Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CE
nn
. .
1
- es,.: · ar
so ucoes ".,.
- aueren-
:a
PROOETANDO E5PAÇOS
GUIA DE ARQUITETURA DE INTERIORES
Gurgel, Miriam
Projetando espaços: g,.Jia de arqullelura de interiores para
áreas residenciais/ Mi.liam Gurgel.- 7• ed. - São !·nulo: Editora
Senac SãoHmlo, 2013.
Bibliografia.
1SBN 978-85-3% 0300 8
12-077s CDD-729
5LmÁRIO
Nota do editor, 7
Prefácio, 13
Introdução, 17
1 - Design, 19
2 - Espaço, 43
:3 - Elementos construtivos, 53
4 - Ergonometria, 91
10 - Iluminação, 227
n - Cor, 249
12 - O projeto, 275
Meu pai, professor universitário por mais de vinte anos, sempre me dizia:
"É maravilhoso o contato com os alunos, pois, além de ensinarmos e esti-
mu] armos nossa reciclagem pessoal, aprendemos e r~juvenescemos". Obri-
gada, meu pai, por haver me apontado esse caminho!
~ PROJETANDO ESPAÇOS
com carinho meus alunos da Universidade Moura Lacerda, em Ribeirão
Preto, con1 os quais insistia constantemente:
PREFÁC I O ~
-
IN'
Assim, o espaço ideal projetado para uma região do país não será o
ideal para outra, já que diferentes colonizações estabeleceram-se em di-
ferentes regiões do Brasil.
~ P"lCJETANOO ESPAÇOS
O design, como o entendemos hoje, é um processo consciente e de1i-
berado que busca organizar materiais (com suas linhas, texturas e cores)
e diferentes formas a fim de alcançar determinado objetivo, seja funcio-
nal ou estético.
ELEftENTOO DO m;1Q'i
DES I G N ~ l 1
ESPAÇO
FORMA
l! 1
1 1
1\
Ã-"- - -- ----tl
1\
i
j 22 j pqOJETA.N OO E SPAÇO S
RETILÍNEA
/
/
··,,
·,
/
/
-~"~-------( // ."'·,,,
'•·-,"-, ,/
"··,
/ '·-.,
/,,.
/ ,...
'-.,
ANGULAR
CURVA
DES-lGN ~
0 PROJE'.'TO IDEAL COM UM OE:SIGN IDÉAL, DEVE: CONTER
VARIADAS FORMAS E ê'.Vl"t'AR ~ MOi\iOTON.JA. NADA COMO
LINH A
\
' \
\
\
.. \
\ \ \ \
\ ) \
RETA
~ ?ft~ETAl<OO ESPAÇOS
• Horizontal: linha relaxante e mais informal, principalmente quan-
do longa. Aumenta a largura ou o comprimento dos ambientes, de-
pendendo de sua direção. Quando predominante, pode ajudar ator-
nar um ambiente mais relaxante e infonnal.
CURVA
TEXTURA E PADRONAGEM
/
i
4// /
1 1
!
'
DES I G N ~
usá-los como ornamento. O efeito psicológico causado por determinada
textura e/ ou padronagem dependerá de sua forma, cor e dimensão, bem
como de seu consequente efeito visual e impacto.
• Superficies lisas, como aço inox, metal polido, vidro, etc., refletem
mais a luz, atraindo a atenção e fazendo com que sua cor pareça
mais forte e viva. Em superfícies um pouco mais rústicas, a luz ten-
de a ser mais absorvida; conseq uentementc, ameniza as cores utili-
zadas sobre elas. Em superfícies bem rústicas, ocorrerão alternâncias
de claro e escuro e muita absorção de luz. Podemos intensificar ou
amenizar uma textura co]ocando iluminação apropriada. Em super-
ficies rústicas, uma iluminação direcionada em ângulo dramatiza a
lextura, criando sombras; um wall-washing minimiza a textura; já
uma iluminação difusa suaviza a aspereza da superficie.
COR
ÜESJGN ~
e
-·v-·
À
FIG 5 - EXEM"'LO DE COMO U5AR Ut~A COR ML..IS INTENS.", PARA DI M INUIR VISU-
l \ M8LE'.NTE. ETC.
FUNÇÃO
MATERIAIS
TECNOLOGIA
ESTJLO
DESIGN~
GLOBALIZAÇÃO E INTERNET
COMPONENTES CULTURAIS
SUSTENTABILIDADE E ECOLOGIA
PRINCÍPIOS DO DESIGN
EQUIL Í BRIO
TIPOS DE EQUILÍBRIO
DESIGN ~
forma de equilíbrio coloca toda a atenção no elemento central da
composição, ao mesmo tempo que reduz visualmente sua dimen-
são. Portanto, devemos usá-la quando objetivamos atrair a atenção
para um elemento específico .
•
FIG 6 - EXEMPLO DE. EQU L•BRIO Sl \\.1ÉTRIC O .
)
'
1fil1
FlG 8 -
"
EXEMPLO DE EQUILÍBRIO R A CJA,,..
RITMO
DES I G N ~
• Crie ritmo repetindo as cores ou as formas que dão caráter ao projeto.
HARMONIA
UNIDADE
ESCALA E PROPORÇÃO
EscA',A
~ PROJETA.NOO t:Sf'AÇOS
buídos em grandes espaços e ter grandes estampas). A escala que deve-
mos considerar na arquitetura de interiores é a escala humana (as carac-
terísticas físicas padrão de detenninado povo - no nosso caso, as carac-
terísticas do povo brasileiro - quanto à sua altura, tamanho, etc.). A casa
deve ser projetada para uo homem" e na "escala'' desse homem.
1
PRüPü R.<;ÃO
CONTRASTE
Uma lareira de tijolos aparentes, tendo como fundo uma parede lisa,
chamará muito mais a atenção. Um elemento de inox será mais visível se
o plano de fundo for de cor escura. O contraste, entre liso e texturizado,
claro e escuro, brilhante e opaco, etc., deve ser explorado para se obte-
rem resultados mais ricos e menos tradicionais.
DES I G N ~
- S:' • ., ... ..-.; ~ · .~ ' ' " ·' .,.,~ ' ,>'; -.•, ·y,. ,. •
 vQu'i;;:em~
··. oÁ,,MôNOTONJA
-,~,
.,
Et,· O kAfoR ,SVá:füz)E_$jU;:;:?.d~.1QUf:;:'_;.
. . ' . "' - ' .
VARIEDADE
PREV'Ett;ÃC DE ACIDENTES
FOGO
ÁGUA
AR
DESICN ~
ESCQ..HA DE MATERIAIS
DES I G N L39l
• Econômicas: custo e r~lação custo-beneficio.
1
Silvana Cambiaghi, Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas
(São Paulo: Editora Sena<.: São Paulo, 2007).
1
4 0 1 r~oJETANCO ESPAÇOS
O deficiente parcial tem locomoção insegura e difícil, e pode ou não
utilizar aparelhos. Para ele, também são necessárias dimensões diferen-
ciadas.
,;., ~·
'• :,.:
A LGUMAS CON:SIOERACÕES DE PROJETO ~;//
. f"z.
~ .J ;, · ..
''
• ,:~FAC.fLITE
. A Aí3f:'RTURA
., DAS PORTAS É'. EVJT'.E
,., . l=>ORTAS
'! . ' . 'VÁlVSM ,t,.-_:_
·,,. ~ ....·.
'·
• Ç ;.ERT!F"IQlJE-SE DA AL..TURA CORRETA E. SE:GURA 00 ?E!TOfHL DAS
.N."'
"fAf\1--E LAS .
tN.frVl'rAVE1$ •.
• U ~(U'ZÊ
'; ,.
CORRIMÃ-OS ' E GRADIS NAS ESCADAS,
• Pt.ANEJE:
,...:".' •_,, i¼
C.UJDA.00:SAMENTE OS.BANHEJROSL
A . • ,-;, '
o·fuoE
• jN~1ALE BÂJ<RÀS,DE: S:EG,.URANÇA NECa-ssÁRIQ.
~·
:<
":::"(' . ~~i . -~ ,,;- . '
~ ' ~ :,,
"'...:.
DESI G N ~
..
• ÊSCOLH'A AOEQUAOAMENTE: OS MATERIAIS OE REVEST!MEN"i-0 OE
A GÁS,
li
!!
42 1 PROJFTANDO ESPAÇOS
Segundo o Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa:
ZCMArttNTO
O espaço habitável é composto por duas zonas diretamente relaciona-
das: zona social e zona privatjva, interligadas por elementos de interligação.
ESPA.Ç O ~
Em cada uma das diferentes zonas, encontramos áreas com diferentes
funções e necessidades, e que se relacionam conforme exigências de fun-
cionalidade, sequência lógica e circulação.
TIPOS DE ZONAS
ZONA SOCIA l .
ZONA PRJVATIVA
ELEMENTOS UE TNTERLIGACÀO
ClRQlAÇÃO
TIPOS DE CIRCULAÇÃO
NA'T'URAL
FORÇADA
EFEITOS PSICCl.00C05
ESP1'ÇO J 47 J
NECESSIDAI:6 B1QÓGI06
CCN=ORTO MBIENTA
ambientes.
