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Resumo Regulamento de Tráfego Aéreo (PP-PC) - (WWW - Canalpiloto.com - BR)
Resumo Regulamento de Tráfego Aéreo (PP-PC) - (WWW - Canalpiloto.com - BR)
Capítulo 1
ICAO/OACI
Órgão regulamentador da aviação civil internacional. A ele compete promover, incentivar e
estabelecer padrões para a aviação civil internacional. Idealizado na convenção de Chicago em
1944, instituido em outubro 1947, tem como sede a cidade de Montreal no Canadá. Existem 18
Anexos com normas e métodos recomendados a serem seguidos pelos países membros da
OACI. O Brasil é membro da OACI desde sua fundação.
Alguns padrões estabelecidos : Horário ZULU ou UTC (Tempo Coordenado Internacional),
Fraseologia Padrão , Unidades de Medida, etc.
Órgãos Normativos
ANAC. – Sg~encia Nacional de Aviação Civilil Órgão central do Sistema de Aviação Civil (SAC)
. A ele compete apoiar, estudar, planejar as atividades no setor de aviação civil no Brasil.
Também é responsável por emissão de licenças, aviação desportiva, registro e vistoria de acft
civis, serviços aéreos nacionais e internacionais e investigação e prevenção de acidentes
aeronáuticos em acft civis.
GER. – Gerência. Regional de Aviação Civil Órgão regional da ANAC, tendo por finalidade,
facilitar as tramitações e soluções referentes a Aviação Civil.
SRPV. – Serv. Regional de Proteção ao Vôo Órgão Regional da DEPV, tendo por finalidade
facilitar as tramitações e soluções referentes a Proteção ao Vôo.
SAC e DPV – SAC e DPV - Seção de Aviação Civil e Destacamento de Proteção ao Vôo. São
órgãos subordinados ao DAC e a DEPV respectivamente. Tem como finalidade a orientação e
viscalização a pilotos e aeronaves e também, no caso do DPV, prestação de serviços de
tráfego aéreo. Localizados nos aeroportos.
OBS: CINDACTA – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo . Funciona
como um órgão regional da DEPV, dividindo-se em dois centros ACC(Centro de Controle de
Área) e COpM (Centro de Operações Militares) São 3 CINDACTAs - Brasília, Recife e Curitiba.
Aeronaves
Aeronave – Aparelho manobrável em vôo que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo
mediante reações aerodinâmicas apta a transportar pessoas ou coisas.
Avião ou Aeroplano – é uma aeronave, mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente e
que deve sua sustentação em vôo principalmente ás reações aerodinâmicas exercidas sobre
superfícies que permaneçam fixas.
OBS: Todo aeroplano será uma aeronave porém, nem toda aeronave será um aeroplano.
Classificação das Aeronaves
Marcas de Nacionalidade – PT , PP , PR e PS
F
Aeronaves do Gov. Federal
E
Aeronaves do Gov. Estadual
M
Aeronaves do Gov. Municipal
H
Reservado para helicópteros
Z
Aeronaves em processo experimental
PU-XXX
Aeronaves Ultraleves
Luzes de Navegação : Ela tem por função, indicar a trajetória relativa da aeronave a um
observador. Essas luzes serão vermelhas na ponta da asa esquerda e verde na ponta da asa
direita.
Luzes Anti-colisão : Elas tem por função chamar a atenção para a aeronave. Essas luzes
poderão ser vermelhas ou brancas estroboscópicas, sendo as vermelhas instaladas na
fuselagem e as brancas instaladas nas asas junto com as luzes de navegação.
Indicadores de Localidade:
Os indicadores de localidades brasileiras para fins aeronáuticos são distribuídos dentro das
séries:
SBAA/SBAZ - aeródromos servidos por órgão do serviço de tráfego aéreo (ATS) em qualquer
parte do Brasil. ex. SBSP - Congonhas, São Paulo
SDAA/SDAZ - destina-se a aeródromos situados nos estados de SP e RJ. ex. SDIM - Itanhém,
São Paulo
SWAA/SWAZ - destina-se a aeródromos no AC, AM, GO, MT, TO, RR, RO, DF
Aeródromos e Aeroportos
Aeródromos – São locais, no solo ou água, onde há partida, chegada e movimento de
aeronaves.
