(x, y, z)
σ(r, θ, z) = r

A região de integração é :
 √ √


 - 4 − r 2 cos2 θ − r 2 sen2 θ ≤ z ≤ 4 − r 2 cos2 θ − r 2 sen2 θ

R0 0 ≤ θ ≤ 2π



 0≤r≤1

Logo Z Z Z
(r2 cos2 θ + r 2 sen2 θ)r dzdrdθ
R0
Z Z Z √ Z Z
2π 1 4−r 2 2π 1 p p 
√ r3 dzdrdθ = r3 4 − r2 + 4 − r 2 drdθ
0 0 − 4−r 2 0 0

Z 2π Z 1 p Z 2π Z 1 p
3
= r (2 4− r2 ) drdθ = 2 r · r2 ( 4 − r 2 ) drdθ
0 0 0 0

Fazendo
u = 4 − r2 → r2 = 4 − u
−du
−2rdr = du → rdr =
2
Portanto
P ara r = 0 → u = 4

53
P ara r = 1 → u = 3

Então temos
Z 2π Z −3 Z 2π Z 4
du √ √
2 (4 − u) u − dθ → (4 − u) u dudθ
0 4 2 0 3

Z 2π Z 4
= (4 − u) · u1/2 dudθ
0 3
Z 2π Z 4 Z 2π 4
4u3/2 u5/2
= 4u1/2 − u3/2 dudθ → − dθ
0 3 0 3/2 5/2 3

Z 2π 4
8 3/2 2 5/2
= u − u dθ
0 3 5 3

Z 2π  
8 2 8 √ 2 √
= (8) − (32) − (3 3) + (9 2) dθ
0 3 5 3 5

Z 2π  
64 64 √ 18 √
= − −8 3+ 3 dθ
0 3 5 5

 
64 64 √ 18 √
= − −8 3+ 3 2π
3 5 5

√ !
256 44 3
= − π
15 5

54
RRR p
47. Calcule B
Zdxdydz onde B é o conjunto x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 e z ≥ x2 + y 2
Solução . Usando coordenadas esféricas.



 X = rcosθsenσ

Y = rsenθsemσ



 Z = rcosσ
p
Z= x2 + y 2

p
rcosσ = r2 cos2 sen2 σ + r 2 sen2 θsenσ
p
rcosσ = r2 sen2 σ(cos2 θ + sen2 θ)

rcosσ = rsenσ
senσ
cosσ = senσ → = 1 → tgσ = 1
cosσ

π
σ= (Cone que passa na origem )
4
Então temos Z Z π Z
2π 4 1
rcosσ (r 2 senσ) drdσdθ
0 0 0
Z Z π Z
2π 4 1
= r3 cosσ sen σ drdydθ
0 0 0

Z 2π Z π 1
4 r4
= cosσ senσ dσ dtheta
0 0 4 0

Z Z π
2π 4 1
= cosσsenσ dσdθ
0 0 4

sen 2σ
Sabemos que cos σsenσ = 2

Z 2π Z π Z 2π π
4 1 sen2σ 1 (−cos 2σ) 4
= dσdθ → dθ
0 0 4 2 4 0 4 0

Z 2π
1 1 π
= (0 − (−1)) dθ = (2π) =
16 0 6 8

55
48. Calcule o volume do sólido compreendido entre o cone e a superfı́cie delimi-
tados pelas equações a seguir:

x2 + y 2 + z 2 = 2z

x2 + y 2 + z 2 − 2z = 0

x2 + y 2 + z 2 − 2z + 1 = 1

(x2 + y 2 ) + (z − 1)2 = 1

Solução . Achando a variação de raio R varia de 0 até a esfera x2 + y 2 + z 2 = 2z

r2 sen2 σcos2 θ + r 2 sen2 σsen2 θ + r 2 cos2 σ = 2rcosσ

r = 2cosσ

A região de integração é : 


 0 ≤ r ≤ 2cosσ

π
0≤σ≤ 4



 0 ≤ θ ≤ 2π
Volume é
Z Z Z Z Z Z Z Z π Z
0 2π 4 2cosσ
dxdydz = r2 senσ drdσdθ = r2 senσ drdσdθ
R 0 0 0

Z 2π Z π 2cosσ Z 2π Z π4
4 r3 8
senσ dσdθ = cos3 σsenσ dσdθ
0 0 3 0 0 0 3

Z Z 2 Z Z
2π 2π 1
2 8 3 8
u dudθ = √ u3 dudθ
0 1 3 3 0 2
2

Z 2π 1 2π  4 
8 u4 8 1 16
= dθ = − dθ
3 0 4 √
2 3
0 4 4
2

Z 2π   Z 2π   Z 2π
8 1 1 8 3 1
− dθ → dθ = dθ
3 0 4 16 3 0 16 2 0


= =π
2

56
x2 y2 z2
49. Encontre o volume do elipsóide a2 + b2 + c2 ≤1
Solução .

Z Z Z
V = dxdydz
R

Transformar elipsóide em uma esfera por mudança de variável

Logo, Z Z Z
2π π 1
abcr 2 senσ drdσdθ
0 0 0

Z Z " 1 #
2π π
r3
abc senσ dσdθ
0 0 3 0

Z 2π Z π  
1
= abc senσ dσdθ
0 0 3

Z 2π  π 
abc
= −cosσ dθ
3 0 0

" #

Z 2π
abc abc
= (1 − (−1))dθ → 2θ
3 0 3 0

abc
= [4π]
3

4πabc
=
3

57
R R √
y−x
50. Calcule R 1+y+x dxdy onde R é o triângulo de vértices (0, 0) (1, 0) (0, 1)
Solução .

 u=y−x
 v=1+y+x

u + v = 1 + 2y

2y = u + v − 1
u+v−1
y=
2

u=y−x
u+v−1
u= −x
2
u + v − 1 − 2x
2u =
2
−u + v − 1
x=
2
Encontrar o Jacobiano
   
∂x ∂x −1 1
∂(x, y) ∂u ∂V 2 2  = 1
= A=  = A=
∂(u, v) ∂y ∂y 1 1 2
∂u ∂V 2 2

Substituindo x e y em u = y − x e v = 1 + y + x, encontra-se novos pontos .


(0, 0) → (0, 0)(1, 0) → (−1, 2)(0, 1) → (1, 2)

Logo, Z Z √ Z Z
1 2
u 1 u1/3 1
dvdu → dvdu
v 2 −1 1 v 2
Z Z Z " 2 #
1 2 1
1 u1/3 1 1/3

= dvdu → lnv · u du
2 −1 1 v 2 −1

1

Z " 1 #
1
1 h
1/3
i 1 u4/3
= u ln2 − ln1 du → ln2
2 −1 2 4/3 −1

3 h 4/3 i1 3 h 4/3 i
= u · ln2 → 1 · ln2 − (−14/3 )ln2
8 −1 8

3 3
= [ln2 − ln2] → (0) = 0
8 8

58
51. Calcular a massa e o centro de massa da região D : {(x, y) : −1 6 x 6 1, 0 6 y 6 1}
e a densidade ρ(x, y) = x2

Solução . Primeiramente vamos calcular a massa M;

Z Z Z 1 Z 1 Z 1 Z 1
2 2 x3 1 2 2
M= x dA = x dxdy = | dy = dy = y|10
0 −1 0 3 0 0 3 3
2
Logo; M = 3

Calculemos agora o centro de massa.

Z Z Z 1 Z 1 Z 1
1 2 x4 1
X= xx2 dxdy = x3 dxdy = | dy = 0
M D 3 0 −1 0 4 −1

Z Z Z 1 Z 1 Z 1 Z 1
1 2 x3 1 y2 1
Y = yx2 dxdy = yx3 dxdy = y | dy = ydy = =
M D 3 0 −1 0 3 −1 0 2 2

Portanto o centro de massa de D :


1
(0, )
2

E sua massa:
2
M=
3

59
R R x x
52. Calcular R y e dydx
y onde R = [0,1] X [1,2]

Solução . Inicialmente temos;


Z Z Z 1Z 2 Z 1 Z 1
x xy x xy x x x
e = e dydx = e y |21 dx = −e 2 + ex dx = −2e 2 + ex |10
R y 0 1 y 0 0

1 1
= (−2e 2 + e) − (−2 + 1) = −2e 2 + e + 1

Logo: Z Z
x xy 1
e dydx = −2e 2 + e + 1
R y

60
53. Calcular a área do gráfico entre a função seno e cosseno. sin[0, 2Π] e cos[0, 2Π]

Solução . A área que procuramos está compreendida entre os ponto em que o seno igual
x xΠ
ao coseno. Vamos proccurar esses pontos. sinx = cosx se,somente se, x = 4 ou x = 4

Z 5Π Z sin Z 5Π √ √ √ √ √
4 4 5Π 2 2 2 2 2 2
A= dydx = (sinx−cosx)dx = [−cosx−sinx]| x
4
=( + )−(− − )=
x
4 cos x
4
4 2 2 2 2 2

Portanto a área procurada é √


2 2
A=
2

61

54. Calcular a área da região entre y = x e o eixo x. [0,4]

Solução . Sabemos que: y = x −→ y 2 = x, logo temos duas opções para encontrar
essa área.
R 4 R √x
1 - A = 0 0 dydx

ou
R2R4
2-A= 0 y2
dydx

Resolveremos pela primeira opção.

Z Z √ Z Z Z 3
4 x 4 √ 4 √ 4
x 1 x2 16
A= dydx = y|0 dx = xdx = x dx =
2
3 |40 =
0 0 0 0 0 2
4

Portanto a área da procurada eh


16
A=
4

62
55. Calcular o volume do sólido entre o plano x + 2y + z = 2 e os eixos coordenados.

Solução .
2−x
Para z = 0, temos que y = 2

Para y = 0, temos que z = 2 − x

A função que precisamos para calcular esse volume, encontramos a partir da área do
1 (2−x) (2−x)2
triângulo retângulo formado pelo gráfico. Logo, A(x) = 2 2 (2 − x) = 4 . Pronto
agora podemos calcular o volume.

Z 2 Z 2 2 3
(2 − x) −(2 − x) 2 8 2
V = A(x)dx = dx = |0 = =
0 0 4 12 12 3

Portanto o volume do sólido eh:


2
V =
3

63
56. Calcular o volume de f (x, y) = x2 +y, sobre a região R = {(x,y), 1 6 x2 +y 2 6 5}.

Solução .

Temos f (x, y) = x2 + y, sobre a região R = {(x,y), 1 6 x2 + y 2 6 5}, vamos usar uma


mudança de coordenada para resolver esse problema. Utilizaremos coordenadas polares.

A região R em polares fica assim: S = {(r, Θ) , 1 6 r 6 5 e 0 6 Θ 6 2Π}

f (x, y) −→ f (rcosΘ, rsinΘ) = r 2 cos2 Θ + rsinΘ

Diante disso temos:

Z Z √ Z Z √
2Π 5 2Π 5
V = (r2 cosΘ + rsinΘ)rdrdΘ = (r3 cosΘ + r 2 sinΘ)rdrdΘ
0 1 0 1

Z 2Π Z 2Π

r4 r3 √ 25 5 5 1 1
V = [ cos2 Θ + sinΘ]|1 5 dΘ = 2
( cos Θ + cosΘ − cos2 Θ − sinΘ)dΘ
0 4 3 0 4 3 4 3

Z 2Π
√ √
5 5
2 Θ sin2Θ 5 5
V = (6cos Θ + − 1sinΘ)dΘ = [(6 + )− − 1cosΘ]|2Π
0 = 6Π
0 3 2 4 3

Logo, o volume procurado é:


V = 6Π

64
p
57. Calcular o volume limitado acima pelo hemisfério z = 16 − x2 − y 2 sobre o
disco x2 + y 2 = 4.

Solução .

Novamente devemos usar coordenadas polares.

R : {(r, Θ)} ; 0 6 r 6 2 e 0 6 Θ 6 2Π

f (rcosΘ, rsinΘ) = 16 − r 2
R 2Π R 2 √
V = 0 0 16 − r 2 drdΘ
R2√
Primeiramente vamos calcular o valor da integral 0
16 − r 2 dr

Essa integral é resolvida por subistituição:

u = 16 − r 2 e du = −2rdr

Assim;

Z 2 Z 12 3 √ √
p 1 √ 1 u2 123 43 64 24 3
16 − r 2 dr =− udu = − 3 |12 = + = −
0 2 16 2 2 16 3 3 3 3

Pronto agora podemos calcular a segunda integral.

Z 2Π
√ √
64 24 3 64 − 24 3
− dΘ = 2Π
0 3 3 3

Portanto encontramos o volume procurado:



64 − 24 3
V = 2Π
3

65
1
58. Calcular a massa da lâmina que é 4 do cı́rculo unitário, sabendo que a densi-
dade ρ(x, y) é diretamente proporcional a distância d(ρ, (0, 0)).

Solução .

Como sabemos que a densidade é proporcional a distância, temos:

p
ρ = kd(ρ, (0, 0)) = k x2 + y 2 −→ ρ = kr

Isso, pois de acordo com as coordenadas polares x2 + y 2 = r2 , assim r2 = r

Fazendo a mudança de coordenadas: R: { (x,y) ; x2 + y 2 6 1 e x > 0 e y > 0} −→ R: {


Π
(r, Θ) ; 0 6 r 6 1 e 0 6 Θ 6 2}

Z Π Z Z Π Z Π
1
2 2 2 k k Π kΠ
M= krdrdΘ = kr2 |10 dΘ = dΘ = Θ|02 =
0 0 0 0 3 3 6

Logo, a massa é igual a



M=
6

66
1
59. Calcular área da região contida no plano z = 2 − x − y, que cobre 4 do cı́rulo
unitário.

Solução .

Inicialmente vamos calcular as derivadas parciais da função:

f (x, y) = 2 − x − y ; fx = −1 ; fy = −1

Vale salientar que no cı́rculo unitário a variação é de 0 −→ 1

Z Z q Z Z √ √
1 1−x2 √ √ Z Z 3Π
S= 1+ fx2 + fy2 dA = 3dydx = 3 dydx =
R 0 0 R 4

Podemos tambm usar coordenadas polares para resolução deste problema. Em polares
fica assim:

Π Π √
√ Z 2
Z 1 √ Z 2 1 3Π
S= 3 rdrdΘ = 3 dΘ =
0 0 0 2 4

Logo, a área da regiaão é √



S=
4

67
60. Calcular a área do parabolóide z = 1 + x2 + y 2 , sobre a região delimitada pelo
cı́rculo x2 + y 2 = 4

Solução .

Calculando as derivadas parciais da função temos:

f (x, y) = 1 + x2 + y 2 ; fx = 2x ; fy = 2y

Usando a fórmula para calcularmos a área:

Z Z q Z 2Π Z 2 p
S= 1 + fx2 + fy2 dA = 1 + 4r 2 rdrdΘ
R 0 0

Aplicando uma substituição temos:

u = 1 + 42

du = 8rdr

Logo; Z Z Z
2Π 17 2Π √
1 1 1 2 3 17 1
u 2 dudΘ = u 2 |1 dΘ = (17 17 − 1)Π
0 8 1 8 0 3 6

Portanto, a área é
1 √
S= (17 17 − 1)Π
6

68
61. Calcular a massa do sólido Q, que está entre o elipsóide 4x2 + 4y 2 + z 2 = 16 e o
plano xy, sabendo que a densidade no ponto (x,y,z) é proporcional a distâcia
a xy.

Solução .

Para z = 0 temos: 4x2 + 4y 2 = 16 —– x2 + y 2 = 4

Temos, ρ(x, y, z) = kz, pois a distância proporcional.



z 2 = 16 − 4x2 − 4y 2 Em polares 0 6 z 6 16 − 4r 2

Z Z Z Z Z Z √ Z Z
2Π 2 16−4r 2 2Π 2
z 2 √16−4r2
M= ρ(x, y, z)dv = kzrdzdrdΘ = kr | drdΘ
Q 0 0 0 0 0 2 0

Z 2Π Z 2 Z 2Π
k k k
(16 − 4r 3 )drdΘ = 8r2 − r4 |20 dΘ = 2Π(32 − 16) = 16kΠ
0 0 2 2 0 2

Logo, a massa do sólido Q é


M = 16kΠ

69
62. Calcular o volume do sólido limitado acima e abaixo pela esfera x 2 + y 2 + z 2 = 4
e pelo cilindro x2 + y 2 − 2y = 0.

Solução .

De coordenadas polares temos: x2 + y 2 = r2

r2 = 2y = 2rsinΘ −→ r = 2sinΘ −→ 0 6 r 6 2sinΘ


√ √
z 2 = 4 − (x2 + y 2 ) −→ z 2 = 4 − r 2 −→ − 4 − r 2 6 z 6 4 − r 2

Z Z Z Z Z Z √ Z Z
Π 2sinΘ 4−r 2 Π 2sinΘ √
4−r2
V = 1dv = √ 1rdzdrdΘ = rz|−√4−r 2
drdΘ
Q 0 0 − 4−r 2 0 0

Z Π Z 2sinΘ p
V = 2 4 − r 2 rdrdΘ
0 0

Usaremos uma substituição para resolver a segunda integral.

u = 2 − r 2 −→ du = −2dr

Logo; Z Z Z
2sinΘ 2sinΘ √ 2sinΘ
p 3 3
2 4 − r 2 rdr = − udu = − (4 − r 2 )
0 0 2 0

Agora que já temos como resolver a segunda integral, voltamos a integração original;

Z Π Z 2sinΘ Z Π Z Π
3 3 3 3 3 3 3
− (4−r 2 )drdΘ = − (4−r 2 )|2sinΘ
0 dΘ = − [(4−4sin2 Θ) 2 −4 2 ]dΘ
2 0 0 2 0 2 0

Z Π Z Π Z Π
3 3 16 16
=− [(8cos2 Θ) 2 − 8]dΘ = (1 − cos3 Θ)dΘ = [(1 − cos2 Θ)cosΘ]dΘ =
2 0 3 0 3 0

Z Π Z Π Z Π Z Π
16 2 16 2
[Θ − (1 − sin Θ)cosΘ]dΘ = [Θ − cos ΘdΘ + sin2 ΘcosΘdΘ] =
3 0 0 3 0 0

16 sin3 Θ Π 16 sin3 Π 16Π


= [Θ − sinΘ + ]|0 = [Π − sinΠ + ]=
3 3 3 3 3

Portanto, o volume almeijado é:


16Π
V =
3

70
63. Calcular o volume do sólido limitado acima esfera x2 +y 2 +z 2 = 9 e lateralmente
p
pelo cone z = x2 + y 2 .

Solução .

Temos que a equação da esfera é: x2 + y 2 + z 2 = 9 = ρ2 −→ ρ2 = 9 −→ ρ = 3


p
Calculamos a interseção do cone com a esfera: x2 + y 2 + z 2 = 9 e z = x2 + y 2 logo;

z = x2 + y 2 −→ 2z 2 = 9 −→ z = √3
2

Como z = ρcosφ e z = √3 , temos √3 = 3cosφ


2 2

Assim podemos conluir que cosφ = 22 −→ φ = Π4

Z Z Z Z Z Π Z Z Z Π
2Π 4 3 2Π 4
V = 1dv = ρ2 sinφdρdφdΘ = 9sinφdφdΘ =
Q 0 0 0 0 0
Z 2Π

Π 2 √
= −9 cosΘ|04 − 9( − 1)2Π = 9Π(2 − 2)
0 2

Portanto, o do sólido é:



V = 9Π(2 − 2)

71
64. Calcular o centro de massa do sólido Q que está compreendido entre o parabolólide
z = x2 + y 2 e o plano z = 4, sabendo que a densidade é uniforme.

Solução .

Temos o seguinte: (x, y, z) = (0, 0, z) e ρ(x, y, z) = k

Z Z Z Z Z Π Z √
2Π 2 20
M= ρ(x, y, z)dv = kρ2 sinφdρdφdΘ =
Q 0 0 0
Z 2Π Z Π Z 2Π Z Π2 √ Z 2Π √
2 ρ3 √20 20 20 20 20 Π
= ksinφ( )|0 dφdΘ = k sinφdφdΘ = −k (cosφ)|02 dΘ =
0 0 3 0 0 3 0 3
Z 2Π √ √ √
20 20 20 20 40Π 20
= k dΘ = k (Θ)|2Π
0 =[ ]k
0 3 3 3

Pronto encontramos a massa √


40Π 20
M =[ ]k
3

Vamos agora calcular o centro de massa.

Z Z Π Z √
2Π 20
2 (ρcosφ) 2 (20)2 sin2 φ 1
Mxy = kρ sinφdρdφdΘ = 2Π = 100 2Π = 100kΠ
0 0 0 z 4 2 2

Logo, o centro de massa do sólido Q é

300
(x, y, z) = (0, 0, √ )
40 20

72
R R
65. Calcular S
yda, da região S delimitada a baixo pelas parábolas y 2 = 4 − 4x e
y 2 = 4 + 4x e acima pelo eixo x.

Solução .

Vale salientar que S é a imagem inversa do retângulo R, assim usamos uma transformação
T(u,v) = (x,y), tal que x = u2 − v 2 e y = 2uv

∂x ∂x
∂u = 2u e ∂v = −2v
∂y ∂y
∂u = 2v e ∂v = −2u

Calculando o jacobiano temos,



2u 2v
= 4u2 + 4v 2

−2v 2u

Z 1 Z 1 Z 1 Z 1
2uv(4u2 +4v 2 )dudv = (8u3 v+8uv 3 )dudv = int10 [2u4 v+4u2 v 3 ]|10 dv = v 2 +v 2 |10 = 2
0 0 0 0

Logo;

Z 1 Z 1
2uv(4u2 + 4v 2 )dudv = 2
0 0

73
66. Calcular o volume do conjunto de todos os pontos (x,y,z) tais que 0 6 x 6 1 e
0 6 y 6 1 e 0 6 z 6 x2 + y 2 .

Solução .

Primeiramente sabemos que a região B é um retângulo, vejamos:


R R 2
B
(x + y 2 )dxdy onde, B é retângulo 0 6 x 6 1 e 0 6 y 6 1

Z 1 Z 1 Z 1 Z 1
x3 1 1 y3 1 1 2
(x2 + y 2 dxdy) = [ + y 2 ]|10 dy = + y 2 = [ y + ]|10 = + =
0 0 0 3 0 3 3 3 3 3 3

Portanto, o volume em questão é:

2
V =
3

74
67. Calcular o volume do conjunto de todos os pontos (x,y,z) tais que x2 + y 2 6
z 6 2 − x2 − y 2 .

Solução .

Primeiramente vamos determinar a interseção dos gráficos z = x2 + y2 e z = 2 − x2 − y2

z = x2 + y2 = 2 − x2 − y2 ⇐⇒ x2 + y2 = 1, logo a inteseção é a circunferẽncia de centro


(0, 0, 1) e raio 1.

Desta forma temos:

Z Z
V = (1 − x2 − y 2 )dxdy
B

Passando para coordenadas polares: 1 − x2 − y 2 = 1 − r 2

Z Z Z 2Π Z 1 Z 2Π Z 1
2 2 2
V = (1 − x − y )dxdy = (1 − r )rdrdΘ = r − r 3 drdΘ =
B 0 0 0 0

Z 2Π Z 1 Z 1 Z 2Π
r2 1 r4 1 1 Π
= [ rdr − r3 dr]dΘ = [ |0 − |0 ]dΘ = Θ|2Π
0 =
0 0 0 0 2 4 4 2

Assim o volume é igual a:

Π
V =
2

75
R1R1
68. Inverta a ordem de integração e calcule 0

y
sinx3 dxdy.

Solução .
√ √
Sabemos que x: [ y, 1] e y: [0, 1], assim B = {(x, y)R2 /0 6 y 6 1e y 6 x 6 1}

Se temos y = x −→ y = x2

Z 1 Z 1 Z 1 Z x2 Z 1 Z x2 Z 1
2
3 3 3

sinx dydx = sinx dydx = sinx dydx = sinx3 [y]x0 dx =
0 y 0 0 0 0 0

Z 1
x3 1
= x2 sinx3 dx = − cosx3 |10 = (1 − cos1)
0 3 3

Logo;

Z 1 Z x2
1
sinx3 dydx = (1 − cos1)
0 0 3

76
R R cos(x−y)
69. Calcule B sin(x+y) dxdy onde B: { 1 6 x + y 6 2, x > 0 e y > 0 }.

Solução .

Fazendo uma mudança de variável temos: u = x − y e v = x + y

u v v u
x= 2 + 2 ey= 2 − 2

Calculando as derivadas parciais;

∂x 1 ∂x 1
∂u = 2 e ∂v = 2

∂y ∂y
∂u = − 12 e ∂v = 1
2

Calculando o jacobiano temos,


1 1
2 2
1
=
1 1 2
−2 2

Z Z Z Z Z 2 Z v Z 2 Z 2
cos(x − y) cosu 1 1 cosu 1 sinu v
dxdy = dudv = dudv = | dv = dv = 1
B sin(x + y) S sinv 2 2 1 −v sinv 2 1 sinv −v 1

Portanto;

Z Z
cos(x − y)
dxdy = 1
B sin(x + y)

77
R1Rx p
70. Calcule 0 0
x x2 + 3y 2 .

Solução .

Temos que;

x : [0, 1] e y : [0, x] ; 0 6 x 6 1 ; 0 6 y 6 x

Fazendo uma mudança de variável temos: u = x − y e v = x + y


x = ρcosΘ e 3y = ρsinΘ

Π
ρ = secΘ e Θ = 3

Assim;


3
x = ρcosΘ e y = 3 ρsinΘ

Calculando as derivadas parciais;

∂x ∂x
∂u = −ρsinΘ e ∂v = cosΘ
√ √
∂y 3 ∂y 3
∂u = 3 cosΘ e ∂v = 3 sinΘ

Calculando o jacobiano temos,



−ρsinΘ cosΘ
= 3ρ

√ √
3
3 cosΘ 3 3
3 sinΘ

Z 1 Z x
√ Z Π Z secΘ √ Z Π 4
p 3 3 3 3 ρ
x x2 + 3y 2 dydx = ρ3 cosΘdρdΘ = cosΘ|secΘ
0 dΘ =
0 0 3 0 0 3 0 4
√ Z Π √ √
3 3 3 3 Π 3 √ √
= sec ΘdΘ = [secΘtgΘ + ln(secΘ + tgΘ)]0 =
3
[2 3 + ln(2 + 3)]
12 0 12 12

Logo;

Z 1 Z x

p 3 √ √
x x2 + 3y 2 = [2 3 + ln(2 + 3)]
0 0 12

78
RΠRx
71. Calcule 0 0
xsinydydx.

Solução . Inicialmente vamos calcular a primitiva de xsiny em relação a y.

Z Π Z x Z Π Z Π
xsinydydx = [−xcosy]x0 dx = (x − xcosx)dx =
0 0 0 0

Agora vamos calcular a primitiva (x − xcosx) em relação a x.

x2 Π2
=[ − (cosx + sinx)]Π
0 = +2
2 2

Logo;

Z Π Z x
Π2
xsinydydx = +2
0 0 2

79
R ln 8 R ln y
72. Calcule 1 0
ex+y dxdy.

Solução . Como os limites de integração e a função já foram definidos na questão, vamos
apenas calcular as primitivas da função, primeiro em relação a x e depois a y e aplicarmos
os limites de integração.

Comecemos, primitiva em relação a x:

Z ln 8 Z ln y Z ln 8
e x+y
dxdy = [ex+y ]ln y
0 dy =
1 0 1

Z ln 8
= yey − ey = [(y − 1)ey − ey ]ln
1
8
= 8(ln 8 − 1) − 8 + e = 8 ln 8 − 16 + e
1

Portanto,

Z ln 8 Z ln y
ex+y dxdy = 8 ln 8 − 16 + e
1 0

80
73. Calcule o volume da região limitada pelo parabolóide z = x2 +y 2 e inferiormente
triângulo delimitado pelas retas y = x, x = 0 e x + y = 2 no plano xy.

