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UNIVERCIDADE – Escola de Turismo

1a. Aula

a) Apresentação da Ementa e do Programa


b) “ da Bibliografia e Livro Texto
c) “ da Forma de Avaliação e Datas
d) “ da Metodologia a ser desenvolvida
e) “ do Professor, curriculum e mercado
f) “ dos Alunos com seus objetivos/anseios
g) “ da Atividade Externa Obrigatória
h) “ da Atividade Técnica da Escola com participação do aluno.

Provas

A1 = Prova Escrita
Mínimo 5 perguntas, sendo uma dissertativa

A2 = Trabalho ou Prova Escrita

A3 = Prova Escrita
UniverCidade – Escola de Turismo

Transportes Carga Horária: 04


Prof George Irmes

PROGRAMA DA DISCIPLINA
EMENTA
Evolução histórica e aspectos gerais dos Transportes Turísticos. Análise da importância dos
transportes. Transportes e o Turismo. Transporte Aéreo. Transporte Ferroviário. Transporte Rodoviário.
Hidroviário: Marítimo, Fluvial e Lacustre. Integração e utilização dos Transportes Turísticos.

OBJETIVOS
Conscientizar o aluno da importância dos Transportes Turísticos como fato de desenvolvimento da
atividade turística e suas respectivas relações com as agências de viagens. Ampliar os conhecimentos sobre
os Transportes, com vistas a uma atuação profissional plena. Identificar e utilizar corretamente os
Transportes Turísticos nas viagens. Relacionar teoria e prática na formação.

PROCEDIMENTO DIDÁTICO
Exposição oral. Leitura indicada. Trabalhos individuais e em grupo. Pesquisa, debate, discussão.
Relato. Exploração de casos. Execução de exercícios. Dinâmica de grupo. Serão utilizados recursos
tecnológicos como Dvd’s e data-show.

AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho será realizada por meio da efetiva participação nos trabalhos
individuais e em grupo, apresentados por escrito e/ou oralmente.

BIBLIOGRAFIA:
I- PALHARES, Guilherme Lohman. Transportes Turísticos. São Paulo:
Editora Aleph, 2002.
II – PACHECO, José da Silva. Comentários ao Código Brasileiro de Aeronáutica. Rio de Janeiro:
Forense, 1998
III - PANROTAS. Panrotas Universitário. São Paulo: Panrotas, 2002
IV – SILVA FILHO, José de Jesus. Manual do Usuário do Transporte Aéreo. Rio de Janeiro: Airinform,
1996
V- Guias de trem
VI - Folhetos e cadernos das Empresas Marítimas
VII - Folhetos de Locadoras e Leasing de Automóveis

Temas dos trabalhos:


I- A importância dos Transportes Turísticos
II - Transporte Aéreo no Brasil e no mundo
III - Transporte Ferroviário x Transporte Rodoviário: Qual é melhor para o Brasil?
IV - Cruzeiros Marítimos na Costa Brasileira: Estamos preparados?

Visitas externas previstas:


I – Aeroporto
II - Empresa Marítima ou Agência de Viagens
III – Conselho de Turismo da CNC

Vídeos:
Empresas aéreas. Trens pela Índia e Europa – Locação/Leasing de Automóveis – Cruzeiros Marítimos.
UniverCidade – Escola de Turismo

Transportes Carga Horária: 04


Prof. George Irmes

PLANO DE CURSO

UNIDADE I
Introdução aos Transportes
1.1. Evolução histórica dos Transportes Turísticos
1.2. Importância dos Transportes Turísticos

UNIDADE II
Transporte Aéreo
2.1. História da Aviação no mundo.
2.2. Código Brasileiro da Aeronáutica.
2.3. Autoridades Aeronáuticas
2.4. Espaço Aéreo Brasileiro
2.5. Tráfego Aéreo
2.6. Tratados
2.7. Tráfego Aéreo Comercial
2.8. Transporte Aéreo Regular
2.9. Transporte Aéreo não Regular
2.10. Liberdades do Ar
2.11. Contrato de Transporte Aéreo

UNIDADE III
Entidades e Aviação
3.1. Entidades Públicas e Privadas
3.2. Cidades e seus códigos IATA
3.3. Empresas Aéreas Nacionais e Internacionais e seus códigos IATA
3.4. Tipos de Aeronaves e suas configurações
3.5. Classes e Assentos
3.6. Sistemas de Reservas por Computador – CRS
3.7. Duração de voo
3.8. Noções de Tarifas
3.9. Passagem Aérea
3.10. Alianças entre as Empresas Aéreas
3.11. Fidelizações de Passageiros

UNIDADE IV
Transportadoras Aéreas e Agências de Viagens
4.1. Relação Comercial entre Empresas Aéreas e Agências de Viagens

UNIDADE V
Transporte Ferroviário
5.1. Transporte Ferroviário no Brasil e no mundo
5.2. Importância do Transporte Ferroviário para o Turismo
5.3. Tipos de Força Motriz, Tipos de trens e acomodações
5.4. Tarifas, passes e horários

UNIDADE – VI
Transporte Rodoviário
6.1. Transporte Rodoviário no Brasil e no mundo com fins turísticos
6.2. Tipos de ônibus, micros, maxivans, minivans e sua utilização
6.3. Locação e Leasing de automóveis
6.4. Veículos Recreacionais: Trailers e Motorhomes

UNIDADE – VII
Transporte Hidroviário

Marítimo
7.1. Importância dos Cruzeiros marítimos no Brasil e no mundo
7.2. Navios, Decks, Acomodações, Alimentação e Entretenimento
7.3. Cruzeiros Marítimos na costa brasileira e no mundo
7.4. Comercialização de Cruzeiros marítimos: Tarifas e Condições Gerais
7.5. Ferries e Portos

Fluvial
7.6. Cruzeiros Fluviais no Brasil e no mundo

Lacustre
7.7. Passeios turísticos nos lagos
PLANO DE AULAS

Transporte- I (TU135) Turma: TU021M


Quintas Feiras das 07h50 as 11h20 Gonçalves Dias

I) Desenvolvimento do Conteúdo Programático:

Semana Aulas Data Programação

01 04 19AGO Apresentação do Plano de Curso 2010.2


I - Transporte Ferroviário
1.1. Evolução histórica do transporte ferroviário no Brasil
02 04 26AGO 1.1. Evolução histórica do transporte ferroviário no mundo
03 04 02SET 1.2. Importância do Ferroviário para o Turismo.
1.3. Força motriz, tipos de trens e acomodações.
04 04 09SET Vídeo “Grande Ferrovia Indiana”.
1.4. Passes, Tarifas, Horários e treinamento.
05 04 16SET Vídeo “Trens Europeus”. Discussão e Debate.
06 04 23SET II - Transporte Rodoviário
2.1. Transporte Rodoviário no Brasil e no mundo
07 04 30SET Prova A-1
08 04 07OUT 2.2. Tipos de ônibus, micros, maxivans, minivans e carros
09 04 14OUT 2.3. Locação e Leasing de Automóveis
2.4. Trailers e Motorhomes
10 04 21OUT III - Transporte Hidroviário
3.1. Importância dos Cruzeiros Marítimos Brasil e mundo
11 04 28OUT 3.2. Navios, decks, cabines e entretenimento.
12 04 04NOV 3.3. Cruzeiros marítimos na costa brasileira
DVD: Costa Cruzeiros e MSC
13 04 11NOV 3.3. Cruzeiros marítimos pelo mundo
Vídeos/DVD: Carnival, Princess Cruises e outros
14 04 18NOV 3.4. Treinamento com folhetos: compra e venda.
15 04 25NOV 3.5. Ferry boats e Portos
16 04 30NOV 3.6. Cruzeiros Fluviais e Lacustres
17 04 02DEZ Prova A-2
18 04 09DEZ Revisão para prova
19 04 16DEZ Prova A-3
PLANO DE AULAS

Transporte- I (TU135) Turma: TU021N


Quintas Feiras das 19h10 as 22h00 Gonçalves Dias

II) Desenvolvimento do Conteúdo Programático:

Semana Aulas Data Programação

01 04 19AGO Apresentação do Plano de Curso 2010.2


I - Transporte Ferroviário
1.1. Evolução histórica do transporte ferroviário no Brasil
02 04 26AGO 1.1. Evolução histórica do transporte ferroviário no mundo
03 04 02SET 1.2. Importância do Ferroviário para o Turismo.
1.3. Força motriz, tipos de trens e acomodações.
04 04 09SET Vídeo “Grande Ferrovia Indiana”.
1.4. Passes, Tarifas, Horários e treinamento.
05 04 16SET Vídeo “Trens Europeus”. Discussão e Debate.
06 04 23SET II - Transporte Rodoviário
2.1. Transporte Rodoviário no Brasil e no mundo
07 04 30SET Prova A-1
08 04 07OUT 2.2. Tipos de ônibus, micros, maxivans, minivans e carros
09 04 14OUT 2.3. Locação e Leasing de Automóveis
2.4. Trailers e Motorhomes
10 04 21OUT III - Transporte Hidroviário
3.1. Importância dos Cruzeiros Marítimos Brasil e mundo
11 04 28OUT 3.2. Navios, decks, cabines e entretenimento.
12 04 04NOV 3.3. Cruzeiros marítimos na costa brasileira
DVD: Costa Cruzeiros e MSC
13 04 11NOV 3.3. Cruzeiros marítimos pelo mundo
Vídeos/DVD: Carnival, Princess Cruises e outros
14 04 18NOV 3.4. Treinamento com folhetos: compra e venda.
15 04 25NOV 3.5. Ferry boats e Portos
16 04 30NOV 3.6. Cruzeiros Fluviais e Lacustres
17 04 02DEZ Prova A-2
18 04 09DEZ Revisão para prova
19 04 16DEZ Prova A-3

01 04 09MAR Apresentação do Plano de Curso 2007.1


Transporte Ferroviário: Brasil e no mundo.
02 04 16MAR Importância do Ferroviário para o Turismo.
Força motriz, tipos de trens e acomodações.
03 04 23MAR Vídeo “Grande Ferrovia Indiana”.
Passes, Tarifas, Horários e treinamento.
04 04 30MAR Vídeo “Trens Europeus” e Debate.
05 04 06ABR Feriado Sexta Feira da Paixão
06 04 13ABR Transporte Rodoviário: ônibus, micro, maxivan,
minivan para excursões, tours e traslados.
07 04 20ABR Locação de Automóveis, Leasing e Trailers.
08 04 27ABR Transporte Hidroviário: Brasil e no mundo.
Importância dos Cruzeiros Marítimos
09 04 04MAI Prova 1ª Avaliação
10 04 11MAI Navios, decks, cabines e entretenimento.
Vídeo: Costa Cruzeiros
11 04 18MAI Cruzeiros marítimos na costa brasileira
Vídeos: MSC
12 04 25MAI Cruzeiros marítimos pelo mundo
Vídeos: Carnival e Princess Cruises
13 04 01JUN Cruzeiros marítimos pelo mundo
Vídeos: Wind Surf e Skorpios
14 04 08JUN Treinamento com folhetos: compra e venda.
15 04 15JUN Cruzeiros Fluviais e Lacustres. Ferry Boats e Portos.
16 04 22JUN Prova 2ª Avaliação – Apresentação: Trabalhos em
Grupo
17 04 29JUN Revisão e fixação da matéria.
18 04 06JUL Prova 3ª Avaliação
I. Introdução aos Transportes

