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Introdução
O espírito é estrutura criada por Deus, assim como um prédio, e precisa ter funções. É
para que o espírito possa agir e fazer coisas.
É necessário um elo para ligar essas duas estruturas (espírito e corpo). Não se trata
exatamente do perispírito, mas da mente. Quando se fala em cura quântica, se quer falar do
elo entre o espírito e o corpo pela mente e suas funções.
Há diferenciação desses conceitos. Esses tratados pela Joanna estão relacionados aos
efeitos quanto à saúde e doenças do espírito encarnado. Não se inclui aqui questões morais e
sociais.
A expiação vai moldar o ser de maneira irreversível. Alguma coisa fará uma
transformação no individuo de fora para dentro. Estão relacionados ao suicídio, homicídio,
perversidade, luxúria, etc.
Mediante mudança do padrão mental, é possível sanar os estados de provas já que são
corretivos temporários em prol do movimento em caminho ao equilíbrio e da saída do
comodismo.
A expiação ocorre, pelo contrário, até que molde o individuo de maneira irreversível.
Tem que haver duração adequada para haver resultado. As provações acontecem mediante
diversos alertas, sem que haja limites de avisos.
Crendo em Deus, há a fé de que a experiencia tem uma finalidade. E por ter finalidade,
é necessário que se aproveite e pare a provação como provação sem que haja uma expiação.
1) “as diferentes moradas são os mundos que circulam o espaço infinito e oferecem, aos
espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos
mesmos espíritos”;
2) “essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado
do espírito na erraticidade”.
Nesses estudos, será abordada a primeira linha, de existência de diversos mundos que
circulam o espaço infinito.
Conceito de universo:
Quando olhamos para o céu e vemos os vários planetas, lua e etc, estamos vendo o
formado pela matéria, não criado por Deus. No Universo criado por Deus, há este universo que
vemos e todos os outros desconhecidos.
Assim, sabemos que o universo na qual vivemos, está atrelado a processos de cocriação,
não atrelado a criação de Deus. Quando Deus faz, faz por toda eternidade.
“os espíritos que encarnam em um mundo, não se acham a ele preso indefinidamente, nem
nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a
perfeição”.
Significa que não estamos presos a esse mundo. Estamos aqui porque nos
preocupamos com o mundo de regeneração. Ocorre que temos que nos preocupar conosco,
porque se esse mundo não regenerar, iremos para outro.
A escala progressiva é que define a ideia de mundo superior e inferior. A felicidade não
se atrela a essa escala, mas o conhecimento.
Questão 97 do livro dos espíritos. Define três ordens não absolutas acerca dos
espíritos. Na primeira escala, estão os espíritos puros da perfeição máxima. Na segunda
escala, o desejo do bem predomina. E na terceira escala, os espíritos são caracterizados pela
ignorância.
Essa escala espírita é colocada para espíritos de expiação e provas. A doutrina como foi
apresentada, é para esse mundo, relativa a ele. Às vezes trazemos como absoluto, mas é
condição para nos tirar dessa condição.
Essa escala deve ser avaliada por questões morais dos espíritos que habitam esse
mundo. Não é questão intelectual.
Verificamos que a vontade nessa condição vai colocar uma ação na matéria. Se
simplesmente pela ação da vontade consigo voar, é porque a apuração mental faz com que eu
atue no ambiente e no corpo.
Para termos relação sempre amistosa entre povos, precisamos de mundo superior?
Não. A dependência está na vontade dos espíritos. Se tivermos essa relação nesse mundo,
estaremos em um mundo superior.
Os bens do individuo estão atrelados a sua capacidade de trabalho e não por atos
corruptivos, por exemplo. Se ninguém sofre, temos que não existe sofrimento por questões
materiais. Também não é necessário mundo superior.
O que Deus nos dá é facilidades para chegarmos a tais mundos. A nossa interpretação
de processo evolutivo às vezes é equivocada. O processo evolutivo é fácil, mas nós
complicamos. Precisamos trabalhar nosso comportamento e processos mentais. Muitas vezes
ficamos inativos por séculos e reclamamos de Deus.
A alma é adotada de faculdades para praticar o bem. Mas com livre-arbítrio, foi eu que
optei por uma ou outra direção. Como Deus faria processo evolutivo de que antes de
aprender o certo eu deveria aprender o errado? Passar pela fieira do mal, não é premissa
básica. Há uma escolha pelo espírito.
O problema seria o livre-arbítrio. Sem ele, praticaríamos o bem, mas também não
haveria escolha. Se há espíritos que sucumbem, há também aqueles que não. Aos que
sucumbem, não se trata de um “projeto” errado. Esses processos estão na prerrogativa da
evolução.
Nesses mundos há regeneração e não liberdade absoluta do mal. Se não firmado esses
aspectos morais que colocam o ser nesse mundo, há de recair o espírito em mundo de
expiação.
Podemos imaginar que temos gatilhos que vão queimando. Nosso problema é não
prestar atenção no que acontece conosco. Estamos perdendo oportunidade de ir para frente
porque ao não avançar, recuamos.
Este mundo esteve moral e material em mundo inferior. Também há progressão dos
mundos. A lógica só existe se conseguimos equacionar. Muitas vezes a ciência chega a
conclusão de algo por causa disso. A partir do momento em que se equaciona, se passa a
existir a possibilidade.
Modelo de criação
Ele evoluiu o necessário? Não, então, permanece nesse mundo para melhores
aprendizados. Se sim, então vai para mundos mais elevados que o inferior. Indo para esses,
não necessariamente estará em estados de felicidade diferente.
Quando começamos a não seguir as leis, começa o processo expiatório até sair desse
estado. Se evoluiu o suficiente na desencarnação, então pode seguir para um mundo superior.
Versão budista – roda de samsara (do sofrimento) – aplica-se a esse mundo
intermediário.
PERGUNTAS: