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Tribunal de Justiça da Paraíba

PJe - Processo Judicial Eletrônico

24/03/2021

Número: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 1ª Vara Cível de Campina Grande
Última distribuição : 20/12/2014
Valor da causa: R$ 500.000,00
Assuntos: Erro Médico
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS (AUTOR) SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS (ADVOGADO)
FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO (REU)
SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES (ADVOGADO)
(REU) ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE
(ADVOGADO)
RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA (ADVOGADO)
FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP (REU) HERACLITON GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO)
LIVIA SILVEIRA AMORIM (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
10039 20/12/2014 17:07 Petição Inicial Petição Inicial
33
10039 20/12/2014 17:07 CHAGAS CIRURGIA Outros Documentos
34
10039 20/12/2014 17:07 CHAGAS ENFERMAGEM iiiii Outros Documentos
35
10039 20/12/2014 17:07 CHAGAS ENFERMAGEM Outros Documentos
36
10039 20/12/2014 17:07 chagas engermagem 9 Outros Documentos
37
10039 20/12/2014 17:07 CHAGAS LAUDO V Outros Documentos
38
10039 20/12/2014 17:07 chagas prontuari o i Outros Documentos
39
10039 20/12/2014 17:07 chagas prontuario 5 Outros Documentos
40
10039 20/12/2014 17:07 chagas prontuario ii Outros Documentos
41
10039 20/12/2014 17:07 chagas prontuario iiii Outros Documentos
42
10039 20/12/2014 17:07 chagas prontuario Outros Documentos
43
10039 20/12/2014 17:07 chagas ultra sonografia depois da segunda cirurgia Outros Documentos
44
10039 20/12/2014 17:07 chagas UTI 7 Outros Documentos
45
10039 20/12/2014 17:07 chagas UTI 8 Outros Documentos
46
10039 20/12/2014 17:07 CHAGAS uti i Outros Documentos
47
10039 20/12/2014 17:07 chagas UTI Outros Documentos
48
10039 20/12/2014 17:07 chagas Outros Documentos
49
10041 22/12/2014 14:14 Petição Petição
75
10041 22/12/2014 14:14 CHAGAS NOVO DOC I Outros Documentos
76
10041 22/12/2014 14:14 CHAGAS NOVO DOC ii Outros Documentos
78
10041 22/12/2014 14:14 CHAGAS NOVO DOC Outros Documentos
79
10041 22/12/2014 14:14 CHAGAS DEPOIS DA PRIMEIRA CIRURGIA QUE Outros Documentos
84 OCASIONOU O DANO
10041 22/12/2014 14:14 CHAGAS FOTO DEPOIS DA CIRURGIA Outros Documentos
85 REPARADORA
10101 07/01/2015 14:29 Mandado Mandado
31
10567 29/01/2015 08:58 Comunicações Comunicações
06
10567 29/01/2015 08:58 CHAGAS PROC Procuração
24
10567 29/01/2015 09:06 Agravo (Interno) Agravo (Interno)
49
10567 29/01/2015 09:06 CHAGAS PROCURAÇÃO I Procuração
63
10965 12/02/2015 17:06 Despacho Despacho
81
11035 13/02/2015 09:03 Mandado Mandado
49
11035 13/02/2015 09:03 Mandado Mandado
50
11127 19/02/2015 15:09 Diligência Diligência
43
11310 25/02/2015 14:30 Diligência Diligência
55
11310 25/02/2015 14:31 mandado judicial Devolução de Mandado
56
11834 12/03/2015 15:09 Contestação Contestação
38
11835 12/03/2015 15:09 CONTESTAÇÃO FABIO KENEDY Outros Documentos
40
11835 12/03/2015 15:09 PROCURACAO FABIO KENEDY ALMEIDA Procuração
35 TRIGUEIRO
11835 12/03/2015 15:09 CERTIFICADO FABIO KENEDY 001 Outros Documentos
34
11835 12/03/2015 15:09 CERTIFICADO FABIO KENEDY 002 Outros Documentos
32
11835 12/03/2015 15:09 CERTIFICADO FABIO KENEDY 003 Outros Documentos
31
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 001 Outros Documentos
26
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 002 Outros Documentos
23
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 003 Outros Documentos
21
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 004 Outros Documentos
17
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 005 Outros Documentos
15
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 006 Outros Documentos
14
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 007 Outros Documentos
11
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 008 Outros Documentos
10
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 009 Outros Documentos
06
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 010 Outros Documentos
04
11835 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 011 Outros Documentos
02
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 012 Outros Documentos
97
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 013 Outros Documentos
96
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 014 Outros Documentos
95
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 015 Outros Documentos
94
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 016 Outros Documentos
93
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 017 Outros Documentos
91
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 018 Outros Documentos
89
11834 12/03/2015 15:09 PRONTUARIO FABIO KENEDY 019 Outros Documentos
88
11865 13/03/2015 10:42 Petição Petição
72
11987 18/03/2015 01:46 Contestação Contestação
77
11989 18/03/2015 01:46 0 - Contestação - SAS x Francisco das Chagas Documento de Comprovação
95
11990 18/03/2015 01:46 1 - Instrumento Procuratório Procuração
31
11990 18/03/2015 01:46 2 - Estatuto Social - Parte 1 Documento de Comprovação
88
11991 18/03/2015 01:46 2 - Estatuto Social - Parte 2 Documento de Comprovação
32
11991 18/03/2015 01:46 2 - Primeira Alteração Estatutária - 1 Documento de Comprovação
76
11993 18/03/2015 01:46 2 - Primeira Alteração Estatutária - 2 Documento de Comprovação
00
11994 18/03/2015 01:46 3 - CNPJ - SAS Documento de Comprovação
24
11995 18/03/2015 01:46 4 - Termo de Resp Documento de Comprovação
17
11995 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 01 Documento de Comprovação
98
11996 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 02 Documento de Comprovação
50
11996 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 03 Documento de Comprovação
83
11997 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 04 Documento de Comprovação
12
11997 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 05 Documento de Comprovação
79
11998 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 06 Documento de Comprovação
30
11998 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 07 Documento de Comprovação
84
11999 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 08 Documento de Comprovação
13
11999 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 09 Documento de Comprovação
49
11999 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 10 Documento de Comprovação
87
12000 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 11 Documento de Comprovação
27
12000 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 12 Documento de Comprovação
76
12001 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 13 Documento de Comprovação
02
12001 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 14 Documento de Comprovação
13
12001 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 15 Documento de Comprovação
22
12001 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 16 Documento de Comprovação
43
12001 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 17 Documento de Comprovação
73
12001 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 18 Documento de Comprovação
96
12002 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 19 Documento de Comprovação
45
12005 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 20 Documento de Comprovação
62
12005 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 21 Documento de Comprovação
63
12005 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 22 Documento de Comprovação
77
12005 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 23 Documento de Comprovação
93
12005 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 24 Documento de Comprovação
99
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 25 Documento de Comprovação
10
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 26 Documento de Comprovação
15
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 27 Documento de Comprovação
28
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 28 Documento de Comprovação
40
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 29 Documento de Comprovação
47
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 30 Documento de Comprovação
49
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 31 Documento de Comprovação
55
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 32 Documento de Comprovação
64
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 33 Documento de Comprovação
65
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 34 Documento de Comprovação
66
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 35 Documento de Comprovação
75
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 36 Documento de Comprovação
82
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 37 Documento de Comprovação
85
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 38 Documento de Comprovação
86
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 39 Documento de Comprovação
87
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 40 Documento de Comprovação
88
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 41 Documento de Comprovação
91
12006 18/03/2015 01:46 6 - RAIS SAS - 2012 Documento de Comprovação
92
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 43 Documento de Comprovação
96
12006 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 42 Documento de Comprovação
98
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 45 Documento de Comprovação
03
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 46 Documento de Comprovação
10
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 47 Documento de Comprovação
11
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 48 Documento de Comprovação
12
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 49 Documento de Comprovação
15
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 50 Documento de Comprovação
16
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 51 Documento de Comprovação
17
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 52 Documento de Comprovação
18
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 53 Documento de Comprovação
21
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 54 Documento de Comprovação
26
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 55 Documento de Comprovação
29
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 56 Documento de Comprovação
30
12007 18/03/2015 01:46 5 - Prontuário - 57 Documento de Comprovação
31
12039 18/03/2015 15:47 Impugnação aos Embargos Impugnação aos Embargos
93
12051 18/03/2015 17:40 Habilitação em processo Petição de habilitação nos autos
85
12285 25/03/2015 17:47 Mandado Mandado
10
13305 28/04/2015 16:21 prazo-autor Certidão
64
13648 08/05/2015 16:25 Comunicações Comunicações
51
13776 13/05/2015 14:23 Comunicações Comunicações
23
13793 13/05/2015 14:23 chagas pdf ii Outros Documentos
91
13793 13/05/2015 14:23 chagas pdf i Comunicações
87
13918 18/05/2015 09:04 Petição Petição
96
14662 05/06/2015 10:13 Requerimento de Habilitação Comunicações
68
14662 05/06/2015 10:13 HABILITAÇÃO FABIO KENEDY Comunicações
72
22346 16/10/2015 13:36 Despacho Despacho
79
22462 19/10/2015 15:19 Designação audiência-18/11/2015 Certidão
11
22466 19/10/2015 15:41 Mandado Mandado
66
22466 19/10/2015 15:41 Mandado Mandado
67
22466 19/10/2015 15:41 Mandado Mandado
68
24569 19/11/2015 13:33 Termo de Audiência Termo de Audiência
95
24570 19/11/2015 13:33 0803432-12 AUDIENCIA- 18-11 Termo de Audiência
18
25411 01/12/2015 16:32 Ofício Ofício
37
25666 04/12/2015 09:47 Diligência Diligência
72
25666 04/12/2015 09:48 Ofício carimbado e assinado Devolução de Ofício (Oficial Justiça)
79
26982 07/01/2016 15:34 JUNTADA DE OFICIO-HU Certidão
87
26983 07/01/2016 15:34 OFICIO-HU-Proc Documento Ofício
08
26986 07/01/2016 15:54 Mandado Mandado
57
26986 07/01/2016 15:54 Mandado Mandado
58
26986 07/01/2016 15:54 Mandado Mandado
59
27026 08/01/2016 10:52 JUNTADA OFCIO-HU Certidão
20
27026 08/01/2016 10:52 OFICIO-HU- n Documento Ofício
84
27030 08/01/2016 11:20 Mandado Mandado
83
27030 08/01/2016 11:20 Mandado Mandado
84
27030 08/01/2016 11:20 Mandado Mandado
85
27032 08/01/2016 11:39 Mandado Mandado
98
28359 29/01/2016 08:24 intimar Devolução de Mandado
73
28359 29/01/2016 08:33 Diligência Diligência
72
28651 02/02/2016 16:08 Petição - Quesitos para perícia Petição
46
28651 02/02/2016 16:08 QUESITOS PERICIA Fabio Kenedy Almeida Comunicações
77
29385 15/02/2016 16:09 Certidão Certidão
47
30578 27/02/2016 23:44 Despacho Despacho
09
30694 29/02/2016 16:46 Mandado Mandado
61
30694 29/02/2016 16:46 Mandado Mandado
63
30694 29/02/2016 16:46 Mandado Mandado
64
30948 02/03/2016 15:56 Informações Prestadas Informações Prestadas
24
31150 04/03/2016 09:46 JUNTADA DE Ofício c/ Laudo- HU Certidão
90
31151 04/03/2016 09:46 Oficio HU com Laudo anexo Documento Ofício
00
31154 04/03/2016 09:59 Mandado Mandado
35
31154 04/03/2016 09:59 Mandado Mandado
37
32812 22/03/2016 13:12 Petição Petição
10
33837 04/04/2016 17:04 Comunicações Comunicações
80
33837 04/04/2016 17:04 ESCLARECIMENTOS PERITA Outros Documentos
92
35706 25/04/2016 18:03 Petição Petição
60
35710 25/04/2016 18:09 Petição Petição
08
41586 21/06/2016 11:21 Despacho Despacho
35
42516 30/06/2016 16:36 Certidão Certidão
38
62442 14/01/2017 08:58 Petição Petição
77
62442 14/01/2017 08:58 Problema - PJE Documento de Comprovação
96
65122 07/02/2017 18:55 Despacho Despacho
69
70649 21/03/2017 22:59 Petição Petição
26
70649 21/03/2017 22:59 Impugnação ao valor da causa - Francisco das Outros Documentos
74 Chagas x SAS
70788 22/03/2017 16:50 Mandado Mandado
23
72555 04/04/2017 09:16 Memoriais Memoriais
55
72561 04/04/2017 09:27 Contestação Contestação
31
79600 24/05/2017 12:10 Petição de habilitação nos autos Petição de habilitação nos autos
56
79602 24/05/2017 12:10 petição habilitação Outros Documentos
03
79602 24/05/2017 12:10 Substabelecimento Substabelecimento
09
79602 24/05/2017 12:10 Substabelecimento Substabelecimento
23
88995 27/07/2017 08:44 Petição Petição
88
89222 28/07/2017 10:12 Certidão Certidão
16
89277 28/07/2017 12:49 Decisão Decisão
48
89579 31/07/2017 17:29 Mandado Mandado
43
89579 31/07/2017 17:29 Mandado Mandado
46
89579 31/07/2017 17:29 Mandado Mandado
47
89632 01/08/2017 09:03 Petição Petição
23
92094 16/08/2017 09:06 Petição Petição
26
95727 05/09/2017 17:31 Prazo decorrido- promovidos Certidão de Decurso de prazo
99
96517 12/09/2017 14:01 Informação Informação
76
96695 13/09/2017 10:10 Comunicações Comunicações
82
96696 13/09/2017 10:10 Scan Outros Documentos
22
10255 18/10/2017 11:00 Despacho Despacho
592
10276 18/10/2017 16:07 Certidão Certidão
379
10277 18/10/2017 16:38 Mandado Mandado
823
10314 20/10/2017 10:53 Mandado Mandado
987
10314 20/10/2017 10:53 Mandado Mandado
990
10314 20/10/2017 10:53 Mandado Mandado
992
10344 23/10/2017 14:04 Diligência Diligência
897
10345 23/10/2017 14:04 INTIMAÇÃO Drª CLAUDIA DANTAS - PERITA Devolução de Mandado
125
11046 24/11/2017 12:37 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
881
11182 28/11/2017 10:03 Informação Informação
935
11232 29/11/2017 18:07 Petição Petição
532
11232 29/11/2017 18:07 SAS X FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS - Documento de Comprovação
546 AFASTAMENTO PERITA
11260 30/11/2017 15:52 Comunicações Comunicações
696
11260 30/11/2017 15:52 FKxFRANCISCO DAS CHAGAS Comunicações
724
13194 22/03/2018 16:31 Despacho Despacho
951
13256 26/03/2018 15:34 Mandado Mandado
933
13271 27/03/2018 10:04 Diligência Diligência
378
13271 27/03/2018 10:04 ademir3 Devolução de Mandado
551
13590 13/04/2018 10:50 Certidão Certidão
019
13590 13/04/2018 10:50 Petição Perita CLAUDIA DANTAS G MARINHO - Outros Documentos
053 0803432-12.2014.8.15.0001
13590 13/04/2018 10:55 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
316
13759 19/04/2018 08:45 Comunicações Comunicações
319
13921 26/04/2018 12:00 Petição Petição
446
13921 26/04/2018 12:00 Petição - Perito especialista Outros Documentos
457
14198 10/05/2018 16:38 Comunicações Comunicações
412
14198 10/05/2018 16:38 LAUDO FKXFRANCISCO DAS CHAGAS 1 Informações Prestadas
428
14254 15/05/2018 12:57 Decisão Decisão
007
14482 24/05/2018 19:01 Mandado Mandado
823
14890 18/06/2018 16:36 Petição Petição
295
14890 18/06/2018 16:36 Juntada depósito honorários periciais Outros Documentos
317
14890 18/06/2018 16:36 GUIA - DEPÓSITO JUDICIAL - HONORÁRIOS Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
335
14890 18/06/2018 16:36 COMPROVANTE DEPÓSITO JUDICIAL - Guias de Recolhimento/ Deposito/ Custas
361 HONORÁRIOS
15002 25/06/2018 17:07 Juntada Oficio- Bc. brasil Certidão
086
15031 26/06/2018 17:13 Comunicações Comunicações
087
15031 26/06/2018 17:13 JUNTADA COMPROVANTE FKXFRANCISCO DAS Informações Prestadas
107 CHAGAS 1
15031 26/06/2018 17:13 COMPROVANTE FKxFRANCISCO 1 Documento de Comprovação
123
15425 18/07/2018 16:08 Juntada de Oficio- Bc. Brasil Certidão
768
15425 18/07/2018 16:08 OFICIO- BC. BRASIL-0803432-12 Documento Ofício
816
15791 07/08/2018 14:24 Carta Carta
496
16273 29/08/2018 17:04 Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento
535
16273 29/08/2018 17:04 Juntada AR- Carta- Perita Mª Fatima Aviso de Recebimento
536
16713 20/09/2018 13:29 Juntada- Doc. PERITA- Mª DE FATIMA Certidão
862
16713 20/09/2018 13:29 Doc. perita- proc.0803432-12 Outros Documentos
880
16714 20/09/2018 13:40 Mandado Mandado
332
16714 20/09/2018 13:40 Mandado Mandado
334
16758 24/09/2018 09:52 PETIÇÃO Comunicações
182
16839 26/09/2018 17:32 Petição Petição
428
16839 26/09/2018 17:32 Petição - Perito especialista - nova Outros Documentos
433
17122 10/10/2018 16:40 Petição Petição
623
17122 10/10/2018 16:40 01 - Petição Documento de Comprovação
648
17122 10/10/2018 16:42 Petição Petição
489
17122 10/10/2018 16:42 01 - Petição Documento de Comprovação
549
18037 28/11/2018 17:35 Despacho Despacho
680
18176 05/12/2018 14:53 Juntada- Oficio- Bc. Brasil- Certidão
292
18176 05/12/2018 14:53 Oficio- Bc. Brasil-deposito. SISTEMA A. SOCIAL Ofício
322 proc.0803432-12
18177 05/12/2018 16:22 Alvará de Levantamento Alvará de Levantamento
451
18200 06/12/2018 13:57 Ofício-Hospital Univesrsitário- HU Ofício
403
18200 06/12/2018 14:14 Ofício- CRM Ofício
973
18404 17/12/2018 16:03 Mandado Mandado
654
18411 17/12/2018 19:16 Diligência Diligência
807
18437 18/12/2018 17:21 JUNTADA- OFICIO- resposta do CRM Certidão
729
18437 18/12/2018 17:21 OFÍCIO CRM 0803432-12.2014 Documento Ofício
747
18482 21/12/2018 11:30 Diligência Diligência
331
18482 21/12/2018 11:30 img189 Devolução de Mandado
365
18542 07/01/2019 14:10 JUNTADA dos AR's-oficios CRM e HU Certidão
237
18542 07/01/2019 14:10 AR 0803432-12.2014 CRM Aviso de Recebimento
246
18542 07/01/2019 14:10 AR 0803432-12.2014 HU Aviso de Recebimento
249
19223 14/02/2019 14:43 Juntada Ofício Perícia Marcada 25/02/2019 Certidão
007
19223 14/02/2019 14:43 OFICIO 016.2019 UFCG Proc. 0803432-12.2014 Ofício
069
19223 14/02/2019 14:51 Mandado Mandado
452
19296 19/02/2019 08:51 Informação Informação
051
19439 25/02/2019 11:36 Comunicações Comunicações
819
19439 25/02/2019 11:36 QUESITOS PERICIA FRANCISCO DAS CHAGAS Documento de Comprovação
851 2019
19439 25/02/2019 11:36 resposta CRM sindicância fl01 F. Chagas Documento de Comprovação
870
19439 25/02/2019 11:36 resposta CRM sindicância fl02 F. Chagas Documento de Comprovação
900
19855 18/03/2019 13:38 Juntada- Oficio (HU) com doc. do perito Certidão
488
19855 18/03/2019 13:38 Oficio- HU- com documento perito- proc.0803432- Outros Documentos
536 12.2014
19855 18/03/2019 13:46 Mandado Mandado
987
20059 26/03/2019 10:48 Petição Petição
564
20059 26/03/2019 10:48 Petição - Desistência Perito Outros Documentos
573
20729 23/04/2019 15:31 Petição Petição
124
20729 23/04/2019 15:31 MANIFESTAÇÃO PERITO FKXFRANCISCO DAS Informações Prestadas
171 CHAGAS ABRIL2019 1
20820 26/04/2019 08:53 Certidão de Decurso de prazo Certidão de Decurso de prazo
077
20905 06/05/2019 16:11 Decisão Decisão
779
20971 06/05/2019 18:35 Mandado Mandado
377
20971 06/05/2019 18:43 Carta Carta
708
21807 06/06/2019 14:44 Juntada de AR- Carta Perito- HERMANN Certidão
946
21807 06/06/2019 14:44 AR 0803432-12.2014 Aviso de Recebimento
948
21853 07/06/2019 15:45 Petição Petição
437
21853 07/06/2019 15:45 PetiçãoHermann Outros Documentos
549
21853 07/06/2019 15:45 Procuração Hermann Procuração
555
22070 17/06/2019 17:07 Mandado Mandado
079
22190 25/06/2019 08:37 Informação Informação
144
22357 01/07/2019 16:02 Petição Petição
238
22357 01/07/2019 16:02 Petição - Nova nomeação Perito Outros Documentos
247
22882 22/07/2019 13:53 Certidão de Decurso de prazo Certidão de Decurso de prazo
372
22935 24/07/2019 16:01 Despacho Despacho
940
22967 24/07/2019 21:08 Ofício Ofício
373
23834 26/08/2019 15:26 Juntada do AR- Oficio- HU- JP Certidão
720
23834 26/08/2019 15:26 AR 0803432-12.2014 Aviso de Recebimento
724
23873 27/08/2019 14:43 Juntada do Ofício- resposta HU/JP Certidão
160
23873 27/08/2019 14:43 OFICIO RESPOSTA HU JOÃO PESSOA Documento Ofício
193
23881 02/09/2019 16:53 Despacho Despacho
385
24058 02/09/2019 18:33 Mandado Mandado
755
24059 03/09/2019 17:12 Ofício Ofício
082
25034 04/10/2019 11:41 Juntada do AR- oficio HU Certidão
537
25034 04/10/2019 11:41 AR 0803432-12.2014 Aviso de Recebimento
904
25724 29/10/2019 18:45 juntada do Of´ciio- HU- marcação pericia- dia Certidão
779 28/11/19
25724 29/10/2019 18:45 OFÍCIO-HU-JP- MARCAÇÃO PERICIA- 28-11-19 - Documento Ofício
781 proc.0803432-12
25725 29/10/2019 18:57 Mandado Mandado
246
25725 29/10/2019 19:02 Mandado Mandado
570
25959 06/11/2019 09:59 Certidão Oficial de Justiça Certidão Oficial de Justiça
060
26183 13/11/2019 10:29 Comunicações Comunicações
354
27339 08/01/2020 14:12 JUNTADA- OFICIO- LAUDO PERICIAL Certidão
731
27339 08/01/2020 14:12 OFÍCIO SEI-EBSERH-UFPB 0803432-12.2014 Laudo Pericial
741
27340 08/01/2020 14:31 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
699
27376 09/01/2020 18:41 Documento de Comprovação Documento de Comprovação
136
28135 10/02/2020 15:53 Petição Petição
548
28200 11/02/2020 23:52 Petição reqeurendo esclarecimentos Petição
525
28200 11/02/2020 23:52 01. Petição manifest. laudo FK X FRANCISCO DAS Outros Documentos
527 CHAGAS
29235 23/03/2020 13:45 Despacho Despacho
609
29527 30/03/2020 18:22 Ofício Ofício
537
30262 29/04/2020 18:25 juntada do m.digital- envio oficio- Sucessões Certidão
710
31598 16/06/2020 13:51 Juntada de AR de Ofício nº 079/2020 - HU-JP Certidão
110
31598 16/06/2020 13:51 AR 0803432-12.2014 Aviso de Recebimento
112
31763 23/06/2020 11:04 Resposta Resposta
995
31764 23/06/2020 11:04 Ofício HULW e esclarecimentos do perito Documento de Comprovação
449
31764 23/06/2020 11:04 Procuracao e Substabelecimento (1) Documento de Identificação
451
31876 29/06/2020 11:07 Comunicações Comunicações
131
32326 14/07/2020 17:01 Ato Ordinatório Ato Ordinatório
632
33094 11/08/2020 12:59 Petição Petição
084
33094 11/08/2020 12:59 Manifestação documento perito Outros Documentos
086
33287 17/08/2020 15:36 Petição Petição
646
33288 17/08/2020 15:36 MANIFESTAÇAO FK X FRANCISCO CHAGAS - Outros Documentos
149 LAUDO - AGOSTO 20
33339 18/08/2020 16:34 Comunicações Comunicações
171
39868 25/02/2021 13:24 Sentença Sentença
842
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE DIREITO DA VARA CIVIL DA
COMARCA DE CAMPINA GRANDE-PB

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, brasileiro, autonomo, CIC 15122492468,


residente e domiciliada na rua Raul Farias, 70 , Presidente Medici, nesta cidade, por intermédio de seus
advogados, infra assinados, ut instrumento procuratório anexo, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, com fulcro nos artigos 5º, incisos V e X, da Constituição Federal, artigos 12 c/c artigo 186,
187 e 927 do Código Civil, artigos 282 e seguintes do código de Processo Civil, e demais dispositivos
aplicáveis à espécie, propor a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ERRO MEDICO E DANO ESTETICO.

Em face do DR. FABIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO, CIC 380.111.341.80 CRM –


3945-PB , brasileiro, medico, com endereço comercial situado a rua Treze de Maio, 393, Centro, nesta
cidade, CEP 58101-070, e como litisconsorte passivo o SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE
SAUDE( HOSPITAL JOÃO XXIII LTDA), CNPJ 07.678.950/0001-19, na pessoa de seu representante
lagal situado a rua Nilo Peçanha, 83, Prata, CEP 58400-515 , nesta cidade, pelos fatos de direitos a seguir
delineados:

PRELIMINAR

1. O requerente é pessoa pobre no sentido jurídico do termo, ou seja, de acordo com a lei 1060/50 e
posteriores alterações, não pode pagar despesas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu
p r ó p r i o s u s t e n t o .
2. Sendo assim, requer sejam a si deferido os benefícios da justiça gratuita, isto com o fito de isentá-la do
pagamento de qualquer dos ônus previstos no artigo 3º, da lei 1060/50.

II – DOS FATOS

1. Em data de 28.03.12 o Requerente foi internada nas dependências da Clínica Requerida para ser
submetida a cirurgia de laparoscopia mais liberação de aderência intestinal, e teve SEU INTESTINO
PERFURADO POIS A CIRURGIA FOI REALIZADA POR VIDEO , COM 48 HORAS O PACIENTE
PASSOU MAL E FOI REALIZADA NOVA CIRUGIA PEO PROPRIO MEDICO, e teve alta da UTI
0 5 . 0 4 . 1 2 .
2. Que a referida cirurgia não foi bem sucedida o autor adquiriu uma hérnia e foi submetido ao terceiro
procedimento cirúrgico, e o autor teve seqüelas e descobriu através de outros médicos que seu intestino
tinha sido perfurado, e teve que realizar cirurgia de correção, além do mais seu abdômen ficou
comprometido e demais órgãos, tendo que realizar nova cirurgia em local e medico diferente de
HERNIORRRAFIA INCISIONAL COM APOSIÇÃO DE TELA DE PROLENE, e foi verificado a

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:06:52 Num. 1003933 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122017065126500000000999308
Número do documento: 14122017065126500000000999308
presença de aderências entre alças ao peritônio periental anterior da linha sutura/hérnia incisional, foi
observado 02 linhas de suturas em segmento da alça de delgado, tudo isso ocasionado pela cirugria
realizada pelos promovidos, só ai deu-se conta do risco de morte que correu o autor.

3. Entretanto, na realização da cirurgia os Requeridos não tomou os devidos cuidados, vindo a causar
s e q ü e l a s d o a u t o r .
6. Por negligencia do segundo Requerido, o Requerente teve seu sofrimento redobrado, pois o
procedimento cirúrgico foi realizado de forma errada feito por vidio(laparoscopia) e depois de 48h, nova
cirurgia por corte(laparatomia) passando mais de 08 dias na UTI do segundo promovido, correndo risco
de morte, conforme relatos médicos.

7. Ressalte-se que o sofrimento suportado pela Requerente foi grandioso, tendo em vista que além do
sofrimento da cirurgia propriamente dita, sofreu com as sequelas teve abdomen alto e doloroso durante
todo o tempo até que fez a cirurgia reparadora. .
8. O Requerente teve seu intestino comprometido devido a negligencia do autor, perdeu seu sossego e
saúde.

9. Além de todos os constrangimentos decorrentes do ato lesivo, o Requerente ainda sente-se


profundamente abalado e constrangido pelo que passou e passa até hoje.
10. Posto em ordem os fatos tais como ocorridos e as práticas adotadas pelo médico que atendeu e deu
tratamento a Autora, verifica-se a sua negligencia e imperícia e o seu desamor ao respeito pela integridade
física de seus pacientes. A responsabilidade do segundo requerido é patente, pois não adotou os cuidados
mínimos que deveria na internação do autor, o que colaborou para o evento danoso.

II - DO DIREITO

1. Comprovado em juízo o dano, de forma satisfatória, como ocorre no caso em tela (nexo causal entre a
ação médica e o resultado no paciente), a indenização civil se instala, com assento na previsão geral do
art. 186 e especial o art. 951, ambos do Código Civil, bem como no art. 14 do Código de Defesa do
Consumidor (Lei 8.078/90).
2. O contrato de prestação de serviços médicos em geral é contrato de meios. Porém, no caso do segundo
réu, evidencia-se um contrato de resultado, diante da sua responsabilidade objetiva, senão vejamos que
médico é preposto do hospital (segundo réu), ao qual fora dada a incumbência de realizar a cirurgia,
cabendo aquele administrar o procedimento correto e suficientemente para a realização do procedimento
c i r ú r g i c o .
3. Desta forma, agiram com culpa concorrente quando, de forma equivocada, negligente e imprudente,
ministraram o procedimento de forma incorreta, a ponto de ocasionar agressões ao organismo da paciente,
as quais lhe causaram grande mal.
4. Quanto à configuração do erro médico, citamos a explicação de GOMES:

“O erro médico pode se verificar por três vias principais. A primeira delas é o caminho da imperícia
decorrente da "falta de observação das normas técnicas", "por despreparo prático" ou "insuficiência de
conhecimento" como aponta o autor Genival Veloso de França. É mais freqüente na iniciativa privada
por motivação mercantilista. O segundo caminho é o da imprudência e daí nasce o erro quando o médico
por ação ou omissão assume procedimentos de risco para o paciente sem respaldo científico ou,
sobretudo, sem esclarecimentos à parte interessada. O terceiro caminho é o da negligência, a forma mais
freqüente de erro médico no serviço público, quando o profissional negligencia, trata com descaso ou
pouco interesse os deveres e compromissos éticos com o paciente e até com a instituição. O erro médico
pode também se realizar por vias esconsas quando decorre do resultado adverso da ação médica, do
conjunto de ações coletivas de planejamento para prevenção ou combate às doenças.”

5. O Manual de Orientação Ética Disciplinar do Conselho Federal de Medicina define o erro médico
como sendo:

“a falha do médico no exercício da profissão. É o mau resultado ou resultado adverso decorrente da ação
ou da omissão do médico, por inobservância de conduta técnica, estando o profissional no pleno exercício

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de suas faculdades mentais. Excluem-se as limitações impostas pela própria natureza da doença, bem
como as lesões produzidas deliberadamente pelo médico para tratar um mal maior. Observa-se que todos
os casos de erro médico julgados nos Conselhos de Medicina ou na Justiça, em que o médico foi
condenado, o foi por erro culposo”.

4. Note-se que a doutrina dominante pune o ato do agente que cause dano a outrem. No caso em tela a
responsabilidade de ambos os réus é OBJETIVA. Desta forma, perfeitamente cabível a pretensão da
autora em pleitear indenização, eis que "Qualquer resultado lesivo ao paciente, decorrente de
negligência, imprudência ou imperícia do médico, importará direito/dever de indenizar. Direito de
receber indenização por parte da vítima (ou por quem venha a sucedê-la) e dever de reposição por
parte do médico, pela ação cometida ou omissão ocorrida
A) DO DANO MATERIAL
1. Dispõe no artigo 402, do Código Civil Brasileiro que, “salvo as exceções expressamente previstas em
lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que
razoavelmente deixou de lucrar.
2. No mesmo diploma legal, no seu art. 927, impõe que “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
3. Consoante as alegações despendidas acima, corroboradas com os documentos ora juntados, não resta
dúvida sobre a responsabilidade dos Requeridos em reparar os danos e perdas causadas a Requerente.
4. O vocábulo “responsabilidade” originou-se do verbo latino respondere, que vem a ser o fato de
alguém se constituir garantidor de algo. Por sua vez, tal verbo latino teve raízes na palavra spondeo,
também de origem latina, que era a fórmula pela qual se vinculava, no direito romano, o devedor nos
c o n t r a t o s v e r b a i s .
5. A origem da palavra “responsabilidade” não nos auxilia no seu conceito atual, uma vez que seu
significado original seria a “posição daquele que não executou o seu dever, ou, ainda, a idéia de fazer com
que se atribua a alguém, em razão da prática de determinado comportamento, um dever”. Juridicamente
relevante seria a responsabilidade imposta aquele que, com sua conduta comissiva ou omissiva, violou
bem juridicamente protegido, gerando para ele uma sanção.
6. Como bem salientou Serpa Lopes:

“A violação de um direito gera a responsabilidade em relação ao que a perpetrou. Todo ato executado
ou omitido em desobediência a uma norma jurídica, contendo um preceito de proibição ou de ordem,
representa uma injúria privada ou uma injúria pública, conforme a natureza dos interesses afetados, se
individuais ou coletivos.” (LOPES, Miguel de Serpa. Curso de direito civil. 8. ed. rev. atual. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 1996, v. 8.)

7. Indubitavelmente, que em decorrência da queimadura, a requerente vêm experimentando grande


sofrimento e frustração.
8. A ilustre jurista Maria Helena Diniz nos ensina que:

“ o dano patrimonial mede-se pela diferença entre o valor atual do patrimônio da vítima e aquele que
teria, mesmo se não houvesse a lesão. O dano, portanto, estabelece pelo confronto entre o patrimônio
realmente existente após o prejuízo e o que provavelmente existiria se a lesão não tivesse produzido o
dano correspondente a perda de um valor patrimonial, pecuniariamente determinado. O dano
patrimonial abrange, como se infere o disposto do Código Civil, não só o dano emergente (o que o lesado
efetivamente perdeu) mas também o lucro cessante (o aumento que seu patrimônio teria, mas deixou de
ter, em razão do evento danoso). ” - (Maria Helena Diniz – Curso de Direito Civil, 7º vol. Ed. 2ª, pg.
55/56.)

9. Destarte, deve esse Juízo condenar os Requeridos a pagar cirurgias plásticas a favor da Requerente,
para reconstituição de sua pele para uma aparência mais normal possível.
B ) D A N O M O R A L
1. Evidentes também as agressões em sua integridade moral, haja vista que o autora correu um enorme
risco de vida durante a operação, sofrendo enorme agonia e dor, as fezes se espalharam pelo abdômen
depois de perfurado pelo medico. .

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2. Com as seqüelas da primeira cirurgia o Requerente necessitou prolongar ainda mais seu tratamento,
causando-lhe prejuízo com a sua vida em casa e profissional, tendo em vista, que o cuidado e as
precauções foram redobradas.
3. Sendo assim, o segundo Requerido ofendeu a integridade física e moral da Requerente, desrespeitando
o artigo 5º, inciso X da CF, que reza:

"Art. 5º (...) X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

4 - O Código Civil agasalha, da mesma forma, a responsabilidade dos danos morais. O art. 186 trata da
reparação do dano causado por ação ou omissão do agente:

"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

5. Desta forma, o art. 186 do Código Civil define o que é ato ilícito, observa-se o dever de indenizar, ou
seja, a responsabilidade civil. Sendo assim, é previsto como ato ilícito aquele que cause dano
exclusivamente moral. Faça-se constar o art. 927, caput:

"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repara-lo."
Parágrafo único: Haverá obrigação de reparar o dano, independente de culpa nos casos específicos em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem.

6. Em conformidade com a lei, todo mal causado ao estado ideal das pessoas, resultando mal-estar,
desgostos, aflições, interrompendo o equilíbrio psíquico, constitui causa suficiente para a obrigação de
reparar o dano moral.
7. Dessa forma, a indenização pecuniária em razão de dano moral é como um lenitivo que atenua, em
parte, as conseqüências do prejuízo sofrido, superando o déficit acarretado pelo dano.
8. No tocante ao entendimento doutrinário, Clóvis Beviláqua, define a fundamentação da culpa e a
responsabilidade dos profissionais, conforme transcrição abaixo:

"funda-se na culpa, e a disposição tem por fim afastar a escusa, que poderiam pretender invocar, de ser o
dano um acidente no exercício da sua profissão; o direito exige que esses profissionais exerçam sua arte
segundo os preceitos que ela estabelece, e com as cautelas e precauções necessárias ao resguardo da vida
e da saúde dos clientes e dos fregueses, bens inestimáveis, que se lhes confiam, no pressuposto de que os
zelem; e esse dever de possuir sua arte e aplicá-la, honesta e cuidadosamente, é tão imperioso que a Lei,
repressiva , lhe pune as infrações".

10. Por todo o constrangimento sofrido, bem como pela necessidade de um delicado tratamento de
recuperação, seguido de diversos gastos resultantes na negligência e imprudência dos réus, requer uma
indenização a título de danos morais no importe não inferior a 300 (trezentos) salários mínimos, a fim de
amenizar toda a dor resultante das manobras dos réus.
11. Alternativamente, caso Vossa Excelência assim o entenda, requer seja arbitrado outro valor, desde que
compatível com todos os danos sofridos pelo autor, considerando-se o sério risco de vida que correu, bem
como a gravidade da negligência e imprudência dos réus, que trouxeram inúmeros constrangimentos à
autora, cabendo ressaltar que: "Para atribuir quanto vale a integridade moral de outrem no caso de uma
indenização, basta questionarmos quanto valeria a nossa integridade moral, caso fossemos a vítima!!!!!"
D) DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO HOSPITAL
1. Segundo observa Ruy Rosado de Aguiar Júnior:

"O hospital é uma universalidade de fato, formada por um conjunto de instalações, aparelhos e
instrumentos médicos e cirúrgicos destinados ao tratamento da saúde, vinculada a uma pessoa jurídica,
sua mantenedora, mas que não realiza ato médico"

2. Note-se, desta maneira que o Hospital tem responsabilidades em relação ao paciente, tendo em vista
que o médico está exercendo sua profissão dentro da clinica.

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3. Hospital encerra uma vasta área de confluência jurídica pelo poliedrismo funcional. Além das
implicações civis e penais que envolvem cada funcionário, somam-se fatores interligados na dimensão de
contrato hospitalar com o paciente e o médico. A verificação desses dados e o ordenamento processual
resultarão da própria natureza: público, particular, de associados ou de convênios. Neste amálgama de
imbricações técnico-administrativas, o hospital se salienta como órgão de profunda e multifacetada
r e s p o n s a b i l i d a d e .

4. Não há como se olvidar que a natureza jurídica da responsabilidade dos hospitais em face de seus
pacientes, internos ou não, é contratual.
5. O hospital responde pelos atos médicos dos profissionais que o administram (diretores, supervisores,
etc.), e dos médicos que sejam seus empregados. Não responde quando o médico simplesmente utiliza as
instalações do hospital para a internação e tratamento dos seus pacientes.
7. Com relação a responsabilidade do corpo clínico no entender de Orlando Gomes:

"A responsabilidade pela ação do integrante do corpo clínico, na situação primeiramente referida,
explica-se porque a responsabilidade por ato de outro, prevista no art. 1.521, III, do CC (é responsável o
patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos), abrange também aquelas situações
onde não existe uma relação de emprego, bastando que a pessoa jurídica utilize serviços de outra através
de uma relação que gere o estado de subordinação É o caso do hospital que para seu funcionamento
necessita do serviço do médico, o qual, por sua vez, fica subordinado, como membro do corpo clínico, aos
regulamentos da instituição”.

8. Estando o médico prestando seus serviços no respectivo hospital mediante contrato de prestação de
serviços, sendo neste caso, considerado seu preposto, devendo aquele responder pelos atos culposos
d e s t e .
9. Em suma, tendo a paciente se submetido a uma cirurgia de obrigação de resultado, pode-se opinar pela
responsabilidade objetiva do cirurgião, vez que as expectativas por ela almejada não foram alcançadas.
Pior ainda, ficou ela com seqüelas desagradáveis, decorrentes da malsucedida operação, além de todo o
constrangimento e a dor sofridas durante o tratamento. Nesse linha de raciocínio, cabe a indenização
devida, sendo responsável, também o Hospital, tendo em vista a paciente estar em suas dependências;
F) APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

1. A instituição, onde o Segundo Requerido presta serviço, tem como ramo a área de saúde, restando
perfeitamente incluídos no rol dos prestadores de serviços do Código de Defesa do Consumidor,
conforme dispõe o art. 14 da Lei 8.078/90 o qual contém o seguinte teor:
"O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos
danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."
2. Ressalte-se que a responsabilidade do médico é objetiva, tendo em vista a sua contratação para
administrar a cirurgia, permitindo, desta forma, a realização do procedimento médico. Apesar dos
contratos médicos atribuírem responsabilidade subjetiva a este profissional da medicina, no caso
específico a responsabilidade é OBJETIVA, eis que é contratado para atingir um resultado previamente
esperado, que é a correção do reto-anal e sem lesões em demais partes do corpo.
3. Cabível desta forma a inversão do ônus da prova, tendo em vista o conhecimento técnico científico do
profissional bem como a garantia assegurada pela doutrina, a qual atribui ao médico, ao hospital e ao
plano de saúde, o ônus de produzir todas as provas necessárias processualmente, diante de sua
responsabilidade objetiva, nos casos em que o contrato é de resultados, e não de meios, eis que tal
disposição encontra-se regulamentada pelo Código do Consumidor, conforme abaixo:
"Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:
(...)VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação, ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias da experiência."
5. Vejamos a jurisprudência dominante acerca de matéria semelhante:
"DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ERRO MÉDICO. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA. REQUISITOS DO ART. 6º, VIII, DO CDC”.

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Presente a verossimilhança do direito alegado, a hipossuficiência técnica e, conseqüentemente, a
vulnerabilidade do consumidor quanto à produção da prova, é cabível a inversão do ônus da prova, sob
pena de se construir um grande obstáculo à pretensão do consumidor. (TAPR, Sexta Câmara Cível,
Agravo de Instrumento 0245907-0, Juiz Relator MIGUEL KFOURI NETO, j. 23/12/2003).
6. Diante de tais fatos, principalmente da hipossuficiência da Requerente, requer desde já seja declarada
a inversão do ônus da prova, cabendo aos réus o ônus de produzir todas as provas atinentes ao presente
processo, pena de virem a ser condenados, solidariamente, com a procedência total da ação, na
indenização pleiteada.

