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A IMPORTÂNCIA DA ABRAPP

NA PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO
TÉCNICO DOS CRITÉRIOS ASG NAS EFPC
SUSTENTABILIDADE – ASG - EFPC

O tema sustentabilidade ganhou mais destaque entre os Fundos de Pensão


do Brasil nos últimos anos.

Reconhecimento de que aspectos sociais, ambientais e de governança


corporativa, conhecidos pela sigla ASG, trazem oportunidades e riscos aos
investimentos e atuação do setor.
EVOLUÇÃO DA REGULAÇÃO DAS QUESTÕES ASG NO BRASIL

- Resolução 3.792/2009 – Previc: trazia a necessidade das EFPC explicitarem em suas políticas
de investimento o uso ou não de critérios socioambientais no processo de investimentos.

- Resolução 4.327/2014 – Banco Central: requer dos bancos e demais agentes que reportam ao
Banco Central (incluindo corretoras de valores mobiliários) que possuam uma Política de
Responsabilidade Socioambiental, um Sistema de Gerenciamento do Risco Socioambiental e
uma estrutura de governança para o tratamento do tema na instituição.

- Instrução 552/2014 – CVM: requer das empresas de capital aberto que incluam em seu formulário
de referência, em seções específicas, informações acerca de sua exposição ao risco
socioambiental e se produzem um relatório específico para o reporte destas informações ao
mercado.
Os Códigos de Stewardship também são considerados uma tendência importante

na Autorregulação de Questões ASG para o Mercado de Previdência.

No Brasil, a Associação de Investidores do Mercado de Capitais (AMEC) conta com o

Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais.


- Resolução CMN 4.661/2018

Artigo 10 § 4º. Atribui às EFPC o dever de, sempre que possível, observar as questões ASG

em seus processos de decisão de investimentos.

- Instrução PREVIC 6/2018

Diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas Entidades

Fechadas de Previdência Complementar e das outras providências. Segundo o Art.22, as EFPC

devem inclusive elaborar políticas de investimento com diretrizes para observância de

princípios de responsabilidade ambiental, social e de governança.


FUTUROS NOVOS
PARTICIPANTES

PERFIL
Nova Regulação - Evolução do Setor – Novos Planos – Novos Participantes

• As mudanças da regulação e a evolução do setor, bem como o perfil


dos novos participantes tornam o foco em ASG ainda mais relevantes
para o Mercado de Previdência Complementar Fechada.
PRECURSORA DO TEMA SUSTETENTABIIDADE

O reconhecimento de que os aspectos ASG trazem oportunidades e riscos aos


investimentos do setor fez com que a ABRAPP se tornasse uma importante
mobilizadora das entidades.
Princípios Básicos da Responsabilidade Social

Em 2004, a ABRAPP, em parceria com o Instituto Ethos, lançou no


Congresso Anual os Onze Princípios Básicos de Responsabilidade Social
para as EFPC, com o objetivo de disseminar práticas de Responsabilidade
Social Empresarial (RSE) do setor para os investimentos.

Desde 2006 a ABRAPP apoia iniciativas internacionais no Brasil, como:

2006 2007
2007:
-Lançamento do Primeiro Relatório Social das EFPC
- Criação da Comissão Técnica Ad hoc de Responsabilidade Social

2008: Criação da COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE SUSTENTABILIDADE

-Edição do Segundo Relatório Social das EFPC

2009:
- Apresentação no 30º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão
Painel: "A Sustentabilidade dos Fundos de Pensão: Desafios e Oportunidades”
2010:
-Edição do Terceiro Relatório Social das EFPC;

- Apresentação no 31º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão por meio dos painéis:
➢ Pró-Equidade de Gênero: oportunidades iguais, respeito às diferenças;
➢ Relatório Social das EFPC: práticas que contribuem para a sustentabilidade no Brasil;
➢ Relatório Social e seus reflexos no processo de governança dos fundos de pensão;

-Realização do 1º Seminário: “A Sustentabilidade


e o Papel dos fundos de pensão no Brasil”
2011:

- Elaboração de modelo customizado Balanço Social IBASE para os Fundos de Pensão;


-Realização do 2º seminário ”A Sustentabilidade e o Papel dos Fundos de Pensão no
Brasil”;

-Apresentação no 32º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão por meio do painel:
“Os investimentos dos Fundos de Pensão e os compromissos com a sustentabilidade” , onde

foram abordados assuntos, como: Padrões e métricas de referência, Princípios e


condutas socialmente Responsáveis, Inserção de práticas de investimento
responsável nas políticas de investimento, e Lançamento do CDP9;

-Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre ABRAPP , Ministério da Previdência


Social - MPS e Organização Internacional do Trabalho - OIT para Promoção do Trabalho
Descente.
2012:

- Realização do 3º seminário ”A Sustentabilidade e o Papel dos Fundos de Pensão no Brasil”;

- Apresentação no 33º Congresso ABRAPP - Painel: “Responsabilidade Socioambiental


com Rentabilidade”, abordando:

- Processos gerenciais sustentáveis.