1.1. Evolução Histórica dos Transportes Turísticos

A Revolução Industrial iniciou verdadeiramente os Transportes Turísticos, já que os transportes


anteriores não podem considerar “turísticos”, tais como tração animal e velas, pois não eram utilizados para
fins de turismo.
As máquinas a vapor, trens e navios permitiram os mais abastados iniciarem suas viagens pelo
mundo.
Thomas Cook, considerado o primeiro Agente de Viagens em 1841, realizou a primeira viagem
organizada por trem e depois expandiu seu negócio como agente marítimo para Estados Unidos da
América do Norte, Egito e outros cantos do mundo.
O seu “Tour of Europe” trouxe a novidade inventada pelo Sr. Cook , o “Wagon Lits”, Vagão Leito,
que facilitou viagens de grande distância de trem, que permanecem até os dias de hoje.
Apaixonado pelo Egito construiu o seu barco para passeios pelo Rio Nilo.
Com as rotas regulares de navios que serviam o mundo inteiro, inclusive o Brasil, a Agência
ABREU em 1850 começou suas atividades na cidade de Porto, anunciando viagens marítimas para o
Brasil.
Sem dúvida, as viagens marítimas mais frequentes dos europeus tinham como destino as suas
colônias e países que lhes provocava a curiosidade, principal razão das viagens nos tempos modernos e
será para sempre, pois isto se chama TURISMO.
Quando ingressei em 1964 na Agência de Viagens chamada Koch Transmares, a qual tinha como
sócio Koch Overseas de New York e Koch Übersee de Hamburg/Frankfurt, os próprios nomes já
identificavam de que nesta época ainda o navio era o principal transporte turístico.
O Brasil era servido por duas linhas italianas que passavam regularmente pelo Rio de
Janeiro/Santos e muito procuradas pelos passageiros, a Linea C e a Italmar com seus navios Eugenio C e
Enrico C, Augustus e Julius Cesar, respectivamente.
Outras empresas marítimas eram: Ybarra da Espanha, Hamburg Süd da Alemanha, Mensagerie
Marítime da França, Blue Star Line da Inglaterra, Delta Line e Moore Mc Cormack dos EUAe muitos
outros.
No começo tínhamos três classes e depois passou para duas classes, a primeira e segunda classe nos
navios.
Havia ainda os navios que eram chamados de mistos: carga e passageiros.
Foi neste tipo de navio iugoslavo com 13 mil toneladas e 12 cabines duplas que cheguei no Brasil
em 01.12.1961, desembarcando na Praça Mauá, após 30 dias de viagem, passando por Genova, Marselha,
Dakar e Natal.
Gradativamente os aviões com hélice passaram para turbo hélice e finalmente vieram os jatos que
revolucionaram o transporte turístico.
A velocidade mudou de 400km horários para 900km horários, sem falar do Concorde que fazia 2
vezes a velocidade do som.
A Aeronave Boeing 747-400, chamado “Jumbo” com a capacidade de até 450 passageiros e
utilizado para longa distância, as turbinas cada vez mais potentes, permitiram com que o transporte aéreo se
tornasse popular.
Os preços diminuíram a concorrência entre as empresas tornou-se cada vez mais acirrada,
substituindo definitivamente os transportes marítimos, que passou a se dedicar aos cruzeiros marítimos.
1.2. Importância do Transporte Turístico

Não existiria Turismo sem Transportes.

Turismo necessita de deslocamento, do ponto de origem para o destino ou destinos.


O tripé do Turismo que são Meios de Hospedagem, Transportes e Agências de Viagens, depende
um do outro, podemos afirmar que são inseparáveis.
As Agências de Viagens utiliza-se de todos os transportes turísticos, quando da elaboração dos seus
programas de viagem, sejam eles individuais ou em grupo.
Os meios de hospedagem são construídos em locais que são servidos por transportes, sejam
rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo, caso contrário estariam isolados e falidos.
Esta interligação entre transportes, meios de hospedagem e agências de viagens, movimenta
milhões de turistas e gera bilhões de dólares em todo o mundo.
O Brasil com suas dimensões continentais seria impossível falar em Turismo sem transportes,
mesmo que estejamos reduzidos a somente dois, o aéreo e o rodoviário.
Com 7.500 km de maravilhosa costa marítima, nosso país não tem navios de passageiros, sendo
obrigada a abrir os portos para navios de bandeira estrangeira (cabotagem), que fazem seus cruzeiros
durante 4 meses no Brasil.
Não somos contra esta prática, ao contrário, pois trazem riqueza ao país.
Durante muitos anos fomos os maiores construtores navais do mundo e hoje com o excesso de
impostos e falta de sensibilidade do governo os estaleiros estão falidos.
O mesmo acontece com nossas ferrovias, que estão sucateadas e quase inexistentes.
Enquanto em outros países os trens se modernizam e atingem velocidades de 300km/h, que poderia
ser o transporte ideal para o Brasil pelas grandes distâncias, por ser transporte de massa a tarifas reduzidas,
mas nada é feito.
Insistem com transporte rodoviário, quando até as rodovias se encontram em péssimo estado de
conservação.
Mesmo com as dificuldades financeiras as empresas aéreas brasileiras são uma das melhores do
mundo.
A intermodalidade, ou seja, a interligação entre transportes turísticos é de suma importância para o
Turismo.
O sucesso de uma viagem de turismo poderá ser o transporte turístico.
Imaginemos uma viagem:
Rio de Janeiro para Paris de avião. Após alguns dias continuaremos do trem TGV de alta
velocidade até Nice. Alugaremos um carro conversível para passear pela Cotê D’Azur, visitando Cannes,
St. Tropez e Monte Carlo. Embarcaremos no navio para um cruzeiro marítimo pelo Mediterrâneo e
finalmente voaremos para o Brasil.
A Agência de Viagens que souber utilizar os transportes turísticos com criatividade obterá sucesso
junto a sua clientela.

Transporte + Meios de Hospedagem + Agência de Viagens = TURISMO.


II. Transporte Aéreo

2.1. História da Aviação no mundo

Alberto Santos Dumont foi o primeiro aeronauta a voar em público, por duas vezes, em presença de
testemunhas oficiais qualificadas para comparar, reconhecer e registrar seus inventos e os direitos
comerciais deles decorrentes.
Construiu primeiro o 14 Bis, depois e Demoiselle, este modelo mais assemelhado às atuais
aeronaves. Voou em ambos em demonstrações públicas e previamente programadas.
Outro brasileiro o sacerdote jesuíta Bartolomeu Lourenço de Gusmão
( O Padre Voador), que, no século XVII, perante a Corte portuguesa, em Lisboa, subiu ao ar em seu
Passarola, um aerostato ou balão dirigível cheio de ar.
Seu invento foi muito importante porque, mesmo após a industrialização e a comercialização dos
aviões, aos quais as grandes distâncias ainda eram inatingíveis, por problemas de impossibilidade de pouso
e abastecimento, os dirigíveis – aperfeiçoados por Ferdinand Zeppelin, em 1900, por causa de sua longa
autonomia de vôo, realizavam os transportes aéreos de maior alcance.
Assim, o Hindenburg e o Graf Zeppelin, em suas rotas aéreas sobre o Atlântico, chegaram a
transportar um total de 52.000 passageiros. Mas, os acidentes com o Akron em 1933, com o Macon em
1935, e o Hindenburg em 1936, decretaram o fim dos dirigíveis como transportes regulares de carreira.
De 1919 a 1931, inúmeros aviões restantes da Primeira Guerra, passaram a fazer vôos comerciais e
científicos, em diversas partes do mundo, com regularidade de rota e horário.
Neste período surgiram diversas pequenas empresas aéreas de comercialização regular. E dentre as
primeiras rotas semanais destacaram-se: Paris/Londres, Toulouse/Casablanca e Leipzig/Berlim.
Segundo as datas de sua primeira operação comercial oficial, as empresas internacionais mais
antigas do mundo são as seguintes:

1919 – Avianca – Companhia Aérea Nacional Colombiana


1920 – KLM – Companhia Real Holandesa
1923 – Aeroflot – (Russia)
1926 – TWA – Western Air Transport (Americana)
1926 – Lufthansa – (Alemanha)
1927 – Varig – Viação Aérea Rio-Grandense
1927 – Iberia – (Espanha)
2.2. Código Brasileiro da Aeronáutica

Texto do Código Brasileiro de Aeronáutica – Lei Nº7.565 de 19.dezembro.1986

Art.1º - O Direito Aeronáutico é regulado pelos Tratados, Convenções e Atos Internacionais de que o
Brasil seja parte por este Código e pela legislação Complementar.

Parágrafo 1º - Os Tratados, Convenções e Atos Internacionais, celebrados por delegação do Poder


Executivo e aprovados pelo Congresso Nacional, vigoram a partir da data neles prevista para esse efeito,
após o depósito ou troca das respectivas ratificações, podendo, mediante cláusula expressa, autorizar a
aplicação provisória de suas disposições pelas autoridades aeronáuticas nos limites de suas atribuições, a
partir da assinatura.

Parágrafo 2º - Este Código se aplica a nacionais e estrangeiros, em todo o território nacional, assim como
no exterior até onde for admitida a sua extraterritorialidade.

Parágrafo 3º - A legislação complementar é formada pela regulamentação prevista neste Código, pelas leis
especiais, decretos e normas sobre matéria aeronáutica.

Art.2º - Para os efeitos desse Código consideram-se autoridades aeronáuticas competentes as do Ministério
da Aeronáutica, conforme as atribuições definidas nos respectivos regulamentos.

2.3. Autoridades Aeronáuticas

Quando se fala de autoridade aeronáutica, presume-se que seja o Ministério da Aeronáutica, que foi criada
em 20.01.1941. O Departamento de Aviação Civil foi criado em 1932 e o Conselho Nacional da
Aeronáutica em 1938.
Suas principais obrigações são de cuidar:
a) da Aviação Civil e Comercial;
b) da Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, voltado para a atividade aérea;
c) da Aviação Militar.

Na prática, no Ministério da Aeronáutica, existe uma sofisticada especialização, sobre proteção ao vôo,
aeronavegação, tráfego aéreo, operação de infra-estrutura, treinamento e aperfeiçoamento de pessoal.

2.4. Espaço Aéreo Brasileiro

Art.11 – O Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo de seu território.
- O espaço aéreo, desde o princípio do século XX, vem sendo considerado sobre os diversos aspectos:
a) do direito de propriedade;
b) da soberania estatal;
c) da sua extensão horizontal e vertical.

2.5. Tráfego Aéreo (Circulação Aérea)


Art. 14 – No tráfego de aeronaves no espaço aéreo brasileiro, observam-se as disposições estabelecidas no
Tratados, Convenções e Atos Internacionais de que o Brasil seja parte.

Parágrafo 1º - Nenhuma aeronave militar ou civil a serviços de Estado estrangeiro e por este diretamente
utilizada poderá, sem autorização, voar no espaço aéreo brasileiro ou aterrissar.
Parágrafo 2º - É livre o tráfego de aeronaves dedicada a serviços aéreos privados, mediante informações
prévias sobre o vôo planejado.
Parágrafo 3º - A Entrada e o tráfego, no espaço aéreo brasileiro, de aeronave dedicada a serviços aéreos
públicos, dependem de autorização, ainda que previstos em acordo bilateral.

2.6. Tratados
 Os Tratados são acordos firmados entre dois ou mais Estados, visando à consecução de um objetivo
ou ao estabelecimento de normas de conduta nas sua múltiplas relações.
 No Brasil Tratado está abaixo da Constituição e acima da Lei Ordinária.
 O Tratado terá que ser aprovado pelo Legislativo, ajustada aos preceitos constitucionais e após o
Presidente do Senado, promulgará o Referendum parlamentar. A seguir, o Presidente da República,
após a troca de cartas de ratificação, promulgará o Ato Internacional e entrará em vigor.