III – DOS PEDIDOS

EX POSITIS, requer a Vossa Excelência:


1. Que seja recebida a presente ação de Indenização por Danos materiais e morais;

2. Que seja julgada totalmente procedente a presente demanda, condenando os REQUERIDOS


bem como ao pagamento de verba indenizatória a título de danos morais a ser arbitrada por Vossa
Excelência, porém não inferior a soma de 700 (setecentos) salários mínimos e , ainda, sejam condenados a
pagar as custas processuais e os honorários advocatícios.
3. Os Benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, de acordo com a Lei 1.060/50, em seu art. 4º, por não
poder arcar com as custas processuais sem prejuízo da própria subsistência e de sua família;
4. A citação dos REQUERIDOS, por correio, via AR (mãos Próprias), no endereço indicado, para que
querendo e podendo, conteste a presente peça exordial, sob pena de revelia e de confissão quanto à
matéria de fato, de acordo com o art. 319 do CPC.
5. A inversão do ônus da prova, na forma do art. 6º, VIII do CDC, ficando ao encargo dos réus a
produção de todas as provas que se fizerem necessárias ao andamento do feito;
6. A realização de perícia técnica para confirmar os fatos narrados na inicial e os que ocorreram com o
R e q u e r i d o ;
Dá-se à causa o valor de R$ 500.000,00
N e s t e s T e r m o s
P e d e D e f e r i m e n t o .
C. Grande, 20 de dezembro de 2014

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

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Número do documento: 14122016593887300000000999319
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:04:37 Num. 1003945 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122017001810600000000999320
Número do documento: 14122017001810600000000999320
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:04:37 Num. 1003945 - Pág. 2
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Número do documento: 14122017001810600000000999320
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:04:38 Num. 1003946 - Pág. 1
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Número do documento: 14122017005442100000000999321
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:04:38 Num. 1003946 - Pág. 2
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Número do documento: 14122017005442100000000999321
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Número do documento: 14122017013430200000000999322
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:04:40 Num. 1003947 - Pág. 2
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Número do documento: 14122017025403700000000999323
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:04:41 Num. 1003948 - Pág. 2
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Número do documento: 14122017025403700000000999323
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Número do documento: 14122017032488200000000999324
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 20/12/2014 17:07:20 Num. 1003949 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122017032488200000000999324
Número do documento: 14122017032488200000000999324
eXMO.Sr. Dr. Juiz de Direito da 1 Vara Cível desta Comarca de C. Grande-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS já qualificado na AÇÃO


ORDINARIA DE INDENIZAÇÃOPOR DANOS MORAIS E DANO ESTETICO OCASIONADA
POR ERRO MEDICO, vem reqeurer juntada de documentos anexo.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 20 de dezembro de 2014 SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIA SOAB-PB


9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:13:54 Num. 1004175 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214135299000000000999550
Número do documento: 14122214135299000000000999550
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:14:11 Num. 1004176 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214074657000000000999551
Número do documento: 14122214074657000000000999551
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:14:11 Num. 1004176 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214074657000000000999551
Número do documento: 14122214074657000000000999551
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:14:12 Num. 1004178 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214083370300000000999553
Número do documento: 14122214083370300000000999553
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:14:12 Num. 1004178 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214083370300000000999553
Número do documento: 14122214083370300000000999553
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:11:23 Num. 1004179 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214090392900000000999554
Número do documento: 14122214090392900000000999554
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:11:23 Num. 1004179 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214090392900000000999554
Número do documento: 14122214090392900000000999554
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:14:16 Num. 1004184 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214122656500000000999559
Número do documento: 14122214122656500000000999559
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/12/2014 14:14:02 Num. 1004185 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=14122214131040500000000999560
Número do documento: 14122214131040500000000999560
1ª Vara Cível de Campina Grande

()

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Em cumprimento ao ATO ORDINATÓRIO Nº 004/2014 da CGJ, INTIMO o autor, para, no prazo


de 05(cinco) dias, apresentar o instrumento de mandato conferido ao advogado.

Prazo: 05 dias

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina Grande, em 7 de janeiro de 2015.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS


Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2015 14:29:41 Num. 1010131 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15010714294122800000001005506
Número do documento: 15010714294122800000001005506
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara Civel desta Comarca de C. Grande.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS , já qualificado na Ação de Indenização por Danos
Morais que promove contra o Hospital João VIII e outros, vem apresentar o documento requerido e
explicar que houve um equivoco na hora da digitalização, pedindo que seja considerado o referido
documento.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 28 de janeiro de 2015.

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 29/01/2015 08:57:59 Num. 1056706 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15012908575811900000001051788
Número do documento: 15012908575811900000001051788
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 29/01/2015 08:58:00 Num. 1056724 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15012908572912900000001051806
Número do documento: 15012908572912900000001051806
EXMO. SR. DR JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA CIVEL DESTA COMARCA.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na ação de


indenização que promove contra FABIO KENEDI TRIGUEIRI e HOSPITAL JOÃO VIII, vem perante
V. Exa., explicar que se confundiu ao anexar os documentos esquecendo da procuração o que faz neste
momento pedindo minhas desculpas.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande 28 de janeiro de 2015 SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIASW OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 29/01/2015 08:57:45 Num. 1056749 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15012908574494100000001051831
Número do documento: 15012908574494100000001051831
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 29/01/2015 08:57:46 Num. 1056763 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15012909061589500000001051845
Número do documento: 15012909061589500000001051845
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Defiro os benefícios da assistência judiciária gratuita.

Citem-se os demandados para apresentarem contestação no prazo legal, sob pena de revelia.

Caso sejam levantadas preliminares ou apresentados documentos novos em sede de contestação, intime-se a parte autora para
apresentar impugnação.

Campina Grande, 11 de fevereiro de 2015.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 12/02/2015 17:06:40 Num. 1096581 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15021217063949600000001091337
Número do documento: 15021217063949600000001091337
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

()

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

AUTOR:FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS

RÉU: FABIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO e OUTROS

MANDADO DE CITAÇÃO

O MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande manda ao oficial de justiça que, em cumprimento a este, CITE a parte

RÉ: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, no Endereço: R NILO PEÇANHA, 83, PRATA, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58400-515, para querendo defender-se, no prazo de 15 dias.

Advirta-o, outrossim, de que não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo
autor, constantes da inicial.

Campina Grande, em 13 de fevereiro de 2015.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS


Técnica Judiciária

PARA VISUALIZAR A CONTRAFÉ ACESSE O LINK:


https://pje.tjpb.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
NO CAMPO "Número do documento" INFORME O IDENTIFICADOR DO DOCUMENTO:
14122017065126500000000999308

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 13/02/2015 09:03:21 Num. 1103549 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15021309032064600000001098234
Número do documento: 15021309032064600000001098234
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS

RÉU: FABIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO e OUTROS

MANDADO DE CITAÇÃO

O MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande manda ao oficial de justiça que, em cumprimento a este, CITE a parte
RÉ: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, no Endereço: R TREZE DE MAIO, 393, CENTRO, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58400-290, para querendo defender-se, no prazo de 15 dias.

Advirta-o, outrossim, de que não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo
autor, constantes da inicial..

Campina Grande, em 13 de fevereiro de 2015.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS


Técnica Judiciária

PARA VISUALIZAR A CONTRAFÉ ACESSE O LINK:


https://pje.tjpb.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
NO CAMPO "Número do documento" INFORME O IDENTIFICADOR DO DOCUMENTO:
14122017065126500000000999308

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 13/02/2015 09:03:22 Num. 1103550 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15021309032159000000001098235
Número do documento: 15021309032159000000001098235
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

()

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE CITAÇÃO DE TERCEIROS

O MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande manda ao oficial de justiça que em cumprimento a este, cite o(a)
Sr(a).Irlan Lopes Barbosa- Administrador do Hospital João XXIII, podendo ser localizado no endereço Rua Nilo Peçanha, 83,
Prata, do conteúdo da ação acima referida, conforme petição inicial, cópia em anexo, que fica fazendo parte integrante deste.

, em 19 de fevereiro de 2015.

De ordem, MARCEL JOSE QUEIROGA MACIEL


Servidor

PARA VISUALIZAR A CONTRAFÉ ACESSE O LINK:


https://pje.tjpb.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
NO CAMPO "Número do documento" INFORME O IDENTIFICADOR DO DOCUMENTO:
XXXXXXXXXXXXX

Assinado eletronicamente por: MARCEL JOSE QUEIROGA MACIEL - 19/02/2015 15:08:59 Num. 1112743 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15021915085833600000001107365
Número do documento: 15021915085833600000001107365
CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins que dei inteiro cumprimento ao presente mandado. Dou fé.

25 de fevereiro de 2015

ROBERTO CLAUDINO DA SILVA

Assinado eletronicamente por: ROBERTO CLAUDINO DA SILVA - 25/02/2015 14:30:58 Num. 1131055 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15022514305787100000001125547
Número do documento: 15022514305787100000001125547
Assinado eletronicamente por: ROBERTO CLAUDINO DA SILVA - 25/02/2015 14:30:59 Num. 1131056 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15022514305912600000001125548
Número do documento: 15022514305912600000001125548
M.M Juiz, segue contestação e documentos em arquivo PDF.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:15 Num. 1183438 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031215091512500000001177502
Número do documento: 15031215091512500000001177502
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CAMPINA GRANDE- PB,

Processo nº: 0803432-1.2014.8.15.0001.

Autor: FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS.

Réu: FÁBIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO.

Ação: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ERRO MÉDICO E DANO ESTÉTICO.

FÁBIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, brasileiro,


divorciado, Médico, inscrito no C.P.F sob nº 380.111.314-
00, com endereço profissional situado à Rua Treze de
Maio, nº393, Centro, Campina Grande – PB, devidamente
qualificado nos autos do processo em epígrafe, neste ato
representado, por seus advogados e procuradores in fine
assinados (procuração em anexo - doc. 01), ambos com
escritório situado na Rua Elias Asfora nº17 - sala 206 –
Centro – nesta cidade, onde deverá receber as devidas
intimações, vem mui respeitosamente à presença de
Vossa Excelência apresentar,

CONTESTAÇÃO
aos termos da Ação de Indenização por Danos Morais
por Erro Médico e Dano Estético apresentada por
FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já
qualificado, pelos fatos a seguir expostos e necessários:

Rua: Elias Asfora Nº 17, Sala 206, Edf.Pascalle, Centro, Campina Grande –PB 58100-670
 (0xx83) 3322-7441 / 8814.0874/ 8883-3818
E-mail: heraclitonsilva@hotmail.com / liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:21 Num. 1183540 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031214554972800000001177604
Número do documento: 15031214554972800000001177604
DA SINOPSE FÁTICA:

O requerente em sua peça inicial, alega que em 28.03.12 fora internado nas
dependências da segunda requerida para ser submetido a uma cirurgia de laparoscopia e mais
liberação de aderência intestinal, e que supostamente teve seu intestino perfurado, devido a
cirurgia ter sido realizada por vídeo.

Que após 48 horas, o paciente teria passado mal, e devido a este fato, fora
submetido a nova cirurgia, pelo médico, ora requerido, tendo alta da UTI em 05.04.12.

Que a referida cirurgia não foi bem sucedida, e que o requerente teria
adquirido uma hérnia, sendo submetido ao terceiro procedimento cirúrgico, e que o requerente
acabou tendo sequelas.

Que descobriu através de outros médicos que seu intestino havia sido
perfurado, e teve que realizar cirurgia de correção, tendo seu abdômen comprometido e demais
órgãos.

Que se submeteu a nova cirurgia em local e médico diferente de


HERNIORRRAFIA INCISIONAL COM APOSIÇÃO DE TELA DE PROLENE, onde fora
verificada a presença de aderências entre alças ao peritônio periental anterior da linha
sutura/hérnia incisional, sendo observado 02 linhas de suturas em segmento da alça de delgado,
tudo isso supostamente ocasionado pela cirurgia realizada pelo primeiro requerido, nas
dependência da segunda demandada, onde só depois se deu conta do risco de morte que
supostamente havia corrido.

Que após a realização da cirurgia os requeridos supostamente não teriam


tomado os devidos cuidados para com o requerente, vindo a causar sequelas para o mesmo.

Que por negligência do segundo requerido, o requerente teve seu sofrimento


redobrado, pois o procedimento cirúrgico fora realizado de forma errada feito por meio de vídeo
(laparoscopia) e depois de 48h, nova cirurgia por meio corte (laparatomia) passando mais de 08
dias na UTI do segundo promovido, correndo risco de morte, conforme relatos médicos.

Informa ainda que seu o sofrimento fora grandioso, tendo em vista que além
do sofrimento da cirurgia propriamente dita, sofreu com as sequelas que teve abdômen, até
realizar a suposta cirurgia reparadora.

Que o requerente teve seu intestino comprometido devido a negligência


do autor, perdeu seu sossego e saúde. (Informação contida na peça vestibular)

Rua: Elias Asfora Nº 17, Sala 206, Edf.Pascalle, Centro, Campina Grande –PB 58100-670
 (0xx83) 3322-7441 / 8814.0874/ 8883-3818
E-mail: heraclitonsilva@hotmail.com / liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:21 Num. 1183540 - Pág. 2
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Que após todos os constrangimentos decorrentes do suposto ato lesivo, o
requerente ainda sente-se profundamente abalado e constrangido pelo que passou e passa até
hoje.

Que devido à ordem os fatos ocorridos e as práticas adotadas pelo primeiro


requerido que atendeu e deu tratamento do requerente, verifica-se a sua negligência e imperícia
e o seu desamor ao respeito pela integridade física de seus pacientes.

Que responsabilidade do segundo requerido é patente, pois não adotou os


cuidados mínimos que deveria na internação do autor, o que colaborou para o evento danoso.

Baseia seu pedido inicial nos artigos 186 e 951 do código Civil, afirmando ter
havido conduta culposa do ora contestante que segundo o requerente não tomou as devidas
providências no sentido de garantir sua integridade física.

Pleiteia ainda indenização por dano material utilizando os artigos 402 e 927
do código Civil, informando que os requeridos deveriam arcar com o pagamento de cirurgias
plásticas a favor do requerente, para reconstituição de sua pele para uma aparência mais normal
possível.

Requer ainda o pagamento de indenização a título de dano moral, quantia


não inferior a 700 salários mínimos.

Finalmente requer inversão do ônus da prova, na forma do art. 6º, VIII do


CDC, ficando ao encargo dos requeridos a produção de todas as provas, bem como a realização
de perícia técnica para confirmar os fatos narrados na inicial.

DA REALIDADE DOS FATOS:

DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DO REQUERENTE:

O requerente, realizou sua primeira consulta, com o primeiro requerido, no


dia 20/03/2009, onde por meio de encaminhamento da médica, Dra. MARIA DE LOURDES DE
ALBUQUERQUE QUEIROGA, o autor por se queixar de dor abdominal, náuseas, mal estar e
plenitude abdominal (dor crônica ou recorrente no abdômen superior), encontrava-se com os
referidos sintomas à vários meses, conforme informado pelo autor.

Rua: Elias Asfora Nº 17, Sala 206, Edf.Pascalle, Centro, Campina Grande –PB 58100-670
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Importante ressaltar que antes de realizar sua primeira consulta com o
primeiro requerido, o requerente já possuía histórico de intervenção cirúrgica no ano de
1995, informando ter realizado CIRURGIA DE VESÍCULA ABERTA, no ano de 1995, COM
GRANDE INCISÃO ABDOMINAL MEDIANA E PARA-MEDIANA DIREITA, realizada por outro
profissional, e que nesta cirurgia, houve complicações, onde na mesma época (1995) o
requerente fora submetido a uma nova cirurgia, devido a abertura dos pontos abdominais,
sendo necessária a realização de outra intervenção cirúrgica para corrigir a anterior.

Informa, ainda, que nesta segunda cirurgia, realizada por outro médico,
FORAM UTILIZADOS GRANDES PONTOS ABDOMINAIS QUE RESTARAM COMO DEFEITO
ESTÉTICO e HÉRNIA NA PAREDE ABDOMINAL, ou seja, antes mesmo do requerente se
tornar paciente do requerido, o mesmo já apresentava grande cicatriz e defeito estético
abdominal, devido à intervenção anterior realizada por outro médico, e não o requerido,
ora contestante.

Assim, devido ao quadro apresentado pelo requerente, no ano de 2009, e


atendendo ao encaminhamento da Dra. MARIA DE LOURDES DE ALBUQUERQUE
QUEIROGA, fora realizado no paciente uma “endoscopia digestiva alta”, que trata-se de um
exame endoscópico que permite ao médico visualizar diretamente ou na tela de vídeo o
revestimento interno do esôfago, estômago e duodeno, bem como realizar intervenções
diagnósticas e/ou terapêuticas simples.

Que após a realização do exame acima mencionado, fora diagnosticado no


requerente, PANGASTRITE HIIPERÊMICA DE INTENSIDADE MODERADA (inflamação na
parede interna do estômago, o que ocasiona o aumento do órgão, onde sua causa geralmente é
advinda de utilização medicamentosa, infecciosa ou alimentar).

Devido esse diagnóstico, fora realizada pesquisa pelo primeiro requerido


onde fora constatada a presença da bactéria denominada HELICOBACTER PYLORI, sendo
prescrito para o paciente a utilização de HELIKILAR (medicamento antibiótico para o combate
da bactéria encontrada no exame realizado).

Após a prescrição médica, o requerente apenas retornou para nova avaliação


do médico ora requerido, em 13.07.2009, ou seja 04 (quatro meses) depois, não fazendo o
retorno no período correto.

No atendimento realizado em 13.07.2009, o requerente informou ao


primeiro requerido que havia passado por uma COLONOSCOPIA (exame que permite ao
médico analisar o revestimento interno do intestino grosso e parte do delgado, correspondente
ao reto e ao cólon) com outro médico, informando que fora retirado PÓLIPOS do intestino
grosso, mais precisamente o CÓLON SIGMÓIDE (segmento situado entre o cólon descendente
e o reto), e de acordo com o histórico e diagnóstico do paciente, concluía-se por uma LESÃO
PRÉ-CANCERÍGENA.

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Informou ainda o requerente, que mesmo após esse procedimento,
encontrava-se ainda com dores abdominais e ERUCTAÇÃO (arrotos), e grande dificuldade para
evacuar. Assim, devido aos sintomas apresentado, o requerido fora submetido a uma
ultrassonografia abdominal, sendo diagnosticado ESTEATOSE HEPÁTICA (acúmulo de gordura
nas células do fígado), sendo prescritos medicamentos para melhorar o ritmo intestinal e eliminar
gases.

Após DOIS ANOS da última consulta realizada pelo requerente, em data de


12.07.2011, o mesmo retorna ao consultório do primeiro requerido, com novas queixas de dores
abdominais, dores lombar e dores nas costas, apresentando ao requerido tomografia e
ressonância magnética que acusavam a presença de HÉRNIA DE DISCO LOMBAR.

Que foram solicitados novos exames ao requerente, onde o primeiro


requerido constatou que o paciente encontrava-se acometido de muitas aderências abdominais
(são “pontes” de tecido cicatricial fibroso que se formam entre os órgãos abdominais, fazendo os
órgãos aderirem uns aos outros ou com a parede do abdômen), resultante das duas cirurgias
complicadas que anteriormente foram realizadas no requerido, e devido ao grande corte
abdominal, bem visível esteticamente, e devido a persistência das queixas de dor ,
empachamento e dificuldade de evacuação.

Ainda, seguindo o histórico clínico do requerente em 14.07.2011, fora


realizada nova colonoscopia, onde o laudo acusou a presença de LESÃO ELEVADA
SUBMUCOSA DE ÂNGULO HEPÁTICO DO COLON SUGESTIVA DE LIPOMA, ou seja, uma
lesão de características benignas que poderia ser tratada clinicamente sem necessidade de
intervenção cirúrgica.

Ocorre que em 23.03.2012, devido aos sintomas do requerido ter se


acentuados, pela não realização de maneira correta do acompanhamento médico determinado
pelo primeiro requerido, o paciente fora internado para a realização de uma laparoscopia,
(cirurgia vídeo-controlada) para a retirada das aderências abdominais, resultantes das cirurgias
anteriormente realizadas pelo requerente.

Frise-se que paciente com as aderências abdominais pode apresentar o


quadro de obstrução intestinal parcial (ou sub-oclusão), podendo ter episódios intermitentes de
dor em cólica no abdômen, com obstrução intestinal mais significativa apresentando os
seguintes sintomas: Dor abdominal em cólica, náuseas, vômitos, inchaço do abdômen
(distensão abdominal), incapacidade de eliminar gases e fezes, ou seja, todos os sintomas já
presentes pelo requerente, antes mesmo de qualquer intervenção cirúrgica realizada elo primeiro
promovido.

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Assim em 23.03.2013, o requerente fora submetido a laparoscopia, sendo
contatada a existência de MÚLTIPLAS ADERÊNCIAS FORTES ENTRE A PAREDE
ABDOMINAL E INTESTINO GROSSO E DELGADO, sendo realizada por meio da intervenção
cirúrgica por vídeo a liberação dessas aderências.

Após a cirurgia realizada, por cautela do primeiro requerido, fora solicitada


uma tomografia abdominal, exames laboratoriais e radiografia, onde tais exames apresentarão
como resultado a existência de obstrução intestinal, sendo indicada a realização de nova
cirurgia.

Que fora passado para a família do requerente, todo o quadro clinico do


paciente(requerente), e dos motivos que levavam a necessidade de nova intervenção cirúrgica, e
os mesmo concordaram com a realização de novo procedimento.

Na nova intervenção realizada, fora constatada a existência de BRIDAS


INTERNAS (são cicatrizes internas em forma de cordões ou de bandas que geralmente se
formam após uma cirurgia abdominal, as quais formam uma espécie de "teia de aranha" que
podem ligar por exemplo o ovário ao intestino ou o intestino ou próprio intestino, gerando
sintomas como intensa dor abdominal e em quase metade dos casos, obstrução intestinal)
resultantes das cirurgias realizadas anteriormente pelo requerente.

Durante o procedimento realizado em 27.03.2012, fora realizada a retirada


das bridas internas apresentadas pelo requerente, bem como fora realizada a sutura do intestino
delgado, que havia se rompido devido à distensão abdominal das vísceras do intestino do
requerente, procedimento este muito comum para pacientes com o quadro clinico do autor.

A cirurgia transcorreu de forma absolutamente normal, sendo realizada


integralmente pelo médico responsável, ou seja, o primeiro contestante.

Informa o requerido, que durante a intervenção cirúrgica de 27.03.2012, fora


realizada sutura com pontos subtotais, ou seja, fora utilizada a técnica de fechamento
abdominal complementada com reforço, que confere uma maior resistência à tração da parede
abdominal, nos primeiros dias de pós-operatório, para resguardar o requerido da possível
DEISCÊNCIA DE SUTURA (abertura espontânea das suturas/pontos cirúrgicas) fato este que
ocorreu na intervenção realizada pelo requerente no ano de 1995, quando foi operado por outro
médico e não o primeiro requerido.

Assim ao fim da intervenção cirúrgica, o requerente fora internado no CTI,


apenas por medida de cautela, durante o período compreendido entre 27.03.2012 á 05.04.2012,
onde foram tomados todos os cuidados gerais, como troca de curativo e observação quanto ao
quadro evolutivo do requerente.

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A recuperação foi acompanhada diariamente da data da cirurgia até a sua
alta, conforme se pode constatar no prontuário (doc. Anexo).

A medicação prescrita pelo contestante foi à adequada para o caso em tela e


que foram devidamente ministrados pelos auxiliares de enfermagem (doc. Anexo).

O requerente fora transferido para enfermaria no dia 06.04.2012, para


finalizar sua recuperação, tendo o requerente um pós operatório completamente assistido, sendo
medicado de forma adequada, devidamente acompanhado pelo médico ora contestante e pelo
quadro clinico do hospital.

No dia 15.04.2012 o paciente recebera alta hospitalar, e conforme se


constata nos prontuários médicos do requerente, este recebeu alta com boa cicatrização do local
operado e sem queixas.

No dia 24.04.2012 o requerente compareceu ao consultório do primeiro


requerido para a retirada dos pontos abdominais. Seguindo o protocolo médico, em 04.06.2012,
compareceu o requerente ao consultório para realização de revisão cirúrgica.

Em 11.09.2012, o requerente se dirigiu até o consultório do ora contestante


com queixas de “bolo cervical”, onde de imediato fora solicitada ultrassonografia das artérias
carótidas, para averiguar a existência de algum problema arterial, visto o quadro hipertenso
sempre apresentado pelo requerente.

Assim, passados 06 MESES, em data de 16.01.2013 o paciente retornou ao


consultório para nova revisão cirúrgica, não cumprindo com o protocolo de acompanhamento
sugerido pelo requerido.

Destacamos que a aparência da cicatriz cirúrgica apresentada pelo requerido


em nada é diferente das apresentadas pelas cirurgias anteriormente realizadas, no ano de 1995,
informando que para a realização das cirurgias do requerido, foram utilizados os mesmo
“acessos” da cirurgia do ano de 1995.

Assim, não aceitando a prescrição de tratamento indicado pelo contestante,


bem como a não realização do mesmo, o requerente teve novamente o agravamento de seu
quadro clínico, por abandono do tratamento médico, e buscou novo médico, conforme afirmando
categoricamente na peça inicial.

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Desta feita, ao que pertine a queixa de hérnia de parede abdominal, onde
foram colocadas “telas” no requerente, por intervenção de outro médico, afirmamos que tal
procedimento é considerado comum, para os pacientes que apresentam o quadro clinico do
autor, onde as constatações apresentadas na peça inicial, não eram informações novas ao
paciente, os conforme narrado anteriormente, o requerente já possuía aderências abdominais,
antes mesmo de ser paciente do primeiro requerido.

II – DO DIREITO

Da obrigação de meios e resultados:

De suma importância se faz os esclarecimentos acerca da natureza do


“contrato firmado” entre médico e paciente, no caso presente.

É sabido que natureza é a atividade médica, eis que os princípios que regem
a vida humana, da qual cuida o profissional da medicina, baseia-se em conceitos inexatos.

Desta forma, a obrigação do médico é prestar assistência e cuidados


adequados ao estado do paciente. Entretanto ele não assume o compromisso de curar o
doente, mesmo porque a obtenção dos resultados obedece a preceitos não exatos.

Nesse sentido, para o cliente/paciente é limitada a concepção de


responsabilidade médica, porque o fato de se obter a cura não importa em reconhecer se o
médico foi inadimplente ou não.

O objeto da atividade médica é a prestação de cuidados atentos e de acordo


com os ditames da medicina. Somente serão responsabilizados quando ficar provada qualquer
modalidade de culpa: imprudência, imperícia ou negligência.

Aliás, tanto é de meio a obrigação do médico que este é proibido pelo Código
de Ética médica a prometer a cura do paciente. Isto se deve ao fato de que o organismo
humano interage com os medicamentos e tratamentos clínicos, de forma que cada qual
demonstra uma resposta específica.

Assim, no contexto da obrigação de meios, o médico deve ser analisado sob


o prisma da culpa na aplicação do tratamento ou mesmo no diagnóstico, mas jamais podendo
lhe atribuir a obrigatoriedade da cura do paciente.

Ao médico cabe observar a responsabilidade inerente ao exercício da sua


função, desempenhando a sua atividade com a devida cautela necessária a se alcançar um
resultado positivo. Entretanto, se este ocorrerá ou não, não influencia no adimplemento ou não
da obrigação. Nesse sentido:

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Se o médico se compromete a se esforçar para conseguir a cura, cabe
á vítima do dano provar a sua culpa ou dolo. É o cliente ou sua família
que tem de demonstrar que o médico agiu com negligência,
imprudência ou imperícia para que possa receber a indenização
devida”. (Responsabilidade Civil dos médicos, “in responsabilidade
Civil, Coordenação de Yussef Cabali, Ed. Sariva, S.Paulo, 2 ed, 1988,
pp. 319-321)

Não há o compromisso de curar, mas tão somente o de proceder de


acordo com as regras e os métodos da profissão”. Por fim, alinha
que desta forma, a obrigação médica é de meio e não de resultado
o que difere basicamente sua responsabilidade das demais
contratuais, mesmo que pertença no modelo jurídico a esta espécie”.
(responsabilidade civil do médico (artigo) RT 674/57).

“A responsabilidade dos médicos é contratual, mas baseada


fundamentalmente, na culpa. A obrigação assumida não é de
resultado, mas de meios, ou de prudência e diligência”. (TJRJ – 4 C –
Ap. 10898 – j. 11.3.80 – Diário da Justiça do Rio de Janeiro, 7.5.81, p.
64, in “Responsabilidade Civil”, Cordenador Yussef Said Cahali,
Saraiva, 2 ed., 1988, p 348)

Não há obrigação por risco profissional pois os serviços medicos são


de meios e não de resultado”(TJSP – 2 C – Einfrs. – j. 30.12.80 –
RJTJESP 68/227).

Na obrigação de meios, o que se torna preciso observar é que o objeto do


“contrato médico” não é a cura, obrigação do resultado, mas a prestação de cuidados, atentos e
de acordo com as aquisições da ciência.

Em resumo, o que importa na responsabilidade dos médicos é a relação


entre a culpa e o dano para que possa haver direito à reparação; mas para maior apoio ao
ofendido é preciso saber-se se o dano foi causado no inadimplemento de uma obrigação de
meios ou ao contrário, de resultado, pois nesse ultimo caso haverá inversão do ônus probandi e
a vítima da lesão ficará em situação mais cômoda.

Veja-se:

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“Ora, na obrigação de meios o que se exige do devedor é pura e
simplesmente o emprego de determinados meios sem ter em vista o
resultado. É a própria atividade do devedor que está sendo objeto do
contrato. Esse tipo de obrigação é o que aparece em todos os
contratos de prestação de serviços, como o de advogados, médicos,
publicitários, etc” Dessa forma, a atividade médica tem de ser
desempenhada da melhor maneira possível com a diligência
necessária e normal dessa profissão para o melhor resultado, mesmo
que este não seja conseguido. O médico deve esforçar-se, usar de
todos os meios necessários para alcançar a cura do doente, apesar de
nem sempre alcança-la”.. (Tereza Anacona Lopez de Magalhães,
citando ensinamentos de René Savatier “Traité de la responsabilité
civile em droit français”, Paris, LGDJ, 1939, t1, p146)

Desta forma, pacífico o entendimento que a obrigação oriunda do contrato


médico é a de meios e não de resultado, uma vez que em se tratando o presente processo sobre
relação médico x paciente, onde este reclama indenização por dano supostamente causado
devido a conduta culposa do contestante, pertinente o esclarecimento acima realizado.

Do adimplemento da obrigação de meio

Uma vez sendo o contrato firmado entre o médico e o paciente é oriundo de


obrigação de meios e não de resultado, o seu adimplemento depende única e exclusivamente da
aplicação de cautela e zelo do profissional ao aplicar o tratamento terapêutico, diagnóstico ou
mesmo intervenção cirúrgica.

Ao fazer o diagnóstico de acordo com as condições existentes, agindo com


cautela e fazendo uso de todos os métodos disponíveis para a obtenção da cura, o médico
estará adimplindo com sua obrigação, que reitera-se é de meios e não de resultado.

Não é necessária a cura do paciente para que se verifique o adimplemento


do contrato, eis que esta baseia-se em conceitos não exatos, e dependente de vários fatores,
dentre eles o próprio organismo do paciente.

Assim, o médico que atua com lisura, aplica os métodos adequados, sendo
atendidos todos os cuidados habituais, o médico cumpriu com o contrato firmado, não podendo
ser responsabilizado por qualquer dano que venha sofre o paciente que seja ele oriundo de caso
fortuito (reação negativa de seu organismo) quer inadimplemento do contrato (não obediência
das prescrições médicas). Nesse sentido citamos:

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“Com a evolução e o aprimoramento das técnicas cirúrgicas operou-se
a divisão do trabalho por equipes especializadas. A concepção unitária
a operação cirúrgica é conceito ultrapassado. A noção de ato
destacável, própria do direito administrativo encontra plena
receptividade em tema de responsabilidade dos médicos. Tudo o que
for destacável do ato operatório engaja a responsabilidade de quem o
praticou e não necessariamente a do cirurgião. Impende, pois, isolar a
atuação do anestesista frente ao caso concreto. Embora a escolha do
medico ou tipo de anestesia tenha sido feita de comum acordo, o ato
cirúrgico propriamente dito transcorreu normalmente, o que afasta a
responsabilidade do medico pela lesão e dano que veio a sofrer o
paciente. Essa lesão resultou da injeção de um medicamento
antiemetico na preparação do paciente para a anestesia. O
antiemético era vaso constritor e, por acidente, foi injetado na artéria
umeral do paciente, eis que havia implantação anômala dessa artéria
em local – a dobra do cotovelo – onde geralmente há uma veia. Essa
aberração, constatada pela perícia era insuspeitada e inverificável sem
exame com destinação específica. Observadas que foram todas as
regras da ciência médica, e atendidos os cuidados habituais, não
há como responsabilizar o anestesista, nem por imprudência, nem
por imperícia, nem por negligência; nenhuma falta grave lhe pode
ser imputada. ... ( TJRS 2C – Ap. –j 29/7/65 AJURIS 17/75)

RESPONSABILIDADE CIVIL – DANO RESULTADO DE OPERAÇÃO


CIRURGICA – VINCULAÇÃO DE CAUSA E EFEITO ENTRE A LESÃO
E A OPERAÇÃO – Inocorrência contudo de qualquer ação ou omissão
voluntária ou negligencia ou imprudência do facultativo – “não há
obrigação por risco profissional, pois os serviços dos médicos
são de meio e não de resultado . Essa teoria, bem exposta por
Demogues (‘Ensaios e pareceres de direito empresarial’, de Fábio
Konder Comparato, Forense, 1978, p524) alude ao exemplo dos
serviços profissionais do médico que se obriga a usar todos os
meios indispensáveis para alcançar a cura do doente, porém sem
jamais assegurar o resultado, isto é, a própria cura. Como não há
risco profissional independente de culpa, deixa de haver base
para fixação de responsabilidade civil.” (TJSP – 2C – Einfrs. – j.
30.12.80 – RJTJESP 68/227).

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Da participação ativa do requerente/paciente no adimplemento do “contrato”:

O “contrato médico x paciente” não é apenas sui generis pelo fato de


representar uma obrigação de meios, mas também porque do paciente depende a obtenção da
cura ou não, ou seja, o paciente tem influencia ativa no resultado do trabalho prestado pelo
médico.

O paciente participa do contrato como partícipe, dele dependendo também o


êxito ou não do tratamento, sendo que essa participação poderá ser voluntária ou não.

Voluntária quando o paciente exerce o seu direito de seguir ou não a


prescrição médica, ingerindo os medicamentos na posologia indicada e nos horários indicados,
bem como seguir ou não prescrição de repouso.

A participação é involuntária quando o paciente está inconsciente, ou mesmo


quando o seu organismo não responde à medicação ou à intervenção cirúrgica realizada. Nessa
segunda hipótese temos o inadimplemento do contrato por caso fortuito.

Nas palavras de Leo Meyer Coutinho, ipsis literis:

“O médico não devolve vida ou saúde ao paciente. É este que se


recupera com o auxílio do médico, razão do compromisso ser de meios
e não de fim. O médico dedica todo o seu saber em favor do paciente.
A cura é conseqüência quando há colaboração deste, voluntária ou
não”. (Responsabilidade ética penal e civil do médico. 1 Ed. Brasília
Jurídica:1997. Pág. 19

Assim, no “contrato médico” o paciente contribui de forma voluntária ou não


para a obtenção da cura eis que participa ativamente do tratamento terapêutico prescrito pelo
médico.

Das excludentes da responsabilidade médica:

São excludentes da responsabilidade civil médica, caso se verifique


ocorrência de dano ao paciente, a ausência do nexo de causalidade entre o fato e o evento
danoso ou mesmo quando a vítima no caso, o paciente, é exclusivamente responsável pela
ocorrência do dano.

No primeiro caso, deve-se provar que o resultado lesivo não surgiu de sua
culpa ou omissão como profissional, mas sim que apesar de todos os cuidados o organismo do
paciente não reagiu de maneira satisfatória.

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Cumpre então comprovar que o dano adveio do próprio organismo do
paciente que não respondeu de acordo com as expectativas genéricas ao tratamento, em
detrimento de outros enfermos na mesma condição e com resultados satisfatórios.

Outra excludente de responsabilidade médica é a culpa exclusiva do


paciente, onde o evento danoso decorre da sua atuação pessoal. É o caso do
descumprimento do repouso receitado pelo médico, bem como a não ingestão do
medicamento receitado na posologia indicada e na hora indicada.

Por fim, temos como última excludente da responsabilidade médica a


cláusula de não indenizar, muito comum nas intervenções cirúrgicas seletivas, como é o caso da
cirurgia plástica estética.

Do conceito de erro médico:

O conceito de erro médico está intimamente ligado ao não seguimento das


normas especificadas no Código de Ética da Medicina. Isto porque o Código de Ética Médica
estabelece regras que, se quebradas pressupõe a culpa do médico no exercício de suas
funções.

Temos três tipos de erro médico: erro de relação, erro de diagnóstico e erro
terapêutico.

O erro de relação ocorre quando medico não conduz a relação com seu
paciente de acordo com as normas éticas previstas no Código de Ética, fato este que não
ocorreu no caso em tela.

Quando no diagnóstico o médico não segue as prescrições do Código de


Ética medica, igualmente incide em erro o profissional. O erro de diagnóstico, ao contrário do
que pode-se pensar a primeira análise, não é aquele onde existe diagnóstico errado da
enfermidade. Pode ser desde um diagnóstico exagerado à pedido de exames desnecessários.
Assim, o engano ou erro no diagnóstico por si só não é punível. Será apenas quando o
médico der causa ao erro por infringência ao código de ética medica.

Porque o médico exerce uma atividade de meio e não de resultado,


compromete-se ao firmar o contrato com o paciente a agir de conformidade com as normas que
regem a sua profissão.

Uma vez que o objetivo não é a cura mas sim a aplicação de lisura cuidados
adequados, o erro médico apenas ocorre com a inobservância de tais regras.

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Assim, se o médico age de conformidade com os procedimentos
regularmente aplicados e ainda em de acordo com os preceitos éticos de sua profissão, mesmo
que ocorra o evento danoso não há de se falar em erro médico.

Do tratamento ministrado ao requerente.

O requerente foi internado no Hospital João XXIII sob os cuidados do


primeiro contestante, para a realização de laparoscopia, (cirurgia vídeo-controlada) para a
retirada das aderências abdominais, resultantes das cirurgias anteriormente realizadas pelo
requerente.

Que foram realizados os exames pré-operatórios de praxe, para então


proceder-se a realização do procedimento cirúrgico.

O procedimento fora realizada pelo ora contestante, pessoa amplamente


qualificada, conforme demonstram inúmeros certificados de especialidade em anexo.

Toda a cirurgia decorreu de forma normal, segundo consta no boletim


cirúrgico(doc. anexo), sendo tomadas todas as medidas terapêuticas necessárias conforme
protocolo do hospital (doc. anexo).

O requerente teve pós operatório acompanhado diariamente pelo contestante


bem como todo o corpo clínico e auxiliar do hospital, conforme prontuário médico (doc. anexo).

Ao contrário do que afirma em sua inicial, o requerente recebeu alta em


15.04.2012 ante o bom quadro clínico, sinais de cicatrização do local operado, sinais vitais
normais, conforme se constata de seu prontuário médico (doc. anexo), informando, ainda, que o
requerente fora submetido a todos os cuidados pós e pré-operatórios.

Destarte, não há de se falar em imperícia, imprudência ou negligência no


procedimento de laparoscopia realizado pelo primeiro contestante, eis que notadamente de
acordo com os procedimentos padrões da medicina.

O requerente em sua peça inicial refere-se como base para o seu pedido de
indenização, sob a alegação de que com a cirurgia de laparoscopia teria corrido riscos de vida!

Data vênia, segundo o prontuário médico tal situação jamais ocorreu, uma
vez que o quadro clínico do requerente, na ocasião da alta médica, era compatível com o de
um paciente que estava se recuperando bem de uma intervenção cirúrgica.

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Desta forma, não há de se falar em negligência, imprudência ou imperícia, do
primeiro contestante, na intervenção cirúrgica, eis que esse agiu rigorosamente de conformidade
com a praxis médica, de maneira clara e responsável.

Do segundo procedimento adotado pelo primeiro contestante

Após a alta hospitalar, ocorrida em 15.04.2012, o requerente compareceu ao


consultório médico por duas oportunidades, em 24.04.2012 e 04.06.2012 sem qualquer queixa.

Só após 05 (cinco) meses da intervenção cirúrgica, o paciente retornou ao


consultório com queixas de “bolo cervical”, onde foram de pronto solicitados os exames
necessários para tratamento do paciente, entretanto, conforme se denota com o histórico clínico
do requerente, após as altas médicas, após um certo período em sua residência, o requerente
apresentava piora do quadro, o que poderia simplesmente ser causado pela não reação do seu
próprio organismo ou mesmo pela não obediência ao repouso indicado ou à não ingestão da
medicação prescrita.

De maneira alguma houve negligência, imprudência ou imperícia do primeiro


contestante, que agiu com total e plena lisura em todos os seus atos, quer diagnóstico, quer
aplicação do tratamento terapêutico.

Da ausência de culpa do primeiro contestante

O requerente afirma que o primeiro contestante “haveria” agido com culpa


nos procedimentos por ele realizados, diga-se uma laparoscopia, o que impediu obtenção de
resultado.

Primeiramente vale ressaltar que a laparoscopia era o procedimento


adequado para o requerente, e foi realizado no momento oportuno, tanto é assim que o
requerente apenas retornou ao consultório médico após 06 meses da última revisão cirúrgica.

O tratamento ministrado pelo contestante o foi feito dentro das regras de sua
profissão, com a aplicação de todas as técnicas conhecidas para o caso e com a maior lisura e
prudência possível.

Da ausência de nexo de causalidade:

O requerente afirma ter sofrido danos de natureza moral, material e estéticos,


devido a suposta atitude culposa do contestante e do segundo requerido, Hospital João XXIII.

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Refere-se com dano moral por supostas agressões em sua integridade
moral, haja vista ter corrido “um enorme risco de vida durante a operação”, sofrendo enorme
agonia e dor, e que suas fezes teriam se espalhado pelo abdômen depois que fora “perfurado”
pelo requerido.

Como dano material, fala o requerente de uma QUEIMADURA, fato este que
não possui qualquer ligação com a cirurgia realizada no mesmo, e que os requeridos devem ser
condenados a pagar cirurgias plásticas em favor do Requerente, para reconstituição de sua pele
para uma aparência mais normal possível.

Ocorre Excelência, que conforme demonstra o prontuário anexado aos autos,


nenhuma queimadura fora constatada no paciente, decorrente do procedimento de laparoscopia
realizado, devendo mencionar que se houve alguma queimadura, esta foi posterior a cirurgia
realizada.

Relativamente ao dano estético, o requerente refere-se a reconstituição da


aparência normal de sua pele, fato este que não possui nenhuma ligação com a intervenção
realizada pelo contestante.

A despeito do constante na peça inicial, não existe nexo causal entre a


conduta médica do contestante e os supostos danos sofridos pelo requerente.

Assim, constata-se que, em que pese as alegações do requerente que afirma


ter sofrido diferentes danos, estes não têm qualquer ligação com a conduta médica do
contestante, o que implica em ausência de nexo causal entre a conduta médica e o suposto
dano.

Desta maneira, uma vez inexistente o nexo de causalidade não há de se falar


em indenização.

DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS:

Afirma o requerente ter sofrido danos de natureza moral, patrimonial e


estéticos, sendo estes últimos resultantes das cicatrizes pertinentes a laparoscopia.

Igualmente, o dano moral alegado na inicial não ocorreu, ou caso tenha


ocorrido não pode ser atribuído ao contestante que tomou todas as medidas e cautelas
preventivas possíveis para o sucesso da cirurgia.

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Os aborrecimentos decorrentes de uma internação ou mesmo de uma
intervenção cirúrgica ou tratamento médico à longo prazo, são inerentes da própria natureza da
situação, não podem ser atribuídos a um ou outro médico ou mesmo à instituição médica, tendo
em vista que são aborrecimentos previsíveis e esperados, oriundos de um caso fortuito
(acidente) que não pode ser atribuído a ninguém.

O requerente trata-se de paciente com histórico de problemas gástricos,


motivo pelo qual foram realizadas não só pelo contestante, mas por outros médicos inúmeras
intervenções cirúrgicas. Tal quadro é característica inerente do organismo do paciente, e que
sem dúvida alguma colaborou de forma negativa em seu tratamento.