Solução .Calculando so limites de integração, para y temos:

x + y = 2ey = x −→ y = 2 − x, x 6 y 6 2 − x

E para x temos que:


06x61

Agora vamos encontrar o volume:

Z 1 Z 2−x Z 1 Z 1
2 2 y3 7x3 (2 − x)3
V = (x + y )dydx = [x y + ]x2−x dx =
2
[2x2 − + ]dx
0 x 0 3 0 3 3

2x3 7x4 (2 − x)4 1 2 7 1 16 4


V =[ − − ]0 = ( − − ) − (0 − 0 − ) =
3 12 12 3 12 12 12 3

Logo, o volume procurado é:


4
V =
3

81
R1R1R1
74. Calcule 0 0 0
(x2 + y 2 + z 2 )dzdydx.

Solução . Primeiro calculamos integral em relação a z, depois em relação y e por último


a x, vejamos:
Z 1Z 1 3 Z 1Z 1 Z 1 3 Z 1
2 2 z 1 2 2 1 2 y 1 1 1 1
(x +y + |0 )dydx = (x +y + )dydx = (x + |0 + )dx = (x2 + + )dx =
0 0 3 0 0 3 0 3 3 0 3 3
Z 1
2 x3 2 1 2
(x2 + )dx = ( |10 + ) = + = 1
0 3 3 3 3 3

Logo;

Z 1 Z 1 Z 1
(x2 + y 2 + z 2 )dzdydx = 1
0 0 0

82
R √2 R 3y R 8−x2 −y2
75. Calcule 0 0 x2 +3y 2
dzdxdy.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a z, depois em relação x e por


último a y, vejamos:

√ √
Z 2 Z 3y Z 8−x2 −y 2 Z 2 Z 3y 2 2
dzdxdy = (z)8−x −y
x2 +3y 2 dxdy =
0 0 x2 +3y 2 0 0
Z √ Z Z √ Z √
2 3y 2 2
2
2
(8 − 2x + 4y )dxdy = 2
(8x − x3 + 4xy 2 )3y
0 dy = (24y − 18y 3 − 12y 3 ) =
0 0 0 3 0
15 4 √2
= (12y 2 − y )0 = 24 − 30 = 6
2

Portanto;


Z 2 Z 3y Z 8−x2 −y 2
dzdxdy = 6
0 0 x2 +3y 2

83
ReReRe
76. Calcule 1 1 1
dxdydz.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a x, depois em relação a y e por


último a z, vejamos:

Z e Z e Z e Z e Z e Z e Z e Z e Z e Z e
lnx e 1 lny e 1
dxdydz = [ ] dydz = dydz = [ ] dz = dz = [lnz]e1 = 1
1 1 1 1 1 yz 1 1 1 yz 1 z 1 1 1 z

Assim;

Z e Z e Z e
dxdydz = 1
1 1 1

84
R 1 R 3−3x R 3−3x−y
77. Calcule 0 0 0
dzdydx.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a z, depois em relação a y e por


último a x, vejamos:

Z 1 Z 3−3x Z 3−3x−y Z 1 Z 3−3x Z 1 Z 3−3x


dzdydx = z|03−3x−y dydx = (3 − 3x − y)dydx =
0 0 0 0 0 0 0
Z 1 Z 1
y 2 3−3x 1
= (3y − 3xy − )| dx = [(3 − 3x)2 − (3 − 3x)2 ]dx
0 2 0 0 2

Colocandos alguns temos em evidência temos;

Z 1 Z 1
1 9 3 3
[(3 − 3x)2 − (3 − 3x)2 ]dx = (1 − x)2 dx = − [(1 − x)3 ]10 (1 − x) =
0 2 2 0 2 2

Desta forma;

Z 1 Z 3−3x Z 3−3x−y
3
dzdydx =
0 0 0 2

85
R1RΠRΠ
78. Calcule 0 0 0
ysinzdxdydz.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a x, depois em relação a y e por


último a z, vejamos:

Z 1 Z Π Z Π Z 1 Z Π Z 1 Z Π Z 1
y2 Π
ysinzdxdydz = ysinz(x)|Π
0 dydz = Πysinz = Π( )| sinzdz =
0 0 0 0 0 0 0 0 2 0
Z 1 Z 1
Π3 Π3 Π3 Π3
sinzdz = sinzdz = (−cosz)|10 = (1 − cos1)
0 2 2 0 2 2

Logo;

Z 1 Z Π Z Π
Π3
ysinzdxdydz = (1 − cos1)
0 0 0 2

86
R1 R1 R1
79. Calcule −1 −1 −1
(x + y + z)dydxdz.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a y, depois em relação a x e por


último a z, vejamos:

Z 1 Z 1 Z 1 Z 1 Z 1 Z 1 Z 1
y2
(x + y + z)dydxdz = [xy + + zy]11 dxdz = (2x + 2z)dxdz =
−1 −1 −1 −1 −1 2 −1 −1
Z 1 Z 1
= (x2 + 2zx)|1−1 dz = 4zdz = 0
−1 −1

Portanto;

Z 1 Z 1 Z 1
(x + y + z)dydxdz = 0
−1 −1 −1

87
R 3 R √9−x2 R √9−x2
80. Calcule 0 0 0
dzdydx.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a z, depois em relação a y e por


último a x, vejamos:

Z Z √ Z √ Z Z √ Z Z √
3 9−x2 9−x2 3 9−x2 √ 3 9−x2 p
9−x2
dzdydx = z|0 dydx = 9 − x2 dydx =
0 0 0 0 0 0 0
Z 3 Z 3

2
p x3 3
= y|0 9−x 9 − x2 dx = (9 − x2 )dx = [9x − ] = 18
0 0 3 0

Assim;

Z Z √ Z √
3 9−x2 9−x2
dzdydx = 18
0 0 0

88
R 2 R √4−y2 R 2x+y
81. Calcule 0 √ 2 0 dzdxdy.
− 4−y

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a z, depois em relação a x e por


último a y,aplicando os limites de integração em cada uma dessas etapas, vejamos:

Z 2 Z √4−y2 Z 2x+y Z 2 Z √4−y2 Z 2 Z √4−y2


√ dzdxdy = √ z|2x+y
0 dxdy = √ 2x + ydxdy =
0 − 4−y 2 0 0 − 4−y 2 0 − 4−y 2

Z 2 √ 2 Z 2
4−y 1 2 2 2 2 16
= [x2 + xy] √ 2 dy = (4 − y 2 ) 2 (2y)dy = [− (4 − y 2 ) 3 ]20 = (4) 3 =
0 − 4−y 0 3 3 3

Portanto;

Z 2 Z √4−y2 Z 2x+y
16
√ dzdxdy =
0 − 4−y 2 0 3

89
R 1 R 2−x R 2−x−y
82. Calcule 0 0 0
dzdydx.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a z, depois em relação a y e por


último a x,aplicando os limites de integração em cada uma dessas etapas, vejamos:

Z 1 Z 2−2x Z 2−2x−y Z 1 Z 2−2x Z 1 Z 2−2x


dzdydx = [z]02−2x−y dydx = (2 − 2x − y)dydx =
0 0 0 0 0 0 0
Z 1 Z 1
y 2 2−2x 1
= (2y − 2xy − )| dx = [(2 − x)2 − (2 − 2x)2 ]dx
0 2 0 0 2

Colocandos alguns temos em evidência temos;

Z 1 Z 1
1 1 1 1 8 7
2
[(2 − 2x) − (2 − 2x)2 ]dx = (2 − x)2 dx = [− (2 − x)3 ]10 = − + =
0 2 2 0 6 6 6 6

Desta forma;

Z 1 Z 2−2x Z 2−2x−y
7
dzdydx =
0 0 0 6

90
ReReRe
83. Calcule 1 1 1
ln r ln s ln tdtdrds.

Solução . Inicialmente calculamos integral em relação a t, depois em relação a r e por


último a s,aplicando os limites de integração em cada uma dessas etapas, vejamos:

Z e Z e Z e Z e Z e Z e Z e
ln r ln s ln tdtdrds = (ln r ln s)[t ln t − t]e1 drds = (ln r ln s)drds =
1 1 1 1 1 1 1
Z e
= (ln s)[r ln r − r]e1 ds = [s ln s − s]e1 = 1
1

Assim;

Z e Z e Z e
ln r ln s ln tdtdrds = 1
1 1 1

91
84. Calcule o volume da região no primeiro octante limitada pelos planos coorde-
nados, pelo plano y = 1 − x e pela superfı́cie z = cos( Πx
2 ), 0 6 x 6 1.

Solução . Analizando o enuciado da questão podemos encontrar facilmente os limites de


integração.
Em y: 0 6 y 6 1 − x
Em x: 0 6 x 6 1
Em z: 0 6 z 6 cos( Πx
2 )

Assim, temos:

Z 1 Z 1−x Z cos( Πx
2 )
Z 1 Z 1−x Z 1 Z 1−x
cos( Πx ) Πx
V = dzdydx = [z]0 2 dydx = cos( )=
0 0 0 0 0 0 0 2
Z 1 Z 1 Z 1 Z 1
Πx Πx Πx Πx
V = cos( )[y]01−x dx = cos( )(1 − x) = cos( )dx − xcos( )dx
0 2 0 2 0 2 0 2

Aplicando uma subustituição na segunda parte da integral temos:

u=x

du = dx

Logo;

Z Π
2 Πx 1 4 2 2 4 Π 2 4 Π 4
V = [ sin ]0 − 2 u cos udu = − 2 [cosu + u sin u]02 = − 2 ( ) = 2
Π 2 Π 0 Π Π Π Π 2 Π

Assim;

4
V =
Π2

92
R 2Π R 1 R √2−r2
85. Calcule 0 0 r
dzrdrdΘ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


cilı́ndricas, integrando primeiro em relação a z, logo depois a r e por fim a Θ.

Z Z Z √ Z Z Z Z
2Π 1 2−r 2 2Π 1 √ 2Π 1
2 1
dzrdrdΘ = [z]r 2−r rdrdΘ = [r(2 − r 2 ) 2 − r2 ]drdΘ =
0 0 r 0 0 0 0

Z 2Π Z 2Π 2 2 √
1 3 r3 23 2 23 2 4Π( 2 − 1)
= [− (2 − r 2 ) 2 − ]10 dΘ = ( − )dΘ = ( 2Π
− )[Θ]0 =
0 3 3 0 3 3 3 3 3

Assim;

Z 2Π Z 1 Z √
2−r 2

4Π( 2 − 1)
dzdrdΘ =
0 0 r 3

93
R 2Π R 3 R √18−r2
86. Calcule 0 0 r2 dzrdrdΘ.
3

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


cilı́ndricas, integrando primeiro em relação a z, logo depois a r e por fim a Θ.

Z Z Z √ Z Z Z Z
2Π 3 18−r 2 2Π 3 2Π 3

18−r 2 1 r3
dzrdrdΘ = [z] r2 rdrdΘ = [r(18−r 2 ) 2 − ]drdΘ =
0 0 r2
3 0 0 3 0 0 3


1 2 32 r4 3 2Π 9Π(8 2 − 7)
[− (18 − r ) − ]0 [Θ]0 =
3 12 2

Portanto;

Z 2Π Z 3 Z √
18−r 2

9Π(8 2 − 7)
dzrdrdΘ =
0 0 r2
3
2

94
R 2Π R Θ R 3+24r2
87. Calcule 0 0

0
dzrdrdΘ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


cilı́ndricas, integrando primeiro em relação a z, logo depois a r e por fim a Θ.

Z 2Π Z Θ

Z 3+24r 2 Z 2Π Z Θ

Z 2Π Z Θ

2
dzrdrdΘ = [z]03+24r rdrdΘ = (3r − 24r 3 )drdΘ =
0 0 0 0 0 0 0

Z 2Π Z 2Π
3 Θ 3 Θ2 4Θ4 3 Θ3 Θ5 2Π 17Π
= [ r2 + 6r 4 ]02Π dΘ = ( + )dΘ = [ + ] =
0 2 2 0 4Π2 16Π2 2 12Π2 5Π4 0 5

Logo;

Z 2Π Z Θ Z 3+24r 2
2Π 17Π
dzrdrdΘ =
0 0 0 5

95
88. Encontre os limites da integração para integrar f (r, θ) sobre a região R que
está dentro da cardióide r = 1 + cosθ e fora da circunferência r = 1 .
Solução . Passo 1 : Um esboço. Esboçamos a região e identificamos as curvas
limitantes.
Passo 2 : Os limites de integração de r. Um raio tı́pico a partir da origem entra em
R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cosθ.
Passo 3 : Os limites de integração de θ . Os raios a partir da origem que apresentam
intersecção com R variam de θ = −π/2 a θ = π/2. A integral é :

Z π Z
2 1+cosθ
f (r, θ)rdrdθ
−π
2 1

Se f (r, θ)é a função constante cujo valor é 1 , então a integral de f sobre r é a área de
R.

A área de uma região R fechada e limitada no plano de coorde-


nadas polares é ZZ
a= rdrdθ.
R

Como seria de esperar, essa fórmula para a área é condizente com todas as fórmulas
anteriores, embora não provemos esse fato .

96
89. Calcule Z Z
2
+y 2
ex dydx,
R

onde R a região semicircular limitada pelo eixo X e pela curva , y = 1 − x2 .
Solução . Em coordenadas cartesianas, a integral em questão e uma intefral não elemen-
2
+y 2
tar e não existe nenhuma maneira direta de integrar ex em relacão a X ou Y.Ainda
assim essa integral e outras integrais como essa são importantes em matemática — em
estatı́stica por exemplo — e queremos encontrar uma maneira de calculá-la.As coorde-
nadas polares servem para isso. A substituicão de X = R cosθ , y = r sen θ e a troca de
dy dx por r dr d θ nos permitem calcular a integral como :

ZZ Z π Z 1 Z π  1
2
+y 2 2 1 r2
ex dydx = er rdrdθ = e dθ
R 0 0 0 2 0

ZZ Z π
2
+y 2 1 π
ex dydx = (e − 1)dθ = (e − 1)
R 0 2 2
O r em r dr dθ era justamente o que precisávamos para integrar. Sem isso, estariamos
impedidos de prosseguir, como no começo .

97
90. Encontre o momento polar da inércia em relacão a origem de uma placa fina
de densidade δ(x, y) = 1 limitada pelo quarto de circunferência x 2 + y 2 = 1 no
primeiro quadrante .
Solução . Em coordenadas cartesianas, o momento polar é o valor da integral
Z Z √
1 1−x2
dydx
0 0

Integrando em relação a y, temos :


Z 3
!
1
2
p (1 − x2 ) 2
x 1 − x2 + dx
0 3

Uma integral difı́cil de calcular sem tabelas.


As coisas melhoram se mudamos a interal original para coodenadas polares. Substituindo
x = r cos θ , y = r sen θ e trocando dxdy por r dr θ, obtemos :
Z Z √ Z π Z
1 1−x2 2 1
2 2
(x + y )dydx = (r2 )rdrdθ
0 0 0 0

Z π  r=1 Z π
2 r4 2 1 π
= dθ = dθ =
0 4 r=0 0 4 8
Por que a transformação em coordenadas polares é tão eficaz aqui ? Um motivo é que
x2 + y 2 é simplificada para r 2 . Outro motivo é que os limites de integração tornam-se
constantes.

98
RΠR Θ R 3√4−r2
91. Calcule 0 0
Π √
− 4−r 2
zdzrdrdΘ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


cilı́ndricas, integrando primeiro em relação a z, logo depois a r e por fim a Θ.

Z Z Θ Z √ Z Z Θ Z Z Θ
Π 3 4−r 2 Π Π
Π Π z2 Π 1
√ zdzrdrdΘ = rdrdΘ = [9(4−r 2 )−(4−r 2 )]rdrdΘ =
0 0 − 4−r 2 0 0 2 0 0 2

Z Z Θ Z Z
Π Π Π
Π
3 r4 Θ
2 2Θ2 Θ4 2Θ3 Θ5 Π 37Π
=4 (4r−r )drdΘ = 4 [2r − ]0Π = 4 ( − )dΘ = [ − ] =
0 0 0 4 0 Π2 4Π2 3Π2 20Π2 0 15

Logo;

Z Z Θ Z √
Π 3 4−r 2
Π 37Π
√ zdzrdrdΘ =
0 0 − 4−r 2 15

99
R 2Π R 1 R √ 1
92. Calcule 2−r 2 3zdzrdrdΘ.
0 0 r

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


cilı́ndricas, integrando primeiro em relação a z, logo depois a r e por fim a Θ.

Z Z Z √ 1 Z Z Z Z
2Π 1 2Π 1 √ 1 2Π 1
2−r 2 2−r 2 1
3zdzrdrdΘ = 3 [z]r rdrdΘ = 3 [r(2−r 2 )− 2 −r2 ]drdΘ =
0 0 r 0 0 0 0

Z 2Π √ √
1 r3 4
=3 [−(2 − r 2 ) 2 − ]dΘ = 3( 2 − )[Θ]2Π
0 = Π(6 2 − 8)
0 3 3

Portanto;

Z Z Z √ 1
2Π 1 √
2−r 2
3zdzrdrdΘ = Π(6 2 − 8)
0 0 r

100
R 2Π R 1 R 1
93. Calcule 0 0 − 21
2
(r2 sin2 Θ + z 2 )dzrdrdΘ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


cilı́ndricas, integrando primeiro em relação a z, logo depois a r e por fim a Θ.

Z Z Z 1 Z Z
2Π 1 2Π 1
2 z 3 21
(r2 sin2 Θ + z 2 )dzrdrdΘ = (r2 sin2 Θ + [ ] 1 )rdrdΘ =
0 0 − 21 0 0 3 −2

Z 2Π Z 1 Z 2Π Z 2Π
r r4 r2 sin2 Θ 1 Π
= (r3 sin2 Θ + )drdΘ = [ sin2 Θ + ]10 = ( + )=
0 0 12 0 4 24 0 4 24 3

Desta forma;

Z Z Z 1
2Π 1 2 Π
(r2 sin2 Θ + z 2 )dzrdrdΘ =
0 0 − 12 3

101
R Π R Π R 2 sin φ
94. Calcule 0 0 0
ρ2 sin φdρdφdθ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.

Z Π Z Π Z 2 sin φ Z Π Z Π Z Π Z Π
ρ3 2 sin φ 8
ρ2 sin φdρdφdθ = [ ] sin φdφdθ = sin4 φdφdθ =
0 0 0 0 0 3 0 3 0 0
Z Π Z π Z π Z π Z π
8 sin3 φ cos φ Π 3 sin 2θ
= ([− ]0 + sin2 φdφ)dθ = 2 sin2 φdφdθ = [θ− ]dθ =
3 0 4 4 0 0 0 0 2
Z π
Πdθ = π 2
0

Assim;

Z Π Z Π Z 2 sin φ
ρ2 sin φdρdφdθ = π 2
0 0 0

102
R 2Π R Π R2
95. Calcule 0
4
0 0
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.

Z Z Π Z Z Z Π
2Π 2 2Π
4 ρ4 2 4
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ = ] cos φ sin φdφdθ = [
0 0 0 0 0 4 0
Z Π
2Π Z 4
Z 2π
Π
Z 2π
4 cos φ sin φdφdθ = [2 sin φ]04 dθ = dθ = [θ]2π
0 = 2π
0 0 0 0

Portanto;

Z Z Π Z
2Π 4 2
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ = 2π
0 0 0

103
R 2Π R π R 1−cos φ
96. Calcule 0 0 0
2
ρ2 sin φdρdφdθ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.

Z Z Z 1−cos φ Z Z Z Z
2Π π 2Π π 2Π π
2
2 ρ3 1−cos φ 1
ρ sin φdρdφdθ = [ ]0 2 sin φdφdθ = (1−cos φ)3 sin φdφdθ =
0 0 0 0 0 3 24 0 0
Z 2π Z 2π Z 2π
1 1 16 16 2Π 1 π
[(1 − cos φ)4 ]π0 dθ = 4
(2 − 0)dθ = dθ = [θ] = (2π) =
96 0 96 0 96 0 96 0 6 3

Assim;

Z Z Z 1−cos φ
2Π π 2 π
ρ2 sin φdρdφdθ =
0 0 0 3

104
R 3π RπR1
97. Calcule 0
2
0 0
5ρ3 sin3 φdρdφdθ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.

Z 3π Z Z Z 3π Z Z 3π Z
π 1 π π
2
3
2 5ρ4 1 3 5 2
3
5ρ sin φdρdφdθ = [ ] sin φdφdθ = sin3 dφdθ =
0 0 0 0 0 4 0 4 0 0

Z 3π Z Z 3π Z 3π
π
5 2 sin2 φ cos φ π 2 5 2 5 2 3π 5π
([− ]0 + sin φdφ)dθ = [− cos φ]π0 dθ = dθ = [θ]02 =
4 0 3 3 0 6 0 3 0 2

Desta forma;

Z 3π Z Z
π 1
2 5π
5ρ3 sin3 φdρdφdθ =
0 0 0 2

105
R 2π R π R sec φ
98. Calcule 0
4
0 0
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.

Z Z π Z Z Z π Z
2π 4 sec φ 2π 4 sec φ
2
(ρ cos φ)ρ sin φdρdφdθ = ρ3 sin φ cos φdρdφdθ =
0 0 0 0 0 0
Z Z π Z Z π Z
2π 4 ρ4 sec φ 1 2π 4 2 1 2π 1 π
[ ]0 sin φ cos φdφdθ = tan φ sec φdφdθ = [ tan2 φ]04 dθ =
0 0 3 4 0 0 4 0 2
Z 2π
1 1 π
dθ = [θ]2π =
8 0 8 0 4

Logo;

Z Z π Z
2π sec φ
4 π
(ρ cos φ)ρ2 sin φdρdφdθ =
0 0 0 4

106
R 2π R π R2
99. Calcule 0
3
0 sec φ
3ρ2 sin φdρdφdθ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a φ e por fim a Θ.

Z Z π Z Z Z π Z Z π
2π 2 2π 2π
3 3 3ρ3 2 3
3ρ2 sin φdρdφdθ = [ ] sin φdφdθ = (8−sec3 φ) sin φdφdθ =
0 0 sec φ 0 0 3 sec φ 0 0

Z 2π Z 2π Z 2π
1 π 1 5 5 2π 5π
= [−8 cos φ − sec2 φ]03 dθ = [(−4 − 2) − (−8 − )]dφ = dθ = [θ] =
0 2 0 2 2 0 2 0 2

Portanto;

Z Z π Z
2π 2
3 5π
3ρ2 sin φdρdφdθ =
0 0 sec φ 2

107
R2R0 R π
100. Calcule 0 −π π
2
ρ3 sin 2φdφdθdρ.
4

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a φ, logo depois a θ e por fim a ρ.

Z Z Z π Z Z Z Z
2 0 2 0 2 0
2
3 3 cos 2φ π2 ρ3
ρ sin 2φdφdθdρ = ρ [− ] π dθdρ = dθdρ =
0 −π π
4 0 −π 2 4
0 −π 2
Z 2
ρ3 π ρ4 π 2
= dρ = [ ] = 2π
0 2 8 0

Logo;

Z Z Z π
2 0 2
ρ3 sin 2φdφdθdρ = 2π
π
0 −π 4

108
R π R 2 csc φ R 2π
101. Calcule π
3
csc φ 0
ρ2 sin φdθdρdφ.
6

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a θ, logo depois a ρ e por fim a φ.

Z π Z Z Z π Z Z π Z
3 2 csc φ 2π 3 2 csc φ 3 2 csc φ
ρ2 sin φdθdρdφ = ρ2 sin φ[θ]2π
0 dρdφ = 2π ρ2 sin φdρdφ =
π π π
6 csc φ 0 6 csc φ 6 csc φ

Z π Z π
2π 3 14π 3 14π π 28π
= [ρ3 sin φ]2csccscφ φ dφ = csc2 φdφ = [tan φ] π3 = √
3 π
6
3 π
6
3 6
3 3

Assim;

Z π Z Z
2 csc φ 2π
3 28π
ρ2 sin φdθdρdφ = √
π
6 csc φ 0 3 3

109
R1RπR π
102. Calcule 0 0
4
0
12ρ sin3 φdφdθdρ.

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a φ, logo depois a θ e por fim a ρ.

Z Z Z π Z Z Z π
1 π 1 π
4 − sin2 φ cos φ π4 4
12ρ sin3 φdφdθdρ = (12ρ[ ]0 + 8ρ sin φdφ)dθdρ =
0 0 0 0 0 3 0

Z 1 Z π Z 1Z π Z 1
2ρ π 10ρ 10ρ
= (− √ − 8ρ[cos φ]04 )dθdφ = (8ρ − √ )dθdφ = (8ρ − √ )[θ]π0 dρ =
0 0 2 0 0 2 0 2
Z 1 √
10ρ 5ρ2 (4 2 − 5)π
=π (8ρ − √ )dρ = π[4ρ2 − √ ]10 = √
0 2 2 2

Desta forma;

Z 1 Z π Z π √
4 (4 2 − 5)π
3
12ρ sin φdφdθdρ = √
0 0 0 2

110
R π R π R2
103. Calcule π
2 2
−π csc φ
5ρ4 sin3 φdρdθdφ.
6 2

Solução . Analizando o enuciado da questão observamos que devemos usar coordenadas


esféricas, integrando primeiro em relação a ρ, logo depois a θ e por fim a φ.

Z π Z π Z Z π Z π Z π Z π
2
2 2 2 2 5ρ5 2 2 2
5ρ4 sin3 φdρdθdφ = [ ] sin3 φdθdφ = (32−csc5 ) sin3 φdθdφ =
π
6 −π
2 csc φ π
6 −π
2
5 csc φ π
6 −π
2

Z π Z π Z π
2 2 2 π
3
= (32 sin φ − csc )dθdφ = 2
(32 sin3 φ − csc2 )[θ]−2 π dφ =
π 2
6 −π
2
π
6
Z π Z π
2 32 sin2 cos φ π2 64π 2 π
=π (32 sin3 φ − csc2 )dφ = π[− ]π + sin φdφ + π[cot φ] π2 =
π
6
3 6 3 π
6
6

√ √ √ √
32 3 64π π √ 3 64π 3 33π 3 √
= π( )− [cos φ] π2 + π( 3) = π+( )( )= = 11π 3
24 3 6 3 3 2 3

Portanto;

Z π Z π Z
2 2 2 √
5ρ4 sin3 φdρdθdφ = 11π 3
π
6 −π
2 csc φ

111
R R
104. Calcule B
ydxdy onde B(0,0),(1,0) e (1,1)

Solução . Fazendo o estudo dos pontos achamos o intervalo de integração e calculamos


Z 1Z y
ydxdy
0 1

Z y
1

= xy dy
0
1
Z 1
= y − y 2 dy
0

y2 y3
= −
2 3
1 1
= −
2 3
Assim, chegamos ao valor da integral do problema

1
=
6

112
R R
105. Calcule B
ydxdy onde {(x, y) ∈ R2 | − 1 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ x + 2}

Solução . Com os intervalos de integração dados, calculamos a integral dupla


Z 1 Z x+2
ydydx
−1 0

Z x+2
1
y 2
= dx
−1 2
0
Z
1 1
= (x + 2)2 dx
2 −1
Z
1 1 2
= x + 4x + 4dx
2 −1
1
1 x3 2


= ( + 2x + 4x)
2 3
−1

1 1 1
= ( + 2 + 4 + − 2 + 4)
2 3 3
1 1 + 6 + 12 + 1 − 6 + 12
= ( )
2 3
Assim o valaor da integral do problema é

13
=
3

113
R R
106. Calcule B
ydxdy onde B: (-1,0), (0,0), (1,1) e (0,1)

Solução . Com os pontos dados no problema achamos os intervamos de integração e


diante disso a integral dupla é calculada assim:
Z 1Z y
ydxdy
0 y−1

Z Z y−1
1 y

= xy dy
0 y−1
y
Z 1
= yy − (y − 1)ydy
0
Z 1
= y 2 − y 2 + ydy
0
1
y 2
=
2
0
1
=
2

114
R R
107. Calcule B
xdxdy onde B: (0,0), (1,1) e (2,0)

Solução . Com os pontos dados no problema achamos os intervamos de integração ,


calculamos a integral dupla abaixo:
Z 1 Z 2−y
xdxdy
0 y

Z 2−y
1
1 2
= x dy
2 0
y
Z 1
1
= (2 − y)2 − y 2 dy
2 0
Z
1 1
= 4 − 4y + y 2 − y 2
2 0
1
1
2
= (4y − 2y )
2
0
Chegamos ao resuldado da integral do problema

=1

115
2
108. Calcule o volume do conjunto dado. x ≥ 0 , x ≤ y ≤ 1 e 0 6 z 6 ey

Solução .

Z Z Z y
1 y 1
y2 y2
e dxdy = (xe ) dy
0 0 0
0
Z 1
2
= yey dy
0
Chamando u = y 2 e du = 2ydy temos :
Z
1 1 u
= e du
2 0
1
1 u
= (e )
2
0
1 1
= (e − e0 )
2
1 1
= (e − 1)
2

116
109. Calcule o volume do conjunto dado. x2 + y 2 ≤ z ≤ 1 − x2

Solução .