** Tratados tem várias denominações:


Convenção – É o tratado criador de normas gerais. Exemplo: Convenção de Viena.
Acordo - É sempre usado para tratados de fins econômico-financeiros a até culturais.
Protocolo – Tem dois significados, ou seja, Ata de uma Conferência e também pode ser um acordo
criador de normas jurídicas, geralmente uma complementação de um tratado já existente.
Pacto – Trata-se de um Ato Solene, geralmente da Paz.

***Algumas Convenções importantes:

Convenção de Varsóvia, de 12.10.29 e seus Protocolos de Haia, Guatemala e Montreal.


Tratava da unificação de regras relativas ao transporte aéreo internacional

Convenção de Chicago, de 07.12.44 e seus protocolos para emenda a essa Convenção.


Tratou da uniformização de regulamentos, padrões, normas, organização e
procedimentos relativos às aeronaves, tripulantes, aerovias e serviços auxiliares.

Acordos

Acordos bilaterais firmados entre o Brasil e diversos países, sendo com Estados Unidos em 06.12.1946 e
suas alterações em 1989/1991 e 1995.

São dezenas de acordos que podemos observar através das empresas aéreas estrangeiras que operam no
Brasil, tais como: Alemanha, Argentina, Angola, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha,
Emirados Árabes, Estados Unidos da América, França, Holanda, Itália, Japão, México, Peru, Portugal,
Holanda, Grão Bretanha, Uruguai, Suíça entre outros.

Os Acordos visam competição justa e construtiva com alto nível de segurança.


Cada parte concede à outra os direitos para a exploração de serviços aéreos internacionais:
a) o sobrevôo (1a. liberdade)
b) o pouso, no território da outra parte, para fins não comerciais (2a liberdade)
c) o pouso, no território da outra parte, para embarcar e desembarcar passageiros, carga e mala postal nas
operações previstas no respectivo quadro de rotas (3a. e 4a liberdades)

2.7. Trafego Aéreo Comercial:


São as aeronaves dedicadas aos serviços de transporte aéreo público de passageiros, carga ou mala
postal regular ou não regular, ou aos serviços aéreos especializados e dependem de autorização.

Aeroportos

ICAO – International Civil Association Organization, definiu aeródromo ou aeroporto como “determinada
área de terra ou de água ( que inclui todas suas edificações, instalações e equipamentos) destinada, total ou
parcialmente, à chegada, partida, movimento e serviço de aeronaves”.

Os aeroportos podem ser domésticos ou internacionais.

** Existem restrições por razões de ordem técnica, como por exemplo, comprimentos ou compactação da
pista, existência ou não de auxílios ou facilidades. É o caso dos Aeroportos Santos Dumont e de
Congonhas, que não podem receber aeronaves de grande porte..

2.8 Transporte Aéreo Regular

** O Transporte Aéreo Regular é :


a) “serviço público” que deve ser realizado pela União ou mediante concessão;
b) controlado e fiscalizado pela União;
c) sujeito às tarifas e às regras estabelecidas;
d) sujeito a horários e frequências predeterminadas.

Classificação em transporte aéreo:


Transporte regional – Operam entre cidades de pequeno ou médio porte e até grandes.
Exemplo: Pantanal de São Paulo para Marilia
 Transporte doméstico ou nacional – Operam entre cidades e estados do seu país.
Exemplo: TAM e GOL
 Transporte internacional de longo curso ou de médio curso – Operam entre seu país e outros países
Exemplo: TAM, American Airlines e Lufthansa
Tipo de transporte:
 Passageiros, carga e mala postal
 Carga

Tipos de Empresas Aéreas:


 Low Cost/Low Fare = Baixo Custo/Baixas Tarifas: são as que oferecem mínimo de serviços, seja a
bordo ou em terra, mas com tarifas econômicas. Exemplo: GOL, Easyjet e Rynair
 Full Service = Empresas Aéreas Tradicionais: são as que oferecem maior conforto, alimentação,
atendimento diferenciado aos passageiros. Exemplo: Air France, British Airways e United

2.9 Transporte Aéreo Não Regular ou Fretamento


** Dá-se o Fretamento quando uma das partes, chamada fretador, obriga-se para com a outra, chamada
afretador, mediante o pagamento por este do frete, a realizar uma ou mais viagens preestabelecidas ou
durante certo período de tempo, reservando-se ao fretador o controle sobre a tripulação e a condução
técnica da aeronave.
“Charter” é serviço de transporte aéreo não regular, normalmente contratado por uma agências de viagens
operadora, incluindo além do transporte aéreo a parte terrestre, chamado de IT (Inclusive Tour).
Exemplo: RIO/BARILOCHE/RIO ou SÃO PAULO/PORTO SEGURO/SÃO PAULO

2.10 Liberdades do Ar
1a. Liberdade: Consiste em sobrevôo sem pouso.
Direito de uma companhia aérea sobrevoar um país sem pousar.
Exemplo: A DELTA voando do Rio de Janeiro para Atlanta sobrevoará a Venezuela.

2a. Liberdade: Direito de realizar um pouso técnico, sem fins comerciais, ou seja, sem transporte de
passageiros, malas postais e cargas.
Exemplo: Um Charter/Fretamento em Boeing-767 voando de São Paulo para Paris com
pouso técnico para abastecimento em Lisboa.

3a. Liberdade: Desembarque de passageiros, malas postas e cargas provenientes do Estado de


nacionalidade da aeronave, ou seja, o direito de uma Cia. Aérea transportar do seu país para
o outro país.
Exemplo: TAM voando do Rio para Buenos Aires ou IBERIA de Madrid para o Rio.

4a. Liberdade: Embarque com destino ao Estado de nacionalidade das aeronaves.


Direito de voar deste outro país para seu país.
Exemplo: AIR FRANCE do Rio/Paris ou GOL de Santiago para São Paulo.

5a. Liberdade: Embarque destinado ao território de qualquer estado e de desembarque procedente de


quaisquer desses territórios. Direito de uma companhia aérea transportar passageiros do seu
país para outro e deste para um terceiro país.
Exemplo: JAPAN AIRLINES – São Paulo/New York/Tokyo

 Existem nove Liberdades do Ar, mas o Brasil assinou concordando com as cinco acima citadas.

2.11. Contrato de Transporte Aéreo

Pelo contrato de transporte aéreo, obriga-se o empresário, seja pessoa física ou jurídica a transportar
passageiro, bagagem, carga, encomenda ou mala postal, por meio de aeronave, mediante pagamento.

O contrato de transporte é bilateral, consensual e oneroso, com obrigações as duas partes: do transportador
de prestar o serviço de transporte, deslocamento de passageiros, carga,etc. do usuário de pagar o valor da
“tarifa” da passagem, carga ou mala postal.
 É consensual, pois existe um ajuste, um consenso entre as partes para o serviço contratado.
 É onerosos é o preço da passagem e do frete que é obrigatório.

O Contrato de Transporte é regido pela Convenção de Varsóvia.

III. Entidades e Aviação

3.1. Entidades Públicas

DAC – Departamento de Aviação Civil


Era subordinada ao Ministério da Aeronáutica e regulava e controlava todo o tráfego da aviação comercial,
ou seja, todas as empresas aéreas nacionais e internacionais obedeciam as suas normas sob nosso território.

ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil


A partir do ano 2005 substituiu as funções do DAC dirigida por civis e politicamente impostos pelo
Governo. É uma autarquia especial e vinculada ao Ministério de Defesa.
Regular, fiscalizar, incentivar e desenvolver a aviação civil, infraestrutura aeronáutica aeroportuária do
país. Apurar omissões e atrasos no repasse das informações à prestação de serviços.
INFRAERO
Implantar, administrar, operar e explorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroportuária e de
apoio a navegação aérea, além de primar pela manutenção da ordem e da segurança nos aeroportos. É
responsável ainda pela operação dos sistemas de informações aos usuários disponíveis nos aeroportos.

CENIPA
Órgão do Comando da aeronáutica responsável pela investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos.

DECEA
Órgão do Comando da aeronáutica responsável pelo controle do espaço aéreo brasileiro, bem como pela
operação, atualização, revitalização e manutenção da infra-estrutura de meios necessários à comunicação e
navegação, imprescindíveis à aviação nacional e internacional.

3.1. Entidades Privadas

SNEA – Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias


Fundada em 1938 para representar as empresas brasileiras de linhas de transporte aéreo regular de âmbito
nacional e regional, que são seus sócios efetivos.
Os sócios colaboradores são as empresas aéreas estrangeiras que funcionam no Brasil.
COPET – Comissão Permanente de Turismo é um órgão interno do SNEA, de grande importância para as
Agências de Viagens, pois através do seu Regimento Interno, nos Artigos 21 e 22, está colocado todo o
relacionamento comercial com as Empresas Aéreas, no que tange a passagens aéreas.
Para que uma Agência possa emitir bilhetes aéreos nacionais deve obter o Registro no SNEA.

JURCAIB – Junta Representativa das Cias. Aéreas Internacionais no Brasil


É uma associação das empresas aéreas internacionais, as quais têm representação no Brasil. Sua principal
finalidade é congregar as empresas, mas não dita normas, pois cada uma delas segue a política traçada
pelas suas sedes.

IATA – International Air Transport Association


É a associação que reúne todas as Empresas Aéreas do mundo e tem por finalidade estudar e procurar
soluções aos problemas do transporte aéreo, sejam eles na parte técnica, econômica, administrativa ou
política.
Tem duas sedes principais: Montreal no Canadá e Genebra na Suíça e as sedes administrativas são em New
York e Singapura.
Fixação de tarifas uniformes pelo mundo: F (primeira), C (executiva), Y (econômica) e as Tarifas
Promocionais 1M/2M/3M/6M , baixa, média e alta temporada, passes entre outros.

Padronização de Documentos:

MCO = Miscellaneous Charge Order, é uma ordem de serviço para pagamento de bilhete aéreo, excesso de
bagagem ou qualquer serviço da empresa aérea. É um vale que normalmente é recebido como um
troco, por mudança tarifária ou cancelamento de um bilhete para utilização futura.

PTA = Prepaid Ticket Advise é aviso de bilhete pré pago.


Exemplo: Nossa agência é no Rio de Janeiro e o passageiro se encontra em qualquer cidade do Brasil e nos
solicita uma passagem. Enviaremos um PTA que será re-emitido em bilhete aéreo em qualquer loja da
empresa aérea ou no aeroporto e entregue ao nosso cliente.
Com implantação do bilhete eletrônico via computador o PTA desaparecerá.

BSP = Billing and Settlemen Plan é um plano de faturamento e liquidação, implantada pela IATA em
1991mundialmente para economizar e padronizar bilhetes aéreos, autorização de débito no cartão de
crédito, auto-faturamento e reembolso pela agência, retirando este serviços das empresas aéreas e
repassando para as agências de viagens.

Clearing House

É a Câmara de Compensação de bilhetes e documentos emitidos pelas empresas aéreas internacionais e lá


ocorre o acerto de contas entre elas.
Exemplo: Rio/London/Amsterdam/Berlin/London/Rio – British, KLM e Lufthansa

Overbooking e No Show

É a sobrevenda da capacidade do avião e o não comparecimento do passageiro para embarque. A prática do


“overbooking” é comum no mundo inteiro e praticado por todas as companhias aéreas para se proteger do
“no show” que é o não comparecimento ao embarque do passageiro com passagem emitida e confirmado
para o vôo. O assento do avião é altamente perecível, pois não se recupera o prejuízo.

