O suicídio é um problema de saúde pública e a segunda maior causa de morte no mundo. Transtornos mentais como depressão, abuso de drogas, relações familiares instáveis e tentativas anteriores de suicídio são fatores de risco. A depressão melancolia causa isolamento, vazio e sofrimento que levam o indivíduo a considerar o suicídio para escapar da dor. Abordagens como ACP e Gestalt enfatizam a escuta não-julgadora para que o indivíduo se sinta acol
O suicídio é um problema de saúde pública e a segunda maior causa de morte no mundo. Transtornos mentais como depressão, abuso de drogas, relações familiares instáveis e tentativas anteriores de suicídio são fatores de risco. A depressão melancolia causa isolamento, vazio e sofrimento que levam o indivíduo a considerar o suicídio para escapar da dor. Abordagens como ACP e Gestalt enfatizam a escuta não-julgadora para que o indivíduo se sinta acol
O suicídio é um problema de saúde pública e a segunda maior causa de morte no mundo. Transtornos mentais como depressão, abuso de drogas, relações familiares instáveis e tentativas anteriores de suicídio são fatores de risco. A depressão melancolia causa isolamento, vazio e sofrimento que levam o indivíduo a considerar o suicídio para escapar da dor. Abordagens como ACP e Gestalt enfatizam a escuta não-julgadora para que o indivíduo se sinta acol
Resumo do artigo ‘’O Suicídio na Perspectiva das Psicologias Humanista,
Fenomenológicas e Existencial: Revisão Sistemática e Metassíntese’’
O suicídio, segundo a Organização Mundial da Saúde, é um problema de
saúde pública, sendo a segunda causa de morte no mundo, aumentando cada vez mais e tendo o sexo masculino entre 15 e 34 anos como predominante. De acordo com as pesquisas desse estudo em artigos nacionais acerca das psicologias humanista, fenomenológica e existencial relacionadas com o tema suicídio, os transtornos mentais são um dos fatores de risco para tal ocorrência, assim como o abuso de drogas, relações familiares instáveis e tentativas anteriores de suicídio. A depressão é o principal transtorno mental associado, sendo ela dividida em depressão reativa, vida depressiva e depressão-doença, ou melancolia. A melancolia torna o sujeito isolado de si mesmo e com sensação de esvaziamento, solidão e sofrimento pela ausência de sentimento. Para acabar com tal sofrimento, o depressivo se suicida. O comportamento suicida também engloba aspectos sociais, culturais, históricos e individuais, sendo este complexo e influenciado. Segundo a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), é importante se atentar aos detalhes que possam indicar suicídio e uma escuta que facilite o sujeito a se sentir acolhido, a fim de evitar incongruências pelo conflito entre o self e o momento atual conturbado. Na Gestalt- Terapia, a vontade de não ter mais vida é acarretada por alguma problemática do indivíduo com ele mesmo e o ambiente. O suicídio, então, seria um ajustamento criativo que está estagnado e impedido de se desenvolver. Há alguns bloqueios que o sujeito manifesta, como projeção, retroflexão, confluência e proflexão. Roche e Dutra (2013) retratam o Dasein como o ser-no-mundo a partir de várias oportunidades que, caso não possibilitadas, podem transformá-lo em ser- para-a-morte. O social pode impedir formas do sujeito de se expressar e viver, modos-de-ser, além de uma carga de existência nos dada desde o nascimento na qual não tivemos escolha ou controle; o suicídio seria uma forma de tomar o controle para si. É relevante que o terapeuta, na Gestalt-Terapia, saiba lidar com a sua não neutralidade diante do tema, lidando com suas visões e levando-as para a terapia, sem julgamentos morais. O paciente não deve ser somente ser impedido da morte, mas conseguir refletir, se esclarecer, ser ouvido e enfrentar sua dor. O terapeuta não deve julgar, mas sim trabalhar a empatia, escuta e disponibilidade frente ao suicídio, a fim de investigar seu motivo e evitar sua ocorrência.