Fazendo: z = 1 − x2 − x2 − y 2 temos que z = 1 − 2x2 − y 2



 x = √r cos θ 0≤r≤1
Utilizando coordenadas polares temos que: 2 . Efetuando o
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
cálculo do jacobiano temos:

1
√ cos θ − √r sin θ
j = d(x,y) √r cos2 θ + √r sin2 θ = √r
2 2
= =
d(r,θ)
sin θ r cos θ 2 2 2

Z 2π Z 1 Z 2π Z 1
2r2 r r
(1 − cos2 θ − r 2 sin2 θ) √ drdθ = (1 − r 2 ) √ drdθ
0 0 2 2 0 0 2
Z 2π Z 1
r r3
= √ − √ drdθ
0 0 2 2
Z 2π 2 1
1 r r4

= √ − dθ
2 0 2 4
0
Z 2π
1 1
= √ dθ
2 0 4
1
= √ 2π
4 2
π
= √
2 2

117
110. Calcule o volume do conjunto de todos os (x,y,z) tais que 0 ≤ x ≤ 1 , 0 ≤ y ≤ 1
R1R1
e 0 ≤ z ≤ x2 + y 2 . O volume de tal conjunto é 0 0 (x2 + y 2 )dxdy

Solução . Como o volume dado a fórmula foi dado, resolvendo a integral dupla temos:

Z 1 Z 1
x2 + y 2 dxdy
0 0
Z 1
1
x3
( + xy 2 ) dy

=
0 3
0
Z 1
1
= ( + y 2 )dy
0 3
1
1 y 3
= y+
3 3
0
1 1
= +
3 3
O volume do conjunto de todos os (x,y,z) é

2
=
3

118
R R
111. Calcule B
(xy)dxdy onde B é o conjunto de todos os (x,y,z) tais que 0 ≤ x ≤ 1
2
e 0≤y≤x

Solução .Tendo os intervalos dados no problema so precisamos substituir na integral


dupla abaixo:

Z 1 Z x2
xydydx
0 0

Z x 2
1
xy 2
= dx
0 2
0
Z 1 4
xx
= dx
0 2
1
x6
=
12
0
Assim, o valor da integral é
1
=
12

119
112. Calcule usando integral dupla o conjunto dado onde 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1, de
x cos xy

Solução . Diante do intervalo do conjunto dado, temos a integral dupla:

Z 2 Z 1
x cos xydydx
1 0

Integrando com relação a y 1


Z 2
x sin xy
= dx
1 x
0
Z 2
x sin x
= dx
1 x
Z 2
= sin xdx
1

Integrando com relação a x 2




= − cos x

1
Ou seja, a integral dupla no intervalo dado é

= − cos 2 + cos 1

120
113. Calcule usando integral dupla o conjunto dado onde 1 ≤ x ≤ 2 e 0 ≤ y ≤ 1,
x sin πy

Solução . Diante do intervalo do conjunto dado, temos a integral dupla:

Z 1 Z 2
x sin πydxdy
0 1

Integrando com relação a x 1


Z 1
x2
= sin πydy
0 2
0
Z 1
3
= sin πydy
2 0

Integrando com relação a y 1


3

= − f cos πyπ
2
0
3 3
= +
2π 2π
Ou seja, a integral dupla no intervalo dado é

3
=
π

121
R R 2
−y 2
114. Calcule A
(xyex )dxdy, onde A é o retângulo −1 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 3

Solução . Resolvendo a integral dupla definida pelo retângulo do problema, de imediato


ja possuimos os intervalos de integração :

Z 3 Z 1
2
−y 2
xyex dxdy
0 −1

Fazendo uma substituição afim de facilitar nossos calculos, chamamos u = x 2 − y 2 e


du = 2xdx 1
Z 3
1
xyeu dy

=
0 2x
−1
Z 1
3
y u
= e dy
0 2
−1

Assim, 1
Z 3
y x2 −y2
= e dy
0 2
−1
Z 3
y 1−y2 2
= (e − e1−y )dy
0 2
=0

122
Nas questões de 13 a 21 Calcule o volume do conjunto dado

115. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y 2 e x + y + 2 6 z 6 4

Solução . Precisamos de z para resolver problemas de volume, fazendo z = 4 − x − y − 2


temos que z = 2 − x − y

Percebemos que o conjunto dado nos permite a utilização de coordenadas polares onde

 x = r cos θ 0 ≤ r ≤ 1
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Assim, substituindo x e y na equação z pelas coordenadas polares encontradas temos:

Z 2π Z 1
(2 − r cos θ − r sin θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= (2r − r 2 cos θ − r 2 sin θ)drdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 2r − r 2 (cos θ + sin θ)drdθ
0 0

Integrando com relação a r temos:


Z 1

2 r3

= r − (cos θ + sin θ) dθ
0 3
0
Z 2π
1
= 1 − (cos θ + sin θ)dθ
0 3
Z 2π Z
1 2π
= dθ − cos θdθ
0 3 0
Integrando com relação a θ temos:

1
= 2π + ( senθ) π + (cosθ) 2 π
2
3
0 0

= 2π

Ou seja, o volume do conjunto dado é 2π

123
116. Calcule o volume do conjunto dado, x ≥ 0 , y ≥ 0 , x + y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ x 2 + y 2

Solução . Precisamos de z para resolver problemas de volume, fazendo z = x 2 + y 2 − 2


e que y = 1 − x

Assim:

Z 1 Z 1−x
x2 + y 2 dydx
0 0
Z 1−x
1
2 y 3
= (x y + ) dx
0 3
0
Z 1
(1 − x)3
= (x2 (1 − x) + )dx
0 3
Z 1
1
= (3x2 − 3x2 + x3 + 3x2 − 3x + 1)dx
3 0
Z 1
1
= (−2x3 + 6x2 − 3x + 1)dx
3 0
1
1 x4 3x 2
= (− + 2x3 −

+ x)
3 2 2
0
1 1 3
= (− + 2 − + 1)
3 2 2
Então o volume do problema é
1
=
3

124
117. Calcule o volume do conjunto dado, 0 ≤ y ≤ 1 − x2 , 0 ≤ z ≤ 1 − x2

Solução . Sabemos que o volume é necessita de z para fazer a integração dupla, fazendo
z = 1 − x2

temos

Z 1 Z 1−x2
1 − x2 dydx
−1 0

Integrando com relação a y


Z 1−x2
1
2
= (y − yx ) dx
−1
0
Z 1
= 1 − x2 − (1 − x2 )x2 dx
−1
Z 1
= (1 − x2 − x2 + x4 )dx
−1
Z 1
= (x4 − 2x2 + 1)dx
−1

Integrando com relacao a x 1


x5 2x3

=( − + x)
5 3
−1

1 2 1 2
= ( − + 1) − (− + − 1)
5 3 5 3
1 2 1 2
= ( − + 1 + − + 1)
5 3 5 3
Obtemos o volume do conjunto, que é

16
=
15

125
118. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y 2 + 3 6 z 6 4.

Solução . Isolando o z no intervalo dado temos z = 4 − x2 − y 2 − 3 onde z = 1 − x2 − y 2

Mais uma vez o problema nos permite a utilização de coordenadas polares onde:


 x = r cos θ 0≤r≤1
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Assim, substituindo x e y na equação z pelas coordenadas polares encontradas temos:

Z 2π Z 1
(2 − r 2 cos2 θ − r 2 sin2 θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 1 − r 2 (cos2 θ + sin2 θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 2r − r 2 (cos θ + sin θ)drdθ
0 0
Z 2π Z 1
= r − r 3 drdθ
0 0
Z 1

r2 r4
= ( − ) dθ
0 2 4
0
Z 2π
1
= dθ
0 4
Integrando com relação a θ temos:
π
=
2

126
119. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + 4y 2 6 4 e x + y 6 z 6 x + y + 1

Solução . Fazendo z = x + y + 1 − x − y temos que z = 1

Utilizando
 às coordenadas polares já que nossa função é do tipo Ax 2 + By 2 temos que
 x = r cos θ 0 ≤ r ≤ 2
. Observe que o jacobiano mudou pois (2y) = rsenθ. Assim,
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π
2
substituindo x e y na equação z pelas coordenadas polares encontradas temos:

Z 2π Z 2
r
(1) drdθ
0 0 2
Z 2π 2 2
r
= ( ) dθ
0 4
0
Z 2π
=1 dθ
0

Integrando com relação a θ temos:


= 2π

127
2
120. Calcule o volume do conjunto dado, x ≥ 0 , x ≤ y ≤ 1 e 0 6 z 6 ey

Solução . Apartir do conjunto dado temos:

Z 1 Z y
2
ey dxdy
0 0
Z y
1
2
(xey ) dy

=
0
0
Z 1
2
= yey dy
0

Fazeno uma substituição simples, chamando u = y 2 e du = 2ydy temos:


Z
1 1 u
= e du
2 0
1
1 u
= (e )
2
0
1
= (e1 − e0 )
2
Assim, o volume é:
1 1
= (e − 1)
2

128
121. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y 2 ≤ z ≤ 1 − x2 .

Solução . Achando z isolando um dos lados da desigualdade temos z = 1 − x 2 − x2 − y 2


onde z = 1 − 2x2 − y 2

Como o conjunto nos permite a utilização de coordenadas polares temos que:


 x = √r cos θ 0≤r≤1
2
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Efetuando o cálculo do jacobiano temos:


√1 cos θ − √r2 sin θ r r r
d(x,y)
= √ cos2 θ + √ sin2 θ = √
2
j= d(r,θ)
=
sin θ r cos θ 2 2 2

Assim, substituindo x e y na equação z pelas coordenadas polares encontradas temos:

Z 2π Z 1
2r2 r
(1 − cos2 θ − r 2 sin2 θ) √ drdθ
0 0 2 2
Z 2π Z 1
r
= (1 − r 2 ) √ drdθ
0 0 2
Z 2π Z 1
r r3
= √ − √ drdθ
0 0 2 2
Z 2π 2 1
1 r r4
=√ − dθ
2 0 2 4
0
Z 2π
1 1
=√ dθ
2 0 4
1
= √ 2π
4 2
Concluimos então , que o volume é:
π
= √
2 2

129
122. Calcule o volume do conjunto dado, x2 + y 2 ≤ z ≤ 2x

Solução . z = 2x − x2 − y 2 ⇒ (x − 1)2 + y 2 = 1

Fazendo uso das coordenadas polares temos que:


 x = 1 + r cos θ 0≤r≤1
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Substituindo os valores obtidos na transformação de variaveis em z temos:


Z 2π Z 1
2(r cos θ + 1) − (r cos θ + 1)2 − (r sin θ)2 rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 2r cos θ + 2 − (r 2 cos2 θ + 2r cos θ + 1) − (r 2 sin2 θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= (2r cos θ + 2 − r 2 cos2 θ − 2r cos θ − 1 − r 2 sin2 θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 1 − r 2 (sin2 θ + cos2 θ)rdrdθ
0 0
Z 1

r2 r4
= ( − ) dθ
0 2 4
0
Z 2π
1 1
= ( − )dθ
0 2 4
Z 2π
1
= dθ
0 4
π
=
2

130
123. Utilize da integral dupla para calcular a área do conjunto B é o conjunto de
todos (x,y) tais que ln x ≤ y ≤ 1 + ln x, y ≥ 0 e x ≤ e

Solução . Utilizando do cálculo de área ondeé definido como sendo a integral dupla de
dxdy, e sendo dado o intervalo de integração de y e x temos

Z e Z 1+ln x
dydx
0 ln x
Z e
= (1 + ln x − ln x)dx
0
Z e
= 1dx
0
e


= x

0
Logo, a area é:
=e

131
124. Utilize da integral dupla para calcular a área do conjunto B = {(x, y) ∈ R 2 |x3 ≤

y ≤ x}

Solução . Igualando os x temos:

1
x3 = x 2
1
x3 − x 2 = 0
1
x(x2 − x− ) = 0
2
x=0
1
x − x− =0
2
1
x2 − √
x
2

x x−1=0
1
x2 x 2 − 1 = 0
3
x2 = 1

x=1

Depois de encontrado os limites de x (onde as curvas se interceptam) temos:

Z Z √
1 x
dydx
0 x3
Z 1 √
= ( x − x3 )dx
0
Z 1
1
= (x 2 − x3 )dx
0
3
1
x2 x4
= 3 −
2
4
0
2 3 1
= (1) 2 −
3 4
8−3
=
12
Assim, a area do problema dado é:
5
=
12

132
R R sin2 x π 1
125. Calcule A 1+4y 2 dxdy, onde A é o retângulo 0 ≤ x ≤ 2, 0≤y≤ 2

Solução .
Z 1 Z π
2 2 sin2 x
dxdy
0 0 1 + 4y 2
2 1−cos 2x
Temos que sin x = 2 , assim a integral dupla fica:
Z 1 Z π
2 2 1
= ( )1 − cos 2xdxdy
0 0 2 + 8y 2
Z 1
π2
2 1 sin 2x
= (x − ) dy
0 2 + 8y 2 2
0
Z 1
2 1 π
= ( )dy
0 2 + 8y 2 2
Z 1
2 π
= dy
0 4 + 16y 2
Z 1
2
π
16
= 4 dy
0 16 + y2
R
Sabemos que 1
a2 +y 2 = 1
a arctan ay
Z 1
π 2 1
= dy
16 0 ( 12 )2 + y 2
21
π 1 y
= ( arctan 1 )
16 12 2

0
12
π

= (2 arctan 2y)
16
0
π π
= (2 )
16 4
Logo, a integral dupla do problema tem como solução

π2
=
32

133
x2 y2
126. Calcule a área da região limitada pela elipse a2 + b2 = 1, onde (a > 0 e b > 0)

Solução . Utilizando de coordenadas polares temos que:



 x = ar cos θ 0 ≤ r ≤ 1
 y = br sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Fazendo o calculo do jacobiano temos:



a cos θ −ar sin θ
j = = abr cos2 θ + abr sin2 θ = abr
b sin θ br cos θ

Aplicando a integral dupla para o cálculo de área temos:

Z 2π Z 1
abrdrdθ
0 0
Z 1

ab r2
= ( ) dθ
2 0 2
0
Z 2π
ab
= dθ
2 0
ab
= (2π)
2
O resultado foi o esperado para o problema

= abπ

134
RR
127. Calcule usando coordenadas polares B
xydxdy onde B é o circulo
2 2 π
x + y − 2y ≤ 0 , x ≥ 0 e assumindo 0 ≤ θ ≤ 2 e 0 ≤ r ≤ 2 sin θ.

Solução . Completando quadrado na desigualdade dada, temos que

x2 + y 2 − 2y = 0

x2 + (y − 1)2 − 1 = 0

x2 + (y − 1)2 = 1

Assim,
V x = r cos θ

V y = r sin θ
π
0≤θ≤
2
0 ≤ r ≤ 2 sin θ

Resolvendo a integral, não esquecendo do jacobiano pois mudamos para coordenadas


polares temos
Z π Z Z π
2 sin θ
2 2 r4 cos θ sin θ 2 sin θ
⇒ r2 cos θ sin θrdrdθ = [ |0 ]dθ
0 0 0 4
Z π
2
=4 (cos θ sin5 θ)dθ
0

Fazendo uma substituição simples


 
 u = sin θ 
 du = cos θdθ 

Z π
2
=4 u5 du
0

u6 π2
= 4( | )
6 0
sin4 θ π2
= 4( | )
6 0
Então a integral dupla do problema tem como solução

2
=
3

135
128. Encontre o volume da região D limitada pelas superfı́cies z = x 2 + 3y 2 z =
8 − x2 − y 2 .
Solução . O volume é Z Z Z
v= dzdydx,
R

a integral de f (x, y, z) = 1 sobre D . Para encontrarmos os limites de integração para


calcular a integral, seguimos estes passos :

Passo 1 : Um esboço. As superf’icies apresentam intersecção no cilindro elı́ptico


x + 3y = 8 − x2 − y 2 ou x2 + 2y 2 = 4. A fronteira da região R ( a projeção de D spbre
2 2

o plano xy ) é uma elipse com a mesma equação : x2 + 2y 2 = 4 . A fronteira superior de


p p
R é a curva y = (4 − x2 )/2 . A fronteira inferior é a curva y = − (4 − x2 )/2 .
Passo 2 : Os limites de integração de Z . A reta M que passa por um ponto tı́pico (x, y)
em R que é paralela ao eixo Z entra em D em z = x2 + 3y 2 e sai em z = 8 − x2 − y 2 .
Passo 3 : Os limites de integração de y. A reta L que passa por (x, y) que é paralela ao
p p
eixo y entra em R em y = − (4 − x2 )/2 e sai em y = (4 − x2 )/2 .
Passo 4 : Os limites de integração de x . Quando L varre R, o valor de X varia de x = −2
em (−2, 0) a x = 2 em (2, 0, 0) . O volume é

RR R
v= R
dzdydx

R 2 R √(4−x2 )/2 R 8−x2 −y2


= √
−2 − (4−x2 )/2 x2 +3y 2
dzdydx

R 2 R (4−x2 )/2
= −2 √ (8 − 2x2 − 4y 2 )dydx
− (4−x2 )/2
R2  2 4 3
√(4−x2 )/2
= −2 (8 − 2x )y − 3 y √ dx
− (4−x2 )/2
 q   3
R2 2 4−x2 8 4−x2 2
= −2 2(8 − 2x ) 2 −3 2 dx
   3   3 √ R
R2 2 2 2 2 2 3
−2
8 4−x2 − 83 4−x 2 dx = 4 3 2 −2 (4 − x2 ) 2 dx

= 8π 2 U nidades cubicas.

136
129. Encontre um centróide (δ = 1) do sólido limitado pelo cilindro x 2 + y 2 = 4 e
limitado acima pelo parabolóide z = x2 + y 2 e abaixo pelo plano xy.
Solução .
Passo 1 : Um esboço. Esboçamos o sólido, limitado acima pelo parabolóide z = r 2 e
abaixo pelo plano z = 0 . Sua base R é o disco |r| ≤ 2 no plano xy . O centróide do
s’olido (x, y, z) est’a sobre seu eixo de simetria, neste caso o eixo z. Isso faz x = y = 0 .
Para encontrarmos z , dividimos o primeiro momento Mxy pela massa M .
Passo 2 : Os limites de z . Uma reta M que passa por um ponto tı́pico (r, θ) na base
paralela ao eixo z entra no sólido en z = 0 e sai em z = r 2 .
Passo 3 : Os limites de r . Um raio L que passa por (r, θ) a partir da origem entra em r
em r = 0 e sai em r = 2 .
Passo 4 : Os limites de θ . A medida que L varre a base no sentido anti -horário, o ângulo
θ que ele faz com o eixo x positivo varia de θ = 0 a θ = 2π. O valor de Mxy é
Z 2π Z 2 Z r2 Z 2π Z 2  r 2 Z 2π Z 2
z2 r5
Mxy = zdzrdrdθ = rdrdθ = drdθ
0 0 0 0 0 2 0 0 0 2

Z 2π  2 Z 2π
r6 16 32π
dθ = = dθ = = .
0 12 0 0 3 3
O valor de M é

Z 2π Z 2 Z r2 Z 2π Z 2 Z 2π Z 2
r2
M= dzrdrdθ = [z]0 rdrdθ = r3 drdθ
0 0 0 0 0 0 0

Z 2π  2 Z 2π
r4
dθ = 4dθ = 8π.
0 4 0 0

Portanto ,
Mx y 32π 1 4
z= = = .
M 3 8π 3
e o centróide é (0, 0, 34 ) . Observe que o centróide está fora do sólido

137
p
130. Encontre uma equaç ão em coordenadas esféricas para o cone z = x2 + y 2 .
Solução 1. Use geometria. O cone é simetrico em relação ao eixo z e corta o primeiro
quadrante do plano yz ao longo da reta z = y. O ângulo entr o cone e o eixo z positivo
é portanto, π/4 radianos. O cone consiste nos pontos cujas coodenadas esféricas tem φ
igaul a π/4 , assim sua equação é φ = π/4 .

Solução 2. Use algebra. Se usarmos as equações (3) para substituir x , y e z , obteremos


o mesmo resultado :
p
z= x2 + y 2

p
ρ cos φ = ρ2 sen2 φ

ρ cos φ = ρ sen φ

cos φ = sen φ

π
φ =
4

138
131. Calcule a integral

R1R2
a) 0 1
x cos xy dxdy

Solução:

Fazendo a substituição simples, temos:

xy = u

du = x dy

Assim,

R 2 hR 1 i R2 1 R2 2
1 0
cos udu dx = 1 [senxy]0 dx = 1 senxdx = [− cos x]1 =

= − cos 2 + cos 1

139
132. Encontre os limites da integração para integrar f (r, θ) sobre a região R que
está dentro da cardióide r = 1 + cosθ e fora da circunferência r = 1 .
Solução
Passo 1 : Um esboço. Esboçamos a região e identificamos as curvas limitantes.
Passo 2 : Os limites de integração de r. Um raio tı́pico a partir da origem entra em
R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cosθ.
Passo 3 : Os limites de integração de θ . Os raios a partir da origem que apresentam
intersecção com R variam de θ = −π/2 a θ = π/2. A integral é :

Z π Z
2 1+cosθ
f (r, θ)rdrdθ
−π
2 1

Se f (r, θ)é a função constante cujo valor é 1 , então a integral de f sobre r é a área de
R.

A área de uma região R fechada e limitada no plano de coorde-


nadas polares é ZZ
a= rdrdθ.
R

Como seria de esperar, essa fórmula para a área é condizente com todas as fórmulas
anteriores, embora não provemos esse fato .

140
133. Calcule Z Z
2
+y 2
ex dydx,
R

onde R a região semicircular limitada pelo eixo x e pela curva , y = 1 − x2 .

Solução . Em coordenadas cartesianas, a integral em questão é uma integral não


2
+y 2
elementar e não existe nenhuma maneira direta de integrar ex em relacão a x ou
y. Porém, as coordenadas polares servem para isso. A substituicão de x = r cosθ , y = r
sen θ e a troca de dydx por rdrdθ nos permitem calcular a integral como :
Z Z Z π Z 1 Z π  1 Z π
2
+y 2 2 1 r2 1 π
ex dydx = er rdrdθ = e dθ = (e − 1)dθ = (e − 1).
R 0 0 0 2 0 0 2 2

141
ZZ
134. Calcule o volume dado por xsen(πy) dA onde A é a região compreendida
A
em 0 ≤ x ≤ 1 e 1 ≤ y ≤ 2:

Solução . Temos, então :


Z 2Z 1
V = xsen (πy) dydx
1 0
Z 2 h x i1
= − cos(πy) dx
1 π 0
Z 2
x
= − (cos π − cos 0) dx
1 π
Z 2
x
= (−1 − 1) dx

1 π
Z 2  2 2
2x x
= dx =
1 π π 1
4 1 3
= − =
π π π

142
Z 1Z 2
135. Calcule o volume dado por yexy dxdy :
0 1

Solução . Z 1Z Z
2 1
xy
V = ye dx dxdy = β(x) dy
0 1 0

Onde Z 2
β(x) = yexy dx
1

 x = 1; u=y
Tome u = xy → du = ydx
 x = 2; u = 2y
Z 2y
β(u) = eu du = eu 2y
y =e
2y
− ey
y

Logo,
Z 1
V = β(x) dy
0
Z 1
= (e2y − ey ) dy
0
 1
1 2y y
= e −e
2
  0 
1 2 1 0 0
= e −e − e −e
2 2
1 2
= (e − 1)
2

143
Z 2Z 1
1
136. Calcule dydx
1 0 1+ x2 + 2xy + y 2

Solução . Fatorando o divisor, temos


Z 2Z 1
1
dydx
1 0 1 + (x + y)2


 y = 0; u=x
Tome u = x + y → du = dy
 y = 1; u=x+1

Z 2Z x+1 Z 2
1 x+1
⇒ dudx = [arctg u]x dx
1 x 1 + u2 1
 
Z 2
= arctg (x + 1) − arctg x dx
1 | {z } | {z }
I τ

Integrando I por partes, temos

1
u = arctg (x + 1) → du =
1 + (x + 1)2
dv = dx → v = x Z 2
2 x
⇒ I = [xarctg (x + 1)]1 − dx
1 1 + (x + 1)2

Tome u = x + 1onde x = u − 1 e du = dx
Z Z  
u−1 u 1
⇒ du = − du
1 + u2 1 + u2 1 + u2

1 1
= ln(1 + u2 ) − arctg u + k = ln([1 + (x + 1)2 ) − arctg (x + 1)
2 2

Logo,
  2
1
I = xarctg (x + 1) − ln(1 + (x + 1)2 ) − arctg (x + 1)
2 1

1 1
⇒ I = 3arctg 3 − 2arctg 2 − ln 10 + ln 5
2 2

144
De modo aná logo a I, temos
 2
1 1 1
τ = xarctg x − ln(1 + x2 ) = 2arctg 2 − arctg 1 − ln 5 + ln 2
2 1 2 2

Portanto
Z 2Z 1
1 1 1 π 1
dydx = 3arctg 3 − 2arctg 2 − ln 10 + ln 5 + − ln 2
1 0 1+ x2 + 2xy + y 2 2 2 4 2

1 π
= 3arctg 3 − 4arctg − ln 2 + ln 5 +
2 4

145
ZZ
1
137. Calcule o volume dado por dB e B = {(x, y) ∈ R2 | 2 ≤ y ≤ 3, 0 ≤ x ≤ y1 }
B ln y

Solução . Temos,
Z 3Z 1 Z 3   y1 Z 3
y 1 x 1
V = dxdy = dy = dy
2 0 ln y 2 ln y 0 2 y ln y


 y = 2; u = ln 2
Tome u = ln y → du = y1 dy
 y = 3; u = ln 3
Então , Z ln 3
1 ln 3
V = du = [ln u]ln 2 = ln (ln 3) − ln (ln 2)
ln 2 u

146
138. Calcule o volume do sólido limitado por f (x, y) = yxcos(x2 ) na região dada por B =
{(x, y) ∈ R2 | 0 ≤ x ≤ 1, x2 ≤ y ≤ 1}

Solução . Sabemos que o volume éigual a:


Z 1Z 1
V = yx cos x2 dydx
0 x2
Z 1  1
y2
= x cos x2 dx
0 2 x2
Z 1
1
= x cos x2 (1 − x4 ) dx
2 0
Z 1
1
= (x cos x2 − x5 cos x2 ) dx
2 0
Z 1 Z 1
1 1
= x cos x2 dx − 5 2
{z x} dx
|x cos
2 0 2 0
I
1 1 1
= sen x2 0 − I
4 2


 x = 0; u=0
Em I tome u = x2 → du = 2xdx
 x = 1; u=1

Z 1
1
⇒I= u2 cos u du
2 0

Integrando I por partes, temos

r = u2 → dr = 2udu
ds = cos u → s = senu

Z 1
⇒ I = u2 sen u|10 − 2 usen
| {z u} du
0
τ

Integrando τ por partes, temos

τ = −u cos u|10 + sen u|10

147
Logo,

1 2 1
I = u sen u − 2(−u cos u + sen u) 0
2
1
= [sen 1 + 2 cos 1 − 2sen 1]
2
1
= cos 1 − sen1
2

Portanto

1 1 1
V = sen x2 0 − I
4 2
1 1 1
= sen 1 − cos 1 + sen 1
4 2 4
1 1
= sen 1 − cos 1
2 2

148
ZZ
139. Integre (x2 + 2y) dxdy onde B = x2 + y 2 ≤ 4, usando coordenadas polares.
B

Solução . Mudando para coodenadas polares, temos

r2 cos2 θ + r 2 sen2 θ = 4

√  0≤r≤2
⇒r= 4=2
 0 ≤ θ ≤ 2π

Z 2πZ 2 Z 2πZ 2
 2 2
  
⇒ r cos θ + 2rsen θ rdrdθ = r3 cos2 θ + 2r 2 sen θ drdθ
0 0 0 0

Z 2π  2 Z 2π  
r4 2 16
= cos2 θ + r3 sen θ dθ = 2
4 cos θ + sen θ dθ
0 4 3 0 0 3

   2π
1 1 16
= 4 θ + sen 2θ − cos θ = 4π
2 4 3 0

149
ZZ
140. Resolva sen (4x2 + y 2 ) dxdy onde B = {∀(x, y) ∈ R2 | x2 + y 2 ≤, y ≥ 0}
B

Solução . Tome  
 2x = r cos θ  x = 1 r cos θ
2
 y = rsen θ  y = rsen θ

Para calcular o jacobiano, temos

∂x 1 ∂x r
• = cos θ e = − sen θ
∂r 2 ∂θ 2
∂y ∂y
• = sen θ e = r cos θ
∂r ∂θ

 
1
∂(x, y)  2 cos θ − 2r sen θ
⇒ =  = r cos2 θ + r sen2 θ = r
∂(r, θ) sen θ r cos θ 2 2 2