QUALI D ADE DO AR
ESPA ÇO ~
A manutenção nos filtros do aparelho de ar-condicionado é fundamental
à saúde.
LUZ
Cada vez mais países optam pela utilização somente de lâmpadas fluo-
rescentes (mais econômicas) e LEDs nos espaços internos, proibindo de-
finitivamente a utilização das lâmpadas incandescentes tradicionais.
E:<Xl.(X;IA ESUSTENTABILIDADE
ESPAÇO [ill
reduzido e seleção da quantidade de água a ser utilizada, bem como tor-
neiras com adonainento fotoelétrico ou dispositivos que regulem a quan-
tidade de água utilizada, são alguns exemplos de materiais de acabamen-
to con1. preocupação ecológica existentes no mercado. Devem fazer parte
de projetos que busquem um design ecologicamente co1Teto .
EL.EME:NTOS CONSTRUTIVOS ~
AL GUN S MAT ERIAIS
TIJOLO À VISTA
PEDRA
MADEIRA
GESSO
TIJOLO DE V1DRO
V lfJRO
FIBROC I MENTO
Pl505
Representam parte importante da composição espacial e devem ser
tratados com atenção. Um piso monocromático é o indicado para áreas
pequenas.
Quanto mais optamos por materiais de cores e texturas diferentes,
mais retalhamos o projeto, diminuindo a sensação de amplitude de um
ambiente. Abuse dessa opção em áreas amplas, onde seja necessário
setorizar os ambientes sem a utilização de paredes. Nesse caso 1 podemos
também elevar ou rebaixar a altura dos pisos, criando diferentes áreas
para diferentes atividades. Evite diferenças de piso entre a cozinha e as
salas de almoço ou jantar. Lembre-se de que sempre haverá alguém car-
regando pratos e travessas entre esses ambientes.
111
Subdivisão dos
espaços por meio
do retalhamento
do piso
DES CONTRASTES.
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS~
Diferentes climas pedem diferentes materiajs de revestimento no piso.
Madeira, laminado r. carpete são mais recomendados para climas frios.
Já mármore, granito, pedra, refratário e cerâmica são uma boa opção
para climas quentes.
AsSOALI IO UE MADEIRA
- .-
1--
~·
FIG 10- As LINHAS LiT I L,Z.C.C.C.5 :S.!0 PJ~--;c 1AMf3ÉM PODEM DESEMPEN-1.'\R PA-
QUANDO FOP. DEFINI~ COMO DEVERA SER ASSENTf\DO O PISO, EM RELAÇ.Z.O Í:.,
CARl'ETE DE MA DEfRA
LAMINAl>O
M AR\iOLEUM / LINOLEUM
BORRA< HA E EMBORRACHADO
62 PROJETANDO ESPAÇOS
CARPETE
Boa opção para ambientes que devem ter tratamento acústico n1ais
aprimorado. Aquece visual e fisicamente os ambientes, e é muito versátil
graças aos vários padrões e materiais com que é fabricado. Pode ser utili-
zado em qualquer tipo de ambiente. O carpete sem emenda, apesar do
custo mais elevado, valoriza o ambiente e permite infindáveis composi-
ções de cores, padrões, alturas e texturas.
MÁRMORE E GRANI1D
GRANlL ITE
Versátil e resistente, foi n1uito utilizado nos anos 1960 e l 9o0. Dá per-
sonalidade ao ainbicnte e pode ser usado em qualquer área. Atente para
o fato de que pode deixar o espaço frio (visual e fisican1ente). Para evitar
isso, recorra aos tapetes no inverno, que esquentam, além de tornar
aconchegantes os ambientes.
PEDRA
Tum seu charme, mas deve ser uti1izada em estilos nrnis rústicos e
informais. Deixa o ambiente acolhedor e aconchegante. Uma resinagein
pode prevenir o aparecimento de manchas. Entretanto, procure evitar
acabamentos brilhantes. Em grandes áreas <le piso, con1posições con1
madeira podem se resultar atraentes e criar movimento.
CIMF.NTO QTJETMADO
E. LEMENTOS C O NSTRUTIVOS ~
Podem-se também encontrar chapas de porcelanato para aplicar so-
bre outros revestimentos, evitando gastos desnecessários com a remo-
ção do revestimento antigo. Ainda que de custo muito superior graças à
nova tecnologia empregada em sua produção1 esse material transforma
as "longas quebras e pilhas de entulho em coisa do passado, principal-
11
PORT~
~ PROJE'lANDfl ES"AÇOS
rentes cômodos. Remova portas dispensáveis, permitindo un1a circula-
ção tnais livre e desbloqueada.
QUANTO À FUNÇÃO
ELl:.MENTOS CONSTRUTIVOS ~
FlG. 1 1 - ES'l UDAR ..:i,,uTELOSA:vlEf~TE 1:.. 1 OC.C.L:Z:AÇÃO DAS ~' ORTAS F. M u:Tc
lNCREMENT/u{ A VENTILAÇÃO
PERMITIR PRIVACIDADE
GARANTIR SEGlIRANÇA
OOERLIGAR AMBIENTES
POITTA DE ABRIR
VAIVÉM
DE CORRER
PT\{JTANTE
'--l \. ~I\r
Jeabnr
11111
::
~_,.,,._,;
li .,./
I 1 j ,__,/
..
Vaivém Pivolaf1~6
!Je correr
lll Ial 1 li
-ex,.
G,ratórin
Sanfonada
~ ~
. ~
SANFONADA
GIRATÓRIA
DIMENSÕES
MADEIRA E MDF
nado e sofisticado.
• verniz ou seladora;
• laminado (fórmica) i
1 72 1 P R O J E T ANDO ES P;\C,'0$
FERRO
ALUMÍN10
Estrutura n1ais leve do que a de ferro, deve ter sua cor definida antes
de ser executada, pois seu acabainento é feito com pintura eletrostática.
Evite pintá-la posteriorn1ente. As portas com acabamentos na cor preta,
na maioria das ve2es1 têm muita força visual e podem pesar no ambiente,
além de serem de difícil integração na decoração.
VIDRO
t:.LEME:NTOS CONSTRUTIVOS~
Basicamente as mesmas regras que usamos para determinar o posicio-
namento e a escolha das portas devem também ser sebruidas ao conside-
rarmos a distribuição das janelas.
Podemos ter uma visão ampla e desbloqueada com uma única e gran-
de abertura, ou então uma janela de canto. Uma visão parcial através de
uma janela com abertura pequena, cujo ângulo de visão se torna restrito,
a b
1D IMENSÕES
QU t=:R OU1 RC.' TIPO QUE GARAf·JTA TOTAL PRIV,\C•Dll.DE OE"vEM SER UTILIZAC:OS
CIRCUt..AÇÁO QE t,.R NESSES CAS05. fll EM l'~EAS DE TRAB,.:i.LHO E,''1 PÉ, COMO A
portas.
Os vãos das janelas poden1 ser grandes e bem amplos. Painéis que
ocupcn1 toda uma parede poden1 criar u1na atmosfera n1uito interessan-
te. Principalmente quando incorporan1 o jardim externo ao ambiente in-
terno. Pense, entretanto, no trabalho necessário para mantê-lo limpo. Um
painel de vidro sujo deprecia q_ualquer ambiente.
QUANTO À FINALIDADE
INSOLAÇÃO E CLARIDADE
VENTILACÃO
FAVORECIMENTO DE VISTAS
\::.S~LJl='4 .o. QU A
EV ;) '
o •ÃO REC.EBE FORTF "J~O . .t.ÇÃO. r-o-o E R "- A t: -E~ T' A
~ PROJETA N DO ESPAÇOS
QUANTO AO MODO DE ABRIR
FIXAS
climas frios, ambientes face sul ou ainda ambientes que recebem os ven-
tos predominantes da região.
MóVEIS
ALGUNS MODELOS
DE ABRJR
Tom uma ou mais folhas que, quando abertas, permitem 100 % de área
desobstruída. Pode ter forma de arco ou ser reta. Geralmente as folhas
das venezianas abrem para fora e as de vidro para dentro. Permitem ins-
talar grade de segurança fixa no espaço entre elas.
GurLHCITINA
rr=:- ~,
\ 1,
J . ~ r. . . .,
e::::====· ~
MáXj-fil
De con:er
DE CORRGK
M.ÁXT-AR
VITRÔ BA.SCULA.i"\JTE
[ 80 1 PROJETANDO ESP<;ÇOS
E1·--,
- ·1
\i .. - .. !' ~ ' ·i
t . • . J
i , ., 1 1, a :.. - 1,
jj ~ , ,1 ........
1
.
~t. ..
l
!
,~z._J. L-.i!-~ ':-7.i
1.-·--
:~ -~· ·L =E::: :r =l=- :: t= -J t=
V1ró basculan:e Pivot2.nte Gwlhotma 13aywindow
( r·. -..,.- . . -ô
n -~- ·--=o-t=.
De abr'J De correr
DE CORRER
MÃ.Xl-AR
VrrRô BASCULANTE
BAY W1NDOW
MATERIAIS
O material das janelas e das portas deve ser o 1nesmo, a fim de harmo-
_:::ri.zar o projeto. Portanto, escolha um material e padronize-o. Os mate-
riais mais utilizados são:
• madeira;
• alumínio;
• ferroi
• vidro;
• PVC.
