Você está na página 1de 5

Atividade Online – AO06

Curso: Programa de Ensino e Aprendizagem em Rede - PEAR


Professor(a): Dr. Ulisses Terto Neto
Nome da disciplina: Diversidade, Cidadania e Direitos
Discente: Vanessa de Sousa Queiroz

Atividade 06 - Resenhas

Elabore resenha crítica para cada um dos artigos científicos indicados.

MOURA, Milton. Cultura e Diversidade Considerações sobre a multiplicidade das


manifestações [2010] Antíteses, vol. 3, n. 5, pp. 321-346.
BAUER, Thomas. Cultura da diversidade: uma orientação teórica para a prática cultural de
cooperação social [2016] Galaxia (São Paulo, online), n. 33, p. 05-19.
SILVA, Eduardo Faria, PONTES, Daniele Regina e MILANO, Giovanna Bonilha, Terras
Quilombolas no Brasil: Das Técnicas de Dominação Colonial ao Reconhecimento
Democrático-Constitucional [2017] Revista Brasileira de Sociologia do Direito, v. 4, n. 2, pp.
126-147.

Antes de realizar o trabalho, ler o texto:

RODRIGUES, Flávio Luís Freire, A Construção da Crítica em Resenhas Produzidas por Alunos
[2013] Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, SC, v. 13, n. 2, p. 273-297. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ld/v13n2/a04v13n2.pdf, acesso 9/8/2021.
Resposta
TERRAS QUILOMBOLAS NO BRASIL: DAS TÉCNICAS DE DOMINAÇÃO COLONIAL
AO RECONHECIMENTO DEMOCRÁTICO- CONSTITUCIONAL.
Eduardo Faria Silva
Daniele Regina Pontes
Giovanna Bonilha Milano

O artigo nos faz uma analise aos impactos do colonialismo e da colonialidade


do poder sobre as terras quilombolas, que receberam reconhecimento
constitucional em 1988. Essas articulações analíticas constituíram o conjunto de
problemas teóricos que, combinados, permitiram elaborar a hipótese,
justificadora do estudo, de que as normas decorrentes do pensamento jurídico
moderno e que embasaram, no tempo e espaço, as ações coloniais de
segregação, construção da propriedade privada individual e de limitação dos
direitos territoriais coletivos, projetaram seus efeitos para o futuro. As
dificuldades de reconhecimento, demarcação e titulação dos territórios ocupados
pelos quilombolas no Brasil – apesar da determinação constitucional – são
significativas para reforçar a hipótese suscitada. Compreender o jogo de
espelhos pode conduzir ações que se direcionem para um espaço de colonial,
que, além de retirar da invisibilidade jurídica formal os quilombolas, garanta a
titulação de suas áreas. O presente artigo analisa os impactos do colonialismo e
da colonialidade do poder sobre as terras quilombolas, que receberam
reconhecimento constitucional em 1988. Essas articulações analíticas
constituíram o conjunto de problemas teóricos que, combinados, permitiram
elaborar a hipótese, justificadora do estudo, de que as normas decorrentes do
pensamento jurídico moderno e que embasaram, no tempo e espaço, as ações
coloniais de segregação, construção da propriedade privada individual e de
limitação dos direitos territoriais coletivos, projetaram seus efeitos para o
futuro. As dificuldades de reconhecimento, demarcação e titulação dos
territórios ocupados pelos quilombolas no Brasil – apesar da determinação
constitucional – são significativas para reforçar a hipótese suscitada.
Compreender o jogo de espelhos pode conduzir ações que se direcionem para
um espaço de colonial, que, além de retirar da invisibilidade jurídica formal os
quilombolas, garanta a titulação de suas áreas.

Cultura e Diversidade Considerações sobre a multiplicidade das


manifestações.

Milton Moura.

Milton Moura é mestre em ciências sociais e doutor em comunicação e cultura


contemporânea. Dentre as suas obras destaca-se o artigo a “Cultura e
Diversidade Considerações sobre a Multiplicidade das manifestações”. Em
relação ao artigo o autor chega a fazer uma discursão da diversidade cultural
que passa a ocupar um lugar de destaque na ordem política internacional.
Portanto, no mesmo plano dos direitos econômicos e sociais e remete a um
conceito de cultura muito amplo e profundamente ancorado na discussão
antropológica. A diversidade cultural é hoje um tema estabelecido no contexto
internacional das discussões sobre contemporaneidade. A questão fundamental
deste artigo é a forma como as manifestações culturais podem ser produzidas,
reconhecidas e legitimadas em termos de sua diversidade. Neste sentido,
colocam-se elementos para perceber como esta problemática tem amadurecido
no campo dos Estudos Culturais e, mais especificamente, na reflexão sobre o
turismo cultural. Em seguida, a discussão é contextualizada em termos de
Brasil. Após várias décadas em busca de nuclearidades de uma cultura
brasileira, hoje se coloca, de preferência, o desafio de considerar a
complexidade e multiplicidade desta formação. Finalmente, colocam-se alguns
questionamentos mais radicais sobre a diversidade cultural. Em relação ao
artigo o autor chega a fazer um discursão da diversidade cultural que passa a
ocupar um lugar de destaque na ordem política internacional. Situa-se, portanto,
no mesmo plano dos direitos econômicos e sociais e remete a um conceito de
cultura muito amplo e profundamente ancorado na discussão antropológica.
Para que possamos construir pontes no trato com os outros, a fim de haver
confiança, respeito e compreensão entre as culturas. Além disso, essa
diversidade torna nosso país um lugar mais interessante para se viver. Como
pessoas de diferentes culturas contribuem com habilidades linguísticas, novas
maneiras de pensar, novos conhecimentos e experiências diferentes. Além disso
‘‘Moura’’ em seu artigo afirma que a cultura brasileira, pressupõe um certo grau
de unidade e consistência do objeto. Mesmo no caso de fórmulas não originais,
como a sociedade/cultura brasileira está passando por um processo de intensa
mudança, algum tipo de nuclearização deveria apoiar a construção de tal noção.
Assim é importante salientar que a cultura do nosso país é formada por
elementos internos e externos, e é importante que os jovens envolvidos nesta
cultura saibam de onde ela vem. ‘‘Moura’’ , aponta para uma abordagem
conceitual da diversidade cultural, destacando a importância da sua valorização.
O autor argumenta que a cultura é uma forma de expressão da diversidade
humana e que sua preservação é fundamental para a manutenção da identidade
de grupos sociais. A análise é bem fundamentada e apresenta uma visão crítica
sobre o papel da cultura na sociedade.