Logo, ZZ Z πZ 1
2 2 r
sen (4x + y ) dxdy = sen (r 2 ) drdθ
B 0 0 2

Z π  1 Z π  
1 1 1 π
= − cos r 2 dθ = − cos 1 + dθ = (1 − cos 1)
0 4 0 0 4 4 4

150
ZZ
2
+y 2
141. Calcule ex dxdy onde B é a região dada por B = {∀(x, y) ∈ R3 | 1 ≤ x2 +
B
y 2 ≤ 4}

Solução . Tome 
 x = cos θ
⇒ {1 ≤ r ≤ 2 e 0 ≤ θ ≤ 2π
 y = rsen θ

Logo, temos
Z 2πZ 2
1 r2
e · r drdθ
0 1 4
Z 2π  2
1 r2
= e dθ
0 8 1
Z 2π  
1 4 1
= e − e dθ
0 8 8
 2π
1 4 1
= e θ − eθ
8 8 0
π 4
= (e − e)
4

151
142. Encontre o volume do conjunto: {(x, y, z) ∈ R3 | 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤
2
−y 2
xyex }

Solução .
Z 1Z 1
2
−y 2
V = xyex dydx
0 0
Z 1
h x 2 2 i1
= − ex −y dx
0 2 0
Z
1 1 h x2 −1 i
= x −e + e2 dx
2 0
1 h x2 −1 i1
= −e + e2
4 0
1 1 −1 1 1
= − + e + e−
4 4 4 4
1
= (e − 2 + e−1 )
4
1
= (e − 1)(1 − e−1 )
4

152
p
143. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de f (x, y) = xy x2 + y 2 e B é
a região dada pelo retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1

Solução .
Z 1Z 1 p
V = xy x2 + y 2 dydx
0 0
Z 1 h p i1
1
= x x2 + y 2 dx
3 0 0
Z 1 h p i
1
= x (x2 + 1)3 − x3 dx
3 0
Z Z
1 1 p 2 3
1 1 4
= x (x + 1) dx − x dx
3 0 3 0
1 hp 2 i1
= (x + 1)5 − x5
15 0
1 √
= (4 2 − 2)
15
2 √
= (2 2 − 1)
15

153
2
144. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de f (x, y) = y 3 exy e B é o
retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 1 ≤ y ≤ 2

Solução .
Z 1Z 2 Z 2  1
2 y 3 xy2
V = y 3 exy dxdy = e dy
0 1 1 y2 0

Z 2 h i1 Z 2
2 2
= yexy dy = (yey − y) dy
1 0 1

1 h y2 i2 1
= e − y 2 = (e4 − e − 3)
2 1 2

154
y
145. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de f (x, y) = e B é a
√ x + y2
região dada pelo retangulo 1 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ x

Solução . √
Z 4Z x
y
V = dydx
1 0 x + y2

 y = 0; u=0
Tome u = y 2 → du = 2ydy Temos, então
 y = √x; u = x

Z 4Z x Z 4
1 1
dudx = ln(x + u)|x0 dx
1 0 2(x + u) 2 1

Z 4 Z 4
1 1 2x
= (ln(2x) − ln x) dx = ln dx
2 1 2 1 x

Z 4
1 1
= ln 2 dx = ln 2 · x|41
2 1 2

3
= ln 2
2

155
146. Calcule o volume do conjunto dado: x2 + y 2 + 3 ≤ z ≤ 4

Solução . Fazendo x2 + y 2 + 3 = c e tornando

• c=3
temos x2 + y 2 = 0 então x = 0 e y = 0

• c=4
temos x2 + y 2 = 1

Mudando para coordenadas polares, temos


Z 2πZ 1
[4 − (r 2 cos2 θ + r 2 sen2 θ + 3)]rdrdθ
0 0

Z 2πZ 1 Z 2πZ 1
= [4 − r 2 − 3)]rdrdθ = (r − r 3 )drdθ
0 0 0 0

Z 2π  1 Z 2π  
r2 r4 1 1
= − dθ = − dθ
0 2 4 0 0 2 4

 2π
θ π
= =
4 0 2

156
p
147. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de f (x, y) = xy x2 + y 2 e B é
a região dada pelo retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1

Solução .
Z 1Z 1 p
V = xy x2 + y 2 dydx
0 0
Z 1 h p i1
1
= x x2 + y 2 dx
3 0 0
Z 1 h p i
1
= x (x2 + 1)3 − x3 dx
3 0
Z Z
1 1 p 2 3
1 1 4
= x (x + 1) dx − x dx
3 0 3 0
1 hp 2 i1
= (x + 1)5 − x5
15 0
1 √
= (4 2 − 2)
15
2 √
= (2 2 − 1)
15

157
2
148. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de f (x, y) = y 3 exy e B é o
retangulo 0 ≤ x ≤ 1, 1 ≤ y ≤ 2

Solução .
Z 1Z 2 Z 2  1
2 y 3 xy2
V = y 3 exy dxdy = e dy
0 1 1 y2 0

Z 2 h i1 Z 2
2 2
= yexy dy = (yey − y) dy
1 0 1

1 h y2 i2 1
= e − y 2 = (e4 − e − 3)
2 1 2

158
y
149. Calcule o volume do sólido limitado pelo gráfico de f (x, y) = e B é a
√ x + y2
região dada pelo retangulo 1 ≤ x ≤ 4, 0 ≤ y ≤ x

Solução . √
Z 4Z x
y
V = dydx
1 0 x + y2

 y = 0; u=0
Tome u = y 2 → du = 2ydy Temos, então
 y = √x; u = x

Z 4Z x Z 4
1 1
dudx = ln(x + u)|x0 dx
1 0 2(x + u) 2 1

Z 4 Z 4
1 1 2x
= (ln(2x) − ln x) dx = ln dx
2 1 2 1 x

Z 4
1 1
= ln 2 dx = ln 2 · x|41
2 1 2

3
= ln 2
2

159
150. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + 4y 2 ≤ 4 e x + y ≤ z ≤ x + y + 1

Solução . Mudando para coordenadas polares, temos


Z Z
1 2π 2
V = [r cos θ + rsen θ + 1 − (r cos θ + rsen θ)]rdrdθ
2 0 0

Z 2πZ 2 Z 2π Z 2π
1 1  2 2
= rdrd = r 0 dθ = dθ = 2π
2 0 0 4 0 0

160
151. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + y 2 ≤ a2 e y 2 + z 2 ≤ a2 (a > 0)

p
Resolução : Como z = a2 − y 2
Temos, então
Z aZ √a2 −y2 p
V = 8 a2 − y 2 dxdy
0 0
Z ap √ 2 2
a −y
= 8 a2 − y 2 · [x]0 dy
Z0 a
= 8 (a2 − y 2 ) dy
0
 a
2 y3
= 8 a y−
3 0
 3

a
= 8 a3 −
3
16 3
= a
3

161
152. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + y 2 ≤ z ≤ 1 − x2

Solução . Temos que a interceção entre os gráficos é x2 + y 2 = 1 − x2 ⇒ 2x2 + y 2 = 1 é


uma elipse de raio 1. Mudando para coordenadas polares, temos

√ Z 2πZ 1
2
V = [1 − r 2 (2 cos2 +sen2 θ)]rdrdθ
2 0 0
√ Z 2πZ 1
2
= [1 − r 2 (cos2 + 1)]rdrdθ
2 0 0
√ Z 2πZ 1
2
= [r − r 3 cos2 −r3 θ)]drdθ
2 0 0
√ Z 2π  2 1
2 r r4 2 r4
= − cos − dθ
2 0 2 4 4 0
√ Z 2π  
2 1 1 1
= − cos2 − dθ
2 0 2 4 4
√ Z 2π
2
= (1 − cos2 θ) dθ
8 0
√ Z 2π   2π
2 θ 1 2
= θ− + sen θ
8 0 2 4 0


=
8

162
153. Calcule o volume V do conjunto dado: x + y + z ≤ 1, x ≥ 0, y ≥ 0 e z ≥ 0

Solução .

Z 1Z 1−x
V = (1 − x − y) dydx
0 0
Z 1  1−x
y2
= y − xy − dx
0 2 0
Z 1  
1 − 2x + x2
= 1 − 2x + x2 − dx
0 2
  1
2 x3 1 2 x3
= x−x + − x−x +
3 2 3 0
1 1
= −
3 6
1
=
6

163
x2 y2
154. Calcule a área limitada pela equação + =1
a2 b2

 x = ar cos θ
Solução . Tome
 y = brsen θ
Calculando o jacobiano, temos
 
∂(x, y) a cos θ −arsen θ
=  = abr
∂(r, θ) bsen θ br cos θ

agora substituindo na equação da elipse, temos:

a2 r2 cos2 θ b2 r2 sen2 θ
+ =1
a2 b2

Então 0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π. Assim,


Z 2πZ 1 Z 2π  1
r2
ÁreaB = abr drdθ = ab dθ
0 0 0 2 0

Z 2π
1 1 2π
= ab dθ = [ab]0 = abπ
2 0 2

164
155. Calcule o centro massa do sólido cuja densidade é dada pela função δ(x, y) = y
e B é a região dada pelo quadrado 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1.

Solução . Onde ZZ
massaB = y dxdy
B

Z 1Z 1 Z 1  1
y2 h x i1 1
= y dydx = dx = =
0 0 0 2 0 2 0 2

O centro de massa é o ponto (xc , yc ) onde


RR RR
x dm xy dxdy
xc = B = B
massaB massaB

RR RR
y dm B B
y 2 dxdy
yc = =
massaB massaB

Temos, então
ZZ Z 1Z 1 Z 1  1
y2
xy dxdy = xy dydx = x dx
B 0 0 0 2 0

1  2 1 1
= x 0=
4 4

Assim
1
4 1
xc = 1 =
2
2

De modo análogo, temos


1
3 2
yc = 1 =
2
3

Logo, o centro de massa fica no ponto ( 21 , 32 ).

165
156. Calcule o centro de massa onde a região é dada por B = {(x, y) ∈ R 2 | x2 + 4y 2 ≤
1, y ≥ 0} e a densidade é proporcional a do ponto ao eixo x.

Solução . Temos que δ(x, y) = ky; k ∈ R seja a função densidade



 x = r cos θ
Tome
 y = 1 rsen θ
2

Calculando o jacobiano, temos


 
∂(x, y)  cos θ −rsen θ
= r
=
∂(r, θ) 1
sen θ 1 2
2 2 r cos θ

e a região de integração é
4
r2 cos2 θ + r2 sen2 θ ≤ 1
4

assim, 0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ π,
Então Z πZ Z  1
1 π
k 2 r3
massaB = r sen θ drdθ = sen θ dθ
0 0 4 0 3 0

 π
k k
= − cos θ =
6 0 3

Também, Z πZ Z
1 π
k 3 k
r sen θ cos θ drdθ = sen θ cos θ dθ
0 0 4 16 0

 π
k
= sen2 θ =0
32 0

e temos também Z πZ Z
1 π
k 3 k
r sen2 θ drdθ = sen2 θ drdθ
0 0 4 16 0

 π
k θ 1 2 kπ
= − sen θ =
16 2 4 0 32

166
Então

32 3π
yc = k
=
3
32

Logo, o centro de massa é no ponto (xc , yc ) = (0, 3π


32 ).

167
ZZZ
157. Calcule xyzdxdydz; onde a região dada é B = {(x, y, z) ∈ R3 | x ≤ 2, 0 ≤ y ≤
B
1 e 1 ≤ z ≤ 2}.

Solução . Temos, então


Z 2Z 1Z 2
xzy dzdydx
0 0 1
Z 2Z 2 2

z2
= xy dydx
0 1 2 1
Z 2Z 1  
4−1
= xy dydx
0 0 2
Z  1
3 2 y2
= x dx
2 0 2 0
Z
3 2
= x dx
4 0
 2
3 x2
= ·
4 2 0
3
=
2

168
ZZZ
158. Calcule xdxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e x + y ≤ z ≤ x + y + 1.
B

Solução . Temos, então


Z 1Z 1Z x+y Z 1Z 1
x+y+1
x dzdydx = [xz]x+y dydx
0 0 x+y+1 0 0

Z 1Z 1 Z 1  1
1 x2 1
= x(x + y + 1 − x − y) dydx = [xy]0 dx = =
0 0 0 2 0 2

169
ZZZ p
159. Calcule 1 − z 2 dxdydz onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ z e 0 ≤ z ≤ 1.
B

Solução . Temos, então


Z 1Z 1Z z Z 1Z 1 p
x dydzdx = z 1 − z 2 dzdx
0 0 0 0 0

Z 1 hp i1 Z 1 h x i1
1 1 1
=− (1 − z 2 )3 dx = dx = =
3 0 0 3 0 3 0 3

170
ZZZ p
160. Calcule 1 − z 2 dxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1.
B

Solução . Temos então Z 1Z 1Z 1 p


1 − z 2 dzdydx
0 0 0

Tomemos z = sen θ → dz = cos θ e 0 ≤ θ ≤ π


Então :
Z 1Z 1Z 1 p
1 − sen2 x dzdydx
0 0 0
Z 1Z 1Z 1
cos θ
= dθdydx
0 0 0 2
Z Z  π
1 1 1 θ 1
= + sen 2θ dydx
2 0 0 2 4 0
Z Z Z
1 1 1π 1 1π
= dydx = dx
2 0 0 2 2 0 2
π
=
4

171
ZZZ
161. Calcule dxdydz onde a região dada é x2 + y 2 ≤ z ≤ 2x
B

Solução . Então temos:


ZZ Z 2x ZZ
dzdydx = [2x − (x2 + y 2 )] dydx
K x2 +y 2 K


 x = r cos θ + 1
Mudando para coordenadas polares
 y = rsen θ

⇒ {0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π}

Temos, então
Z 2πZ 1 Z 2πZ 1
[2(r cos θ + 1) − r 2 ] rdrdθ = (2r2 cos θ + r − r 3 ) drdθ
0 0 0 0

Z 2π  1 Z 2π  
2 3 r2 r4 2 1
= r cos θ + − = cos θ + dθ
0 3 2 4 0 0 3 4

 2π
2 θ π
= sen θ + =
3 4 0 2

172
ZZZ
162. Calcule (x2 + z 2 ) dxdydz onde B é a região x2 + z 2 ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1
B

Solução . Então temos


ZZ Z 1 ZZ  1
z3
(x2 + z 2 ) dzdydx = x2 z + dydx
K 0 K 3 0

ZZ  
1
= x2 + dydx
K 3

Mudando para coordenadas polares, temos


Z 2πZ 1   Z 2πZ 1 h
1 ri
(r cos θ)2 + rdrdθ = r3 cos2 θ + drdθ
0 0 3 0 0 3

Z 1  1 Z 1  
r4 r2 1
= cos2 θ + dθ = cos2 θ dθ
0 4 6 0 0 4

 2π
1 θ 1 1 7π
= + sen2 θ + dθ =
4 2 4 6 0 12

173
ZZZ
163. Calcule dxdydz; Onde B é a região x2 + y 2 ≤ z ≤ 2x + 2y − 1
B

Solução . Calculando a interceção , temos que x2 +y 2 ≤ 2x+2y−1 ⇒ (x−1)2 +(y−1) ≤ 1


Então ZZ Z ZZ
2x+2y−1
dzdydx = [2x + 2y − 1 − (x2 + y 2 )] dydx
K x2 +y 2 K

Mudando para coordenadas polares, temos



 x = r cos θ + 1
⇒ {0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ 2π}
 y = rsen θ + 1

Segue agora
Z 2πZ 1 Z 2πZ 1
2
[2r cos θ + 2rsen θ + 3 − r ] rdrdθ = [2r2 (cos θ + sen θ) + 3r − r 3 ] drdθ
0 0 0 0

Z 2π    2π
2r3 5 2 5θ
= (cos θ + sen θ) + dθ = (sen θ − cos θ) +
0 3 4 3 4 0


=
2

174
ZZZ
164. Calcule dxdydz onde B é a região dada por x2 + y 2 ≤ 1, x2 + y 2 + z 2 ≤ 4
B

p
Solução . Tem-se que z ≤ 4 − (x2 + y 2 )
Então
Z Z Z √4−(x2 +y2 ) ZZ  
4 − (x2 + y 2 )
2z dzdydx = 2 dydx
K 0 K 2

Mudando para coordenadas polares, temos


Z 2πZ 1 Z 2π  1
r4
[4 − r 2 ] rdrdθ = 2r2 − dθ
0 0 0 4 0

 2π
7θ 7π
= =
4 0 4

175
ZZZ
165. Calcule xdxdydz onde B é a região dada por x2 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ x + y
B

Solução . Temos ZZ Z ZZ
x+y
x dzdydx = x(x + y) dydx
K 0 K
Z 1Z x Z 1  x
y2
= (x2 + xy) dydx = x2 y + x dx
0 x2 0 2 x2
Z 1    1
3 x3 x5 x4 x4 x5 x6
= x + − x4 − dx = + − −
0 2 2 4 8 5 12 0
11
=
120

176
ZZZ
166. Calcule 2zdxdydz onde B é a região dada por 4x2 + 9y 2 + z 2 ≤ 4 e z ≥ 0
B

p
Solução . Tem-se que z ≤ 4 − (4x2 + 9y 2 )
Então ,
Z Z Z √4−(4x2 +9y2 )
2z dzdydx
K 0
 2 √4−(4x2 +9y2 )
ZZ ZZ
= z 0 dydx = [4 − (4x2 + 9y 2 )] dydx
K K

Onde K = 4x2 + 9y 2 ≤ 4.
Tomemos  
 2x = r cos θ  x = r cos θ
2
 3y = rsen θ  y = r sen θ
3

Assim,    2 
r2 r
4 cos2 θ + 9 sen2 θ ≤ 4
4 9
⇒ 0 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤ 2π

Temos, então
Z 2πZ 2 Z 2π  2
r
2 1 2 r4
[4 − r ] drdθ = 2r − dθ
0 0 6 6 0 4 0
Z 2π
2 2 2π 4π
= dθ = [θ]0 =
3 0 3 3

177
167. Calcule o volume do sólido sob o gráfico de f (x, y) = x2 + y 2 , limitado por
B = [0, 1] × [0, 1]

Solução .

Observe que:
f (x, y) = x2 + y 2 > 0 ∀(x, y) ∈ B

Temos que o volume é dado pela expressão :


Z Z
v= f (x, y)dxdy
B

Logo, o volume será: Z Z


1 1
(x2 + y 2 )dxdy
0 0
Z 1  1
x3
= + xy 2 dy
0 3 0
Z 1 
1
= + y 2 dy
0 3
 1
1 y3
= y+
3 3 0
2
=
3

178
p
168. Calcular o volume do sólido limitado pela região 1 ≤ Z ≤ 4 − x2 − y 2

Solução .

Z Z "Z √4−x2 −y2 #


V = dz dxdy
k 1
Z Z p 
= 4 − x2 − y 2 − 1 dxdy
k

Temos que a fronteira k é definida por:


p
1= 4 − x2 − y 2

1 = 4 − x2 − y 2

x2 + y 2 = 3

Isto é,
k : x2 + y 2 ≤ 3

Agora, utilizando coordenadas polares, temos:

x = ρ cos θ

y = ρ sin θ

Logo, o volume do sólido será :

Z Z √
2π 3 hp i
V = 4 − ρ2 − 1 ρdρdθ
0 0
Z Z √
2π 3 hp i
= dθ 4 − ρ2 ρ − ρ dρ
0 0
  √3
−1 2 32 ρ2
= 2π (4 − ρ ) −
3 2 0
  
−1 1 3
2π + (8) −
3 3 2
5
π
3

179
RR 
169. Calcule B
(x2 + y 2 )dxdy onde B = (x, y) ∈ <2 |1 ≤ x2 + y 2 ≤ 4 .

Solução .

Utilizando coordenadas polares, tomemos:

x = ρ cos θ

y = ρ sin θ

E observe que os limites de integração serão

0 ≤ θ ≤ 2π

1≤ρ≤ 4

Dessa forma temos que: Z Z


x2 + y 2 dxdy
B
Z Z
= (ρ2 cos2 θ + ρ2 sin2 θ)ρdρdθ
B(θρ)
Z √ Z
4 2π
= ρ3 dθdρ
1 0
Z √
4  2π
ρ3 θ 0

1
Z √
4
= 2πρ3 dρ
1
 √4
2π 4
= ρ
4 1
2π 2π
= 16 −
4 4
15π
=
2

180
170. Calcule o volume V do conjunto dado: x2 + y 2 ≤ z ≤ 1 − x2

Resolução : Temos que a interceção entre os gráficos é x2 + y 2 = 1 − x2 ⇒ 2x2 + y 2 = 1


é uma elipse de raio 1. Mudando para coordenadas polares, temos

√ Z 2πZ 1
2
V = [1 − r 2 (2 cos2 +sen2 θ)]rdrdθ
2 0 0
√ Z 2πZ 1
2
= [1 − r 2 (cos2 + 1)]rdrdθ
2 0 0
√ Z 2πZ 1
2
= [r − r 3 cos2 −r3 θ)]drdθ
2 0 0
√ Z 2π  2 1
2 r r4 2 r4
= − cos − dθ
2 0 2 4 4 0
√ Z 2π  
2 1 1 1
= − cos2 − dθ
2 0 2 4 4
√ Z 2π
2
= (1 − cos2 θ) dθ
8 0
√ Z 2π   2π
2 θ 1 2
= θ− + sen θ
8 0 2 4 0


=
8

181
171. Calcule o volume V do conjunto dado: x + y + z ≤ 1, x ≥ 0, y ≥ 0 e z ≥ 0

Resolução :

Z 1Z 1−x
V = (1 − x − y) dydx
0 0
Z 1  1−x
y2
= y − xy − dx
0 2 0
Z 1  
1 − 2x + x2
= 1 − 2x + x2 − dx
0 2
  1
2 x3 1 2 x3
= x−x + − x−x +
3 2 3 0
1 1
= −
3 6
1
=
6

182
x2 y2
172. Calcule a área limitada pela equação + =1
a2 b2

 x = ar cos θ
Resolução : Tome
 y = brsen θ
Calculando o jacobiano, temos
 
∂(x, y) a cos θ −arsen θ
=  = abr
∂(r, θ) bsen θ br cos θ

agora substituindo na equação da elipse, temos:

a2 r2 cos2 θ b2 r2 sen2 θ
+ =1
a2 b2

Então 0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π. Assim,


Z 2πZ 1 Z 2π  1
r2
ÁreaB = abr drdθ = ab dθ
0 0 0 2 0

Z 2π
1 1 2π
= ab dθ = [ab]0 = abπ
2 0 2

183
173. Calcule o centro massa do sólido cuja densidade é dada pela função δ(x, y) = y
e B é a região dada pelo quadrado 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1.

Solução . Onde ZZ
massaB = y dxdy
B

Z 1Z 1 Z 1  1
y2 h x i1 1
= y dydx = dx = =
0 0 0 2 0 2 0 2

O centro de massa é o ponto (xc , yc ) onde


RR RR
x dm xy dxdy
xc = B = B
massaB massaB

RR RR
y dm B B
y 2 dxdy
yc = =
massaB massaB

Temos, então
ZZ Z 1Z 1 Z 1  1
y2
xy dxdy = xy dydx = x dx
B 0 0 0 2 0

1  2 1 1
= x 0=
4 4

Assim
1
4 1
xc = 1 =
2
2

De modo análogo, temos


1
3 2
yc = 1 =
2
3

Logo, o centro de massa fica no ponto ( 21 , 32 ).

184
174. Calcule o centro de massa onde a região é dada por B = {(x, y) ∈ R 2 | x2 + 4y 2 ≤
1, y ≥ 0} e a densidade é proporcional a do ponto ao eixo x.

Solução . Temos que δ(x, y) = ky; k ∈ R seja a função densidade



 x = r cos θ
Tome
 y = 1 rsen θ
2

Calculando o jacobiano, temos


 
∂(x, y)  cos θ −rsen θ
= r
=
∂(r, θ) 1
sen θ 1 2
2 2 r cos θ

e a região de integração é
4
r2 cos2 θ + r2 sen2 θ ≤ 1
4

assim, 0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ π,
Então Z πZ Z  1
1 π
k 2 r3
massaB = r sen θ drdθ = sen θ dθ
0 0 4 0 3 0

 π
k k
= − cos θ =
6 0 3

Também, Z πZ Z
1 π
k 3 k
r sen θ cos θ drdθ = sen θ cos θ dθ
0 0 4 16 0

 π
k
= sen2 θ =0
32 0

e temos também Z πZ Z
1 π
k 3 k
r sen2 θ drdθ = sen2 θ drdθ
0 0 4 16 0

 π
k θ 1 2 kπ
= − sen θ =
16 2 4 0 32

185
Então

32 3π
yc = k
=
3
32

Logo, o centro de massa é no ponto (xc , yc ) = (0, 3π


32 ).