Homologação e Registro
Para se construir um aeródromo privado é necessário a autorização dada pela ANAC ( Agência
Nacional de Aviação Civil. Diz-se então que este aeródromo é REGISTRADO e ,este registro
tem a validade de 5 anos. Para a construção de um aeródromo público, é necessário o
cumprimento de normas e regras mais rigorosas que no caso do registro, devendo este receber
uma HOMOLOGAÇÃO dada também pela ANAC.
Capítulo 2
Proa Magnética
PROA MAGNÉTICA ARREDONDAMENTO CABECEIRA
237 240 24
013 010 01
Para que uma acft possa operar sem restrições em uma determinada RWY, o ACN da acft
deverá ser menor ou igual que o PCN da pista. Caso contrário, a acft não poderá operar.
ACN ( Número de Classificação de Aeronaves ) – número que exprime o efeito relativo de uma
aeronave sobre um pavimento.
ASPH - Asfalto
CONC - Concreto
TER - Terra
GRASS - Grama
PIÇ - Piçarra
Operação:
OBS: Quando o farol rotativo de aeródromo , estiver acionado durante o dia, indicará operação
por instrumentos. (IMC)
Áreas de um Aeródromo
Área de Movimento: Parte do AD que inclui a área de pouso, área de manobras e pátio
No circuito de tráfego padrão, todas as curvas são para a esquerda tanto para acft que chegam
quanto para as que saem.
Posições Críticas
Posição 1: No pátio. Nessa posição é solicitado o acionamento e início do taxi. Será informado
a pista em uso, quando for o caso.
Posição 2: (Ponto de Espera). Localizado na interseção da taxiway (TWY) com a pista (RWY).
Ponto normalmente utilizado para o cheque de motores e aguardo de tráfego.
Quando as marcas do ponto de espera não existirem ou não forem visíveis as acft manterão
uma distancia NÃO INFERIOR a 50M da lateral da RWY quando esta tiver comprimento maior
ou igual a 900M e, 30M da lateral da RWY, quando esta tiver comprimento inferior a 900M.
Posição 4: Posição situada entre o ponto médio da perna do vento e o ponto médio da perna
base. A acft receberá autorização ou número sequencia para pouso.
Capítulo 3
Regras do Ar
? Regras Gerais;
? Regras de Vôo Visual (VFR);
? Regras de Vôo por Instrumentos (IFR).
O piloto em comando, quer esteja manobrando os comandos ou não, será responsável para
que as operações se realizem de acordo com as Regras do Ar, podendo delas se desviar
somente quando absolutamente necessário ao atendimento da exigência de segurança.
O piloto em comando de uma acft, terá autoridade decisória em tudo o que com ela se
relacione enquanto estiver em comando.
Na operação de uma acft, tanto no solo como em vôo, deverão ser tomados cuidados especiais
a fim de assegurar proteção a pessoas e propriedades.Daí, veio a necessidade de criar
mínimos para garantir a proteção segura.
? Manter referência com solo ou água, de modo que as formações abaixo do nível de
vôo nâo obstruam mais que a metade da área de visão do piloto;
? Voar abaixo do nível de vôo 150 (FL150);
? Voar com velocidade igual ou inferior a estabelecida para a classe do espaço aéreo
onde se realiza o vôo.
Exceto quando autorizado pelo órgão de controle de tráfego (ATC) para atender o vôo VFR
Especial os mínimos meteorológicos para pouso e decolagem de um vôo VFR são:
É proibida a operação de acft sem equipamento de rádio ou com este inoperante nos AD
providos de Torre (TWR) ou Serviço de Informação de Vôo - "RADIO" (AFIS), exceto :
VFR Especial
2 -As condições predominantes nos AD envolvidos, devem ser iguais ou superiores aos
mínimos estabelecidos para a operação VFR.