Cultura da diversidade: uma orientação teórica para a prática cultural de


cooperação social.

Thomas Bauer

A cronologia por mim analisada, traz do presente artigo fatos analisados e


críticas sobre e a questão da diversidade cultural, apoiando-se em teorias
culturais e em aspectos da comunicação. Por cultura, compreende-se um
processo circular que envolve variedade, pluralidade e atravessamento de
distintas perspectivas, não se restringindo a teorias especificas e segmentadas.
Nesse sentido e a liada à cultura, a diversidade se expressa como organismo
plural e híbrido, projetando-se nos processos comunicacionais nos quais o outro
(a diversidade) é parte intrínseca constituinte. Sendo, portanto, a comunicação
uma outra face da cultura (e vice-versa), afirmamos que cabe à mídia
proporcionar reflexões críticas sobre o funcionamento da sociedade, ampliando
o debate sobre diversidade e conjurando seu caráter híbrido e plural. O presente
artigo é modelo pelo desenvolvimento e transformação da humanidade e é
moldado por vários conflitos entre diferentes tipos de organização da vida
social. A cultura, portanto, afeta a humanidade como um todo e ao mesmo
tempo para cada um dos povos, nações,sociedades e grupos de pessoas. Toda
realidade cultural tem sua essência interna na qual o pesquisador deve buscar
compreender a realidade cultural, sendo de extrema importância não analisar um
fato isoladamente, mas sim analisar o contexto em que os fatos foram gerados.
Aproximação epistemológica: falando sobre cultura. A insinuação de criar uma
declaração significativa sobre cultura da diversidade só é possível se aceitarmos,
igualmente, a obrigação de construirmos uma declaração significativa sobre a
diversidade da cultura. Embora se escolher o modulo teórico aberto de
aprendizagem, pois estará teorizando um modelo de aprendizado aberto sobre a
cultura. A observação da cultura é possível no enquadramento cultural da
observação, pois é uma maneira de marcar um posicionamento na comunicação.
Porem a sociedade acredita garantir certeza de controle. Além de todos os
processos de sistematização, a sociedade tenta encontrar uma saída para todos
os fortes protocolos da tradição e descobre horizontes em si mesma e na sua
própria execução. Pode dizer que a sociedade está ficando cada vez mais em
volta de paradigmas, reflete menos sobre os desafios de transformação, pois
nesse gesto de atenção auto reflexiva, a sociedade aprende e então, chega a uma
melhor pratica. Apesar disso, a fragilidade da cultura e sempre a fragilidade da
comunicação e cultura. Pode se dizer eu e uma compreensão culturológica da
comunicação, parece ser o enquadramento teórico correto no qual faz sentido
refletir sobre problemas e soluções da diversidade. Um estudo sobre a mudança
social na cultura e um estudo sobre a viabilidade da mudança social na
negociação da diversidade somente fazem sentido na condição de compreensão
a mudança em si mesmo como uma questão da cultura, como mudança é o nível
de formação da cultura, porém o quere da vontade de mudança sempre está de
prontidão para interrupção autorreflexiva das rotinas. Referindo-se este conceito
misturado de comunicação e cultura, ainda há ideia não tem uma solução para
os velhos problemas, mas criar problemas novos e atrativos. Porem significa
que a análise teórica da cultura da diversidade, ao se relacionar com os
contextos da mídia cultural e da pratica comunicável, deveria oferecer uma nova
perspectiva de problematização para milhares de exortações dos direitos
humanos, para milhares de alertas sobre os princípios de democracia ou para
milhares de reivindicações de liberdade de comunicação e de media ou, ainda
para as frequentes invocações a razão. A origem não é um único ponto de
referência para uma definição de cultura, pois uma cultura aberta precisa romper
com a rotina cotidiana, mas devem ser também consideradas, como pontos de
referência, as ideias e noções nunca realizadas, os horizontes e lugares de
momentos. Assim a cultura se realiza por meio da criação de sentido e
significado, especialmente em tempos de crise ou de desafios. Do mesmo
sentido a comunicação e a interação matem um enquadramento de referencias
por uma performance de mudanças e variedade. O desenvolvimento, a mudança
e a variedade pode ser tomada como as características intrínsecas da unidade e
da variedade podem ser tomadas como as características intrínsecas da unidade
e da universidade cultural, que se expressa e que é medida simbolicamente na
diversidade. A comunicação e uma questão de complexidade cultural, porem há
muitas possibilidades e oportunidades de dar um sentido ao processo de troca de
informação de todos os lados da parceria.

Você também pode gostar