186
ZZZ
175. Calcule xyzdxdydz; onde a região dada é B = {(x, y, z) ∈ R3 | x ≤ 2, 0 ≤ y ≤
B
1 e 1 ≤ z ≤ 2}.

Solução . Temos, então


Z 2Z 1Z 2
xzy dzdydx
0 0 1
Z 2Z 2 2

z2
= xy dydx
0 1 2 1
Z 2Z 1  
4−1
= xy dydx
0 0 2
Z  1
3 2 y2
= x dx
2 0 2 0
Z
3 2
= x dx
4 0
 2
3 x2
= ·
4 2 0
3
=
2

187
ZZZ
176. Calcule xdxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e x + y ≤ z ≤ x + y + 1.
B

Solução . Temos, então


Z 1Z 1Z x+y Z 1Z 1
x+y+1
x dzdydx = [xz]x+y dydx
0 0 x+y+1 0 0

Z 1Z 1 Z 1  1
1 x2 1
= x(x + y + 1 − x − y) dydx = [xy]0 dx = =
0 0 0 2 0 2

188
ZZZ p
177. Calcule 1 − z 2 dxdydz onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ z e 0 ≤ z ≤ 1.
B

Solução . Temos, então


Z 1Z 1Z z Z 1Z 1 p
x dydzdx = z 1 − z 2 dzdx
0 0 0 0 0

Z 1 hp i1 Z 1 h x i1
1 1 1
=− (1 − z 2 )3 dx = dx = =
3 0 0 3 0 3 0 3

189
ZZZ p
178. Calcule 1 − z 2 dxdydz; Onde 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ 1.
B

Solução . Temos então Z 1Z 1Z 1 p


1 − z 2 dzdydx
0 0 0

Tomemos z = sen θ → dz = cos θ e 0 ≤ θ ≤ π


Então :
Z 1Z 1Z 1 p
1 − sen2 x dzdydx
0 0 0
Z 1Z 1Z 1
cos θ
= dθdydx
0 0 0 2
Z Z  π
1 1 1 θ 1
= + sen 2θ dydx
2 0 0 2 4 0
Z Z Z
1 1 1π 1 1π
= dydx = dx
2 0 0 2 2 0 2
π
=
4

190
ZZZ
179. Calcule dxdydz onde a região dada é x2 + y 2 ≤ z ≤ 2x
B

Solução . Então temos:


ZZ Z 2x ZZ
dzdydx = [2x − (x2 + y 2 )] dydx
K x2 +y 2 K


 x = r cos θ + 1
Mudando para coordenadas polares
 y = rsen θ

⇒ {0 ≤ r ≤ 1 e 0 ≤ θ ≤ 2π}

Temos, então
Z 2πZ 1 Z 2πZ 1
[2(r cos θ + 1) − r 2 ] rdrdθ = (2r2 cos θ + r − r 3 ) drdθ
0 0 0 0

Z 2π  1 Z 2π  
2 3 r2 r4 2 1
= r cos θ + − = cos θ + dθ
0 3 2 4 0 0 3 4

 2π
2 θ π
= sen θ + =
3 4 0 2

191
ZZZ
180. Calcule (x2 + z 2 ) dxdydz onde B é a região x2 + z 2 ≤ 1, 0 ≤ z ≤ 1
B

Solução . Então temos


ZZ Z 1 ZZ  1
z3
(x2 + z 2 ) dzdydx = x2 z + dydx
K 0 K 3 0

ZZ  
1
= x2 + dydx
K 3

Mudando para coordenadas polares, temos


Z 2πZ 1   Z 2πZ 1 h
1 ri
(r cos θ)2 + rdrdθ = r3 cos2 θ + drdθ
0 0 3 0 0 3

Z 1  1 Z 1  
r4 r2 1
= cos2 θ + dθ = cos2 θ dθ
0 4 6 0 0 4

 2π
1 θ 1 1 7π
= + sen2 θ + dθ =
4 2 4 6 0 12

192
ZZZ
181. Calcule dxdydz; Onde B é a região x2 + y 2 ≤ z ≤ 2x + 2y − 1
B

Solução . Calculando a interceção , temos que x2 +y 2 ≤ 2x+2y−1 ⇒ (x−1)2 +(y−1) ≤ 1


Então ZZ Z ZZ
2x+2y−1
dzdydx = [2x + 2y − 1 − (x2 + y 2 )] dydx
K x2 +y 2 K

Mudando para coordenadas polares, temos



 x = r cos θ + 1
⇒ {0 ≤ r ≤ 1, 0 ≤ θ ≤ 2π}
 y = rsen θ + 1

Segue agora
Z 2πZ 1 Z 2πZ 1
2
[2r cos θ + 2rsen θ + 3 − r ] rdrdθ = [2r2 (cos θ + sen θ) + 3r − r 3 ] drdθ
0 0 0 0

Z 2π    2π
2r3 5 2 5θ
= (cos θ + sen θ) + dθ = (sen θ − cos θ) +
0 3 4 3 4 0


=
2

193
ZZZ
182. Calcule dxdydz onde B é a região dada por x2 + y 2 ≤ 1, x2 + y 2 + z 2 ≤ 4
B

p
Solução . Tem-se que z ≤ 4 − (x2 + y 2 )
Então
Z Z Z √4−(x2 +y2 ) ZZ  
4 − (x2 + y 2 )
2z dzdydx = 2 dydx
K 0 K 2

Mudando para coordenadas polares, temos


Z 2πZ 1 Z 2π  1
r4
[4 − r 2 ] rdrdθ = 2r2 − dθ
0 0 0 4 0

 2π
7θ 7π
= =
4 0 4

194
ZZZ
183. Calcule xdxdydz onde B é a região dada por x2 ≤ y ≤ x, 0 ≤ z ≤ x + y
B

Solução . Temos ZZ Z ZZ
x+y
x dzdydx = x(x + y) dydx
K 0 K
Z 1Z x Z 1  x
y2
= (x2 + xy) dydx = x2 y + x dx
0 x2 0 2 x2
Z 1    1
3 x3 x5 x4 x4 x5 x6
= x + − x4 − dx = + − −
0 2 2 4 8 5 12 0
11
=
120

195
ZZZ
184. Calcule 2zdxdydz onde B é a região dada por 4x2 + 9y 2 + z 2 ≤ 4 e z ≥ 0
B

p
Solução . Tem-se que z ≤ 4 − (4x2 + 9y 2 )
Então ,
Z Z Z √4−(4x2 +9y2 )
2z dzdydx
K 0
 2 √4−(4x2 +9y2 )
ZZ ZZ
= z 0 dydx = [4 − (4x2 + 9y 2 )] dydx
K K

Onde K = 4x2 + 9y 2 ≤ 4.
Tomemos  
 2x = r cos θ  x = r cos θ
2
 3y = rsen θ  y = r sen θ
3

Assim,    2 
r2 r
4 cos2 θ + 9 sen2 θ ≤ 4
4 9
⇒ 0 ≤ r ≤ 2, 0 ≤ θ ≤ 2π

Temos, então
Z 2πZ 2 Z 2π  2
r
2 1 2 r4
[4 − r ] drdθ = 2r − dθ
0 0 6 6 0 4 0
Z 2π
2 2 2π 4π
= dθ = [θ]0 =
3 0 3 3

196
185. Calcule o volume do sólido sob o gráfico de f (x, y) = x2 + y 2 , limitado por
B = [0, 1] × [0, 1]

Solução .

Observe que:
f (x, y) = x2 + y 2 > 0 ∀(x, y) ∈ B

Temos que o volume é dado pela expressão :


Z Z
v= f (x, y)dxdy
B

Logo, o volume será: Z Z


1 1
(x2 + y 2 )dxdy
0 0
Z 1  1
x3
= + xy 2 dy
0 3 0
Z 1 
1
= + y 2 dy
0 3
 1
1 y3
= y+
3 3 0
2
=
3

197
p
186. Calcular o volume do sólido limitado pela região 1 ≤ z ≤ 4 − x2 − y 2

Solução .

Z Z "Z √4−x2 −y2 #


V = dz dxdy
k 1
Z Z p 
= 4 − x2 − y 2 − 1 dxdy
k

Temos que a fronteira k é definida por:


p
1= 4 − x2 − y 2

1 = 4 − x2 − y 2

x2 + y 2 = 3

Isto é,
k : x2 + y 2 ≤ 3

Agora, utilizando coordenadas polares, temos:

x = ρ cos θ

y = ρ sin θ

Logo, o volume do sólido será :

Z Z √
2π 3 hp i
V = 4 − ρ2 − 1 ρdρdθ
0 0
Z Z √
2π 3 hp i
= dθ 4 − ρ2 ρ − ρ dρ
0 0
  √3
−1 2 32 ρ2
= 2π (4 − ρ ) −
3 2 0
  
−1 1 3
2π + (8) −
3 3 2
5
π
3

198
RR 
187. Calcule B
(x2 + y 2 )dxdy onde B = (x, y) ∈ <2 |1 ≤ x2 + y 2 ≤ 4 .

Solução .

Utilizando coordenadas polares, tomemos:

x = ρ cos θ

y = ρ sin θ

E observe que os limites de integração serão

0 ≤ θ ≤ 2π

1≤ρ≤ 4

Dessa forma temos que: Z Z


x2 + y 2 dxdy
B
Z Z
= (ρ2 cos2 θ + ρ2 sin2 θ)ρdρdθ
B(θρ)
Z √ Z
4 2π
= ρ3 dθdρ
1 0
Z √
4  2π
ρ3 θ 0

1
Z √
4
= 2πρ3 dρ
1
 √4
2π 4
= ρ
4 1
2π 2π
= 16 −
4 4
15π
=
2

199
RRR
188. Calcule a integral tripla B
xyz 2 dV , onde B = [0, 1] × [−1, 2] × [0, 3].

Solução .

Observando os limites de integração temos que:

Z Z Z
xyz 2 dV
B
Z 3 Z 2 Z 1
= xyz 2 dxdydz
0 −1 0

Integrando em relação a x temos

Z 3 Z 1
2 
x2 yz 2
dydz
0 −1 2 0
Z 3Z 2  2
yz
dydz
0 −1 2
Em relação a y temos
Z 3  2
y2 z2
dz
0 4 −1
Z 3  
z2
z2 − dz
0 4
Por último, integrando em relação a z temos que
 3
z2
z2 −
4 0
 
27
9−
12
27
4

Portanto, Z Z Z
3 2 1
27
xyz 2 dxdydz =
0 −1 0 4

200
RRR √ 
x2 +y 2 +z 2
189. Calcule B
e dV , onde B é a bola unitária B = (x, y, z) : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 .

Solução .

Note que
p
x2 + y 2 + z 2 = ρ

e que os limites de integração serão :

0≤Φ≤π

0 ≤ θ ≤ 2π

0≤ρ≤1

Logo temos que


Z Z Z √ Z π Z 2π Z 1
x2 +y 2 +z 2
e dV = eρ ρ2 sin(φ)dρdθdφ
B 0 0 0
R
Fazendo uma integranção por partes de eρ ρ2 dρ temos:
Z
eρ ρ2 − 2 eρ ρdρ

1
= eρ ρ2 − 2eρ ρ + 2eρ = (e − 2)

0

Logo, temos
Z π Z 2π Z 1 Z π Z 2π
ρ 2
e ρ sin(φ)dρdθdφ = (e − 2) sin φdθdφ
0 0 0 0 0
Z π 2π

= (e − 2) sin φθ dφ
0 0
Z π
= (e − 2)(2π) sin φdφ
0
π

= −(2 − e)(2π) cos φ
0

= 2(e − 2)(2π)

= 4π(e − 2)

201
190. Seja a aplicação f : <2 7−→ <2 , f (r, θ) = (r cos(θ), r sin(θ)). Essa função é C 1 ?
Calcular o seu Jacobiano.

Solução .

Para uma transformação T ser do tipo C 1 temos que provar que a função f tenha todas
as derivadas parciais de primeira ordem contı́nuas.

Fazendo
u1 = r cos θ

u2 = r sin θ

Temos que as derivadas parciais


 
∂u1 ∂u1 ∂u2 ∂u2
= cos θ, = −r sin θ, = sin θ, = r cos θ
∂r ∂θ ∂r ∂θ

Portanto temos que as derivadas de primeira ordem são contı́nuas, logo, temos que o
jacobiano da função f é:  
∂u1 ∂u1
∂r ∂θ
J = 
∂u2 ∂u2
∂r ∂θ
 
cos θ −r sin θ
J = det  
sin θ r cos θ

= r cos2 θ + r sin2 θ

=r

Portanto o Jacobiano da função f é igual ao raio r.

202
R3R1
191. Calcule a integral iterada 1 0
(1 + 4xy)dxdy

Solução .

Z 3
(x + 2x2 y)]|10 dy
1
Z 3
= (1 + 2y)dy
1

= [y + y 2 ]|31 = (3 + 9) − (1 + 1) = 10

203
R4R1
192. Calcule a integral iterada 2 −1
(x2 + y 2 )dxdy

Solução .

Z 4
1
[x2 y + y 3 ]|1−1 dx
2 3
Z 4
1 1
= [(x2 + ) − (−x2 − )]dx
2 3 3
Z 4
2
= (2x2 + )dx
2 3
2
= [ x3 ]42
3
128 8 16 4 116
=( + )−( + )=
3 3 3 3 3

204
R2R1
193. Calcule a integral iterada 1 0
(x + y)−2 dxdy

Solução .

Z 2
[−(x + y)1 ]10 dy
1
Z 2
= [y −1 − (1 + y)−1 ]dy
1

= [lny − ln(1 + y)]21


4
= ln2 − ln3 − 0 + ln2 = ln
3

205
R ln2 R ln5
194. Calcule a integral iterada 0 0
e2x−y dxdy

Solução .

Z ln5 Z ln2
( e2x dx)( e−y dy)
0 0
1
= [ e2x ]ln5
0 [−e
−y ln2
]0
2
25 −1 1
=( )(− + 1) = 6
2 2 2

206
RR
195. Calcule a integral dupla R
(6x2 y 3 − 5y 4 )dA, R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 3, 0 ≤ y ≤ 1

Solução .

Z 3 Z 1
(6x2 y 3 − 5y 4 )dydx
0 0
Z 3
3
= [ x2 y 4 − y 5 ]10 dx
0 2
Z 3
3
= ( x2 − 1)dx
0 2
1
= [ x3 − x]30
2
27 21
−3=
2 2

207
RR
196. Calcule a integral dupla R
xyey dA, R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1

Solução .

Z 2 Z 1
xyey dydx
0 0
Z 2 Z 1
= xdx yey dy
0 0
1
= [ x2 ]20 [ey (y − 1)]10
2
Resolvendo com integral por partes temos,

1
= (4 − 0)(0 + e0 ) = 2
2

208
RR xy 2
197. Calcule a integral dupla R x2 +1
dA, R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 1, −3 ≤ y ≤ 3

Solução .

Z 1 Z 3
xy 2
dydx
0 −3 x2
+1
Z 1 Z
x
= dx 3y 2 dy
o x2 + 1 −3

1 1
= [ ln(x2 + 1)]10 [ y 3 ]3−3
2 3
1 1
= (ln2 − ln1) (27 + 27)
2 3
= 9ln2

209
RR 1+x2
198. Calcule a integral dupla R 1+y 2
dA, R = (x, y)|0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1

Solução .

Z 1 Z 1
1 + x2
2
dydx
0 0 1+y
Z 1 Z 1
1
= (1 + x2 )dx dy
0 0 1 + y2
1
= [x + x3 ]10 [tg −1 y]10
3
1 π
= (1 + − 0)( − 0)
3 4
π
=
3

210
RR
199. Calcule a integral dupla R
xexy dA, R = [0, 1]X[0, 1]

Solução .

Z 1 Z 1
xexy dydx
0 0
Z 1
= [exy ]10 dx
0
Z 1
= (ex − 1)dx
0

= [ex − x]10

=e−2

211
RR 1
200. Calcule a integral dupla R x+y
dA, R = [1, 2]X[0, 1]

Solução .

Z 1 Z 2
1
dxdy
0 1 x+y
Z 1
= [ln(x + y)]21 dy
0
Z 1
= [ln(2 + y) − ln(1 − y)]dy
0
1
= [[(2 + y)ln(2 + y) − (2 + y)] − [(1 + y)ln(1 + y) − (1 + y)]]0

Integrando por partes em separado cada termo ou por uma tabela de integração temos,

= 3(ln3) − 3 − (2ln2) + 2 − [(2ln2 − 2) − (0 − 1)]

= 3ln3 − 4ln2
27
= ln
16

212
201. Determine o volume do sólido que esta contido abaixo do parabolóide circular
Z = x2 + y 2 e acima do retangulo R=[-2,2]X[-3,3]

Solução .

Z Z
V = (x2 + y 2 )dA
R
Z 3 Z 2
= (x2 + y 2 )dxdy
−3 −2
Z 3
1
= [ x3 + y 2 x]2−2 dy
−3 3
Z 3
16
= [ + 4y 2 ]dy
−3 3

16 4
=[ y + y 3 ]3−3
3 3
= 2(16 + 36)

= 104

213
202. Determine o volume do sólido que esta contido abaixo do parabolóide eliptico
x2 y2
4 + 9 + z = 1 e acima do retangulo R=[-1,1]X[-2,2]

Solução .

Z 2 Z 1
1 1
V = (1 − x2 − y 2 )dxdy
−2 −1 4 9
Z 2 Z 1
1 1
=4 (1 − x2 − y 2 )dxdy
0 0 4 9
Z 2
1 3 1 2 1
=4 [x − x − y x]0 dy
0 12 9
Z 2
11 1 2
=4 ( − y )dy
0 12 9
11 1
= 4[ y − y 3 ]20
12 27
83
=4
54
166
=
27

214
203. Determine o volume do sólido que esta contido abaixo do parabolóide hiper-
bolico Z = y 2 − x2 e acima do retangulo R=[-1,1]X[1,3]

Solução .

Z 3 Z 1
V = (y 2 − x2 )dxdy
1 −1
Z 3 Z 1
=2 (y 2 − x2 )dxdy
1 0
Z 3
1
=2 [y 2 x − x3 ]10 dy
1 3
Z 3
1
=2 (y 2 − )dy
1 3
2 3
= [y − y]31
3
= 16

215
RR x
204. Calcule a integral dupla D
e y dA, D = (x, y)|1 ≤ y ≤ 2, y ≤ x ≤ y 3

Solução .
Z 2 Z y3
x
e y dxdy
1 y
Z 2
x 3
= ye y ]yy dy
1
Z 2
2
= (yey − ey)dy
1
1 2 1 2
= [ ey − ey ]21
2 2
1 4
= (e − 4e)
2

216
RR
205. Cálcule a integral dada colocando em coordenadas polares. R
ydA, onde R
2 2
é a regiao limitada pelo circulo x + y = 9 e pelas retas y=x e y=.

Solução .

Z Z
ydA
R
Z π Z
4 3
= (rsenθ)rdrdθ
0 0
Z π Z
4 3
=( senθdθ)( r2 dr)
0 0

2−1
= ( √ (9)
2
1
= 91 − √
2

217
RR p
206. Cálcule a integral dada colocando em coordenadas polares. R
x2 + y 2 dA,
onde R = (x, y)|1 ≤ x2 + y 2 ≤ 9, y ≥ 0

Solução . Z Z p
x2 + y 2 dA
R
Z Z 3 √
= π r2 rdrdθ
0 1
Z Z 3
=( πdθ)( r3 dr)
0 1
1
= [θ]π0 [ r3 ]31
3
27 − 1
= π( )
3
26
= π
3

218
R R −x2 −y2
207. Cálcule a integral dada colocando em coordenadas polares. D
e dA,
p
onde D é a região limitada pelo semicirculo x = 4 − y 2 e o eixo y.

Solução . Z Z
2
−y 2
e−x dA
D
Z Z 2
2
= π
e−r rdrdθ
−π
2
2 0
Z π Z
2 2
2
=( dθ)( re−r dr)
−π
2 0

π 1 2
= [θ]−2 π [− e−r ]20
2 2
1
= π(− )(e−4 − e0 )
2
π
= (1 − e−4 )
2

219
RR
208. Cálcule a integral dada colocando em coordenadas polares. D
(x2 + y 2 )dA,
onde D é a região limitada pelas espirais r = θ e r = 2θ para 0 ≤ θ ≤ 2π.

Solução .

Z 2π Z 2θ
r2 rdrdθ
o 0
Z 2π
1
= [ r4 ]2θ dθ
o 4 θ
Z 2π
1
= 15θ4 dθ
4 o
3
= (32π 5 )
4
= 24π 5

220
209. Determine a area da superficie. A parte do plano z = 2 + 3x + 4y que está acima
do retangulo [0,5]X[1,4]

Solução .

Aqui z = f (x, y) = 2 + 3x + 4y e é o retangulo [0,5]X[1,4], assim, a area da superficie é

Z Z p
A(s) = 32 + 42 + 1dA
D
√ Z Z
= 26 dA
D

= 26A(D)

= 26(5)(3)

= 15 26

221
210. Determine a area da superficie. A parte do plano 2x + 5y + z = 10 que está
dentro do cilindro éx2 + y 2 = 9

Solução .

z = f (x, y) = 10 − 2x − 5y e D éo disco x2 + y 2 ≤ 9, assim

Z Z p
A(s) = (−2)2 + (−5)2 + 1dA
D
√ Z Z
= 30 dA
D

= 30A(D)

= 30(π32 )

= 9 30π

222
211. Mostre que a área da parte da superficie do plano z = ax + by + c com projeção

sobre a região D no plano xy com área A(D) é a2 + b2 + 1 A(D)

Solução .

Aqui
z = f (x, y) = ax + bx + c, f x(x, y) = a, f y(x, y) = b

, assim Z Z p
A(S) = a2 + b2 + 1dA
D
p Z Z
2 2
= a +b +1 dA
D
p
= a2 + b2 + 1A(D)

223
R 1 R z R x+z
212. Calcule 0 0 0
6xzdydxdz

Solução . Z Z
1 z
[6xz]x+z
0 dz
0 0
Z 1 Z z
= 6xz(x + z)dxdy
0 0
Z 1
= [2x3 z + 3x2 z 2 ]z0 dz
0
Z 1
= (2z 4 + 3z 4 )dz
0

= 5z 4 ]10

=1

224
213. Determine o volume do sólido, abaixo do parabolóide z = 3x 2 + y 2 e acima da
região limitada por y = x e x = y 2 − y

Solução .

Z 2 Z y
v= (3x2 + y 2 )dxdy
0 y 2 −y
Z 2
= [x3 + y 2 x]yy2 −y dy
0
Z 2
= [2y 3 − (y 6 − 3y 5 + 4y 4 − 2y 3 )]dy
0

− y6 4y 5
=[ 7 + − + y 4 ]20
y7 2 5
144
=
55

225
214. Determine o volume do sólido, abaixo da superficie z = xy e acima do triangulo
com vertices em (1,1), (4,1) e (1,2)

Solução .

Z 2 Z 7−3y
v= xydxdy
1 1
Z 2
1
= [ x2 y]17−3y
1 2
1
= (48y − 42y 2 = 9y 3 )dy
2
1 9
= [24y 2 − 14y 3 + y 4 ]21
2 4
31
=
8

226
215. Determine o volume do sólido, limitado pelo paraboloóide z = x 2 + y 2 + 4 e
pelos planos x = 0, y = 0, z = 0, x + y = 1

Solução .

Z 1 Z 1−x
v= (x2 + y 2 + 4)dxdy
0 0
Z 1
1
= [x2 y + y 3 + 4y]01−x dx
0 3
Z
1
= [x2 − x3 + (1 − X)3 + 4(1 − X)]dx
3
1 1 1
= [ x3 − x4 − (1 − x)4 − 2(1 − x2 )]
3 4 12
13
=
6

227
216. Determine o volume do sólido, limitado pelo cilindro x 2 + y 2 = 1 e pelos planos
y = z, x = 0, z = 0 no primeiro octante.

Solução .

Z Z √
1 1 −x2

v= ydydx
0 0
Z 1
y 2 √1 −x2
= [ ] dx
0 2 0
Z 1
1 − x2
dx
0 2
1 1
= [X − x3 ]10
2 3
1
=
3

228
217. No cálculo de uma integral dupla sobre uma região D obtivemos uma soma
de integrais como a que se segue:
Z Z Z 1 Z 2y Z 3 Z 3−y
f (x, y)dA = f (x, y)dxdy + f (x, y)dxdy
D 0 0 1 0

Solução .

Z Z
f (x, y)dA
D
Z 1 Z 2y Z 3 Z 3−y
= f (x, y)dxdy + f (x, y)dxdy
0 0 1 0
Z 2 Z
= f (x, y)dydx
x 3−x
0 2

229
218. Seja R a região interior do trapezóide cujos vértices são (2,2), (4,2), (5,4) e
(1,4). Calcule a integral Z Z
8xydxdy
R

6−y
Solução . A equação da reta pelos pontos (2,2) e (1,4) éy = 6 − 2x, ou 2 . Igualmente,
6+y
a equação da reta pelos pontos (4,2) e (5,4) éy = 2x − 6, ou 2 . Usando o resultado
obtido acima, temos
Z Z Z Z Z  (6+y)/2 Z " 2  2 #
4 (6+y)/2 4 4
x2 6+y 6−y
8xydxdy = 8xydxdy = 8y dy = − dy
R 2 (6−y)/2 2 2 (6−y)/2 2 2 2
Z 4  4
2 24y 3
= 24y dy = = 448.
2 3 2

230
219. Ache o centróide da região R limitada por
y =x+2 e y = x2 .

Solução . A região R é do tipo I, e temos


Z 2 Z x+2 Z 2  2
2
 x2 x3 9
A= dydx = x+2−x dx = + 2x − = u.a.
−1 x2 −1 2 3 −1 2

Portanto,
Z Z Z 2 Z x+2 Z 2
1 2 2  
x= xdxdy = xdydx = x (x + 2) − x3 dx
A R 9 −1 x2 9 −1

4 2
   
2 x3 x 2 8 5 1
= + x2 − = − =
9 3 4 −1 9 3 12 2
e Z Z Z Z Z
2 x+2 2
1 2 1h2 2
i
y= ydxdy = ydydx = (x + 2) − x4 dx
a R 9 −1 x2 −1 2 9
 2   
2 x3 x5 1 184 32 8
+ 2x2 + 4x − = − − = .
9 3 5 −1 9 15 15 5

231
220. Inverta a ordem de integração e calcule a integral resultante.

Z 1 Z 1
x sin xy 3 dydx
0 x

Solução . A integral iterada dada é equivalente à integral dupla


Z Z
x sin y 3 dxdy
R

Sobre a região R tipo I determinada pelas inequações 0 ≤ x ≤ 1 e x ≤ y ≤ 1. Como R é


também do tipo II, temos
Z 1Z 1 Z Z Z y=1 Z x=y 
x sin y 3 dydx = x sin y 3 dxdy = x sin y 3 dx dy
0 x R y=0 x=0

3 x=y
Z y=1   Z 1  1
x2 sin y 1 2 3 cos y 3
= dy = y sin y dy = −
y=0 2 x=0 2 0 6 0
1 1
= − (cos 1 − cos 0) ≈ − (0, 5403 − 1) ≈ 0, 077.
6 6

232
221. Inverta a ordem de integração e calcule a integral resultante.

Z 3 Z 9
2
ye−x dxdy
0 y2

RR 2
Solução . A integração iterada fornecida é equivalente à integral dupla R
ye−x dxdy
Sobre a região R do tipo II, determinada pelas inequações , y 2 ≤ x ≤ 9 e 0≤y≤3
Z Z Z Z Z Z √ !
3 9 x=9 y= x
2 2 2
ye−x dxdy = ye−x dxdy = ye−x dy dx
0 y2 R x=0 y=0

" #y=√x
Z x=9 2 −x2 Z 9 2
y e xe−x
= dx = dx
x=0 2 0 2
y=0
" 2
#9
e−x e−81 1 1 
= − =− + = 1 − e−81 .
4 4 4 4
0
Embora existam regiões que não são nem do tipo I nem do tipo II, é possı́vel cortar
tal região em sub-regiões não -superpostas, cada uma do tipo I ou do tipo II. A integral
dupla de uma função sobre uma região grande pode então ser calculada pela integração
da função sobre cada sub-região somando-se os valores resultantes.

233
RR
222. Calcule R
(2x − y) dxdy sobre a regizao R da figura 1.a

Solução . Embora R não seja do tipo I e nem do tipo II, podemos decompô-las em duas
regiões distintas R1 : 2 ≤ x ≤ 4, 1 ≤ y ≤ 3 e R2 : 1 ≤ x ≤ 4, 2 ≤ y ≤ 3 (figura 1.b)

Logo,
Z Z Z 4 Z 2 Z 4  y=2
y2
(2x − y) dxdy = (2x − y) dydx = 2xy − dx
R1 2 1 2 2 y=1

234
Z 4    4
3 3
dx = x2 − x = 9
2x −
2 2 2 2
Z Z Z 4Z 3 Z 4 y=3
y2
(2x − y) dxdy = (2x − y) dydx = 2xy − dx
R2 1 2 1 2 y=2
Z 4   4
5 2 5 15
2x − dx = x − x = .
1 2 2 1 2
Portanto,

Z Z Z Z Z Z
15 33
(2x − y) dxdy = (2x − y) dxdy = (2x − y) dxdy = 9 + = .
R R1 R2 2 2

235
223. Calcule a integral dupla dada pelo método da iteração .
Z Z
xcos (xy)dxdy;
R

π 2π
R:1≤x≤2 e 2 ≤y≤ x

Solução . A região é evidente do tipo I (figura); logo,

Z Z Z Z ! Z
x=2 y=2π/x x=2
y=2π/x
xcos (xy)dxdy = xcos (xy)dy dx = [sin (xy)]y=π/2 dx
R x=1 y=π/2 x=1
Z 2 h  π i
h Z
 πx i 2
= sin (xy) − sin x dx =
− sin dx
1 1 2 2
  πx 2 π
2 2 2 2
= cos = cos (π) − cos =− .
π 2 1 π π 2 π

236
RR
224. (x + y) dxdy, onde R é a região no primeiro quadrante acima da curva y = x 2
R

e abaixo da curva y = x.

Solução . Neste caso, a região R é simultaneamente do tipo I e do tipo II (figura).


Considerando R como uma região do tipo II, é limitada à esquerda pela curva x = y 2 ; à

direita pela curva y = x; abaixo pela linha y = 1. Portanto,
Z Z Z "Z √ #
y=1 x= y
(x + y) dxdy = (x + y) dx dy
R y=0 x=y 2

Z y=1  x=√y Z 1 
x2 y √ y4
= + yx dy = +y y− − y 3 dy
y=0 2 x=y 2 0 2 2
 2  1
y 2 y5 y4 3
= + y 5/2 − − = .
4 5 10 4 0 10

237
p
225. Seja R a região interior ao circulo x2 +y 2 ≤ 4 e seja definida f (x, y) = 4 − x2 − y 2 .
Calcule Z Z
f (x, y) dxdy.
R

Solução . O gráfico de f é um hemisfério de raio r = 2 unidades e a região R forma


a base deste hemisfério. O sólido acima de R e abaixo do gráfico de f é, portanto, um
sólido hemisfério de raio r = 2 unidades (figura 1.). Logo, seu volume vale
 
1 4 3 16π
πr = u.v
2 3 3

238
226. Seja R a região no plano xy limitada acima pela parábola y = 4 − x 2 limitada
abaixo pelo eixo x. Ache o volume V sob o gráfico de f (x, y) = x + 2y + 3 e
acima da região R.