Agência de Viagens que tem registro na IATA fica aprovada para vender qualquer Cia. Aérea do mundo,
desde que obtenha crédito junto às empresas aéreas.
Outras vantagens da Agência IATA são os descontos nas passagens para funcionários:
AD 100 (agent descount 100%) – Grátis para vôos inaugurais, cursos e famtours.
AD75 - desconto de 75% da tarifa, oferecido para o agente que viaja de férias ou negócios.
AD50 – desconto de 50%, é mais comum para conjuge do agente de viagens.

As Áreas da IATA:
A Iata dividiu o mundo em três áreas para facilitar a aplicação dos regulamentos e níveis tarifários
mundiais, conhecidas ainda como Conferências de Trafego.

Área 1 = América do Norte, Central, Sul e ilhas adjacentes.


Groelândia, Bermudas, Índias Ocidentais e as Ilhas do Mar do Caribe e o arquipélago havaiano.

Área 2 = Todo o continente europeu e África.

Área 3 = Ásia e Oceania.

3.2. Cidades e seus códigos IATA

Brasil:
POA = Porto Alegre – RS
FLN = Florianópolis - SC
CWB = Curitiba - PR
IGU = Fóz do Iguaçu – PR
SAO = São Paulo – SP
RIO = Rio de Janeiro – RJ
VIX = Vitória – ES
BHZ = Belo Horizonte – MG
BSB = Brasília – DF
GYN = Goiânia – GO
CGB = Cuiabá – MT
CGR = Campo Grande – MS
PVH = Porto Velho – RO
RBR = Rio Branco – AC
MAO = Manaus – AM
BVB = Boa Vista – RR
MCP = Macapa – AP
BEL = Belem – PA
SLZ = São Luis – MA
THE = Teresina - PI
FOR= Fortaleza – CE
NAT = Natal – RN
JPA = João Pessoa – PB
REC = Recife – PE
FEN = Fernando de Noronha – PE
MCZ = Maceió – AL
AJU = Aracaju – SE
SSA = Salvador – BA
IOS = Ilhéus – BA
BPS = Porto Seguro - BA

Américas:
BRC = Bariloche – Argentina
BUE = Buenos Aires – Argentina
IGR = Iguazu - Argentina
SCL = Santiago – Chile
PMC = Puerto Montt – Chile
MVD = Montevideo – Uruguay
PDP = Punta del Este – Uruguay
ASU = Asunção – Paraguay
LPB = La Paz – Bolívia
SRZ = Santa Cruz – Bolívia
LIM = Lima – Peru
CUZ = Cuzco – Peru
UIO = Quito – Equador
GYE = Guaiaquil – Equador
BOG = Colômbia
CCS = Caracas – Venezuela
PTY = Panamá – Panamá
SJO = San Jose – Costa Rica
AUA = Aruba – Antilhas Holândesas
CUR = Curação- “
CUN = Cancun – México
MEX = Mexico City – México
SJU = San Juan – Puerto Rico
HAV = Havana – Cuba
MIA = Miami – USA
MCO = Orlando - USA
MSY = New Orleans – USA
DFW = Dallas – USA
WAS = Washington – USA
NYC = New York – USA
BOS = Boston – USA
CHI = Chicago – USA
DEN – Denver – USA
ASE = Aspen – USA
LAX = Los Angeles – USA
SAN = San Diego – USA
LAS = Las Vegas – USA
SFO = San Francisco – USA
HNL = Honolulu – Hawaii
YVR = Vancouver – Canadá
YYZ = Toronto – Canadá
YUL = Montreal – Canadá
YQB = Quebec – Canadá
YOW = Ottawa – Canadá

Europa:
LIS = Lisboa - Portugal
OPO = Porto – Portugal
SVQ = Sevilha – Espanha
MAD = Madrid – Espanha
BCN = Barcelona - Espanha
PAR = Paris – França
NCE = Nice – França
LYS = Lyon – França
LON = London – Inglaterra
EDI = Edinburgh - Escócia
DUB = Dublin – Irlanda
BRU = Bruxelles – Bélgica
AMS = Amsterdam – Holanda
FRA = Frankfurt – Alemanha
MUC = Munique – Alemanha
BER = Berlin - Alemanha
HAM = Hamburgo – Alemanha
CGN = Colônia – Alemanha
GVA = Genebra – Suiça
ZRH = Zurich – Suiça
ROM = Roma – Italia
FLR = Florença – Italia
VCE = Venezia – Italia
MIL = Milano – Italia
NAP = Napoli – Italia
VIE = Vienna – Austria
BUD = Budapest – Hungria
PRG = Praga – Rep.Tcheca
CPH = Copenhagen – Dinamarca
OSL = Oslo – Noruega
STO = Estocolmo = Suécia
HEL = Helsinque – Finlândia
LED = São Petersburgo (Leningrad) – Rússía
MOW = Moscow - Rússia
BEG = Beograd – Yugoslavia
ATH = Atenas – Grécia
IST = Istambul – Turquia

Exterior – outros:
TLV = Tel Aviv – Israel
CAI = Cairo – Egito
ASW = Aswan – Egito
LXR = Luxor - Egito
DEL = Nova Deli – Índia
BOM = Bombay – Índia
KTM = Katmandu – Nepal
BKK = Bangkok – Tailândia
HKG = Hong Kong – China
SIN = Singapura
DPS = Denpasar - Bali
PEK = Beijing – China
TYO = Tokyo – Japão
KYO = Kyoto - Japão
AKL = Auckland – Nova Zelândia
SYD = Sidney – Australia
PPT = Papeete – Tahiti
JNB = Johannesburg – África do Sul
CPT = Cape Town – África do Sul
NBO = Nairobi - Kenya
CAS = Casablanca – Marrocos
RBA = Rabat – Marrocos
LAD = Luanda – Angola
DXB = Dubai – Emirados Arabes

3.3. Empresas Aéreas Nacionais e Internacionais e seus códigos IATA

Nacionais:
Azul - AD
Gol - G3
Nordeste - JH
Oceanair - OC
Pantanal - P8
Taba - T2
Tam - JJ
Team - TE
Trip - T4
Varig - RG
Webjet - WJ

Internacionais:
Aerolineas Argentinas - AR
Air Canada - AC
Air France - AF
Alitalia - AZ
American Airlines - AA
Avianca - AV
British Airways - BA
Continental Airlines - CO
Copa - CM
Cubana de Aviacion - CU
Delta Airlines - DL
Ecuatoriana - EU
Iberia - IB
Japan Airlines - JL
KLM - KL
Corean Air - KE
Lan Chile - LA
Lloyd Aereo Boliviano - LB
Lufthansa - LH
Mexicana - MX
Pluna - PU
SAS - SK
South African Airways - SA
Spanair - JK
Swiss - LX
TAAG - DT
TAP Air Portugal - TP
United Airlines - UA

Códigos fonéticos

A = ALFA M = MIKE W = WHISKY


B = BRAVO N = NOVEMBER Z = ZULU
C = CHARLES O = OSCAR
D = DELTA P = PAPA
E = ECO Q = QUEBEC
F = FOX R= ROMEU
G = GOLF S = SIERRA
H = HOTEL T = TANGO
I = INDIA U = UNIFORME
J = JULIETE V = VICTOR
K = KILO X = XADREZ
L = LIMA Y = YANKEE

3.4. Tipos de aeronaves

AB3 – Airbus A300 (2 reatores)


310 – Airbus A310 “
313 – Airbus A310-300 “
320 – Airbus A320 “
340 – Airbus A340 (4 reatores)
343 – Aurbus A340-300 “
380 – Airbus A380 “
ATR – Aerospatiale/Alenia (Turbo Hélice – 2 motores)
72S – Boeing 727-200 (3 reatores)
737 – Boeing 737-100 (2 reatores)
73S – Boeing 737-200 “
733 – Boeing 737-300 “
734 – Boeing 737-400 “
735 – Boeing 737-500 “
747 – Boeing 747-200 (4 reatores) passageiros
74M – Boeing 747-200B “ passageiros/carga
743 – Boeing 747-300 “ passageiros
74D – Boeing 747-300 “ passageiros/carga
744 – Boeing 747-400 “ passagerios
74E – Boeing 747-400 “ passageiros/carga
74L – Boeing 747-SP “ (Jumbo Special Performance)
757 – Boeing 757 (2 reatores)
767 – Boeing 767-200 “
763 – Boeing 767-300 “
777 – Boeing 777-200 “
810 – Embraer 810 D (Turbo Hélice)
CNA – Cessna Caravan “
D10 – Douglas DC-10 (3 reatores)
DH8 – Boeing Canada – (Turbo Hélice)
EMB – Embraer Bandeirante “
EM2 – Embraer Brasília “
EM4 – Embraer 145 (2 reatores)
F27 – Fokker F27 Friendship ( Turbo Hélice)
F50 – Fokker F50 “
100 – Fokker 100 (2 reatores)
IL6 – Illyushin UL62 (4 reatores)
ILW – Illyushin IL86 “
IL9 – Illyushin IL96-300 “
L10 – Lockheed – L-1011 – Tristar (3 reatores)
L15 – Lockheed – L-1011- 500 “
M11 – Douglas MD-11 “
M80 – Douglas MD80 (2 reatores)
M87 – Douglas MD87 “
M88 – Douglas MD88

Tipos de Propulsão

 Hélice - Motor a pistão e com propulsão a hélice. Aviões de pequeno porte.


 Turbo Hélice – Misto de hélice e jato. Hélice impulsionada por turbina. Aviões de médio porte.
 Jato - Propulsão por motores a jato ou reatores extremamente potentes. Aviões de grande
porte e de longo curso.

Tipos de Voos

 Diurno – Comuns em vôos domésticos ou nacionais, mas eventualmente em vôos internacionais.


 Noturno – Comum em vôos internacionais de longo curso, pela comodidade e conexões.
 Diretos – Vôos sem escala, chamados de Non Stop
 Escalas – Vôos que entre origem e destino tem escala (s) com embarque e desembarque de
passageiro. Exemplo: RIO-SALVADOR-MACEIO
 Conexão – Vôos que não são servidos na cidade de origem para o destino desejado pelo passageiro,
obrigando-o a trocar de aeronave e as vezes de empresa aérea.
Exemplo: RIO/PARIS/ISTAMBUL – voando Air France com troca de aeronave em Paris

3.5. Classes

 Voos Domésticos ou nacionais de curta duração: Classe Econômica


 Voos Domésticos ou nacionais: Classe Econômica e Executiva ou Primeira
 Voos Internacionais: Classe Econômica e Executiva; Classe Econômica, Executiva e Primeira

** Dependendo do tamanho e configuração do avião (equipamento), poderemos ter classe única, duas
classes e três classes. Só a British Airways tem quatro classes, pois criou uma intermediária entre
Econômica e Executiva denominada de Econômica Premium.
Categorias Tarifárias

P = Primeira Classe / Grand Class


F = Primeira Classe
C = Classe Executiva
D = Classe Executiva Descontada
J = Classe Executiva Premium/Business First/Executiva Magnífica
M = Classe Econômica
Y = Classe Econômica
E = Ponte Aérea
B = Serviço Regional
V = Incentivo Promocional

** Além das acima citadas com a “Guerra Tarifária” existente entre as empresas aéreas nacionais e
Internacionais, encontraremos dezenas de outras categoria de Tarifas Reduzidas ou Promocionais, tais
como: B – M – H – L - K – N – Q - R – S – T – W – Z entre outras dependendo da empresa.

3.5. Assentos

** Dependendo do tamanho e configuração do avião (equipamento), serão definidos como serão


distribuídos os assentos e as filas.

EXEMPLOS:
1) 5AB e 5CD = temos dois assentos de cada lado do avião, neste caso Fila 5
2) 7ABC e 7DEF = temos três assentos de cada lado e neste caso Fila 7
3) 10ABC – 10DEFG – 10HJL = teremos três de cada lado e quatro no meio, Fila 10

Observações:
** As empresas aéreas não são obrigadas a seguir o alfabeto (ABCD) e pode modificar as letras dos
assentos, inclusive pular os números das filas.