ACABAMENTOS
• Pintura ou laqueação.
e J;. - t!
F t. A, ~ E PERl:JE... A R (, L' ,.
CLêMENTOS cor-.:siRUTIVOS ~
Às vezes, usam-se vigas fa]sas para deixar a atmosfera mais acolhedora
ou mesmo proporcionar sombra em varandas e jardins internos. I1un1ine
as estruturas aparentes de um telhado e faça da tesoura a sua luminária.
-~
/
F1G 16 - EXEMPLO rJE AM61 E: NTE CO:vl VIGAS EXTERNAS E VARIAÇÕES DE Ar'LI
MATERIAIS
~ PROJETANDO ESPAÇOS
TETOE FORRO
ALGUNS MATERIAIS
GESSO
MADEIRA
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS ~
VIDRO OU POLlCARBONATO
ESCADAS
Elen1entos arquitetônicos que podem desempenhar papel importan-
te num projeto. Encontran1os de simples escadas construídas entre pa-
redes a magníficas soluções esculturais.
O tamanho do piso não deve ser maior do que 30 cm, o que faria com
que nosso calcanhar batesse no piso anterior. Se colocarmos menos do
que 26 cm, correremos o risco de escorregar, pois o piso será curto para
que nosso pé o alcance. O tamanho ideal é 28 cm.
o o o
..
E
. ~
p v
,, /
/I
E;LE:MENTOS CONSTRUTIVOS~
ALGUNS MODELOS
~
-
; I',.
- ·-
' 1/ .
D
L
1(
~ PROJETANDO ESPAÇOS
C ~ DE DEFEITOS ARQJITETâilC05 E
VA.ORIZAÇÃO DE VIST~
ELEMENTOS CONSTRUTI V O S ~
';:,:
\ ,; NÃo ', .
PODE:Mos'"-M'Ai~·. Ace:r:rAR
-. .
ffetiç;,J,f(to$
~; ~-- . 'o i AM_
~ iENtrss ..-,,,,
.•,
~ DA.S AOS
. SEUS ,USUÁRIOS,
... SÃO 5JNÓN IMO DE'. FAL.TA b.E
' ~~- ,;;
PESQUISA E ENTE:NDlME:NTO
·, OÂS NECESSIDADES RE:t.,t.;C{Q~
ERGONOMETRI A ~
É fundamental que tenhamos espaços projetados especificamente para
sua fun ção, armários con venientes e acessíveis, iluminação que não p ro-
voque reflexos nos olhos e peças d e mobiliário perfeitamente adaptadas
ao homem e à sua função. Portanto, aplicar os conc:dt.os e padrões crgono-
métricos num projeto é indispensável.
OHQ'tf!f\
o o o Q
X
t,40 cm t,
'1
lt
/l
60cm 1.,
/l Jf 90 ::m
~
1,,
/\
95 cm 1t 1.,
7J 71
L5 cm J''
FIG . 19 - 0,t.:rENSÕES M!NIM.<-.$ RECOMENDADAS PAR.«. QUE OS 'J!O\!IMENTOS 00
CIRCU L AÇÃO
Doruv1ITÓRI0S
E!'!GONOM ETR IA ~
Arrumar as roupas ou abrir gavetas no armário ou closet também
exige uma área de circulação mínima.
MENDACA QUA!,JDO NÃO FO~ POSSÍVEL RESPEITÁ- L.O,,, 50 CM FODEM SER u-:-1 LI-
ZAOOS !:.M UM üCS LAOO(-, . Ei) 0 M iNIMC DE'. 50 CM ENTRE l\S .CAl,1AS PODE SER
B AN1IE1R0 S
~Ili
5 .,., ·. ,.,,
~ ~~'-;i
!60 cm;
*" -··-1'
~-
r.;
[..:i~
'?i~~~
loo
L,
1
crnlK
1
~
--'fç
oi
º'
FíG 21 -ÁREA$ lv'iN MAS SUGERIDA.$ PA'FI.A MELHOR CO:-SFORTO E:: SE::.GURANÇ"-
DOS usui.R10S.
15 (;l!l Barra 80 cm
~
/ 3rmheüa
H - 46cm §
E
e..:
Barra
20,mf ~ 6
Área de Piso 1 1 1 1 "':'.
m
tra.,sferénc1a
LO cm>< 80cm
Corte
banheira
!:3anco
exlerna ao boxe
llO cm a 80 cm
Bnrra
Válvula
hidrn
1iil
~I IU V&iE JI- - li E
:..:,
CAi:H!iRAS DE RODAS.
PARA PESSOAS QUE FAZEM
1 USO DE
E RGONOMETRI A ~
O design moderno de vasos sanitários, bidês, lavatórios, banhefras e
acessórios é orientado, na maioria dos fabricantes, não somente por fato-
res estéticos, mas também por condicionantes de conforto, segurança e
praticidade. Portanto, verifique as vantagens e as desvantagens do mode-
lo escolhido.
COZINHAS
E
,_,.
u-;
§
O) o
tn
e d
LJOS DE LISO DIÁRIO É ENTRE A. ALTURA DOS vLHOS E/~ DOS JOELHOS A MESMA
ALTUR/\ E RECOMENDADA PARA AS PRA~ELEIRAS DA DESPENSA QUE ARMAZE-
ESCRTTÓRIOS
ERGO NOMETR!A ~
eletrônicos são algumas das preocupações existentes ao projetarmos um
espaço de trabalho.
para as costas.
A D I ~ ~ MÓVEIS EA GARANTIA DA
BOA CIRQ.LAÇÃO
1iD r\
li
t3
oO)
ô
~
m
r · -d
~,,l45cm~
::--,
. } 60cm
1 1
~
*'º cm a 100
r~ ~
'O
s
ro
~ .. l__,...100-..,..,cm,,...-'-a-14-o-cm
t
i ID
e--,
l
'!
160 cm a 190 cm l
..Jt.
4
l
LJ
1 .
LJ
!
ERGONOME!TRIA ~
LEVANTA'YfflrO E5PACIA
Um dos primeiros procedinientos ao se começar u1n projeto é levantar
todas as características e din1ensões do local destinado a ele. Embora, na
majoria dos casos, existam plantas oficiais com as referidas me didas, de-
vemos, de qualquer modo, medi-lo correta e precisamente a fim de con-
firmar todas as dimensões, evitando assim erros no projeto.
E L EM E N T OS 00 PROJEL O 1,os:
parede e marque 80 cm a partir do canto; na outra parede, sempre a
partir do canto, marque 60 cm. Meça a distância entre os pontos mar-
cados e, se o resultado for 100 cm, a parede tem ângulo reto.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
ESCALAS
do que nas plantas 1 :100. Nessa escala, podemos n1ostrar a casa como
um todo.
TIPOS DE DESENHOS
TIPOS DE DESENHOS
89 CID -
-
-
~
40cm
Hidra - --
Ralo
1
-+ l'
§1 /
l:
1 1 :
' e:
0
o
!
••
~--~ D
r.o
99cm
1
1
1
' .
'-
8
1 u
1
1 1 o
-
Ralo
1
1
1
1
f
N
N
[3 -
,r
ã - --
59,5 cm
O)
O)
-
-
-- 1
j
1
5
o
1
1
1
(0
•
j l
~
160 cm
-
1 70cm _
1 - t
_55 cm
--
285 cm
-- ,.
CoRIB
(.)
n
N
~
s \ 1
r, si
CJ \
::o
:V)
e~
ê
o u
oN ' s;1<
I
/a (.)
I to
00
,, I
e,
VISTA
2.0cm
Prateleira 12 cm profundidade
em má.unore brnnco
1 ~,/
//1 Tampo de viilio 20 mm
§j
() 1
(O
~1
-
ti!' ,.::;.,:/ ,;:, Ml'G<W~S:z r :.
PE.ltSI'ECTTVA
MAQUETE
CARIMBO
• o cliente;
MESA DE JANTAR 75 CM
MESA DE CENTRO 40 CM
MESA LATERAL 45 CM A 55 CM
CADEIRA DE JANTAR 40 CM 45 CM
BALCÃ O DE BAR 30 CM 1 05 CM A 1 15 CM
CAMA DE SOLTEIRO 70 CM 45 CM
PLANO DE TRABALHO 85 CM
• o número da prancha.
SÃO INÚMEROS
.
OS MODELOS E TIPOS OE- CAR1MS0S.
. .. ..... ,
IMPLANT AÇÃO
PAREDES
. /
----- - --- --
F IG 29 - EXEMPLO DE S , MBOLOGIA UTILIZAD.", Et,, P ~ANTAS .
PORTAS
COTAS DE NÍVEL
Esr;ADA
LARE1RA
PÉRGOLA
TIJOLOS DE VIDRO
PROJE.ÇÃO DO TE.LHA.DO
D ECK DE MADEIRA
delimitam a área.