Solução . A região R é do tipo I, é limitada à esquerda pela reta vertical x = −2, à


direita pela reta vertical x = 2, acima pela parábola y = 4 − x2 , e abaixo pela reta y = 0.
Portanto, pelo método da iteração ,
"Z #
Z Z Z 2 4−x2
V = (x + 2y + 3) dxdy = (x + 2y + 3) dy dx
R −2 0

Z 2 Z 2 h
 4−x2  2 i
= xy + y 2 + 3y 0
dx = x 4 − x2 + 4 − x2 + 3 4 − x2 dx
−2 −2
Z 2  
= x4 − x3 − 11x2 + 4x + 28 dx
−2
 2
x5 x4 11x3 992
= − − + 2x2 + 28x = u.v.
5 4 3 −2 15

239
227. Ache a área da região R limitada pelas curvas

y = x2 e y = x.

Solução . A região (Figura ) é do tipo I; logo, a área é dada por

Z Z Z x=1 Z y=x 
A= dxdy = dy dx
R x=0 y=x2
Z x=1 Z 1
y=x 
= [y]y=x2 dx = x − x2 dx
x=0 0
3 1
 
x2 x 1
= − = u.a.
2 3 0 6

240
228. Encontrar a primitiva da função f (x, y) = 12x2 y 3 em relação à x.

Solução . Vamos admitir y como constante e integrar em relação a x. Portanto,


Z
f (x, y) = 12x2 y 3 dx = 4x3 y 3 + C

Porém, nesse caso, a constante C é uma função de y. Pode ser por exemplo, C (y) =
ay 3 + by 2 + cy + 3 e uma das primitivas de f (x, y) = 12x2 y 3 será

F (x, y) = 4x3 y 3 + ay 3 + by 2 + cy + 3

Note que,
∂F (x, y)
= 12x2 y 3
∂x

241
229. Encontrar a primitiva da função f (x, y) = 12x2 y 3 em relação à y.

Solução . Vamos admitir x como constante e integrar em relação a y. Portanto,


Z
f (x, y) = 12x2 y 3 dy = 3x2 y 4

Porém, nesse caso, a constante K é uma função de x. Pode ser por exemplo, K (y) =
ax3 + bx2 + cx + 3 e uma das primitivas de f (x, y) = 12x2 y 3 será

F (x, y) = 3x2 y 4 + ax3 + bx2 + cx + 3.

Note que
∂F (x, y)
= 12x2 y 3
∂y

242
230. Encontrar o valor da integral
Z 4Z 3x p
3 16 − x2 dydx.
0 x

Solução . Aplicando o teorema fundamental do cálculo, primeiro integrando em relação


a y e depois em ralção a x.
Z 4 Z 3x p Z 4 h p i3x
2
3 16 − x dydx = 3 16 − x2 y dx
0 x 0 x

Z 4  p  Z 4 p
= 2
3 16 − x (3x − x) dx = 6x 16 − x2 dx
0 0
 q 4  q   q 
3 3 3
= −2 (16 − x2 ) = −2 (16 − 42 ) − −2 (16 − 02 ) = 128
0

Z 4 Z 3x p
Portanto o valor da integral 3 16 − x2 dydx = 128.
0 x

243
231. Escreva a integral que representa a área da região delimitada pelas curva
x = y2 , y −x = 1, y=1 e y = −1. Tomando y como variável independente.

Solução . A área delimitada pelas curvas pode ser vista na Figura 3.5

Inicialmente, vamos encontrar os pontos de interseção

  
 x = y2  x = y2  y =1+x
P (1, 1) Q (−1, 1) R (−2, −1)
 y=1  y = −1  y = −1

tomando y como variável independente

244
Z 1 Z y2
8
A= dxdy =
−1 y−1 3

245
232. Escreva a integral, em coordenadas polares, que calcula a área sombreada 3.6

Solução .
Cı́rculo 1: x2 + y 2 = 4 (em cartesianas) ρ=2 (em polar)

2
Cı́rculo 2: (x − 2) + y 2 = 4 (em cartesianas) ρ = 4 cos θ (em polar)
a intersecção dos dois:
1 π
cos θ = 2 −→ θ = 3

A área é Z π Z
3 4 cos θ
A= ρdρdθ
0 2

Em coordenadas polares.

246
233. Determine o volume do sólido delimitado pelos planos
x y
z = 0, y = 0, x=0 e y+ 2 + 2 =2

Solução . Vamos fazer o esbço do sólido como na figura.1

Agora, vamos escolher o plano xy ver figura.2 para fazer a projeção

247
Limites R1
à esquerda x=0
à direita x=4
Curva inferior y=0
x
Cuurva superior y =2− 2

superior inferior z=0


x

superior superior z =4 2− 2 −y

Z 4 Z 2− x Z 4(2− x2 −y) Z 4 Z 2− x
2 2 4(2− x
2 −y )
V = dzdydx = [z]0
0 0 0 0 0
Z 4 Z 2− x
2
Z 4  2− x2
= (8 − 2x − 4y) = 8y − 2xy − 2y 2 0
0 0 0
Z "    2 #
4
1 1
= 2x x − 2 − 4x − 2 x − 2 + 16 dx
0 2 2
Z 4 
1 2 32
= x − 4x + 8 dx = u.v.
0 2 3

248
234. Calcular o volume do sólido delimitado pela intersecção dos cilindros
z 2 + x2 = 9 e y 2 + x2 = 9 no primeiro octante.

Solução . Vamos fazer o desenho do sólido e escolher um dos planos coordenados para
a projeção .

Como o sólido faz parte do primeiro octante, temos os planos z = 0, y = 0, e x=0


delimitando o sólido.
Limites R1
à esquerda x=0
à direita x=3
Curva inferior y=0

Cuurva superior y = 9 − x2
superior inferior z=0

superior superior z = 9 − x2

Z Z √ Z √
3 9−x2 9−x2
V = dzdydx
0 0 0
Z Z √
3 9−x2 p
= 9 − x2 dydx
0 0
Z 3 h p i√9−x2
= y 9 − x2 dx
0 0

249
Z 3 
= 9 − x2 dx
0
3 3
 
x
= 9x − = 27 − 9 = 18 u.v.
3 0

250
235. Encontrar o volume do sólido delimitado pelas superfı́cies z = 9 − x 2 , z =
5 − y, y = 0, e y = 5.

Solução . O primeiro passo é determinar as curvas que limitam a região de integração


sobre o plano xy. Para isso resolvemos o sistema de equações

 z = 9 − x2
 z =5−y

Igualando as duas equações obtemos a parábola y = x2 − 4. Desse modo, no plano xy,


a região de integração é delimitada pelas curvas y = x2 − 4, y = 0, e y = 5. Para
diminuir o trabalho no processo de integração é conveniente tomar y como variável inde-
pendente. Desse modo a tabela de limites é dada por:

251
O volume é dado por


Z 5 Z y+4 Z 9−x2
V = √
dzdxdy
0 − y+4 5−y
Z √
5Z y+4
9−x2
= √
[z]5−y dxdy
0 − y+4
Z Z √
5 y+4  
= √
9 − x2 − (5 − y) dxdy
0 − y+4
Z √
5Z y+4  
= √
4 − x2 + y dxdy
0 − y+4

Como a superfı́cie é simétrica em relação ao eixo y podemos escrever


Z 5 Z √
y+4 Z 5  √y+4
 2
 x3
=2 4 − x + y dxdy = 2 4x − + yx dy
0 0 0 3 0

Z 5
" √ 3 # Z 5  
p y+4 p 8p 2 p
=2 4 y+4− + y y + 4 dy = 2 y + 4 + y y + 4 dy
0 3 0 3 3
 3  5   5  5
16 p 3 4 p 5 16 p 4 p
=2 y+4 + y+4 − y+4 =2 y+4
9 15 9 0 15 0
    
4 √ 5 4 √ 5
  8 √ 3
  4 √ 5
  8 √ 3
  4 √ 5
=2 5+4 − 4 =2 − 9 + 9 − − 4 + 4
15 15 9 15 9 15
  
8 4 8 4 1688
= 2 − (27) + (243) − − (8) + (32) = = 112, 53u.v.
9 15 9 15 15

252
236. Seja A o retangulo 1 ≤ x ≤ 2, 0 ≤ y ≤ 1. Calcule a integral sendo f (x, y) igual a
x + 2y. ZZ
f (x, y)dxdy,
A

Solução . Pelo teorema de Fubini


Z 1Z 2 Z 1
(x + 2y)dxdy = α(y)dy
0 1 0

Para cada y fixo em [0,1], temos:


Z 2
α(y) = (x + 2y)dx
1
 2
x2
= + 2xy
2 1
 2 
22 1
= + 2 · 2y − + 2 · 1· y
2 2
1
= 2 + 4y − − 2y
2
Ou seja,
3
α(y) = + 2y
2
Z 1 Z 1 
3
⇒ α(y)dy = + 2y dy
0 0 2
 1
3y
= + y2
2 0
3·1
= + 12
2
5
=
2

253
237. Suponha que a área de uma região no plano de coordenadas polares seja
R 3 π R 2sen(θ)
A = 14 π cosec(θ) r dr dθ. Esboce a região e encontre sua área.
4

Solução . Em coordenadas cartesianas, a igualdade r = 2 sen(θ) corresponde à equação


de um cı́rculo. De fato, multiplicando por r, obtém-se que r 2 = 2 r sen(θ), onde:

r2 = x2 + y 2 e 2 r sen(θ) = 2y

Assim, a igualdade corresponde à equação , x2 + y 2 = 2y, ou ainda x2 + (y − 1)2 = 1,


que é a equação de um cı́rculo de raio 1 e centro no ponto (0, 1). O cı́rculo está esboçado
logo a seguir. Por sua vez, a igualdade r = cosec(θ) corresponde à equação de uma reta.
1
Para ver isso, basta notar que cosec(θ) = sen(θ) , e portanto a igualdade é equivalente a
r sen(θ) = 1, isto é y = 1, que é a equação de uma reta paralela ao eixo Ox.

Segue-se que a região de integração corresponde áquela entre o cı́rculo e a reta, com o
π 3π
ângulo θ entra 4 e 4 . Essa região está ilustrada na figura abaixo, na cor azul claro.

A integral pode ser calculada diretamente usando integrais iteradas. Mas pode ser calcu-
lada de uma forma indireta, uma vez que a integral corresponde à área da região esboçada
π
acima, e já se sabe que esta área é igual a 2 (metade a área do disco de raio 1).Assim:

Z 3 Z
4π 2 sen(θ)
1
r dr dθ = π
1
4π cosec(θ) 2

254
238. Esboce a região de integração , inverta a ordem de interação e calcule a
R2 R2
integral 0 x 2y 2 sen(x y)dy dx.

Solução . Segundo os extremos de integração , para cada x fixo no intervalo [0, 2], y
varia no intervalo [x, 2]. Essa variação está ilustrada na cor vermelha na figura abaixo.
A região de interação está indicada em azul claro.

Para inverter a ordem de integração , observe que a mesma região pode ser descrita da
seguinte forma: para cada y no intervalo [0, 2], x varia de 0 até y. Essa variação está
indicada em azul na figura acima. Com essa descrição obtém-se que:

Z 2 Z 2
2y 2 sen(x y)dy dx = −2 cos(y 2 ) y + 2y dy
0 x

A vantagem dessa inversão é que, agora, as integrais podem ser calculadas de forma
simples. De fato, a primeira integral a ser feita é:

Z y
2y 2 sen(x y) dx = −2 cos(y 2 ) y + 2y
0

Asegunda integral é igualmente fácil, sendo igual a:

Z 2 Z 2 Z 2
2y 2 sen(x y)dy dx = −2 cos(y 2 ) y + 2y dy =
0 x 0

= −sin (4) + 4

255
239. Encontre o volume do sólido que é limitado superiormente pelo cilı́ndro z = x 2
e inferiormente pela região delimitada pela parábola y = 2 − x2 e pela reta y=
x no plano Oxy.

Solução . A figura abaixo ilustra os gráficos das funções g(x) = 2 − x 2 (em vermelho)
e h(x)= x (em azul). Do gráfico é claro que, se D é a região limitada por essas curvas, então
D é uma região do tipo Rx que pode ser descrita como D = (x, y); −2 ≤ x ≤ 1ex ≤ y ≤ 2 − x 2 .

Esboçando o domı́nio acima juntamente como o cilı́ndro z = x2 , obtém-se o gráfico abaixo,


que é uma ilustração do sólido.

Da ilustração acima é claro que o volume procurado corresponde á integral da função f(x,
y)= x2 sobre o domı́nio D. Calculando, obtém-se que o volume é dado por:

Z Z Z 1 Z 2−x2
2
x dx dy = x2 dy dx =
−2 x

256
Z 1
= x2 (2 − x2 − x) dx =
−2

63
=
20

257
240. Enconte o volume da região no primeiro octante limitada pelos planos coor-
denados pelos plano x+ y= 4 e pelo cilindro y 2 + 4z 2 = 16

Solução . A região está ilustrada abaixo, em que o cilindro y 2 + 4z 2 = 16 está em verde


e o plano x+ y= 4 em rosa.

Indique pro R a região da qual se quer calcular o volume. Da figura percebe-se que a base
B de R é aregião triangular descrita da seguinte maneira: para cada x fixo no intervalo
[0, 4], y varia no intervalo [0, 4- x].

16− y 2
Isolando o valor de z da expressão do cilı́ndro, obten-se que z = 2 .

Daı́ segue-se que R pode ser descrita como: para cada (x, y) fixo na base B, z varia no

16−y 2
intervalo [0, 2 ]. Usando essa descrição , segue-se que o volume V de R é dado pela
integral tripla:

Z Z Z 1

4 4−x 2 16−y 2
V = 1 dz dy dx =
0 0 0

Z 4 Z 4−x Z 4 p
1 p 2
1 p 1
= 16 − y dy dx = 8x − x2 − 8x − x2 x − 4arcsen (−1 + x) =
0 0 2 0 4 4

32
V = − + 8π
3

258
241. Enconte o volume da região que está dentro da esfera x2 + y 2 + z 2 = 2 e fora
do cilindro x2 + y 2 = 1.

Solução . A região está ilustrada abaixo, juntamente com parte de um corte vertical
que facilita a sua descrição .

Indique por Q a região , em coordenadas cartesianas, fora da esfera e dentro do cilindro.


O volume dessa região é dado por:

Z Z Z
V = 1 dx dy dz
Q

Essa integral pode ser calculada de vá rias formas, incluindo coordenadas cilı́ndricas. Para
isso, indique por Q1 a mesma região Q em coordenadas cilindrı́cas. Nessas coordenadas,
a equação da esfera é r 2 + z 2 = 2 e a equação do cilı́ndro é r 2 = 1. Dessa observação e
das ilustrações acima, segue-se que Q1 é o conjunto dos pontos (r, θ, z) em que θ está
√ √ √
no intervalo [0, 2π], r está no intervalo [1, 2] e z está no intervalo [− 2 − r 2 , 2 − r 2 ].
Assim, o volume da região é dado por:

Z Z √ Z √
2π 2 2−r 2
V = √ r dz dr dθ
0 1 − 2−r 2

Z Z √ Z
2π 2 2π
p 2
= 2r 2− r2 dr dθ = dθ =
0 1 0 3


V =
3

259
242. Esboce a região de integração , inverta a ordem de interação e calcule a
Rπ Rπ
integral 0 x sen(y)
y dy dx.

Solução . Segundo os extremos de integração , para cada x fixo no intervalo [0,π], y


varia de x até π. Essa variação está ilustrada na cor vermelha na figura abaixo, e resulta
na região de interação ilustrada na cor preto.

Para inverter a ordem de integração , observe que a região pode ser descrita da seguinte
forma: para cada y fixo no intervalo[0, π], x varia no intervalo [0, y]. Essa nova maneira
de descrever a região está ilustrada em azul na figura acima. Daı́ segue-se que a integral
Rπ Rπ Rπ Ry
pode ser escrita como: 0 x sen(y) y dy dx = 0 0 sen(y) y dx dy

Observe agora que a integral interna é fácil de ser calculada, e é igual a:

Z y
sen(y)
dx = sen(y)
0 y
Rπ Ry sen(y) Rπ
Daı́ segue-se que: 0 0 y dx dy = 0
sen(y) dy

Então : Z Z
π y
sen(y)
dx dy = 2
0 0 y

260
243. Converta a integral para integral equivalente em coordenadas cilı́ndricas e
R 1 R √1−y2 R x 2
calcule o resultado: −1 0 0
x + y 2 dz dx dy

Solução . Segundo os extremos de integração , para cada y fixo no intervalo [-1, 1], x
p
varia no intervalo [0, 1 − y 2 ]. Isso descreve um semi-disco de raio 1 no plano Oxy. Em
seguida, para cada (x, y) nesse semi-disco, z varia no intervalo [0, x]. Com essa descrição
, o domı́nio de integração pode ser ilustrado como na figura abaixo.

O semi-disco corresponde ao retângulo em que θ varia no intervalo [− π2 , π


2] e r varia no
intervalo [0, 1]. Além disso, para cada (r, θ) nesse retângulo, z varia de 0 até rcos(θ).
Após essa descrição e lembrando que x2 + y 2 = r2 , a integral em coordenadas cilı́ndricas
é:

Z 1 Z √1−y2 Z x Z Z 1 Z r cos(θ)
I= x2 + y 2 dz dx dy = r2 |r| dz dr dθ
−1 0 0 − 12 π 0 0

Onde |r| é o modulo do jacobiano da mudança de coordenadas.

Z r cos(θ) r 2 |r| dz = r 3 |r| cos(θ)

Z 1
1
r3 |r| cos(θ) dr = cos(θ)
0 5

Z 1
2π 1 2
cos(θ) dθ =
− 12 π 5 5

2
I =
5

261
244. Esboce a região de integração , inverta a ordem de integração e calcula a
R 2 R 4−x2 x e(2y)
integral: 0 0 4−y dy dx

Solução . Segundo os extremos de integração , para cada x no intervalo [0, 2], y varia no
intervalo [0, 4 − x2 ]. Essa variação está indicada em vermelho na figura abaixo, em que
foi usada a notação g(x) = 4 − x2 . A região de integração está indicada em azul claro.

Para inveter a ordem de integração observe que a mesma região pode ser descrita da

seguinte forma: para cada y no intervalo [0, 4], x varia de 0 até 4 − y. Essa variação

está indicada em azul na figura acima, onde foi usada a notação h(y)= 4 − y. Com Essa
descrição obtém-se que:


Z 2 Z 4−x2 Z 4 Z 4−y
x e(2y) x e(2y)
dy dx = dx dy
0 0 4−y 0 0 4−y

A vantagem dessa inversão é que, as integrais podem ser calculadas de forma simples. De
fato, a primeira integral a ser feita é:

Z Z √ Z √
4 4−y 4−y
x e(2y) e(2y) 1 (2y)
dx = [ ] x dx = e
0 0 4−y 4−y 0 2

A segunda integral é igual a :

Z Z √ Z
4 4−y 4
x e(2y) 1 (2y)
dx dy = e
0 0 4−y 0 2

1 8 1
e −
4 4

262
R R R
245. Monte a integral iterada para calcular D
f (r, θ, z) z dz dr dθ Onde D é o
cilindro reto sólido cuja base é a região entre as circunferências r = cos(θ) e
r = 2cos(θ) e cujo topo está no plano z = 3 − y.

Solução . Para descrever o sólido em coordenadas cilı́ndircas, observe que −( π2 ) < θ < ( π2 ),
pois o sólido está no primeiro e quarto quadrante. Já o raio varia de uma circunferência
à autura, isto é, cos(θ) < r < 2cos(θ). Finalmente, o z varia da base até o topo, isto é,
0 < z < 3 − r sen(θ). Após essas observações , a integral pode ser escrita como:

Z Z Z Z Z 2cos(θ) Z 3−r sen(θ)


f (r, θ, z) z dz dr dθ = f (r, θ, z) r dz dr dθ
D − 12 π cos(θ) 0

Z Z 2cos(θ)
V = r (3 − r sen(θ)) dr dθ
− 21 π cos(θ)

Z 1
2π 7 9
= − sen(θ) cos(θ)3 + cos(θ)2 dθ
− 21 π 3 2

9
= π
4

263
246. Seja D a região no espaço Oxyz definida pelas desigualdades: 1 < x < 2,
R R R 2
0 < xy < 2, 0 < z < 1. Calcula x y + 3xyz dx dy dz aplicando a transformação
u= x, v= xy, w= 3z e integre sobre uma região apropriada G do espaço Ouvw.

Solução . A região D está ilustrada na figura abaixo.

Não é difı́cil perceber que a região G no espaço Ouvw é dada pelas desigualdades:1 < u < 2,
0 < v < 2,0 < w < 3. No entanto, para o cálculo da integral, deve-se usar a transformação
inversa, esto é, a transformação :

v w
x = u, y = ,z =
u 3
cujo jacobiano é igual a:

   
xu yu zu 1 − uv2 0
    1 1
   1 
det  xv yv zv  = det  0 u 0  =
    3 u
1
xw yw zw 0 0 3

Usando essa transformação a integral e fácil de ser calculada, e é dada por:

Z Z Z Z Z Z
2 1 uv + vw
x y + 3xyz dx dy dz = du dv dw =
3 |u|

2 1
= + ln(2)
3 3

264
247. Considera o sólido limitado abaixo pelo plano Oxy, doslados pela esfera ρ = 2
π
e acima pelo cone φ = 3, conforme ilustra a figura abaixo:

a) encontre os limites de integração em coordenadas esfericas para a integral


que calcula o volume desse sólido.

b) Calcule a integral.

Solução . As coordenadas esféricas estão ilusttradas na figura abaixo.

a) A partir das figuras acima, os limites de integração em coordenadas esféricas são dados
por: φ varia no intervalo [0, 2],θ varia no intervalo [0, π] e ρ varia no intervalo [ π3 , π2 ].

b)Indique por Q a região em coordenadas cartesianas e por Q1 a região em coordenadas


esféricas. Como o Jacobiano das coordenadas esfericas é φ2 , segue-se que o volume da
região é dado pela integral:

Z Z Z Z Z Z
1 dx dy dz = 1 ρ2 sen(φ) dρ dθ dφ =
Q Q

265
Z 1 Z Z
2π 2π 2
ρ2 sen(φ) dρ dθ dφ
1
3π 0 0

Calculando:

Z 2
8
ρ2 sen(φ) dρ = sen(φ)
0 3

Z 2π
8 16
sen(φ) dθ = sen(φ) π
0 3 3

Z 1
2π 16 8
sen(φ)π dφ = π
1

3 3

8
V = π
3

266
3 3
248. Encontre a área da superfı́cie 2x( 2 ) + 2y ( 2 ) − 3z = 0 acima do quadrado R: [0,
1]X[0, 1] no plano xy.

Solução . Indique pore S a superfı́cie que está acima do quadrado e por A a sua área. A
3 3
2(x( 2 ) +y ( 2 ) )
primeiroa observação é que S é o grafico da função f (x, y) = 3 com domı́nio
igual ao quadrado R, como ilustra a figura abaixo.

p
Como S é o grafico da função f, o elemento de área da superfı́cie é dS = fx2 + f y 2 + 1 dx dy,
onde fx = x e fy = y. Assim, a área de S é dada por:

Z Z Z Z p
p
A= f x2 +f y2 + 1 dx dy = x + y + 1 dx dy
R R

Basta agora notar que o domı́nio R é descrito por o < x < 1 e 0 < y < 1. Daı́:

Z 1 Z 1 p Z Z p
A= x + y + 1 dx dy = x + y + 1 dx dy =
0 0 R

Z 1
2 3 2 3
= (2 + y) 2 − (y + 1)( 2 ) dy =
0 3 3

12 √ 32 √ 4
= 3 − 2 + = 1.407
5 15 15

267
249. Encontre o volume da região triangular cortada do cilindro x2 + y 2 = 1 pelos
planos z= -y e z= 0.

Solução . A região está ilustrada na figura abaixo.

Da figura é claro que a base B da região é a semi-circunferência descrita da seguinte



maneira: para cada x fixo no intervalo [-1, 1], y varia no intervalo [− 1 − x2 , 0]. Daı́
segue-se que a região R pode ser descrita como: para cada (x, y) fixo na base B, z varia
no intervalo [0, -y]. Usando essa descrição da cunha, claro então que o seu volume V é
dado pela integral tripla:

Z 1 Z 0 Z −y
V = √ 1 dz dy dx
−1 − 1−x2 0

Calculando essa integral iteradamente, obtém-se que:

Z −y
1 dz = −y
0

Z 0
1 1
√ −y dy = − − x2
1−x2 2 2

Z 1
1 1
− x2 dx =
−1 2 2

2
V =
3

268
250. Encontre o volume do tetraedro no primeiro octante limitado pelos planos
coordenados e pelo plano que passa pelos pontos (1, 0, 0), (0, 2, 0)e(0, 0, 3).

Solução . A região está ilustrada na figura abaixo.

Calculando, obtém-se que a equação do plano que passa pelos pontos dados é 6x+ 3y+
2z= 6. Em particular, esse plano corta o plano Oxy ao longo da reta 2x+ y= 2.

Da figura percebe-se que a base B do tetraedro no plano Oxy é a região triangular descrita
da seguinte maneira: para cada x fixo no intervalo [0, 1], y varia no intervalo [0, 2- 2x].
Daı́ segue-se que o tetraedro pode ser descrito como: para cada (x, y) fixo na base B, z
1(6−6x−3y)
varia no intervalo [0, 2 ]. Usando essa descrição , segue-se que o volume V do
tetraedro é dado pela integral tripla:

Z 1 Z 2−2x Z 3−3x− 23 y
V = 1 dz dy dx
0 0 0

Calculando esa integral iteradamente, obten-se que o volume da região rada por:

Z 1 Z 2−2x Z 3−3x− 32 y
V = 1 dz dy dx
0 0 0

Z 1 Z 2−2x
3
= 3 − 3x − y dy dx =
0 0 2

Z 1
3
= 6 − 6x − 3x(2 − 2x) − y dx = 1
0 2

269
251. Encontre o volume da região no primeiro octante limitada pelos planos coor-
denados, pelo plano y = 1 − xe pela superficie z = cos( π2x ), com x no intervalo
[0,1].

Solução . A região está ilustrada na figura abaixo, em que a superficie z= cos πx


2 está

em verde e o plano y= 1- x em ocre.

Indique por R a região da qual se quer calcular o volume. Da figura percebe-se que a base
B de R é a região triangular descrita da seguinte maneira: para cada x fixo no intervalo
[0, 1], y varia no intervalo [0, 1- x]. Daı́ segue-se que R pode ser descrita como: para cada
(x, y) fixo na base B, z varia no intervalo [0, cos( π2x )]. Usando essa descrição , segue-se
que o volume V de R é dado pela intagral tripla:

Z 1 Z 1−x Z cos( 21 π x)
V = 1 dz dy dx =
0 0 0

Z 1 Z 1−x
1
= cos( π x) dy dx =
0 0 2

Z 1
1
= cos( π x) (1 − x) dx
0 2

1
V = 4
π2

270
R 1 R √y
252. Para a integral I = 0 y
1 dx dy esboce a região de integração e escreva
uma integral dupla equivalente com a ordem de integração invertida.

Solução . Na integral dada, para cada y fixo no intervalo [0, 1], x varia de x1= y até

x2= y. Essa variação está ilustrada na cor azul na figura abaixo, e resulta na região de
integração hachurada.

Para inverter a ordem de integração , observe que a região pode ser descrita da seguinte
forma: para cada x fixo no intervalo [0, 1], y varia no intervalo de y1 = x2 até y2= x.
Essa nova maneira de descrever a reião está ilustrada em vermelha na figura acima. Daı́
segue-se que a integral pode ser escrita como:

Z 1 Z x
I= 1 dy dx
0 x2

271
253. Encontre o volume da região no primeiro octante limitada pelos planos coor-
denados e pelos planos x + y = 1 e y + 2z = 2.

Solução . A região está ilustrada na figura abaixo:

Indique por R esta região . Para resolver o exercı́cio, é mais fácil tomar como basa B
da região R o triángulo no plano Oxz descrito da seguinte maneira: para cada x fixo no
intervalo[0, 1], z varia no intervalo [0, 1-x]. Daı́ segue-se que o voluma da região é dado
por:

Z 1 Z 1−x Z 2−2z
V = 1 dy dz dx
0 0 0

Calculando essa integral iteradamente, obtén-se que o volume da região dado por:

Z 1 Z 1−x Z 2−2x
V = 1 dy dz dx
0 0 0

Z 1 Z 1−x Z 1
= 2 − 2z dz dx = 2 − 2x − (1 − x)2 dx =
0 0 0

Z 1
= 1 − x2 dx =
0

2
=
3

272
254. Encontre o volume da região no primeiro octente limitada pelos planos coor-
denados, pelo plano y+ z= 2 e pelo cilindro x= 4- y 2 :

Solução . A região está ilustada na figura abaixo.

