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SISTEMAS DE INCENTIVO COMUNITÁRIOS

As dotações orçamentais da Comunidade podem ser agrupadas nas seguintes vertentes:


a) Política Agrícola Comum (PAC)
b) Políticas Estruturais
c) Políticas Internas
d) Políticas Externas
e) Funcionamento das instituições
f) Outras (reservas, compensações)
Neste âmbito, as intervenções financeiras a nível comunitário são regidas por determinados
princípios e regras. Todas as intervenções financeiras comunitárias estão concentradas em
objectivos e prioridades bem definidos, que têm o seu fundamento nas diferentes políticas
comunitárias. Uma parte bastante significativa do orçamento é dedicada às políticas comuns da
agricultura e da pesca e às políticas estruturais.
As intervenções podem assumir as seguintes formas:
a) Subvenções (ajudas directas, reembolsos, co-financiamentos, bonificações de juros);
b) Empréstimos;
c) Garantias.
Para obter informações sobre o acesso e a obtenção de fundos comunitários poderá consultar:
a) Euro Info Centres - no caso de empresas, em especial de pequena e média dimensão;
b) Centros de Informação Europeia - para o público em geral;
c) Centros de Documentação Europeia - destinados a Universidades;
d) Carrefours - instalados nas zonas rurais;
e) CEEI - Centros Europeus de Empresa e Inovação (ou BIC);
f) Representação em Portugal da Comissão Europeia;
g) Outros: Peritos nacionais; Centros de Informação dos Programas; Agências Públicas tais
como o IAPMEI e o AICEP; Associações Empresariais; Instituições Financeiras; Gestores dos
Programas Operacionais, QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional (IV QCA)

QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional


O QREN visa a aplicação, no território nacional, de uma política comunitária de coesão
económica e social.
Neste momento encontra-se na fase de implementação, período que teve início em 2007 e que
se estenderá até ao ano de 2013.
As aberturas dos concursos às candidaturas são previamente anunciadas, fazendo-se
acompanhar da lista de requisitos essenciais à aprovação e posterior co-financiamento dos
projectos.
São abrangidos por este quadro os vários Programas Operacionais com igual período de
duração, e os Programas que se inserem no âmbito da Cooperação Territorial Europeia.
Dentro dos Programas Operacionais existem os programas Temáticos, os Regionais do
Continente, os que se referem às Regiões Autónomas e os de Assistência Técnica.
Programas Operacionais Temáticos
a) PO Factores de Competitividade (financiado pelo FEDER) – este programa assume a
competitividade como uma realidade sistémica, numa estratégia ofensiva que visa estimular o
potencial de crescimento sustentado da Economia Portuguesa.
b) PO Valorização do Território (FEDER e Fundo de Coesão) - O programa vai apoiar
iniciativas que visem atenuar a situação periférica do país no contexto global bem como as que
procurem consolidar as redes e infra-estruturas que estruturam o território nacional, promover o
desenvolvimento urbano policêntrico, preservar e valorizar os recursos naturais, qualificar os
serviços ambientais e promover a coesão social, assegurando a equidade territorial.
c) PO Potencial Humano (Fundo Social Europeu) – este programa visa superar o défice
estrutural de qualificações da população portuguesa, promover o conhecimento científico, a
inovação e a modernização do tecido produtivo, estimular a criação e a qualidade do emprego
e promover a igualdade de oportunidades.
www.qren.pt

Programa Operacional Factores de Competitividade (COMPETE)


O principal objectivo do programa aumentar a especialização e a competitividade das
empresas
Este Sistema é um dos instrumentos das políticas de dinamização económica. Com o principal
objectivo de aumentar a produtividade, especialização e consequente competitividade entre
empresas, o sistema destina-se a projectos de empreendedorismo qualificado (inovação no
tecido empresarial) e a projectos de produção e expansão de novos bens e serviços (inovação
no tecido empresarial através da criação de novos bens, serviços e processos de integração
para os mesmos).
Existem três Sistemas de Incentivos:
1) SI I&DT – Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas
Empresas. Este tem como objectivo a criação de novos conhecimentos com o fim de aumentar
a competitividade reforçando o I&DT nacional. Actua através da articulação entre as empresas
e as entidades que constituem o Sistema Científico e Tecnológico (SCT).
2) SI Inovação – Sistema de Incentivos à Inovação. Apoia a produção de novos bens, serviços
e processos que levem à inovação do tecido empresarial e estimulem o empreendedorismo
qualificado e o investimento em áreas em crescimento.
3) SI Qualificação PME – Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME.
Visa promover a competitividade das Pequenas e Médias Empresas apoiando o aumento da
produtividade, flexibilidade e a actividade das mesmas no mercado global.
www.qren.pt