JARDIM OU JA.lilllNEJ RA
CORER'T'URA
GRAMA.Do
POOOS DE aÉTRICA
Estude detalhadamente como serão distribuídos os pontos de elétri-
ca no proje to. Imagine-se dentro do espaço e circulando pelos ambien-
tes. Pense onde gostaria de acender as luzes e onde serão necessárias as
tomadas. Planeje com cuidado onde colocará a tevê, o computador, o
PRO.TEÇÂO DO TELHADO
JARDIM OU JARDINE1RA
COBERTU RA
GRAMADO
POOCY3 DE aÉTRICA
~ PROJETANDO ESPl\ÇOS
aparelho de som, o telefone e todos os eletroeletrônicos requisitados em
.:ada ambiente.
SIMBOLOGIA
--a
~ h = JlO cm
--~.--Jfi~1d
1 ~ "
9
:1; 1 j MB(l"Jina e lavar
~ :1 h - 65 t:1'.I
- - - • - - ,: iJ
I!.
r
!
so
o Legenda
,!! 11 : 1
1
~
r.o ,
~ Tomada alta 110 V
e--...
1
ei,-4 Tomada alta 220 V
~ - S lnlerruptor simples
/ Jmenuptor paralelo
9
.Ponto pa1a lámpada
fluorescente compacta
=~ Lâmpada fluorescente sob
o arma.rio
Símbolo Especüicação
~
o Po!'JO de ·uz na laje
-
e 'fornada baJ.Xa l lO V h = 30 cm
Campainha
Arandela
s inrem1pt01 sirnpícs
s Intemiptm ill'.01mcciláno
As arandelas podem ter alturas que variam de 180 cm a 200 cm. Caso
sejam instaladas junto ao espelho do banheiro, considere uma altura en-
tte 140 cm e 160 cm. Determine a distância exata que deseja do piso e
especifique na planta.
P<MCY3 ~ HIDIÚU.ICA
ESPECIFICPl;k) ~ fMTERIAIS
CoNTRIBUTÇÃO .Es·1·~:nc:A
Cusm
MATERIAIS.
1
QRÇIVYENTOS
Para uma ideia mais precisa e real dos custos de uma obra, é sempre
previdente que se façam pelo menos dois ou, melhor ainda, três orça-
mentos para a cotação de preços de n1ão de obra e de nrnterial. Se a vari-
ação de pTeço for muito grande, certifique-se de que não está relacionada
roma qualidade do serviço e/ou do material a ser utilizado.
EL..EMENTOS DO PROJ E TO @
SAl8A Ot,JOE. E'.CONOMiZAR E'. GASTÉ ONDE É FUNDAMEN-
j l 22 , PRO~ETANDO F.5PAÇ05
O PROJETO DE ESPAÇOS SOCIAIS
Halls internos devem ser uma pequena amostra do que será encontra-
do no apartamento. A porta de entrada pode ser diferente das demais em
material e tamanho, mas deve manter o mesmo estilo. Uma porta de
demolição pode ser utilizada como peça distinta, um centro de interesse,
dando um charme a mais.
LIVING
D1STRTBUIÇÃO
E[[ ü~ ,
te ei 611lL EmU Circular
+ -~ -.11:=
1 ror.tal Em L
FIG. 32 - 0JST'111:3UtÇÀO.
Ü ISTRIBUlÇÂO
....111 L1 C'rcular
5mL
[!~',,
l._,...,
FlG 32 - 0tS1'HIBU1Ç~O.
1 ~
QUE SERA SEl'/PRE CBLIQUA /., A,.GllMAS DAS PAREDES DO A.MB,ENTE O RESUL
SALA DE JANTAR
Deve estar localizada próximo à cozinha e com fácil acesso a ela. Evite
diferenças de piso entre essas áreas. Quase sempre haverá alguém com
uma bandeja na mão circulando entre esses ambientes.
Portas de correr são uma boa opção para ligar a sala de jantar ao living.
Permitem que os ambientes se integren1 em dias de festa, ou ainda que
se mantenha a sala de jantar oculta no dia a dia.
ü h
s"'
"
r-:,
"',
~:.;::m
í
1
MO cm x 811 ~m
----~1
: rI2U :m,x- 60•.:I.L, 1
- ..,_.j 130 cm x 90 ,:rr. l
1 ~I~ ~ ~ - - ' . l·1_0_c:_n_
x_ l7_0_<:m_
- ~ ~ 1
- - · 1 1.
e
- .• l!O m:.\ / .,
. ,_ ,;
0 !20 : 1L r· i Q 140nu
d e
FIG 34 - A'1 PAR;,.. C.O.DA PESSOA, CONSIDERE UM ESP,r..çc Cl:;: MESA MAIOR OU
.C--LPL I". 60 CM. Q'.., ..O. N DO UTIL ·,:;,.R ;,..S CABECE RAS DAS t-1ESAS ACR:êSC:::NTE DE:
20 C.1·1 A --l-0 CM, ºA~A CADA UMA DEL.õ.S, f..0 TAMANHC TOT,r.,L CA MESA E31 TAMA·
DE ti ESAS CI RCU!...f..R E S. D I P;,..R.::. QuE UM,<, PESSOA C. HCULE POR TRÁS DA CAOE-..1
Arandelas nas paredes pode1n funcionar como apoio num jantar ave-
.as. Uma iluminação por arandelas nas laterais do aparado1~ por exemplo,
pode completar a iluminação geral.
·C OPA
ESPAÇOS SOC I AJ 5 ~
ll
I l õ I --
;f{ 1i
lL. ..: '-·
:: o
E I
~-J _n~
~ _-· :;,,;~
F,G. 35 - 0 ESPAÇC DES~,NAD0 À COPA :JSVE SEGU 1 P AS E.:X 1 GÊN::IAS DA FA"-11-
LIA EM QLESTÀ.O. ELA PODt:. SER o ~ocAL :JE. :::s~uco Ff\RA ,!1 •• Gc.JMAS :::R:.",NÇAS
ENQUANTO A MÃE ESTA OCUPA::·A CO!i :.)$ ,.,~EP,C.,rtAT, v"CS DAS REFEIÇÔE':;, OU O
FIG 36 - Ut,\ TERCEIRO AMS:EN-rE PODE SER .C..COPLADO A GC1Z Nf1A Cüt-.!hEC•-
DO COMO S.L.LA DA F/,M Í1...I/.., L, N.<. MAIOR l,l,. ü/,S v':C:ZES, OE.ST;t~ADO ,<..S CRIANÇAS
-~~
.O:=c
~
õ ] w
\E
íl1
~ '1
~
I (>
tfp
~
- ;; ~;;;!]
F G 35 - 0 ESPAÇO D E STINADÇ• A COPA DEVE SEGUIR AS EXIGÊNCIAS DA. FAMI-
LIA EM QUESTÃO. E_A PODE SE~ O LOC.AL OE EST•.!DO P,4-RA ;!\LGUMAS CRl-4-N::;AS
21':QuAN70 A M;.;.E. i::STÂ OCL•PADA COM CS PREPARATl 'JOS DAS RE.FE I ÇÓE5. OL ,:;,
LOC"-L D.t>.S RF.FEICÔES Dli\RIAS DE TODA A F.'-\M1LIA REdN DA. PORT.",NTO, /• ME:'.SA
0 0 ;'.;OMO S,11.' A DA FAMI L IA, É, NA MAIORIA DA.S Yê:ZES. DES"TJNADO .k.s CR '\NÇAS
HOM E T HEATER
I
\ l
\
'--.. - -·-
FIG 37 - As CAIXAS DE SOM OEVF.:M SER CORRETAMENTE P(l.$ C!ONADAS "'ARA
QUE:,, EFE. TO SONORO SEJA CORRETO AS C.I\IXAS JUNTO A.O SOFA DÊVEM SER
CCLO::ADAS NA ALTURA DOS OUVIDOS DAS "'E5SOAS SENTADAS. ,l!., CAIXA CEN-
ACI r-1A ou A6AIXO DA TEVE. As DUAS CA,XAS RESTANTES FODEM SER INST.C..LA-
lt 341
PROJETAN DO ESPAÇOS
A esco1ha dos materiais de acabamento desempenha papel importante
r:.este ambiente. Revestin1entos de piso como carpetes ou tapetes são in-
rlispensáveis para garantir uma boa acústica. Superfícies brilhantes e po-
ildas irão prejudicar a qualidade do som, pois aumentam sua reverberação.
S,ALA DA LAREIRA
Nada mais gostoso do que sentar próxin1.o a uma lareira e relaxar. Por-
tanto, pense com carinho neste ambiente. Defina o tipo de lareira que
deseja usar (à 1enba, elétrica ou a gás), o que espera deste ambiente (ld-
tura, jogos, bate-papo, tcvê) . Como no verão, dependendo da região e do
país, a lareira não é acesa, esse ambiente poderá ser utilizado para outras
atividades.
® @~-1-fil
Co11Lrnl
: ronLôl
FIG 39 - A.5 MESl\S DE Bit H/>,R MA.IS .JT!L1ZADAS EM RESIDÊNCIAS TÊM AS SE·
SALA DE GINÁSTICA
A face sul, que praticamente não recebe sol, é ideal para a instalação
de grandes painéis de vidro, permitindo que o jardim adentre o am-
biente. Uma parede de tijolos de vidro também é uma solução para essa
face, quando a vista não é nem um pouco agradável.