Ora MM. Juiz, uma vez sendo o “contrato médico” uma expressão de
obrigação de meio, não se pode exigir do contestante a promessa de cura, muito menos em se
tratando de um paciente complicado e com anomalias gástricas como o requerente!

Com relação ao dano estético, com maior sorte não conta o requerente, vez
que afirma que devido a laparoscopia realizada, teria sofrido uma queimadura e ficado com
cicatrizes que necessitam ser reparadas por meio de cirurgias plásticas.

Insta ressaltar que o requerente ABANDONOU o tratamento, motivo pelo


qual não pode se considerar que o tratamento terminou e que a sequela seria advinda da
conduta do requerido.

Em suma, o requerente veio realizar o procedimento, aos já ter passado por


procedimento anterior, no ano de 1995, portanto, se houve algum dano ao procedimento
realizado este foi causado pelo próprio requerente que, sem motivo aparente, abandonou o
tratamento.

Assim, em que pese as afirmações do requerente em sua inicial, tal seqüela


não pode ser considerada dano estético, primeiramente porque no procedimento realizado,
jamais houve qualquer queimadura, e as incisões realizadas, já foram nos pontos existentes no
paciente, decorrente de cirurgia anterior realizada no ano de 1995.

Nesse sentido:

“Sem propriamente desfigurar a pessoa e sem que esse fato


importe sua rejeição no ambiente social em que vive, não se
pode admitir a reparação dos danos estéticos e morais. Assim,
se como prova dos danos foram juntadas somente fotos antes e
depois do acidente, comprovando-se tão somente uma cicatriz
a inépcia do pedido é evidente”. (1º TA CIVIL SP – 3 C – Ap. –
Rel. Antônio de Pádua Ferraz Nogueira – j. 10.7.90 RT
661/98).

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O dano estético somente é indenizável quando por si produz
dano econômico ao ofendido (TJSP 2C – Ap. – Rel Tito
Hesketh – j. 4.3.77 – RT 519/130)

Assim, indevida a indenização à título de dano estético, primeiramente


porque inexistente dano de tal natureza ante a pré-existência das cicatrizes apresentadas pelo
requerente, bem como não houve diminuição da capacidade laborativa do requerente. Ainda,
mesmo que se entenda existente a sequela, não há de se falar em nexo de causalidade entre as
condutas do contestante e sua ocorrência.

Da litigância de má-fé

O requerente em suas alegações, tenta indiscutivelmente induzir em erro o


juízo, narrando os fatos de forma distorcida de acordo com suas conveniências.

Além disso, em toda sua explanação coloca os fatos de maneira


extremamente pessoal, distorcendo e moldando-os de acordo com suas necessidades.

O requerente está utilizando-se do processo para buscar ressarcimento ao


qual sabe não ter direito, olvidando-se dos princípios da boa-fé e lealdade, apresentando ao
juízo fatos adulterados, adotando procedimento que deve ser repreendido através da declaração
de litigância de má-fé, nos termos do artigo 17, incisos II e V do CPC.

Assim, impõem-se que lhe seja aplicada, ex officio, a multa pela temeridade
de parte de suas pretensões, sendo esta arbitrada por Vossa Excelência, nos moldes da
eqüidade e razoabilidade.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, o Contestante requer reverentemente a V.Exa., que seja


julgada IMPROCEDENTE a presente Ação Indenizatória, com a condenação do autor ao
pagamento de honorários sucumbenciais, custas processuais, bem como nas penas do art.17 e
seguintes do CPC.

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Termos em que,

P. Deferimento.

Campina Grande-PB, 12 de março de 2015.

P.P.:Lívia Silveira Amorim.


Advogada – OAB/PB 14.641.

P.P.: Heracliton Gonçalves da Silva.


Advogado - OAB/PB 7564.

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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:41 Num. 1183493 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:47 Num. 1183491 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:48 Num. 1183489 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:48 Num. 1183489 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031214522127900000001177553
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:48 Num. 1183489 - Pág. 3
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:49 Num. 1183488 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:49 Num. 1183488 - Pág. 2
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Número do documento: 15031214521872000000001177552
Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:49 Num. 1183488 - Pág. 3
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 12/03/2015 15:09:49 Num. 1183488 - Pág. 4
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031214521872000000001177552
Número do documento: 15031214521872000000001177552
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 1 Vara Civel desta Comarca,

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, j[a qualificado na Ação de


Indenização por Danos Morais, materiasi e estetico, que promove contra o Dr. FABIO KENEDI DE
ALMEIDA TRIGUEIRO, e o HOSPITAL JOÃO XXIII, vem apresentar sua impugnação a contestação e
laudos medicos.

Que ficou por demais configurado o erro medico, o autor confiou a todo tempo no
primeiro promovido e o procurou para informar o que estava acontecendo e que nada foi feito.

Que após a primeira cirurgia com o promovido vieram as consequencias tais como:
não foi feita através de video o que é aconselhado pelos medicos, houve 02 perfurações no intestino
conforme laudos anexados, levou o autor a passar 10 dias na UTI, já configurado, e que após sete meses
foia cometido de hernia incisional causada devido a negligencia do promovido, procurou o promovido e
este nada fez se recusou respondeu que não iria mexer nem tão cedo na hernia, vieram as consequencias
novamente teve o autor que procurar outro medico que fez nova cirurgria, e descobiu as sequelas do
procedimento errado que fez o promeiro promovido nesta cirurgia foram feitas correç]oes de todas as
cicatrizes deixadas apo´s a perfuração do intestino do autor só isso por so configura o erro medico.

Que na verdade a contestação esta recheadas e de inverdade, o primeiro


promovido foi negligente no procedimento cirurgico e o segundo promovido concorreu para o fato
cedendo o seu hospital para realização cirurgica de forma errada, trazendo transtorno par ao autor e pondo
em risco sua vida.

Que toda historia do autor está narrada nos prontuarios medicos, este deverá ser
analizado POR PERITO JUDICIAL, a ser designado por V. Exa.,como também com a oitiva de
testemunhas principalmente a DRA. Suzana Pinto que realizou a terceira cirurgia reparadora.

Que foram varias as queixas do autor ao primeiro promovido que era seu medico
na epoca e que nada fez contribuindo par ao agravamento dos danso que sofreu e sofre a té hoje.

Impugna todos os documentos acostados pelo promovido, pois de nada contribuem


para o andamento do feito,

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/03/2015 10:42:20 Num. 1186572 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031310421896500000001180602
Número do documento: 15031310421896500000001180602
N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 12 de março de 2015

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/03/2015 10:42:20 Num. 1186572 - Pág. 2
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Número do documento: 15031310421896500000001180602
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA
COMARCA DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA.

PROCESSO N°.: 0803432-12.2014.8.15.0001 (PJE)

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E POR ERRO MÉDICO E DANO ESTÉTICO

PROMOVENTE: FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS

PROMOVIDOS: FÁBIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO E SAS – SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DE


SAÚDE

OBJETO: CONTESTAÇÃO

SAS – SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAÚDE., pessoa jurídica de direito


privado inscrita no CNPJ/MF sob o n°. 07.678.950/0001-19, com sede na Rua Nilo Peçanha,
n°. 83, Prata, Campina Grande-PB, por suas advogadas, assinadas eletronicamente, – as
quais declaram, em atenção ao art. 39, I do Código de Processo Civil (CPC), que têm
endereço profissional situado na Rua Estácio Tavares Wanderley, n°. 265, Centro Jurídico
Desembargador Luiz Sílvio Ramalho, sala 305, Campina Grande-PB – comparece, perante
Vossa Excelência, para, com fulcro nos arts. 300 e ss. do CPC, apresentar

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:42:48 Num. 1198777 - Pág. 1
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CONTESTAÇÃO

à AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E POR ERRO MÉDICO E DANO


ESTÉTICO aviada por FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado nos autos
do processo em epígrafe, o que faz pelas razões de fato e de direito que a seguir passa a
expor para, ao final, requerer:

I. DAS RAZÕES FÁTICAS:

I. 1. DOS FATOS NARRADOS NA INICIAL

01. Tratam os autos de ação de indenização por danos morais e dano estético
eventualmente decorrentes de erro médico, interposta por Francisco das Chagas dos Santos
que asseverou, sem, contudo, comprovar qualquer liame causal entre a conduta do médico
Fábio Kenedi Almeida Trigueiro e do SAS – Sistema de Assistência Social e de Saúde e o
resultado indesejado.

02. Segundo o autor, em 28.03.2012, este teria sido submetido a uma laparoscopia e
cirurgia para liberação de aderência intestinal, nas dependências da entidade hospitalar
demandada, tendo sido o seu intestino perfurado em tal oportunidade; sendo que, 48 horas
após a realização da cirurgia por vídeo, teria o paciente passado mal e sido submetido a uma
nova intervenção cirúrgica, pelo mesmo médico, o Sr. Fábio Kenedi Almeida Trigueiro, ficando
internado na UTI até o dia 05.04.2012.

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03. Alegou, ainda, que a cirurgia não houvera sido bem sucedida e que deixara sequelas,
sequelas estas descobertas por informações de outros médicos. Teria o promovente adquirido
uma hérnia e se submetido a uma terceira intervenção cirúrgica (herniorrafia incisional com
aposição de tela de prolene) para fins de correção, além do mais, fora informado que o seu
abdômen ficara comprometido, assim como outros órgãos do seu corpo.

04. Imputando ao médico promovido a responsabilidade pelos problemas pelos quais


passou e afirmando, ainda, que a entidade hospitalar demandada não prestara corretamente
os seus serviços, rogou, sob os auspícios do pedido de gratuidade processual, por uma
indenização em valor não inferior a 700 (setecentos) salários mínimos.

05. De se ver, porém, que a narrativa realizada em sede de inicial não corresponde à
realidade fática do caso, a qual será relatada a seguir.

I. 2. DA VERDADEIRA DISPOSIÇÃO DOS FATOS

06. Apesar das alegações do promovente quanto à má prestação de serviços por parte da
entidade hospitalar demandada, a verdade é que, no que tange à parte que lhe cabia em
relação a todos os procedimentos hospitalares a serem prestados ao ora promovente, o SAS
foi diligente e prestou a contento todos os serviços.

07. Em verdade, o hospital ora demandando foi eleito pelo paciente e seu médico como
nosocômio [local] apto para se realizar a cirurgia referida, não se verificando, nem nos relatos
da peça inicial, tampouco na documentação acostada pelo autor à exordial, qualquer indício de
que os equipamentos e/ou o pessoal diretamente ligado à entidade hospitalar deixaram de
laborar em seus préstimos da forma devida e esperada.

08. Cumpre lembrar, por extremamente necessário, que, durante a sua estada no SAS, o
Sr. Francisco das Chagas dos Santos foi assistido não apenas pela equipe médica por ele
escolhida, mas, ainda, por toda a equipe de enfermagem do nosocômio, não tendo havido
qualquer sombra de negligência, imprudência ou imperícia no tratamento por parte da equipe

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do hospital, saliente-se. Dessa afirmação, aliás, fazem prova todos os documentos já
carreados aos autos pelo próprio autor, repise-se.

09. Imperioso dar destaque para o fato de que o demandante faltou com a verdade nas
alegações prestadas em sua petição inicial, posto que, mesmo sabedor de que o médico
responsável pelas intervenções cirúrgicas a que se submeteu não fazia parte do quadro de
funcionários do SAS, quis fazer parecer que tal profissional não teria sido diretamente
escolhido por ele [demandante]. Tal situação é facilmente constatada, Excelência, pelo “Termo
de Reponsabilidade” assinado pelo próprio paciente, quando de sua admissão na entidade
hospitalar demandada para fins de realização da cirurgia, documento este acostado à petição
inicial, onde se lê claramente: “Declara, outrossim, o signatário abaixo firmado, que os médicos
responsáveis pela internação e tratamento do paciente acima nominado, foram pelo mesmo
e/ou responsável solidário, escolhido livremente”. (Original sem destaque).

10. Outra situação relatada na exordial que facilmente indicia a intenção ardil do ora
demandante é o fato de que afirmou o promovente que a cirurgia a qual se submetera poderia
ser classificada como uma cirurgia compatível a uma obrigação de resultado, tendo em vista
que caberia ao médico apenas resolver o problema da aderência intestinal, como se se
tratasse de um procedimento simples e sem riscos. Bem, não é exatamente isso que indica a
literatura médica em relação a casos quetais.

11. Nesta senda, não é correto afirmar que se está diante de uma obrigação de resultado,
na presente situação, tanto é assim que, pelo que indica a própria situação do paciente ao
procurar o médico, as complicações do seu quadro no pré-operatório já mostravam a
necessidade de intervenção cirúrgica para solução de um problema sério já instalado.
Outrossim, está-se diante de uma intervenção cirúrgica que traz, por si só, riscos naturais.
Disso pareceu se olvidar o demandante, ao tentar comparar o seu caso, por exemplo, a uma
cirurgia estética meramente reparadora.

12. Mais pontos de repúdio, em relação aos fatos expostos pelo autor e não comprovados
na exordial, são (i) o fato de que alega ter sofrido danos materiais – inexistentes, na verdade e
(ii) o fato de que alegar que vários órgãos do seu corpo foram afetados em decorrência da
cirurgia efetivada, o que não se traduz em realidade, posto que o autor nada prova neste
sentido.

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13. Por todo o exposto, - e que será a seguir fundamentado - é que não merece prosperar
o pedido constante na peça vestibular sobre a indenização perseguida pelo promovente, a
saber:

II. DAS RAZÕES JURÍDICAS:

II. 1. DO PRAZO

14. Nos termos do art. 241, III, 184, 297 e 191 do CPC - legislação aplicável à espécie
ainda que se esteja diante dessa nova “estratagema” de “Processo Judicial Eletrônico”,
saliente-se - tem-se por inquestionavelmente atempada a presente contestação[1].

II. 2. DA PRELIMINAR DE MÉRITO:

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM

15. Como se sabe, as chamadas Condições da Ação (legitimidade das partes,


interesse processual e possibilidade jurídica do pedido) viabilizam ou impedem o exame do
mérito da causa. Presentes todas elas, o juiz pode analisar o mérito, não sem antes verificar
se também dos autos constam os pressupostos processuais, pois inexistente um ou vários
deles ocorre o fenômeno da carência de ação (CPC, art. 301, X), ficando o julgador, pois,
impedido de examinar o mérito (CPC, art. 267, VI).

CPC - ART. 301. COMPETE-LHE, PORÉM, ANTES DE DISCUTIR O MÉRITO, ALEGAR:

[...]

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X - CARÊNCIA DE AÇÃO; [...]

CPC - ART. 267. EXTINGUE-SE O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO:

[...]

VI - QUANDO NÃO CONCORRER QUALQUER DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO, COMO A


POSSIBILIDADE JURÍDICA, A LEGITIMIDADE DAS PARTES E O INTERESSE PROCESSUAL; [...]

16. Um modo prático de verificar a legitimidade de qualquer das partes da ação é isolar a
causa remota da razão de pedir e verificar sua pertinência em relação ao autor, bem como em
relação ao réu. Se ambos estiverem relacionados com a matéria, a conclusão que se impõe é
a de que a legitimação (ativa e passiva) está presente. Assim, para que determinada pessoa
(física ou jurídica) esteja apta a figurar no polo passivo de determinada ação de indenização
deve ser ela a mesma pessoa que causou o dano ao autor, podendo, em lógica ilação,
repará-lo.

17. No caso em comento, apesar das alegações postas pelo promovente, percebe-se
que, em verdade, a entidade hospitalar demandada não é parte legítima nesta lide, tendo em
vista que a cirurgia a que se submeteu o autor e que, segundo ele, fora responsável pelos
danos expostos, não foi realizada por qualquer preposto ou empregado do hospital e disso,
saliente-se, sempre soube o demandante.

18. O profissional médico – também demandado nesta lide – foi escolhido


deliberadamente pelo autor, conforme se constata pelos documentos acostados à petição
inicial, especificamente o Termo de Reponsabilidade[2] assinado pelo ora promovente quando
da sua internação no hospital para fins cirúrgicos.

19. Outrossim, pelo teor da própria petição inicial facilmente se constata que não há
qualquer informação que aponte qualquer negligência ou má prestação de serviços por parte
do hospital. Do contrário, o prontuário anexado pelo demandante informa que, em relação à

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parte que cabia ao hospital diante da situação do paciente, houve a correta e pronta prestação
de serviços. Sendo assim, tem-se que, em verdade, o SAS é parte ilegítima no presente feito.

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ERRO MÉDICO.


ILEGITIMIDADE PASSIVA DO HOSPITAL. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
INEXISTINDO VÍNCULO DE PREPOSIÇÃO ENTRE O HOSPITAL DEMANDADO E O MÉDICO
CONTRATADO PARA EFETUAR O TRATAMENTO DA AUTORA, TAMPOUCO VERIFICADO A FALHA
NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR, INVIÁVEL O RECONHECIMENTO DA LEGÍTIMA
PASSIVA DO NOSOCÔMIO RÉU . PRECEDENTES DO C. STJ E DESTA CORTE. DA
RESPONSABILIDADE DO MÉDICO DEMANDADO. RETIRADA DE OVÁRIO SADIO. INOCORRÊNCIA.
ERRO MÉDICO INEXISTENTE SEGUNDO A TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, PARA
QUE RESTE CONFIGURADA A RESPONSABILIDADE DO MÉDICO, NECESSÁRIA SE FAZ A PROVA
DOS SEGUINTES PRESSUPOSTOS: A CONDUTA CULPOSA DO AGENTE, O NEXO CAUSAL E O
DANO, SENDO QUE A AUSÊNCIA DE QUALQUER UM DESTES ELEMENTOS AFASTA O DEVER DE
INDENIZAR. EXEGESE DOS ARTIGOS 186 DO CÓDIGO CIVIL E 14, § 4º, DO CÓDIGO DE DEFESA
DO CONSUMIDOR. HIPÓTESE EM QUE, AO CONTRÁRIO DO SUSTENTADO NA EXORDIAL, NÃO
HÁ NOS AUTOS QUALQUER DEMONSTRAÇÃO DE QUE TENHA HAVIDO A EXTIRPAÇÃO DO
OVÁRIO DA PACIENTE QUANDO DA CIRURGIA REALIZADA PELO MÉDICO DEMANDADO, O QUAL
EFETUOU APENAS DRENAGEM DO CISTO ANTERIORMENTE DIAGNOSTICADO, O QUE FOI
CONSIDERADO PELA PROVA TÉCNICA COMO O PROCEDIMENTO ADEQUADO AO QUADRO
APRESENTADO. PROVA TESTEMUNHAL QUE CORROBORA A ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE
EXTRAÇÃO DO MENCIONADO ÓRGÃO, O QUE IMPLICA NA MANUTENÇÃO DO JUÍZO DE
IMPROCEDÊNCIA. APELAÇÃO DESPROVIDA. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 70056267248, DÉCIMA
CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: PAULO ROBERTO LESSA FRANZ,
JULGADO EM 19/12/2013) (TJ-RS - AC: 70056267248 RS , RELATOR: PAULO ROBERTO LESSA
FRANZ, DATA DE JULGAMENTO: 19/12/2013, DÉCIMA CÂMARA CÍVEL, DATA DE PUBLICAÇÃO:
DIÁRIO DA JUSTIÇA DO DIA 28/01/2014 – ORIGINAL SEM DESTAQUE)

20. Ante o exposto, imperioso que este juízo reconheça a preliminar de mérito aqui
arguida e determine a ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM do hospital demandando, com
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

II. 3. DO MÉRITO:

II. 3.1. DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO PRESENTE CASO:

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II. 3.1.1. DO MÉDICO RESPONSÁVEL PELA CIRURGIA

COMO NÃO SENDO PREPOSTO DO HOSPITAL E DA CORRETA PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS DO HOSPITAL DEMANDADO:

21. O autor, na busca da indenização que pretende obter, fundamenta o seu ilusório
direito na existência, igualmente imaginária, de uma responsabilidade objetiva – ou seja, sem
culpa – do hospital pelos danos causados.

22. Assim, pretende, por somente afirmar que o eventual problema ocorrido fora causado
por erro médico verificado nas dependências do SAS, que seja a referida casa de saúde
condenada a indenizá-los por danos materiais e morais.

23. Para isso, “fundamenta” a pretensão na hipotética existência de responsabilidade


objetiva do hospital por erro médico, sob o argumento de que a relação entre o nosocômio e o
paciente é, sempre, uma relação de consumo.

24. Olvidou o autor, porém, que a responsabilidade objetiva dos hospitais pela prestação
de serviços médicos, nos termos da melhor jurisprudência aplicável à espécie, "
circunscreve-se apenas aos serviços única e exclusivamente relacionados com o
estabelecimento empresarial propriamente dito, ou seja, àqueles que digam respeito à estadia
do paciente (internação), instalações, equipamentos, serviços auxiliares (enfermagem,
exames, radiologia), etc" (Rec. Esp. nº 258.359-SP, 4ª Turma do STJ, Rel. Min. Fernando
Gonçalves, em 16.06.2005, DJ 22.08.2005 p. 275), não se aplicando, portanto, às hipóteses
de (suposto) erro médico cometido por profissional que não faz parte do quadro de
funcionários do hospital.

25. De fato, a responsabilidade civil de hospitais e de entidades de saúde congêneres,


como prestadores de serviços que são, tem por fundamento o artigo 14 do Código de Defesa
do Consumidor (CDC), que assim prevê:

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CDC - Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos
à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos.

§ 1° O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele


pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as
quais:

I - o modo de seu fornecimento;

II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;

III - a época em que foi fornecido.

§ 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.

§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:

I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a


verificação de culpa.

26. Logo, os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde respondem pelo fato do


serviço objetivamente, conforme leciona Sérgio Cavalieri Filho[3]:

“Os estabelecimentos hospitalares são fornecedores de serviços e, como tais,


respondem objetivamente pelos danos causados aos seus pacientes. É o que o
Código chama de fato do serviço, entendendo-se como tal o acontecimento externo,
ocorrido no mundo físico, que causa danos materiais ou morais ao consumidor, mas
decorrentes de um defeito do serviço.

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
“Essa responsabilidade, como se constata da leitura do próprio texto legal, tem por
fundamento o fato gerador do serviço, que, fornecido ao mercado, vem dar causa a um
acidente de consumo.”

27. Assim, com base em tal dispositivo, se há prestação de serviços defeituosos,


responde o fornecedor. Nos termos do voto do Ministro João Otávio de Noronha, nos autos
do Resp n° 351.178 – SP, “Em se tratando de responsabilidade atribuída a hospitais, cabe
impor um divisor para aplicação de tal teoria, ou seja, cabe avaliar se o serviço tido por
defeituoso contava entre aqueles de atribuição da entidade hospitalar. Melhor elucido. Um
hospital é grande prestador de serviços, que conta com extenso corpo de profissionais,
visando curar e salvar vidas ou torná-las mais qualitativas. Dessa forma, se constatado for
algum defeito na prestação de serviços que resultar em danos, cabe a responsabilização do
hospital, segundo a tese ora discutida”.

28. Mais uma vez recorrendo à Sérgio Cavalieri Filho, em sua obra ‘Programa de
Responsabilidade Civil’ (fls.383/384), tem-se, a título de exemplo, algumas ocorrências que
poderiam levar à responsabilização dos hospitais e detém-se mais às hipóteses de infecção
hospitalar, tais como a contaminação ou infecção em serviços de homodiálise. Em casos como
esse, é certo que a falha é na prestação de serviços hospitalares, tendo em vista a falta de
cuidados especiais que evitariam tais ocorrências, a saber:

“Ainda podem-se citar outros exemplos, tais como a aplicação de remédios


equivocados por parte do corpo de enfermagem, negligência na vigilância e
observação da qual decorra danos aos pacientes internados, instrumentação cirúrgica
inadequada ou danificada, realização de exames etc. Nesses exemplos, o defeito é
decorrente da falha de serviços cuja atribuição é afeta única e exclusivamente ao
hospital.

“Entretanto, o mesmo não se pode dizer quando se está frente a uma consequência
gerada por serviços de atribuição técnica restrita ao profissional médico (mormente
quando ele não tenha nenhum tipo de vínculo com a entidade hospitalar), tal como na
hipótese dos autos, em que a causa da lesão cerebral do autor [José Paulo] decorreu
de sua prolongada hipotensão, ocorrida em função do choque que sofreu com
aplicação dos medicamentos anestésicos”.

29. No caso dos autos, consoante se constata com rara facilidade, o médico que prestou
assistência ao demandante não fazia, como não faz, parte dos quadros do hospital também
demandado. Apenas o nosocômio foi escolhido como local para a realização da intervenção
cirúrgica referida. Tal informação é facilmente constatada pelos documentos acostados tanto
pelo promovente, como pela entidade hospitalar demandada (Termo de Responsabilidade
assinado pelo demandante e cópia do Registro de Funcionários do hospital demandado).

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30. De se ver, em adição, que o Sr. Francisco fora tratado e operado pelo Dr. Fábio
Kenedi e sua equipe durante o tempo em que esteve e em todas as oportunidades em que
esteve internado no nosocômio, tendo sido tal profissional deliberadamente escolhido pelo ora
promovente, como faz crer, inclusive, o citado Termo de Responsabilidade assinado pelo
próprio paciente no ato da internação e por ele mesmo anexado aos autos, onde se lê
claramente: “Declara, outrossim, o signatário abaixo firmado, que os médicos responsáveis
pela internação e tratamento do paciente acima nominado, foram pelo mesmo e/ou
responsável solidário, escolhido livremente”.

31. Se, portanto, o Dr. Fabio Kenedi, para além de não ser funcionário do SAS, fora
escolhido pelo paciente para tratá-lo e se, ainda, o autor embasa seu pedido numa suposta
ocorrência de erro médico, não há vício do serviço prestado pelo hospital, não sendo possível,
sob qualquer hipótese, falar-se em responsabilidade civil objetiva por parte do SAS.

32. Em verdade, e consoante já dito, a responsabilidade objetiva dos hospitais é


restringida às deficiências no serviço próprio do hospital, ou seja, “as obrigações assumidas
diretamente pelo complexo hospitalar limitam-se ao fornecimento de recursos materiais e
humanos auxiliares adequados à prestação dos serviços médicos e à supervisão do paciente,
hipótese em que a responsabilidade objetiva da instituição (por ato próprio) exsurge somente
em decorrência de defeito no serviço prestado (art. 14, caput, do CDC)[4]”. Assim, os serviços
prestados por médicos que não são empregados do hospital – como é o caso do Dr. Fábio
Kenedi – não podem ser incluídos no rol das atividades sobre as quais incide a
responsabilidade civil objetiva do nosocômio.

33. Os ilustrados professores Henrique Araújo Costa e Alexandre Araújo Costa


salientam, com propriedade, que a responsabilidade objetiva dos hospitais “se limita aos
prejuízos decorrentes dos serviços prestados pelo hospital ao paciente, que fica na situação de
consumidor. Mas há também o caso em que a relação de consumo do paciente ocorre apenas
com o médico, que termina realizando procedimentos dentro de um hospital, mas não em
nome do hospital[5]” – exatamente como ocorreu na situação que deu origem a este feito.

34. Concluem os doutrinadores: “Se o paciente busca diretamente um hospital e este põe
à sua disposição os seus médicos, trata-se de um contrato de consumo entre o paciente e o
hospital. Todavia, se o paciente busca um obstetra e este contrata os serviços do hospital,
para a realização de um parto em suas instalações, não existe uma relação direta de prestação

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de serviços médicos entre o hospital e o paciente”, não havendo, conseguintemente, que se
falar em responsabilidade objetiva do paciente para com o hospital.

35. Esta é, aliás, a tese demonstrada não apenas nos julgados a seguir:

DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL POR ERRO MÉDICO E POR DEFEITO NO


SERVIÇO. SÚMULA 7 DO STJ. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 334 E 335 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA.
DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. REDIMENSIONAMENTO DO VALOR FIXADO
PARA PENSÃO. SÚMULA 7 DO STJ. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TERMO INICIAL DE
INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA DECISÃO QUE FIXOU O VALOR DA
INDENIZAÇÃO. 1. A RESPONSABILIDADE DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS HOSPITALARES POR
DANO CAUSADO AO PACIENTE-CONSUMIDOR PODE SER ASSIM SINTETIZADA: (I) AS
OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS DIRETAMENTE PELO COMPLEXO HOSPITALAR LIMITAM-SE AO
FORNECIMENTO DE RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS AUXILIARES ADEQUADOS À
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS MÉDICOS E À SUPERVISÃO DO PACIENTE, HIPÓTESE EM QUE A
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO (POR ATO PRÓPRIO) EXSURGE SOMENTE EM
DECORRÊNCIA DE DEFEITO NO SERVIÇO PRESTADO (ART. 14, CAPUT, DO CDC) ; (II) OS ATOS
TÉCNICOS PRATICADOS PELOS MÉDICOS SEM VÍNCULO DE EMPREGO OU SUBORDINAÇÃO
COM O HOSPITAL SÃO IMPUTADOS AO PROFISSIONAL PESSOALMENTE, EXIMINDO-SE A
ENTIDADE HOSPITALAR DE QUALQUER RESPONSABILIDADE (ART. 14, § 4, DO CDC), SE NÃO
CONCORREU PARA A OCORRÊNCIA DO DANO; (III) QUANTO AOS ATOS TÉCNICOS PRATICADOS
DE FORMA DEFEITUOSA PELOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE VINCULADOS DE ALGUMA FORMA
AO HOSPITAL, RESPONDEM SOLIDARIAMENTE A INSTITUIÇÃO HOSPITALAR E O PROFISSIONAL
RESPONSÁVEL, APURADA A SUA CULPA PROFISSIONAL. NESSE CASO, O HOSPITAL É
RESPONSABILIZADO INDIRETAMENTE POR ATO DE TERCEIRO, CUJA CULPA DEVE SER
COMPROVADA PELA VÍTIMA DE MODO A FAZER EMERGIR O DEVER DE INDENIZAR DA
INSTITUIÇÃO, DE NATUREZA ABSOLUTA (ARTS. 932 E 933 DO CC), SENDO CABÍVEL AO JUIZ,
DEMONSTRADA A HIPOSSUFICIÊNCIA DO PACIENTE, DETERMINAR A INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA (ART. 6º, VIII, DO CDC). 2. NO CASO EM APREÇO, AS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS
ENTENDERAM PELA IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE À INSTITUIÇÃO HOSPITALAR COM
BASE EM DUPLA CAUSA: (A) A AUSÊNCIA DE MÉDICO ESPECIALIZADO NA SALA DE PARTO
APTO A EVITAR OU ESTANCAR O QUADRO CLÍNICO DA NEONATA - SUBITEM (III); E (B) A FALHA
NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS RELATIVOS AO ATENDIMENTO HOSPITALAR, HAJA VISTA A
AUSÊNCIA DE VAGA NO CTI E A ESPERA DE MAIS DE UMA HORA, AGRAVANDO
CONSIDERAVELMENTE O ESTADO DA RECÉM-NASCIDA, EVENTO ENCARTADO NO SUBITEM (I).
3. DE FATO, INFIRMAR A DECISÃO RECORRIDA DEMANDA O REVOLVIMENTO DE MATÉRIA
FÁTICO-PROBATÓRIA, O QUE É DEFESO A ESTE TRIBUNAL, ANTE O ÓBICE CONTIDO NA

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SÚMULA 7 DO STJ. 4. INEXISTE VIOLAÇÃO AO ART. 335 DO CPC, UMA VEZ QUE A SOLICITAÇÃO
DE APLICAÇÃO DAS REGRAS DE EXPERIÊNCIA, NO CASO VERTENTE, VEICULA PEDIDO
JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL, UMA VEZ CONSUBSTANCIAR MANIFESTA INFRINGÊNCIA À
NORMA EXPRESSA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - PORTARIA 96/94. 5. O DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL NÃO FOI COMPROVADO NOS MOLDES EXIGIDOS PELO RISTJ, À MÍNGUA DE
SIMILARIDADE FÁTICA ENTRE OS JULGADOS CONFRONTADOS. 6. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO
ART. 334 DO CPC, PORQUANTO A CONFISSÃO NÃO VINCULA O JUÍZO, QUE, EM RAZÃO DO
PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO (ART. 131 DO CPC), DAR-LHE-Á O PESO QUE
ENTENDER ADEQUADO. 7. A INSTÂNCIA ORDINÁRIA CONSIDEROU ADEQUADO O VALOR DE UM
SALÁRIO MÍNIMO "A PARTIR DA DATA EM QUE ESTA COMPLETAR 14 ANOS ATÉ
SUPERVENIENTE E TOTAL CONVALESCENÇA", DE MODO QUE PROCEDER À NOVA ANÁLISE
PROBATÓRIA PARA REDIMENSIONAR A PENSÃO, COM VISTAS A FORMAR NOVO JUÍZO ENTRE
A CAPACIDADE DE TRABALHO PERDIDA E A REPERCUSSÃO ECONÔMICA NA VIDA DA
RECORRIDA, ULTRAPASSA OS LIMITES CONSTITUCIONAIS DO RECURSO ESPECIAL,
ESBARRANDO NO ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 8. O TERMO INICIAL DA CORREÇÃO MONETÁRIA
INCIDENTE SOBRE A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS É A DATA DA PROLAÇÃO DA DECISÃO
EM QUE ARBITRADO O SEU VALOR, MERECENDO REFORMA O ACÓRDÃO RECORRIDO NESTE
PONTO. 9. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA PARTE, PARCIALMENTE
PROVIDO, APENAS PARA DETERMINAR A INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DA
FIXAÇÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA DA RECORRIDA, RAZÃO PELA
QUAL SE PRESERVA A CONDENAÇÃO AOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS FIXADA PELO TRIBUNAL.
(RESP 1145728/MG, REL. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, REL. P/ ACÓRDÃO MINISTRO
LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, JULGADO EM 28/06/2011, DJE 08/09/2011 – ORIGINAL
SEM DESTAQUE)

RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS.


RESPONSABILIDADE CIVIL. HOSPITAL. COMPLICAÇÕES DECORRENTES DE ANESTESIA
GERAL. PACIENTE EM ESTADO VEGETATIVO. 1. A DOUTRINA TEM AFIRMADO QUE A
RESPONSABILIDADE MÉDICA EMPRESARIAL, NO CASO DE HOSPITAIS, É OBJETIVA, INDICANDO
O PARÁGRAFO PRIMEIRO DO ARTIGO 14 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COMO A
NORMA SUSTENTADORA DE TAL ENTENDIMENTO. CONTUDO, A RESPONSABILIDADE DO
HOSPITAL SOMENTE TEM ESPAÇO QUANDO O DANO DECORRER DE FALHA DE SERVIÇOS
CUJA ATRIBUIÇÃO É AFETA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE AO HOSPITAL. NAS HIPÓTESES DE
DANO DECORRENTE DE FALHA TÉCNICA RESTRITA AO PROFISSIONAL MÉDICO, MORMENTE
QUANDO ESTE NÃO TEM NENHUM VÍNCULO COM O HOSPITAL – SEJA DE EMPREGO OU DE
MERA PREPOSIÇÃO –, NÃO CABE ATRIBUIR AO NOSOCÔMIO A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR . 2.
NA HIPÓTESE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS, O AJUSTE CONTRATUAL – VÍNCULO
ESTABELECIDO ENTRE MÉDICO E PACIENTE – REFERE-SE AO EMPREGO DA MELHOR TÉCNICA
E DILIGÊNCIA ENTRE AS POSSIBILIDADES DE QUE DISPÕE O PROFISSIONAL, NO SEU MEIO DE

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ATUAÇÃO, PARA AUXILIAR O PACIENTE. PORTANTO, NÃO PODE O MÉDICO ASSUMIR
COMPROMISSO COM UM RESULTADO ESPECÍFICO, FATO QUE LEVA AO ENTENDIMENTO DE
QUE, SE OCORRER DANO AO PACIENTE, DEVE-SE AVERIGUAR SE HOUVE CULPA DO
PROFISSIONAL – TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. NO ENTANTO, SE, NA
OCORRÊNCIA DE DANO, TAL COMO O QUE SUCEDEU NOS AUTOS, IMPÕE-SE AO HOSPITAL
QUE RESPONDA OBJETIVAMENTE PELOS ERROS COMETIDOS PELO MÉDICO, ESTAR-SE-Á
ACEITANDO QUE O CONTRATO FIRMADO SEJA DE RESULTADO, POIS SE O MÉDICO NÃO
GARANTE O RESULTADO, O HOSPITAL GARANTIRÁ. ISSO LEVA AO SEGUINTE ABSURDO: NA
HIPÓTESE DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA, OU O PACIENTE SAI CURADO OU SERÁ INDENIZADO
– DAÍ UM CONTRATO DE RESULTADO FIRMADO ÀS AVESSAS DA LEGISLAÇÃO . 3. O CADASTRO
QUE OS HOSPITAIS NORMALMENTE MANTÊM DE MÉDICOS QUE UTILIZAM SUAS INSTALAÇÕES
PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS NÃO É SUFICIENTE PARA CARACTERIZAR RELAÇÃO DE
SUBORDINAÇÃO ENTRE MÉDICO E HOSPITAL. NA VERDADE, TAL PROCEDIMENTO
REPRESENTA UM MÍNIMO DE ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL. O CONCEITO DE PREPOSTO NÃO
SE AMOLDA A UM SIMPLES CADASTRO, VAI BEM ALÉM, POIS PRESSUPÕE QUE UMA PESSOA
DESENVOLVA ATIVIDADE NO INTERESSE DE OUTRA, SOB SUAS INSTRUÇÕES, HAVENDO,
PORTANTO, CARÁTER DE SUBORDINAÇÃO. 4. RECURSOS ESPECIAIS NÃO-CONHECIDOS.
(RESP 351.178/SP, REL. MINISTRO MASSAMI UYEDA, REL. P/ ACÓRDÃO MINISTRO JOÃO
OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, JULGADO EM 24/06/2008, DJE 24/11/2008 – ORIGINAL
SEM DESTAQUE)

CIVIL. INDENIZAÇÃO. MORTE. CULPA. MÉDICOS. AFASTAMENTO. CONDENAÇÃO. HOSPITAL.


RESPONSABILIDADE. OBJETIVA. IMPOSSIBILIDADE. 1 - A RESPONSABILIDADE DOS
HOSPITAIS, NO QUE TANGE À ATUAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL DOS MÉDICOS QUE NELES
ATUAM OU A ELES SEJAM LIGADOS POR CONVÊNIO, É SUBJETIVA, OU SEJA, DEPENDENTE DA
COMPROVAÇÃO DE CULPA DOS PREPOSTOS, PRESUMINDO-SE A DOS PREPONENTES. NESSE
SENTIDO SÃO AS NORMAS DOS ARTS. 159, 1521, III, E 1545 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 E,
ATUALMENTE, AS DOS ARTS. 186 E 951 DO NOVO CÓDIGO CIVIL, BEM COM A SÚMULA 341 -STF
(É PRESUMIDA A CULPA DO PATRÃO OU COMITENTE PELO ATO CULPOSO DO EMPREGADO
OU PREPOSTO.). 2 - EM RAZÃO DISSO, NÃO SE PODE DAR GUARIDA À TESE DO ACÓRDÃO DE,
ARRIMADO NAS PROVAS COLHIDAS, EXCLUIR, DE MODO EXPRESSO, A CULPA DOS MÉDICOS
E, AO MESMO TEMPO, ADMITIR A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO HOSPITAL, PARA
CONDENÁ-LO A PAGAR INDENIZAÇÃO POR MORTE DE PACIENTE. 3 - O ART. 14 DO CDC,
CONFORME MELHOR DOUTRINA, NÃO CONFLITA COM ESSA CONCLUSÃO, DADO QUE A
RESPONSABILIDADE OBJETIVA, NELE PREVISTA PARA O PRESTADOR DE SERVIÇOS, NO
PRESENTE CASO, O HOSPITAL, CIRCUNSCREVE-SE APENAS AOS SERVIÇOS ÚNICA E
EXCLUSIVAMENTE RELACIONADOS COM O ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
PROPRIAMENTE DITO, OU SEJA, AQUELES QUE DIGAM RESPEITO À ESTADIA DO PACIENTE
(INTERNAÇÃO), INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS AUXILIARES (ENFERMAGEM,
EXAMES, RADIOLOGIA), ETC E NÃO AOS SERVIÇOS TÉCNICOS-PROFISSIONAIS DOS MÉDICOS
QUE ALI ATUAM, PERMANECENDO ESTES NA RELAÇÃO SUBJETIVA DE PREPOSIÇÃO (CULPA).

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4 -RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO PARA JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO.
(RESP 258.389/SP, REL. MINISTRO FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, JULGADO EM
16.06.2005, DJ 22.08.2005 P. 275)

36. Assim, resta estreme de dúvidas, em razão das razões fáticas e jurídicas
apresentadas pelo próprio autor que, em se fundando a ação em erro médico cometido por
profissional convidado pelo autor e não sendo ele preposto ou funcionário do hospital, não é
possível a aplicação da teoria da responsabilidade objetiva, tampouco a responsabilização do
hospital por quaisquer danos, tendo em vista que não provou o demandante nenhuma falha na
prestação de serviços que cabia ao nosocômio.

37. Sendo assim, Excelência, tem-se que, conforme alegado e já comprovado nos autos,
o médico responsável pelas intervenções cirúrgicas no paciente foi eleito por ele próprio [
demandante], não se apresentando como funcionário, ou preposto do hospital; e, em relação
aos serviços imputados ao nosocômio demandado, não houve qualquer defeito sequer
levantado pelo paciente, muito menos demonstrado, pelo contrário, todos os documentos
carreados aos autos atestam que o hospital, em todas as etapas do tratamento do paciente,
prestou seus serviços corretamente, seja em relação ao fornecimento e aplicação dos
medicamente prescritos, seja em relação ao monitoramento e assistência em relação ao
estado de saúde do paciente. Desta feita, outro caminho não resta que não retirar o hospital
demandado de qualquer imputação de responsabilidade por eventuais danos experimentados
pelo autor, no caso[6].

38. Mesmo que não seja essa a inteligência deste M.M. Juízo, hipótese suscitada apenas
por argumentar, pede-se a análise dos argumentos que seguem.

II. 3.2 DO CONTRATO DE MEIO E DA RESPOINSABILIDADE SUBJETIVA

(CDC, ART. 14, § 4°)

39. Há outra vertente acerca da questão da responsabilidade civil que merecer ser melhor
esclarecida no caso presente, sobretudo diante do fato de, conforme anteriormente exposto,

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ter o autor pretendido classificar a primeira cirurgia a que se submeteu como cirurgia
compatível com uma mera obrigação de resultado – ensejadora, pois de responsabilidade
objetiva -, o que não parece ser realidade.

40. Conforme relatado pelo demandante, ele foi submetido à primeira intervenção
cirúrgica para fins de tratar uma situação de aderência intestinal e, para tanto, foi submetido,
inicialmente à uma laparoscopia. Pois bem, conforme se observa pelos entendimentos a seguir
expostos, tem-se que, diferente do que alegou o autor, não se está aqui diante de uma
intervenção cirúrgica sem riscos, ou impossível de gerar sequelas, a saber:

41. O promovente alega que foi verificada a presença de aderência (barreira física) entre alças ao
peritônio periental após a cirurgia, ocorre que, segundo a Dra. Fabiana Fernandes[7], especialista em
Cirurgia no Aparelho Digestivo, “uma das causas mais comuns da obstrução intestinal ocorrem após
uma intervenção cirúrgica”, ou seja, Excelência, trata-se de uma sequela esperada a partir desse tipo de
intervenção cirúrgica.

42. De acordo com o Dr. José Luís Simonetti[8] - Coordenador da Especialidade de Cirurgia Vídeo
Laparoscopica do Hospital Virtual de Campinas/SP - , quanto às sequelas de tal tipo de intervenção
cirúrgica, “em situação normal, o que deve ser salientado é que a liberação da aderência promove a
formação de novas áreas onde pode ocorrer novamente aderências, e o problema retornar a incomodar
no futuro.”