Indique por R esta região . Da figura segue-se que a base B de R é a área no plano Oxy
descrita da seguinte maneira: para cada y fixo no intervalo [0, 2], x varia no intervalo [0,
4 − y 2 ]. Daı́ segue-se que R pode ser descrita como: para cada (x, y) fixo na base B, z
varia no intervalo [0, 2-y]. Usando essa descrição da região , segue-se que o seu volume V
é dado pela integral tripla:

Z 2 Z 4−y 2 Z 2−y
V = 1 dz dx dy
0 0 0

Calculando essa integral iteradamente, obtém-se que o volume da região é dado por:

Z 2 Z 4−y 2 Z 2−y
V = 1 dz dx dy =
0 0 0

Z 2 Z 4−y 2
= 2 − y dx dy =
0 0

Z 2
20
= 8 − 2y 2 − y(4 − y 2 ) dy =
0 3

273
R 2 R y2
255. Esboce a região de integração e calcule a integral 1 y
1dxdy

Solução . De acordo com os extremos de integração , para cada y no intervalo [1,2],


x varia no intervalo [y, y 2 ]. Essa variação de x está ilustrada na figura abaixo na cor
vermelha, juntamente com os gráficos das funções x=y e x = y 2 na cor azul. A região de
integração está ilustrada em azul.

Z y2
1dx = y 2 − y
y

Em seguida, calcula-se a outra integral, obtendo:

Z 2 Z y2 Z 2
1dxdy = y 2 − ydy =
1 y 1

5
=
6

274
256. Seja R a região no primeiro quadrante do plano Oxy limitada pelas hipérboles
xy = 1 e xy = 9 e pelas retas y = x e y = 4x. Use a tranzformação x = uv ey = uv,
R R py √
com 0 ≤ v e 0 ≤ u, para rescrever R x + xydxdy como uma integral sobre
uma região apropriada G do plano Ouv. Depois calcule a integral uv sobre G.

Solução . A região R está ilustrada na figura a baixo.

y
Usando a transformação , tem-se que xy = u2 e x = v 2 , com u e v positivos. Logo, as
hipérboles (no plano Oxy) correspondem às retas u=1 e u=3 (no plano Ouv), enquanto
que as retas (no plano Oxy) correspondem às retas v=1 e v=2 (no plano Ouv). Assim, a
região G no plano Ouv corresponde ao retângulo ilustrado abaixo.

Para o cálculo da integral, é necessário ainda calcular o jacobiano da transformação , que


é o determinante da matriz.

   
∂ ∂ 1
∂u x(u, v) ∂u y(u, v) , v v
 = ,
∂ ∂
∂v x(u, v) ∂v y(u, v) − vu2 u

275
2u
Calculando, obtem-se que o jacobiano ? dado por v . Logo, usando a formula de mudanca
de variáveis, segue-se que:

Z Z r Z 2 Z 3
y √ (v + u)u
+ xydxdy = 2 dudv
r x 1 1 v

Z 2
52 1
+ 8dv
1 3 v

52
= ln(2) + 8
3

276
257. Integre f (x, y) = ycos(xy) sobre o retângulo [0, π] × [0, 1]

Solução . A figura abaixo ilustra o gráfico da função juntamente com a região de inte-
gração (em vermelho) no plano Oxy.

Indique por D= [0, π] X [0, 1] a região de interação , de modo que a integral a ser calculada
é:

Z Z
ycos(xy) dx dy
D
R
Neste caso, observe que a integral ycos(xy) dy deve ser feita por partes, e é relaiva-
R
mente trabalhosa. já a integral ycos(xy)dx pode ser calculada rapidamente usando
uma substituição simples. Assim, mais fácil come car com a integral

Z π
ycos(yx)dx = sin(πy)
0

Agora, é claro que o valor procurado é dado por

Z Z Z 1 Z π Z 1
ycos(yx)dxdy = ycos(yx)dxdy = sin(πy)dz
D 0 0 0

1
=2
π

277
R 1 R √1−x2 1
258. - Mude a integral cartesiana 1

− 1−x2
2 (1+x2 +y 2 )2 dy dx para uma integral
polar equivalente. Então calcule a integral polar.
√ √
Solução . Para x no intervalo [-1, 1], as curvas y = − 1 − x2 e y = 1 − x2 descrevem
os semi-cı́rculos inferior e superior do cı́rculo de raio 1. Logo, a região de integração é
o disco de raio 1. A figura abaixo ilustra esse disco juntamente com o gráfico da função
2
f(x,y)= (1+x2 +y 2 )2 .

Em coordenadas polares x = rcos(θ) e y = rsen(θ), o disco pode ser descrito como o


conjunto dos pontos (r, θ) para os quais θ está no intervalo (0, 2π) e r está no intervalo
(0,1). Essa variação está ilustrada na figura abaixo.

Após essas considerações , e lembrando que, em coordenadas polares, dxdy= rdrdθ, segue-
se que


Z Z 1−x2 Z 2π Z 1
1 1 r
1 √ 2 dy dx = 2 dr dθ
− 1−x2 (1 + x2 + y 2 )2 0 0 (1 + r 2 )2

278
Isto transforma a integral cartesiana em uma integral polar equivalente. Para o cálculo
da integral polar, basta usar a substituio u = 1 + r 2 . Então du= 2r dr, e portanto:

Z 2π Z 1 Z 2π Z 2
r 1
2 dr dθ = du dθ
0 0 (1 + r 2 )2 0 1 u2

Z 2π
1
= dθ = π
0 2

279
259. Encontre o volume do sólido no primeiro octante limitado pelos planos coor-
denados, pelo cilı́ndro x2 + y 2 = 4 e pelo plano z+y=3

Solução . O primeiro passo é ilustrar a região de integração . Para isso, observe que
a equação x2 = y 2 = 4 corresponde à um cilindro de raio 2 ao longo do eixo Oz. Já a
equação z+y=3 representa um plano pelos pontos (0,3,0) e (0,0,3) e que n/ ao cruza o
eixo Ox. A partir dessas observações , o solido pode ser iluatrado como na figura abaixo.

Da ilustração acima é claro que o volume procurado corresponde ? integral da função


f(x,y)= 3 -y sobre o dominio D limitado pelo disco x2 + y 2 = 4 no plano Oxy, com 0 ≤ x e
0 ≤ y. O dominio é tanto da forma Rx como da forma Ry, e o calculo usando uma forma
não é significativamente mais fácil do que a outra. Escolhendo, por exemplo, a forma Rx,
o volume pode ser calculado por meio das integrais:

Z Z Z Z √
2 4− x2
(3 − y) dx dy = (3 − y) dy dx =
D 0 0

Z 2 p 1 2
= 3 4 − x2 − 2 + x dx =
0 2

8
=− +3 π
3
R2√
Acima, a integral 0
4 − x2 dx pode ser calculada por meio de uma substituição trigono-
1
metrica. Mas é claro que seu valor corresponde é 4 da área do disco de raio 2, isto é
2
pi2
corresponde a 4 = π

280
260. Esboce a região de integração e calcule a integral:

Z 2Π Z π
sin(x) + cos(y)dxdy
π 0

Solução . Começamos fazendo:

A região de integração é o retângulo [0, π] × [π, 2π], ilustrado na figura abaixo (na cor
verde) juntamente com o gráfico da função f (x, y) = sin(x) + cos(y).

A integral dupla deve ser calculada iteradamente. Para isso, primeiro calcula-se a integral:

Z π
sin(x) + cos(y)dx = 2 + cos(y)π
0

Daı́ segue-se que:

Z 2π Z π Z 2π
sen(x) + cos(y)dxdy = 2 + cos(y)πdy
π 0 π

Finalmente, calculando-se a integral do lado direito, abtém-se que:

Z 2π
sen(x) + cos(y)dxdy = 2π
π

281
v+u v−2u
RR
261. Use a transformação x = 3 ey= 3 para calcular a integral, 2x2 − xy − y 2 dxdy
para a região R no primeiro quadrante limitada pelas retas y = −2x + 4, y =
−2x + 7, y = x − 2ey = x + 1.

Solução . Começamos fazendo

A região R está ilustrada na figura abaixo.

Observe que, com a transformação dada, tem-se 2x+y=v e x-y=u. Logo, as retas y=
-2x + 4 e y= -2x + 7 no plano Oxy correspondem às retas horizontais v=4 e v=7 no
plano Ouv. Analogamente, as retas y= x-2 e y= x+ 1 no plano Oxy correspondem às
retas verticais u=-1 e u= 2 no plano Ouv. A figura abaixo ilustra a região no plano Ouv
correspondente a região R.

Para o cálculo da integral, primeiro é necessário calcular o jacobiano da transformação ,


que é o determinante da matriz

282
 
1 −2
3 3 1
det  , =
2 1 3
3 3

Segundo, substituindo 2x + y = v e x - y = u no integrando obtém-se

2x2 − xy − y 2 = (2x + y)(x + y) = uv

logo, usando a formula de mudanca de variáveis, segue-se que

Z Z Z 7 Z 2 Z 7
1 1
2x2 − xy − y 2 dxdy = uvdudv = vdv
R 4 −1 3 4 2

33
=
4

283
262. Determine a área da superfı́cie da parte da superfı́cie z = x2 + 2y que está
acima da região triangular T no plano X com vértices (0,0) (1,0) e (1,1) .

Solução . Como a área da superfı́cie é calculado por


Z Z p
A(s) = [f x(x, y)]2 + [f y(x, y)]2 + 1dA

Então com f (x, y) = x2 + 2y , obtemos :


Z Z p Z 1 Z x p
A= (2x)2 + (2)2 + 1dA = 4x2 + 5dydx
T 0 0

Z 1 √
p 1 2 1
= x 4x2 + 5dx = · (4x2 + 5)3/2 ]10 = (27 − 5 5)
0 8 3 12

284
263. Determine a área do parabolóide z = x2 + y 2 que está abaixo do plano z = 9
. O plano intercpta o parabolóide no cı́rculo x2 + y 2 = 9, z = 9 . Portanto a
superfı́cie dada está acima do disco D com centro na origem e raio 3 .

Solução . Sabemos que


Z Z r
dz 2 dz
A(s) = 1+( ) + ( )2 dA
D dx dy

portanto ,
Z Z s Z Z p
∂z 2 ∂z
A= 1+( ) + ( )dA = 1 + (2x)2 + (2y)2 dA
D ∂x ∂y D

Se convertermos para coordenadas polares iremos facilitar os cálculos e achar o resultado


Z 2π Z 3 p Z 2π Z 3 p
2
1
A= 1 + 4r rdrdθ = dθ 1 + 4r 2 (8r)dr
0 0 0 0 8

1 2 π √
= 2π( ) (1 + 4r 2 )3/2 ]30 = (37 37 − 1)
8 3 6

285
R 2 R √4−x2 R 2
264. Calcule √
−2 − 4−x2

x2 +2
(x2 + y 2 )dzdydx.

Solução . Essa integral está sobre a região


p p
E : {(x, y, z)/2 ≤ x ≤ 2, − 4 − x2 , x2 + 2 ≤ z ≤ 2}

sabemos que :
Z Z Z Z Z Z u2(x,y)
f (x, y, z)dV = [ f (x, y, z)dZ]dA
u1(x,y)

Portanto teremos
Z 2Z √ Z Z Z Z
4−x2 2

√ √ (x2 + y 2 )dzdydx = (x2 + y 2 )dV


−2 − 4−x2 x2 +y 2 E

Z 2π Z 2 Z
= r2 r2 rdzdrdθ
0 0

Z 2π Z 2
1 1 16
= dθ r3 (2 − r)dr = 2π[ r4 − r5 ]20 = π
0 0 2 5 5

286
RR 2
+y 2 +z 2 )3/2
265. Calcule e(x , onde B é a bola unitária B = (x, y, z)/x2 + y 2 + z 2 ≤ 1
como a fronteira de B é uma esfera, utilizaremos coordenadas esfericas sendo
B = (p, φ, θ)− ≤ ρ ≤ 1.0 ≤ 2π, 0 ≤ φ ≤ π . Além disso , as coordenadas esféricas
são convenientes , pois x2 + y 2 + z 2 = p2

Solução .
Z Z Z Z π Z 2π Z 1
2
+y 2 +z 2 )3/2 2 3/2
e(x dV = e(p )
p2 senφsenφdpdθdφ
B 0 0 0
Z π Z 2π Z 1
3
= senφdφ dθ p2 ep dp
0 0 0

1 3 4
= [−cosφ]π0 (2π)[ ep ]10 = π(e − 1)
3 3

287
266. Calcular usando cordenadas polares
Z
2
I = e(−x ) dx

Solução .Começamos calculando o seu quadrado:

Z Z Z Z
2 (−x2 ) (−y 2 ) 2
−y 2 )
I =( e dx)( e dy) => e(−x

Em cordenadas polares, o primeiro quadrante corresponde ao domı́nio em que r está no


intervalo (0 ,∞ ) e θ está no intervalo (0, π2 ). Daı́ segue-se que, em cordenadas polares,

Z 1 Z
2π ∞
2
I2 = e(−r ) rdrd
0 0

onde a integral na variável θ é imediata e a integral na variável r é fácil de ser calculada


! De fato, com a substituição
r2 = u

tem-se que:

Z ∞ Z ∞
2 1 (−u) 1
e(−r ) rdr = e du =
0 0 2 2

Daı́ segue-se que: Z


1 1
I2 = dθ = π
2 4

π
e portanto I = 2

288
267. Esboce a região, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. A
parábola x = −y 2 e a reta y = x + 2.

Solução .

Z 1 Z −y 2 Z 1
dxdy = −y 2 − y + 2 dy
−2 y−2 −2
1
y3 y2

= − − + 2y
3 2
−2
 
1 1 8
= − − +2− −2−4
3 2 3
9
=
2

289
268. Esboce a região, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. A
parábola x = y − y 2 e a reta y = −x.

Solução .

Z 2 Z y−y 2 Z 2
dxdy = 2y − y 2 dy
0 −y 0
2
3
y
y2 −

=
3
0
8
= 4−
3
4
=
3

290
269. Esboce a região, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. A
curva y = ex e as retas y = 0.

Solução .

Z ln2 Z ex Z ln2
dydx = ex dx
0 0 0
ln2

x
= e

0
= 2−1

= 1

291
270. Esboce a região, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. As
curvas y = lnx e y = 2lnx e a reta x = e, no 1o quadrante.

Solução .

Z e Z 2lnx Z e
dydx = lnx dx
1 lnx 1
e


= xlnx − x

1
= (e − e) − (0 − 1)

= 1

292
271. Esboce a região, expresse a area como integral dupla iterada e calcule. As
parábolas x = y 2 e x = 2y − y 2 .

Solução .

Z 1 Z 2y−y 2 Z 1
dxdy = 2y − 2y 2 dy
0 y2 0
1
2
y2 − y3

=
3
0
1
=
3

293
272. Determine a área da superfı́cie, a parte da superfı́cie z = xy que está dentro
do cilindro x2 + y 2 = 1.

Solução .

z = f (x, y) = xy = {(x, y)/0 ≤ x2 + y 2 ≤ 1}


Z Z p
A(s) = y 2 + x2 + 1dA
D
Z 2π Z 1 p
= ( (r)2 + 1)rdrdθ
0 0
Z 2π
1p
= [ 3 ((r)2 + 1)2 ]10 dθ
0 3
Z 2π
1 √
= (2 2 − 1)dθ
0 3
2π √
= (2 2 − 1)
3

294
RRR 2
273. Calcule E
x dV , onde E é limitado pelo plano XZ e os hemisférios y =
√ √
9 − x2 − z 2 e y = 16 − x2 − z 2 .

Solução .

Z Z Z Z π Z π Z 4
x2 dV = (ρ sin ϕ cos θ)2 ρ2 sin ϕdρdϕdθ
E 0 0 3
Z π Z π Z 4
= cos θdθ sin3 ϕdϕ ρ4 dρ
0 0 3
1 1 1 1
= [ θ + sin 2θ]π0 [− (2 + sin2 ϕ) cos ϕ]π0 [ ρ5 ]43
2 4 3 5
π 2 1 5 5
= ( )( ) (4 − 3 )
2 3 5
1562π
=
15

295
274. Calcule a integral, transformando para coordenadas esféricas.
Z 3 Z √9−x2 Z √9−x2 −y2 p
√ z x2 + y 2 + z 2 dzdydx
−3 − 9−x2 0

Solução .

Z Z π Z Z Z π Z
2π 2 3 2π 2 3
2 2
(ρ cos ϕ)(ρ sin ϕ)dρdϕdθ = dθ cos ϕ sin ϕdϕ ρ4 dρ
0 0 0 0 0 0
1 2
π 1
= [θ]2π 5 3
0 [ sin ϕ]0 [ ρ ]0
2

2 5
1 243
= (2π)( )( )
2 5
243
= π
5

296
RR
275. Calcule a integral, fazendo uma mudanca de variável apropriada R
(x +
x2 −y 2
y)e dA, onde R é o retângulo delimitado pelas retas x − y = 0, x − y = 2,
x + y = 0 e x + y = 3.

Solução .

 
 u=x+y 
 v =x−y 
 
 x = 1 (u + v) 
2
 y = 1 (u − v) 
2

1 1
∂(x, y) 2
2
∂(u, v) 1 − 1
2 2

u = 0; u = 3; v = 0; v = 2

Z Z Z 3 Z 2
x2 −y 2 1
(x + y)e dA = ueuv (− )dvdu
R 0 0 2
Z 3
1
= [ueuv ]20 du
2 0
Z
1 3 2u
= (e − 1)du
2 0
1 1 2u
= [ e − u]30
2 2
1 1 6 1
= ( e −3− )
2 2 2
1 6
= (e − 7)
4

297
RR
276. Calcule a integral, fazendo uma mudanca de variável apropriada R
ex+y dA,
onde R é dado pela inequação |x| + |y| ≤ 1.

Solução .

 
 u=x+y 
 v =x−y 
 
 x = 1 (u + v) 
2
 y = 1 (u − v) 
2

1 1
∂(x, y) 2 2
∂(u, v) 1 − 1
2 2

|u| = |x + y| ≤ |x| + |y| ≤ 1 ⇒ −1 ≤ u ≤ 1

|v| = | − x + y| ≤ |x| + |y| ≤ 1 ⇒ −1 ≤ u ≤ 1

(1, 1), (1, −1), (−1, −1)e(−1, 1)

Z Z Z Z
1 1 1 u
ex+y dA = e dudv
R 2 −1 −1
1 u1
= [e ]−1 [v]1−1
2
1
= e−
e

298
x2 y2
277. Calcule a área da região limitada pela elipse a2 + b2 = 1, onde (a > 0 e b > 0)

Solução .

Temos que: 
 x = ar cos θ 0≤r≤1
 y = br sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Calculando o jacobiano temos:



a cos θ −ar sin θ
j =
b sin θ br cos θ

= abr cos2 θ + abr sin2 θ = abr

Z Z Z 1
2π 1 2π
ab r2
abrdrdθ = ( ) dθ
0 0 2 0 2
0
Z
ab 2π
= dθ
2 0
ab
= (2π)
2
= abπ

299
RR
278. Calcule R
f (x, y)dxdy, onde R é a região limitada pelo quadrado |x| + |y| = 1

Solução .
x = ±(1 ± y)
 


 y = 1 + x 



 


 y =1−x  


 y = −1 + x 


 


 y = −1 − x  

Z 0 Z x+1 Z 1 Z −x+1 Z 0 Z 0
dydx + dydx = y|x+1
−x−1 dx + y|−x+1
x−1 dx
−1 −x−1 0 x−1 −1 −1
Z 0 Z 0
= (x + 1) − (−x − 1)dx + (−x + 1) − (x − 1)dx
−1 −1
Z 0 Z 1
= (2x + 2)dx + (−2x + 2)dx
−1 0
= (x + 2x)|0−1 + (−x + 2x)|10
2 2

= 2

300
279. Encontre o jacobiano da transformação x = u, y = uv e esboce a região σ =
{(u, v) ∈ R2 ; 1 ≤ u ≤ 2, 1 ≤ uv ≤ 2} no plano uv.

Solução .
∂x ∂x
∂(x, y) ∂u ∂v
1 0
= = =u
∂(u, v) ∂y ∂y
v

u
∂u ∂v

σ = {(u, v) ∈ R2 ; 1 ≤ u ≤ 2, 1 ≤ uv ≤ 2}
1 2
≤v≤
u u

301
RR
280. Calcule usando coordenadas polares B
xydxdy onde B é o circulo
2 2
x + y − 2y ≤ 0 , x ≥ 0.

Solução .

x2 + y 2 − 2y = 0

x2 + (y − 1)2 − 1 = 0

x2 + (y − 1)2 = 1

V x = r cos θ
V y = r sin θ

Z π Z Z π
2 sin θ
2
2
2 r4 cos θ sin θ 2 sin θ
r cos θ sin θrdrdθ = [ |0 ]dθ
0 0 0 4
Z π
2
= 4 (cos θ sin5 θ)dθ
0
 
 u = sin θ 
 du = cos θdθ 

Z π
2 u6 π2
4 u5 du = 4( | )
0 6 0
sin4 θ π2
= 4( | )
6 0
2
=
3

302
RR √
3 y−x
281. Calcule R 1+y+x
dxdy onde R é o triangulo de vertices (0, 0),(1, 0) e (0, 1)

Solução .

 
 u=y−x → u + v = 1 + 2y 
 v =1+y+x → y = u+v−1 
2

∂(x, y) −1
=
∂(u, v) 2
 


 (0, 0) → u = 0v = 1 → (0, 1) 


 
(0, 1) → u = 1v = 2 → (1, 2)

 


 (1, 0) 
→ u = −1v = 2 → (−1, 2) 

Z 1 Z 2 √ Z 1
3
u1 1 √
dvdu = [(ln v) 3 u]|21 du
−1 1 v 2 2 −1
Z 1 √
= [(ln 2) 3 u]du
−1
3 √
3
= [ (ln 2) u4 ]|1−1
8
3
= ln 2
8

303
282. Calcule o volume do conjunto x2 + y 2 ≤ 4 e x2 + y 2 + z 2 ≤ 9

Solução .

Z Z Z Z Z Z √9−x2 −y2 Z Z p
dxdydz = [ √ dz]dxdy = 2 9 − x2 − y 2 dxdy
k K0 − 9−x2 −y 2 K0
Z Z √
2 4−x2 p
= √ 2 9 − x2 − y 2 dxdy
−2 − 4−x2
Z 2π Z 2 p
= 2r 9 − r 2 drdθ
0 0
Z 2π Z 2 √
= − ududθ
0 0
Z 2π 3
u2
= − [ 3 |20 ]dθ
0 8
Z 2π

10 3 − 54
= − dθ
0 3

10 3 − 54 2π
= −( )θ|
3 √ 0
108π − 20π 3
=
3

304
4πa3
283. Mostre que o volume de uma esfera de raio ”a”é 3 unidades de volume,
usando integral tripla.

Solução .

 


 0≤ϕ≤π 


 
0 ≤ θ ≤ 2π

 


 0≤ρ≤a 

Z 2π Z π Z a Z 2π Z π
2 ρ3 a
ρ sin ϕdρdϕdθ = ( | sin ϕ)dϕdθ
0 0 0 0 0 3 0
Z 2π Z π
a3
= sin ϕdϕdθ
0 0 3
Z 2π
a3
= (− cos ϕ|π0 )dθ
3 0
Z
2a3 2π
= dθ
3 0
4a3 π
=
3

305
284. Calcule o volume do conjunto dado. x + y + z ≤ 1, x ≥ 0 ,y ≥ 0 e z ≥ 0

Solução .

Fazendo z = 1 − x − y temos:

Z Z Z 1−y
1 1−y 1
x2

(1 − x − y)dxdy = (x − − xy)
0 0 0 2
0
Z 1
(1 − y)2
= (1 − y) − − (1 − y)ydy
0 2
Z 1
1 y2
= (1 − y − +y− − y + y 2 dy
0 2 2
Z 1
1 y2
= − y + dy
0 2 2
1
y y2 y 3
= ( − + )
2 2 6
0
1
=
6

306
285. Calcule o volume do conjunto dado. x2 + y 2 ≤ z ≤ 2x

Solução .

Fazendo z = 2x − x2 − y 2 ⇒ (x − 1)2 + y 2 = 1

 x = 1 + r cos θ 0≤r≤1
Utilizando coordenadas polares temos que:
 y = r sin θ 0 ≤ θ ≤ 2π

Z Z Z 2π Z 1
2x − x2 − y 2 dxdy = 2(r cos θ + 1) − (r cos θ + 1)2 − (r sin θ)2 rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 2r cos θ + 2 − (r 2 cos2 θ + 2r cos θ + 1) − (r 2 sin2 θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= (2r cos θ + 2 − r 2 cos2 θ − 2r cos θ − 1 − r 2 sin2 θ)rdrdθ
0 0
Z 2π Z 1
= 1 − r 2 (sin2 θ + cos2 θ)rdrdθ
0 0
Z 1

r2 r4
= ( − ) dθ
0 2 4
0
Z 2π
1 1
= ( − )dθ
0 2 4
Z 2π
1
= dθ
0 4
π
=
2

307
286. Utilize da integral dupla para calcular a área do conjunto dado. B é o conjunto
de todos (x,y) tais que ln x ≤ y ≤ 1 + ln x, y ≥ 0 e x ≤ e

Solução .

Z e Z 1+ln x Z e
dydx = (1 + ln x − ln x)dx
0 ln x 0
Z e
= 1dx
0
e


= x

0
= e

308
287. Utilize da integral dupla para calcular a área do conjunto dado. B = {(x, y) ∈

R2 |x3 ≤ y ≤ x}

Solução .

1
x3 = x 2
1
x3 − x 2 = 0
1
x(x2 − x− ) = 0
2
x=0
1
x − x− =0
2
1
x2 − √
x
2

x x−1=0
1
x2 x 2 − 1 = 0
3
x2 = 1

x=1

Z Z √ Z
1 x 1 √
dydx = ( x − x3 )dx
0 x3 0
Z 1
1
= (x 2 − x3 )dx
0
3
1
x2 x4
= 3 −
2
4
0
2 3 1
= (1) 2 −
3 4
8−3
=
12
5
=
12

309
R R sen2x π 1
288. Calcule A 1+4y 2 dxdy, onde A é o retângulo 0 ≤ x ≤ 2, 0≤y≤ 2

Solução .

Z 1 Z π Z 1 Z π
2 2 sin2 x 2 21
dxdy = ( )1 − cos 2xdxdy
0 0 1 + 4y 2 0 0 2 + 8y 2
Z 1
π2
2 1 sin 2x
= (x − ) dy
0 2 + 8y 2 2
0
Z 1
2 1 π
= ( )dy
0 2 + 8y 2 2
Z 1
2 π
= dy
0 4 + 16y 2
Z 1
2
π
16
= 4 dy
0 16 + y2
Z 1
π 12
= 1 2 dy
16 0 ( 2 ) + y2
21
π 1 y
= ( arctan 1 )
16 12 2 0

12
π

= (2 arctan 2y)
16
0
π π
= (2 )
16 4
π2
=
32

310
p
289. Encontre o volume do sólido dentro do cone z = x2 + y 2 entre os planos z = 1
e z = 2.

Solução .

Z Π Z Π Z
2 4 2secφ
V = ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 secφ
Z Π Z Π
4 2 4
= (8sec3 φ − sec3 φ)senφ dφdΘ
3 0 0
Z Π Z Π
28 2 4
= sec3 φ − senφ dφdΘ
3 0 0
Z Π Z Π
28 2 4
= tgφsec2 φ dφdΘ
3 0 0
Z Π   Π4
28 2 1 2
= tg φ dΘ
3 0 2 0
Z Π
14 2
= dΘ
3 0

=
3

311
290. Encontre o volume da região limitada abaixo pelo plano z = 0, lateralmente
pelo cilindro x2 + y 2 = 1 e acima pelo parabolóide z = x2 + y 2 .

Solução .

Z π
2
Z 1Z r2
V = 4 dzrdrdΘ
0 0 0
Z π Z
2 1
= 4 r3 drdΘ
0 0
Z π
2
= dΘ
0
π
=
2

312
291. Encontre o volume da região limitada abaixo pelo parabolóide z = x 2 + y 2 ,
lateralmente pelo cilindro x2 + y 2 = 1 e acima pelo parabolóide z = x2 + y 2 + 1.

Solução .