DOOWTóRIOS
DIMENSÕES
D
eu 6
u
o o
o o
N N
m ro
su so
oO') o
O')
.......... .--1
Solteiro "Viúva"
De 40 cm a 50 cm do piso
De 60 cm a 70 cm ào piso
V
r _)
Casal: 140
/ ... T't'
.. IJ
..
l
Queen: 15(
Kmg: 160:
-
.,, ' • l l Box amenc
CORES
1 lin- .
1 r'l 11 t:\rlt
livres e sem perigo de colisão. Lembre-se de que, ao locar um armário
próxüno à cama, é preciso considerar a abertura das portas, o espaço
ocupado pelo corpo junto a ele, e o n1ovin1ento de pegar o que se precisa,
guardar e abaixar.
PORTAS
VENTILAÇÃO
A ventilação deve ser boa. Caso ela não ocorra naturalmente ou seja
insuficiente, acrescente ventiladores de teto, que podem ajudar a forçar o
movimento do ar.
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
Uma ilu minação geral, uma de efeito e outra de tarefa, com acendi-
mentos independentes, são as mais indicadas. Elas permitirão maior fle-
xibilidade no acendilnento. Cuidado na escolha de luminárias de leitura
ou abajures. Dê preferência às lâinpadas fluorescentes compactas. As lâm-
padas incandescentes ou dicroicas pode1n esquentar demais se o foco for
concentrado e próximo. As arandelas são sempre uma boa opção para os
dormitórios. Encontradas em diferentes modelos e opções de facho de
luz, são versáteis. Uma iluminação de efeito poderá dar personalidade e
caráter ao mnbiente. Explore a iluminação de coleções, objetos de arte,
quadros, fotografias, etc.
MATERIAIS
CASA.
Garanta boa circulação dos dois lados da can1a. O lado mais prejudica-
do deverá ter no mínimo 50 cm, quando o espaço não permitir os 60 cm
recomendados. Respeite e considere as medidas necessárias para cada
atividade desenvolvida no ambiente.
CRI~ E ADCl.E5CENTE5
QUARTO DE i=u:Re
DE7A I OAN0S
As crianças nessa faixa etária começam a ter a1nigos que irão dormir
em casa e usarão muito o quarto para brincar e estudar. É sempre bom
pensar num espaço para uma cama ~xt:ra ou para uma bicama. O guarda-
-roupa poderá aumentar, e uma área de estudo maior, com bastante es-
paço para livros, cadernos e computador começa a se fazer necessária.
~ PROJET AN PO ESPAÇOS
O piso não precisa mais ser vinílico, bastando ser prático. Opte por
.!Iladeira, marmoleum, borracha, laminados, etc. En1 climas quentes, a
cerân1ica é uma excelente opção.
ACIMA DE 11 ANOS
saTEIROS
15 2 1 P ROJETANDO ~SPAÇ0$
1
DIVISÕES INTERNAS ALTURA LARGURA PROFUNDIDADE
PRATELEIRAS
rn
.."'
),
.(l
o CAMISAS, CAMISETAS E SHORTS 30 CM MÚLTIPLA DE 30 CM 45 CM A 60 CM
,,..,"'
<
;< U SO GERA L 30 CM VARIÁVEL 45 CM A 60 CM
o
l,
~
S APATOS 18 CM A 20 CM M Ú L T l P LA D E 2 5 CM 30 CM
(CONT. )
~
~ MALHAS DE LÃ 30 CM A 40 CM MÚLTIPLA DE 30 CM 45 CM A 60 CM
,,
il
~
10CMA25CM VARIÁVEL 1 2 CM A 20 CM
"'-l
:),
COSMÉT I COS, HIGIENE, ETC .
z
o
o
111
LIVROS 22 CM A 32 CM VAR I ÁVE L 20 CM A 35 CM
/JI
"1l
:),
..ri
o
cn
PAPÉ:IS, PASTAS E ARQUIVOS 35 CM VARIÁVEL 30 CM
- -
VARIÁVEL VARIÁVEL MÍN I MO 45 CM
SOM
-
GAVETEIROS
M ALHAS DE LÂ 3 7 CM A 45 CM 45 CM 45 CM A 60 CM
--
U SO GERA L 15 CM A 20 CM 45 CM 45 C M A 60 CM
CAMISAS 8 CM A 10 CM 45 CM 45 CM A 60 CM
-
MALEIROS 60 C M V ARI ÁV EL V A R IÁVEL
DIMENSÕES NECESSÁRIAS
i~,
.'1=,
,.., l~
~
' ~
~
1 l~
8
u
c.n E
u
O) §
e
"'E N u
~ \I . ~ :v!alhas/abngos.
rrg ~
rtj
e
u
m
m
a
u ....__ \
- \=:,-.:.:. J 30 cm a 40cm
()1miSilS - o-.j• e_ , 1
- - ~ j
sociais
e ternos Vcsu-dos l::
8m
toem ru
- -li
- ,,-H~ u -
-
J
earrusetas 90 cm
20cm a 100 cm
longos ~ ~
11 .- - 1
-
o o
!Jil
- 71',. 1 1 1 -
u
~
co
e
W>2cm J
FIG,
1=
8'1 cm
- "''""'= -
.___Roc.ateto
gera.mente do
-·t-
§
-l
:,cm
§1
..,
~
n
~
O)
E ~ ~ ~.~
_, ,
..., ·Pmte]ei1;i
caso
r.ccessfu io
g4
8
~=-l Uc;::====:::Ll
__ t=r-:;dapH
Rodapé
exisl!:JJ!lE,
-~ .
,/
Vista frontal SaoatuiJa Vista frnntaJ
h d.o 20 cm a 27. r.l'l
-
.
..t
,..,
l _, ,.,' \~ =i
~ ,, 1 '
1 Planta Planta
, - 100 cm - •
,f----·--
Largura reáxirrrn paid
varão de madeira
FIG 45 - EXE:MPLO DE D15TRl8UIÇÂO INTERNA.
Trros m; PORTAS
PROFUNDTDA DE
ALTURAS
Gavetas:
• Camisas: de 8 cm a 10 cm.
• Sapatos: 20 cm.
ROUPARIA ( ROUPEIROS)
CLOSETS
V c.:-:TI LAÇ1\0
O closet pode ser uma área distinta e independente, com apenas uma
porta de acesso, ou passagem para o banheiro ou dormitório. Considere
cautelosamente todas as possibilidades de fechamento dos closets.
Versões sem portas nos armários são indicadas para pessoas organiza-
das. Muitas vezes o visua1 das roupas penduradas pode dar a impressão de
desorganização e ser desagradável aos olhares mais rígidos. A existência de
portas pode ajudar também a evitar n1uito acúmulo de poeira nas roupas.
Caso o closet deva ser usado por mais de uma pessoa, certifique-se de
que elas tenham espaço suficiente para "coexistirem" ali.
P1so
ESPAÇOS P RIVATIVOS ~
ambientes pequenos. Algumas composições podem sair bem interessan-
tes, como o quarto em madeira e o closet com barrado de madeira e
carpete na área central.
F!G 47 - E\/1 l"IC: UM ÚNIC:0 PONTO [)E LÜZ. CENTRAL. PROVOCA SOMBRAS QUE
Píl EJUDICAl'Y' ;.. VISÃO. 0 DEAL É .A. UTILIZAÇÀC DE PONTOS I EXTEftl'JOS Od E'-1·
i(:
,~ l _c
1'if]i'
,, y ••:~ K· 1
,t!{
,1,
1 ,.,,..· ·. 1
H
1 1
~ i
L.;
o
lli
FIG 49 - E-S1UP0S DESE"JVOLVICOS PARA SE CHEG",R À MELHOR SOLUÇ.'\O DE
Dlf,TRIBUIÇAO lNTERNA.
ORÇAMENTÁ.flJA,
Bm-EIROS ELAVAB03
Defina as peças que serão necessárias e quantas de cada uma. Não são
poucos oc; banheiros com duas pias, dois vasos ou dois chuveiros. Tudo
dependerá da área que será destinada a ele e da dinâmica da família para
a qual se destina.
Caso não seja colocado bidê, procure instalar uma ducha manual,
com ou sem aquecimento. Se houver espaço, em pelo menos um dos
CUSTO
Os banheiros não são o tipo de espaço que pode ser planejado e execu-
tado num impu1so. Consertar erros de projeto é custoso, muitas vezes
difícil e deinorado. Portanto, esteja atento a cada detalhe. Pense, analise e
verifique cada item para evitar transtornos futuros.
1-'E'SMO HOR.I\Fl.!O
!1661
PROJ ETAN D O ESPAÇOS
Em apartam.entos ou sobrados, as Teforrnas são um pouco mais com-
ES PAÇOS PR I V A T IVOS !1 67
1
recomendadas para banheiros ou lavabos. É tendência mundial a substi-
tuição de válvulas de descarga por esse tipo de solução.
SEGURANÇA
Por ser uma área onde água e vapor estão sempre presentr'S, escolha
com atenção os materiais para garantir a segurança no ambiente. Muitas
vezes as pessoas deixam a estética prevalecer e optam por materiais boni-
tos, mas completamente inadequados. Pisos vitrificados são bonitos e pe-
rigosos, pois se transformam em 11 sabão" quando molhados.