43. Outrossim, para a viabilização da cirurgia laparoscópica é necessário, de acordo com o site
ABC da Saúde[9], que ocorram pequenas incisões, uma para introduzir a lente de luz fria, o chamado
laparoscópio e outras para introduzir os instrumentos com os quais vai operar. E, para diminuir os riscos
de perfurar órgãos vitais, é introduzido gás (CO2 - gás carbônico), pois a estrutura interna do ser
humano naturalmente enconstam-se uma na outra, só a introdução do gás permite a separação dos

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órgãos. Entretanto, a introdução do gás não elimina por completo a chance de perfurar algum órgão
vital. O que justificaria a alegada afetação do intestino. E, como foi dito, é necessário que haja incisões
para a viabilização da cirurgia laparoscópica, não há como fugir das perfurações.

44. O promovente também alegou sequelas do tipo: abdômen alto e doloroso. E, de acordo com
informações contidas no endereço eletrônico Medicina Net[10], são quatro os sintomas mais comuns da
obstrução intestinal aguda, ocasionada pela aderência intestinal, são eles: dor abdominal, vômitos,
distensão abdominal, parada de eliminação de gases e fezes. Como acima relatado, o abdômen alto
alegado pelo promovente é uma consequência dos sintomas da própria patologia e da cirurgia
laparoscópica, a obstrução intestinal faz com que se acumule gases e fezes, já a cirurgia introduz o gás
carbônico, ambos ocasionam abdômen alto. Já as dores abdominais são sintomas de qualquer
pós-operatório, aliado ao sintoma da própria doença.

45. É claro, Excelência, que não se pretende aqui substituir informações médicas
especializadas a partir de investigação destas por meio da rede mundial de computadores,
mas o que se quer é trazer ao conhecimento deste juízo informações relevantes que falam a
favor das circunstâncias que envolvem o caso do autor, circunstâncias estas que, diferente do
alegado na inicial, apontam claramente para o fato de que não se tratava de uma intervenção
cirúrgica simples e sem maiores sequelas ou riscos, sendo assim, não compatível com uma
obrigação de resultado, mas sim de meio.

46. Outrossim, como exposto, tem-se que as consequências experimentadas pelo


promovente estão sim ligadas ao fato de que resultados pós-cirúrgicos poderiam se verificar no
caso vertente - resultados estes que, saliente-se, foram devidamente tratados. Contudo, em
nenhum momento o autor, apesar de alegar – saliente-se – comprova o comprometimento de
“vários órgãos” do seu corpo a partir do ocorrido. O que se verifica, pelo exame acostado à
inicial é que, na grande maioria dos pontos analisados no pós-cirúgico, o paciente apresentava
sinais de normalidade.

47. Em suma, a todo o tempo, tenta o autor canalizar a situação concreta do seu caso
para a responsabilidade objetiva – seja alegando inveridicamente e de má-fé – que o médico
também demandado seria preposto do hospital; seja alegando que a cirurgia a que se

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submeteu não se trata de obrigação de meio, mas de resultado. Numa hipótese ou noutra,
Excelência, o que se percebe é uma tentativa desesperada e aventureira do demandante de ir
pelo caminho em que tenta se esquivar de comprovar nos autos o elemento culpa – típico da
responsabilidade subjetiva.

48. Pois bem, deflagra-se, claramente que a tentativa ardil do promovente não se
sustenta em nenhuma das hipóteses, tendo em vista que:

(i) o médico demandado não tinha, nem tem, qualquer vínculo de preposição com o hospital,
como cabalmente comprovado;

(ii) a cirurgia a que se submetera o paciente não se trata de obrigação de resultado, mas de
meio; (iii) ainda que, na remota hipótese de este juízo não considerar o argumento i, ou seja,
mesmo que o médico demandado fosse – o que não é, saliente-se – preposto do hospital
demandado, não se estaria, ainda assim, no campo da responsabilidade objetiva, tendo em
vista que, como exposto no argumento ii, a obrigação a ele imputada, no caso presente, não é
de resultado, mas de meio, o que, necessariamente, implica em apuração dos fatos com base
na responsabilidade subjetiva, a saber.

49. Consoante lembra Regina Beatriz Tavares da Silva, muito embora seja indiscutível
que “na área de saúde, a relação entre o paciente e o prestador de serviços é uma relação de
consumo[11]”, esta é uma obrigação de meio[12], na qual “o devedor se obriga a empregar os
meios ao seu alcance para a consecução de um objetivo[13]” e “o fim buscado depende não só
do prestador de serviço, mas também das condições do contratante dos serviços[14]”.

50. O Ministro João Otávio de Noronha, no magistral voto exarado nos autos do Resp
n° 351.178 – SP, afirma não entender “que a responsabilidade civil dos hospitais, quanto às
atividades desenvolvidas por médicos, independentemente do vínculo de subordinação destes,
seja objetiva; caso contrário estar-se-ia abraçando a tese de que o contrato estabelecido entre
médico e paciente é de resultado, pois, em última análise, o hospital estaria garantindo o
resultado que o médico não pode garantir”. E prossegue:

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“Na hipótese de prestação de serviços médicos, o ajuste contratual – vínculo
estabelecido entre médico e paciente – refere-se ao emprego da melhor técnica e
diligência, entre as possibilidades de que dispõe o profissional no seu meio de
atuação, em auxílio do paciente.

“Todavia, a cura em si mesma não constitui o objeto deste ajuste em razão da


imprevisibilidade do organismo humano. Não se sabe como ele irá reagir. A isso não
fogem as intervenções cirúrgicas, porquanto trata-se de procedimento muitas vezes
inevitável, mas que, de sabença geral, inclui altos riscos.

“Não se pode olvidar que, mesmo que os profissionais envolvidos empreguem toda
sua diligência no ato, ainda assim o organismo do paciente pode reagir de forma
inesperada. E, muitas dessas reações não podem ser previstas antes da intervenção.
(...)

“Portanto, não pode o médico assumir compromisso com um resultado específico


(exceto quando se tratar de cirurgia estética), fato que leva ao entendimento de que, se
ocorrer dano ao paciente, outra não pode ser a teoria da responsabilidade que não a
subjetiva, devendo-se averiguar se houve culpa do profissional.

“Contudo, se, na ocorrência de dano, tal como o que sucedeu nos presentes
autos, impõe-se ao hospital que responda objetivamente, em última análise
estar-se-á aceitando que o contrato firmado seja de resultado, pois se o médico
não garante o resultado, o hospital garantirá. Isso leva ao seguinte absurdo: na
hipótese de intervenção cirúrgica, OU O PACIENTE SAI CURADO OU SERÁ INDENIZADO – DAÍ UM CONTRATO DE
RESULTADO FIRMADO ÀS AVESSAS DA LEGISLAÇÃO.

“E nem se diga sobre a teoria do risco empresarial, pois qualquer intervenção médica,
por menor que seja, inclui riscos não detectáveis. Posso até aceitar que a indenização
em casos tais seja o ideal, se vivêssemos numa sociedade solidária. Todavia, essa
sociedade seria organizada e estruturada para o mencionado fim. Agora, se essa
mesma sociedade responsabilizasse os interventores – médicos, hospitais, etc. – não
mais solidária seria, senão uma sociedade injusta, que buscasse meramente apontar
‘culpados’.

“Creio que há de se ter um cuidado especial para que não se forme, no âmbito dos
Tribunais, uma visão voltada para a reparação do dano apenas pela sua existência,
pouco importando que ele tenha advindo de uma falha instrumental ou da reação
orgânica imprevisível do paciente, quando a culpa do médico não chegou a ser
elucidada.

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“Vejo na teoria da responsabilidade objetiva empresarial médica, nas hipóteses de
dano decorrente de erro médico, uma forma de assegurar ao paciente indenização sob
qualquer circunstância, o que enseja tentar fazer justiça para com uma pessoa
injustiçando outra.”

51. Dito de outro modo, independentemente de ser ou não o médico responsável pelo
tratamento funcionário do hospital – relembre-se que o médico responsável pela cirurgia do
promovente não era e não é empregado do Sistema de Assistência Social e Saúde – SAS –
não é possível que a responsabilidade do profissional seja subjetiva e a do nosocômio,
objetiva, sob pena de:

a) estar-se transformando uma obrigação de meio numa obrigação de resultado, pois se o


médico não está obrigado a curar, o hospital está; e

b) obrigar-se o hospital a indenizar sempre, porque quando não for possível comprovar a
culpa do médico, restará a responsabilidade objetiva do hospital.

52. E segundo a já citada Regina Beatriz Tavares da Silva, “sempre que a obrigação for
de meio é inevitável a aplicação da teoria subjetiva, em que cabe a verificação da existência da
culpa, já que é preciso avaliar se o devedor utilizou ou não todos os meios disponíveis para
atingir o resultado, isto é, se agiu ou não com negligência, imprudência ou imperícia em sua
atuação ou atividade[15]”

53. Como na relação de meio cabe ao devedor empregar todos os meios necessários ao
alcance do resultado, “cabe ao credor provar a culpa do devedor, que se obrigou a empregar
todos os meios e esforços para a consecução de um objetivo[16]”.

54. Assim, sendo a obrigação do hospital uma obrigação de meio – já que ele não pode
garantir o que o médico garante –, e aplicando-se à obrigação de meio a responsabilidade
subjetiva, deve o credor/paciente comprovar nos autos a culpa do devedor/hospital, o que não
ocorreu nos presentes autos, haja vista ter o autor baseado toda a sua argumentação na tese
a responsabilidade objetiva, que, como visto não pode ser aplicada, pois:

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a) o médico responsável pela cirurgia do autor fora convidado e contratado por
diretamente, inexistindo, como já comprovado, “uma relação direta de prestação de
serviços médicos entre o hospital e o paciente[17]”; e

b) o contrato firmado pelo hospital é de meio, ao qual se aplica a responsabilidade civil


subjetiva.

55. Nesse sentido:

RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS, MATERIAIS


E ESTÉTICOS. RESPONSABILIDADE CIVIL. HOSPITAL. COMPLICAÇÕES
DECORRENTES DE ANESTESIA GERAL. PACIENTE EM ESTADO VEGETATIVO.
1. A doutrina tem afirmado que a responsabilidade médica empresarial, no caso de
hospitais, é objetiva, indicando o parágrafo primeiro do artigo 14 do Código de Defesa
do Consumidor como a norma sustentadora de tal entendimento. Contudo, a
responsabilidade do hospital somente tem espaço quando o dano decorrer de falha de
serviços cuja atribuição é afeta única e exclusivamente ao hospital. Nas hipóteses de
dano decorrente de falha técnica restrita ao profissional médico, mormente quando
este não tem nenhum vínculo com o hospital – seja de emprego ou de mera
preposição –, não cabe atribuir ao nosocômio a obrigação de indenizar. 2. Na hipótese
de prestação de serviços médicos, o ajuste contratual – vínculo estabelecido entre
médico e paciente – refere-se ao emprego da melhor técnica e diligência entre as
possibilidades de que dispõe o profissional, no seu meio de atuação, para auxiliar o
paciente. Portanto, não pode o médico assumir compromisso com um resultado
específico, fato que leva ao entendimento de que, se ocorrer dano ao paciente,
deve-se averiguar se houve culpa do profissional – teoria da responsabilidade
subjetiva. No entanto, se, na ocorrência de dano, tal como o que sucedeu nos autos,
impõe-se ao hospital que responda objetivamente pelos erros cometidos pelo médico,
estar-se-á aceitando que o contrato firmado seja de resultado, pois se o médico não
garante o resultado, o hospital garantirá. Isso leva ao seguinte absurdo: na hipótese de
intervenção cirúrgica, ou o paciente sai curado ou será indenizado – daí um contrato
de resultado firmado às avessas da legislação. 3. O cadastro que os hospitais
normalmente mantêm de médicos que utilizam suas instalações para a realização de
cirurgias não é suficiente para caracterizar relação de subordinação entre médico e
hospital. Na verdade, tal procedimento representa um mínimo de organização
empresarial. O conceito de preposto não se amolda a um simples cadastro, vai bem
além, pois pressupõe que uma pessoa desenvolva atividade no interesse de outra, sob
suas instruções, havendo, portanto, caráter de subordinação. 4. Recursos especiais
não-conhecidos. (STJ - REsp 351.178/SP, Rel. Ministro Massami Uyeda, Rel. p/
Acórdão Ministro João Otávio de Noronha, Quarta Turma, julgado em 24/06/2008,
DJe 24/11/2008)

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. APLICAÇÃO DO CDC. RESPONSABILIDADE CIVIL
SUBJETIVA. OBRIGAÇÃO DE MEIO. ERRO MÉDICO. REALIZAÇÃO DE EXAME
PERICIAL. CULPA NÃO CONSTATADA. NEXO CAUSAL. INEXISTÊNCIA.
APELAÇÃO. DESPROVIMENTO. Ainda que aplicável o Código de Defesa do
Consumidor, o erro de diagnóstico deve ser apreciado à luz do elemento subjetivo da
culpa, mesmo que o médico esteja relacionado contratualmente ao estabelecimento
hospitalar, eis que, embora se trate de pessoa jurídica, a ela não se aplica a
responsabilidade objetiva, na medida em que o que se põe em exame é o próprio
trabalho médico, aplicando-se, por via de consequência, o § 4°, do art. 14 da Lei
8.078/90, não havendo que se falar, portanto, em inversão do ônus da prova. Para a
configuração da responsabilidade civil médica, mister se faz a presença de quatro
pressupostos, a saber a ação ou omissão do agente, a culpa do agente, a relação de
causalidade e o dano, de maneira que, não se verificando a existência de um desses
pressupostos, não há que se falar em indenização. (TJPB - Acórdão do processo nº
00120000166940001 - Órgão 1ª Camará Cível) - Relator Dr. Carlos Martins Beltrão
Filho - j. em 27/01/2011)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO


MORAL. PACIENTE GRAVEMENTE DEBILITADO. REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS. HEMODIÁLISE E EXAMES. ÓBITO QUE NÃO TEM RELAÇÃO
CAUSAL COM O ATENDIMENTO REALIZADO PELAS MÉDICAS. AUSÊNCIA DE
PROVA DO NEXO CAUSAL E ERRO MÉDICO . DANO MORAL NÃO
CARACTERIZADO. A ausência de prova segura do erro médico no óbito do paciente
afasta o dever de indenizar. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. (TJPR 903364-9 (Acórdão),
Relator: Nilson Mizuta, Data de Julgamento: 28/06/2012, 10ª Câmara Cível)

DIREITO CIVIL, PROCESSUAL E CONSUMIDOR - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO -


ERRO MÉDICO - PRELIMINAR - REJEIÇÃO - PROVA PERICIAL - AUSÊNCIA DE
NEXO CAUSAL E DE CULPA - IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. Para caracterizar
a obrigação de indenizar por erro médico, é necessária a prova da culpa e do nexo
causal entre a conduta do profissional e o dano, do contrário, a improcedência dos
pedidos é medida que se impõe. (TJMG 1.0625.04.037621-6/001(1), Relator: Unias
Silva, Data de Julgamento: 03/06/2008, Data de Publicação: 21/06/2008)

II. 4. DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE A CONDUTA DO HOSPITAL

E OS DANOS APONTADOS PELO AUTOR

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
56. Muito embora tenha restado comprovada – sob dois diferentes ângulos – a
aplicabilidade da responsabilidade civil subjetiva aos hospitais nos casos de erro médico, caso
se tenha como aplicável a responsabilidade objetiva, o que se imagina apenas por argumentar,
há que reparar que o autor esqueceu que, mesmo nas situações em que a responsabilidade
objetiva há, sempre, que se provar a existência não apenas do dano e do ato que poderia lhe
dar causa, mas, ainda, do nexo de causalidade (art. 927, caput, do CC) estabelecido entre
eles.

57. Dito de outro modo, “para aferir a responsabilidade civil pelo acidente, o juiz deve
retroceder até o momento da ação ou omissão, a fim de estabelecer se esta era ou não idônea
para produzir o dano[18]”. Isto porque vários fatores podem concorrer para um mesmo
resultado e, só estará configurado o dever de indenizar se houver a certeza de que, dentre
todos os antecedentes do dano, um deles, especificamente, foi determinante para a produção
do resultado, ainda que a responsabilidade não dependa de culpa.

58. No dizer de Cavalieri Filho, “... também na responsabilidade objetiva, teremos uma
atividade ilícita, o dano e o nexo causal. Só não será necessário o elemento culpa (...).
Indispensável será a relação de causalidade porque, mesmo em sede de responsabilidade
objetiva, não se pode responsabilizar a quem não tenha dado causa ao evento[19]”.

59. E este nexo, por óbvio, há que ser demonstrado pelo autor da ação, a quem, como é
sabido, toca, nos termos do art. 333, I, do CPC, atestar os fatos constitutivos de seu direito.

60. A melhor jurisprudência aplicável à espécie corrobora o entendimento acima


esposado, confirmando, em uníssono, a tese de que, independentemente do caráter
objetivo da responsabilidade, há que ser demonstrado o nexo causal entre o dano e o
ato supostamente ilícito daquele que se aponta como responsável pelos prejuízos. Verbis:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. FATO


DO PRODUTO. EMBALAGEM DE REFRIGERANTE, COM PRESENÇA DE CORPO
ESTRANHO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DE NEXO CAUSAL E DO DANO. 1. A responsabilidade objetiva não prescinde da
demonstração do nexo causal. 2. Prova pericial que evidencia a adulteração do

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
recipiente na qual se contém a adulteração do recipiente no qual se contém o produto
fabricado pela apelada. 3. Desprovimento do recurso. (TJRJ – 35929 RJ
2009.001.35929, Relator: Des. José Carlos Paes, Data de Julgamento: 06/07/2009,
Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 08/07/2009. Original sem
destaque.)

INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. CEB. RESPONSABILIDADE CIVIL


OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. I - Para a
configuração do dever de indenizar, segundo a teoria da responsabilidade civil
objetiva, devem ser provados a ação/omissão, o dano e o nexo de causalidade. II -
A alegada sobrecarga de tensão na rede elétrica não restou provada nos autos;
portanto, ausente o nexo de causalidade entre a prestação do serviço e o incêndio.
(...) IV - Apelação parcialmente provida. (TJDFT – 84980920068070001 DF
0008498-09.2006.807.0001, Relator: Vera Andrighi, Data de Julgamento: 23/03/2011,
6ª Turma Cível, Data de Publicação: 07/04/2011, DJ-e Pág. 158 Original sem
destaque.)

61. Aos presentes autos, como rápido folheio permite atestar, não foi carreada qualquer
prova de que o dano do promovente tenha sido causado por qualquer fato provocado
por erro ou ingerência do hospital, sendo certa, portanto, a impossibilidade de
responsabilização do SAS, haja vista a ausência de comprovação do nexo de
causalidade entre o dano e os serviços prestados pelo nosocômio ora demandado.

62. De fato, muito embora tenha o autor questionado a conduta médica adotada pelo Dr.
Fábio Kenedi e sua equipe, não conseguiram eles carrear aos autos qualquer traço de ligação
entre o resultado (dano) e a cirurgia a que se submetera o paciente no SAS, sobretudo a partir
dos serviços efetivamente oferecidos pelo referido nosocômio.

63. O autor, como salientado, na busca da indenização que pretende obter, fundamenta o
seu ilusório direito na existência, igualmente imaginária, de uma responsabilidade dos
demandados pelos danos causados.

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
64. Assim, pretende que, por somente realizar as intervenções cirúrgicas no hospital
demandado, afirmar que o dano que alega ter sofrido decorrera da conduta do referido
hospital.

65. De se ver, entretanto, que o autor olvidou que, mesmo nas situações em que a
responsabilidade objetiva é inquestionável – o que não é a situação dos autos – há, sempre,
que se provar a existência não apenas do dano e do ato que poderia lhe dar causa, mas,
ainda, do nexo de causalidade (art. 927, caput, do CC) estabelecido entre eles.

66. Dito de outro modo, “para aferir a responsabilidade civil [pelo acidente], o juiz deve
retroceder até o momento da ação ou omissão, a fim de estabelecer se esta era ou não idônea
para produzir o dano[20]”. Isto porque vários fatores podem concorrer para um mesmo
resultado e, só estará configurado o dever de indenizar se houver a certeza de que, dentre
todos os antecedentes do dano, um deles, especificamente, foi determinante para a produção
do resultado, ainda que a responsabilidade não dependa de culpa.

67. No dizer de Cavalieri Filho, “... também na responsabilidade objetiva, teremos uma
atividade ilícita, o dano e o nexo causal. Só não será necessário o elemento culpa (...).
Indispensável será a relação de causalidade porque, mesmo em sede de responsabilidade
objetiva, não se pode responsabilizar a quem não tenha dado causa ao evento[21]”.

68. E este nexo, por óbvio, há que ser demonstrado pelas autores, a quem, como é
sabido, toca, nos termos do art. 333, I, do CPC, atestar os fatos constitutivos de seu direito.
Contudo, no presente feito se constata sem dificuldades que o autor, a despeito da narrativa
fática, não conseguiu estabelecer um mínimo liame entre os danos que diz ter sofrido e a
conduta do SAS.

69. A melhor jurisprudência aplicável à espécie corrobora o entendimento acima


esposado, confirmando, em uníssono, a tese de que, independentemente do caráter
objetivo ou subjetivo da responsabilidade, há que ser demonstrado o nexo causal entre
o dano e o ato supostamente ilícito daquele que se aponta como responsável pelos
prejuízos. Verbis:

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:42:48 Num. 1198777 - Pág. 25
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031801442545800000001192743
Número do documento: 15031801442545800000001192743
ADMINISTRATIVO – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – PRETENSÃO DE
INDENIZAÇÃO CONTRA A FAZENDA NACIONAL – ERRO MÉDICO – REEXAME
DE PROVAS – PROCEDIMENTO ESTÉTICO – RESPONSABILIDADE DO MÉDICO
PELO RESULTADO – NEGLIGÊNCIA DO PACIENTE.1. A responsabilidade do
agravado em indenizar apenas existiria se fosse reconhecido, pelas instâncias
responsáveis pela análise das circunstâncias fáticas da causa, a existência de
nexo causal, o que não ocorreu. O Tribunal de origem reconheceu claramente a
inexistência de nexo causal entre a cirurgia realizada e as sequelas da
embargante. (...) 4. Quanto à inversão do ônus da prova, esta Corte vem entendendo
que "não é automática, tornando-se, entretanto, possível num contexto da facilitação
da defesa dos direitos do consumidor, ficando subordinada ao 'critério do juiz, quando
for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências'." (AgRg nos EDcl no Ag 854.005/MT, Rel. Min. Sidnei
Beneti, Terceira Turma, julgado em 26.8.2008, DJe 11.9.2008.) Agravo regimental
improvido. (AgRg nos EDcl no REsp 994.978/SP, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/02/2009, DJe 26/02/2009)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. FATO


DO PRODUTO. EMBALAGEM DE REFRIGERANTE, COM PRESENÇA DE CORPO
ESTRANHO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DE NEXO CAUSAL E DO DANO. 1. A responsabilidade objetiva não prescinde da
demonstração do nexo causal. 2. Prova pericial que evidencia a adulteração do
recipiente na qual se contém a adulteração do recipiente no qual se contém o produto
fabricado pela apelada. 3. Desprovimento do recurso. (TJRJ – 35929 RJ
2009.001.35929, Relator: Des. José Carlos Paes, Data de Julgamento: 06/07/2009,
Décima Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 08/07/2009. Original sem
destaque.)

INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. CEB. RESPONSABILIDADE CIVIL


OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. I - Para a
configuração do dever de indenizar, segundo a teoria da responsabilidade civil
objetiva, devem ser provados a ação/omissão, o dano e o nexo de causalidade. II
- A alegada sobrecarga de tensão na rede elétrica não restou provada nos autos;
portanto, ausente o nexo de causalidade entre a prestação do serviço e o
incêndio. (...) IV - Apelação parcialmente provida. (TJDFT – 84980920068070001 DF
0008498-09.2006.807.0001, Relator: Vera Andrighi, Data de Julgamento:

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23/03/2011, 6ª Turma Cível, Data de Publicação: 07/04/2011, DJ-e Pág. 158
Original sem destaque.)

70. Aos presentes autos, como rápido folheio permite atestar, não foi carreada qualquer
prova de que os danos alegados foram causados pela má prestação dos serviços do SAS,
portanto, a impossibilidade de responsabilização do nosocômio.

71. Além disso, é necessário que seja provada não apenas a ação ou omissão dolosa ou
culposa, mas, ainda, o nexo de causalidade entre essa ação ou omissão e as consequências
suportadas, o que, como se constata sem qualquer dificuldades, não ocorreu nos presentes
autos.

72. Ao contrário, verifica-se, não somente por meio dos argumentos, mas, sobretudo,
através dos documentos trazidos aos autos, que o autor, durante toda a sua permanência no
hospital fora assistido da melhor forma, tendo a equipe médica e de enfermagem de tal
entidade hospitalar envidado todos os esforços para restabelecer a sua saúde. Sendo assim,
ainda que o autor tenha sofrido danos, este não advieram de qualquer conduta do hospital
promovido, o que, de forma latente, não caracteriza qualquer relação de causa e efeito entre
uma situação e outra, não subsistindo, pois, para o hospital demandado, também por esse
argumento qualquer eventual dever de indenizar.

II. 5. DOS DANOS ALEGADOS PELO PROMOVENTE

II. 5.1. DA AUSÊNCIA DE DANOS MATERIAIS

73. Como se sabe, o dano material, para ser indenizado, precisa ser comprovado nos
autos. Contudo, conforme se depreende pela simples leitura da peça inicial, embora o
demandante tenha feito menção a danos materiais sofridos, não os comprova, tampouco os
quantifica.

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
74. Desta feita, no tópico pertinente ao “Dano Material”, limita-se o demandante a
mencionar apenas fundamentos legais da responsabilidade civil, mas sem fazer ligação com
qualquer circunstância fática do caso.

75. Outrossim, Excelência, apesar de haver, como dito, um tópico específico no corpo da
exordial para Danos Materiais, observa-se que no pedido, o autor nada requereu a este título,
limitando-se, pois a pedir que este juízo arbitrasse uma indenização por danos morais. Sendo
assim, nada há que se falar, no caso presente a título de indenização por danos materiais.

II. 5.2. DA NÃO CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL E DE DANO ESTÉTICO

76. Quanto aos danos morais e dano estético que alega ter sofrido o demandante,
imperioso que sejam analisadas as vicissitudes do caso em comento conforme a verdadeira
situação fática disposta.

77. Inicialmente de se destacar que, conforme salientado, a intervenção cirúrgica a que


teve que se submeter o paciente não se tratava de algo simples, como pareceu tentar fazer
crer o autor em suas alegações em sede de exordial. Sendo assim, consoante amplamente
demonstrado, a cirurgia apresentava sim riscos e consequências, riscos e consequências
estas que, uma vez instalados, geraram a pronta intervenção médica com o fito de saná-los.

78. Neste intento, especialmente em relação aos serviços desempenhados pelo hospital
demandado, tem-se que a prestação de serviços foi eficiente, tanto que, não obstante a reação
do paciente como consequência pós-cirúrgica, o tratamento a que se submetera no intento de
afastar maiores perigos à sua saúde foi afastado totalmente.

79. Evidente que, diante do quadro natural, possível e previsível da intervenção cirúrgica
a que se submeteu, as consequências de agravamento do seu estado de saúde,
especialmente no pós-operatório, embora não fossem desejáveis, eram possíveis de ocorrer.

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
80. Trata-se de um risco da cirurgia. Claro que não se questiona o desconforto gerado no
paciente a partir das intervenções cirúrgicas, ou mesmo de sua estada na UTI, mas, repise-se,
diante do fato de que se está aqui diante de uma obrigação de meio e não de resultado e que
tal desconforto era possível, embora não desejado, não se pode achar que houve dano moral,
mas que referido desconforto foi necessário para que se evitassem resultados piores. Em
verdade, neste caso, dano passível de gerar indenização não há, porque o ato ilícito fica
mesmo afastado, segundo preleciona o art. 188, II do CC, a saber:

CC – ART. 188. NÃO CONSTITUEM ATOS ILÍCITOS:

[...]

II – A DETERIORAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DE COISA ALHEIA, OU LESÃO A PESSOA, A FIM DE


REMOVER PERIGO IMINENTE. [...]

81. Ainda como consequência da situação de saúde do paciente, observa-se que o dano
estético alegado (abdômen alto) deve ser atribuído como decorrência da intervenção cirúrgica
verificada, conforme salientado alhures. Sendo assim, embora também não se trata de uma
consequência desejável, diante das circunstâncias em comento, não se pode afirmar que seria
uma consequência inesperada.

APELAÇÃO CÍVEL INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS PROCEDIMENTO CIRÚRGICO REALIZADO


PARA RETIRADA DO RIM ESQUERDO COMPLICAÇÃO QUE RESULTOU EM ESPLENECTOMIA
AUSÊNCIA DE CARACTERIZAÇÃO DE ERRO MÉDICO RECURSO DESPROVIDO. (TJ-SP - APL:
00090495720108260053 SP 0009049-57.2010.8.26.0053, RELATOR: LUCIANA BRESCIANI, DATA
DE JULGAMENTO: 20/02/2013, 13ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO, DATA DE PUBLICAÇÃO:
19/03/2013)

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PEDIDO DE DANOS MORAIS EM


RAZÃO DAS COMPLICAÇÕES OCORRIDAS NO PÓS-OPERATÓRIO ENFRENTADO PELA AUTORA,
EM CIRURGIA DE HISTERECTOMIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELA A AUTORA
APONTANDO CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE,
NO MÉRITO SUSTENTA A EXISTÊNCIA DE NEGLIGÊNCIA DO CORPO CLÍNICO PASSÍVEL DE
INDENIZAÇÃO CONTRA O HOSPITAL. PUGNA PELA PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS.

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
DESCABIMENTO. CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORRENTE. INEXISTÊNCIA DE
RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL. AUSÊNCIA DE CARACTERIZAÇÃO DE ERRO MÉDICO.
LAUDO PERICIAL, NÃO ARROSTADO POR QUALQUER OUTRA PROVA TÉCNICA, CONCLUDENTE
QUANTO À INOCORRÊNCIA DE ERRO OU DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 11015320098260456 SP
0001101-53.2009.8.26.0456, RELATOR: JAMES SIANO, DATA DE JULGAMENTO: 16/05/2012, 5ª
CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, DATA DE PUBLICAÇÃO: 18/05/2012)

82. Por oportuno, saliente-se, ainda, que, não obstante tenha o paciente alegado na peça
vestibular e de forma genérica, que teve que se submeter a nova cirurgia e no mesmo local
para tratar as sequelas eventualmente deixadas pelas intervenções cirúrgicas anteriores, sob a
alegação de que os “outros médicos” teriam dito que seu intestino havia sido perfurado, não
trouxe o demandante aos autos nenhuma prova do alegado – parecer médico, exames
pré-operatórios, ou qualquer comprovação de realização de tal intervenção cirúrgica. Tal fato,
denota que, ao que tudo parece, o autor só se preocupa em alegar, mas não em provar.

83. Nesta senda, no ardil intento de perquirir uma indenização por danos materiais (não
comprovados) e mais danos morais e estéticos alegados, mas despidos da necessária
comprovação de causa e efeito entre a conduta do hospital demandado e o resultado
apontado, vem o autor utilizando-se de tentativa de levar este juízo a determinar uma
indenização indevida, entende-se.

II. 5.3. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

84. Se o autor sofreu algum desconforto em decorrência do seu problema de saúde, é


inegável que a entidade demandada – SAS - não concorreu para qualquer resultado neste
sentido, tendo em vista que, como amplamente salientado e comprovado, tudo o que a então
demandada fez foi prestar de forma eficiente os seus serviços.

85. De se destacar que, no caso em comento, o demandante, embora tenha pedido para
que este juízo arbitrasse o quantum indenizatório, sugeriu que fosse levado em consideração
um parâmetro de 700 (setecentos) salários mínimos, o que implicaria numa exorbitante
quantia. Em relação a tal pleito, tem-se que (i) o salário mínimo não deve ser considerado
como indexador para qualquer indenização; (ii) o valor apontado implica em verdadeiro
excesso, diante da situação em comento.

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86. Contudo, caso esse juízo entenda que há alguma indenização a ser aplicada na
presente situação, o que se presume apenas por argumentar, importa ressaltar que uma
eventual indenização por danos morais, ainda que se esteja falando de uma situação ainda
pior que a do promovente, como é caso de indenização por eventual óbito causado por erro
médico, a família do de cujus, a título de indenização por danos morais, tem recebido entre
vinte mil e quarenta mil reais, como permitem perceber os julgados abaixo colacionados, todos
oriundos do STJ[22].

87. Destaque-se, por oportuno, que, na presente situação, não houve qualquer
incapacitação para o promovido, ou mesmo perpetuação da situação apontada. Sendo assim,
não há que se falar em eventual indenização nos parâmetros requeridos.

88. Destarte, em tendo lugar uma hipotética condenação por danos morais, pede-se,
desde já, que o seu quantum seja fixado levando-se em consideração os argumentos acima
esposados.

II. 6. DA IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

II. 6.1. DA AUSÊNCIA DE HIPOSSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA

89. Mesmo com a parca comprovação dos fatos alegados, assevera, o autor, que uma
vez caracterizada a relação de consumo, cabe a inversão do ônus da prova, nos termos do art.
6°, VIII do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

90. De se ver, contudo, que tal afirmativa representa uma falsa premissa, a qual exige
senão um, mas dois reparos. É o que se passa a comprovar.

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91. Inicialmente, cumpre verificar que a mera existência de uma relação de consumo não
enseja a inversão do onus probandi, na verdade, tal inversão – exceção à regra geral do art.
333, I do CPC – justifica-se, apenas, “quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou
quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências” (TJMT, Agravo
de Instrumento n° 93859/2010, Relatora: Desa. Clarice Claudino da Silva). É o que se
chama “inversão ope iudicis”.

92. Para Fredie Didier Jr, Paula Sarno Braga e Rafael Oliveira, “Em casos tais, o
legislador não excepciona a regra geral sobre o onus probandi, mas abre a oportunidade para
que o magistrado, no caso concreto, constatando a presença dos requisitos exigíveis para
tanto, o inverta (ex.: art. 6°, VIII, do CDC). Assim, prevalece, a priori, a regra geral do art. 333
do CPC, podendo o juiz, no caso concreto, a depender das circunstâncias, excepcioná-la,
dispondo de que forma será redistribuído o ônus da prova.[23]”

93. “O CDC autoriza a inversão ope judicis do ônus da prova.[24]” Isto porque, se todo
consumidor presume-se, nos termos do art. 4° do CDC, vulnerável; todavia, isto não significa
que seja, também, hipossuficiente.

“No entanto, se é correto afirmar que todo consumidor é vulnerável, por expressa
disposição legal, o mesmo não pode ser sustentado quanto à hipossuficiência.

Esta significa extraordinária debilidade, mas não a normal e genérica, acima


comentada, inerente a todos, mas sim uma fragilidade especial, qualificada, que é
adjetivo individual de cada consumidor ou classe consumidora, dentro das mais
diversas relações de consumo.

Efetivamente, a hipossuficiência é a vulnerabilidade levada a extremos, seja ela


econômica, técnica, jurídica, intelectual, social, cultural ou outra, a ser constatada em
cada relação jurídica, pois deixa o consumidor, parte naturalmente frágil, ainda mais
debilitado frente ao fornecedor, prescindindo de maior defesa e proteção.[25]”

94. Sendo assim, somente a hipossuficiência, ou seja, a vulnerabilidade qualificada,


justifica a aplicação da inversão do ônus da prova, não sendo tal medida uma consequência

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imediata da relação de consumo. Assim, deve aquele que se diz hipossuficiente fazer prova
dessa situação, sob pena de ter indeferido o seu pedido de inversão do ônus da prova.

“Nesse sentido, se há apenas vulnerabilidade, inerente a todo integrante da cadeia de


consumo, mas não, hipossuficiência, em virtude das características pessoais do
destinatário final, a possibilidade de inversão do ônus probatório não é medida que se
impõe como preceito, pela simples decorrência de ser desnecessária.[26]”

95. Nesse sentido:

PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS


DA PROVA. PRESSUPOSTOS LEGAIS. VEROSSIMILHANÇA DA
ARGUMENTAÇÃO. PREQUESTIONAMENTO. 1. Para conhecimento do recurso
especial com base em violação de preceitos de lei federal, é necessário que o acórdão
recorrido tenha enfrentado as disposições tidas por violadas (Súmulas ns. 282 e 356
do STF). 2. A inversão do ônus da prova, prevista no artigo 6º, inciso VIII, do Código
de Defesa do Consumidor, como exceção à regra do artigo 333 do CPC, há de estar
pautada em justificativa convincente quanto à pertinência e verossimilhança dos fatos
alegados. 3. Recurso especial não-conhecido. (REsp 738965/MG, Rel. Ministro João
Otávio de Noronha, Quarta Turma, julgado em 19/02/2008, DJe 10/03/2008)

PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. ART. 6º,


VIII, DO CDC. PRESSUPOSTOS LEGAIS. NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO.
CABIMENTO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. 1.
Cuidam os autos de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Estado do
Rio Grande do Norte contra a Agência Brasileira de Telecomunicações S/A, com o fito
de obter reparação de danos causados aos consumidores pela cobrança indevida de
débitos relacionados a ligações de longa distância. 2. O Tribunal de origem desproveu
o Agravo de Instrumento, mantendo a decisão que determinou a inversão do ônus
probatório liminarmente e sem fundamentação. 3. O art. 6º, VIII, do CDC inclui no rol
dos direitos básicos do consumidor "a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências". 4. A expressão "a critério do juiz" não põe a seu talante a
determinação de inversão do ônus probatório; apenas evidencia que a medida será ou
não determinada caso a caso, de acordo com a avaliação do julgador quanto à
verossimilhança das alegações ou à hipossuficiência do consumidor. 5. A transferência
do encargo probatório ao réu não constitui medida automática em todo e qualquer
processo judicial, razão pela qual é imprescindível que o magistrado a fundamente,

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demonstrando seu convencimento acerca da existência de pressuposto legal.
Precedentes do STJ. 6. A tese recursal de que a inversão do ônus da prova não pode
ser deferida em favor do Ministério Público em Ação Civil Pública, por faltar a condição
de hipossuficiência, não foi debatida na instância ordinária, tampouco foram opostos
Embargos de Declaração para esse fim. Aplicação, por analogia, da Súmula 282/STF,
ante a falta de prequestionamento. 7. Ad argumentandum, tal alegação não prospera.
A uma, porque a hipossuficiência refere-se à relação material de consumo, e não à
parte processual. A duas, porque, conforme esclarecido alhures, tal medida também
pode se sustentar no outro pressuposto legal, qual seja, a verossimilhança das
alegações. 8. Afasta-se a determinação liminar de que a ora recorrente arque com o
ônus probatório, sem prejuízo de eventual e oportuna inversão. 9. Recurso Especial
parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. (REsp 773.171/RN, Rel. Ministro
Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 20/08/2009, DJe 15/12/2009)

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO DE CONFISSÃO DE


DÍVIDA.1. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. NÃO
APRECIAÇÃO EM PRIMEIRO GRAU. SENTENÇA INFRA PETITA. ANÁLISE PELO
TRIBUNAL NOS TERMOS DO ART. 515, § 3º DO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL.CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 2. INVERSÃO DO ÔNUS DA
PROVA. INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE VULNERABILIDADE DA PESSOA
JURÍDICA.3. NULIDADE CONTRATUAL. IMPROCEDÊNCIA. PRINCÍPIO PACTA
SUNT SERVANDA.4. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. EMPRÉSTIMO COM
PARCELAS FIXAS. TABELA PRICE. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ CONTRATUAL.5.
EXCESSO DE EXECUÇÃO. NÃO COMPROVAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. 1.
Reconhecendo-se como infra petita a decisão recorrida, é possível o julgamento das
questões omitidas desde logo pelo Órgão ad quem, quando a causa se encontre
madura para julgamento. (Inteligência do artigo 515, § 3º do CPC). 2. A inversão do
ônus da prova é direito de facilitação da defesa do consumidor quando este preenche
os requisitos autorizadores da medida, verificada a existência de relação de consumo e
for constatada veracidade das alegações ou hipossuficiência do consumidor. Ausentes
ambos os pressupostos no caso concreto, impõe-se o indeferimento do pedido de
inversão do ônus da prova. 3. O contrato livremente pactuado entre as partes, sem
conteúdo abusivo, deve ser respeitado em atenção ao princípio pacta sunt servanda. 4.
A utilização da Tabela Price evidencia a capitalização de juros mensal, na fase
pré-contratual, sendo certo que o devedor, no momento da contratação, tinha ciência
dos encargos cobrados e concordou com o valor das prestações pré-fixadas que
continham em seu cômputo a incidência de juros, ainda que capitalizados. Por conta
disso, não lhe é permitido discutir sobre as taxas avençadas ou a forma de cálculo
utilizada, sob pena de ofensa ao princípio da boa-fé contratual (artigo 422 do Código
Civil). 5. Não há que se falar em excesso de execução quando o devedor não logrou
demonstrar a quitação de parcelas do empréstimo. (TJPR 917986-4 (Acórdão),
Relator: Jucimar Novochadlo, Data de Julgamento: 04/07/2012, 15ª Câmara Cível)

AGRAVO DE INSTRUMENTO -DECISÃO QUE DEFERE PEDIDO DE INVERSÃO DO


ÔNUS DA PROVA EM EMBARGOS À EXECUÇÃO - PEDIDO GENÉRICO DO
EMBARGANTE, SEM REAL DEMONSTRAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA EM
RELAÇÃO AO EMBARGADO - AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DISPOSTOS NO INC.

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VIII DO ART. 6º DO CDC - REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA- PRECEDENTES.
(TJPR 870915-3 (Decisão Monocrática), Relator: Elizabeth M F Rocha, Data de
Julgamento: 26/01/2012, 15ª Câmara Cível)

96. No presente feito, repare-se, a ausência de provas da hipossuficiência do autor mora,


exatamente, em sua impossibilidade. E tal se afirma, especialmente, em razão do amplo
acesso a que teve a todos os documentos relativos aos procedimentos a que se submeteu –
tanto que estão na exordial e, repise-se, por necessário, só demonstram que o hospital
demandando prestou de forma eficiente os seus serviços.

97. A inversão do ônus da prova ope iudicis só se justifica quando o juiz verificar “que o
consumidor se encontra em situação de fragilidade probatória – sem dispor de condições
materiais, técnicas, sociais ou financeiras de produzir prova do quanto alegado[27]”.

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - IRREGULARIDADE NO MEDIDOR


DE ENERGIA ELÉTRICA - AFERIÇÃO - PERÍCIA TÉCNICA - INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA - DESNECESSIDADE - PROVAS SUFICIENTES - DANOS MORAIS -
INCABIMENTO - NÃO CONFIGURAÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -
APRECIAÇÃO EQUITATIVA DO JUIZ - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 20, § 4º,DO
CPC - RECURSO IMPROVIDO. (Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso.
Número: 7131. Ano: 2009. Rel.: Dr. Marcelo Souza de Barros)

Embora não tenha sido decretada a inversão do ônus da prova, nos termos do CDC,
tal procedimento mostrou-se desnecessário, haja vista a robustez das provas trazidas
aos autos pelo Autor (TJAP – n° do processo: 0002557-13.2011.8.03.0002)

98. Assim, se é nítido que o autor não sentiu qualquer dificuldade em produzir provas,
especialmente pelo amplo acesso a documentos (papeletas, avaliações médicas, fichas
cirúrgicas, etc.), não há que se falar em inversão do ônus da prova, exatamente em razão da
inexistência de hipossuficiência probatória, nos termos esposados por Fredie Didier Jr, Paula
Sarno Braga e Rafael Oliveira.

99. De fato, se o autor, a despeito de ter tido irrestrito acesso a documentos necessários à
instrução processual, como facilmente se constata, requerer a concessão da inversão do ônus

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da prova, tal se justifica apenas por uma razão: pretende ele forçar os demandados a produzir
prova negativa.

II. 6.2. DA IMPOSSIBILIDADE DE FAZER PROVA NEGATIVA

100. As negativas não se provam: “negativa non sunt probanda”. Para Moacir Amaral
Santos, estaria aí a síntese do sentido literal de texto romano de Paulo: “probatio incumbit ei
qui dicit, non qui negat[28]”. “A jurisprudência usa a expressão prova diabólica, outrossim, para
designar a prova de algo que não ocorreu, ou seja, a prova de um fato negativo[29]”. Isto
porque, ao atribuir -se à parte o ônus de provar que algo “não existe” ou “não ocorreu”
impõe-se-lhe o dever de produzir uma prova impossível.

101. Sobre a impossibilidade de inversão do ônus da prova em processos nos quais se


discute a ocorrência de erro médico e, consequentemente, pela aplicação da regra geral de
produção de provas (CPC, art. 333) pacífica é a jurisprudência, v.g.:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICO-


HOSPITALARES. PEDIDO DE INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO EM RELAÇÃO
A SUPOSTO ERRO MÉDICO. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE SENTENÇA
INFRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO.
NEGATIVA DE COBERTURA PELO PLANO DE SAÚDE. DESPESAS QUE DEVEM
SER CUSTEADAS POR RECURSO PARTICULAR. POSSIBILIDADE. TERMO DE
RESPONSABILIDADE. VERIFICADO CONSENTIMENTO EXPRESSO DA
APELANTE. ESTADO DE PERIGO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS DO ART. 156 DO CÓDIGO CIVIL. ERRO MÉDICO NAO PROVADO.
IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇAO POR INDENIZAÇAO POR DANOS MORAIS.
1. A inversão do ônus probatório não é admitida quando o que se tem a provar são
fatos negativos. Sendo assim, a incumbência de demonstrar os fatos constitutivos do
direito continua a recair sobre a pessoa do autor, por força do art. 333, I, do Código de
Processo Civil. 2. Não há que se falar em sentença infra ou citra petita quando o juiz,
analisando todas as circunstâncias e fundamentos trazidos pelas partes, profere
sentença e se pauta no livre convencimento motivado. 3. Havendo expressa aceitação
do contratante em relação aos termos contidos no Termo de Responsabilidade,
sobretudo acerca da eventual negatória de cobertura do plano de saúde, não há como
invocar estado de perigo previsto no art. 156 do Código Civil. Assim, concordando o
consumidor com os termos e apondo sua assinatura no documento, não só é razoável
como lícita a cobrança pelos serviços médico-hospitalares prestados. 4. Para que reste
configurado o estado de perigo são necessários dois elementos: a necessidade de
salvar a si ou pessoa de sua família de grave dano e a assunção de obrigação

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excessivamente onerosa. Desta feita, não havendo enquadramento nas exigências
elencadas pelo art. 156, não há que se falar em defeito do negócio jurídico. 5.
Inexistindo provas a respeito do alegado erro médico, é de se negar o pleito de
indenização por danos morais contido em pedido contraposto. Agravo retido
desprovido. Apelação conhecida e desprovida. (TJPR 830600-5 (Acórdão).
Relator(a): Vilma Régia Ramos de Rezende Julgamento: 01/02/2012 Órgão
Julgador:11ª Câmara Cível – Original sem destaque)

PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Alegada


negativa de transferência de beneficiário para hospital em virtude de não pagamento
das parcelas do plano de saúde Sentença de improcedência Inconformismo Ausência
de provas da conduta ilícita da requerida Descabimento da inversão do ônus da prova,
que obrigaria o Hospital a produzir prova negativa. Precedentes. Sentença mantida.
Recurso desprovido. (TJSP 0004460-35.2009.8.26.0157 Relator(a): Viviani Nicolau
Julgamento: 18/09/2012..Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado.
Publicação: 20/09/2012 - Original sem destaque)

AGRAVO RETIDO - PROVA ORAL TIDA POR COMPROMETIDA - DEPOIMENTOS


AQUELES INÓCUOS PARA O DESFECHO DA DEMANDA -IRRELEVÂNCIA DAS
FONTES PARA A FORMAÇÃO DE CONVENCIMENTO, O QUE AUTORIZOU O
DESPROVIMENTO DESTE RECURSO.PROCESSO CIVIL - PROVA - ERRO
MÉDICO -PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - RELAÇÃO DE CONSUMO- PRESTADORES
QUE NEGAM O FATO -IMPOSSIBILIDADE DE PROVA NEGATIVA -APELANTES
QUE NÃO LOGRARAM CONVENCER DA EXISTÊNCIA DE MAU ATENDIMENTO E
DESCABIDA DISPENSA DA PARTURIENTE - NEXO CAUSAL QUE RESTOU
FRAGILIZADO - AÇÃO IMPROCEDENTE. RESPONSABILIDADE CIVIL - ERRO
MÉDICO- RELAÇÃO DE CONSUMO - FATO DO SERVIÇO - PRETENSÃO À
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - PREJUDICADOS QUE TÊM DE DEMONSTRAR
INDICADORES DE QUE O FATO OCORREU, ANTE A NEGATIVA DOS
DEMANDADOS - PROVA NEGATIVA QUE É IMPOSSÍVEL AOS RÉUS. (TJSP
0103919-89.2006.8.26.0003, Relator: Roberto Solimene, Data de Julgamento:
14/06/2012, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 18/06/2012 -
Original sem destaque)

APELAÇÃO CÍVEL - DANOS MORAIS E MATERIAIS - CONTRATO DE


ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR - NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS - CORREÇÃO PTOSE, CORREÇÃO BOLSAS
PALPEBRAIS E TUMOR DE PÁLPEBRA (EXERESE) - NEGATIVA DE
AUTORIZAÇÃO PARA OS DOIS PRIMEIROS - ALEGAÇÃO DE NATUREZA
ESTÉTICA - CIRURGIA REALIZADA SOB CUSTO OPERACIONAL - PLEITO DE
RESSARCIMENTO DOS GASTOS - PLANO DE SAÚDE QUE PREVÊ EXCLUSÃO
DE COBERTURA - LAUDO MÉDICO ATESTANDO NATUREZA ESTÉTICA - ÔNUS
DA PROVA - INVERSÃO - IMPOSSIBILIDADE - DEVER DO AUTOR DE PROVAR A

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NATUREZA REPARATÓRIA - ÔNUS DE QUE NÃO SE DESINCUMBIU -
INTELIGÊNCIA DO ART. 333 DO CPC - LEGITIMIDADE DA NEGATIVA DE
COBERTURA - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - APELO DESPROVIDO. Nos
contratos de plano de saúde com expressa previsão de ausência de cobertura de
procedimento estético, é legítima a negativa de cobertura de procedimento cirúrgico
oftalmológico tido como desta espécie e atestado por médico especializado, cumprindo
ao segurado a prova em sentido contrário. Ainda que se trate de relação de consumo,
a inversão do ônus da prova não se mostra possível quando obrigue a prestadora do
serviço a produzir prova negativa. (TJSC 2008.080706-8, Relator: Edson Ubaldo,
Data de Julgamento: 05/04/2010, Primeira Câmara de Direito Civil, Data de
Publicação: Apelação Cível n. , da Capital - Original sem destaque)

PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. APELO EM AÇÃO INDENIZATÓRIA DE


DANOS MORAIS. CONTATO TELEFÔNICO ONDE TERIA SIDO NEGADA A
MARCAÇÃO DE CONSULTA MÉDICA POR PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE
PROVAS DO ALEGADO. FATO NEGATIVO SOBRE O QUAL DESCABE A
INVERSÃO DO ONUS PROBANDI. OFENSA MORAL NÃO CONFIGURADA.
REPARAÇÃO INDEVIDA. PRECEDENTES DO TJRJ E DO TJSP. SENTENÇA
REFORMADA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO. (TJRN 2011.011010-9, Relator:
Des. Saraiva Sobrinho, Data de Julgamento: 03/11/2011, 3ª Câmara Cível -
Original sem destaque)

LEASING. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VALOR RESIDUAL GARANTIDO.


PAGAMENTO ANTECIPADO. MORA DO ARRENDATÁRIO. PROTESTO DO
TÍTULO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. DANOS MORAIS. – A cobrança antecipada do valor residual
garantido (VRG) não desfigura o contrato de leasing (EREsp nº 213.838-RS).
Admissibilidade da ação de reintegração de posse. – O protesto do título relacionado à
prestação avençada corresponde à prévia interpelação do devedor. – Aplicam-se aos
contratos de leasing as disposições do Código de Defesa do Consumidor. A pretendida
inversão do ônus da prova é descabida na espécie, não só pela inverossimilhança da
alegação, como também pela exigência de prova negativa pela parte contrária. –
Danos morais pleiteados pelo devedor não acolhidos, desde que a arrendante agiu no
exercício regular de direito. Recurso especial não conhecido. (REsp 429.758/SP, Rel.
Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em 07/10/2003, DJ
19/12/2003, p. 472 - Original sem destaque)

III. DAS CONSIDERAÕES CONCLUSIVAS:

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102. Diante de todo o exposto e demonstrado na presente defasa tem-se:

(i) O hospital demandando prestou os seus serviços a contento e de forma eficiente em relação ao paciente
demandante, não havendo nos autos - por não se configurar tal situação no mundo dos fatos, saliente-se – nada que
comprove uma má prestação dos serviços imputável ao hospital promovido;

(ii) O médico demandado não guardava - como ainda não guarda - qualquer relação de emprego ou de preposição
com a entidade hospitalar demandada;

(iii) Embora tenha informado de forma diversa, na exordial, em verdade, o médico demandado foi eleito diretamente
pelo demandante para realização da cirurgia em questão e há prova nos autos, acostada pelo próprio demandante,
neste sentido, conforme declaração expressa posta no Termo de Responsabilidade assinado pelo autor, no ato de
admissão do paciente, no hospital demandado;

(iv) Ainda que se verifique uma situação de erro médico, a obrigação em comento, não se trata de obrigação de
resultado, mas de obrigação de meio, tendo em vista que a cirurgia a que se submeteu o autor não se trata de
procedimento de menor complexidade;

(v) O caso do paciente apresentava riscos e consequências naturais decorrentes da intervenção cirúrgica a que teve
que se submeter;

(vi) A situação em comento não se rege pela Responsabilidade Objetiva, mas sim pela Responsabilidade Subjetiva,
cabendo, pois, ao autor, comprovar: Conduta Ilícita – Dano – Nexo Causal e Culpa;

(vii) O autor não comprovou qualquer situação de dano material referido na exordial;

(viii) Embora tenha alegado, o autor não comprovou qualquer comprometimento nos órgãos de seu corpo, ou outras
incapacidades, em virtude da intervenção cirúrgica a que se submeteu;

(ix) Os alegados danos moral e estético levantados pelo autor, na verdade, podem ser considerados como
consequências que, embora não desejáveis, são compatíveis com as intervenções cirúrgicas a que se submeteu;

(x) Não se deve aplicar ao caso em comento a inversão do ônus da prova, tendo em vista que a parte demandante
teve acesso a toda a documentação que historia a sua situação médico-hospitalar, por isso não se apresenta como
parte hipossuficiente;

(xi) Caso este juízo entenda que alguma indenização será devida ao autor, o que se argumenta apenas de forma
eventual, que o valor de tal indenização seja avaliado de acordo com a extensão do dano porventura apurado, e
demais vicissitudes do caso concreto e não a partir dos parâmetros sugeridos pelo demandante – 700 salários
mínimos.

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IV. DO PEDIDO:

103. Diante de todo o exposto e demonstrado, requer o hospital promovido:

a) Preliminarmente, a EXTINÇÃO DO FEITO SEM ANÁLISE DO MÉRITO, em virtude da


ILEGITIMIDADE PASSIVA DO HOSPITAL DEMANDADO, nos termos do que
determinam os arts. 267, VI e 301, X do CPC;

b) Ad argumentandum tantum, caso este juízo não acate a preliminar antes referida, o que
se admite apenas por respeito ao Princípio da Eventualidade, que, se baseando na
ausência de provas dos fatos alegados pelo autor (CPC, art. 333, I), seja julgado
TOTALMENTE IMPROCEDENTE OS PEDIDOS FEITOS NA EXORDIAL, nos termos e
pelos fundamentos aqui apresentados;

c) Finalmente, que seja o promovente CONDENADO POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FE, bem


como ao pagamento de HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

Campina Grande-PB, 06 de março de 2015.

ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ LEITE DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES


MENDES

OAB/PB 10.493 OAB/PB 10.504

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
ROL DE DOCUMENTOS:

1. Instrumento procuratório;

2. Estatuto Social e Alterações SAS;

3. Comprovante de Inscrição no CNPJ - SAS;

4. Termo de Responsabilidade assinado pelo paciente;

5. Prontuário do paciente;

6. RAIS da entidade hospitalar demandada que comprova com registro do nome dos empregados do
hospital à época do alegado.

[1] De se destacar que, no presente feito, há dois réus com defensores distintos e desta feita, o prazo para contestar deve ser
considerado em dobro. Outrossim, o termo inicial do prazo para contestar deve ser computado a partir da juntada aos autos
(ainda que eletrônicos) do último mandado de citação. Desta feita, tempestiva a presente defesa.

[2] “Declara, outrossim, o signatário abaixo firmado, que os médicos responsáveis pela internação e tratamento do paciente
acima nominado, foram pelo mesmo e/ou responsável solidário, escolhido livremente”

[3]Programa de Responsabilidade Civil, 9ª edição, Malheiros, São Paulo, 2010, p. 399.

REsp 1145728/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p/ Acórdão Ministro
[4]
LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 28/06/2011, DJe 08/09/2011.

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Número do documento: 15031801442545800000001192743
[5]In Erro médico: a responsabilidade civil e penal de médicos e hospitais. Disponível em
[http://www.arcos.org.br/livros/erro-medico-a-responsabilidade-civil-e-penal-de-medicos-e-hospitais].
Acesso em 03.01.2013.

[6] Processo nº 0005307-69.2004.815.0011

Vara: 10ª Vara Cível de Campina Grande-PB

Autor: Jaidete Farias Cavalcante

Réu: Instituto de Cirurgia Cardio Vascular da Paraíba Ltda e Hospital João XXIII.

[...]

Fundamentação:

1 – Inicialmente, oportuno salientar que, não obstante a causa determinante para a verificação dos danos suportados pela
autora ter sido o suposto ato culposo da equipe médica das promovidas, e não o exercício das atividades hospitalares
estritamente consideradas, a ação foi proposta em face das empresas promovidas.

Portanto, a controvérsia cinge-se em definir a responsabilidade destas pelo evento danoso.

2 – Contudo, a responsabilidade do hospital somente tem espaço quando o dano decorrer de falha de serviços cuja atribuição é
afeta única e exclusivamente ao hospital*. Nas hipóteses de dano decorrente de falha técnica restrita ao profissional médico,
mormente quando este não tem nenhum vínculo com o hospital – seja de emprego ou mera preposição -, não cabe atribuir ao
nosocômio a obrigação de indenizar. [...] –

*Tais como instrumentação cirúrgica, higienização adequada e vigilância na ministração de remédios.

Ricardo da Silva Brito - Juiz de Direito (Original sem destaque)

[7] Disponível em: http://fabianafernandes.com.br/cirurgia-geral/aderencia-brida

[8] Disponível em: http://www.saudevidaonline.com.br/corre05a.htm

[9] Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/cirurgia-geral/cirurgia-laparoscopica

[10] http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5639/obstrucao_intestinal_aguda.htm

Pressupostos da responsabilidade civil na área de saúde: ação, dano e nexo causal.


[11]
Fundamentos da responsabilidade civil na área de saúde: culpa ou risco. A prova. In TAVARES
DA SILVA, Regina Beatriz. Responsabilidade civil: responsabilidade civil na área de
saúde. São Paulo: Saraiva, 2007 – Série GVlaw, p. 3-34, p. 16.

O Superior Tribunal de Justiça vem decidindo que a relação entre médico e paciente é de
[12]
meio, e não de fim (exceto nas cirurgias plásticas embelezadoras), o que torna imprescindível

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para a responsabilização do profissional a demonstração de ele ter agido com culpa e existir o
nexo de causalidade entre a sua conduta e o dano causado – responsabilidade subjetiva,
portanto. (REsp 1184932/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado
em 13/12/2011, DJe 16/02/2012).

[13] Ibidem, p. 15.

[14] Ibidem, p. 15.

[15] Ibidem, p. 17.

[16] Ibiem, p. 15-16.

[17]COSTA, Henrique Araújo e COSTA, Alexandre Araújo. Erro médico: a responsabilidade


civil e penal de médicos e hospitais. Disponível em
[http://www.arcos.org.br/livros/erro-medico-a-responsabilidade-civil-e-penal-de-medicos-e-hospitais].
Acesso em 03.01.2013.

CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010,
[18]
9ª edição, revista e ampliada, p. 50. Destaque no original.

CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010,
[19]
9ª edição, revista e ampliada, p. 140. Original sem destaque.

CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010, 9ª
[20]
edição, revista e ampliada, p. 50. Destaque no original.

CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010, 9ª
[21]
edição, revista e ampliada, p. 140. Original sem destaque.

[22] MORAIS - FIXAÇÃO - RAZOABILIDADE - REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO - IMPOSSIBILIDADE -


SÚMULA 7/STJ - DECISÃO AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- Ultrapassar os fundamentos do Acórdão e
acolher a tese sustentada pela Agravante, afastando a culpa reconhecida pelo Tribunal a quo, demandaria inevitavelmente, o
reexame de provas, incidindo, à espécie, o óbice da Súmula 7 desta Corte. 2.- A intervenção do STJ, Corte de caráter
nacional, destinada a firmar interpretação geral do Direito Federal para todo o país e não para a revisão de questões de
interesse individual, no caso de questionamento do valor fixado para o dano moral, somente é admissível quando o valor
fixado pelo Tribunal de origem, cumprindo o duplo grau de jurisdição, se mostre teratólogico, por irrisório ou abusivo. 3.-
Inocorrência de teratologia no caso concreto, em que, em razão de má prestação de serviço médico-hospitalar que ocasionou
o falecimento da esposa do Agravado, foi fixado o valor de indenização de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) devido pela
ora Agravante ao autor, a título de danos morais. 4.- Agravo Regimental improvido. (AgRg no AREsp 138.718/RJ, Rel.
Ministro Sidnei Beneti, Terceira Turma, julgado em 17/04/2012, DJe 03/05/2012)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL.


MUNICÍPIO. MORTE DE CRIANÇA DURANTE O PARTO REALIZADO EM HOSPITAL DA REDE PÚBLICA. ERRO
MÉDICO. NEXO CAUSAL. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 1.060 DO CC/1916. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA 7/STJ.
DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. REDUÇÃO NÃO-AUTORIZADA. VALOR RAZOÁVEL. DESPROVIMENTO. 1. O

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julgamento da pretensão recursal, para fins de se afastar o nexo causal e a negligência médica e, assim, julgar improcedente a
pretensão condenatória, depende do reexame do contexto fático-probatório – e não mera valoração jurídica da prova –,
atividade cognitiva vedada nesta instância superior (Súmula 7/STJ). 2. O STJ consolidou orientação de que a revisão do valor
da indenização somente é possível quando exorbitante ou insignificante a importância arbitrada, em flagrante violação dos
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Excepcionalidade não-configurada. 3. Considerando as circunstâncias do
caso concreto, as condições econômicas das partes e a finalidade da reparação, a indenização por danos morais de R$
40.000,00 (quarenta mil reais) nem é exorbitante nem desproporcional aos danos sofridos pela agravada em razão da morte
do filho durante o parto. Ao contrário, os valores foram arbitrados com bom senso, dentro dos critérios de razoabilidade e
proporcionalidade. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no Ag 883.507/RJ, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira
Turma, julgado em 04/09/2007, DJ 11/10/2007, p. 307)

[23]In Curso de Direito Processual Civil. Direito probatório, decisão judicial, cumprimento e
liquidação da sentença e coisa julgada. Salvador: Jus Podium, 2ª edição, 2008, p. 79.

[24] Idem.

[25]SILVA, Rodrigo Brum. Inversão do ônus da prova: vulnerabilidade ou hipossuficiência?


Jornal da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Londrina, PR, Brasil, v. 11/06, p. 04, 02
nov. 2006. Disponível em
[http://www.advocaciabrum.com.br/artigos/inversao-do-onus-da-prova-vulnerabilidade-ou-hipossuficiencia].
Acesso em 15.01.2013.

[26] Idem.

DIDIER JR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno e OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito
[27]
Processual Civil. Direito probatório, decisão judicial, cumprimento e liquidação da sentença e
coisa julgada. Salvador: Jus Podium, 2ª edição, 2008, p. 79.

In Prova judiciária no cível e comercial, vol I, 5a. edição atualizada em 1983, ed. Saraiva,
[28]
pág. 187.

DIDIER JR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno e OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito
[29] [29]
Processual Civil. Direito probatório, decisão judicial, cumprimento e liquidação da sentença e
coisa julgada. Salvador: Jus Podium, 2ª edição, 2008, p. 88.

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA

COMARCA DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA.

PROCESSO N°.: 0803432-12.2014.8.15.0001 (PJE)


AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E POR ERRO MÉDICO E DANO ESTÉTICO
PROMOVENTE: FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS
PROMOVIDOS: FÁBIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO E SAS – SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DE SAÚDE
OBJETO: CONTESTAÇÃO

SAS – SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAÚDE., pessoa jurídica de direito

privado inscrita no CNPJ/MF sob o n°. 07.678.950/0001-19, com sede na Rua Nilo Peçanha, n°.

83, Prata, Campina Grande-PB, por suas advogadas, assinadas eletronicamente, – as quais

declaram, em atenção ao art. 39, I do Código de Processo Civil (CPC), que têm endereço 1
profissional situado na Rua Estácio Tavares Wanderley, n°. 265, Centro Jurídico

Desembargador Luiz Sílvio Ramalho, sala 305, Campina Grande-PB – comparece, perante

Vossa Excelência, para, com fulcro nos arts. 300 e ss. do CPC, apresentar

CONTESTAÇÃO

à AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E POR ERRO MÉDICO E DANO ESTÉTICO aviada

por FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado nos autos do processo em

epígrafe, o que faz pelas razões de fato e de direito que a seguir passa a expor para, ao final,

requerer:

CENTRO JURÍDICO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO – RUA ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, N°. 265, SALA 305,
ESTAÇÃO VELHA, CEP 58.410-045, CAMPINA GRANDE – PB – FONE/FAX: + 55 83 3322 3605
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I. DAS RAZÕES FÁTICAS:

I. 1. DOS FATOS NARRADOS NA INICIAL

01. Tratam os autos de ação de indenização por danos morais e dano estético

eventualmente decorrentes de erro médico, interposta por Francisco das Chagas dos Santos que

asseverou, sem, contudo, comprovar qualquer liame causal entre a conduta do médico Fábio

Kenedi Almeida Trigueiro e do SAS – Sistema de Assistência Social e de Saúde e o resultado

indesejado.

02. Segundo o autor, em 28.03.2012, este teria sido submetido a uma laparoscopia e

cirurgia para liberação de aderência intestinal, nas dependências da entidade hospitalar

demandada, tendo sido o seu intestino perfurado em tal oportunidade; sendo que, 48 horas

após a realização da cirurgia por vídeo, teria o paciente passado mal e sido submetido a uma

nova intervenção cirúrgica, pelo mesmo médico, o Sr. Fábio Kenedi Almeida Trigueiro, ficando
2
internado na UTI até o dia 05.04.2012.

03. Alegou, ainda, que a cirurgia não houvera sido bem sucedida e que deixara sequelas,

sequelas estas descobertas por informações de outros médicos. Teria o promovente adquirido

uma hérnia e se submetido a uma terceira intervenção cirúrgica (herniorrafia incisional com

aposição de tela de prolene) para fins de correção, além do mais, fora informado que o seu

abdômen ficara comprometido, assim como outros órgãos do seu corpo.

04. Imputando ao médico promovido a responsabilidade pelos problemas pelos quais

passou e afirmando, ainda, que a entidade hospitalar demandada não prestara corretamente os

seus serviços, rogou, sob os auspícios do pedido de gratuidade processual, por uma

indenização em valor não inferior a 700 (setecentos) salários mínimos.

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05. De se ver, porém, que a narrativa realizada em sede de inicial não corresponde à

realidade fática do caso, a qual será relatada a seguir.

I. 2. DA VERDADEIRA DISPOSIÇÃO DOS FATOS

06. Apesar das alegações do promovente quanto à má prestação de serviços por parte da

entidade hospitalar demandada, a verdade é que, no que tange à parte que lhe cabia em relação

a todos os procedimentos hospitalares a serem prestados ao ora promovente, o SAS foi diligente

e prestou a contento todos os serviços.

07. Em verdade, o hospital ora demandando foi eleito pelo paciente e seu médico como

nosocômio [local] apto para se realizar a cirurgia referida, não se verificando, nem nos relatos da

peça inicial, tampouco na documentação acostada pelo autor à exordial, qualquer indício de que

os equipamentos e/ou o pessoal diretamente ligado à entidade hospitalar deixaram de laborar

em seus préstimos da forma devida e esperada.


3

08. Cumpre lembrar, por extremamente necessário, que, durante a sua estada no SAS, o Sr.

Francisco das Chagas dos Santos foi assistido não apenas pela equipe médica por ele escolhida,

mas, ainda, por toda a equipe de enfermagem do nosocômio, não tendo havido qualquer

sombra de negligência, imprudência ou imperícia no tratamento por parte da equipe do

hospital, saliente-se. Dessa afirmação, aliás, fazem prova todos os documentos já carreados aos

autos pelo próprio autor, repise-se.

09. Imperioso dar destaque para o fato de que o demandante faltou com a verdade nas

alegações prestadas em sua petição inicial, posto que, mesmo sabedor de que o médico

responsável pelas intervenções cirúrgicas a que se submeteu não fazia parte do quadro de

funcionários do SAS, quis fazer parecer que tal profissional não teria sido diretamente escolhido

por ele [demandante]. Tal situação é facilmente constatada, Excelência, pelo “Termo de

Reponsabilidade” assinado pelo próprio paciente, quando de sua admissão na entidade hospitalar

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demandada para fins de realização da cirurgia, documento este acostado à petição inicial, onde

se lê claramente: “Declara, outrossim, o signatário abaixo firmado, que os médicos responsáveis pela

internação e tratamento do paciente acima nominado, foram pelo mesmo e/ou responsável solidário,

escolhido livremente”. (Original sem destaque).

10. Outra situação relatada na exordial que facilmente indicia a intenção ardil do ora

demandante é o fato de que afirmou o promovente que a cirurgia a qual se submetera poderia

ser classificada como uma cirurgia compatível a uma obrigação de resultado, tendo em vista

que caberia ao médico apenas resolver o problema da aderência intestinal, como se se tratasse

de um procedimento simples e sem riscos. Bem, não é exatamente isso que indica a literatura

médica em relação a casos quetais.

11. Nesta senda, não é correto afirmar que se está diante de uma obrigação de resultado,

na presente situação, tanto é assim que, pelo que indica a própria situação do paciente ao

procurar o médico, as complicações do seu quadro no pré-operatório já mostravam a


4
necessidade de intervenção cirúrgica para solução de um problema sério já instalado.

Outrossim, está-se diante de uma intervenção cirúrgica que traz, por si só, riscos naturais. Disso

pareceu se olvidar o demandante, ao tentar comparar o seu caso, por exemplo, a uma cirurgia

estética meramente reparadora.

12. Mais pontos de repúdio, em relação aos fatos expostos pelo autor e não comprovados

na exordial, são (i) o fato de que alega ter sofrido danos materiais – inexistentes, na verdade e

(ii) o fato de que alegar que vários órgãos do seu corpo foram afetados em decorrência da

cirurgia efetivada, o que não se traduz em realidade, posto que o autor nada prova neste

sentido.

13. Por todo o exposto, - e que será a seguir fundamentado - é que não merece prosperar o

pedido constante na peça vestibular sobre a indenização perseguida pelo promovente, a saber:

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II. DAS RAZÕES JURÍDICAS:

II. 1. DO PRAZO

14. Nos termos do art. 241, III, 184, 297 e 191 do CPC - legislação aplicável à espécie ainda que

se esteja diante dessa nova “estratagema” de “Processo Judicial Eletrônico”, saliente-se - tem-se por

inquestionavelmente atempada a presente contestação1.

II. 2. DA PRELIMINAR DE MÉRITO:

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM

15. Como se sabe, as chamadas Condições da Ação (legitimidade das partes, interesse

processual e possibilidade jurídica do pedido) viabilizam ou impedem o exame do mérito da

causa. Presentes todas elas, o juiz pode analisar o mérito, não sem antes verificar se também

dos autos constam os pressupostos processuais, pois inexistente um ou vários deles ocorre o
5
fenômeno da carência de ação (CPC, art. 301, X), ficando o julgador, pois, impedido de

examinar o mérito (CPC, art. 267, VI).

CPC - ART. 301. COMPETE-LHE, PORÉM, ANTES DE DISCUTIR O MÉRITO, ALEGAR:

[...]

X - CARÊNCIA DE AÇÃO; [...]

CPC - ART. 267. EXTINGUE-SE O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO:

[...]

VI - QUANDO NÃO CONCORRER QUALQUER DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO, COMO A POSSIBILIDADE

JURÍDICA, A LEGITIMIDADE DAS PARTES E O INTERESSE PROCESSUAL; [...]

1De se destacar que, no presente feito, há dois réus com defensores distintos e desta feita, o prazo para contestar deve
ser considerado em dobro. Outrossim, o termo inicial do prazo para contestar deve ser computado a partir da juntada
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16. Um modo prático de verificar a legitimidade de qualquer das partes da ação é isolar a

causa remota da razão de pedir e verificar sua pertinência em relação ao autor, bem como em

relação ao réu. Se ambos estiverem relacionados com a matéria, a conclusão que se impõe é a de

que a legitimação (ativa e passiva) está presente. Assim, para que determinada pessoa (física ou

jurídica) esteja apta a figurar no polo passivo de determinada ação de indenização deve ser ela a

mesma pessoa que causou o dano ao autor, podendo, em lógica ilação, repará-lo.

17. No caso em comento, apesar das alegações postas pelo promovente, percebe-se que,

em verdade, a entidade hospitalar demandada não é parte legítima nesta lide, tendo em vista

que a cirurgia a que se submeteu o autor e que, segundo ele, fora responsável pelos danos

expostos, não foi realizada por qualquer preposto ou empregado do hospital e disso, saliente-se,

sempre soube o demandante.

18. O profissional médico – também demandado nesta lide – foi escolhido deliberadamente

pelo autor, conforme se constata pelos documentos acostados à petição inicial, especificamente
6
o Termo de Reponsabilidade2 assinado pelo ora promovente quando da sua internação no

hospital para fins cirúrgicos.

19. Outrossim, pelo teor da própria petição inicial facilmente se constata que não há

qualquer informação que aponte qualquer negligência ou má prestação de serviços por parte do

hospital. Do contrário, o prontuário anexado pelo demandante informa que, em relação à parte

que cabia ao hospital diante da situação do paciente, houve a correta e pronta prestação de

serviços. Sendo assim, tem-se que, em verdade, o SAS é parte ilegítima no presente feito.

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ERRO

MÉDICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO HOSPITAL. INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO

EMPREGATÍCIO. INEXISTINDO VÍNCULO DE PREPOSIÇÃO ENTRE O HOSPITAL DEMANDADO E O

MÉDICO CONTRATADO PARA EFETUAR O TRATAMENTO DA AUTORA, TAMPOUCO VERIFICADO A FALHA

2“Declara, outrossim, o signatário abaixo firmado, que os médicos responsáveis pela internação e tratamento do paciente acima
nominado, foram pelo mesmo e/ou responsável solidário, escolhido livremente”
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NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO HOSPITALAR, INVIÁVEL O RECONHECIMENTO DA LEGÍTIMA PASSIVA DO

NOSOCÔMIO RÉU. PRECEDENTES DO C. STJ E DESTA CORTE. DA RESPONSABILIDADE DO

MÉDICO DEMANDADO. RETIRADA DE OVÁRIO SADIO. INOCORRÊNCIA. ERRO MÉDICO

INEXISTENTE SEGUNDO A TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA, PARA QUE RESTE

CONFIGURADA A RESPONSABILIDADE DO MÉDICO, NECESSÁRIA SE FAZ A PROVA DOS SEGUINTES

PRESSUPOSTOS: A CONDUTA CULPOSA DO AGENTE, O NEXO CAUSAL E O DANO, SENDO QUE A AUSÊNCIA

DE QUALQUER UM DESTES ELEMENTOS AFASTA O DEVER DE INDENIZAR. EXEGESE DOS ARTIGOS 186 DO

CÓDIGO CIVIL E 14, § 4º, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. HIPÓTESE EM QUE, AO CONTRÁRIO

DO SUSTENTADO NA EXORDIAL, NÃO HÁ NOS AUTOS QUALQUER DEMONSTRAÇÃO DE QUE TENHA

HAVIDO A EXTIRPAÇÃO DO OVÁRIO DA PACIENTE QUANDO DA CIRURGIA REALIZADA PELO MÉDICO

DEMANDADO, O QUAL EFETUOU APENAS DRENAGEM DO CISTO ANTERIORMENTE DIAGNOSTICADO, O

QUE FOI CONSIDERADO PELA PROVA TÉCNICA COMO O PROCEDIMENTO ADEQUADO AO QUADRO

APRESENTADO. PROVA TESTEMUNHAL QUE CORROBORA A ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE EXTRAÇÃO

DO MENCIONADO ÓRGÃO, O QUE IMPLICA NA MANUTENÇÃO DO JUÍZO DE IMPROCEDÊNCIA.

APELAÇÃO DESPROVIDA. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 70056267248, DÉCIMA CÂMARA CÍVEL,

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: PAULO ROBERTO LESSA FRANZ, JULGADO EM 19/12/2013)

(TJ-RS - AC: 70056267248 RS , RELATOR: PAULO ROBERTO LESSA FRANZ, DATA DE JULGAMENTO: 7
19/12/2013, DÉCIMA CÂMARA CÍVEL, DATA DE PUBLICAÇÃO: DIÁRIO DA JUSTIÇA DO DIA

28/01/2014 – ORIGINAL SEM DESTAQUE)

20. Ante o exposto, imperioso que este juízo reconheça a preliminar de mérito aqui

arguida e determine a ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM do hospital demandando,

com EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

II. 3. DO MÉRITO:

II. 3.1. DA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO PRESENTE CASO:

II. 3.1.1. DO MÉDICO RESPONSÁVEL PELA CIRURGIA

COMO NÃO SENDO PREPOSTO DO HOSPITAL E DA CORRETA PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DO HOSPITAL DEMANDADO:

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21. O autor, na busca da indenização que pretende obter, fundamenta o seu ilusório direito

na existência, igualmente imaginária, de uma responsabilidade objetiva – ou seja, sem culpa – do

hospital pelos danos causados.

22. Assim, pretende, por somente afirmar que o eventual problema ocorrido fora causado

por erro médico verificado nas dependências do SAS, que seja a referida casa de saúde

condenada a indenizá-los por danos materiais e morais.

23. Para isso, “fundamenta” a pretensão na hipotética existência de responsabilidade

objetiva do hospital por erro médico, sob o argumento de que a relação entre o nosocômio e o

paciente é, sempre, uma relação de consumo.

24. Olvidou o autor, porém, que a responsabilidade objetiva dos hospitais pela prestação

de serviços médicos, nos termos da melhor jurisprudência aplicável à espécie, "circunscreve-se

apenas aos serviços única e exclusivamente relacionados com o estabelecimento empresarial propriamente
8
dito, ou seja, àqueles que digam respeito à estadia do paciente (internação), instalações, equipamentos,

serviços auxiliares (enfermagem, exames, radiologia), etc" (Rec. Esp. nº 258.359-SP, 4ª Turma do STJ,

Rel. Min. Fernando Gonçalves, em 16.06.2005, DJ 22.08.2005 p. 275), não se aplicando,

portanto, às hipóteses de (suposto) erro médico cometido por profissional que não faz parte do

quadro de funcionários do hospital.

25. De fato, a responsabilidade civil de hospitais e de entidades de saúde congêneres,

como prestadores de serviços que são, tem por fundamento o artigo 14 do Código de Defesa do

Consumidor (CDC), que assim prevê:

CDC - ART. 14. O FORNECEDOR DE SERVIÇOS RESPONDE, INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÊNCIA DE

CULPA, PELA REPARAÇÃO DOS DANOS CAUSADOS AOS CONSUMIDORES POR DEFEITOS RELATIVOS À

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, BEM COMO POR INFORMAÇÕES INSUFICIENTES OU INADEQUADAS SOBRE

SUA FRUIÇÃO E RISCOS.

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§ 1° O SERVIÇO É DEFEITUOSO QUANDO NÃO FORNECE A SEGURANÇA QUE O CONSUMIDOR DELE PODE

ESPERAR, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO AS CIRCUNSTÂNCIAS RELEVANTES, ENTRE AS QUAIS:

I - O MODO DE SEU FORNECIMENTO;

II - O RESULTADO E OS RISCOS QUE RAZOAVELMENTE DELE SE ESPERAM;

III - A ÉPOCA EM QUE FOI FORNECIDO.

§ 2º O SERVIÇO NÃO É CONSIDERADO DEFEITUOSO PELA ADOÇÃO DE NOVAS TÉCNICAS.

§ 3° O FORNECEDOR DE SERVIÇOS SÓ NÃO SERÁ RESPONSABILIZADO QUANDO PROVAR:

I - QUE, TENDO PRESTADO O SERVIÇO, O DEFEITO INEXISTE;

II - A CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR OU DE TERCEIRO.

§ 4° A RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS SERÁ APURADA MEDIANTE A

VERIFICAÇÃO DE CULPA.

26. Logo, os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde respondem pelo fato do

serviço objetivamente, conforme leciona Sérgio Cavalieri Filho3:

“Os estabelecimentos hospitalares são fornecedores de serviços e, como tais, respondem objetivamente
9
pelos danos causados aos seus pacientes. É o que o Código chama de fato do serviço, entendendo-se como

tal o acontecimento externo, ocorrido no mundo físico, que causa danos materiais ou morais ao

consumidor, mas decorrentes de um defeito do serviço.

“Essa responsabilidade, como se constata da leitura do próprio texto legal, tem por fundamento o fato

gerador do serviço, que, fornecido ao mercado, vem dar causa a um acidente de consumo.”

27. Assim, com base em tal dispositivo, se há prestação de serviços defeituosos, responde o

fornecedor. Nos termos do voto do Ministro João Otávio de Noronha, nos autos do Resp n°

351.178 – SP, “Em se tratando de responsabilidade atribuída a hospitais, cabe impor um divisor para

aplicação de tal teoria, ou seja, cabe avaliar se o serviço tido por defeituoso contava entre aqueles de

atribuição da entidade hospitalar. Melhor elucido. Um hospital é grande prestador de serviços, que conta

com extenso corpo de profissionais, visando curar e salvar vidas ou torná-las mais qualitativas. Dessa

forma, se constatado for algum defeito na prestação de serviços que resultar em danos, cabe a

responsabilização do hospital, segundo a tese ora discutida”.

3
Programa de Responsabilidade Civil, 9ª edição, Malheiros, São Paulo, 2010, p. 399.

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28. Mais uma vez recorrendo à Sérgio Cavalieri Filho, em sua obra ‘Programa de

Responsabilidade Civil’ (fls.383/384), tem-se, a título de exemplo, algumas ocorrências que

poderiam levar à responsabilização dos hospitais e detém-se mais às hipóteses de infecção

hospitalar, tais como a contaminação ou infecção em serviços de homodiálise. Em casos como

esse, é certo que a falha é na prestação de serviços hospitalares, tendo em vista a falta de

cuidados especiais que evitariam tais ocorrências, a saber:

“Ainda podem-se citar outros exemplos, tais como a aplicação de remédios equivocados por parte

do corpo de enfermagem, negligência na vigilância e observação da qual decorra danos aos

pacientes internados, instrumentação cirúrgica inadequada ou danificada, realização de exames

etc. Nesses exemplos, o defeito é decorrente da falha de serviços cuja atribuição é afeta única e

exclusivamente ao hospital.

“Entretanto, o mesmo não se pode dizer quando se está frente a uma consequência gerada por

serviços de atribuição técnica restrita ao profissional médico (mormente quando ele não tenha

nenhum tipo de vínculo com a entidade hospitalar), tal como na hipótese dos autos, em que a
10
causa da lesão cerebral do autor [José Paulo] decorreu de sua prolongada hipotensão, ocorrida

em função do choque que sofreu com aplicação dos medicamentos anestésicos”.

29. No caso dos autos, consoante se constata com rara facilidade, o médico que prestou

assistência ao demandante não fazia, como não faz, parte dos quadros do hospital também

demandado. Apenas o nosocômio foi escolhido como local para a realização da intervenção

cirúrgica referida. Tal informação é facilmente constatada pelos documentos acostados tanto

pelo promovente, como pela entidade hospitalar demandada (Termo de Responsabilidade

assinado pelo demandante e cópia do Registro de Funcionários do hospital demandado).

30. De se ver, em adição, que o Sr. Francisco fora tratado e operado pelo Dr. Fábio Kenedi

e sua equipe durante o tempo em que esteve e em todas as oportunidades em que esteve

internado no nosocômio, tendo sido tal profissional deliberadamente escolhido pelo ora

promovente, como faz crer, inclusive, o citado Termo de Responsabilidade assinado pelo

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próprio paciente no ato da internação e por ele mesmo anexado aos autos, onde se lê

claramente: “Declara, outrossim, o signatário abaixo firmado, que os médicos responsáveis pela

internação e tratamento do paciente acima nominado, foram pelo mesmo e/ou responsável solidário,

escolhido livremente”.

31. Se, portanto, o Dr. Fabio Kenedi, para além de não ser funcionário do SAS, fora

escolhido pelo paciente para tratá-lo e se, ainda, o autor embasa seu pedido numa suposta

ocorrência de erro médico, não há vício do serviço prestado pelo hospital, não sendo possível, sob

qualquer hipótese, falar-se em responsabilidade civil objetiva por parte do SAS.

32. Em verdade, e consoante já dito, a responsabilidade objetiva dos hospitais é restringida

às deficiências no serviço próprio do hospital, ou seja, “as obrigações assumidas diretamente pelo

complexo hospitalar limitam-se ao fornecimento de recursos materiais e humanos auxiliares adequados à

prestação dos serviços médicos e à supervisão do paciente, hipótese em que a responsabilidade objetiva da

instituição (por ato próprio) exsurge somente em decorrência de defeito no serviço prestado (art. 14,
11
caput, do CDC)4”. Assim, os serviços prestados por médicos que não são empregados do hospital

– como é o caso do Dr. Fábio Kenedi – não podem ser incluídos no rol das atividades sobre as quais

incide a responsabilidade civil objetiva do nosocômio.

33. Os ilustrados professores Henrique Araújo Costa e Alexandre Araújo Costa

salientam, com propriedade, que a responsabilidade objetiva dos hospitais “se limita aos

prejuízos decorrentes dos serviços prestados pelo hospital ao paciente, que fica na situação de consumidor.

Mas há também o caso em que a relação de consumo do paciente ocorre apenas com o médico, que termina

realizando procedimentos dentro de um hospital, mas não em nome do hospital5” – exatamente como

ocorreu na situação que deu origem a este feito.

4 REsp 1145728/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA

TURMA, julgado em 28/06/2011, DJe 08/09/2011.


5 In Erro médico: a responsabilidade civil e penal de médicos e hospitais. Disponível em [http://www.arcos.org.br/livros/erro-

medico-a-responsabilidade-civil-e-penal-de-medicos-e-hospitais]. Acesso em 03.01.2013.


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34. Concluem os doutrinadores: “Se o paciente busca diretamente um hospital e este põe à sua

disposição os seus médicos, trata-se de um contrato de consumo entre o paciente e o hospital. Todavia, se o

paciente busca um obstetra e este contrata os serviços do hospital, para a realização de um parto em suas

instalações, não existe uma relação direta de prestação de serviços médicos entre o hospital e o paciente”,

não havendo, conseguintemente, que se falar em responsabilidade objetiva do paciente para

com o hospital.