Período Noturno
Além 1 – O piloto deverá possuir habilitação IFR
2 – A acft deverá estar homologada para vôo IFR
3 – Os AD envolvidos deverão dispor dos auxílios luminosos visuais, requeridos para o vôo
noturno.
4 – A acft deverá dispor de transceptor VHF em funcionamento.
OBS: Quando o vôo for realizado inteiramente dentro de uma CTR ou TMA, ou
na inexistência desses espaços aéreos, quando realizados num raio de 27NM
(50KM) do AD de partida, não se aplicarão ao vôo VFR noturno as exigências
B1 e B2 anteriores.
? Para vôos inteiramente dentro de uma área terminal (TMA) ou, em locais onde não
existam esses espaços, a 27NM (50KM) de raio do AD de partida, a autonomia mínima
será de:
A -> B + 45 min.
Capítulo 4
Direito de Passagem
A acft que tem o direito de passagem, deve manter seu rumo e velocidade, porém essa regra
não exime o piloto em comando de proceder no sentido de evitar uma colisão.
Aproximação de Frente
Convergência
Ultrapassagem
Denomina-se acft ultrapassadora a que se aproxima da outra, por trás, numa linha que forme
o
um ângulo INFERIOR a 70 com a acft que vai ser ultrapassada.
OBS: o direito de passagem é dado a acft ULTRAPASSADA devido seu restrito campo visual, devendo a acft ultrapassadora
manter-se fora da trajetória da primeira . A acft que tiver realizando a ultrapassagem, deverá fazê -la mantendo a acft
ultrapassada a sua esquerda.
Pouso
As acft pousando terão prioridade sobre as demais. No caso de duas ou mais acft se
aproximarem para pouso no mesmo AD, então:
o Terá prioridade a acft que estiver mais baixa porém, ela não poderá se
prevalecer desta regra para cruzar a frente de outra que estiver em fase final
de aproximação para pouso e nem ultrapassa-la.
1.Planadores
7.Demais Aeronaves
Decolagem
Toda acft em taxi na área de manobras, cederá passagem às aeronaves decolando ou por
decolar.
Movimentos na Superfície
OBS: As aeronaves em EMERGÊNCIA, jamais poderão ser preteridas em quais quer das regras acima expostas.
Ajuste de Altímetro
Altura – Altímetro ajustado QFE (Ajuste a Zero)
Nível de Vôo (FL) - Altímetro ajustado QNE (Ajuste Padrão – 29.92polHg ou 1013.2 HPA)
Nível de Vôo
O nível de vôo será dado desprezando-se os dois últimos zeros da leitura do altímetro ajustado
QNE em intervalos de 500 em 500 ft.
4500 ft - FL 045
8000 ft - FL 080
11500 ft - FL 115
20000 ft - FL 200
Nível de Cruzeiro
o o
o Para voar entre 360 e 179 , deve-se selecionar um nível impar.
o o
o Para voar entre 180 e 359 , deve-se selecionar um nível par.
Considerar-se-á um FL par ou ímpar, quando os dois primeiros dígitos do nível forem par ou
ímpar. Quando o último número for "0" indicará um vôo IFR e, quando for "5", indicará um vôo
VFR.
OBS: Portanto, conforme as regras de vôo VFR ( ..... deverá o vôo VFR voar abaixo do FL 150....), concluímos que o
nível máximo permitido para o vôo VFR e o FL145.
O espaço aéreo brasileiro é aquele que sobrepõe ao território nacional, bem como o espaço
aéreo que sobrepõe ao alto mar e que tenha sido objeto de acordo regional de navegação
aérea pelo Conselho da OACI.
Classe E – IFR e VFR permitidos . Os IFR recebem serviço ATC, os VFR recebem Informação
de Vôo (FIS), quando requerido, podendo voar nesses espaços sem autorização e sem
notificação.
Espaço Aéreo ATS classe G, onde se presta o serviço de informação de vôo e alerta. Ela
corresponde a maior parte do espaço aéreo sob jurisdição do Brasil.