BOXE
70 x 90 cm (mimmo)
,----~
1
~
1-~ $
1.
\ ______,,/
/
Abuse das texturas dos materiais para uma solução mais criativa e
dinâmica. Cores escuras escurecerão o ambiente . além de diminuir visu-
almente o espaço.
Para um resultado final sem surpresas, é ídeal que seja foita a pagina-
ção total do ambiente. É necessário infonnar ao azulejista onde começar
a colocação das peças nas paredes e no piso.
( )
N iilicio ca
íl /({í
amrr.açào
[i
oCJ
DIMENSÕES
o 1
-:'i
ÁREAS MÍNIMAS I\. ECESS.À.RIAS, <;;Ã_O V"-RIAS AS OPÇÕES DE CO~lPOS ÇÃO INTER·
pegar a toalha que estava e1n algum outro lugar, enxugar-se e ainda ves-
tir-se (ou não) no banheiro. Portanto, cada ação engloba muitos movi-
mentos diferentes, que precisam de espaço.
/
1 118 CD X 55 C1Tl
li- 2o cm do iorro QXJSter.:s t
r--- ~.. ,
tn
r----.
r-.
'
~
lt:
Porra eXJ.Steu&
~'"'''º~
90cm
- . --"
' I<.
;I - 20 Clll do
forro eX1Stcntc - 1-r--,________
,.
J 1"
. .
i
•
·10:nad::i alta
{J E. c;s-:s 0 c NTOS
VENT I LAÇ Ã O
AQUECIMENTO DO AMBIENTE
'VENTILAÇÃO
./-t
) -~
[li
FIG. 56 - EXEMPLOS DE DlSTRIBUlÇÀO DE DORMITÓRIOS E BANHEIROS.
LOCALIZAÇÃO
ambiente social.
2') p..1.v
ílonr1. 2
•'tll ,i::.JI'., U'-i/\ PEQUENA COPt,, COM UMA t,11Nl<.:;!:__ADEtRA., UMt,, ?li, E .JMA <='-
FORMA
VENTILAÇÃO
CIRCULAÇÃO
a b
COR
Caso o p é-direito seja muito alto, a cor das bancadas pode ser escurecida
para reforçar as linhas horizontais existentes no ambiente. Colocar um
tom mais escuro no teto pode ajudar ainda 1nais.
Um tom claro de an1arelo ajuda a dar aquela força a mais pela manhã,
ao estimular a energia. Evite tons fortes de violeta, que podem desencorajar
o trabalho fisico.
CONFIGURAÇÃO INTERNA
ESTAÇÃO DE TRABALHO
• armazenar (geladeira);
• preparar (pia);
• cozinhar (fogão).
Pia
Ueladeira
'E]
fogão
- J(.,
)l( )I·
ESPAÇOS DE TRABALHO ~ 1]
TIPOS DE DISTRI KUIÇÃO
1
,-- --- -, 1
ti'
,,,,
o li
o
ô
3n:, L
o o
' e --=:=;, f 1---11
]
11
e ltffi n
[),• n.:vede
'1. -: ..,. ltJft
Crnedcr
=
E:n ::
PRÓXIMO À PIA
pratos
PRÓXIMO AO FOR~O
Setor onde serão preparados os pratos que vão ao forno e onde serão
reaquecidos os alimentos. O forno de n1icro-ondas pode ficar localizado
aí ou na copa, dependendo dos costumes da família. É aconselhável
uma bancada de apoio próximo ao forno e em material resistente ao
PRÓXIMO À GELADEIRA
TIPOS DE PLANTAS
• Compacta.
• Espalhada.
~..
1Iiga existerne Futuro forro de gesso
Vão
',J::sco,redor de praros-'
suspenso , , --------.i
PJriiicador ou coifa .·
e:etrostatít;a I
6
u
t."")
e.;
OOQ_Q_Q ooo
au
o
N
QLA.'1ITO ÀS PAR~~DES
BI E.t,TE 1
i ~J
1 1
l l
l1
t 1
~o
FIG. 66 - PLAN:I.\ AMER!CANA.
»nôn
1
QO ~
~ ~~
o o
MEDIDAS BÁSICAS
ARMAZENAGEM DE ALIMENTOS
DES;'ENSA
Reserve uma pequena área para estocar alimentos. Ela pode ser
construída de alvenaria, revestida de azulejos ou pintada com tinta acrílica,
§5,
Variável
LAV~RIA
ATIVIDADES BÁSICAS
LOCALIZAÇÃO
ESPAÇOS DE T RABALH O 20 11
Próximo à cozinha
JU ~)TO À COZINHA
e u R o s D A o E
Dorm.
í)orm.
DORM,TÓRIOS.
DISTRIBUIÇÃO
De parede
-_-.e - -
Ern L
Frontal
VENTILAÇÃO
CIRCU L AÇÃO
H I DRÁ UL ICA
12041
PROJET,:,N po E S PAÇO S
MATER IAI S
Caso a opção seja por uma lavanderia na área interna, escolha mate-
riais coordenados e em harmonia com aqueles aplicados próximo a ela.
Nessa situação, evite revestir a lavanderia com azulejos. Opte por pinhira
especial para cozinhas ou banheiros, usando un1 detalhe e1n material mais
resistente atrás do tanque e da máquina de lavar. Portas de made ira e não
de vidro dão 1nais privacida<le e isolamento à lavanderia, evitando que
seja vista do corredor ou de qualquer outro ambiente próximo.
COR
LOCALIZA ÇÃO
,........._..;.....~~-111-"""
~~
00
~
---?:$
FIG. 74 - CASO O ESCRITÓRiO SEJA UTILIZADO PARA ASSUNTOS UNICAME'·HE
r :,
ºº
[j
~º(}
,---,ct õ ô
-
'
ES[F.'.J.t.. P"lO'(IMí) /, POH1,.._ ~)E E',TRI\CA OU, M L'"'OR A NOA, QUE TENHA UMA
VENTILAÇÃO
Caso haja urna agradável vista externa, a janela de canto é uma solu-
ção que ajuda a relaxar os olhos cansados pelo uso do computador.
CIRCULAÇÃO
Quanto mais luz natural, melhor. Posicione a mesa de modo que a luz
proveniente da janela não projete son1bras no plano de trabalho. Para
destros, a luz deve vir da P-squerda, e para canhotos, da direita.
a b G
FIG 78 - t.) A I LIJM N/~Ç.i\O DE TAREFA PODE \/1."! DA ~A~E OU DO l''OHHO OE:.
MATERIAIS
Os pisos frios são ideais para climas quentes e escritórios mais infor-
mais. Coloque alguns tapetes sobre ele para ajudar na absorção do som.
COR
E SPAÇOS D E TRABAL H O fü
PLANEJ A MENTO DO ESCRITÓRIO
TIPO DE ESCRITÓRIO
• Passatempos.
• Edícula: esse ambiente pode ser, na maioria dos casos, muHo facil-
mente transformado e adaptado. Tdea] para quem necessita de iso-
lamento do restante da casa.
.
-~_:
-----·
bd s
ll
l!
o
~mear Jl
/ - -- - --
Corredor
t
1
l , _ _ _ _ _ _ _ .J
.' D
l
!"!
• t
t
'
o
'1
.b :,
F.m L 11 th EmU
MEDIDAS BÁSICAS
• O acesso é sempre feito por escadas, que devem ser seguras e adap-
tadas corretamente ao tráfego de pessoas que farão uso dela. Instale
gradil de proteção e corrimão para garantir total segurança.
Pode ser um ambiente bem flexível, com áreas para recreação, relaxa-
mento e/ou sociabilização.
• Uma parte do pátio pode receber cobertura para evitar chuva e sol
em demasia. Não o cubra totalmente para que a iluminação dos
U '"1 PÁTIO PRIVATIVO INTERNO, QUE PODE M E LHD><AR A ILUMIN,A ÇÃO DOS AMBJEN-
2 f 81
P ROJ E:T A N D O E S PAÇOS
ambientes ao redor não seja prejudicada e para não favorecer o efei-
to estufa. Pode1n-se utilizar pergolado de madeira rústica ou apare-
lhada, pérgola de concreto, estrutura de ferro e vidro ou alumínio e
policarbonato, toldo em forma de vela de barco, bambu ou outros
recursos que ajudam na definição do caráter do ambiente.
~
DQ
n
_.J .. ., ---ii. -
VARJNDA ESOCADA
É necessário consultar as leis do condon1ínio antes de fazer qualquer
alteração na fachada de um prédio. A maioria deles não permite altera-
ções nas varandas e sacadas.
- __. , ;,'
EstrurJJa
de al wlliJ1iO
~ ~decorrer
FIG . 82 -- UMA VARANDA. NÃO APHOVEITADA PODE SER INCORPORADA 1-. AREA
12221PROJé:TANDO ESPAÇOS
De modo geral, podemos considerar algumas necessidades básicas
desses ambientes:
1
1224 PF<OJET"NDO F:SP~ÇO!'i
E5íÚDIO aJ Affi.lÊ
• A iluminação geral deve ser o mais difusa possível, para que não
ocorram sombras, e as lâmpadas devem ser as que proporcionem
menos distorção de cores. Sancas de gesso, painéis de luz no teto ou
n1esmo calhas com difusores são algumas opções. A iluminação deve
ser profundamente discutida e analisada con1 o artista em questão.