35. Esta é, aliás, a tese demonstrada não apenas nos julgados a seguir:

DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL POR ERRO MÉDICO E POR

DEFEITO NO SERVIÇO. SÚMULA 7 DO STJ. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 334 E 335 DO CPC.

NÃO OCORRÊNCIA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO.

REDIMENSIONAMENTO DO VALOR FIXADO PARA PENSÃO. SÚMULA 7 DO STJ.

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TERMO INICIAL DE INCIDÊNCIA DA

CORREÇÃO MONETÁRIA. DATA DA DECISÃO QUE FIXOU O VALOR DA

INDENIZAÇÃO. 1. A RESPONSABILIDADE DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS HOSPITALARES POR DANO 12


CAUSADO AO PACIENTE-CONSUMIDOR PODE SER ASSIM SINTETIZADA: (I) AS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS

DIRETAMENTE PELO COMPLEXO HOSPITALAR LIMITAM-SE AO FORNECIMENTO DE RECURSOS MATERIAIS

E HUMANOS AUXILIARES ADEQUADOS À PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS MÉDICOS E À SUPERVISÃO DO

PACIENTE, HIPÓTESE EM QUE A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO (POR ATO PRÓPRIO)

EXSURGE SOMENTE EM DECORRÊNCIA DE DEFEITO NO SERVIÇO PRESTADO (ART. 14, CAPUT, DO CDC);

(II) OS ATOS TÉCNICOS PRATICADOS PELOS MÉDICOS SEM VÍNCULO DE EMPREGO OU SUBORDINAÇÃO

COM O HOSPITAL SÃO IMPUTADOS AO PROFISSIONAL PESSOALMENTE, EXIMINDO-SE A ENTIDADE

HOSPITALAR DE QUALQUER RESPONSABILIDADE (ART. 14, § 4, DO CDC), SE NÃO CONCORREU PARA A

OCORRÊNCIA DO DANO; (III) QUANTO AOS ATOS TÉCNICOS PRATICADOS DE FORMA DEFEITUOSA PELOS

PROFISSIONAIS DA SAÚDE VINCULADOS DE ALGUMA FORMA AO HOSPITAL, RESPONDEM

SOLIDARIAMENTE A INSTITUIÇÃO HOSPITALAR E O PROFISSIONAL RESPONSÁVEL, APURADA A SUA

CULPA PROFISSIONAL. NESSE CASO, O HOSPITAL É RESPONSABILIZADO INDIRETAMENTE POR ATO DE

TERCEIRO, CUJA CULPA DEVE SER COMPROVADA PELA VÍTIMA DE MODO A FAZER EMERGIR O DEVER DE

INDENIZAR DA INSTITUIÇÃO, DE NATUREZA ABSOLUTA (ARTS. 932 E 933 DO CC), SENDO CABÍVEL AO

JUIZ, DEMONSTRADA A HIPOSSUFICIÊNCIA DO PACIENTE, DETERMINAR A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

(ART. 6º, VIII, DO CDC). 2. NO CASO EM APREÇO, AS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS ENTENDERAM PELA
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IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE À INSTITUIÇÃO HOSPITALAR COM BASE EM DUPLA CAUSA: (A) A

AUSÊNCIA DE MÉDICO ESPECIALIZADO NA SALA DE PARTO APTO A EVITAR OU ESTANCAR O QUADRO

CLÍNICO DA NEONATA - SUBITEM (III); E (B) A FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS RELATIVOS AO

ATENDIMENTO HOSPITALAR, HAJA VISTA A AUSÊNCIA DE VAGA NO CTI E A ESPERA DE MAIS DE UMA

HORA, AGRAVANDO CONSIDERAVELMENTE O ESTADO DA RECÉM-NASCIDA, EVENTO ENCARTADO NO

SUBITEM (I). 3. DE FATO, INFIRMAR A DECISÃO RECORRIDA DEMANDA O REVOLVIMENTO DE MATÉRIA

FÁTICO-PROBATÓRIA, O QUE É DEFESO A ESTE TRIBUNAL, ANTE O ÓBICE CONTIDO NA SÚMULA 7 DO STJ.

4. INEXISTE VIOLAÇÃO AO ART. 335 DO CPC, UMA VEZ QUE A SOLICITAÇÃO DE APLICAÇÃO DAS REGRAS

DE EXPERIÊNCIA, NO CASO VERTENTE, VEICULA PEDIDO JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL, UMA VEZ

CONSUBSTANCIAR MANIFESTA INFRINGÊNCIA À NORMA EXPRESSA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE -

PORTARIA 96/94. 5. O DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO FOI COMPROVADO NOS MOLDES EXIGIDOS PELO

RISTJ, À MÍNGUA DE SIMILARIDADE FÁTICA ENTRE OS JULGADOS CONFRONTADOS. 6. AUSÊNCIA DE

VIOLAÇÃO DO ART. 334 DO CPC, PORQUANTO A CONFISSÃO NÃO VINCULA O JUÍZO, QUE, EM RAZÃO DO

PRINCÍPIO DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO (ART. 131 DO CPC), DAR-LHE-Á O PESO QUE

ENTENDER ADEQUADO. 7. A INSTÂNCIA ORDINÁRIA CONSIDEROU ADEQUADO O VALOR DE UM SALÁRIO

MÍNIMO "A PARTIR DA DATA EM QUE ESTA COMPLETAR 14 ANOS ATÉ SUPERVENIENTE E TOTAL

CONVALESCENÇA", DE MODO QUE PROCEDER À NOVA ANÁLISE PROBATÓRIA PARA REDIMENSIONAR A 13


PENSÃO, COM VISTAS A FORMAR NOVO JUÍZO ENTRE A CAPACIDADE DE TRABALHO PERDIDA E A

REPERCUSSÃO ECONÔMICA NA VIDA DA RECORRIDA, ULTRAPASSA OS LIMITES CONSTITUCIONAIS DO

RECURSO ESPECIAL, ESBARRANDO NO ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 8. O TERMO INICIAL DA CORREÇÃO

MONETÁRIA INCIDENTE SOBRE A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS É A DATA DA PROLAÇÃO DA

DECISÃO EM QUE ARBITRADO O SEU VALOR, MERECENDO REFORMA O ACÓRDÃO RECORRIDO NESTE

PONTO. 9. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESTA PARTE, PARCIALMENTE PROVIDO,

APENAS PARA DETERMINAR A INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DA FIXAÇÃO DO VALOR

DA INDENIZAÇÃO. SUCUMBÊNCIA MÍNIMA DA RECORRIDA, RAZÃO PELA QUAL SE PRESERVA A

CONDENAÇÃO AOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS FIXADA PELO TRIBUNAL. (RESP 1145728/MG, REL.

MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, REL. P/ ACÓRDÃO MINISTRO LUIS FELIPE

SALOMÃO, QUARTA TURMA, JULGADO EM 28/06/2011, DJE 08/09/2011 – ORIGINAL SEM

DESTAQUE)

RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS, MATERIAIS E

ESTÉTICOS. RESPONSABILIDADE CIVIL. HOSPITAL. COMPLICAÇÕES DECORRENTES

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DE ANESTESIA GERAL. PACIENTE EM ESTADO VEGETATIVO. 1. A DOUTRINA TEM

AFIRMADO QUE A RESPONSABILIDADE MÉDICA EMPRESARIAL, NO CASO DE HOSPITAIS, É OBJETIVA,

INDICANDO O PARÁGRAFO PRIMEIRO DO ARTIGO 14 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR COMO A

NORMA SUSTENTADORA DE TAL ENTENDIMENTO. CONTUDO, A RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL

SOMENTE TEM ESPAÇO QUANDO O DANO DECORRER DE FALHA DE SERVIÇOS CUJA ATRIBUIÇÃO É AFETA

ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE AO HOSPITAL. NAS HIPÓTESES DE DANO DECORRENTE DE FALHA TÉCNICA

RESTRITA AO PROFISSIONAL MÉDICO, MORMENTE QUANDO ESTE NÃO TEM NENHUM VÍNCULO COM O

HOSPITAL – SEJA DE EMPREGO OU DE MERA PREPOSIÇÃO –, NÃO CABE ATRIBUIR AO NOSOCÔMIO A

OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. 2. NA HIPÓTESE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS, O AJUSTE

CONTRATUAL – VÍNCULO ESTABELECIDO ENTRE MÉDICO E PACIENTE – REFERE-SE AO EMPREGO DA

MELHOR TÉCNICA E DILIGÊNCIA ENTRE AS POSSIBILIDADES DE QUE DISPÕE O PROFISSIONAL, NO SEU

MEIO DE ATUAÇÃO, PARA AUXILIAR O PACIENTE. PORTANTO, NÃO PODE O MÉDICO ASSUMIR

COMPROMISSO COM UM RESULTADO ESPECÍFICO, FATO QUE LEVA AO ENTENDIMENTO DE QUE, SE

OCORRER DANO AO PACIENTE, DEVE-SE AVERIGUAR SE HOUVE CULPA DO PROFISSIONAL – TEORIA DA

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. NO ENTANTO, SE, NA OCORRÊNCIA DE DANO, TAL COMO O QUE

SUCEDEU NOS AUTOS, IMPÕE-SE AO HOSPITAL QUE RESPONDA OBJETIVAMENTE PELOS ERROS

COMETIDOS PELO MÉDICO, ESTAR-SE-Á ACEITANDO QUE O CONTRATO FIRMADO SEJA DE RESULTADO, 14
POIS SE O MÉDICO NÃO GARANTE O RESULTADO, O HOSPITAL GARANTIRÁ. ISSO LEVA AO SEGUINTE

ABSURDO: NA HIPÓTESE DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA, OU O PACIENTE SAI CURADO OU SERÁ

INDENIZADO – DAÍ UM CONTRATO DE RESULTADO FIRMADO ÀS AVESSAS DA LEGISLAÇÃO. 3. O

CADASTRO QUE OS HOSPITAIS NORMALMENTE MANTÊM DE MÉDICOS QUE UTILIZAM SUAS INSTALAÇÕES

PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS NÃO É SUFICIENTE PARA CARACTERIZAR RELAÇÃO DE

SUBORDINAÇÃO ENTRE MÉDICO E HOSPITAL. NA VERDADE, TAL PROCEDIMENTO REPRESENTA UM

MÍNIMO DE ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL. O CONCEITO DE PREPOSTO NÃO SE AMOLDA A UM SIMPLES

CADASTRO, VAI BEM ALÉM, POIS PRESSUPÕE QUE UMA PESSOA DESENVOLVA ATIVIDADE NO INTERESSE

DE OUTRA, SOB SUAS INSTRUÇÕES, HAVENDO, PORTANTO, CARÁTER DE SUBORDINAÇÃO. 4. RECURSOS

ESPECIAIS NÃO-CONHECIDOS. (RESP 351.178/SP, REL. MINISTRO MASSAMI UYEDA, REL. P/

ACÓRDÃO MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, JULGADO EM

24/06/2008, DJE 24/11/2008 – ORIGINAL SEM DESTAQUE)

CIVIL. INDENIZAÇÃO. MORTE. CULPA. MÉDICOS. AFASTAMENTO. CONDENAÇÃO.

HOSPITAL. RESPONSABILIDADE. OBJETIVA. IMPOSSIBILIDADE. 1 - A

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RESPONSABILIDADE DOS HOSPITAIS, NO QUE TANGE À ATUAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL DOS MÉDICOS

QUE NELES ATUAM OU A ELES SEJAM LIGADOS POR CONVÊNIO, É SUBJETIVA, OU SEJA, DEPENDENTE DA

COMPROVAÇÃO DE CULPA DOS PREPOSTOS, PRESUMINDO-SE A DOS PREPONENTES. NESSE SENTIDO SÃO

AS NORMAS DOS ARTS. 159, 1521, III, E 1545 DO CÓDIGO CIVIL DE 1916 E, ATUALMENTE, AS DOS ARTS.

186 E 951 DO NOVO CÓDIGO CIVIL, BEM COM A SÚMULA 341 -STF (É PRESUMIDA A CULPA DO PATRÃO

OU COMITENTE PELO ATO CULPOSO DO EMPREGADO OU PREPOSTO.). 2 - EM RAZÃO DISSO, NÃO SE PODE

DAR GUARIDA À TESE DO ACÓRDÃO DE, ARRIMADO NAS PROVAS COLHIDAS, EXCLUIR, DE MODO

EXPRESSO, A CULPA DOS MÉDICOS E, AO MESMO TEMPO, ADMITIR A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO

HOSPITAL, PARA CONDENÁ-LO A PAGAR INDENIZAÇÃO POR MORTE DE PACIENTE. 3 - O ART. 14 DO

CDC, CONFORME MELHOR DOUTRINA, NÃO CONFLITA COM ESSA CONCLUSÃO, DADO QUE A

RESPONSABILIDADE OBJETIVA, NELE PREVISTA PARA O PRESTADOR DE SERVIÇOS, NO PRESENTE CASO, O

HOSPITAL, CIRCUNSCREVE-SE APENAS AOS SERVIÇOS ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE RELACIONADOS COM

O ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL PROPRIAMENTE DITO, OU SEJA, AQUELES QUE DIGAM RESPEITO À

ESTADIA DO PACIENTE (INTERNAÇÃO), INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, SERVIÇOS AUXILIARES

(ENFERMAGEM, EXAMES, RADIOLOGIA), ETC E NÃO AOS SERVIÇOS TÉCNICOS-PROFISSIONAIS DOS

MÉDICOS QUE ALI ATUAM, PERMANECENDO ESTES NA RELAÇÃO SUBJETIVA DE PREPOSIÇÃO (CULPA). 4 -

RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO PARA JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO. (RESP 15


258.389/SP, REL. MINISTRO FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, JULGADO EM

16.06.2005, DJ 22.08.2005 P. 275)

36. Assim, resta estreme de dúvidas, em razão das razões fáticas e jurídicas apresentadas

pelo próprio autor que, em se fundando a ação em erro médico cometido por profissional

convidado pelo autor e não sendo ele preposto ou funcionário do hospital, não é possível a

aplicação da teoria da responsabilidade objetiva, tampouco a responsabilização do hospital por

quaisquer danos, tendo em vista que não provou o demandante nenhuma falha na prestação de

serviços que cabia ao nosocômio.

37. Sendo assim, Excelência, tem-se que, conforme alegado e já comprovado nos autos, o

médico responsável pelas intervenções cirúrgicas no paciente foi eleito por ele próprio

[demandante], não se apresentando como funcionário, ou preposto do hospital; e, em relação aos

serviços imputados ao nosocômio demandado, não houve qualquer defeito sequer levantado

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pelo paciente, muito menos demonstrado, pelo contrário, todos os documentos carreados aos

autos atestam que o hospital, em todas as etapas do tratamento do paciente, prestou seus

serviços corretamente, seja em relação ao fornecimento e aplicação dos medicamente prescritos,

seja em relação ao monitoramento e assistência em relação ao estado de saúde do paciente.

Desta feita, outro caminho não resta que não retirar o hospital demandado de qualquer

imputação de responsabilidade por eventuais danos experimentados pelo autor, no caso6.

38. Mesmo que não seja essa a inteligência deste M.M. Juízo, hipótese suscitada apenas por

argumentar, pede-se a análise dos argumentos que seguem.

II. 3.2 DO CONTRATO DE MEIO E DA RESPOINSABILIDADE SUBJETIVA

(CDC, ART. 14, § 4°)

39. Há outra vertente acerca da questão da responsabilidade civil que merecer ser melhor

esclarecida no caso presente, sobretudo diante do fato de, conforme anteriormente exposto, ter
16
o autor pretendido classificar a primeira cirurgia a que se submeteu como cirurgia compatível

com uma mera obrigação de resultado – ensejadora, pois de responsabilidade objetiva -, o que não

parece ser realidade.

6 Processo nº 0005307-69.2004.815.0011
Vara: 10ª Vara Cível de Campina Grande-PB
Autor: Jaidete Farias Cavalcante
Réu: Instituto de Cirurgia Cardio Vascular da Paraíba Ltda e Hospital João XXIII.
[...]
Fundamentação:
1 – Inicialmente, oportuno salientar que, não obstante a causa determinante para a verificação dos danos suportados
pela autora ter sido o suposto ato culposo da equipe médica das promovidas, e não o exercício das atividades
hospitalares estritamente consideradas, a ação foi proposta em face das empresas promovidas.
Portanto, a controvérsia cinge-se em definir a responsabilidade destas pelo evento danoso.
2 – Contudo, a responsabilidade do hospital somente tem espaço quando o dano decorrer de falha de serviços cuja
atribuição é afeta única e exclusivamente ao hospital*. Nas hipóteses de dano decorrente de falha técnica restrita ao
profissional médico, mormente quando este não tem nenhum vínculo com o hospital – seja de emprego ou mera
preposição -, não cabe atribuir ao nosocômio a obrigação de indenizar. [...] –
*Tais como instrumentação cirúrgica, higienização adequada e vigilância na ministração de remédios.
Ricardo da Silva Brito - Juiz de Direito (Original sem destaque)

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40. Conforme relatado pelo demandante, ele foi submetido à primeira intervenção

cirúrgica para fins de tratar uma situação de aderência intestinal e, para tanto, foi submetido,

inicialmente à uma laparoscopia. Pois bem, conforme se observa pelos entendimentos a seguir

expostos, tem-se que, diferente do que alegou o autor, não se está aqui diante de uma

intervenção cirúrgica sem riscos, ou impossível de gerar sequelas, a saber:

41. O promovente alega que foi verificada a presença de aderência (barreira física) entre

alças ao peritônio periental após a cirurgia, ocorre que, segundo a Dra. Fabiana Fernandes7,

especialista em Cirurgia no Aparelho Digestivo, “uma das causas mais comuns da obstrução

intestinal ocorrem após uma intervenção cirúrgica”, ou seja, Excelência, trata-se de uma sequela

esperada a partir desse tipo de intervenção cirúrgica.

42. De acordo com o Dr. José Luís Simonetti8 - Coordenador da Especialidade de Cirurgia

Vídeo Laparoscopica do Hospital Virtual de Campinas/SP - , quanto às sequelas de tal tipo de

intervenção cirúrgica, “em situação normal, o que deve ser salientado é que a liberação da aderência
17
promove a formação de novas áreas onde pode ocorrer novamente aderências, e o problema retornar a

incomodar no futuro.”

43. Outrossim, para a viabilização da cirurgia laparoscópica é necessário, de acordo com o

site ABC da Saúde9, que ocorram pequenas incisões, uma para introduzir a lente de luz fria, o

chamado laparoscópio e outras para introduzir os instrumentos com os quais vai operar. E, para

diminuir os riscos de perfurar órgãos vitais, é introduzido gás (CO2 - gás carbônico), pois a

estrutura interna do ser humano naturalmente enconstam-se uma na outra, só a introdução do

gás permite a separação dos órgãos. Entretanto, a introdução do gás não elimina por completo a

chance de perfurar algum órgão vital. O que justificaria a alegada afetação do intestino. E, como

foi dito, é necessário que haja incisões para a viabilização da cirurgia laparoscópica, não há como

fugir das perfurações.

7 Disponível em: http://fabianafernandes.com.br/cirurgia-geral/aderencia-brida


8 Disponível em: http://www.saudevidaonline.com.br/corre05a.htm
9 Disponível em: http://www.abcdasaude.com.br/cirurgia-geral/cirurgia-laparoscopica
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44. O promovente também alegou sequelas do tipo: abdômen alto e doloroso. E, de acordo

com informações contidas no endereço eletrônico Medicina Net10, são quatro os sintomas mais

comuns da obstrução intestinal aguda, ocasionada pela aderência intestinal, são eles: dor

abdominal, vômitos, distensão abdominal, parada de eliminação de gases e fezes. Como acima

relatado, o abdômen alto alegado pelo promovente é uma consequência dos sintomas da própria

patologia e da cirurgia laparoscópica, a obstrução intestinal faz com que se acumule gases e

fezes, já a cirurgia introduz o gás carbônico, ambos ocasionam abdômen alto. Já as dores

abdominais são sintomas de qualquer pós-operatório, aliado ao sintoma da própria doença.

45. É claro, Excelência, que não se pretende aqui substituir informações médicas

especializadas a partir de investigação destas por meio da rede mundial de computadores, mas

o que se quer é trazer ao conhecimento deste juízo informações relevantes que falam a favor das

circunstâncias que envolvem o caso do autor, circunstâncias estas que, diferente do alegado na

inicial, apontam claramente para o fato de que não se tratava de uma intervenção cirúrgica

simples e sem maiores sequelas ou riscos, sendo assim, não compatível com uma obrigação de
18
resultado, mas sim de meio.

46. Outrossim, como exposto, tem-se que as consequências experimentadas pelo

promovente estão sim ligadas ao fato de que resultados pós-cirúrgicos poderiam se verificar no

caso vertente - resultados estes que, saliente-se, foram devidamente tratados. Contudo, em nenhum

momento o autor, apesar de alegar – saliente-se – comprova o comprometimento de “vários

órgãos” do seu corpo a partir do ocorrido. O que se verifica, pelo exame acostado à inicial é que,

na grande maioria dos pontos analisados no pós-cirúgico, o paciente apresentava sinais de

normalidade.

47. Em suma, a todo o tempo, tenta o autor canalizar a situação concreta do seu caso para a

responsabilidade objetiva – seja alegando inveridicamente e de má-fé – que o médico também

demandado seria preposto do hospital; seja alegando que a cirurgia a que se submeteu não se

10 http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5639/obstrucao_intestinal_aguda.htm
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trata de obrigação de meio, mas de resultado. Numa hipótese ou noutra, Excelência, o que se

percebe é uma tentativa desesperada e aventureira do demandante de ir pelo caminho em que

tenta se esquivar de comprovar nos autos o elemento culpa – típico da responsabilidade subjetiva.

48. Pois bem, deflagra-se, claramente que a tentativa ardil do promovente não se sustenta

em nenhuma das hipóteses, tendo em vista que:

(i) o médico demandado não tinha, nem tem, qualquer vínculo de preposição com o hospital,

como cabalmente comprovado;

(ii) a cirurgia a que se submetera o paciente não se trata de obrigação de resultado, mas de meio;

(iii) ainda que, na remota hipótese de este juízo não considerar o argumento i, ou seja, mesmo

que o médico demandado fosse – o que não é, saliente-se – preposto do hospital demandado, não

se estaria, ainda assim, no campo da responsabilidade objetiva, tendo em vista que, como

exposto no argumento ii, a obrigação a ele imputada, no caso presente, não é de resultado, mas

de meio, o que, necessariamente, implica em apuração dos fatos com base na responsabilidade

subjetiva, a saber.
19

49. Consoante lembra Regina Beatriz Tavares da Silva, muito embora seja indiscutível

que “na área de saúde, a relação entre o paciente e o prestador de serviços é uma relação de consumo11”,

esta é uma obrigação de meio12, na qual “o devedor se obriga a empregar os meios ao seu alcance para a

consecução de um objetivo13” e “o fim buscado depende não só do prestador de serviço, mas também das

condições do contratante dos serviços14”.

50. O Ministro João Otávio de Noronha, no magistral voto exarado nos autos do Resp n°

351.178 – SP, afirma não entender “que a responsabilidade civil dos hospitais, quanto às atividades

11 Pressupostos da responsabilidade civil na área de saúde: ação, dano e nexo causal. Fundamentos da responsabilidade civil na área

de saúde: culpa ou risco. A prova. In TAVARES DA SILVA, Regina Beatriz. Responsabilidade civil: responsabilidade civil na área
de saúde. São Paulo: Saraiva, 2007 – Série GVlaw, p. 3-34, p. 16.
12 O Superior Tribunal de Justiça vem decidindo que a relação entre médico e paciente é de meio, e não de fim (exceto nas cirurgias

plásticas embelezadoras), o que torna imprescindível para a responsabilização do profissional a demonstração de ele ter agido com
culpa e existir o nexo de causalidade entre a sua conduta e o dano causado – responsabilidade subjetiva, portanto. (REsp
1184932/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/12/2011, DJe 16/02/2012).
13 Ibidem, p. 15.

14 Ibidem, p. 15.

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desenvolvidas por médicos, independentemente do vínculo de subordinação destes, seja objetiva; caso

contrário estar-se-ia abraçando a tese de que o contrato estabelecido entre médico e paciente é de resultado,

pois, em última análise, o hospital estaria garantindo o resultado que o médico não pode garantir”. E

prossegue:

“NA HIPÓTESE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS, O AJUSTE CONTRATUAL – VÍNCULO ESTABELECIDO

ENTRE MÉDICO E PACIENTE – REFERE-SE AO EMPREGO DA MELHOR TÉCNICA E DILIGÊNCIA, ENTRE AS

POSSIBILIDADES DE QUE DISPÕE O PROFISSIONAL NO SEU MEIO DE ATUAÇÃO, EM AUXÍLIO DO PACIENTE.

“TODAVIA, A CURA EM SI MESMA NÃO CONSTITUI O OBJETO DESTE AJUSTE EM RAZÃO DA

IMPREVISIBILIDADE DO ORGANISMO HUMANO. NÃO SE SABE COMO ELE IRÁ REAGIR. A ISSO NÃO FOGEM

AS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS, PORQUANTO TRATA-SE DE PROCEDIMENTO MUITAS VEZES INEVITÁVEL,

MAS QUE, DE SABENÇA GERAL, INCLUI ALTOS RISCOS.

“NÃO SE PODE OLVIDAR QUE, MESMO QUE OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS EMPREGUEM TODA SUA

DILIGÊNCIA NO ATO, AINDA ASSIM O ORGANISMO DO PACIENTE PODE REAGIR DE FORMA INESPERADA. E,

MUITAS DESSAS REAÇÕES NÃO PODEM SER PREVISTAS ANTES DA INTERVENÇÃO. (...)

“PORTANTO, NÃO PODE O MÉDICO ASSUMIR COMPROMISSO COM UM RESULTADO ESPECÍFICO (EXCETO
20
QUANDO SE TRATAR DE CIRURGIA ESTÉTICA), FATO QUE LEVA AO ENTENDIMENTO DE QUE, SE OCORRER

DANO AO PACIENTE, OUTRA NÃO PODE SER A TEORIA DA RESPONSABILIDADE QUE NÃO A SUBJETIVA,

DEVENDO-SE AVERIGUAR SE HOUVE CULPA DO PROFISSIONAL.

“CONTUDO, SE, NA OCORRÊNCIA DE DANO, TAL COMO O QUE SUCEDEU NOS PRESENTES AUTOS,

IMPÕE-SE AO HOSPITAL QUE RESPONDA OBJETIVAMENTE, EM ÚLTIMA ANÁLISE ESTAR-SE-Á

ACEITANDO QUE O CONTRATO FIRMADO SEJA DE RESULTADO, POIS SE O MÉDICO NÃO GARANTE O

RESULTADO, O HOSPITAL GARANTIRÁ. ISSO LEVA AO SEGUINTE ABSURDO: NA HIPÓTESE DE

INTERVENÇÃO CIRÚRGICA, OU O PACIENTE SAI CURADO OU SERÁ INDENIZADO – DAÍ UM CONTRATO DE

RESULTADO FIRMADO ÀS AVESSAS DA LEGISLAÇÃO.

“E NEM SE DIGA SOBRE A TEORIA DO RISCO EMPRESARIAL, POIS QUALQUER INTERVENÇÃO MÉDICA, POR

MENOR QUE SEJA, INCLUI RISCOS NÃO DETECTÁVEIS. POSSO ATÉ ACEITAR QUE A INDENIZAÇÃO EM CASOS

TAIS SEJA O IDEAL, SE VIVÊSSEMOS NUMA SOCIEDADE SOLIDÁRIA. TODAVIA, ESSA SOCIEDADE SERIA

ORGANIZADA E ESTRUTURADA PARA O MENCIONADO FIM. AGORA, SE ESSA MESMA SOCIEDADE

RESPONSABILIZASSE OS INTERVENTORES – MÉDICOS, HOSPITAIS, ETC. – NÃO MAIS SOLIDÁRIA SERIA,

SENÃO UMA SOCIEDADE INJUSTA, QUE BUSCASSE MERAMENTE APONTAR ‘CULPADOS’.

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“CREIO QUE HÁ DE SE TER UM CUIDADO ESPECIAL PARA QUE NÃO SE FORME, NO ÂMBITO DOS TRIBUNAIS,

UMA VISÃO VOLTADA PARA A REPARAÇÃO DO DANO APENAS PELA SUA EXISTÊNCIA, POUCO

IMPORTANDO QUE ELE TENHA ADVINDO DE UMA FALHA INSTRUMENTAL OU DA REAÇÃO ORGÂNICA

IMPREVISÍVEL DO PACIENTE, QUANDO A CULPA DO MÉDICO NÃO CHEGOU A SER ELUCIDADA.

“VEJO NA TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA EMPRESARIAL MÉDICA, NAS HIPÓTESES DE DANO

DECORRENTE DE ERRO MÉDICO, UMA FORMA DE ASSEGURAR AO PACIENTE INDENIZAÇÃO SOB QUALQUER

CIRCUNSTÂNCIA, O QUE ENSEJA TENTAR FAZER JUSTIÇA PARA COM UMA PESSOA INJUSTIÇANDO OUTRA.”

51. Dito de outro modo, independentemente de ser ou não o médico responsável pelo

tratamento funcionário do hospital – relembre-se que o médico responsável pela cirurgia do

promovente não era e não é empregado do Sistema de Assistência Social e Saúde – SAS – não é possível

que a responsabilidade do profissional seja subjetiva e a do nosocômio, objetiva, sob pena de:

a) estar-se transformando uma obrigação de meio numa obrigação de resultado, pois se o

médico não está obrigado a curar, o hospital está; e

b) obrigar-se o hospital a indenizar sempre, porque quando não for possível comprovar a

culpa do médico, restará a responsabilidade objetiva do hospital. 21

52. E segundo a já citada Regina Beatriz Tavares da Silva, “sempre que a obrigação for de

meio é inevitável a aplicação da teoria subjetiva, em que cabe a verificação da existência da culpa, já que é

preciso avaliar se o devedor utilizou ou não todos os meios disponíveis para atingir o resultado, isto é, se

agiu ou não com negligência, imprudência ou imperícia em sua atuação ou atividade15”

53. Como na relação de meio cabe ao devedor empregar todos os meios necessários ao

alcance do resultado, “cabe ao credor provar a culpa do devedor, que se obrigou a empregar todos os

meios e esforços para a consecução de um objetivo16”.

54. Assim, sendo a obrigação do hospital uma obrigação de meio – já que ele não pode

garantir o que o médico garante –, e aplicando-se à obrigação de meio a responsabilidade subjetiva,

15 Ibidem, p. 17.
16 Ibiem, p. 15-16.
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deve o credor/paciente comprovar nos autos a culpa do devedor/hospital, o que não ocorreu

nos presentes autos, haja vista ter o autor baseado toda a sua argumentação na tese a

responsabilidade objetiva, que, como visto não pode ser aplicada, pois:

a) o médico responsável pela cirurgia do autor fora convidado e contratado por

diretamente, inexistindo, como já comprovado, “uma relação direta de prestação de serviços

médicos entre o hospital e o paciente17”; e

b) o contrato firmado pelo hospital é de meio, ao qual se aplica a responsabilidade civil

subjetiva.

55. Nesse sentido:


RECURSOS ESPECIAIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS, MATERIAIS E

ESTÉTICOS. RESPONSABILIDADE CIVIL. HOSPITAL. COMPLICAÇÕES

DECORRENTES DE ANESTESIA GERAL. PACIENTE EM ESTADO VEGETATIVO. 1. A

DOUTRINA TEM AFIRMADO QUE A RESPONSABILIDADE MÉDICA EMPRESARIAL, NO CASO DE HOSPITAIS, É

OBJETIVA, INDICANDO O PARÁGRAFO PRIMEIRO DO ARTIGO 14 DO CÓDIGO DE DEFESA DO

CONSUMIDOR COMO A NORMA SUSTENTADORA DE TAL ENTENDIMENTO. CONTUDO, A 22


RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL SOMENTE TEM ESPAÇO QUANDO O DANO DECORRER DE FALHA DE

SERVIÇOS CUJA ATRIBUIÇÃO É AFETA ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE AO HOSPITAL. NAS HIPÓTESES DE

DANO DECORRENTE DE FALHA TÉCNICA RESTRITA AO PROFISSIONAL MÉDICO, MORMENTE QUANDO

ESTE NÃO TEM NENHUM VÍNCULO COM O HOSPITAL – SEJA DE EMPREGO OU DE MERA PREPOSIÇÃO –,

NÃO CABE ATRIBUIR AO NOSOCÔMIO A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. 2. NA HIPÓTESE DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS MÉDICOS, O AJUSTE CONTRATUAL – VÍNCULO ESTABELECIDO ENTRE MÉDICO E PACIENTE –

REFERE-SE AO EMPREGO DA MELHOR TÉCNICA E DILIGÊNCIA ENTRE AS POSSIBILIDADES DE QUE DISPÕE

O PROFISSIONAL, NO SEU MEIO DE ATUAÇÃO, PARA AUXILIAR O PACIENTE. PORTANTO, NÃO PODE O

MÉDICO ASSUMIR COMPROMISSO COM UM RESULTADO ESPECÍFICO, FATO QUE LEVA AO ENTENDIMENTO

DE QUE, SE OCORRER DANO AO PACIENTE, DEVE-SE AVERIGUAR SE HOUVE CULPA DO PROFISSIONAL –

TEORIA DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. NO ENTANTO, SE, NA OCORRÊNCIA DE DANO, TAL COMO O

QUE SUCEDEU NOS AUTOS, IMPÕE-SE AO HOSPITAL QUE RESPONDA OBJETIVAMENTE PELOS ERROS

COMETIDOS PELO MÉDICO, ESTAR-SE-Á ACEITANDO QUE O CONTRATO FIRMADO SEJA DE RESULTADO,

17 COSTA, Henrique Araújo e COSTA, Alexandre Araújo. Erro médico: a responsabilidade civil e penal de médicos e hospitais.

Disponível em [http://www.arcos.org.br/livros/erro-medico-a-responsabilidade-civil-e-penal-de-medicos-e-hospitais]. Acesso em


03.01.2013.
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POIS SE O MÉDICO NÃO GARANTE O RESULTADO, O HOSPITAL GARANTIRÁ. ISSO LEVA AO SEGUINTE

ABSURDO: NA HIPÓTESE DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA, OU O PACIENTE SAI CURADO OU SERÁ

INDENIZADO – DAÍ UM CONTRATO DE RESULTADO FIRMADO ÀS AVESSAS DA LEGISLAÇÃO. 3. O

CADASTRO QUE OS HOSPITAIS NORMALMENTE MANTÊM DE MÉDICOS QUE UTILIZAM SUAS

INSTALAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS NÃO É SUFICIENTE PARA CARACTERIZAR RELAÇÃO

DE SUBORDINAÇÃO ENTRE MÉDICO E HOSPITAL. NA VERDADE, TAL PROCEDIMENTO REPRESENTA UM

MÍNIMO DE ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL. O CONCEITO DE PREPOSTO NÃO SE AMOLDA A UM SIMPLES

CADASTRO, VAI BEM ALÉM, POIS PRESSUPÕE QUE UMA PESSOA DESENVOLVA ATIVIDADE NO INTERESSE

DE OUTRA, SOB SUAS INSTRUÇÕES, HAVENDO, PORTANTO, CARÁTER DE SUBORDINAÇÃO. 4. RECURSOS

ESPECIAIS NÃO-CONHECIDOS. (STJ - RESP 351.178/SP, REL. MINISTRO MASSAMI UYEDA, REL. P/

ACÓRDÃO MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, JULGADO EM 24/06/2008,

DJE 24/11/2008)

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. APLICAÇÃO DO CDC. RESPONSABILIDADE CIVIL

SUBJETIVA. OBRIGAÇÃO DE MEIO. ERRO MÉDICO. REALIZAÇÃO DE EXAME

PERICIAL. CULPA NÃO CONSTATADA. NEXO CAUSAL. INEXISTÊNCIA. APELAÇÃO.

DESPROVIMENTO. AINDA QUE APLICÁVEL O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, O ERRO DE 23


DIAGNÓSTICO DEVE SER APRECIADO À LUZ DO ELEMENTO SUBJETIVO DA CULPA, MESMO QUE O MÉDICO

ESTEJA RELACIONADO CONTRATUALMENTE AO ESTABELECIMENTO HOSPITALAR, EIS QUE, EMBORA SE

TRATE DE PESSOA JURÍDICA, A ELA NÃO SE APLICA A RESPONSABILIDADE OBJETIVA, NA MEDIDA EM QUE

O QUE SE PÕE EM EXAME É O PRÓPRIO TRABALHO MÉDICO, APLICANDO-SE, POR VIA DE CONSEQUÊNCIA,

O § 4°, DO ART. 14 DA LEI 8.078/90, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR, PORTANTO, EM INVERSÃO DO ÔNUS

DA PROVA. PARA A CONFIGURAÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICA, MISTER SE FAZ A PRESENÇA

DE QUATRO PRESSUPOSTOS, A SABER A AÇÃO OU OMISSÃO DO AGENTE, A CULPA DO AGENTE, A

RELAÇÃO DE CAUSALIDADE E O DANO, DE MANEIRA QUE, NÃO SE VERIFICANDO A EXISTÊNCIA DE UM

DESSES PRESSUPOSTOS, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM INDENIZAÇÃO. (TJPB - ACÓRDÃO DO PROCESSO Nº

00120000166940001 - ÓRGÃO 1ª CAMARÁ CÍVEL) - RELATOR DR. CARLOS MARTINS BELTRÃO

FILHO - J. EM 27/01/2011)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.

PACIENTE GRAVEMENTE DEBILITADO. REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS.

HEMODIÁLISE E EXAMES. ÓBITO QUE NÃO TEM RELAÇÃO CAUSAL COM O

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ESTAÇÃO VELHA, CEP 58.410-045, CAMPINA GRANDE – PB – FONE/FAX: + 55 83 3322 3605
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Número do documento: 15031716043921000000001192960
ATENDIMENTO REALIZADO PELAS MÉDICAS. AUSÊNCIA DE PROVA DO NEXO

CAUSAL E ERRO MÉDICO. DANO MORAL NÃO CARACTERIZADO. A AUSÊNCIA DE PROVA

SEGURA DO ERRO MÉDICO NO ÓBITO DO PACIENTE AFASTA O DEVER DE INDENIZAR. APELAÇÃO

NÃO PROVIDA. (TJPR 903364-9 (ACÓRDÃO), RELATOR: NILSON MIZUTA, DATA DE

JULGAMENTO: 28/06/2012, 10ª CÂMARA CÍVEL)

DIREITO CIVIL, PROCESSUAL E CONSUMIDOR - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - ERRO

MÉDICO - PRELIMINAR - REJEIÇÃO - PROVA PERICIAL - AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL

E DE CULPA - IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. PARA CARACTERIZAR A OBRIGAÇÃO DE

INDENIZAR POR ERRO MÉDICO, É NECESSÁRIA A PROVA DA CULPA E DO NEXO CAUSAL ENTRE A

CONDUTA DO PROFISSIONAL E O DANO, DO CONTRÁRIO, A IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS É MEDIDA

QUE SE IMPÕE. (TJMG 1.0625.04.037621-6/001(1), RELATOR: UNIAS SILVA, DATA DE JULGAMENTO:

03/06/2008, DATA DE PUBLICAÇÃO: 21/06/2008)

II. 4. DA AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE A CONDUTA DO HOSPITAL

E OS DANOS APONTADOS PELO AUTOR


24

56. Muito embora tenha restado comprovada – sob dois diferentes ângulos – a aplicabilidade

da responsabilidade civil subjetiva aos hospitais nos casos de erro médico, caso se tenha como

aplicável a responsabilidade objetiva, o que se imagina apenas por argumentar, há que reparar

que o autor esqueceu que, mesmo nas situações em que a responsabilidade objetiva há, sempre,

que se provar a existência não apenas do dano e do ato que poderia lhe dar causa, mas, ainda,

do nexo de causalidade (art. 927, caput, do CC) estabelecido entre eles.

57. Dito de outro modo, “para aferir a responsabilidade civil pelo acidente, o juiz deve retroceder

até o momento da ação ou omissão, a fim de estabelecer se esta era ou não idônea para produzir o dano18”.

Isto porque vários fatores podem concorrer para um mesmo resultado e, só estará configurado

o dever de indenizar se houver a certeza de que, dentre todos os antecedentes do dano, um

18 CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010, 9ª edição, revista e ampliada, p. 50.

Destaque no original.
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Número do documento: 15031716043921000000001192960
deles, especificamente, foi determinante para a produção do resultado, ainda que a

responsabilidade não dependa de culpa.

58. No dizer de Cavalieri Filho, “... também na responsabilidade objetiva, teremos uma atividade

ilícita, o dano e o nexo causal. Só não será necessário o elemento culpa (...). Indispensável será a relação de

causalidade porque, mesmo em sede de responsabilidade objetiva, não se pode responsabilizar a quem

não tenha dado causa ao evento19”.

59. E este nexo, por óbvio, há que ser demonstrado pelo autor da ação, a quem, como é

sabido, toca, nos termos do art. 333, I, do CPC, atestar os fatos constitutivos de seu direito.

60. A melhor jurisprudência aplicável à espécie corrobora o entendimento acima esposado,

confirmando, em uníssono, a tese de que, independentemente do caráter objetivo da

responsabilidade, há que ser demonstrado o nexo causal entre o dano e o ato supostamente
ilícito daquele que se aponta como responsável pelos prejuízos. Verbis:
25

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. FATO DO

PRODUTO. EMBALAGEM DE REFRIGERANTE, COM PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO.

SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE NEXO CAUSAL E

DO DANO. 1. A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NÃO PRESCINDE DA DEMONSTRAÇÃO DO NEXO CAUSAL.

2. PROVA PERICIAL QUE EVIDENCIA A ADULTERAÇÃO DO RECIPIENTE NA QUAL SE CONTÉM A

ADULTERAÇÃO DO RECIPIENTE NO QUAL SE CONTÉM O PRODUTO FABRICADO PELA APELADA. 3.

DESPROVIMENTO DO RECURSO. (TJRJ – 35929 RJ 2009.001.35929, RELATOR: DES. JOSÉ CARLOS PAES,

DATA DE JULGAMENTO: 06/07/2009, DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL, DATA DE PUBLICAÇÃO:

08/07/2009. ORIGINAL SEM DESTAQUE.)

INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. CEB. RESPONSABILIDADE CIVIL

OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. I - PARA A

CONFIGURAÇÃO DO DEVER DE INDENIZAR, SEGUNDO A TEORIA DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA,

19 CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010, 9ª edição, revista e ampliada, p. 140.

Original sem destaque.


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DEVEM SER PROVADOS A AÇÃO/OMISSÃO, O DANO E O NEXO DE CAUSALIDADE. II - A ALEGADA

SOBRECARGA DE TENSÃO NA REDE ELÉTRICA NÃO RESTOU PROVADA NOS AUTOS; PORTANTO, AUSENTE O

NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E O INCÊNDIO. (...) IV - APELAÇÃO

PARCIALMENTE PROVIDA. (TJDFT – 84980920068070001 DF 0008498-09.2006.807.0001, RELATOR:

VERA ANDRIGHI, DATA DE JULGAMENTO: 23/03/2011, 6ª TURMA CÍVEL, DATA DE PUBLICAÇÃO:

07/04/2011, DJ-E PÁG. 158 ORIGINAL SEM DESTAQUE.)

61. Aos presentes autos, como rápido folheio permite atestar, não foi carreada qualquer

prova de que o dano do promovente tenha sido causado por qualquer fato provocado por erro

ou ingerência do hospital, sendo certa, portanto, a impossibilidade de responsabilização do

SAS, haja vista a ausência de comprovação do nexo de causalidade entre o dano e os serviços

prestados pelo nosocômio ora demandado.