Z ı
2
Z 1Z r 2 +1
V = 4 dzrdrdΘ
0 0 r2
Z π Z
2 1
= 4 r drdΘ
0 0
Z π
2
= 2 dΘ
0
= π

313
292. Encontre o volume do sólido cortado do cilindro espesso 1 ≤ x 2 + y 2 ≤ 2 e pelos
p
cones z = ± x2 + y 2 .

Solução .

Z π Z √ Z
2 2 r
V = 8 dzrdrdΘ
0 1 0
Z π Z √
2 2
= 8 r2 drdΘ
0 1
√ !Z π
2 2−1 2
= 8 dΘ
3 0

4π(2 2 − 1)
=
3

314
293. Encontre o volume da região que está dentro da esfera x2 + y 2 + z 2 = 2 e fora
do cilindro x2 + y 2 = 1.

Solução .

Z π Z √ Z √
2 2 2−r 2
V = 8 dzrdrdΘ
0 1 0
Z π Z √
2 2 p
= 8 r 2 − r 2 drdΘ
0 1
Z π  √ 2
2 1
= 8 − (2 − r 2 )3/2 dΘ
0 3 1
Z π
8 2
= dΘ
3 0

=
3

315
294. Encontre o volume da região limitada pelo cilindro x2 + y 2 = 4 e pelos planos
z = 0 e y + z = 4.

Solução .

Z 2π Z 2Z 4−rsenΘ
V = dzrdrdΘ
0 0 0
Z 2π Z 2
= (4r − r 2 senΘ) drdΘ
0 0
Z 2π  
senΘ
= 8 1− dΘ
0 3
= 16π

316
295. Encontre o volume da região limitada acima pelo parabolóide z = 5 − x 2 − y 2 e
abaixo pelo parabolóide z = 4x2 + 4y 2 .

Solução .

Z π
2
Z 1Z 5−r 2
V = 4 dzrdrdΘ
0 0 4r 2
Z π Z
2 1
= 4 (5r − 5r 3 ) drdΘ
0 0
Z π
2 r2 r4 1
= 20 − | dΘ
0 2 4 0
Z π
2
= 5 dΘ
0

=
2

317
296. Encontre o volume da região limitada acima pelo parabolóide z = 9 − x 2 − y 2 e
abaixo pelo plano xy e que está fora do cilindro x2 + y 2 = 1.

Solução .

Z π
2
Z 3Z 9−r 2
V = 4 dzrdrdΘ
0 1 0
Z π Z
2 3
= 4 (9r − r 3 ) drdΘ
0 1
Z π
2 9r2 r4 3
= 4 − | dΘ
0 2 4 1
Z π  
2 81 17
= 4 − dΘ
0 4 4
= 32π

318
297. Encontre o volume da região cortada do cilindro sólido x2 + y 2 ≤ 1 e pela esfera
x2 + y 2 + z 2 = 4.

Solução .

Z π Z 1Z √
2 4−r 2
V = 8 dzrdrdΘ
0 0 0
Z π Z
2 1
= 8 r(4 − r 2 )1/2 drdΘ
0 0
Z π  1
1 2
2 3/2
= 8 − (4 − r ) dΘ
0 3 0
Z Π
8 2  3/2 
= − 3 − 8 dΘ
3 0

4π(8 − 3 3)
=
3

319
RRR
298. Monte a integral interada para calcular f (r, Θ, z) dzrdrdΘ sobre a região D
dada. D é o cilindro reto sólido cuja base é a região entre as circunferências
r = cosΘ e r = 2cosΘ e cujo topo está no plano z = 3 − x.

Solução .

Z π Z Z
2 2cosΘ 3−rsenΘ
f (r, Θ, z) dzrdrdΘ
−π
2 cosΘ 0

320
RRR
299. Monte a integral iterada para calcular f (r, Θ, z) dzrdrdΘ sobre a região D
dada. D é o prisma cuja base é o triângulo no plano xy limitado pelo eixo x e
pelas retas y = x e x = 1 e cujo topo está no plano z = 2 − y.

Solução .

Z π Z Z
4 secΘ 2−rsenΘ
f (r, Θ, z) dzrdrdΘ
0 0 0

321
RRR
300. Monte a integral iterada para calcular f (r, Θ, z) dzrdrdΘ sobre a região D
dada. D é o prisma cuja base é o triângulo no plano xy limitado pelo eixo y e
pelas retas y = x e y = 1 e cujo topo está no plano z = 2 − x.

Solução .

Z π Z Z
2 cosecΘ 2−rsenΘ
f (r, Θ, z) dzrdrdΘ
π
4 0 0

322
301. Calcule a integral em coordenadas esféricas.
Z π Z πZ 2senφ
ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 0

Solução .

Z π Z πZ 2senφ Z πZ π
2 8
ρ senφ dρdφdΘ = sen4 φ dφdΘ
0 0 0 3 0 0
Z  Π Z !
π π
8 sen3 φ cosφ 3 2
= − + sen φ dφ dΘ
3 0 4 0 4 0
Z πZ π
= 2 sen2 φ dφ dΘ
0 0
Z π π
sen2Θ
= Θ− dΘ
0 Θ 0
Z π
= π dΘ
0
2
= π

323
302. Calcule a integral em coordenadas esféricas.
Z 2π Z π4 Z 2
(ρcosφ)ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 0

Solução .

Z π π
2π Z 4
Z 2 Z 2π Z 4
2
(ρcosφ)ρ senφ dρdφdΘ = 4cosφsenφ dφdΘ
0 0 0 0 0
Z 2π   Π4
= 2sen2 φ 0

0
Z 2π
= dΘ
0
= 2π

324
303. Calcule a integral em coordenadas esféricas.
Z 1−cosφ
2π Z πZ 2
ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 0

Solução .
Z 1−cosφ
2Π Z πZ Z 2π Z π
2 1
ρ2 senφ dρdφdΘ = (1 − cosφ)3 senφ dφdΘ
0 0 0 24 0 0
Z 2π
1
= (1 − cosφ)4 |π0 dΘ
96 0
Z 2π
1
= (24 − 0) dΘ
96 0
Z 2π
16
= dΘ
96 0
π
=
3

325
304. Calcule a integral em coordenadas esféricas.
Z 3π Z πZ
2 1
5ρ3 sen3 φ dρdφdΘ
0 0 0

Solução .
Z 3π Z πZ Z 3π Z
1 Π
2
3 3 5 2
5ρ sen φ dρdφdΘ = sen3 φ dφdΘ
0 0 0 4 0 0
Z 3π  Π Z !
π
5 2 sen2 φcosφ 2
= − + senφ dφ dΘ
4 0 3 0 3 0
Z 3π
5 2
π
= [−cosφ]0 dΘ
6 0
Z 3π
5 2
= dΘ
3 0

=
2

326
305. Calcule a integral em coordenadas esféricas.
Z 2π Z π3 Z 2
3ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 secφ

Solução .
Z π π
2π Z 3
Z 2 Z 2π Z 3
2
3ρ senφ dρdφdΘ = (8sec3 φ)senφ dφdΘ
0 0 secφ 0 0
Z 2π   π3
1
= −8cosφ − sec2 φ dΘ
0 2 0
Z 2π   
1
= (−4 − 2) − −8 − dΘ
0 2
Z
5 2π
= dΘ
2 0
= 5π

327
306. Calcule a integral em coordenadas esféricas.
Z 2π Z π4 Z secφ
(ρcosφ)ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 0

Solução .
Z π π
2π Z Z secφ Z 2π Z
4
2 1 4
(ρcosφ)ρ senφ dρdφdΘ = tgφsec2 φ dφdΘ
0 0 0 4 0 0
Z 2π   π4
1 1 2
= tg φ dΘ
4 0 2 0
Z 2π
1
= dΘ
8 0
π
=
4

328
307. Encontre o volume da porção da esfera sólida ρ ≤ a que está entre os cones
π 2π
φ= 3 e φ= 3 .

Solução .
Z 2π
2π Z 3
Z a
V = ρ2 senφ dρdφdΘ
π
0 3 0
Z 2π
2π Z 3 a3
= senφ dφdΘ
0 π
3
3
3 Z 2π
a 2π
= [−cosφ] π3 dΘ
3 0
3
Z 2π  
a3 1 1
= + dΘ
3 0 2 2
2πa3
=
3

329
308. Encontre o volume da região cortada da esfera sólida ρ ≤ a pelos semi-planos
Π
Θ=0 e Θ= 6 no 1o octante.

Solução .
Z π Z π Z
6 2 a
V = ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 0
Z π Z π
3
a 6 2
= senφ dφdΘ
3 0 0
Z π6
a3
= dΘ
3 0
a3 π
=
18

330
309. Encontre o volume da região menor cortada da esfera sólida ρ ≤ 2 pelo plano
z = 1.

Solução .
Z π
2π Z 3
Z 2
V = ρ2 senφ dρdφdΘ
0 0 secφ
Z 2π Z π
1 3
= 8senφ − tgφsec2 φ dφdΘ
3 0 0
Z 2π  π
1 1 2 3
= −8cosφ − tg φ dΘ
3 0 2 0
Z  
1 2π 1
= −4 − (3) + 8 dΘ
3 0 2
Z 2π
1 5
= dΘ
3 0 2

=
3

331
R∞ 2
310. A integral imprópria 0
e−x dx importante na teoria da probabilidade e em
outras partes da Matemática. Calcularemos seu valor com um artifı́cio in-
teligente que usa uma integral dupla imprópria em coodenadas polares.

Solução . Escrevemos Z ∞
2
I= e−y dy.
0
Como não importa a letra que utilizemos para variável de integração , temos
Z ∞  Z ∞ 
2 −x2 −y 2
I = e dx e dy .
0 0

Colocando o primeiro fator para dentro do segundo sinal de integração , podemos escrever
a expreção acima na forma
Z ∞ Z ∞  Z ∞ Z ∞ 
2 −x2 −y 2 −x2 −y 2
I = e dx e dy = e e dx dy
0 0 0 0
Z ∞ Z ∞
2
+y 2 )
= e −( x dxdy.
0 0
Essa integral dupla se dá em região que é todo o primeiro quadrante do plano xy. Em
coordenadas polares, temos
Z π/2 Z ∞ Z π/2  ∞ Z π/2
2 −r 2 1 2 1 π
I = e rdrdθ = − e−r dθ = dθ = ,
0 0 0 2 0 0 2 4
logo
1√
I= π
2
ou Z ∞
1√ 2
e−x dx =
π.
0 2
Essa fórmula é praticamente notável, pois sabe-se que a integral indefinida
Z
2
e−x dx

é impossı́vel de ser expressa como função elementar*.

* Existe uma história famosa envolvendo Lord Kelvin, fı́sico escocês do século XIX. Certa
ocasião , Kelvin perguntou à classe: ”Vocês sabem o que é um matemático?”Ele foi ao
quadro-negro e escreveu Z ∞ √
2
e−x dx = π,
−∞
que é equivalente a. ”Um matemático”, continuou, ”é uma pessoa para quem isto é tão
óbivio quanto o fato de dois mais dois ser quatro para vocês”. Na verdade, essa fórmula
não é óbivia nem para o autor nem para qualquer dos matemáticos que ele conhece. Poder-
se-ia concluir que Kelvin estava se exibindo e tentando desmoralizar sua classe.

332
311. Calcule o momento de inércia Ix de uma lâmina ocupando a região R : 0 ≤

x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 − x2 se a densidade de massa no ponto (x, y) é dada por
σ (x, y) = 3y 3 gramas por centı́metro quadrado.

Solução .
Z Z Z 1 Z √
1−x2 Z 1  √1−x2
2 3
 2 y6
Ix = σ (x, y) y dxdy = 3y y dydx = dx
R 0 0 0 2 0

Z 1 Z 1  1
1 
2 3 1 2 4 6
 1 3 3x5 x7 8
= 1−x dx = 1 − 3x + 3x − x dx = x−x + − = g.cm2 .
2 0 2 0 2 5 7 0 35

333
312. Seja R o interior do triângulo no plano cujos vértices são A = (0, 0) , B = (1, 2)
RR
e C = (5, 14) .Calcule R
dxdy.

Solução . A área do triângulo ABC é o valor absoluto de


 
0 0 1  
1 
 1 1 2
 1 2 1 =   = 1 (14 − 10) = 2
2  2 5 14 2
5 14 1

Se uma função f tem valores não -negativos sobre a região R, então


Z Z
f (x, y) dxdy
R

pode ser interpretada como o volume V do sólido abaixo do gráfico de f e acima da região
R. Frequentemente V pode ser encontrado pelos métodos apresentados no Cap.7 (fatias,
discos circulares, figuras cilı́ndricas e assim por diante), e desta forma
Z Z
f (x, y) dxdy
R

pode ser calcuado.

334
313. Seja R o retângulo 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1 esto é, sobre a diagonal y = x, seja
R2 a parte abaixo, sob a diagonal y = x. Suponha que
Z Z Z Z
f (x, y) dxdy = 3, g (x, y) dxdy = −2
R1 R1
Z Z Z Z
f (x, y) dxdy = 5, g (x, y) dxdy = 1.
R2 R2

Ache
Z Z Z Z Z Z
(a) f (x, y) dxdy, (b) g (x, y) dxdy, (c) [4f (x, y) − 3g (x, y)] dxdy.
R R R

Solução . (a) (Aditividade em relação à região de integração ). Seja R uma região


admissı́vel e suponha que R possa ser dedecomposta em duas regiões admissı́veis não -
superpostas R1 e R2 .(Nota: As regiões podem dividir pontos comuns de limites.) Se
f é Riemann-integrável sobre as regiões R1 e R2 , então f é Riemann-integrável sobre
R. Logo,
Z Z Z Z Z Z
f (x, y) dxdy = f (x, y) dxdy + f (x, y) dxdy = 3 + 5 = 8.
R R1 R2

(b) Assim como em (a)


Z Z Z Z Z Z
g (x, y) dxdy = g (x, y) dxdy + g (x, y) dxdy = −2 + 1 = −1.
R R1 R2

(c) Usando (a) e (b) e o fato de (Propriedade linear).Se f e g são funções Riemann-
integráveis sobre a região admissı́vel R e se A e B são constantes, então Af ± Bg é
também Riemann-integrável Sobre R, assim temos
Z Z Z Z Z Z
[4f (x, y) − 3g (x, y)] dxdy = 4 f (x, y) dxdy−3 g (x, y) dxdy = (4) (8)−(3) (−1) = 35.
R R R

335
R2 R2
314. Calcule a integral iterada −1 0
x2 y 3 dydx

Solução . Pelo teorema de Fubini


Z 2Z 2 Z x=2 Z y=2 
x2 y 3 dydx = x2 y 3 dy dx
−1 0 x=−1 y=0

4 y=2
  x=2Z  
x2 y 16x2
= dx = − 0 dx
4 y=0 x=−1 4
 2    
4 3 32 4
= x = − − = 12.
3 −1 3 3

336
R 4 R 3x/2 √
315. Calcule a integral iterada 0 0
16 − x2 dydx

Solução . Pelo Teorema de Fubibi


Z Z Z "Z #
4 3x/2 p x=4 y=3x/2 p
16 − x2 dydx = 16 − x2 dy dx
0 0 x=0 y=0

Z " Z # Z
x=4 p y=3x/2 x=4 p y=3x/2
= 16 − x2 dy dx = 16 − x2 [y]y−0 dx
x=0 y=0 x=0
Z 4  
p 3x
= 16 − x2 dx.
0 2
A integral posterior pode ser calculada usando a substituição u = 16 − x 2 , seguindo-se

que du = −2x, xdx = − 12 du e 3x 3
2 dx = − 4 du. Visto que u = 16 quando x = 0 e u = 0

quando x = 4, temos
Z 4   Z 0   Z  16
p 3x √ 3 3 16 √ 3 2 3/2
16 − x2 dx = u − du = udu = u = 32.
0 2 16 4 4 0 4 3 0

337
R π R y2  
x
316. Calcule a integral iterada 0 0
sin y dxdy

Solução . Pelo Teorema de Fubini


Z π Z y2   Z π "Z y 2   # Z π y 2 Z π 
x x x y2 0
sin dxdy = sin dx dy = −y cos dy = −y cos + y cos dy
0 0 y 0 0 y 0 y 0 0 y y
Z π Z π Z π
= (y − y cos y) dy = ydy − y cos ydy
0 0 0

[Integrando por partes para u = y, dv = cos ydy, du = dy e v = sin y temos ]


 π
y2 π π2 π2
= − [y sin y + cos y]0 = − (π sin π + cos π) + (0 sin 0 cos 0) = + 2.
2 0 2 2

338
317. A carga elétrica é distribuı́da sobre a região R triangular 0 ≤ y ≤ 1 e 0 ≤ x ≤ 1.
Visto que a densidade de carga em qualquer ponto (x, y) em R é dada por
 
σ (x, y) = x − x2 y − y 2 Coulomb/cm2 . Ache a soma total de carga elétrica na
região R.

Solução . A carga total na superfı́cie R é dada por


Z Z Z 1Z 1
 
σ (x, y) dxdy = x − x2 y − y 2 dydx
R 0 x
Z 1  x
2
 y2 y3
= x−x − dx
0 2 3 0
Z 1    1
x3 5x4 x5 x4 x5 x6 1
= − + dx = − + = coulomb.
0 2 6 3 8 6 18 0 72

339
318. Calcule os momentos de inércias Ix , Iy , e I0 de uma lâmina quadrada cujos
lados medem 2 centı́metros de comprimento , são paralelos aos eixos x e y e
cujo centro está na origem. Suponha que a lâmina é homogênia (isto, é sua
massa é distribuı́da uniformemente) e que sua massa total é de 8 gramas.

Solução . A área de lâmina vale 4 centı́metros quadrados. Visto que ela é homogênia,
8
sua densidade de massa é uma constante, 2 gramas por centı́metro quadrado. Logo,
σ (x, y) = 2 para todos os pontos (x, y) dentro da lâmina. Logo,
Z Z Z Z Z 1 Z 1
Ix = σ (x, y) y 2 dxdy = 2 y 2 dxdy = 2 y 2 dxdy
R R −1 −1

Z 1  1
4y 3 8
=2 2y 2 dy = = g.cm2
−1 3 −1 3

Z Z Z Z Z 1 Z 1
2 2
Iy = σ (x, y) x dxdy = 2 x dxdy = 2 x2 dxdy
R R −1 −1
Z 1 Z 1
2  1 2 8
= x3 −1
dy = 2dy = g.cm2
3 −1 3 −1 3

Z Z
 16
I0 = σ (x, y) x2 + y 2 dxdy = Ix + Iy = g.cm2 .
R 3

340
319. Determine o volume do sólido que está sob o paraboloide z = x 2 + y 2 , acima
do plano xy, e dentro do cilindro x2 + y 2 = 2x .

Solução . A fronteira do disco D possui a seguinte equação x2 + y 2 = 2x ou após


completar os quadrados (x − 1) + y 2 = 1 Para achar as coodenadas polares, faremos
x2 + y 2 = r2 e x = rcosθ , então a fronteira circular r 2 = 2cosθ, ou r = 2cosθ . Portanto
o disco D vai possuir uma região igual a :

D = {(r, θ)/ − π/2 ≤ θ ≤ π/2, 0 ≤ r ≤ 2cosθ}

e se F continua em uma região polar da forma

D = {(r, θ/ α ≤ θ} ≤ β, h1(θ) ≤ r ≤ h2(θ)

Então Z Z Z Z
β h2
(x, y)dA = f (r(cosθ, rsenθ)rdrdθ
α h1

. Portanto ,
Z Z Z π/2 Z 2cosθ
2 2
V = (x + y )dA = r2 rdrdθ
D −π/2 0

Z π/2 Z π/2
r4 2cosθ
= [ ] dθ = 4 cos4 θdθ
−π/2 4 0 −π/2

Z π/2 Z π/2  2
4 1 + cos2θ
=8 cos θdθ = 8 dθ
0 0 2

Z π/2
1
=2 [1 + 2cos2θ + (1 + cos4θ)]dθ
0 2

3 1 π/2 3 π 3π
= 2[ θ + sen2θ + sen4θ]0 = 2( )( ) =
2 8 2 2 2

341
320. Determine a massa e o centro de massa de uma lâmina triangular com vértices
(0,0), (1,0) e (0,2) se a função densidade e p(x,y) = 1 + 3x + y.

Solução .O triângulo tem equação da fronteira superior igual a y = 2 - 2x . Então a


massa da lâmina será.
Z Z Z 1 Z 2−2x
M= p(x, y)dA = (1 + 3x + y)dydx
D 0 0

Z 1  y=2−2x
y2
M= y + 3xy + dx
0 2 y=0

Z 1  1
2 x3 8
M =4 (1 − x )dx = 4 x − =
0 3 0 3
Achada a massa acharemos o centro de massa da seguinte forma :
Z Z Z Z
1 3 1 2−2x
X= xp(x, y)dA = (x + 3x2 + xy)dydx
m D 8 0 0

Z 1  y=2−2x
3 y2
2
= xy + 3x y + x dx
8 0 2 y=0

Z 1  1
3 x2 x4 3
= (x − x3 )dx = − =
2 0 2 4 0 8

Z Z Z 2−2x
1 3
y= yp(x, y)dA = (y + 3xy + y 2 )dydx
m D 8 0

Z 1  y=2−2x Z 1
3 y2 y2 y3 1
= + 3x + dx = (7 − 9x − 3x2 + 5x3 )dx
8 0 2 2 3 y=0 4 0

 1
1 x2 3 x4 11
= 7x − 9 − x + 5 =
4 2 4 0 16
Portanto o centro de massa será ( 83 , 16
11
)

342
321. A densidade em qualquer ponto de uma lâmina semicircular é proporcinonal
a distância do centro do cı́rculo.Determine o centro de massa da lâmina .

Solução .Se considerarmos a lâmina como sendo a metade superior do cı́rculo x 2 +y 2 = a2


p
teremos a distância do ponto (x,y) , ao centro do cı́rculo que é a origem , é x2 + y 2 .
p
A função densidade será : p(x, y) = k x2 + y 2 , sendo k uma constante . Esta equação
da função densidade e o formato da lâmina nos leva a uma conversão para coordenadas
p
polares. Então x2 + y 2 = r e a região D é dada por 0 ≤ r ≤ a, 0 ≤ θ ≤ π. A massa da
lâmina será portanto :
Z Z Z Z p
M= p(x, y)dA = k x2 + y 2 dA
D D

Z π Z a Z π Z a
= (kr)rdrdθ = k dθ r2 dr
0 0 0 0

r3 a kπa3
= kπ ]0 =
3 3
A função densidade e a lâmina são simétricas com relação ao eixo y, por isso que o centro
de massa tem que estar sobre o eixo y ou seja x = 0 , então tentaremos encontrar a
coordenada y do seguinte modo :
Z Z Z πZ a
1 3
y= yp(x, y)dA = rsenθ(kr)rdrdθ
m D kπa3 0 0

Z π Z a 4
3 3 π r a
= senθdθdθ r3 dr = [−cosθ] 0 [ ]
πa3 0 0 πa3 4 0

3 2a4 3a
= =
πa3 4 2π
O centro de massa, portanto está localizado no seguinte ponto (0, 3a/(2π)).

343
322. Considere o conjunto S = f (x, y, z)2 r3 : 0 ≤ x ≤ 1; x2 −1 ≤ y ≤ x2, x3 ≤ z ≤ x3+2g
e a função g: r3 ! r3 definida por g(x, z, z) = (x; y − x2 , z − x3 ) :
i) mostre que a função ge uma mudança de coordenadas.
R z−x3
ii) Use a mudança de coordenadas g para calcular o integral 1+x2

Solução .A função g sendo polinomial é claramente de classe c1 . A função g é injectativa.


De fato, se g(x1, y1, z1) = g(x2, y2, z2) entao (x1; y1 − x2 1; z1 − x3 ) = (x2, y2 − x2 2, z2 −
x3 2) e portanto , x1 = x2 ; y1 = y2 ; z1 = z2 A derivada de ge representada pela matriz


1 0 0


Dg(x; y; z) = −2x 1 0


−3x2 0 1

e, portanto , detDg ( x; y; z ) = 1 = 0 . Assim , ge uma mudança de coordenadas emR 3


da descrição do conjunto S temos 0 < x < 1; −1 < y − x2 < 0; 0 < z − x3 < 2 e fazendo
( u , v, w ) - g (x, y , z ) , obtemos 0 ¡ u ¡ 1 -1 ¡ v ¡ 0 0 ¡ w ¡ 2 . Note- se que através
da função g ao conjunto S corresponde o intervalo t = g(s) = (u, v, w) ∈ R 3 : 0 < u <
1; −1 < v < 0; 0 < w < 2 Note -se que através da funçao g , ao conjunto S corresponde o
intervalo T = g(s) = {(u, vw) ∈ R3 : 0 < u < 1; −1 < v < 0; 0 < w < 2} Portanto,
Z Z 1 Z 0 Z 2
z − x2 w
dxdz = ( ( dw))dv)du
1 + x2 0 −1 0 1 + u2
Z 1 Z 0
1
=2 ( dv)du
0 −1 1 + u2

Z 1
1 π
=2 2
=
0 1+u 2

344
323. Determine a área da superfı́cie da parte da superfı́cie z = x2 + 2y que está
acima da região triangular T no plano X com vértices (0,0) (1,0) e (1,1) .

Solução .Como a área da superfı́cie é calculado por


Z Z p
A(s) = [f x(x, y)]2 + [f y(x, y)]2 + 1dA

Então com f (x, y) = x2 + 2y , obtemos :


Z Z p Z 1 Z x p
A= (2x)2 + (2)2 + 1dA = 4x2 + 5dydx
T 0 0

Z 1 √
p 1 2 1
= x 4x2 + 5dx = · (4x2 + 5)3/2 ]10 = (27 − 5 5)
0 8 3 12

345
324. Determine a área do parabolóide z = x2 + y 2 que está abaixo do plano z = 9
. O plano intercpta o parabolóide no cı́rculo x2 + y 2 = 9, z = 9 . Portanto a
superfı́cie dada está acima do disco D com centro na origem e raio 3 .

Solução .Sabemos que


Z Z r
dz 2 dz
A(s) = 1+( ) + ( )2 dA
D dx dy

portanto ,
Z Z s Z Z p
∂z 2 ∂z
A= 1+( ) + ( )dA = 1 + (2x)2 + (2y)2 dA
D ∂x ∂y D

Se convertermos para coordenadas polares iremos facilitar os cálculos e achar o resultado


Z 2π Z 3 p Z 2π Z 3 p
2
1
A= 1 + 4r rdrdθ = dθ 1 + 4r 2 (8r)dr
0 0 0 0 8

1 2 π √
= 2π( ) (1 + 4r 2 )3/2 ]30 = (37 37 − 1)
8 3 6

346
R 2 R √4−x2 R 2
325. Calcule √
−2 − 4−x2

x2 +2
(x2 + y 2 )dzdydx.

Solução .Essa integral está sobre a região


p p
E : {(x, y, z)/2 ≤ x ≤ 2, − 4 − x2 , x2 + 2 ≤ z ≤ 2}

sabemos que :
Z Z Z Z Z Z u2(x,y)
f (x, y, z)dV = [ f (x, y, z)dZ]dA
u1(x,y)

Portanto teremos
Z 2Z √ Z Z Z Z
4−x2 2

√ √ (x2 + y 2 )dzdydx = (x2 + y 2 )dV


−2 − 4−x2 x2 +y 2 E

Z 2π Z 2 Z
= r2 r2 rdzdrdθ
0 0

Z 2π Z 2
1 1 16
= dθ r3 (2 − r)dr = 2π[ r4 − r5 ]20 = π
0 0 2 5 5

347
326. Calcule o volume do conjunto de todos (x,y,z) tais que 0 ≤ x ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 1 e
0 ≤ z ≤ x2 + y 2 .
R R
Solução . Seja D = [0, 1] × [0, 1]. O volume de tal conjunto é D
(x2 + y 2 )dxdy. Logo,

Z 1Z Z 1
1 1
x3
(x2 + y2 ) dxdy + y 2 dy

=
0 0 0 3
0
Z 1
1
= + y 2 dy
0 3
1
1 y 3
= y+
3 3
0
1 1
= +
3 3
2
=
3

348
R R
327. Calcule B
xy dxdy onde B é o conjunto de todos (x,y) tais que 0 ≤ x ≤ 1,
2
0≤y≤x .

Solução . Se integrarmos primeiro em relação a y, obteremos:

Z Z Z 1Z x2
xy dxdy = xy dydx
B 0 0
Z x 2
1
xy 2
= dx
0 2
0
Z 1
xx4
= dx
0 2
1
x6
=
12
0
1
=
12

349

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