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Informações – Claustros vão se fazer outra vez necessários

Formação inter pares

Cultura não é dada a todos

O esforço cultural deve visar a engendrar homens excepcionais

Homens excepcionais x mediocridade coletiva

Homens excepcionais: devem ser professores uns dos outros, se enriquecerem


coletivamente.

Verdadeira cultura: cultivar o próprio espírito.

Estado de miséria cultural x verdadeira cultura

Filisteus da cultura: não defende a liberdade, acredita na ordem natural das coisas,
ignorante perante questões estéticas, focado nos bens materiais.

Filisteísmo cultural: como eles dominam a educação e as artes, tudo encontra


uniformidade com suas opiniões e necessidades. Por isso crê-se que criaram uma cultura.

Os filisteus tornaram a cultura um produto a ser consumido. Trata-se de conferir as


necessidades do público para oferece-los a cultura que querem. Fetichismo da cultura
(Terceira Consideração Extemporânea).

As questões da prática e da técnica são insignificantes perante as questões da


condição humana. O ensino puro é cultivado, é a cultivação da cultura pessoal, desligada de
qualquer intuito utilitário.

Nietzsche critica esse tipo de ensino.

Disjunção entre cultura e política

Na Alemanha os pensadores se dedicam a questões culturais, enquanto os franceses e


ingleses dedicam-se à questões sociais e econômicas.

Sturm und Drang: quer tomar de assalto o público.

Neo-humanistas (1790)

Fundação da universidade de Berlim

Filosofia: ciência da Antiguidade.

Filólogo: modelo de cientificidade e promotor de programa pedagógico.

Agora a cultura está ligada às exigências do momento, ao ditames da opinião pública.


O ensino puro converte-se em ensino de classe, com institutos profissionais e escolas
técnicas.

Educação e cultura foram submetidas ao reino da quantidade.

Nietzsche que combater a cultura de Estado uniformizada e defende a cultura como empresa
individual.

A série de palestras de Nietzsche constata a falência do modelo clássico. Ao ser


institucionalizado ele perde sua essência e impede de conduzir à verdadeira cultura.

Dos fundamentos regulam os estabelecimentos de ensino: a ampliação máxima possível da


cultura; a diminuição e enfraquecimento da cultura.

Ambos serviam que a cultura desaparecesse, fosse renegada à lugares distantes,


espalhada, enfraquecida, de modo a torna-la apenas um “savoir faire” (um saber fazer).

A cultura torna-se instrumento do Estado. Adquirir cultura = capacitar-se para ganhar


dinheiro ou ingressa no quadro de funcionários do Estado.

Educação passou a equivaler a profissionalização, e cultura equivalia-se à


instrumentalização dos cidadãos.

Nietzsche não ataca as escolas técnicas, mas sim todo o ensino.

Acredita ao fim, que claustros farão-se necessários novamente, imaginando um convento


moderno, em que eles e os amigos serviriam de professores uns aos outros, para renovar a
cultura. Desvinculada do Estado, essa universidade livre, convencia-se de que havia a
necessidade de se isolar do mundo para criar algo. Não chega a ser concretizado nunca.

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