Cidade com mais de um aeroporto:

* Muitas importantes cidades no mundo possuem mais de um aeroporto.

Exemplos:
1) Rio de Janeiro: GIG = Galeão (AIRJ) e SDU = Santos Dumont
2) São Paulo: GRU = Guarulhos e CGH = Congonhas
3) Belo Horizonte: PLU = Pampulha e CNF = Confins
4) New York: LGA = La Guardia, JFK = J.F.Kennedy e EWR = Newark
5) Paris: CDG = Charles de Gaulle e ORY = Orly
6) Londres: LHR = Heathrow e LGW = Gatwick
7) Milão: LIN = Linate e MPX = Malpensa
8) Buenos Aires: AEP = Aeroparque e EZE = Ezeiza

Importante:
** As siglas das cidades são as mesmas do seu Aeroporto, tais como:
BSB- Brasília, SSA-Salvador, MAO-Manaus, MIA-Miami; MAD-Madrid e outros.

** Outras vezes vai prevalecer a sigla do Aeroporto, conforme exemplos abaixo:


RIO/PAR vai aparecer GIG/CDG ou RIO/NYC teremos GIG/JFK ou GIG/EWR ou ainda RIO/LON,
veremos GIG/LHR ou GIG/LGW, para RIO/BUE, teremos GIG/EZE
Conexões imediatas nos Aeroportos:

a) Em caso de conexão imediata temos que observar inicialmente se a continuação do vôo é do mesmo
aeroporto de chegada ou não. CUIDADO COM ESTE DETALHE!!!
b) Observar o tempo mínimo de conexão exigida pela Cias. Aérea: 60 – 90 – 120 ou 180 minutos:
Nacional/Nacional – Nacional/Internacional – Internacional/Internacional e Inter-Aeroportos,
respectivamente.
Nunca devemos oferecer o tempo mínimo exigido para conexão, mas sempre um pouco mais para dar
mais segurança e tranquilidade ao passageiro.
c) Atualmente com uso do computador para reservas aéreas, ele já determina o tempo mínimo da conexão.
d) Devemos sempre tentar a melhor conexão e de preferência do mesmo aeroporto, caso não seja possível,
informar aos passageiros o aeroporto de chegada e aeroporto de continuação do vôo e o tempo
necessário para sua conexão inter-aeroportos e condução a ser utilizada.

Nota:
 Nem sempre o passageiro fará conexão imediata e sua chegada será num aeroporto e saída será um dia
qualquer de um outro aeroporto, na mesma cidade, portanto muito CUIDADO com a informação
correta.
Exemplo:
RIO/B.AIRES - 20FEB GIG/EZE ou seja, Galeão / Ezeiza
B.AIRES/BARILOCHE– 22FEB AEP/BRC ou seja, Aeroparque / Bariloche

3.6. Sistemas de Reservas por Computador

 Antigamente, as reservas aéreas eram feitas por telefone com departamento de reservas de cada
empresa aérea. O controle era uma espécie de fichas para cada passageiro e escritas com lápis para
que pudessem apagar caso houvesse modificações de datas ou rotas.

 Não são mais necessários os pesados livros de ABC ou OAG, que traziam todos os vôos existentes
no mundo e publicados mensalmente.

 Hoje, temos a nossa disposição poderosos computadores, que farão este trabalho dentro das
empresas aéreas, além de reservas de hotéis, carros e outras informações. Tudo isso numa
velocidade incrível.

 A maioria das agências de viagens, possuem um ou mais Sistemas de Reserva por Computador,
sendo os mais utilizados no Brasil: Amadeus, Galileu, Sabre e Worldspan.

 Amadeus é usada Lufthansa, o Galileu pela United, o Sabre pela American Airlines e o
Worldspan pela Delta. A TAM e GOL tem seu próprio sistemas o que dificulta as Agências de
Viagens, já que não são mundiais como os acima citados.

 São chamados CRS – Computer Reservation System ou GDS – Global Distribuition System

 Com uma simples ação no computador podemos obter todas as informações em questão de
segundos e emitir os bilhetes aéreos automaticamente. Tempo é dinheiro!

 É uma importante ferramenta dentro das agências de viagens que pagam um determinando valor
pelo seu uso, assim como as próprias empresas aéreas.

 Quanto mais reservas as agências fizerem, menos pagarão pelo uso do equipamento.
 As principais informações dos sistemas:
a) Reservas Aéreas em qualquer empresa aérea do mundo;
b) Tarifas Aéreas;
c) Reserva de Hotéis;
d) Reserva de Automóveis;
e) Climas e Temperaturas;
f) Câmbio;
g) Emissão Automática de Bilhetes;
h) E cada dia mais novidades e informações.
Reservas e seus módulos informatizados

** Apresentar a Turma um PRINT de reserva aérea, explicando detalhadamente sua


composição:

Nome – Código – Seguimento – Cia. Aérea – Vôo – Classe – Data – Origem/Destino –


Status da Reserva – Número de paxs – Horários de saída e chegada – Identificação da
Agência e do Operador – Prazo para emissão – Assentos – outros
Fusos horários

 Apresentar e entregar o mapa do Brasil com relação à hora de Greenwich.


 Apresentar e entregar o mapa do mundo e seus fusos em relação Greenwich.
 Apresentar e entregar os fusos em relação à Brasília.

3.7. Duração de voo

 Quando da reserva aérea veremos que os horários utilizados, são horários locais das cidades, não
importando se existe ou não Fuso Horário entre elas, portanto a Duração do Voo não pode ser calculado
simplesmente pelos horários que aparecem da partida e chegada.

Exemplos quando não há diferença de Fuso:


a) RIO/POA saída: 10.15hs e chegada: 12.15hs – duração do vôo : 2 horas (vôo direto)
b) RIO/POA saída: 07:45hs e chegada: 10.45hs – duração do vôo: 3 horas (vôo com escala)

Exemplos quando há fuso horário entre as cidades:


a) RIO/MIA saída: 22.00hs e chegada: 04.20hs = 6.20h + 2 hs Fuso = 8.20h duração do vôo (-2)
b) RIO/ROM saída:12.20hs e chegada: 06.45hs = 18.25h –5hs Fuso=13.25h duração vôo (+5)

3.8. Noções de Tarifas Aéreas e suas restrições

A IATA define tarifa como: “valor cobrado pela empresa aérea conforme a classe de serviço a ser
fornecida, para o transporte do passageiro e sua bagagem, na quantidade permitida pela franquia
correspondente”.
As tarifas são calculadas entre o ponto de origem e o ponto de destino de uma viagem e existem dois
métodos:
 Sistema de rotas – Cálculo baseado em roteiros pré-definidos.
 Sistema de milhas – Cálculo baseado na distância percorrida.

Atualmente com os sistemas de reservas é tudo automático e em segundo ele informa a tarifa da reserva
efetuada, mas existem segredos e pesquisas para baratear uma viagem aérea.

Tipos de Tarifas:
 Full Fare, Cheia ou Normal – São tarifas sem restrições quanto ao tempo mínimo ou máximo de
estada, sem multas para alterações, mas são as mais caras, chamadas tarifas IATA.

 Promocionais – São tarifas mais baratas e com muitas restrições. Quanto mais barata for a tarifa
mais restrições terá. Seja de estada mínima e máxima, alterações ou cancelamentos com multas
elevadas. As empresas aéreas disponibilizam em períodos de média e baixa temporada com
números reduzidos, dependendo da ocupação do avião, que eles chamam de Yield Management.
Exemplos: RIO/LIS/RIO estada mínima de 7 dias e máxima de 3 meses, a mais barata
RIO/AMS/RIO estada mínima de 5 dias e máxima de 6 meses, mais cara

 Passes – São oferecidos pelas empresas aéreas aos turistas estrangeiros para promover o seu país de
no mínimo três cidade e deve ser conjugado ao bilhete internacional de ida e volta.

 One Way (OW) = Ida – São extremamente caras porque são Full Fare ou Tarifas Cheias, quando
são viagens internacionais, o que não acontece com tarifas domésticas no Brasil. Neste caso das
internacionais é aconselhável observar uma tarifa ida/volta promocional que muitas vezes é mais
barata, jogando forma a volta.

 Round Trip (RT) = Ida e Volta – A Tarifa dependerá do tempo de viagem. Quanto menos tempo
mais barata e quanto mais tempo mais cara até chegar a Tarifa Cheia, que é a mais cara.

3.9. Passagem Aérea

Atualmente as Passagens aéreas são as chamadas E-Tickets, ou seja, Bilhetes Eletrônicos emitidos pelos
sistemas de reservas e enviados aos clientes via e-mail. Constam no mesmo as principais informações
como: Nome, Empresa aérea e o número do voo, data da viagem, horário partida e chegada, origem e
destino da viagem, assento, tarifa e taxas de embarque entre outras informações.

A passagem é um contrato de transporte e têm validade de um ano, sendo pessoal e intransferível.

3.10. Alianças entre empresas aéreas

Na era da Globalização e procurando melhorar os seus performance, as empresas aéreas, iniciaram alianças
para diminuírem seus custos a aumentarem a lucratividade.
Trata-se na realidade de uma cooperação global, pois a competitividade é cada vez mais forte e para
sobreviver precisam trocar informações, implantar novas técnicas e formas de negociação.
As alianças são as soluções no mundo globalizado e as empresas aéreas saíram na frente, mas é importante
ressalvar que nenhuma delas perdeu a sua própria identidade.

STAR ALLIANCE que reúne: Varig – United Airlines – SWISS – TAP –TAM - Lufthansa – SAS - Thai
International - Air Canada, Mexicana, Singapore. Air China, Air New Zealand, ANA, Austrian, LOT,
Spanair e US Airways.

ONE WORLD, é a união da: American Airlines – British Airways – Iberia – Quantas – Lan Chile -
Cathay Pacific – Finnair – JAL e Malev.

SKY TEAM: Delta Air Lines, Air France, Alitalia, KLM, Aeroflot, Continental Airlines, Northwest
Airline, Aeromexico, Czech Airlines e Korean Air.

 Outras alianças estão em formação e empresas aéreas que ainda não participam destas fusões,
deverão se unir as já existentes.
Quais são as vantagens destas alianças?

a) Trabalhar em conjunto para mudar a mentalidade empresarial;


b) Oferecer uma malha aérea global ou seja, poderão dizer que voam o mundo e tem milhares de vôos
por dia, além de acumulo de milhas em todas elas no programa de fidelidade.
c) Lojas de passagens comuns;
d) Balcões nos aeroportos, atendidos pelos associados.
Exemplo: TAM, não precisa ter o seu balcão em Frankfurt, pois a LUFTHANSA poderá atender os
seus passageiros. Do mesmo modo a TAM no Brasil, poderá atender os passageiros da
LUFTHANSA.
e) Poderão optar em não ter vôos diários ou utilizar lugares os aviões dos seus associados como se
fossem seus próprios vôos .
Exemplo: Venderemos TAM no trecho RIO/LIS e o avião será da TAP ou vice versa, mas constará
o vôo TP-501 e JJ-7770.
f) Treinamentos dos funcionários para obterem um atendimento globalizado.
g) Somar todos os esforços para diminuir os custos, aumentando a qualidade dos serviços e atingir a
lucratividade desejada.

Code Share – Acordo entre duas empresas aéreas em que ambas comercializam uma determinada rota ou
vôo, como se fosse seu, mas o serviço é prestado por uma delas. Compartilhamento das aeronaves.
Vantagens:
 Ampliação da malha aérea
 Diminuição de custos das empresas
 lucratividade

3.11. Fidelização dos Passageiros

Chegamos ao Século XXI. As necessidades dos clientes são cada vez mais complexas e a pergunta é como
fidelizar?