É necessário colocar tomadas nas paredes e nas bancadas.
• No -piso, opte por cores e tons neutros para que não interfiram, por
reflexão, nas cores utilizadas pelo artista. Se quiser uma atmosfera
bem limpa, opte por revestimentos tan1bém brancos ou b em claros,
como madeira descolorida ou mesmo pintura branca especial para
pisos. Lembre-se de que, dependendo do tipo de arte que será de-
senvolvida no ambiente, a ''sujeira" pode fazer parte da. atmosfera.
• Uma pia numa minicopa é uma boa opção para evitar dispersões. É
indispensável a instalação de um tanque com uma bancada de apoio.
Espaços para armazenamento de materiais também são imprescin-
díveis.
LUZ NATI.JRA
VlGENTE,
LUZ ARTIFICIA
HALÓGENA
A Osram, por exeinplo, criou as versões Energy Saver ben1 mais efi- 1
<::ti
.
.
.
I L U f.!INAÇÃO 12331
FLUORESC 1<:NTE
Não gera calor como a incandescente, pois não tem filamento interno.
Necessita de reator para acender, não sendo muito utilizada com dimmer.
Possui diferentes formas, tamanhos, potências e cores. Dependendo da
forma, pode deinorar um pouco para atingir a potência máxüna. Sua re-
produção das cores é razoável, sendo ideal para sancas de ilutninação e
ambientes com pouca circulação de ar já que não aquece o ambiente. Seu
1
FLUORESCENTE COMPAGD\
LÂMPADA LED
~-
FIG. 88 - ALGUNS MODELOS DE LÂMPADAS LEO
ÜE EFEI1D
ILUMINAÇÃO DE TAHEFA
DECOR.ATlVA
Por sua função, não é utilizada como fonte de luz no ambiente. Cria
destaque sem gerar muita luz (lâmpadas de natal, velas, etc.).
DIRETA
nichos nas paredes, ou ainda, usando este efeito, chame a atenção para a
lareira ou para uma parede de textura diferenciada.
INDIRETA
lndrreta i3uUt-in
' .ú- ( ;
.. Difusa
9 ~
WaJ- wasning
Q
FIG. 89 - EFEJTOS OE LUZ SEGUNDO A ORIENTAÇÃO DO FACHO.
DIFUSA
WALL-WASHING
• Hall de entrada: 15 W/ m 2 .
• Dormitórios: 15 W/ rn2 .
• Escritório: 20 W/ m 2 •
• Cozinha: 20 W/in2 •
...
ILUMlNA Ç ÃO ,241 I
palmente resguardada quando se tratar de luminárias para leitura e da-
quelas usadas em cabeceiras de camas.
LÂMPADAS DE LEITURA
• De 70 cm a 75 cm do tampo da mesa.
LUMINÁRIAS DE TAREFA
ARANDELAS
LlVING
COZINH A E COPA
CER.; 1.LZ NECESSAFIA . E,'ITE' 1/0DELC'S QUE Dl.lXEM .<>.5 LÂMPAC,A.S APf..fH: N -
LAVANDERIA
DORMITÓRIOS
SOMf.!HAS
IL U M INAÇÃO 12451
bancadas. Uma iluminação periférica feita com spots completa o projeto,
iluminando a circulação e os armários. Caso queira uma atmosfera mais
aconchegante, utilize arandelas. Elas sempre dão charme ao ambiente.
BANHEIROS
SOt,,,BRAS.
LAVABO
124@PROJE:TANDO ESPAÇOS
quadros ou elementos decorativos na parede, ou arandelas, são uma boa
opção. Un1 spot dicroico ou LED sobre a bancada pode completar a ilu-
minação. O reflexo desse tipo de luz no espelho é muito bonito e pode
criar uma atmosfera interessante. Soluções mais simples podem ser
conseguidas con1 um plafon no teto e uma arandela próxima ao espelho
(o ideal são duas). Dependendo da área do lavabo e da atmosfera deseja-
da, crie soluções simples ou mais elaboradas.
HOME TH E ATER
U5a> DA ILUY\INAÇÃO
I L.UMINAÇÃO J247I
forro de gesso pode ser a sol ução para um projeto de iluminação
mais elaborado e bem distribuído.
• Quanto n1ais vidros houver en1 grandes janelas e portas, 1nenos área
para reflexão da luz existirá. Portanto, explore a iluminação indireta
refletida no teto.
TAl. E: S PECtAL, .
Vl\/ERE.M~
4
Federico Bucci, Imparare ad abitare (Milão: Edizioni Lybra lmmagine, 1997), p. 17.
CoR[251[
o divertimento ou o 1novimento. Podem nos fazer sentir mais calor ou
frio, alegria ou tristeza, ou ainda estimular nosso apetite.
CORES PRIMÁRIAS
• Vermelho (magenta).
• Amarelo.
• Azul.
CORES SECUNDÁRIAS
•
F G 96 - C.OMPOS O PQ::, DOZE DIFE~ENTES CORES OU MATIZE'~ D '>F0'::'.1S EM
COR j2S3j
CORES T E RCIÁRIAS
• Vermelho-alaranjado/vermelho-violeta.
• Amarelo-alaranjado/ amarelo-esverdeado.
• Azul-violeta/ azul-esverdeado.
CORES ANÁLOGAS
F- G Y 7 - CORES /.Nt,LOGA.5
AMBIENTE· PEQUENO .
As cores próximas à linha limite, entre cores frias e quentes têm sua
temperatura determinada proporcionalmente à quantidade de cor fria
ou quente presente e1n sua composição. O violeta-avermelhado, com
pouco azul e muito vermelho em sua composição, é uma cor quente,
enquanto o violeta-azulado, ou seja, com pouco vermelho e muito azul, é
considerado frio.
COR j2ssl
alga, madeira e terracota são considerados também cores neutras por
alguns estudiosos.
TONS
Adicionando:
ACROMÁTICO OU NEUTRO
Existe uma corrente que considera ta.rnhém cmno cores neutras ocre-
me, o bege, as variações de cinza, a cor de cogumelo, os marrons e todas
as cores que lembram materiais naturais, como juta, sisal, algodão, linho,
;~:
0-UANDO O PTAR POR ESSE TIPO
. DE ESQUeM A.\ "'D TtL..n,E
~ . o
' ' ·~
Muitas vezes optamos por "tudo branco" por medo de errar. Aposte
nas paredes e na arquitetura como partes integrantes e atuantes da
atmosfera final de um ambiente. Explore e ouse.
MONOCROMÁTICO
CO R :2571
TRIÁDICO OU DAS CORES PRIMÁRIAS
E:S'tRESSANTE.
ANÁLO G O
COMPLE MENTAR
CO R 12591
•' ~-
As CS)tt~S ATUAM E:M N0S$A M E NTE: E EM NOSSO FÍSICO~
AZUL
Não existe cor mais natural, suave ou refrescante do que a cor do mar,
da água, do céu e do gelo. É a cor da tranquilidade, da harmonia, da paz e
da devoção.
Use o azul com cautela e1n ambientes de face sul, pois poderá dar uma
sensação ainda mais fria ao loca1. Em ambientes quentes e de face norte,
pode representar um aliado importante. Reflete pouco a luz, ajudando a
difundi-la e suavizá-la.
VIOLETA E ROXO
Torna-se uma cor mais fria quando em sua composição há mais azul, e
mais quente quando há mais vermelho. Tons pastel frios ajudam a ampliar
os espaços pequenos.
CoR l261 j
A lavanda tem um pálido tom azul e, como a própria fragrância, é
rica, delicada e tranquila. Eleva a autoesti1na e pode ser uma ajuda a
n1ais em closets ou salas de vestir. Boa opção para dormitórios, pois
tranquiliza e refresca. Ambientes escuros poden1 tornar essa cor pálida
e sem vida. Funciona muito bem em contraste com o branco.
VERME L HO
AM~lENT~S.
LARANJA
COR !26i]
divertimento, da alegria e do humor. Ajuda a ªdigerir" a vida com alegria
e a aceitar seus contraten1pos.
AMARELO
VERDE
COR l265J
É relaxante, 1nas, em contraste com sua cor complementar, o verme-
PRETO
Pode ser usado em composições com qualquer cor, dando mais vida
aos matizes escolhidos.
CINZA
A ESCUHA DE l.Vt\ES<UMA
COR !2671
• Dimensões.
DEFINIÇÃO DO ESQUEMA
• Um ambiente parece maior com cores claras, que refletem mais luz.
• Para alargar um ambiente use uma cor quente pastel no t eto e tons
ben1 claros nas paredes. Esse efeito irá alargar e aumentar o espaço.
COR 12691
99 U "-M A 8 ENTE, r 1-.1 ,:.. r,
AR ,...~ T TA Mf: D
• Corredores parecem mais largos com cores claras no piso, nas pa-
redes e no teto.