62. De fato, muito embora tenha o autor questionado a conduta médica adotada pelo Dr.

Fábio Kenedi e sua equipe, não conseguiram eles carrear aos autos qualquer traço de ligação

entre o resultado (dano) e a cirurgia a que se submetera o paciente no SAS, sobretudo a partir 26
dos serviços efetivamente oferecidos pelo referido nosocômio.

63. O autor, como salientado, na busca da indenização que pretende obter, fundamenta o

seu ilusório direito na existência, igualmente imaginária, de uma responsabilidade dos

demandados pelos danos causados.

64. Assim, pretende que, por somente realizar as intervenções cirúrgicas no hospital

demandado, afirmar que o dano que alega ter sofrido decorrera da conduta do referido

hospital.

65. De se ver, entretanto, que o autor olvidou que, mesmo nas situações em que a

responsabilidade objetiva é inquestionável – o que não é a situação dos autos – há, sempre, que se

provar a existência não apenas do dano e do ato que poderia lhe dar causa, mas, ainda, do nexo

de causalidade (art. 927, caput, do CC) estabelecido entre eles.

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66. Dito de outro modo, “para aferir a responsabilidade civil [pelo acidente], o juiz deve retroceder

até o momento da ação ou omissão, a fim de estabelecer se esta era ou não idônea para produzir o dano20”.

Isto porque vários fatores podem concorrer para um mesmo resultado e, só estará configurado

o dever de indenizar se houver a certeza de que, dentre todos os antecedentes do dano, um

deles, especificamente, foi determinante para a produção do resultado, ainda que a

responsabilidade não dependa de culpa.

67. No dizer de Cavalieri Filho, “... também na responsabilidade objetiva, teremos uma atividade

ilícita, o dano e o nexo causal. Só não será necessário o elemento culpa (...). Indispensável será a relação de

causalidade porque, mesmo em sede de responsabilidade objetiva, não se pode responsabilizar a quem

não tenha dado causa ao evento21”.

68. E este nexo, por óbvio, há que ser demonstrado pelas autores, a quem, como é sabido,

toca, nos termos do art. 333, I, do CPC, atestar os fatos constitutivos de seu direito. Contudo, no

presente feito se constata sem dificuldades que o autor, a despeito da narrativa fática, não
27
conseguiu estabelecer um mínimo liame entre os danos que diz ter sofrido e a conduta do SAS.

69. A melhor jurisprudência aplicável à espécie corrobora o entendimento acima esposado,

confirmando, em uníssono, a tese de que, independentemente do caráter objetivo ou subjetivo

da responsabilidade, há que ser demonstrado o nexo causal entre o dano e o ato supostamente

ilícito daquele que se aponta como responsável pelos prejuízos. Verbis:

ADMINISTRATIVO – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO – PRETENSÃO DE

INDENIZAÇÃO CONTRA A FAZENDA NACIONAL – ERRO MÉDICO – REEXAME DE

PROVAS – PROCEDIMENTO ESTÉTICO – RESPONSABILIDADE DO MÉDICO PELO

RESULTADO – NEGLIGÊNCIA DO PACIENTE.1. A RESPONSABILIDADE DO AGRAVADO EM

INDENIZAR APENAS EXISTIRIA SE FOSSE RECONHECIDO, PELAS INSTÂNCIAS RESPONSÁVEIS PELA

20 CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010, 9ª edição, revista e ampliada, p. 50.

Destaque no original.
21 CAVALIERI FILHO, Nelson. Programa de Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2010, 9ª edição, revista e ampliada, p. 140.

Original sem destaque.


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ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS FÁTICAS DA CAUSA, A EXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL, O QUE NÃO

OCORREU. O TRIBUNAL DE ORIGEM RECONHECEU CLARAMENTE A INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL

ENTRE A CIRURGIA REALIZADA E AS SEQUELAS DA EMBARGANTE. (...) 4. QUANTO À INVERSÃO DO

ÔNUS DA PROVA, ESTA CORTE VEM ENTENDENDO QUE "NÃO É AUTOMÁTICA, TORNANDO-SE,

ENTRETANTO, POSSÍVEL NUM CONTEXTO DA FACILITAÇÃO DA DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR,

FICANDO SUBORDINADA AO 'CRITÉRIO DO JUIZ, QUANDO FOR VEROSSÍMIL A ALEGAÇÃO OU QUANDO

FOR ELE HIPOSSUFICIENTE, SEGUNDO AS REGRAS ORDINÁRIAS DE EXPERIÊNCIAS'." (AGRG NOS EDCL

NO AG 854.005/MT, REL. MIN. SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, JULGADO EM 26.8.2008, DJE

11.9.2008.) AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (AGRG NOS EDCL NO RESP 994.978/SP, REL.

MINISTRO HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, JULGADO EM 05/02/2009, DJE

26/02/2009)

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. RELAÇÃO DE CONSUMO. FATO DO

PRODUTO. EMBALAGEM DE REFRIGERANTE, COM PRESENÇA DE CORPO

ESTRANHO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE

NEXO CAUSAL E DO DANO. 1. A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NÃO PRESCINDE DA

DEMONSTRAÇÃO DO NEXO CAUSAL. 2. PROVA PERICIAL QUE EVIDENCIA A ADULTERAÇÃO DO 28


RECIPIENTE NA QUAL SE CONTÉM A ADULTERAÇÃO DO RECIPIENTE NO QUAL SE CONTÉM O PRODUTO

FABRICADO PELA APELADA. 3. DESPROVIMENTO DO RECURSO. (TJRJ – 35929 RJ 2009.001.35929,

RELATOR: DES. JOSÉ CARLOS PAES, DATA DE JULGAMENTO: 06/07/2009, DÉCIMA QUARTA

CÂMARA CÍVEL, DATA DE PUBLICAÇÃO: 08/07/2009. ORIGINAL SEM DESTAQUE.)

INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. CEB. RESPONSABILIDADE CIVIL

OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. I - PARA A

CONFIGURAÇÃO DO DEVER DE INDENIZAR, SEGUNDO A TEORIA DA RESPONSABILIDADE CIVIL

OBJETIVA, DEVEM SER PROVADOS A AÇÃO/OMISSÃO, O DANO E O NEXO DE CAUSALIDADE. II - A

ALEGADA SOBRECARGA DE TENSÃO NA REDE ELÉTRICA NÃO RESTOU PROVADA NOS AUTOS; PORTANTO,

AUSENTE O NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E O INCÊNDIO. (...) IV -

APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA. (TJDFT – 84980920068070001 DF 0008498-09.2006.807.0001,

RELATOR: VERA ANDRIGHI, DATA DE JULGAMENTO: 23/03/2011, 6ª TURMA CÍVEL, DATA DE

PUBLICAÇÃO: 07/04/2011, DJ-E PÁG. 158 ORIGINAL SEM DESTAQUE.)

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70. Aos presentes autos, como rápido folheio permite atestar, não foi carreada qualquer

prova de que os danos alegados foram causados pela má prestação dos serviços do SAS,

portanto, a impossibilidade de responsabilização do nosocômio.

71. Além disso, é necessário que seja provada não apenas a ação ou omissão dolosa ou

culposa, mas, ainda, o nexo de causalidade entre essa ação ou omissão e as consequências

suportadas, o que, como se constata sem qualquer dificuldades, não ocorreu nos presentes

autos.

72. Ao contrário, verifica-se, não somente por meio dos argumentos, mas, sobretudo,

através dos documentos trazidos aos autos, que o autor, durante toda a sua permanência no

hospital fora assistido da melhor forma, tendo a equipe médica e de enfermagem de tal

entidade hospitalar envidado todos os esforços para restabelecer a sua saúde. Sendo assim,

ainda que o autor tenha sofrido danos, este não advieram de qualquer conduta do hospital

promovido, o que, de forma latente, não caracteriza qualquer relação de causa e efeito entre
29
uma situação e outra, não subsistindo, pois, para o hospital demandado, também por esse

argumento qualquer eventual dever de indenizar.

II. 5. DOS DANOS ALEGADOS PELO PROMOVENTE

II. 5.1. DA AUSÊNCIA DE DANOS MATERIAIS

73. Como se sabe, o dano material, para ser indenizado, precisa ser comprovado nos autos.

Contudo, conforme se depreende pela simples leitura da peça inicial, embora o demandante

tenha feito menção a danos materiais sofridos, não os comprova, tampouco os quantifica.

74. Desta feita, no tópico pertinente ao “Dano Material”, limita-se o demandante a

mencionar apenas fundamentos legais da responsabilidade civil, mas sem fazer ligação com

qualquer circunstância fática do caso.

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75. Outrossim, Excelência, apesar de haver, como dito, um tópico específico no corpo da

exordial para Danos Materiais, observa-se que no pedido, o autor nada requereu a este título,

limitando-se, pois a pedir que este juízo arbitrasse uma indenização por danos morais. Sendo

assim, nada há que se falar, no caso presente a título de indenização por danos materiais.

II. 5.2. DA NÃO CONFIGURAÇÃO DE DANO MORAL E DE DANO ESTÉTICO

76. Quanto aos danos morais e dano estético que alega ter sofrido o demandante,

imperioso que sejam analisadas as vicissitudes do caso em comento conforme a verdadeira

situação fática disposta.

77. Inicialmente de se destacar que, conforme salientado, a intervenção cirúrgica a que teve

que se submeter o paciente não se tratava de algo simples, como pareceu tentar fazer crer o

autor em suas alegações em sede de exordial. Sendo assim, consoante amplamente

demonstrado, a cirurgia apresentava sim riscos e consequências, riscos e consequências estas


30
que, uma vez instalados, geraram a pronta intervenção médica com o fito de saná-los.

78. Neste intento, especialmente em relação aos serviços desempenhados pelo hospital

demandado, tem-se que a prestação de serviços foi eficiente, tanto que, não obstante a reação do

paciente como consequência pós-cirúrgica, o tratamento a que se submetera no intento de

afastar maiores perigos à sua saúde foi afastado totalmente.

79. Evidente que, diante do quadro natural, possível e previsível da intervenção cirúrgica a

que se submeteu, as consequências de agravamento do seu estado de saúde, especialmente no

pós-operatório, embora não fossem desejáveis, eram possíveis de ocorrer.

80. Trata-se de um risco da cirurgia. Claro que não se questiona o desconforto gerado no

paciente a partir das intervenções cirúrgicas, ou mesmo de sua estada na UTI, mas, repise-se,

diante do fato de que se está aqui diante de uma obrigação de meio e não de resultado e que tal

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desconforto era possível, embora não desejado, não se pode achar que houve dano moral, mas

que referido desconforto foi necessário para que se evitassem resultados piores. Em verdade,

neste caso, dano passível de gerar indenização não há, porque o ato ilícito fica mesmo afastado,

segundo preleciona o art. 188, II do CC, a saber:

CC – ART. 188. NÃO CONSTITUEM ATOS ILÍCITOS:

[...]

II – A DETERIORAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DE COISA ALHEIA, OU LESÃO A PESSOA, A FIM DE REMOVER

PERIGO IMINENTE. [...]

81. Ainda como consequência da situação de saúde do paciente, observa-se que o dano

estético alegado (abdômen alto) deve ser atribuído como decorrência da intervenção cirúrgica

verificada, conforme salientado alhures. Sendo assim, embora também não se trata de uma

consequência desejável, diante das circunstâncias em comento, não se pode afirmar que seria

uma consequência inesperada.


31

APELAÇÃO CÍVEL INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS PROCEDIMENTO CIRÚRGICO REALIZADO PARA

RETIRADA DO RIM ESQUERDO COMPLICAÇÃO QUE RESULTOU EM ESPLENECTOMIA AUSÊNCIA DE

CARACTERIZAÇÃO DE ERRO MÉDICO RECURSO DESPROVIDO. (TJ-SP - APL: 00090495720108260053

SP 0009049-57.2010.8.26.0053, RELATOR: LUCIANA BRESCIANI, DATA DE JULGAMENTO: 20/02/2013,

13ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO, DATA DE PUBLICAÇÃO: 19/03/2013)

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PEDIDO DE DANOS MORAIS

EM RAZÃO DAS COMPLICAÇÕES OCORRIDAS NO PÓS-OPERATÓRIO ENFRENTADO PELA AUTORA, EM

CIRURGIA DE HISTERECTOMIA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELA A AUTORA APONTANDO

CERCEAMENTO DE DEFESA EM RAZÃO DO JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, NO MÉRITO SUSTENTA A

EXISTÊNCIA DE NEGLIGÊNCIA DO CORPO CLÍNICO PASSÍVEL DE INDENIZAÇÃO CONTRA O HOSPITAL.

PUGNA PELA PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. DESCABIMENTO. CERCEAMENTO DE DEFESA INOCORRENTE.

INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO HOSPITAL. AUSÊNCIA DE CARACTERIZAÇÃO DE ERRO

MÉDICO. LAUDO PERICIAL, NÃO ARROSTADO POR QUALQUER OUTRA PROVA TÉCNICA, CONCLUDENTE

QUANTO À INOCORRÊNCIA DE ERRO OU DEFEITO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. SENTENÇA MANTIDA.

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RECURSO IMPROVIDO. (TJ-SP - APL: 11015320098260456 SP 0001101-53.2009.8.26.0456, RELATOR:

JAMES SIANO, DATA DE JULGAMENTO: 16/05/2012, 5ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, DATA DE

PUBLICAÇÃO: 18/05/2012)

82. Por oportuno, saliente-se, ainda, que, não obstante tenha o paciente alegado na peça

vestibular e de forma genérica, que teve que se submeter a nova cirurgia e no mesmo local para

tratar as sequelas eventualmente deixadas pelas intervenções cirúrgicas anteriores, sob a

alegação de que os “outros médicos” teriam dito que seu intestino havia sido perfurado, não

trouxe o demandante aos autos nenhuma prova do alegado – parecer médico, exames pré-

operatórios, ou qualquer comprovação de realização de tal intervenção cirúrgica. Tal fato, denota que,

ao que tudo parece, o autor só se preocupa em alegar, mas não em provar.

83. Nesta senda, no ardil intento de perquirir uma indenização por danos materiais (não

comprovados) e mais danos morais e estéticos alegados, mas despidos da necessária

comprovação de causa e efeito entre a conduta do hospital demandado e o resultado apontado,


32
vem o autor utilizando-se de tentativa de levar este juízo a determinar uma indenização

indevida, entende-se.

II. 5.3. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

84. Se o autor sofreu algum desconforto em decorrência do seu problema de saúde, é

inegável que a entidade demandada – SAS - não concorreu para qualquer resultado neste

sentido, tendo em vista que, como amplamente salientado e comprovado, tudo o que a então

demandada fez foi prestar de forma eficiente os seus serviços.

85. De se destacar que, no caso em comento, o demandante, embora tenha pedido para que

este juízo arbitrasse o quantum indenizatório, sugeriu que fosse levado em consideração um

parâmetro de 700 (setecentos) salários mínimos, o que implicaria numa exorbitante quantia. Em

relação a tal pleito, tem-se que (i) o salário mínimo não deve ser considerado como indexador

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para qualquer indenização; (ii) o valor apontado implica em verdadeiro excesso, diante da

situação em comento.

86. Contudo, caso esse juízo entenda que há alguma indenização a ser aplicada na presente

situação, o que se presume apenas por argumentar, importa ressaltar que uma eventual

indenização por danos morais, ainda que se esteja falando de uma situação ainda pior que a do

promovente, como é caso de indenização por eventual óbito causado por erro médico, a família

do de cujus, a título de indenização por danos morais, tem recebido entre vinte mil e quarenta

mil reais, como permitem perceber os julgados abaixo colacionados, todos oriundos do STJ22.

22 MORAIS - FIXAÇÃO - RAZOABILIDADE - REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO -


IMPOSSIBILIDADE - SÚMULA 7/STJ - DECISÃO AGRAVADA MANTIDA - IMPROVIMENTO. 1.- ULTRAPASSAR
OS FUNDAMENTOS DO ACÓRDÃO E ACOLHER A TESE SUSTENTADA PELA AGRAVANTE, AFASTANDO A CULPA RECONHECIDA PELO
TRIBUNAL A QUO, DEMANDARIA INEVITAVELMENTE, O REEXAME DE PROVAS, INCIDINDO, À ESPÉCIE, O ÓBICE DA SÚMULA 7 33
DESTA CORTE. 2.- A INTERVENÇÃO DO STJ, CORTE DE CARÁTER NACIONAL, DESTINADA A FIRMAR INTERPRETAÇÃO GERAL DO
DIREITO FEDERAL PARA TODO O PAÍS E NÃO PARA A REVISÃO DE QUESTÕES DE INTERESSE INDIVIDUAL, NO CASO DE
QUESTIONAMENTO DO VALOR FIXADO PARA O DANO MORAL, SOMENTE É ADMISSÍVEL QUANDO O VALOR FIXADO PELO TRIBUNAL
DE ORIGEM, CUMPRINDO O DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO, SE MOSTRE TERATÓLOGICO, POR IRRISÓRIO OU ABUSIVO. 3.-
INOCORRÊNCIA DE TERATOLOGIA NO CASO CONCRETO, EM QUE, EM RAZÃO DE MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MÉDICO-HOSPITALAR
QUE OCASIONOU O FALECIMENTO DA ESPOSA DO AGRAVADO, FOI FIXADO O VALOR DE INDENIZAÇÃO DE R$ 35.000,00 (TRINTA E
CINCO MIL REAIS) DEVIDO PELA ORA AGRAVANTE AO AUTOR, A TÍTULO DE DANOS MORAIS. 4.- AGRAVO REGIMENTAL
IMPROVIDO. (AGRG NO ARESP 138.718/RJ, REL. MINISTRO SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, JULGADO EM 17/04/2012,
DJE 03/05/2012)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE


CIVIL. MUNICÍPIO. MORTE DE CRIANÇA DURANTE O PARTO REALIZADO EM HOSPITAL DA REDE
PÚBLICA. ERRO MÉDICO. NEXO CAUSAL. ALEGADA VIOLAÇÃO DO ART. 1.060 DO CC/1916. REEXAME DE
PROVAS. SÚMULA 7/STJ. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. REDUÇÃO NÃO-AUTORIZADA. VALOR
RAZOÁVEL. DESPROVIMENTO. 1. O JULGAMENTO DA PRETENSÃO RECURSAL, PARA FINS DE SE AFASTAR O NEXO CAUSAL
E A NEGLIGÊNCIA MÉDICA E, ASSIM, JULGAR IMPROCEDENTE A PRETENSÃO CONDENATÓRIA, DEPENDE DO REEXAME DO
CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO – E NÃO MERA VALORAÇÃO JURÍDICA DA PROVA –, ATIVIDADE COGNITIVA VEDADA NESTA
INSTÂNCIA SUPERIOR (SÚMULA 7/STJ). 2. O STJ CONSOLIDOU ORIENTAÇÃO DE QUE A REVISÃO DO VALOR DA INDENIZAÇÃO
SOMENTE É POSSÍVEL QUANDO EXORBITANTE OU INSIGNIFICANTE A IMPORTÂNCIA ARBITRADA, EM FLAGRANTE VIOLAÇÃO DOS
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. EXCEPCIONALIDADE NÃO-CONFIGURADA. 3. CONSIDERANDO AS
CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO CONCRETO, AS CONDIÇÕES ECONÔMICAS DAS PARTES E A FINALIDADE DA REPARAÇÃO, A
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DE R$ 40.000,00 (QUARENTA MIL REAIS) NEM É EXORBITANTE NEM DESPROPORCIONAL AOS
DANOS SOFRIDOS PELA AGRAVADA EM RAZÃO DA MORTE DO FILHO DURANTE O PARTO. AO CONTRÁRIO, OS VALORES FORAM
ARBITRADOS COM BOM SENSO, DENTRO DOS CRITÉRIOS DE RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. 4. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. (AGRG NO AG 883.507/RJ, REL. MINISTRA DENISE ARRUDA, PRIMEIRA TURMA, JULGADO EM 04/09/2007, DJ
11/10/2007, P. 307)

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87. Destaque-se, por oportuno, que, na presente situação, não houve qualquer

incapacitação para o promovido, ou mesmo perpetuação da situação apontada. Sendo assim,

não há que se falar em eventual indenização nos parâmetros requeridos.

88. Destarte, em tendo lugar uma hipotética condenação por danos morais, pede-se, desde

já, que o seu quantum seja fixado levando-se em consideração os argumentos acima esposados.

II. 6. DA IMPOSSIBILIDADE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

II. 6.1. DA AUSÊNCIA DE HIPOSSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA

89. Mesmo com a parca comprovação dos fatos alegados, assevera, o autor, que uma vez

caracterizada a relação de consumo, cabe a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6°,

VIII do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

34
90. De se ver, contudo, que tal afirmativa representa uma falsa premissa, a qual exige

senão um, mas dois reparos. É o que se passa a comprovar.

91. Inicialmente, cumpre verificar que a mera existência de uma relação de consumo não

enseja a inversão do onus probandi, na verdade, tal inversão – exceção à regra geral do art. 333, I do

CPC – justifica-se, apenas, “quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele

hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências” (TJMT, Agravo de Instrumento n°

93859/2010, Relatora: Desa. Clarice Claudino da Silva). É o que se chama “inversão ope iudicis”.

92. Para Fredie Didier Jr, Paula Sarno Braga e Rafael Oliveira, “Em casos tais, o legislador

não excepciona a regra geral sobre o onus probandi, mas abre a oportunidade para que o magistrado, no

caso concreto, constatando a presença dos requisitos exigíveis para tanto, o inverta (ex.: art. 6°, VIII, do

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CDC). Assim, prevalece, a priori, a regra geral do art. 333 do CPC, podendo o juiz, no caso concreto, a

depender das circunstâncias, excepcioná-la, dispondo de que forma será redistribuído o ônus da prova.23”

93. “O CDC autoriza a inversão ope judicis do ônus da prova.24” Isto porque, se todo

consumidor presume-se, nos termos do art. 4° do CDC, vulnerável; todavia, isto não significa

que seja, também, hipossuficiente.

“No entanto, se é correto afirmar que todo consumidor é vulnerável, por expressa disposição legal, o

mesmo não pode ser sustentado quanto à hipossuficiência.

Esta significa extraordinária debilidade, mas não a normal e genérica, acima comentada, inerente a todos,

mas sim uma fragilidade especial, qualificada, que é adjetivo individual de cada consumidor ou classe

consumidora, dentro das mais diversas relações de consumo.

Efetivamente, a hipossuficiência é a vulnerabilidade levada a extremos, seja ela econômica, técnica,

jurídica, intelectual, social, cultural ou outra, a ser constatada em cada relação jurídica, pois deixa o

consumidor, parte naturalmente frágil, ainda mais debilitado frente ao fornecedor, prescindindo de maior

defesa e proteção.25” 35

94. Sendo assim, somente a hipossuficiência, ou seja, a vulnerabilidade qualificada, justifica a

aplicação da inversão do ônus da prova, não sendo tal medida uma consequência imediata da

relação de consumo. Assim, deve aquele que se diz hipossuficiente fazer prova dessa situação,

sob pena de ter indeferido o seu pedido de inversão do ônus da prova.

“Nesse sentido, se há apenas vulnerabilidade, inerente a todo integrante da cadeia de consumo, mas não,

hipossuficiência, em virtude das características pessoais do destinatário final, a possibilidade de inversão

do ônus probatório não é medida que se impõe como preceito, pela simples decorrência de ser

desnecessária.26”

23 In Curso de Direito Processual Civil. Direito probatório, decisão judicial, cumprimento e liquidação da sentença e coisa julgada.

Salvador: Jus Podium, 2ª edição, 2008, p. 79.


24 Idem.

25 SILVA, Rodrigo Brum. Inversão do ônus da prova: vulnerabilidade ou hipossuficiência? Jornal da Ordem dos Advogados do

Brasil, Subseção Londrina, PR, Brasil, v. 11/06, p. 04, 02 nov. 2006. Disponível em [http://www.advocaciabrum.com.br/artigos/inversao-do-onus-
da-prova-vulnerabilidade-ou-hipossuficiencia]. Acesso em 15.01.2013.
26 Idem.

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95. Nesse sentido:

PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA

PROVA. PRESSUPOSTOS LEGAIS. VEROSSIMILHANÇA DA ARGUMENTAÇÃO.

PREQUESTIONAMENTO. 1. PARA CONHECIMENTO DO RECURSO ESPECIAL COM BASE EM

VIOLAÇÃO DE PRECEITOS DE LEI FEDERAL, É NECESSÁRIO QUE O ACÓRDÃO RECORRIDO TENHA

ENFRENTADO AS DISPOSIÇÕES TIDAS POR VIOLADAS (SÚMULAS NS. 282 E 356 DO STF). 2. A INVERSÃO

DO ÔNUS DA PROVA, PREVISTA NO ARTIGO 6º, INCISO VIII, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR,

COMO EXCEÇÃO À REGRA DO ARTIGO 333 DO CPC, HÁ DE ESTAR PAUTADA EM JUSTIFICATIVA

CONVINCENTE QUANTO À PERTINÊNCIA E VEROSSIMILHANÇA DOS FATOS ALEGADOS. 3. RECURSO

ESPECIAL NÃO-CONHECIDO. (RESP 738965/MG, REL. MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,

QUARTA TURMA, JULGADO EM 19/02/2008, DJE 10/03/2008)

PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. ART. 6º, VIII,

DO CDC. PRESSUPOSTOS LEGAIS. NECESSIDADE DE FUNDAMENTAÇÃO.

CABIMENTO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. 1. CUIDAM


36
OS AUTOS DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA MOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO NORTE CONTRA A AGÊNCIA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S/A, COM O FITO DE OBTER

REPARAÇÃO DE DANOS CAUSADOS AOS CONSUMIDORES PELA COBRANÇA INDEVIDA DE DÉBITOS

RELACIONADOS A LIGAÇÕES DE LONGA DISTÂNCIA. 2. O TRIBUNAL DE ORIGEM DESPROVEU O AGRAVO

DE INSTRUMENTO, MANTENDO A DECISÃO QUE DETERMINOU A INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO

LIMINARMENTE E SEM FUNDAMENTAÇÃO. 3. O ART. 6º, VIII, DO CDC INCLUI NO ROL DOS DIREITOS

BÁSICOS DO CONSUMIDOR "A FACILITAÇÃO DA DEFESA DE SEUS DIREITOS, INCLUSIVE COM A INVERSÃO

DO ÔNUS DA PROVA, A SEU FAVOR, NO PROCESSO CIVIL, QUANDO, A CRITÉRIO DO JUIZ, FOR VEROSSÍMIL

A ALEGAÇÃO OU QUANDO FOR ELE HIPOSSUFICIENTE, SEGUNDO AS REGRAS ORDINÁRIAS DE

EXPERIÊNCIAS". 4. A EXPRESSÃO "A CRITÉRIO DO JUIZ" NÃO PÕE A SEU TALANTE A DETERMINAÇÃO DE

INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO; APENAS EVIDENCIA QUE A MEDIDA SERÁ OU NÃO DETERMINADA

CASO A CASO, DE ACORDO COM A AVALIAÇÃO DO JULGADOR QUANTO À VEROSSIMILHANÇA DAS

ALEGAÇÕES OU À HIPOSSUFICIÊNCIA DO CONSUMIDOR. 5. A TRANSFERÊNCIA DO ENCARGO

PROBATÓRIO AO RÉU NÃO CONSTITUI MEDIDA AUTOMÁTICA EM TODO E QUALQUER PROCESSO

JUDICIAL, RAZÃO PELA QUAL É IMPRESCINDÍVEL QUE O MAGISTRADO A FUNDAMENTE,

DEMONSTRANDO SEU CONVENCIMENTO ACERCA DA EXISTÊNCIA DE PRESSUPOSTO LEGAL.

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PRECEDENTES DO STJ. 6. A TESE RECURSAL DE QUE A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NÃO PODE SER

DEFERIDA EM FAVOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA, POR FALTAR A CONDIÇÃO DE

HIPOSSUFICIÊNCIA, NÃO FOI DEBATIDA NA INSTÂNCIA ORDINÁRIA, TAMPOUCO FORAM OPOSTOS

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PARA ESSE FIM. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA SÚMULA 282/STF, ANTE

A FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. 7. AD ARGUMENTANDUM, TAL ALEGAÇÃO NÃO PROSPERA. A

UMA, PORQUE A HIPOSSUFICIÊNCIA REFERE-SE À RELAÇÃO MATERIAL DE CONSUMO, E NÃO À PARTE

PROCESSUAL. A DUAS, PORQUE, CONFORME ESCLARECIDO ALHURES, TAL MEDIDA TAMBÉM PODE SE

SUSTENTAR NO OUTRO PRESSUPOSTO LEGAL, QUAL SEJA, A VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES. 8.

AFASTA-SE A DETERMINAÇÃO LIMINAR DE QUE A ORA RECORRENTE ARQUE COM O ÔNUS PROBATÓRIO,

SEM PREJUÍZO DE EVENTUAL E OPORTUNA INVERSÃO. 9. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE

CONHECIDO E, NESSA PARTE, PROVIDO. (RESP 773.171/RN, REL. MINISTRO HERMAN BENJAMIN,

SEGUNDA TURMA, JULGADO EM 20/08/2009, DJE 15/12/2009)

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO DE CONFISSÃO DE

DÍVIDA.1. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. NÃO

APRECIAÇÃO EM PRIMEIRO GRAU. SENTENÇA INFRA PETITA. ANÁLISE PELO

TRIBUNAL NOS TERMOS DO ART. 515, § 3º DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.CÓDIGO 37


DE DEFESA DO CONSUMIDOR 2. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

INADMISSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE VULNERABILIDADE DA PESSOA JURÍDICA.3.

NULIDADE CONTRATUAL. IMPROCEDÊNCIA. PRINCÍPIO PACTA SUNT

SERVANDA.4. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. EMPRÉSTIMO COM PARCELAS FIXAS.

TABELA PRICE. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ CONTRATUAL.5. EXCESSO DE EXECUÇÃO.

NÃO COMPROVAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. 1. RECONHECENDO-SE COMO INFRA PETITA A

DECISÃO RECORRIDA, É POSSÍVEL O JULGAMENTO DAS QUESTÕES OMITIDAS DESDE LOGO PELO ÓRGÃO

AD QUEM, QUANDO A CAUSA SE ENCONTRE MADURA PARA JULGAMENTO. (INTELIGÊNCIA DO ARTIGO

515, § 3º DO CPC). 2. A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA É DIREITO DE FACILITAÇÃO DA DEFESA DO

CONSUMIDOR QUANDO ESTE PREENCHE OS REQUISITOS AUTORIZADORES DA MEDIDA, VERIFICADA A

EXISTÊNCIA DE RELAÇÃO DE CONSUMO E FOR CONSTATADA VERACIDADE DAS ALEGAÇÕES OU

HIPOSSUFICIÊNCIA DO CONSUMIDOR. AUSENTES AMBOS OS PRESSUPOSTOS NO CASO CONCRETO,

IMPÕE-SE O INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. 3. O CONTRATO

LIVREMENTE PACTUADO ENTRE AS PARTES, SEM CONTEÚDO ABUSIVO, DEVE SER RESPEITADO EM

ATENÇÃO AO PRINCÍPIO PACTA SUNT SERVANDA. 4. A UTILIZAÇÃO DA TABELA PRICE EVIDENCIA A

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CAPITALIZAÇÃO DE JUROS MENSAL, NA FASE PRÉ-CONTRATUAL, SENDO CERTO QUE O DEVEDOR, NO

MOMENTO DA CONTRATAÇÃO, TINHA CIÊNCIA DOS ENCARGOS COBRADOS E CONCORDOU COM O

VALOR DAS PRESTAÇÕES PRÉ-FIXADAS QUE CONTINHAM EM SEU CÔMPUTO A INCIDÊNCIA DE JUROS,

AINDA QUE CAPITALIZADOS. POR CONTA DISSO, NÃO LHE É PERMITIDO DISCUTIR SOBRE AS TAXAS

AVENÇADAS OU A FORMA DE CÁLCULO UTILIZADA, SOB PENA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA BOA-FÉ

CONTRATUAL (ARTIGO 422 DO CÓDIGO CIVIL). 5. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM EXCESSO DE EXECUÇÃO

QUANDO O DEVEDOR NÃO LOGROU DEMONSTRAR A QUITAÇÃO DE PARCELAS DO EMPRÉSTIMO. (TJPR

917986-4 (ACÓRDÃO), RELATOR: JUCIMAR NOVOCHADLO, DATA DE JULGAMENTO: 04/07/2012, 15ª

CÂMARA CÍVEL)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - DECISÃO QUE DEFERE PEDIDO DE INVERSÃO DO

ÔNUS DA PROVA EM EMBARGOS À EXECUÇÃO - PEDIDO GENÉRICO DO

EMBARGANTE, SEM REAL DEMONSTRAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA EM RELAÇÃO

AO EMBARGADO - AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DISPOSTOS NO INC. VIII DO ART. 6º

DO CDC - REFORMA DA DECISÃO AGRAVADA - PRECEDENTES. (TJPR 870915-3

(DECISÃO MONOCRÁTICA), RELATOR: ELIZABETH M F ROCHA, DATA DE JULGAMENTO:

26/01/2012, 15ª CÂMARA CÍVEL) 38

96. No presente feito, repare-se, a ausência de provas da hipossuficiência do autor mora,

exatamente, em sua impossibilidade. E tal se afirma, especialmente, em razão do amplo acesso a

que teve a todos os documentos relativos aos procedimentos a que se submeteu – tanto que estão

na exordial e, repise-se, por necessário, só demonstram que o hospital demandando prestou de forma

eficiente os seus serviços.

97. A inversão do ônus da prova ope iudicis só se justifica quando o juiz verificar “que o

consumidor se encontra em situação de fragilidade probatória – sem dispor de condições materiais,

técnicas, sociais ou financeiras de produzir prova do quanto alegado27”.

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - IRREGULARIDADE NO MEDIDOR DE

ENERGIA ELÉTRICA - AFERIÇÃO - PERÍCIA TÉCNICA - INVERSÃO DO ÔNUS DA

27 DIDIER JR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno e OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito Processual Civil. Direito probatório, decisão

judicial, cumprimento e liquidação da sentença e coisa julgada. Salvador: Jus Podium, 2ª edição, 2008, p. 79.
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PROVA - DESNECESSIDADE - PROVAS SUFICIENTES - DANOS MORAIS -

INCABIMENTO - NÃO CONFIGURAÇÃO - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS -

APRECIAÇÃO EQUITATIVA DO JUIZ - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 20, § 4º,DO CPC -

RECURSO IMPROVIDO. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MATO GROSSO. NÚMERO:

7131. ANO: 2009. REL.: DR. MARCELO SOUZA DE BARROS)

EMBORA NÃO TENHA SIDO DECRETADA A INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, NOS TERMOS DO CDC, TAL

PROCEDIMENTO MOSTROU-SE DESNECESSÁRIO, HAJA VISTA A ROBUSTEZ DAS PROVAS TRAZIDAS AOS

AUTOS PELO AUTOR (TJAP – N° DO PROCESSO: 0002557-13.2011.8.03.0002)

98. Assim, se é nítido que o autor não sentiu qualquer dificuldade em produzir provas,

especialmente pelo amplo acesso a documentos (papeletas, avaliações médicas, fichas

cirúrgicas, etc.), não há que se falar em inversão do ônus da prova, exatamente em razão da

inexistência de hipossuficiência probatória, nos termos esposados por Fredie Didier Jr, Paula

Sarno Braga e Rafael Oliveira.

39
99. De fato, se o autor, a despeito de ter tido irrestrito acesso a documentos necessários à

instrução processual, como facilmente se constata, requerer a concessão da inversão do ônus da

prova, tal se justifica apenas por uma razão: pretende ele forçar os demandados a produzir

prova negativa.

II. 6.2. DA IMPOSSIBILIDADE DE FAZER PROVA NEGATIVA

100. As negativas não se provam: “negativa non sunt probanda”. Para Moacir Amaral Santos,

estaria aí a síntese do sentido literal de texto romano de Paulo: “probatio incumbit ei qui dicit, non

qui negat28”. “A jurisprudência usa a expressão prova diabólica, outrossim, para designar a prova de algo

que não ocorreu, ou seja, a prova de um fato negativo29”. Isto porque, ao atribuir -se à parte o ônus de

28In Prova judiciária no cível e comercial, vol I, 5a. edição atualizada em 1983, ed. Saraiva, pág. 187.
DIDIER JR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno e OLIVEIRA, Rafael. Curso de Direito Processual Civil. Direito probatório, decisão
29 29

judicial, cumprimento e liquidação da sentença e coisa julgada. Salvador: Jus Podium, 2ª edição, 2008, p. 88.
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provar que algo “não existe” ou “não ocorreu” impõe-se-lhe o dever de produzir uma prova

impossível.

101. Sobre a impossibilidade de inversão do ônus da prova em processos nos quais se

discute a ocorrência de erro médico e, consequentemente, pela aplicação da regra geral de

produção de provas (CPC, art. 333) pacífica é a jurisprudência, v.g.:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICO-

HOSPITALARES. PEDIDO DE INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO EM RELAÇÃO A

SUPOSTO ERRO MÉDICO. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÃO DE SENTENÇA INFRA

PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. NEGATIVA DE

COBERTURA PELO PLANO DE SAÚDE. DESPESAS QUE DEVEM SER CUSTEADAS POR

RECURSO PARTICULAR. POSSIBILIDADE. TERMO DE RESPONSABILIDADE.

VERIFICADO CONSENTIMENTO EXPRESSO DA APELANTE. ESTADO DE PERIGO.

INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 156 DO CÓDIGO CIVIL. ERRO

MÉDICO NAO PROVADO. IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇAO POR INDENIZAÇAO 40


POR DANOS MORAIS. 1. A INVERSÃO DO ÔNUS PROBATÓRIO NÃO É ADMITIDA QUANDO O QUE SE

TEM A PROVAR SÃO FATOS NEGATIVOS. SENDO ASSIM, A INCUMBÊNCIA DE DEMONSTRAR OS FATOS

CONSTITUTIVOS DO DIREITO CONTINUA A RECAIR SOBRE A PESSOA DO AUTOR, POR FORÇA DO ART. 333,

I, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 2. NÃO HÁ QUE SE FALAR EM SENTENÇA INFRA OU CITRA PETITA

QUANDO O JUIZ, ANALISANDO TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS E FUNDAMENTOS TRAZIDOS PELAS PARTES,

PROFERE SENTENÇA E SE PAUTA NO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. 3. HAVENDO EXPRESSA

ACEITAÇÃO DO CONTRATANTE EM RELAÇÃO AOS TERMOS CONTIDOS NO TERMO DE

RESPONSABILIDADE, SOBRETUDO ACERCA DA EVENTUAL NEGATÓRIA DE COBERTURA DO PLANO DE

SAÚDE, NÃO HÁ COMO INVOCAR ESTADO DE PERIGO PREVISTO NO ART. 156 DO CÓDIGO CIVIL. ASSIM,

CONCORDANDO O CONSUMIDOR COM OS TERMOS E APONDO SUA ASSINATURA NO DOCUMENTO, NÃO

SÓ É RAZOÁVEL COMO LÍCITA A COBRANÇA PELOS SERVIÇOS MÉDICO-HOSPITALARES PRESTADOS. 4.

PARA QUE RESTE CONFIGURADO O ESTADO DE PERIGO SÃO NECESSÁRIOS DOIS ELEMENTOS: A

NECESSIDADE DE SALVAR A SI OU PESSOA DE SUA FAMÍLIA DE GRAVE DANO E A ASSUNÇÃO DE

OBRIGAÇÃO EXCESSIVAMENTE ONEROSA. DESTA FEITA, NÃO HAVENDO ENQUADRAMENTO NAS

EXIGÊNCIAS ELENCADAS PELO ART. 156, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DEFEITO DO NEGÓCIO JURÍDICO. 5.

INEXISTINDO PROVAS A RESPEITO DO ALEGADO ERRO MÉDICO, É DE SE NEGAR O PLEITO DE


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INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CONTIDO EM PEDIDO CONTRAPOSTO. AGRAVO RETIDO

DESPROVIDO. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. (TJPR 830600-5 (ACÓRDÃO). RELATOR(A):

VILMA RÉGIA RAMOS DE REZENDE JULGAMENTO: 01/02/2012 ÓRGÃO JULGADOR:11ª CÂMARA

CÍVEL – ORIGINAL SEM DESTAQUE)

PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ALEGADA NEGATIVA

DE TRANSFERÊNCIA DE BENEFICIÁRIO PARA HOSPITAL EM VIRTUDE DE NÃO PAGAMENTO DAS

PARCELAS DO PLANO DE SAÚDE SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA INCONFORMISMO AUSÊNCIA DE

PROVAS DA CONDUTA ILÍCITA DA REQUERIDA DESCABIMENTO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, QUE

OBRIGARIA O HOSPITAL A PRODUZIR PROVA NEGATIVA. PRECEDENTES. SENTENÇA MANTIDA.

RECURSO DESPROVIDO. (TJSP 0004460-35.2009.8.26.0157 RELATOR(A): VIVIANI NICOLAU

JULGAMENTO: 18/09/2012..ÓRGÃO JULGADOR: 3ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO. PUBLICAÇÃO:

20/09/2012 - ORIGINAL SEM DESTAQUE)

AGRAVO RETIDO - PROVA ORAL TIDA POR COMPROMETIDA - DEPOIMENTOS

AQUELES INÓCUOS PARA O DESFECHO DA DEMANDA -IRRELEVÂNCIA DAS

FONTES PARA A FORMAÇÃO DE CONVENCIMENTO, O QUE AUTORIZOU O 41


DESPROVIMENTO DESTE RECURSO.PROCESSO CIVIL - PROVA - ERRO MÉDICO -

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - RELAÇÃO DE CONSUMO- PRESTADORES QUE NEGAM O

FATO -IMPOSSIBILIDADE DE PROVA NEGATIVA -APELANTES QUE NÃO LOGRARAM

CONVENCER DA EXISTÊNCIA DE MAU ATENDIMENTO E DESCABIDA DISPENSA DA

PARTURIENTE - NEXO CAUSAL QUE RESTOU FRAGILIZADO - AÇÃO

IMPROCEDENTE. RESPONSABILIDADE CIVIL - ERRO MÉDICO- RELAÇÃO DE CONSUMO

- FATO DO SERVIÇO - PRETENSÃO À INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - PREJUDICADOS

QUE TÊM DE DEMONSTRAR INDICADORES DE QUE O FATO OCORREU, ANTE A

NEGATIVA DOS DEMANDADOS - PROVA NEGATIVA QUE É IMPOSSÍVEL AOS RÉUS.