As empresas aéreas oferecem as agências de viagens diversas ofertas e promoções, para que sejam
repassadas parciais ou totalmente aos clientes, aos emissores ou para a Agência, sempre visando a
fidelização dos mesmos em relação a elas.

Exemplos:
 Na compra de uma passagem em Executiva, viajam duas pessoas;
 Na emissão de uma Rio/Madrid, o emissor recebe US$30,00;
 A agência emitindo uma determinada empresa aérea, mais do que as outras recebe uma
percentagem pela fidelidade.

As empresas aéreas copiaram a ideia da antiga PANAM em fidelizar os passageiros, ou seja, quase obrigá-
lo a viajar pela mesma empresa aérea, oferecendo um Bonus para cada viagem realizada.

 Inicialmente, era por milhas voadas, mas hoje recebe um bonus de milhas se comprar com
determinado cartão de crédito, colocar gasolina nos Postos de Gasolina, hospedar-se em um Hotel,
alugar um carro e outros. Sem dúvida, conseguem fidelizar o cliente, mas será que não estão
exagerando?
Será que não estão oferecendo vantagens de mais e vão acabar falindo que nem a PANAM?

 Exemplos:
= VARIG tem o Smiles, a UNITED tem o Mileage Plus, AMERICAN o Advantage, TAP – Victoria,
AIR FRANCE o Flying Blue e todas as outras empresas aéreas implantaram o sistema.

 O passageiro terá direito de receber uma passagem aérea de graça, em qualquer classe, desde que
tenha a um determinando número de milhas voadas e para qualquer lugar que a empresa aérea voe,
ou então, poderá optar para UPGRADING, ou seja, compra uma passagem em classe econômica e
viaja em executiva ou compra em executiva e viaja em primeira classe.
 Exemplos:
= Pagará 70.000 milhas para viajar RIO/PAR/RIO em econômica;
= Pagará 25.000 milhas e fará Upgrading para Executiva, desde que compre uma passagem em
classe econômica.

IV. Transportadoras Aéreas e Agências de Viagens

4.1. Relação Comercial entre Empresas Aéreas e Agências de Viagens

Crédito

 As Agências de Viagens, que não tem crédito junto as empresas aéreas, emitem seus bilhetes aéreos via
GSA – General Sales Agent, que é representante oficialmente nomeado pela Cia. Aérea por não terem
interesse de abrir sua própria loja naquela localidade.
Exemplo: Friburgo, Macaé ou Angra do Reis ou qualquer outra.

 O mais comum hoje são as emissões destas agências via Consolidadores, que fazem o trabalho da GSA,
mas na prática, são agências de viagens normais que tem crédito com as empresas aéreas e se
dedicaram exclusivamente a atender o mercado.

 Os Consolidadores, tem uma negociação especial com as empresas aéreas recebendo uma comissão ou
over maior pelo volume de vendas que realizam, assim como os GSA’S. Portanto, os dois repassam a
comissão de 6% no internacional e 7% no Nacional, como se fossem a própria empresa aérea, mas
ficam com aqueles plus de 3% ou 5% pelo trabalho realizado, além de outras vantagens que podem
obter através de negociações.

 A Agência de Viagens para obter Crédito junto as empresas aéreas, deve estar legalmente constituída
cadastrada no Ministério de Turismo, Sindetur, Abav e solicitar a estas últimas Carta de Capacidade
Técnica, após preencher determinados requisitos devem solicitar o registro no SNEA-Sindicato
Nacional das Empresas Aéroviárias.
Recebendo o Registro SNEA, poderá solicitar as Empresas Aéreas Nacionais a aprovação do seu
crédito e receber os bilhetes aéreos na sua agência.

 Obtendo o direito de emissão, solicitará sua inclusão no BSP/IATA e com registro na IATA poderão
também solicitar crédito e emissão em sua agência de todas as empresas aéreas internacionais que
voam para o Brasil.

V. Transporte Ferroviário

5.1. Transporte Ferroviário no Brasil


Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, foi o pai das ferrovias no Brasil, inaugurando em
1854, a Estrada de Ferro Mauá entre Magé e Petrópolis, depois a Estrada de Ferro Dom Pedro II (Central
do Brasil), ligando Rio de Janeiro à Queimados.
Continuou seu investimento em ferrovias como: Recife - São Francisco, Bahia - São Francisco,
Santos – Jundiaí.
No Brasil a construção de ferrovias tinha o principal objetivo de escoar a produção agrícola do
interior para os portos.
A rede ferroviária brasileira chegou a alcançar mais de 30 mil quilômetros de extensão nas mãos de
capital privado internacional, mas á partir de 1957 o governo federal assumiu o controle criando RFFSA –
Rede Ferroviária Federal S/A, enquanto os trens urbanos eram administrados pela CBTU - Companhia
Brasileira de Trens Urbanos que foi criada em 1984.
A estatização foi um fracasso ficando restrita a transporte de carga, principalmente de minério de
ferro. Na década de 1990 o governo passou a privatizar as ferrovias sucatadas e antigas.

Algumas destas ferrovias ainda estão em atividade:

 Vitória a Belo Horizonte (ES / MG ) – A viagem dura 13 horas e proporciona aos passageiros belas
paisagens. Com saídas as 7h, todos os dias;
 Carajás (MA / PA) – Parte de São Luiz, no Maranhão e vai até Paraupebas no Pará, 851 km
distante. Com 13 paradas;
 Curitiba a Paranaguá (PR) – Um dos passeios mais conhecidos pelos turistas, passa por Morretes,
Marumby e tem saídas, todos os dias, em 2 e 2 horas, em média;
 São João Del Rei a Tiradentes (MG) – São 12km, com duração de 35 minutos, sem paradas;
 Ouro Preto - Mariana
 Campos do Jordão (SP) – Existem vários passeios de trem elétrico pela região. E no mês de julho,
os turistas contam com mais horários para percurso Pindamonhangaba a Campos do Jordão com
saída às 8h;
 Trem da Serra Gaúcha (RS) – São 23 km de Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, em um trem a
vapor.
 Taubaté (SP) – Parque Municipal do Vale do Itaim – Possui um pequeno trajeto ferroviário
percorrido por duas locomotivas.
 Trem das Águas (MG) – Um trajeto de São Lourenço a Estação de Soledade de Minas, em uma
locomotiva da década de 20.
 Campinas – Jaguariúna (SP) – Com duas paradas, em Jaguariúna ou em Tanquinho. Saídas aos
finais de semana;

 Na cidade do Rio de Janeiro

Na cidade do Rio de Janeiro o trem do Corcovado, exclusivamente turístico e foi modernizado,


operado pela iniciativa privada e transporta mensalmente milhares de turistas ao Cristo Redentor.
Por outro lado o “bondinho” de Santa Tereza tornou-se também uma atração turística da cidade.

Alguns anos atrás houve a tentativa de viabilizar o velho “Trem Prata” entre Rio de Janeiro e São
Paulo, sem qualidade, conforto, viagem demorada e tarifa cara, não resistiu à concorrência com transporte
rodoviário e principalmente com aéreo que reduziu seus preços.

A tecnologia ferroviária atrasada requer altos investimentos e a política de transporte de massa foi
calcada na rodovia e na indústria automobilística. A rede ferroviária nacional não foi sensível ao utilizar o
trem como meio de transporte para o Turismo de massa.
5.1. Transporte Ferroviário no mundo

Estados Unidos

Ao contrário do Brasil nos Estados Unidos as ferrovias tiveram um papel importante na expansão e
na ocupação do País, interligando Atlântico ao Pacífico. Na década de 1940, os trens eram a forma mais
rápida e segura de se viajar pelo continente norte-americano.
A competição com automóvel e avião, diminuiu drasticamente a procura por trens, obrigando ao
governo a subsidia-lo.
Em 1971 foi criada a AMTRAK para operar exclusivamente o transporte ferroviário de passageiros.
Atende 45 Estados, 500 destinos e tem uma rede de 35 mil quilômetros de extensão, empregando 24 mil
pessoas.
Em dezembro de 2000, inaugurou o Acela Express, trem de alta velocidade, entre Washington e
Boston, passando por Batimore, Filadélfia e New York com grande comodidade.

Canadá

A Via Rail é a empresa responsável pelo transporte ferroviário de passageiros no Canadá. Com sua
rede de 14 mil quilômetros, serve 450 destinos, desde o Atlântico até o Pacífico e recebe subsídios
governamentais. Os canadenses e turistas utilizam o trem entre as maiores cidades, tais como: Quebec,
Montreal, Ottawa, Toronto e Vancouver, mas também para excursões aos Parques Nacionais.

Austrália

A expansão do transporte ferroviário de passageiros na Austrália acontece com a união entre a


iniciativa privada e do governo. O trem XPT (Xpress Passenger Train) atinge a velocidade de 190 km/h
com conforto dos aviões entre as principais cidades. Os trens são grandes atrações no seguimento turístico
representando 30% dos seus passageiros em alguns Estados com viagens costeiras, cênicas e pelo interior.

Outros Países

O “trem bala” de alta velocidade no Japão inaugurada em 1964 entre Tokyo-Kyoto-Osaka com
velocidade acima dos 200 km/h, foi um sucesso transportando 31 milhões de pessoas só no primeiro ano.
As excursões organizadas para aquele país incluem o “trem bala” com uma das atrações da viagem.
Outros países como a África do Sul, Tailândia, Rússia e Índia, principalmente este último com a
imensa densidade populacional não teria como transportar milhões de pessoas por dia se não houvesse o
transporte ferroviário.

Europa

Desde a década de 1800 até os dias de hoje o principal meio de transporte na Europa é o trem. As
grandes metrópoles ou pequenos vilarejos são alcançados através do sistema ferroviário. Nem o transporte
rodoviário e nem o aéreo conseguiram competir com a cultura dos europeus em viajar de trem.
Dependendo da distância a ser percorrida entre duas cidades e as estações de trem que são situadas no
centro de cada cidade, chega-se mais rápido de trem que de avião pelas distâncias dos seus aeroportos.
A modernização do sistema ferroviário europeu e a tecnologia dos trens de alta velocidade na
França, Alemanha, Espanha, Suécia, Itália e finalizando com Eurostar entre Paris e London trouxe nova
vida ao transporte ferroviário.
A Europa é considera o paraíso sobre trilhos.
5.2. Importância do Transporte Ferroviário para o Turismo

O Transporte Ferroviário e o Hidroviário quando da invenção da máquina a vapor foram os


responsáveis pelos deslocamentos e conseqüentemente pelo nascimento do Turismo.
A grande vantagem do trem é que confortavelmente sentados e olhando pela janela as paisagens
deslumbrantes passamos pelas cidades, enquanto o avião voa sobre elas e o automóvel nos obriga a dirigir
e observar a estrada. Trens operam de centro a centro de cidades facilitando o acesso dos turistas que
economizam tempo e dinheiro em relação aos aeroportos que normalmente são localizados fora das
cidades.
Na Europa e no Japão o transporte ferroviário é de suma importância para o turismo, destacando-se
os trens de Alta Velocidade e o Eurostar sob o Canal da Mancha entre Paris e London.
A interligação cada vez maior entre aviões e trens, entre trens e navios para fins turísticos estão dando
novas opções e conforto aos passageiros. Como exemplo a Estação de trem do aeroporto de Frankfurt
entre outros e a ligação da Dinamarca e Suécia com trem-ferry-trem.
Até automóveis e ônibus turísticos são transportados pelos trens permitindo aos passageiros
usufruir a comodidade dos seus vagões com poltronas e restaurante ou bares, além da vista panorâmica.
A cidade de Zermatt na Suíça um dos mais famosos centros de ski do mundo, só se chega de trem
ou visitar Mont Pilatus no mesmo país. Muitos outros locais turísticos não seriam conhecidos, se não
houvesse o transporte ferroviário.
O Brasil com sérios problemas de transportes de passageiros está tentando revitalizar e modernizar
o sistema ferroviário, mas esbarra com a política protecionista em favor do transporte rodoviário e na
indústria automobilística.