CRI~ DE ATffOSFERJ6
Escolhendo-se uma determinada cor, cria-se uma atmosfera que influen-
cia as pessoas que usam o espaço. Pode-se dizer que a cor cria a atmosfera,
e as texturas e as estampas ajudam a definir o estilo de u1n ambiente.
!272J
PR OJETANDO ESPAÇüS
Escolha a cor que mais se adapte às atividades a que se destinan1 os
ambientes e às pessoas que farão uso deles.
LUMINOSA
ESPAÇOSA
Caso deseje um look mais calmo e elegante, opte por tonalidades en-
tre o verde e o azul ligeirainente violeta no círculo cromático. Se o objeti-
vo é o mesmo, mas ligeiramente mais quente, opte por tons de azul,
verde, lilás ou cinza ein grandes áreas, e c01nponha-os com tons de rosa,
vermelho, pêssego terracota ou cobre em pequenas superficies ou deta-
1
ACONCHEGANTE
COR 1273!
ambiente todo em diferentes tons de pêssego com uma parede em verde-
-jade, ou em terracota com detalhes em azul, pode ficar bem aconche-
gante e particular.
DINÂMICA E ESTIMULANTE
RELAXANTE E CALMA
DESENVO..VlftENTO DO PROJETO
ETAPAS DO PROJETO
mico e psicológico.
~ Francisco Salvador Veríssimo & WilJian Seba Mallmann Bittar, SOO anos da casa no
Brasil (Rio de Janeiro: Ediouro, 1999), p . 28.
0 PROJETO [ 77]
- Funcionalidade e tecnologia solicitadas.
9. Seleção final.
TIPOS PE PLANT16
FECHADA
ABERTA
MISTA
É o conceito que vem sendo cada vez mais requisitado. Uma concepção
mais aberta envolve os ambientes sociais e comuns, junto a uma solução
mais fechada, que determina os ambientes da área privativa da residência.
0 PROJETO 1279/
os órgãos responsáveis para saber exatamente as limitações que deverão
ser seguidas no projeto.
CONCENTRADA
ESPALHADA
HORIZONTAL
VERTICAL
TIPCY3 ~ 5Cl.LÇÕES
Como foi bem explicado no livro SOO anos da casa no Brasil,6 a evolução
do conceito da nossa habitação evoluiu segundo as características socio-
culturais de cada período.
8
Francisco Salvador Veríssimo & Willian S. M. Bittar, 500 anos da casa Brasil, cit.
0 PROJETO 281 1
1
VILAS
"Os condomínios térreos, mais n1odernos, são uma evolução das anti-
gas vilas.'17 Na Grande São Paulo foram ]ançados, entre 1999 e 2000, 112
empreendimentos desse tipo, com casas de dois, três ou quatro dormitó-
rios, segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).
APARTAMENTOS
Os apartamentos são uma opção que a cada dia mais ganha adeptos,
seja por motivo de segurança, praticidade, economia seja pela localização.
CASAS C ONJUGADAS
o PROJETO [2es l
possibilitar a centralização dos encanamentos hidráulicos. Problemas
acústicos e de privacidade podem ocorrer caso não tenham sido utiliza-
dos materiais adequados na sua execução. É um tipo de solução que pode
se adequar a casas de praia para uma melhor utilização do terreno e para
reduzir o custo co1n a construção.
LOFTS
1
!264 P ROJETANDO ESPAÇOS
cozinhas, banheiros e subdivisões inte rnas para permitir o mínin10 ne-
cessário de privacidade.
ESTÚDIOS
o PROJETO l2ss!
ArtR.IIÇi:o QJ REFORMA
Várias são as razões que levam a uma obra de reforma. A familia pode
ter crescido e necessita de un1 novo dorrnitório ou da ampliação do banhei-
ro; os filhos mudaram de casa, e novos ambientes devem substituir os an-
tigos dormitórios; ou rnesmo um familiar idoso passa a morar na casa.
l'ecnameELo
"
··~ " .......s,;4f
P2.rcctc de gc8so
,~
1
/
""'-. f '
\
~
1,
:
\
·11
Ü PROJETO !2e7J
BANHETROS
FIG I D2 0 POS C ONAMENTG DO VASO SA"<IT"R,O A"JTES OCAL z..:oo 01-E. r,;
MEN EM FRENTc.. A PORTA FO MOD F CADO FOI "TROC .A OO - ooo O REVES -
!2881
PROJETANDO ESPAÇOS
ção de portas privativas para o vaso sanitário) a fim de permitir que
vários membros da família utilizem o único banheiro da casa.
ILUMINACÃO INAPROPRIADA
ÁR.EA_s DE ARMAZENAMENTO
0 PROJET O 1289!
saEÇÃ() EAVA.IIÇ/() DE PLANT~
Selecionar e escolher o tipo de planta ou solução espacial que melhor
se adapte ao projeto en1 questão é tarefa que deve ser executada cautelo-
samente e após uma análise de todos os componentes envolvidos no res-
pectivo projeto.
Não é uma religião, é uma técnica oriental. Pode-se dizer que é uma
arte de organizar os espaços. Os ensinamentos do feng shui estão presen-
tes na China há mais de 3 mil anos.
F !C: N G 5H U 1 12931
de boa fortuna na fonna de energia física relacionamentos e prosperi-
1
dade material. Portanto essa energia deve fluir livremente dentro das
1
residências.
12941
PROJETAN DO ESPAÇOS
• as escadas em curva facilitam o trajeto da energia chi dentro da
casa;
j297J
NIESEWAND, Nonie. Converted Spaces. Londres: Octopus, 1998.
ORTHAUS, Angelika. A Creative Guide to Paint on Silk. Londres: New Holland,
1994.
PARIKH, Anoop. Making the Most of Small Spaces. Nova York: Rizzoli l nternational
Publications, 1994.
ROSSB.ACH, Sarah & YUN, Lin. Feng Shui e a arte da cor. São Paulo: Campus, 1998.
SKOLNIK, Lisa. The Right Light. Massachussetts: Rockport Publishers, 2001.
TAYLOR, Lesley. Design andDecorate Colour Schemes. Londres: New Holland, 1997.
THE COMPLET~ GUIDE to Velux En~rgy Rated Skylights, Sydney, Velux Australia
Pty., s/d.
VALENTIN, João de. Confórto térmico das habitações. São Paulo: Sindicato da In-
dústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo, 1991.
WHITE, Martin & PERERA, Prema. Easy Peng Shui in Practice. Sydney: Australian
Publishing Company Pty., s/ d.
WHITEH EAD, Randa11. Residen tial Lighting. Massachussetts: Rockport Publishers1
1993.
_____ . Lighten Up! A Practical Guide to Residential Lighting. São Francisco:
Light Source Pubhshing, 1996.
WOR..MER, Andrew. The Bathroom ídeu Book. Newtown: Thc Thulton Press, 1999.
SITES
www.forbo-linoleum. com.br
www.web.uponor.it/ news/
www.pwline.it
www.oca-brasil.com.br
www.indusparquet.com .br
www.osram.com.br
www.technistone.eu/
W"Wíll,7 .concresteel.com.br
www. castelatto. com.br
vvv,n.v. casaeclima. com
Acabamentos, 81
Acima de n anos, 151
Aconchegante, 273
Acromático ou neutro, 256
Água, 37
Alguns materiais, 56, 85
Alguns modelos, 79, 88
Altura aproximada das fontes de luz, 241
Amarelo, 264
Ambientes especiais, 215
Ampliação ou reforma, 286
Análise das atividades e das pessoas, 268
Análogo, 258
Apartan1entos, 282
Aquecimento do ambiente, 177
Ar, 37
Armários, 156
Armazenagem de alimentos, 198
Atividades básicas, 201
Avaliação de um mate rial, 119
Azul, 260
Banheiros, 246
Banheiros e lavabos, 165
Boxe, 169
Branco, 267
Características dos materiais, 39
Características físicas do ambiente, 267
l2eel
Carimbo, 110
Casal 1 147
Casas conjugadas, 283
Cinza, 267
Circulação, 46, 95, 144, 185, 204, 208
Círcu1o cromático, 253
Closets, 159
Comp1ementar, 258
Componentes culturais, 30
Configuração interna, 191
Conforto ambiental, 48
Contraste, 35
Controle sanitário, 50
Copa, 131
Co½ 27 189, 205, 211,249
1
Cores, 144
Cores análogas, 254
Cores complementares ou contrastantP-s, 255
Cores neutras e valores tonais, 255
Cores primárias, 253
Cores secundárias, 253
Cores terciárias, 254
Cores, texturas e materiais, 172
Correção de defeitos arquitetônicos e valorização de vistas, 89
Cozinha, 183
Cozinha e copa, 244
Criaçã.o de atmosferas, 272
Crianças e adolescentes, 148
Custo, 166
De 4 a 6 anos, 150
De 7 a 10 anos, 150
Definição do caráter e da atmosfera do ambiente, 268
Definição do esquema, 268
Desenvolvimento do projeto, 277
Design, 19
Design inclusivo (para pessoas que necessitam de cuidados especiais) , 40
Diferentes propostas com diferentes materiais, 60
Dimensões, 71, 75, 143, J 73
Dimensões dos espaços, As, 95
j,
MJ~~b:.J~t.::l
i~l~~~
d
L
... • o
, 142. a