- Como trabalhar em prol de uma economia verde?
- Como realizar investimentos nesta área?
- Como obter a rentabilidade adequada?
- O que exigir dos prestadores de serviços? E como comunicar?
- As diretrizes para os investimentos socialmente responsáveis.

- Elaboração do Modelo GRI para Relatórios das EFPC

- Produção da cartilha “ Guia para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade para EFPC”


2013:

- Adesão/Apoio ao Programa Pró Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas


para as Mulheres – SPM – PR;

- Realização do 4º Seminário a Sustentabilidade e o Papel dos Fundos de Pensão;

- Elaboração do 1º Relatório de Sustentabilidade ABRAPP Modelo GRI para Fundos de


Pensão.

2014:

-Realização do 5º Seminário: “A Sustentabilidade e o Papel dos Fundos de Pensão”;

-Publicação e Lançamento do Primeiro Relatório de Sustentabilidade dos Fundos de


Pensão- Modelo GRI, no 5º Seminário Nacional: “ A Sustentabilidade e Papel dos Fundos de
Pensão ABRAPP”;

Publicação do Guia de Melhores Práticas em Sustentabilidade


2015:

- Realização do 6º Seminário: “A Sustentabilidade dos


Fundos de Pensão.”

- Entrega do 1º Prêmio ABRAPP de Sustentabilidade

Objetivo: estimular, compartilhar, certificar e premiar Entidades


Fechadas de Previdência Complementar que contribuíram de forma
destacada na adoção das melhores práticas sustentáveis envolvendo
questões ambientais, sociais, econômico-financeiras e de governança no
âmbito de suas atividades, reconhecendo que a adoção de práticas
sustentáveis, no seu conceito mais amplo, é vital para garantir tanto a
sobrevivência quanto a perenidade das organizações, ainda mais quando
destacamos o compromisso de longo prazo que os fundos de pensão
possuem na entrega dos benefícios.
2016:

- Apresentação Técnica no 37º Congresso


ABRAPP:
“A Perenidade dos Fundos de Pensão no
Panorama Mundial dos Investimentos
Sustentáveis”, e “Previdência Complementar e a
Sustentabilidade: Panorama do mercado no
Brasil e Europa”.
2017:
- Realização da Primeira Conferência de Diretores e
Conselheiros: Dever Fiduciário e Sustentabilidade da
Previdência Complementar Fechada.

- Elaboração do Projeto: Guia de Melhores Praticas


de Equidade de Gênero e Raça das EFPC - Parceria Fórum
de Equidade Fundos de Pensão e CTN Sustentabilidade.
2018:

- Elaboração e Lançamento do Guia da EFPC Responsável, no 38º Congresso ABRAPP.


2018:

Lançamento do Guia de Melhores Práticas de Equidade de


Gênero e Raça das EFPC no 39º Congresso Abrapp

- Elaboração da Política de RSA/Sustentabilidade ABRAPP


- Seminário Internacional UniAbrapp, de 29/05 a 06/06, em Toronto. Como pauta: Governança, Dever Fiduciário,
Investimento Responsável, apoio PRI (Principles for Responsible Investment).
2019:

- Realização do Seminário: Dever Fiduciário – Ética,


Governança e Sustentabilidade, em Maio de 2019

- Lançamento da Política de Sustentabilidade ABRAPP


Participações da ABRAPP no Contexto da Sustentabilidade no âmbito externo:

- B3 - ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial):


Luiz Paulo Brasizza (Conselheiro)

- CDP - Conselho Técnico Consultivo do CDP:


Luiz Paulo Brasizza (Presidente)

- FEBRABAN - Comissão Intrasetorial Sustentabilidade e


Meio Ambiente:
Raquel Castelpoggi (Membro)

- Lab Inovação Financeira:


Raquel Castelpoggi (Membro)
Em 2015, o valor de ativos em risco em todo o mundo, em
decorrência das mudanças climáticas , foi estimado entre 4,2 e
43 trilhões de dólares até o fim do século
(The Economist Intelligence Unit, 2015)

Agenda formada pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento


Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os
países do mundo durante os próximos 15 anos, até 2030.
Governos - Organizações - Sociedade

Hoje , um dos mais relevantes tipos de risco para as


organizações é o risco climático.

As recomendações da TCFD vêm ganhando cada vez mais


adeptos, os quais já percebem a demanda como Vantagem
Competitiva.

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