5.3. Os tipos de força motriz

Vapor: grandes caldeiras de água e carvão produzindo vapor movimentavam as rodas dos
primeiros trens europeus, as chamadas “ Maria fumaça” que até hoje continuam como atração turística.

Diesel: o óleo diesel utilizado até nos dias atuais, inclusive no Brasil, trouxe eficiência, rapidez e
conforto ao sistema ferroviário, sendo a única desvantagem as crises mundiais de petróleo.

Eletricidade: São vias eletrificadas que produzem energia para sua locomoção e é o mais
econômico, silencioso e não poluente, inclusive utilizada pelos trens de alta velocidade.

Tipos de trens

 Comum – são trens regionais passando por pequenas cidades e áreas rurais.

 Panorâmicos – são trens que passam por belas paisagens: montanhas nevadas, lagos, vales floridos,
desfiladeiros, tais como: Arlberg Line na Áustria, Centovalli Railway da Suíça para Itália, Flam
Railway na Noruega, Glacier Express na Suíça entre Davos e St. Moritz e outros.

 Duplo Deck – é uma novidade utilizada principalmente nas rotas de grande densidade.

 Trens de Alta Velocidade – são trens que atingem mais de 300 km/h e são eles:
TGV na França; AVE na Espanha; THALYS entre França, Bélgica e Holanda; ICE entre
Alemanha, Áustria e Paíse Baixos; X2000 na Suécia, Dinamarca e Noruega, PENDOLINO na Itália
e o EUROSTAR entre Paris e London, passando pelo Eurotúnel .

Vamos encontrar em alguns trens vagões dormitório para viagem noturna, restaurante,
bistrô, bar ou vendedor ambulante da ferrovia, além de outras facilidades como telefone, fax, música ou
pequenas telas de TV como nos aviões.
Classes

Os Trens têm Primeira e Segunda classe, alguns só têm a segunda classe.

Acomodações

 Poltronas
 Sleeperettes – São poltronas reclináveis com as do avião.
 Cabines – de 4 a seis pessoas.
 Cabines Leito – cama de solteiro ou beliche dupla, em primeira classe.
 Couchettes – de 4 ou 6 beliches, normalmente na segunda classe.

5.4. Passes Europeus

São oferecidos diversos passes de trem na Europa para 17 países, em Primeira Classe, exceto aos
residentes da Europa, Reino Unido, Turquia, Marrocos, Algéria, Tunísia e Federação Russa, quando da
compra de um EURAILPASS, EURAIL FLEXI PASS ou do EURAIL SELECT PASS.
SAVER quando duas ou mais pessoas viajam juntas é mais barato
YOUTH – Jovem até 26 anos incompletos e viajando em Segunda Classe com os passes acima.

VI. Transporte Rodoviário

6.1. Transporte Rodoviário no Brasil

O principal transporte de passageiros no Brasil é rodoviário, mesmo que as nossas rodovias


encontram-se em péssimo estado de conservação e sem segurança, exceto aquelas que foram privatizadas.
Transporte ferroviário inexistente e transporte aéreo inacessível para maior dos brasileiros pelas tarifas
ainda bastante caras, o automóvel e ônibus são a única opção dos turistas.

As Transportas Turísticas de Superfície são classificadas em três categorias:

a) Exclusivas, aquelas que só fazem turismo.


b) Mistas, aquelas que têm linhas regulares e também para o turismo.
c) Eventuais, aquelas que só têm linhas regulares, mas eventualmente, por falta de ônibus de turismo
colocam seus equipamentos a disposição dos turistas.

Na década de 1980 e as estradas ainda em boas condições de tráfego o turismo rodoviário pelo
Brasil e para os países limítrofes, operadas principalmente pela Soletur e Urbi et Orbi com seus ônibus
especialmente desenhados para oferecer o máximo de conforto aos passageiros, como a “Solnave”, faziam
sucesso e embarcando milhares de turistas. Gradativamente foram obrigadas e vender seus ônibus para
iniciar as operações por via aérea, já que as estradas deterioradas diminuíam a vida útil dos seus
equipamentos e conseqüentemente prejuízos.

Atualmente, os ônibus de turismo são utilizados para pequenas distâncias e em estradas de boa
conservação. É lamentável que no Brasil não existam excursões regulares com datas garantidas como no
resto no mundo.
6.1. Transporte rodoviário no mundo

Estados Unidos da América do Norte

É o país dos automóveis com excelentes rodovias e alto poder aquisitivo, portanto 90% da sua
população possui automóvel. A maior empresa de transporte rodoviário dos EUA e uma das maiores do
mundo, a Greyhound com 2.400 ônibus oferece seus serviços em 48 Estados para 3.700 localidades e em
torno de 20 mil viagens diárias.
Para grandes distâncias o ônibus perdeu para o transporte aéreo que passou oferecer à partir da
desregulamentação em 1978 tarifas de baixo custo..

Europa

Por percorrerem menores distâncias o ônibus na Europa é mais utilizado em comparação com EUA,
perdendo tão somente do ferroviário. É o continente onde encontraremos o maior número de excursões
rodoviárias regulares com saídas garantidas. Uma das mais antigas Agências de Viagens do mundo
fundado em 1840, a portuguesa Abreu, opera suas excursões rodoviárias regulares pela Europa com grande
sucesso junto aos turistas brasileiros.

Todos os países oferecem excursões regulares pelo seu país e/ou pelo continente europeu, utilizando
ônibus com alta tecnologia e conforto.

6.2. Tipos de ônibus, micros, maxivans, minivans e sua utilização

São diversos tipos de ônibus e seu fretamento dependerá do serviço que será realizado. Se for para um
simples Traslado do aeroporto ao hotel, o importante é o bagageiro. Se o serviço é para City Tour, o
importante é a janela panorâmica e para uma Excursão o bagageiro, janela panorâmica, banheiro e outros
equipamentos farão se necessários para o conforto dos passageiros.
O micro-ônibus, a maxi-van e mini-van serão utilizados conforme número de passageiros, tamanho
das malas e tipo de serviço.

6.3. Locação e Leasing de automóveis

As Locadoras de Automóveis entre elas as brasileiras Localiza, Unidas e Interlocadora, além das
internacionais Avis e Hertz estão em pleno crescimento, mesmo que as suas tarifas não sejam compatíveis
com a realidade do país, o que afasta o turista de classe média em utilizar este tipo de serviço. Se
compararmos os preços de locação de automóveis no Brasil com os EUA o resultado será que pagamos
duas vezes mais caro por um automóvel de qualidade infinitamente inferior.

Por outro lado, as maiores locadoras do mundo também ficam nos EUA como a Hertz e Avis, além
da Alamo, Dollar, Budget entre outros. A Hertz é a maior do mundo com 30 milhões de locações por ano
com 300 mil veículos e 1.300 pontos de venda, tendo como acionista majoritário a Ford.
As locadoras americanas trabalham com tarifas baixas por terem grande volume de locações,
principalmente nos Estadas da Florida e Califórnia.

A Europcar que tem como seu principal acionista a Volkswagen, disputa com a Hertz e Avis o
bilionário mercado de locação de automóveis. As excelentes auto-estradas de alta velocidade da Alemanha,
Itália e outros países somados as distâncias de curta duração, tornou-se um atrativo para turistas no que se
refere à locação de automóveis.
França através da Citroen, Renault e Peugeot é oferecido o “Leasing de Automóveis”. São carros
zero quilômetros, seguro total, taxas governamentais incluídas, assistência 24 horas, mas só compensa
desde que seja utilizado por mais de 17 dias em relação à locação normal.
A locação de automóvel parece ser um serviço simples, mas não é. Dependerá do número de
passageiros, malas, região, estação do ano e principalmente do cliente.
Como exemplos poderíamos citar:
 Uma família de quatro pessoas viajando no inverno com neve nas estradas – Camionete 4x4 tipo
Ford Explorer, Cherokee ou similar.
 Casal viajando pela Cote D’Azur no verão ou Havaí – Conversível
 Família de cinco pessoas em Orlando e Disneyworld – Mini-van de 7/8 lugares

As locadoras classificam seus automóveis em categorias, dos mais simples aos mais luxuosos, caso a
categoria alugada não esteja disponível e locadora oferecerá “upgrade”, ou seja, um carro melhor do
alugado.
Outros pontos importantes para locação é a idade mínima de 21 ou 25 anos completo, um ou dois
anos de carteira de habilitação, cartão de crédito, seguros, tanque cheio, taxas de retorno e governamentais,
equipamentos especiais e outros.

6.4. Veículos Recreacionais: Trailers e Motorhomes

Trailers são rebocados por automóveis, enquanto os “motorhomes” são camionetes ou caminhões
com conforto de uma casa utilizando campings e as suas principais vantagens são economia e o contato
com natureza.
Nos EUA e Europa são muito utilizados para o turismo, enquanto no Brasil é quase inexistente.

VII. Transporte Hidroviário

Marítimo

O navio durante muitos anos e até a década de 1960 foi o principal transporte utilizado nas viagens
regulares entre o Brasil/Europa, Brasil/Estados Unidos e outros destinos.
A viagem para Europa durava em média 15 dias e as empresas marítimas mais conhecidas eram:
Línea C e Italmar (italianas), Ybarra (espanhola), Blue Star Line (inglesa), Hamburg Sud (alemã) e
Messagerie Maritime (francesa).
As americanas eram Delta Line e Moore Mc Cormack.
Com início dos Transportes Aéreos regulares para o Brasil e por ser um transporte veloz, tarifas
mais baixas e por oferecer interligação para qualquer lugar do mundo, as linhas regulares marítimas
desapareceram e deram início aos cruzeiros marítimos.

7.1. Importância dos Cruzeiros Marítimos

Geração de empregos e divisas para cidades, estados e países. Os cruzeiros marítimos são o
seguimento turístico que mais cresce no mundo com média anual de 9%. Os navios transformaram-se em
verdadeiros resorts flutuantes com invejável infraestrutura. O interessante dos cruzeiros, além das
atividades no próprio navio é o destino turístico.
A maior empresa de cruzeiros mundo é a CARNIVAL que opera preferencialmente no Caribe os
seus cruzeiros de 7 noites ao Caribe Mexicano e Americano. A CARNIVAL comprou a Princess Cruises,
Costa Cruzeiros, Holland America, Cunard, Windstar e o Seabron.

Para atrair cada vez mais passageiros criaram os “Cruzeiros Temáticos”, tais como: Natal,
Reveillon, Carnaval, Jazz, Solteiros, Fitness e outros.
As tonelagens dos navios vêm crescendo a cada ano ultrapassando a 100 mil toneladas com 3.000
passageiros e 1.500 tripulantes. O exemplo foi a viagem inaugural do maior e mais luxuoso navio do
mundo em 2004 da Cunard Line, a Queen Mary com 150.000 toneladas e seus treze andares. A Princess
Cruises lançou ao mar o seu luxuoso navio, o Caribbean Princess em Julho de 2004 com 19 andares com
116.000 toneladas e 3.110 passageiros. Finalizando com o “Oasis of the Seas” da Royal Caribbean para
6.300 passageiros e 2.100 tripulantes com 225.000 toneladas.

Os maiores “cruzeiristas” do mundo são os americanos e canadenses, quase 70%. Os destinos mais
procurados são Caribe, Mediterrâneo e o Alasca, correspondendo a 2/3 do mercado mundial. Os cruzeiros
movimentam 9 milhões de pessoas por ano e geram 16 bilhões de dólares.

As Principais empresas de cruzeiros do mundo são: Carnival, Royal Caribbean, Princess, Holland
América, Celebrity, Norwegian, Costa, Royal Olimpic, Disney e outros.

Até 1995 era proibida a cabotagem de navios estrangeiros na costa brasileira, mesmo que o Brasil
não tivesse navios de passageiros. No Brasil de Novembro à Abril de cada ano são realizados cruzeiros de
navios de bandeira estrangeira, principalmente pelas empresas Costa, Ibero, MSC e Royal Caribbean.
Na Temporada de 2011/2012 no Brasil os cruzeiros marítimos movimentaram 800.000 passageiros
com mais de 40 navios, utilizando os portos de Rio de Janeiro, Santos e Salvador, entre outros.

As agências de viagens são responsáveis pela venda de 95% dos cruzeiros.

Pontos importantes para o sucesso dos cruzeiros marítimos:

 Tipos de navios
 Destinos
 Tripulação
 Faixa etária
 Cruzeiros temáticos
 Duração da viagem
 Nichos de mercado
 Alimentação
 Entretenimento
 Sazonalidade

7.2. Navios, Decks, Acomodações, Alimentação e Entretenimento

Utilização de folhetos e dvd’s das empresas de cruzeiros marítimos e leitura.

7.3. Cruzeiros Marítimos na costa brasileira e no mundo

Utilização de folhetos e dvd’s das empresas marítimas.

7.4. Comercialização de Cruzeiros Marítimos: Tarifas e Condições Gerais

Treinamento de venda de entre os alunos.

7.5. Ferries e Portos

Ferries
Os Ferries podem se grande ou pequeno porte, dependendo da sua utilização, passageiros ou
passageiros e automóveis ou ônibus e até trens. Em alguns encontraremos uma infraestrutura excelente
como restaurante, bares, lojas, sala de jogos, em fim como nos navios de cruzeiros.
Um dos ferries mais utilizados no turismo é a travessia do Canal La Mancha entre Calais (França) e
Dover (Inglaterra), sofrendo atualmente a concorrência do trem de alta velocidade o Eurostar.
Na Europa que este sistema de transporte é mais utilizado, ligando Itália com Grécia, os países
escandinavos, Inglaterra com Irlanda, Bélgica e Holanda.
No Brasil os ferries são inexistentes a não ser que as barcas entre Rio de Janeiro e Niterói ou
Salvador e Ilha de Itaparica, possam se chamar desta forma.

Portos

No Brasil os Aeroportos foram modernizados e com excelente infra-estrutura, mas os portos foram
totalmente esquecidos quanto a embarque e desembarque de passageiros. Os nossos terminais portuários
para passageiros são extremamente deficientes para receber os cruzeiros marítimos durante a temporada de
verão quando o fluxo de passageiros atinge os níveis máximos.
O terminal portuário é o cartão de visita de uma cidade, é o primeiro contato do passageiro dos
cruzeiros marítimos com a região. A modernização dos portos brasileiros deve ser prioridade do governo,
pois a captação de novos navios de cruzeiros depende destas obras.
O Brasil com 7.500 km de costa é um destino importante para as empresas de cruzeiros marítimos,
mas sem portos modernos com capacidade para atender a demanda, não deslocarão seus navios.

Rio de Janeiro é o mais importante porto no embarque e desembarque de passageiros. O


concessionário Píer Mauá não tem realizado obras necessárias para dar conforto aos passageiros no
embarque e desembarque que continuam esperando nas enormes filas durante várias horas.

Enquanto, nos Estados Unidos os sofisticados portos como o de Miami considerado o mais
importante para os cruzeiros marítimos, o Port Everglades, Canaveral e o de Tampa, todos com rotas para o
Caribe. No Canadá o mais importante porto é o de Vancouver de onde partem os cruzeiros para o Alasca.

7.6. Cruzeiros Fluviais

Os cruzeiros fluviais são completamente diferentes dos cruzeiros marítimos, seja pelo tempo
de duração, capacidade dos navios ou embarcações e locais a serem visitados.
Os principais rios onde se realizam cruzeiros ou passeios fluviais são: Nilo no Egito, Reno
(Suíça, Alemanha, França, Bélgica e Holanda), Danúbio (Alemanha, Áustria e Hungria), Tamisa
(Inglaterra), Sena (França), Mississipi nos EUA e no Rio Amazonas no Brasil.

7.7. Cruzeiros Lacustres

São passeios turísticos pelos lagos que na maioria das vezes são adquiridos pelos turistas
localmente. Um dos vendáveis é pelo Lago Nahuel Huapi em Bariloche. Pelo Lago Titicaca no Peru, na
Suiça, Scandinávia são incluídos em excursões regulares.
Unidade Tipo de Prova
Jardim Oceânico – Barra da Tijuca
Avaliação Ano/Semestre Horário Data
A1 2007/2 07.50/11.20 05.10.2007
Escola Professor
Turismo George Irmes
Disciplina Código Turma
Transportes – I TU135 TU021M
Observações

Nome Matrícula

1a. Questão:
a) Qual era o objetivo principal das ferrovias no Brasil e dos Estados Unidos da América do Norte?
b) As ferrovias turísticas em atividades no Brasil são: ........................, ..................... e ....................

2a. Questão:
Um Casal entra na sua agência para comprar um Passe de Trem pela Europa.
Explique as três variáveis, oferecendo o passe certo para cada viagem.

3a. Questão:
a) Quantas classes existem nos trens e que tipo de acomodações?
b) Trens de Alta Velocidade na Europa: informe os nomes e países que operam. (mínimo três)
c) As outras forças motrizes são: .............................. e .............................

4a. Questão:

Uma família de quatro pessoas pretende passar 30 dias na Europa e deseja alugar um carro.
Você vai oferecer Hertz/Avis ou Leasing da ......................../.........................../.......................
Justifique a sua escolha e informe o modelo do carro que vai oferecer.

5a. Questão:
a) A Localiza classifica seus modelos de automóveis de que forma?
b) Quais são as opções de diárias?
c) Os Requisitos exigidos pela locadora são: ..................., ..................... e ........................
Unidade Tipo de Prova
Jardim Oceânico – Barra da Tijuca
Avaliação Ano/Semestre Horário Data
A2 2007/2 07.50/11.20 30.11.2007
Escola Professor
Turismo George Irmes
Disciplina Código Turma
Transportes – I TU135 TU021M
Observações

Nome Matrícula

1a. Questão:
Qual é a maior Empresa de Cruzeiros Marítimos do mundo e seus dois principais cruzeiros, informando o
itinerário e duração?

2a. Questão:
a) Na costa brasileira os cruzeiros são realizados entre os meses de ............. à .................
b) Informe as duas principais empresas marítimas e seus itinerários.

3a. Questão:
a) Que tipos de acomodações existem nos navios e suas diferenças?
b) O que será cobrado dos passageiros, e em que moeda é publicada os valores?

4a. Questão:
a) O embarque é permitido com quantas horas de antecedência e quanto às refeições como devemos
proceder?
b) Descreva o que o cliente encontrará num cruzeiro marítimo.

5a. Questão:

Qual é o cruzeiro fluvial que passa por cinco países? (nome do rio e dos países)
Unidade Tipo de Prova
Jardim Oceânico – Barra da Tijuca
Avaliação Ano/Semestre Horário Data
A3 2007/2 07.50/11.20 14.12.2007
Escola Professor
Turismo George Irmes
Disciplina Código Turma
Transportes – I TU135 TU021M
Observações

Nome Matrícula

Estou lhe nomeando Ministro de Transportes!

O Brasil tem graves problemas com os Transportes Turísticos.

 Não temos navios de passageiros, portanto abrimos os portos para cabotagem aos navios
estrangeiros.
 Nossas estradas estão em péssimas condições e cada vez mais tem menos excursões rodoviárias
pelo país.
 Locadoras de automóveis cobram preços exorbitantes.
 Ferroviário está sucatado, quase inexistente para Turismo.

Quais seriam suas providências e planos para reativar e melhorar estes Transportes Turísticos no Brasil?

Como explicaria para o Presidente da República a importância das suas ações?

Unidade Tipo de Prova


Ipanema
Avaliação Ano/Semestre Horário Data
A3 2007/1 07h50/11h20 06.07.2007
Escola Professor
Turismo George Irmes
Disciplina Código Turma
Transportes I TU135 TU021M
Observações

Nome Matrícula

Estou lhe nomeando Ministro de Transportes!

O Brasil tem graves problemas com os Transportes Turísticos.

 Não temos navios de passageiros, portanto abrimos os portos para cabotagem aos navios estrangeiros.
 Nossas estradas estão em péssimas condições e cada vez mais tem menos excursões rodoviárias pelo país.
 Locadoras de automóveis cobram preços exorbitantes.
 Ferroviário está sucatado, quase inexistente para Turismo.

Quais seriam suas providências e planos para reativar e melhorar estes Transportes Turísticos no Brasil?

Como explicaria para o Presidente da República a importância das suas ações?

Unidade Tipo de Prova


Ipanema
Avaliação Ano/Semestre Horário Data
A1 2006/1 07.50/11.20 06.10.2006
Escola Professor
Turismo George Irmes
Disciplina Código Turma
Transportes – I TU009 TU021M
Observações

Nome Matrícula

1a. Questão:

Quais são os paises norte americano onde o Transporte Ferroviário continua sendo utilizado para o turismo
e quais são os nomes das suas empresas?

2a. Questão:

a) Um Casal entra na sua agência para comprar um Passe de Trem pela Europa.
Explique os três variáveis, oferecendo o passe certo para cada viagem.
b) Quantas classes existem nos trens e que tipo de acomodações?
c) Trens de Alta Velocidade na Europa: informe nomes e Países que operam. (mínimo três)

3a. Questão:

O Brasil descarrilou dos trilhos. Disserte sobre o assunto.

4a. Questão:

Uma família de cinco pessoas pretende passar 30 dias na Europa e deseja alugar um carro.
Você vai oferecer Hertz/Avis ou Leasing da ......................../.........................../.......................
Justifique a sua escolha e informe o modelo do carro que vai oferecer.

5a. Questão:

a) A Localiza classifica seus modelos de automóveis de que forma?


b) Quais são as opções de diárias?
c) Os Requisitos exigidos pela locadora são: ..................., ..................... e ........................

Unidade Tipo de Prova


Ipanema
Avaliação Ano/Semestre Horário Data
A3 2006/2 07.50/11.20 15.12.2006
Escola Professor
Turismo George Irmes
Disciplina Código Turma
Transportes – I TU009 TU021M
Observações

Nome Matrícula
Estou lhe nomeando Ministro de Transportes!

O Brasil tem graves problemas com os Transportes Turísticos:

 Presidente Lula solicitou ao Ministro de Transportes para apresentar um Plano até o


dia 15 de dezembro de 2006, para iniciarem o Novo Governo em 2007.
 Não temos navios de passageiros, portanto abrimos os portos para cabotagem aos
navios estrangeiros.
 Nossas estradas estão em péssimas condições e cada vez temos menos excursões
rodoviárias pelo país.
 Locadoras de automóveis cobram preços exorbitantes.
 Ferroviário está sucatiado, inexistente para Turismo.

Quais seriam suas providências (planos) para reativar e melhorar estes Transportes
Turísticos no Brasil?

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