RESUMO
Este artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre as relações das mídias enquanto
fontes de informações na organização das sociedade disciplinar e de controle, assim como
sua importância no sistema de vigilância e privacidade dos indivíduos na era da tecnologia
digital. Busca-se analisar de que forma as informações foram organizadas em cada uma das
sociedades, assim como os efeitos do excesso de informação que se tem atualmente, além
do monitoramento e da falta de individualidade das pessoas, bem como a quebra de
princípios éticos regulamentados em norma.
INTRODUÇÃO
1
Aluna do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalho
realizado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Ética da informação (2018/2), ministrada
pelo Prof. Jackson da Silva Medeiros.
2
Aluna do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalho
realizado como pré-requisito para avaliação da disciplina de Ética da informação (2018/2), ministrada
pelo Prof. Jackson da Silva Medeiros.
que atuam e atendem a grupos de interesses diversos, na divulgação ou não de
determinadas informações, mas para isso é necessário que estejam inseridas na
agenda midiática.
Para tanto, é fundamental que conheçamos o conceito do que é mídia, e de
quando começamos a nos apropriar da mesma, bem como de que forma ela se
relaciona com as fontes de informações que encontramos na internet, sua
credibilidade e legitimação, levando sempre em conta a vigilância e a falta de
privacidade ao qual ficamos expostos, uma vez que nosso acesso a sites de internet
podem ser perfeitamente monitorados pelos servidores onde eles estão
hospedados, pois deixamos rastros em cada requisição feita, gravando-se um
registro chamado Cookie em nosso computador, onde o uso desses dispositivos
servem como forma de controle social.
Percebe-se que a tecnologia ao mesmo tempo em que pode ser utilizada para
influenciar, cercar e seduzir, pode também interagir de forma mais branda,
atendendo as necessidades e interesses da sociedade, inclusive pode contribuir
positivamente para o desenvolvimento e aprendizagem, haja vista os antigos
programas de Telecurso.
Assim, sem uma ordem judicial, os dados dos usuários não poderiam ser
moeda de troca pelas empresas, bem como a intimidade da pessoa não pode ser
exposta, tal como aconteceu com a atriz brasileira Carolina Dieckmann, que em
2012 teve suas fotos íntimas vazadas na internet.
Pode-se dizer, que existe uma relativização do que é privacidade, dentro do
sistema de tecnologia digital, isto fica claro através do monitoramento em todos os
meios eletrônicos, em compras on line e em câmeras de vigilâncias distribuídas nas
diversas áreas da sociedade, seja espacial, econômica ou social, o que atinge e
restringe cada vez mais o comportamento das pessoas.
O processo tecnológico e o direito à informação vão configurar uma nova
fase ao conceito de intimidade. às vezes, o direito à informação encontra
limites em alguns direitos fundamentais, entre eles o direito à intimidade;
outras vezes, isso não ocorre. Nos casos concretos face um confronto entre
os interesses públicos e privados, a fim de determinar qual é o predominante.
(LIMBERGER, 2007, p. 52).
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
COSTA, Rogério da. Sociedade de controle. São Paulo em perspectiva. São Paulo,
v. 18, n. 1, p. 161-167, 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88392004000100019&script=sci_arttext
>. Acesso em: 23 nov. 2018.
ORWELL, George. 1984. 12. ed. São Paulo: Companhia das Letras. 2012.