Limites verticais :
Limites Laterais :
Capítulo 5
São os espaços aéreos onde se prestam o serviço de controle de tráfego aéreo (ATC). Os
espaços aéreos controlados são os seguintes:
Espaços Aéreos
TMA – Área de controle situada geralmente na confluência de rotas ATS e nas imediações de
um ou mais aeródromos. Configuração variável definida nas cartas ERC e ARC.
Obs: Velocidade máxima dentro de uma TMA/CTR = 250kt IAS/VI. Acima do FL100 poderá ser autorizado, pelo controlador,
velocidade maior.
CTA – Compreende as aerovias (AWY) inferiores e outras partes do espaço aéreo inferior
assim definidas.
UTA – Compreende as aerovias (AWY) superiores e outras partes do espaço aéreo superior
assim definidas.
Aerovias
Limite vertical inferior - 500 pés abaixo do FL mínimo da aerovia. (mostrado nas cartas ERC)
Limites laterais - 16NM (30KM) de largura, estreitando-se a partir de 54NM (100KM) antes do
auxílio-rádio, atingindo sobre este a largura de 8NM (15KM).
Quando a distância entre os auxílios-rádio for inferior a 54NM (100KM) a AWY inferior terá
11NM (20KM) em toda sua extensão.
Limites laterais - 43NM (80KM) de largura, estreitando-se a partir de 216NM (400KM) antes
de um auxílio-rádio, atingindo sobre este a largura de 21,5NM (40KM).
Quando a distância entre os auxílios –rádio for inferior a 108NM(200KM) a AWY superior terá
21,5NM (40KM) em toda sua extensão.
Os espaços aéreos condicionados são espaços aéreos restritos à circulação aérea geral, de
dimensões definidas, constituíndo-se de áreas proibidas, restritas e perigosas, com limites
indicados nas cartas aeronáutica e manuais (AIP-BRASIL, SID, IAL) da DEPV, identificadas
respectivamente pelas letras P, R e D precedidas pelo indicativo de nacionalidade SB e
seguidas de três algarismos em que o primeiro indica a região na qual ela se situa e dois
últimos, o número da área.
Exemplos:
Área Proibida - O vôo não é permitido. Ex. refinarias, fábrica de explosivos, usinas hidroelétricas, áreas de
segurança nacional.
Área Perigosa – Espaço aéreo do qual existem riscos em potencial para a navegação
aérea. Ex. treinamento de aeronaves civis.
AS – Serviço de Alerta
O Serviço de Controle é o serviço ATS mais Importante que existe, pois nele está
incluído o controle , informação e alerta. Assim como o Serviço de Informação de
Vôo inclui o Serviço de Alerta. O serviço de Alerta nunca será prestado
isoladamente pelo órgão ATS.
Existem três tipos de Serviço de controle de Tráfego Aéreo cada um com seu
respectivo órgão e área de jurisdição.
OBS : Existem seis ACC (Centro de Controle de Área) no Brasil, cada um deles
responsável por uma FIR. São eles: Belém - Brasília – Curitiba - Manaus –
Porto Velho – Recife
Serviço de Informação de Vôo
Serviço prestado por todos os órgãos ATS às aeronaves que tenham, por qualquer
meio, dado conhecimento de seu vôo, com a finalidade de dar informações úteis à
realização segura e eficiente dos vôos.
ACC –FIR
Nos AD não controlados, sede de um APP, o AFIS será prestado por esse órgão.
É a assistência prestada por um ACC às acft em vôo IFR nos espaços aéreos classe
F (rotas de assessoramento).
Serviço de Alerta
O Serviço de Alerta (AS) será prestado a toda e qualquer aeronave que tenha dado
conhecimento de seu vôo a um órgão ATS. Ele será prestado pelo órgão ATS do AD
de destino.
Caso o AD de destino não possua órgão ATS, caberá ao explorador de acft a
responsabilidade pela prestação deste serviço.