FINOVA - Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação


O FINOVA promove a competitividade de empresas através da criação ou reforço de
instrumentos de financiamento
Fundo com a natureza de fundo autónomo e vocacionado para a criação ou reforço de
instrumentos de financiamento de empresas, em particular no que se refere às pequenas e
médias empresas (PME) e aos projectos com maior grau de inovação.
O FINOVA promove a competitividade de empresas através da criação ou reforço de
instrumentos de financiamento, tendo por objectivos:
(i) Estimular a intervenção do capital de risco no apoio às PME, privilegiando as fases iniciais
do seu ciclo de vida e o investimento em projectos inovadores;
(ii) Reforçar o sistema de garantia mútua e promover o alargamento da sua intervenção às
empresas e projectos que, pelo seu risco e cariz inovador, apresentem maiores dificuldades na
obtenção de financiamento bancário;
(iii) Promover a contratualização, junto do sistema financeiro, de linhas de crédito com vista a
facilitar o acesso ao financiamento por parte das PME;
(iv) Dinamizar a utilização de novos instrumentos, nomeadamente os instrumentos
convertíveis de capital e dívida e a titularização de créditos destinados a potenciar o
financiamento de pequenos projectos de PME;
(v) Apoiar o financiamento da inovação numa perspectiva integrada das componentes de
capital e dívida;
(vi) Incentivar o empreendedorismo, assegurando o capital e as capacidades de gestão
requeridas em iniciativas de maior risco;
(vii) Incrementar o empreendedorismo jovem e o empreendedorismo feminino, enquanto
processo de mobilização dos jovens e das mulheres para a vida económica activa, bem como
apoiar as iniciativas empresariais particularmente propícias à promoção dos factores de
igualdade entre homens e mulheres;
(viii) Favorecer a implementação de «Estratégias de Eficiência Colectiva» definidas na
Agenda da Competitividade do QREN: Pólos de Competitividade e Tecnologia, Outros Clusters
— Programas Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE) e Acções de
Regeneração e Desenvolvimento Urbano;
(ix) Incentivar a emergência de novos pólos de desenvolvimento de actividades com
dinâmicas de crescimento, nomeadamente, as indústrias criativas.
http://www.pmeinvestimentos.pt/

FINICIA
O Programa FINICIA facilita o acesso ao financiamento à criação de empresas, nomeadamente
às empresas de menor dimensão que tradicionalmente apresentam maiores dificuldades na
sua ligação ao mercado financeiro
Através de uma rede de duas centenas de entidades, o Programa desenvolve:
- Actividades de sensibilização para o empreendedorismo e divulgação das condições de apoio
à transformação de ideias de negócio em projectos empresariais, e a empresas em fase de
arranque;
- Apoio à execução de planos de negócio para ideias de negócio com carácter inovador;
- Para projectos semi-estruturados com carácter inovador, o IAPMEI disponibiliza recursos para
a execução de Plano de Negócios. Para submeter uma candidatura a um Plano de Negócios,
pode fazê-lo através da BIM – Bolsa de Ideias e de Meios online ou através de um parceiro que
integre uma das Plataformas FINICIA.
Para conhecer a nossa rede de parceiros locais:
- Acesso a capital de risco
- Acesso a crédito com garantia
- Acompanhamento de projectos aprovados com carácter inovador e, em situações específicas,
apoio a coaching.
- Apoio pontual à incubação de novas empresas.
Vigência
O acesso a estes instrumentos está disponível em regime contínuo.
Beneficiários
Empreendedores e PME em fase de arranque.
No âmbito deste Programa aplica-se a classificação de PME segundo a Recomendação da
Comissão Europeia nº 2003/361/CE, de 6 Maio de 2003, relativa à definição de micro,
pequenas e médias empresas.
Sectores de actividade
Indústria, comércio, turismo, serviços, construção, energia.
http://www.iapmei.pt/iapmei-mstplindex.php?msid=12

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