Fases de Perigo
Nesta fase o ACC fará a Busca Preliminar por Comunicações (PRECOM) utilizando os
canais normais de comunicação.
Situação na qual existe apreensão quanto a segurança de vôo de uma acft e seus
ocupantes.
O ACC classificará a acft nesta fase quando:
Nesta fase o RCC fará uma Busca Extensiva por Comunicações (EXCOM), que
consiste na utilização de todos os meios de comunicações disponíveis (telefone,
rádio amador, delegacias de polícia, etc.)
Situação na qual existe razoável certeza de que a acft e seus ocupantes estão
ameaçados de grave e iminente perigo e necessitam de assistência.
Então o RCC desencadeará uma Missão de Busca (MBU) e, assim que localizada o
RCC desencadeará uma Missão de Salvamento (M S A).
Na CTA
O ACC prestará o serviço de Controle de Tráfego Aéreo aos vôos VFR dentro da
CTA.
É exigido que as acft ajustem seus altímetros para 1013.2 hpa (29.92 pol/Hg) e
que voem nos níveis que lhe forem destinados. A separação mínima será de 1000
pés (300m)
Na FIR
O ACC prestará o serviço de Informação de Vôo aos vôos VFR diurno e noturno que
se realizarem na FIR.
Quando o vôo for realizado entre AD desprovidos de órgão ATS não será exigido
equipamento rádio exceto quando for cruzar fronteiras internacionais.
Porém, caso disponha, deverá entrar em contato com ACC responsável pela FIR e
receber o FIS.
Capítulo 7
1 - Aeródromos Controlados
2 - Aeródromos não controlados com órgão ATS
3 - Aeródromos não controlados sem órgão ATS
º
A grande maioria dos AD brasileiros estão incluídos no 3 ítem, que são principalmente os
aeródromos privados.
Aeródromos Controlados
3 – pousando ou decolando
Em aeródromos de grande fluxo de tráfego, a TWR poderá ser dividida em até três posições de
controle cujo objetivo é descongestionar a frequência da TWR e facilitar o controle das acft.
OBS: Caso não exista a Autorização de Tráfego, a autorização do FPL será dada pelo Controle
Solo.
o balanço violento
o perda de altura ou velocidade ascencional
o esforços de estrutura
H
Pesada - 130.000 Kg ou mais
M
Média - entre 136.000 e 7.000 Kg
L
Leve - 7.000 Kg ou menos
A TWR aplicará um mínimo de 3 minutos para separar uma acft leve ou média que pouse
depois de uma acft pesada
Nas acft decolando será aplicado um mínimo de 2 minutos entre uma acft leve ou média que
decole após uma acft pesada.
As acft em vôo VFR deverão estabelecer contato com a TWR pelo menos 5 minutos antes da
entrada no circuito de tráfego do aeródromo.
Quando o piloto de uma acft se encontrar em emergência nas proximidades de um AD, deverá
classificar a emergência em função de sua gravidade.
Tipos de Emergência
o Descida de Emergência
o Aeronave Perdida
o Acft em vôo IMC com piloto não habilitado
o Parada de Motores
o Fogo a Bordo
o Falha de Pressurização
o Pane de Trem de Pouso
o Pouco Combustível
o Formação de Gelo
o Interferência Ilícita
o Falha de Comunicações Aeroterrestres
Classificação da Emergência
Alerta Branco – quando são remotas as possibilidades de um acidente aeronáutico. Ex.: Pane
de Trem de Pouso (não recolhido); Falha de Comunicações Aeroterrestres.
Alerta Vermelho – quando é inevitável o acidente aeronáutico. Ex. Pane de Trem de Pouso
(não baixado) – Fogo a bordo
Capítulo 8
São aeródromos que não possuem TWR porém, prestam o serviço AFIS. Normalmente o órgão
que prestará esse serviço será uma estação de telecomunicações aeronáuticas, também
conhecida como " Rádio ".
Se por um acaso um AD não controlado for sede de um APP, então o AFIS será prestado por
esse órgão.
É vedada a operação de acft sem rádio (VHF) exceto nos casos já estudados
Nos AD onde é prestado o AFIS, o circuito de tráfego segue o padrão estabelecido pelas
Regras do Ar.
o Pouso direto
o Circuito de tráfego pela direita ou curvas a direita após decolagem
o O procedimento de chegada ou saída IFR que será utilizado, bem como sua
posição durante o mesmo.
o As posições críticas no circuito de tráfego e taxi do aeródromo.
o As horas de pouso e decolagem.
o A situação do trem de pouso (baixado e travado) quando a acft se encontrar na
perna base ou na aproximação final de um procedimento.
Nesses AD utiliza-se sinais visuais no solo para fornecer aos pilotos informações úteis para a
operação segura.
Os sinais visuais no solo são padronizados pela OACI e, poderão também ser usados em AD
controlados conforme a necessidade.
O serviço prestado ao vôo VFR dentro de uma TMA ou CTR está relacionado com a classe do
espaço aéreo a que pertencem.
As TMA e CTR brasileiras serão classe A acima do FL 145 e abaixo, normalmente, classe D e
E.
Em TMA classes B,C ou D, as acft com FPL VFR NÃO poderão entrar sem autorização do
respectivo APP. Nas TMA classe E, as acft deverão informar sua posição sempre que
possuirem equipamento VHF.
Mensagem de Posição
O piloto em comando da acft em vôo VFR, nos espaços aéreos classes B,C e D, é o
responsável pela confecção e transmissão dessas mensagens ao órgão ATS com jurisdição
sobre a área voada.
o Identificação da aeronave
o Posição
o Hora
o Nível de vôo ou altitude
o Próxima posição e hora de sobrevôo
Radar Primário
É o sistema radar que consiste no envio de ondas de rádio à atmosfera e encontrando objetos
na sua trajetória reflete voltando à antena.
Radar Secundário
Com isso, o sinal enviado a acft não será mais um sinal anônimo e sim, um alvo de radar
secundário num código selecionado, que irá identificar e plotar a acft em tela de radar.
Utilização do Transponder
As acft que dispuserem do equipamento transponder (SSR), quando em vôo deverão mantê-lo
acionado, durante todo o tempo de vôo, independente de se encontrarem em espaço aéreo
com cobertura radar secundário.
O transponder deverá estar na posição "stand-by" até a posição 3, quando então passará a
posição "normal".
São eles:
1 – posição "stand-by"
2 – posição "normal"
3 – pressionar "ident"
Serviço RADAR
Vigilância Radar
Vetoração Radar
Uma acft sob esse serviço, receberá o ATC e o controlador será o responsável pela navegação
da acft, devendo transmitir à mesma orientação de proas e mudanças de nível.
O objetivo do serviço de controle de tráfego aéreo, não inclui a prevenção de colisões com o
terreno.
Capítulo 9
SUPLEMENTO AIP - Documento editado a cada 28 dias que contém modificações de caráter
permanente ou temporário nas informações contidas em AIP,IAL,SID,ROTAER, cartas
aeronáuticas e outros documentos.
o antes de realizar vôo IFR ou, quando em vôo, pretenda voar IFR;
o antes de realizar vôo VFR em rota, sempre que partir de AD com ATS;
o antes de realizar vôo VFR em rota, se acft dispuser de equipamento capaz de
estabelecer comunicações com órgãos ATS;
o sempre que se pretenda voar através de fronteiras internacionais.
O plano de vôo deve ser apresentado pelo menos 45 minutos antes da hora estimada de
calços fora (EOBT) ou, se apresentado em vôo, no momento em que haja certeza que o órgão
ATS adequado possa recebe-lo pelo menos 10 minutos antes da hora em que a acft estime
chegar :
OBS: Os vôos VFR realizados inteiramente em ATZ, CTR ou TMA e, na existência desses
espaços aéreos controlados, quando realizado dentro de um raio de 50Km (27NM) do
aeródromo de partida, são isentos da apresentação do FPL porém, deverão confeccionar uma
NOTIFICAÇÃO DE VÔO.