(TJSP 0103919-89.2006.8.26.0003, RELATOR: ROBERTO SOLIMENE, DATA DE JULGAMENTO:

14/06/2012, 6ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, DATA DE PUBLICAÇÃO: 18/06/2012 - ORIGINAL SEM

DESTAQUE)

APELAÇÃO CÍVEL - DANOS MORAIS E MATERIAIS - CONTRATO DE ASSISTÊNCIA

MÉDICO-HOSPITALAR - NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

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CIRÚRGICOS - CORREÇÃO PTOSE, CORREÇÃO BOLSAS PALPEBRAIS E TUMOR DE

PÁLPEBRA (EXERESE) - NEGATIVA DE AUTORIZAÇÃO PARA OS DOIS PRIMEIROS -

ALEGAÇÃO DE NATUREZA ESTÉTICA - CIRURGIA REALIZADA SOB CUSTO

OPERACIONAL - PLEITO DE RESSARCIMENTO DOS GASTOS - PLANO DE SAÚDE QUE

PREVÊ EXCLUSÃO DE COBERTURA - LAUDO MÉDICO ATESTANDO NATUREZA

ESTÉTICA - ÔNUS DA PROVA - INVERSÃO - IMPOSSIBILIDADE - DEVER DO AUTOR

DE PROVAR A NATUREZA REPARATÓRIA - ÔNUS DE QUE NÃO SE DESINCUMBIU -

INTELIGÊNCIA DO ART. 333 DO CPC - LEGITIMIDADE DA NEGATIVA DE

COBERTURA - SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA - APELO DESPROVIDO. NOS

CONTRATOS DE PLANO DE SAÚDE COM EXPRESSA PREVISÃO DE AUSÊNCIA DE COBERTURA DE

PROCEDIMENTO ESTÉTICO, É LEGÍTIMA A NEGATIVA DE COBERTURA DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

OFTALMOLÓGICO TIDO COMO DESTA ESPÉCIE E ATESTADO POR MÉDICO ESPECIALIZADO, CUMPRINDO

AO SEGURADO A PROVA EM SENTIDO CONTRÁRIO. AINDA QUE SE TRATE DE RELAÇÃO DE CONSUMO, A

INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NÃO SE MOSTRA POSSÍVEL QUANDO OBRIGUE A PRESTADORA DO

SERVIÇO A PRODUZIR PROVA NEGATIVA. (TJSC 2008.080706-8, RELATOR: EDSON UBALDO, DATA DE

JULGAMENTO: 05/04/2010, PRIMEIRA CÂMARA DE DIREITO CIVIL, DATA DE PUBLICAÇÃO:

APELAÇÃO CÍVEL N. , DA CAPITAL - ORIGINAL SEM DESTAQUE) 42

PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR. APELO EM AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS

MORAIS. CONTATO TELEFÔNICO ONDE TERIA SIDO NEGADA A MARCAÇÃO DE

CONSULTA MÉDICA POR PLANO DE SAÚDE. AUSÊNCIA DE PROVAS DO ALEGADO.

FATO NEGATIVO SOBRE O QUAL DESCABE A INVERSÃO DO ONUS PROBANDI.

OFENSA MORAL NÃO CONFIGURADA. REPARAÇÃO INDEVIDA. PRECEDENTES DO

TJRJ E DO TJSP. SENTENÇA REFORMADA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO. (TJRN

2011.011010-9, RELATOR: DES. SARAIVA SOBRINHO, DATA DE JULGAMENTO: 03/11/2011, 3ª

CÂMARA CÍVEL - ORIGINAL SEM DESTAQUE)

LEASING. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. VALOR RESIDUAL GARANTIDO.

PAGAMENTO ANTECIPADO. MORA DO ARRENDATÁRIO. PROTESTO DO TÍTULO.

INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DANOS

MORAIS. – A COBRANÇA ANTECIPADA DO VALOR RESIDUAL GARANTIDO (VRG) NÃO DESFIGURA O

CONTRATO DE LEASING (ERESP Nº 213.838-RS). ADMISSIBILIDADE DA AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE

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POSSE. – O PROTESTO DO TÍTULO RELACIONADO À PRESTAÇÃO AVENÇADA CORRESPONDE À PRÉVIA

INTERPELAÇÃO DO DEVEDOR. – APLICAM-SE AOS CONTRATOS DE LEASING AS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO

DE DEFESA DO CONSUMIDOR. A PRETENDIDA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA É DESCABIDA NA ESPÉCIE,

NÃO SÓ PELA INVEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO, COMO TAMBÉM PELA EXIGÊNCIA DE PROVA

NEGATIVA PELA PARTE CONTRÁRIA. – DANOS MORAIS PLEITEADOS PELO DEVEDOR NÃO ACOLHIDOS,

DESDE QUE A ARRENDANTE AGIU NO EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. RECURSO ESPECIAL NÃO

CONHECIDO. (RESP 429.758/SP, REL. MINISTRO BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA,

JULGADO EM 07/10/2003, DJ 19/12/2003, P. 472 - ORIGINAL SEM DESTAQUE)

III. DAS CONSIDERAÕES CONCLUSIVAS:

102. Diante de todo o exposto e demonstrado na presente defasa tem-se:

(i) O hospital demandando prestou os seus serviços a contento e de forma eficiente em relação

ao paciente demandante, não havendo nos autos - por não se configurar tal situação no mundo dos

fatos, saliente-se – nada que comprove uma má prestação dos serviços imputável ao hospital

promovido; 43
(ii) O médico demandado não guardava - como ainda não guarda - qualquer relação de emprego

ou de preposição com a entidade hospitalar demandada;

(iii) Embora tenha informado de forma diversa, na exordial, em verdade, o médico demandado

foi eleito diretamente pelo demandante para realização da cirurgia em questão e há prova nos

autos, acostada pelo próprio demandante, neste sentido, conforme declaração expressa posta no

Termo de Responsabilidade assinado pelo autor, no ato de admissão do paciente, no hospital

demandado;

(iv) Ainda que se verifique uma situação de erro médico, a obrigação em comento, não se trata

de obrigação de resultado, mas de obrigação de meio, tendo em vista que a cirurgia a que se

submeteu o autor não se trata de procedimento de menor complexidade;

(v) O caso do paciente apresentava riscos e consequências naturais decorrentes da intervenção

cirúrgica a que teve que se submeter;

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(vi) A situação em comento não se rege pela Responsabilidade Objetiva, mas sim pela

Responsabilidade Subjetiva, cabendo, pois, ao autor, comprovar: Conduta Ilícita – Dano – Nexo

Causal e Culpa;

(vii) O autor não comprovou qualquer situação de dano material referido na exordial;

(viii) Embora tenha alegado, o autor não comprovou qualquer comprometimento nos órgãos de

seu corpo, ou outras incapacidades, em virtude da intervenção cirúrgica a que se submeteu;

(ix) Os alegados danos moral e estético levantados pelo autor, na verdade, podem ser

considerados como consequências que, embora não desejáveis, são compatíveis com as

intervenções cirúrgicas a que se submeteu;

(x) Não se deve aplicar ao caso em comento a inversão do ônus da prova, tendo em vista que a

parte demandante teve acesso a toda a documentação que historia a sua situação médico-

hospitalar, por isso não se apresenta como parte hipossuficiente;

(xi) Caso este juízo entenda que alguma indenização será devida ao autor, o que se argumenta

apenas de forma eventual, que o valor de tal indenização seja avaliado de acordo com a

extensão do dano porventura apurado, e demais vicissitudes do caso concreto e não a partir dos
44
parâmetros sugeridos pelo demandante – 700 salários mínimos.

IV. DO PEDIDO:

103. Diante de todo o exposto e demonstrado, requer o hospital promovido:

a) Preliminarmente, a EXTINÇÃO DO FEITO SEM ANÁLISE DO MÉRITO, em virtude

da ILEGITIMIDADE PASSIVA DO HOSPITAL DEMANDADO, nos termos do que

determinam os arts. 267, VI e 301, X do CPC;

b) Ad argumentandum tantum, caso este juízo não acate a preliminar antes referida, o que se

admite apenas por respeito ao Princípio da Eventualidade, que, se baseando na ausência

de provas dos fatos alegados pelo autor (CPC, art. 333, I), seja julgado TOTALMENTE

IMPROCEDENTE OS PEDIDOS FEITOS NA EXORDIAL, nos termos e pelos

fundamentos aqui apresentados;


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Número do documento: 15031716043921000000001192960
c) Finalmente, que seja o promovente CONDENADO POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FE,

bem como ao pagamento de HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

Campina Grande-PB, 06 de março de 2015.

ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ LEITE DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES MENDES
OAB/PB 10.493 OAB/PB 10.504

ROL DE DOCUMENTOS:
1. Instrumento procuratório;
2. Estatuto Social e Alterações SAS;
3. Comprovante de Inscrição no CNPJ - SAS;
4. Termo de Responsabilidade assinado pelo paciente;
5. Prontuário do paciente;
45
6. RAIS da entidade hospitalar demandada que comprova com registro do nome dos empregados
do hospital à época do alegado.

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CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA
NÚMERO DE INSCRIÇÃO
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO DATA DE ABERTURA
07.678.950/0001-19 10/11/2005
MATRIZ CADASTRAL
NOME EMPRESARIAL
SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)
********
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
86.10-1-01 - Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
94.30-8-00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais
88.00-6-00 - Serviços de assistência social sem alojamento
86.90-9-99 - Outras atividades de atenção à saúde humana não especificadas anteriormente
94.93-6-00 - Atividades de organizações associativas ligadas à cultura e à arte
94.99-5-00 - Atividades associativas não especificadas anteriormente
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
399-9 - ASSOCIACAO PRIVADA
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
R NILO PECANHA 83

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


58.108-620 PRATA CAMPINA GRANDE PB
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
catarinaoliveira321@hotmail.com (83) 2102-2323 / (83) 3321-7941
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)
*****
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 10/11/2005
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********

Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.470, de 30 de maio de 2014.

Emitido no dia 17/03/2015 às 14:59:30 (data e hora de Brasília). Página: 1/1

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Número do documento: 15031800544949500000001194645
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:39 Num. 1200716 - Pág. 1
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Número do documento: 15031801031806200000001194646
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:42 Num. 1200717 - Pág. 1
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Número do documento: 15031801101128500000001194647
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:45 Num. 1200718 - Pág. 1
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Número do documento: 15031801125341500000001194648
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:47 Num. 1200721 - Pág. 1
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Número do documento: 15031801180734900000001194651
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:44 Num. 1200726 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031801253931000000001194656
Número do documento: 15031801253931000000001194656
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:54 Num. 1200729 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031801293897400000001194659
Número do documento: 15031801293897400000001194659
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:56 Num. 1200730 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031801353338600000001194660
Número do documento: 15031801353338600000001194660
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 01:45:59 Num. 1200731 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031801405988600000001194661
Número do documento: 15031801405988600000001194661
EXMO.SR. D SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 1 VARA CIVEL DESTA COMARCA.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na ação de Indenização por Danos
Morais e Estetico que promove contra o Dr. Fabio Kenedi e O SAS SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL DE SAUDE, vem perante V, Exa., apresentar sua impugnação.

Primeiramente é de se informar que deve ser decretado a revelia quanto a materia defato, uma vez que
perdeuo prazo para contestar o segundo demandado.

Infomra na oportunidade que o promovido devera ser responsabilizado no processo que trouxe danos
irreparaveis para o autor, por negligencia do medico e do hospital que forneceu seu espaço fisico e sua
equipe d e enfermeiros correu o risco e deve responder de forma objetiva.

Nao houve fiscalização por parte da demandada durante a cirurgia e pos, pois o paciente por erro medico
passou 10 dias na UTI.

Deverá responder de forma solidaria, pelo ato que praticou o medico cirurgião na dependencia fisica da
segunda demandada, a jurisprudencia é unanime quanto a materia em questão.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 20 de abril de 2015.

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 18/03/2015 15:47:53 Num. 1203993 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031815475202200000001197914
Número do documento: 15031815475202200000001197914
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 18/03/2015 15:47:53 Num. 1203993 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031815475202200000001197914
Número do documento: 15031815475202200000001197914
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA, POR DEPENDÊNCIA.

SAS – SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DE SAÚDE., pessoa jurídica


de direito privado já qualificada nos autos do processo em epígrafe, por seus advogadas firmadas
eletronicamente, vem à presença de Vossa Excelência requerer a sua habilitação nos autos, conforme
instrumento procuratório já anexado aos autos. Informa, outrossim, que já apresentou contestação,
tempestivamente (art. 241, III, 184, 297 e 191 do CPC), embora o respectivo mandado ainda não tenha
sido juntado aos autos, assim como Impugnação ao valor da causa.

Pede deferimento.

DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES MENDES

OAB/PB 10504

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 18/03/2015 17:40:34 Num. 1205185 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15031817403323100000001199098
Número do documento: 15031817403323100000001199098
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intime-se a parte autora para apresentar impugnação, no prazo de 10 (dez) dias.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Campina Grande, em 25 de março de 2015.

De ordem, IURI LIMA RAMOS REINALDO

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 25/03/2015 17:47:21 Num. 1228510 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15032517472070100000001222255
Número do documento: 15032517472070100000001222255
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé. Que decorreu o prazo para o autor, e este não apresentou impugnação à contestação.

Campina Grande, 28 de abril de 2015

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 28/04/2015 16:21:05 Num. 1330564 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15042816210390300000001323522
Número do documento: 15042816210390300000001323522
Exmo. Sr. Dr. Juiz da 1ª VARA CIVEL desta Comarca de Campina Grande-PB.

FRANCISCO DAS, CHAGAS DOS SANTOS, já na ação qualificado


Ação de Indenização por erro medico, c-c danos morais e estetico , vem mui respeitosamente á presença
de V. Exa., e informar o Rol de Testemunhas .

Rol de Testemunhas:

1 – MARIA DO SOCORRO ARAUJO, brasileira, casada, funcionaria publica, residente e domiciliada a


rua , Roberto Cavalcante Albuquerque, 581, Jardim Paulistano C. Grande-PB.

2 – JUCIANA LACERDA DE ANDRADE, brasileira, autonoma, residente e domiciliada(o) a rua Jose


Evaristo Barbosa,205 nesta cidade de C. Grande-PB bairro do, Catolé

Nestes Termos,

Pede Deferimento,

Campina Grande, 14 de maio de 2015

__________________________________

SAULO JOSÉ R. DE FARIAS

OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 08/05/2015 16:25:54 Num. 1364851 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15050816255156900000001357499
Número do documento: 15050816255156900000001357499
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 08/05/2015 16:25:54 Num. 1364851 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15050816255156900000001357499
Número do documento: 15050816255156900000001357499
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificao na Ação de Indenização


por erro medico, vem perante V. Exa., através de seu advogado e procurador requerer juntada de
documento novo ou seja instauração de procedimento administrativo contra o medico promovido.

N. TERMOS

P. DEFERIMENTO

C. GRANDE 13 de maio de 2015.

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/05/2015 14:23:08 Num. 1377623 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15051314230740300000001370182
Número do documento: 15051314230740300000001370182
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/05/2015 14:23:11 Num. 1379391 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15051314205979800000001371947
Número do documento: 15051314205979800000001371947
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/05/2015 14:23:11 Num. 1379391 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15051314205979800000001371947
Número do documento: 15051314205979800000001371947
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/05/2015 14:23:13 Num. 1379387 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15051314203843100000001371943
Número do documento: 15051314203843100000001371943
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/05/2015 14:23:13 Num. 1379387 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15051314203843100000001371943
Número do documento: 15051314203843100000001371943
EXMO, SR, DR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na ação de indenização por erro
medico, vem perante v. exa., requerer juntada de complemento de rol de testemunhas.

1 - SUZANA DE ALMEIDA PINTO, brasileira, medica, com endereço profissional situado na CLINICA
SANTA CLARA, RUA Duque de Caxias, 630, PRATA.

N TERMOS

P DEFERIMENTO.

CAMPINA GRANDE 16 de maio de 2015

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 18/05/2015 09:06:33 Num. 1391896 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15051809063333700000001384322
Número do documento: 15051809063333700000001384322
Segue requerimento de habilitação em arquivo PDF

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 05/06/2015 10:13:57 Num. 1466268 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15060510135773600000001457946
Número do documento: 15060510135773600000001457946
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CAMPINA GRANDE- PB,

Processo nº: 0803432-1.2014.8.15.0001.

Autor: FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS.

Réu: FÁBIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO.

Ação: INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ERRO MÉDICO E DANO ESTÉTICO.

FÁBIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, devidamente qualificado


nos autos do processo em epígrafe, por intermédio de seus advogados e procuradores
legalmente constituídos, vem perante Vossa Excelência, requerer a habilitação de seus
procuradores, conforme instrumento procuratório já incluso, ID 1183535, nos autos.

Pelo sucintamente exposto,


Pede deferimento,

Campina Grande, 05 de Junho de 2015.

P.P: Lívia Silveira Amorim.


Advogada – OAB/PB 14.641

Rua: Elias Asfora Nº 17, Sala 206, Edf.Pascalle, Centro, Campina Grande –PB 58100-670
 (0xx83) 3322-7441 / 8814.0874/ 8883-3818
E-mail: heraclitonsilva@hotmail.com / liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 05/06/2015 10:13:46 Num. 1466272 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15060510133055200000001457950
Número do documento: 15060510133055200000001457950
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Designe-se audiência preliminar conciliatória.

Procedam-se as intimações das partes, por seus advogados.

Campina Grande, 16 de outubro de 2015.

RITAURA RODRIGUES SANTANA

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 16/10/2015 13:36:45 Num. 2234679 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15101613364504300000002213918
Número do documento: 15101613364504300000002213918
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico que, em cumprimento ao despacho (ID 2234679), designo a AUDIÊNCIA DE


CONCILIAÇÃO para o dia 18/11/2015, às 14:40h, na 1ª Vara Cível.

Campina Gr, 19 de outubro de 2015

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 19/10/2015 15:19:45 Num. 2246211 - Pág. 1
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Número do documento: 15101915194495700000002225313
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o advogado do promovido para comparecer, acompanhado de seu constituinte, à Audiência de Conciliação designada para
o dia 18/11/2015, às 14:40h, na 1ª Vara Cível.

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Grande, em 19 de outubro de 2015.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 19/10/2015 15:41:10 Num. 2246666 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15101915411057800000002225759
Número do documento: 15101915411057800000002225759
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o advogado do autor para comparecer, acompanhado de seu constituinte, à Audiência de Conciliação designada para o dia
18/11/2015, às 14:40h, na 1ª Vara Cível.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina Grande, em 19 de outubro de 2015.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 19/10/2015 15:41:11 Num. 2246667 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15101915411108400000002225760
Número do documento: 15101915411108400000002225760
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o advogado do promovido para comparecer, acompanhado de seus constituintes, à Audiência de Conciliação designada
para o dia 18/11/15, às 14:40h, na 1ª Vara Cível.

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Grande, em 19 de outubro de 2015.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 19/10/2015 15:41:11 Num. 2246668 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15101915411142200000002225761
Número do documento: 15101915411142200000002225761
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé junto aos autos o termo de audiencia em anexo..

, 19 de novembro de 2015
MARIA DAS GRACAS WANDERLEY

Assinado eletronicamente por: MARIA DAS GRACAS WANDERLEY - 19/11/2015 13:33:28 Num. 2456995 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15111913332769100000002432554
Número do documento: 15111913332769100000002432554
Assinado eletronicamente por: MARIA DAS GRACAS WANDERLEY - 19/11/2015 13:28:25 Num. 2457018 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15111913331138700000002432574
Número do documento: 15111913331138700000002432574
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade,

Cep.:58.410-050 Fone: (83)3310-2439

_______________________________________________________________________________________________________________

Ofício nº 296/2015

Campina Grande-PB, 01 de dezembro de 2015.

Processo Nº: 0803432-12.2014.8.15.0001- PJE


PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
[ERRO MÉDICO]
AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS

Assunto: Indicação de perito

Ao Ilmo(a) Sr(a). Diretor(a) do

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – HU

End.: Rua Carlos Chagas. S/n, São José

Campina Grande-Pb

Senhor(a) Diretor(a),

Pelo presente, de ordem da MMª Juíza de Direito, Dra. Ritaura Rodrigues Santana, solicito de
Vossa Senhoria as devidas providências no sentido de indicar perito na área de gastroenterologia, designando uma
data e horário, para fins de realização da perícia na parte autora, FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 01/12/2015 16:32:57 Num. 2541137 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15120116325629600000002515169
Número do documento: 15120116325629600000002515169
A referida solicitação tem por objetivo instruir os autos da Ação de Indenização, proc.
0803432-12.2014.8.15.0001- PJE, ajuizada pro FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS em face de FÁBIO
KENNEDY ALMEIDA TRIGUEIRO.

ALMEIDA TRIGUEIRO

Atenciosamente,

Ivoneide Martins de Medeiros


Técnica Judiciária -Mat. 473903-5

Obs. Quando da comunicação com este Juízo, fazer referência ao nº do processo e aos nomes das partes.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 01/12/2015 16:32:57 Num. 2541137 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15120116325629600000002515169
Número do documento: 15120116325629600000002515169
CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins que entreguei o original do ofíco 296/2015, conforme Carimbo e Assinatura, constante
no mesmo. Dou fé.

4 de dezembro de 2015

JOSE TROVAO DE MELO FILHO

Assinado eletronicamente por: JOSE TROVAO DE MELO FILHO - 04/12/2015 09:48:47 Num. 2566672 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15120409484688800000002540160
Número do documento: 15120409484688800000002540160
Assinado eletronicamente por: JOSE TROVAO DE MELO FILHO - 04/12/2015 09:48:48 Num. 2566679 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=15120409484805100000002540167
Número do documento: 15120409484805100000002540167
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, que, nesta data, faço a JUNTADA DO OFÍCIO oriundo do Hospital Universitário-HU, conforme segue
anexado aos autos.

Campina grande, 7 de janeiro de 2016

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2016 15:34:07 Num. 2698287 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010715340351400000002669345
Número do documento: 16010715340351400000002669345
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2016 15:26:32 Num. 2698308 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010715334697200000002669366
Número do documento: 16010715334697200000002669366
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o promovido, por seu advogado, para se manifestar acerca do Oficio oriundo do HU ( ID 2698308), bem como para, no
prazo de 05 dias, apresentar os quesitos e assistente técnico.

Prazo: 05 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

, em 7 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2016 15:54:15 Num. 2698657 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010715541483300000002669710
Número do documento: 16010715541483300000002669710
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o promovido, por seu advogado, para se manifestar acerca do Oficio oriundo do HU ( ID 2698308), bem como para, no
prazo de 05 dias, apresentar os quesitos e assistente técnico.

Prazo: 05 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Gr, em 7 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2016 15:54:15 Num. 2698658 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010715541540700000002669711
Número do documento: 16010715541540700000002669711
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o autor, por seu advogado, para se manifestar acerca do Oficio oriundo do HU ( ID 2698308), bem como para, no prazo
de 05 dias, apresentar os quesitos e assistente técnico.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina Grande, em 7 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2016 15:54:16 Num. 2698659 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010715541590400000002669712
Número do documento: 16010715541590400000002669712
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE
SAUDE - SAS

CERTIDÃO DE JUNTADA DE OFÍCIO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do OFÍCIO(correto) oriundo do
HU, em substituição ao ofício juntado anteriormente (ID nº2698308), que foi enviado equivocadamente,
conforme segue ) em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 8 de janeiro de 2016.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2016 10:59:40 Num. 2702620 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010810593966600000002673529
Número do documento: 16010810593966600000002673529
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2016 11:00:06 Num. 2702684 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010811000563100000002673591
Número do documento: 16010811000563100000002673591
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o promovido, por seu(s) advogado(s), para se manifestar acerca do Oficio nº 282/205(correto) oriundo do HU ( ID 2702684
), no qual foi designado a pericia para o dia 16/02/16, às 07:00h, bem como para, no prazo de 05 dias, apresentar os quesitos e
assistente técnico.

Prazo: 05 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Grande, em 8 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Téc. Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2016 11:20:57 Num. 2703083 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010811205450700000002673975
Número do documento: 16010811205450700000002673975
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o autor, por seu(s) advogado(s), para se manifestar acerca do Oficio nº 282/205(correto) oriundo do HU ( ID 2702684), no
qual foi designado a pericia para o dia 16/02/16, às 07:00h, bem como para, no prazo de 05 dias, apresentar os quesitos e
assistente técnico.

Prazo: 05 dias

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina Grande, em 8 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2016 11:20:58 Num. 2703084 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010811205731400000002673976
Número do documento: 16010811205731400000002673976
1ª Vara Cível de Campina Grande

()

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o promovido, por seu(s) advogado(s), para se manifestar acerca do Oficio nº 282/205(correto) oriundo do HU ( ID 2702684
), no qual foi designado a pericia para o dia 16/02/16, às 07:00h, bem como para, no prazo de 05 dias, apresentar os quesitos e
assistente técnico.

Prazo: 05 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina gr, em 8 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2016 11:20:59 Num. 2703085 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010811205897700000002673977
Número do documento: 16010811205897700000002673977
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO
(AUTOR)

O MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande manda ao oficial de justiça que, em
cumprimento a este, INTIME o autor: : FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, no Endereço: RUA
RAUL FARIAS, nº 70, PRESIDENTE MÉDICI, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58417-506, para
comparecer, munido de seus documento pessoais, no dia 16/02/16, às 07:00h (manhã), no
CAESE/HUAC, na sala 01, para realização da perícia pela médica Dra. Cláudia Dantas Gadelha,
conforme oficio (ID 2702684), em anexo

Campina Grande, em 8 de janeiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2016 11:39:10 Num. 2703298 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16010811390839300000002674185
Número do documento: 16010811390839300000002674185
Assinado eletronicamente por: FERNANDO MAIA LORENZO FILHO - 29/01/2016 08:33:08 Num. 2835973 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16012908330834200000002804198
Número do documento: 16012908330834200000002804198
CERTIDÃO

Certifico que,observadas as formalidades legais,local indicado, ausência do


promovente, temporada na cidade de Esperança-PB, mas participando por fone do lar para o que seria
o seu(9 9615-4688) já ter conhecimento da data da audiência por informação do seu Advogado(Dr.
Saulo). Prosseguindo, o sr. Francisco das Chagas Santos, fone, relatou: sem data certa de retorno, no
que deixei a contrafé com a sra. Marlene Maria Marinho dos Santos,parente /endereço no mandado em
destaque. Ante o exposto, devolvo para apreciação judicial, salvo melhor entendimento.

O referido é verdade. Dou fé.

CG-PB,28/01/2016.

Fernando M Lorenzo Filho/470788-5

Assinado eletronicamente por: FERNANDO MAIA LORENZO FILHO - 29/01/2016 08:33:08 Num. 2835972 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16012908330783200000002804197
Número do documento: 16012908330783200000002804197
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CAMPINA GRANDE - PB

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, devidamente qualificado nos


autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ERRO MEDICO E DANO
ESTETICO proposta por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS igualmente qualificado nos
autos do processo supracitado, vem perante V.Exª., por intermédio de seus patronos
legalmente constituídos, apresentar seus quesitos a Perita Médica Judicial, bem como requerer
o que se segue:

Quesitos:

1- Quantos procedimentos cirúrgicos o paciente fora submetido


antes de ser atendido pelo Médico Fabio Kenedy Almeida
Trigueiro?

2- Se o paciente se submeteu a uma cirurgia de vesícula aberta


antes de ser consultado pelo Dr. Fabio Kenedy Almeida
Trigueiro?

3- Em caso positivo, essa cirurgia, deixou alguma incisão


aparente?

4- É possível esclarecer, quais os motivos que levaram o paciente


a se submeter a novo procedimento cirúrgico junto ao médico
Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?

5- No procedimento realizado pelo médico Fabio Kenedy Almeida


Trigueiro, houve abertura em dois locais no paciente?

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 02/02/2016 16:08:50 Num. 2865146 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16020216084793300000002832815
Número do documento: 16020216084793300000002832815
6- Existiam pontos internos e externos de procedimentos cirúrgicos
anteriormente realizados no paciente?

7- Se uma grande incisão abdominal existente no paciente, fora


feita por meio do procedimento realizado anteriormente no
paciente, antes do procedimento cirúrgico realizado pelo médico
Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?

8- Em que casos, pode se levar um procedimento cirúrgico a


resultar a tamanha incisão abdominal?

9- É possível obter esse resultado apenas por cirurgia de


videolaparoscopia?

10- O paciente tem histórico de ser fumante?

11- Se uma crise de tosse aguda do paciente, no período do


pós-operatório, pode levar ao rompimento dos pontos internos da
cirurgia realizada?

12- Se para a realização da cirurgia realizada pelo Dr. Fabio Kenedy


Almeida Trigueiro foram utilizadas os mesmos acessos das
cirurgias anteriormente realizadas pelo autor?

13- Se o dano estético apresentado pelo autor é recente? É


possível precisar o tempo?

14- É possível precisar de qual cirurgia se deu o dano estético


aparente do paciente?

15-

Diante do exposto, a Peticionária requer a V.Exª., que seja


notificada da data e horário da realização da Perícia Técnica para que possa comparecer e
prestar informação necessária para o deslinde da questão.

Pede Deferimento.

Campina Grande –PB, 01 de Fevereiro de 2016.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 02/02/2016 16:08:50 Num. 2865146 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16020216084793300000002832815
Número do documento: 16020216084793300000002832815
P.P: Lívia Silveira Amorim

Advogada- OAB/PB -14.641

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 02/02/2016 16:08:50 Num. 2865146 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16020216084793300000002832815
Número do documento: 16020216084793300000002832815
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CAMPINA GRANDE - PB

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, devidamente qualificado


nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ERRO MEDICO E DANO
ESTETICO proposta por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS igualmente qualificado nos
autos do processo supracitado, vem perante V.Exª., por intermédio de seus patronos legalmente
constituídos, apresentar seus quesitos a Perita Médica Judicial, bem como requerer o que se
segue:

Quesitos:

1- Quantos procedimentos cirúrgicos o paciente fora submetido


antes de ser atendido pelo Médico Fabio Kenedy Almeida
Trigueiro?
2- Se o paciente se submeteu a uma cirurgia de vesícula aberta
antes de ser consultado pelo Dr. Fabio Kenedy Almeida
Trigueiro?
3- Em caso positivo, essa cirurgia, deixou alguma incisão aparente?

4- É possível esclarecer, quais os motivos que levaram o paciente a


se submeter a novo procedimento cirúrgico junto ao médico
Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?
5- No procedimento realizado pelo médico Fabio Kenedy Almeida
Trigueiro, houve abertura em dois locais no paciente?
6- Existiam pontos internos e externos de procedimentos cirúrgicos
anteriormente realizados no paciente?
7- Se uma grande incisão abdominal existente no paciente, fora
feita por meio do procedimento realizado anteriormente no
paciente, antes do procedimento cirúrgico realizado pelo médico
Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?
8- Em que casos, pode se levar um procedimento cirúrgico a
resultar a tamanha incisão abdominal?

Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 02/02/2016 16:00:13 Num. 2865177 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16020216072558400000002832844
Número do documento: 16020216072558400000002832844
9- É possível obter esse resultado apenas por cirurgia de
videolaparoscopia?
10- O paciente tem histórico de ser fumante?
11- Se uma crise de tosse aguda do paciente, no período do pós-
operatório, pode levar ao rompimento dos pontos internos da
cirurgia realizada?
12- Se para a realização da cirurgia realizada pelo Dr. Fabio Kenedy
Almeida Trigueiro foram utilizadas os mesmos acessos das
cirurgias anteriormente realizadas pelo autor?
13- Se o dano estético apresentado pelo autor é recente? É possível
precisar o tempo?
14- É possível precisar de qual cirurgia se deu o dano estético
aparente do paciente?
15-

Diante do exposto, a Peticionária requer a V.Exª., que seja


notificada da data e horário da realização da Perícia Técnica para que possa comparecer e
prestar informação necessária para o deslinde da questão.

Pede Deferimento.

Campina Grande –PB, 01 de Fevereiro de 2016.

P.P: Lívia Silveira Amorim


Advogada- OAB/PB -14.641

Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 02/02/2016 16:00:13 Num. 2865177 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16020216072558400000002832844
Número do documento: 16020216072558400000002832844
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé, que somente nesta, data, observei a juntada dos quesitos (ID 2865177) apresentados
pelo promovido (Fábio Kenedy A. Trigueiro), porém, não há tempo hábil para remessa destes quesitos à
médica perita indicada no Oficio (ID 2702684), uma vez que o exame pericial foi designado para o dia
16/02/16, ás 07:00 horas no CAESE/HUAC, tendo, inclusive, todas as partes sido intimadas do dia da
perícia.

Certifico, ainda, que no dia 10/02/16 decorreu o prazo, e os advogados da parte autora e do outro
promovido não apresentaram os quesitos.

Campina grande, 15 de fevereiro de 2016.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 15/02/2016 16:09:31 Num. 2938547 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16021516093034400000002904256
Número do documento: 16021516093034400000002904256
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc

A prova pericial requerida foi frustrada por desinteresse das partes..

Assim sendo, intime-se as partes para dizer se ainda tem provas a produzir, em (10) dias.

Campina Grande, 27 de fevereiro de 2016.

Ritaura Rodrigues Santana

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 27/02/2016 23:44:59 Num. 3057809 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16022723445760100000003020982
Número do documento: 16022723445760100000003020982
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo as partes, por seus advogados, para dizerem se ainda tem provas a produzir, em (10)
dias, conforme determinado no despacho (ID 3057809)

Prazo: 10 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Grande, em 29 de fevereiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/02/2016 16:46:34 Num. 3069461 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16022916463349900000003032383
Número do documento: 16022916463349900000003032383
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo as partes, por seus advogados, para dizerem se ainda tem provas a produzir, em (10)
dias, conforme determinado no despacho (ID 3057809)

Prazo: 10 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Gr, em 29 de fevereiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/02/2016 16:46:35 Num. 3069463 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16022916463483500000003032385
Número do documento: 16022916463483500000003032385
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo as partes, por seus advogados, para dizerem se ainda tem provas a produzir, em (10)
dias, conforme determinado no despacho (ID 3057809)

Prazo: 10 dias

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina Gr, em 29 de fevereiro de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/02/2016 16:46:36 Num. 3069464 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16022916463552800000003032386
Número do documento: 16022916463552800000003032386
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABLAHO DESTA COMARCA.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificao na Ação de


Indenização por Danos Morais, vem perante V. Exa., informar que a pericia foi realizada e e´fundamental
para a resolução da lide, informa que uvira testemunhas cujo rol ja foi anexadoo, sendo assim requer
que Seja oficiado ao perito para juntada do laudo.

n. termos,

p. deferimento.

c. grande 02 de março de 2016

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 02/03/2016 15:56:35 Num. 3094824 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030215563245000000003057207
Número do documento: 16030215563245000000003057207
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE
SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) OFICIO com LAUDO
oriundo do Hospital Universitário - HU, conforme segue em anexo.

Campina Grande-Pb, 4 de março de 2016.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/03/2016 09:47:40 Num. 3115090 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030409473530000000003077092
Número do documento: 16030409473530000000003077092
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/03/2016 09:46:43 Num. 3115100 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030409463661400000003077102
Número do documento: 16030409463661400000003077102
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/03/2016 09:46:43 Num. 3115100 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030409463661400000003077102
Número do documento: 16030409463661400000003077102
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/03/2016 09:46:43 Num. 3115100 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030409463661400000003077102
Número do documento: 16030409463661400000003077102
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Em cumprimento ao ATO ORDINATORIO-Provimento da CGJ, INTIMO às partes para, no prazo


comum de 10 (dez) dias, manifestarem-se sobre o laudo oriundo do HU (ID3115100) e, querendo,
oferecerem parecer do seu assistente técnico.

Prazo: 10 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670

Campina Grande, em 4 de março de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/03/2016 09:59:42 Num. 3115435 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030409593717000000003077426
Número do documento: 16030409593717000000003077426
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Em cumprimento ao ATO ORDINATORIO-Provimento da CGJ, INTIMO às partes, por seu(s)


advogado(s) para, no prazo comum de 10 (dez) dias, manifestarem-se sobre o laudo oriundo do HU
(ID3115100) e, querendo, oferecerem parecer do seu assistente técnico.

Prazo: 10 dias

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina grande, em 4 de março de 2016.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/03/2016 09:59:47 Num. 3115437 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16030409594221200000003077428
Número do documento: 16030409594221200000003077428
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS já qualificado na Ação de


Indenização por ERRO MEDICO, com danos morais, que promove contra FABIO KENEDI ALMEIDA
TRIGUEIRO E OUTROS, vem informar qeu produzira a prova testemunhal em audiencia cujo rol já foi
junto aos autos.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 23 de abril de 2016

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OABPB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 22/03/2016 13:12:14 Num. 3281210 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16032213121279300000003239881
Número do documento: 16032213121279300000003239881
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE
CAMPINA GRANDE - PB

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, já qualificado nos autos do processo


em epígrafe, movido por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, por seus patronos legalmente
constituídos, vem a presença de V.Ex.ª, expor para ao final requerer:

De acordo com o laudo apresentado no ID nº 3115090, requer o promovido que


Vossa Excelência, expeça o competente mandado de intimação, de forma a convocar a Senhora Perita, a
fim de que compareça em audiência de instrução, a ser designada por esta vara, para que preste
esclarecimentos a respeito do laudo apresentado, uma vez que da forma em que o mesmo fora
apresentado, encontra-se apenas narrando os fatos conforme apresentados pelo autor, sendo necessário o
esclarecimento de alguns pontos para o deslinde do presente feito, respondendo na oportunidade, aos
seguintes quesitos:

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 04/04/2016 17:04:33 Num. 3383780 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16040417043362000000003340013
Número do documento: 16040417043362000000003340013
1- Quantos procedimentos cirúrgicos o paciente fora submetido antes de ser atendido pelo
Médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?

2- Se o paciente se submeteu a uma cirurgia de vesícula aberta antes de ser consultado pelo Dr.
Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?

3- Em caso positivo, essa cirurgia, deixou alguma incisão aparente?

4- É possível esclarecer, quais os motivos que levaram o paciente a se submeter a novo


procedimento cirúrgico junto ao médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?

5- No procedimento realizado pelo médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro, houve abertura em
dois locais no paciente?

6- Existiam pontos internos e externos de procedimentos cirúrgicos anteriormente realizados no


paciente?

7- Se uma grande incisão abdominal existente no paciente, fora feita por meio do procedimento
realizado anteriormente no paciente, antes do procedimento cirúrgico realizado pelo médico
Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?

8- Em que casos, pode se levar um procedimento cirúrgico a resultar a tamanha incisão


abdominal?

9- É possível obter esse resultado apenas por cirurgia de videolaparoscopia?

10- O paciente tem histórico de ser fumante?

11- Se uma crise de tosse aguda do paciente, no período do pós-operatório, pode levar ao
rompimento dos pontos internos da cirurgia realizada?

12- Se para a realização da cirurgia realizada pelo Dr.Fabio Kenedy Almeida Trigueiro foram
utilizadas os mesmos acessos das cirurgias anteriormente realizadas pelo autor?

13- Se o dano estético apresentado pelo autor é recente? É possível precisar o tempo?

14- É possível precisar de qual cirurgia se deu o dano estético aparente do paciente?

Assim, diante do sucintamente exposto, requer o promovido que seja a senhora perita intimada
para comparecimento na audiência de intrucao e julgamento para que preste os devidos
esclarecimentos sob o laudo anexado aos autos, para que assim possa ser esclarecidos os
fatos necessários para a solução da lide.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 04/04/2016 17:04:33 Num. 3383780 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16040417043362000000003340013
Número do documento: 16040417043362000000003340013
Termos em que pede e espera deferimento.

Campina Grande - PB, 04 de Abril de 2016.

P .P.: Lívia Silveira Amorim.

Advogada OAB/PB 14.641.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 04/04/2016 17:04:33 Num. 3383780 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16040417043362000000003340013
Número do documento: 16040417043362000000003340013
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE - PB

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, já qualificado nos autos do


processo em epígrafe, movido por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, por seus patronos
legalmente constituídos, vem a presença de V.Ex.ª, expor para ao final requerer:

De acordo com o laudo apresentado no ID nº 3115090, requer o promovido


que Vossa Excelência, expeça o competente mandado de intimação, de forma a convocar a
Senhora Perita, a fim de que compareça em audiência de instrução, a ser designada por esta
vara, para que preste esclarecimentos a respeito do laudo apresentado, uma vez que da forma
em que o mesmo fora apresentado, encontra-se apenas narrando os fatos conforme
apresentados pelo autor, sendo necessário o esclarecimento de alguns pontos para o deslinde
do presente feito, respondendo na oportunidade, aos seguintes quesitos:

1- Quantos procedimentos cirúrgicos o paciente fora submetido antes de ser atendido pelo
Médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?
2- Se o paciente se submeteu a uma cirurgia de vesícula aberta antes de ser consultado
pelo Dr. Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?
3- Em caso positivo, essa cirurgia, deixou alguma incisão aparente?
4- É possível esclarecer, quais os motivos que levaram o paciente a se submeter a novo
procedimento cirúrgico junto ao médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?
5- No procedimento realizado pelo médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro, houve abertura
em dois locais no paciente?
6- Existiam pontos internos e externos de procedimentos cirúrgicos anteriormente
realizados no paciente?

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 04/04/2016 17:04:37 Num. 3383792 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16040417015525900000003340025
Número do documento: 16040417015525900000003340025
7- Se uma grande incisão abdominal existente no paciente, fora feita por meio do
procedimento realizado anteriormente no paciente, antes do procedimento cirúrgico
realizado pelo médico Fabio Kenedy Almeida Trigueiro?
8- Em que casos, pode se levar um procedimento cirúrgico a resultar a tamanha incisão
abdominal?
9- É possível obter esse resultado apenas por cirurgia de videolaparoscopia?
10- O paciente tem histórico de ser fumante?
11- Se uma crise de tosse aguda do paciente, no período do pós-operatório, pode levar ao
rompimento dos pontos internos da cirurgia realizada?
12- Se para a realização da cirurgia realizada pelo Dr.Fabio Kenedy Almeida Trigueiro foram
utilizadas os mesmos acessos das cirurgias anteriormente realizadas pelo autor?
13- Se o dano estético apresentado pelo autor é recente? É possível precisar o tempo?

14- É possível precisar de qual cirurgia se deu o dano estético aparente do paciente?

Assim, diante do sucintamente exposto, requer o promovido que seja a senhora perita intimada
para comparecimento na audiência de intrucao e julgamento para que preste os devidos
esclarecimentos sob o laudo anexado aos autos, para que assim possa ser esclarecidos os fatos
necessários para a solução da lide.

Termos em que pede e espera deferimento.


Campina Grande - PB, 04 de Abril de 2016.

P .P.: Lívia Silveira Amorim.


Advogada OAB/PB 14.641.

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 04/04/2016 17:04:37 Num. 3383792 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16040417015525900000003340025
Número do documento: 16040417015525900000003340025
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1a. VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CAMPINA GRANDE-PB

SAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE, entidade já qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem,
perante Vossa Excelência, por meio de suas advogadas ao final identificadas, informar o que segue para, ao final, requerer:

01. No presente processo, houve a realização de perícia, cujo laudo, conforme se depreende, não apontou, consoante
informado na contestação, qualquer omissão ou irregularidade de atendimento da entidade hospitalar ora demandada. Outrossim,
as conclusões da expert não denotaram, destarte, de forma conclusiva, nenhum erro médico, não havendo que se falar em
responsabilização dos demandados pelo ocorrido com o demandante.

02. De se destacar, contudo, que há, em apenso ao presente processo, uma Impugnação ao Valor da Causa, protocolada em
concomitância com a contestação antes apresentada pelo SAS, impugnação esta que não foi ainda despachada por este juízo,
sequer numerada se encontra. (Processo Associado).

03. Sendo assim, requer a entidade ora peticionante que este juízo chame o feito à ordem para decidir sobre a referida
impugnação e a sorte processual daquele então incidente.

04. Outrossim, vem a entidade demandada informar que pretende produzir prova testemunhal em audiência de instrução e
julgamento.

05. Requer, por fim, a inclusão do nome da advogada ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ - OAB-PB 10.493
nas movimentações e intimações do presente feito, tendo em vista os poderes que também lhe foram outorgados pela entidade
hospitalar ora demandada na procuração já anexada aos autos.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES MENDES

OAB-PB 10.504

ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ

OAB-PB 10.493

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 25/04/2016 18:03:43 Num. 3570660 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16042518034078900000003521759
Número do documento: 16042518034078900000003521759
Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 25/04/2016 18:03:43 Num. 3570660 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16042518034078900000003521759
Número do documento: 16042518034078900000003521759
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1a. VARA CÍVEL DA COMARCA DE
CAMPINA GRANDE-PB

SAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE, entidade já qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem,
perante Vossa Excelência, por meio de suas advogadas ao final identificadas, informar o que segue para, ao final, requerer:

01. No presente processo, houve a realização de perícia, cujo laudo, conforme se depreende, não apontou, consoante
informado na contestação, qualquer omissão ou irregularidade de atendimento da entidade hospitalar ora demandada. Outrossim,
as conclusões da expert não denotaram, destarte, de forma conclusiva, nenhum erro médico, não havendo que se falar em
responsabilização dos demandados pelo ocorrido com o demandante.

02. De se destacar, contudo, que há, em apenso ao presente processo, uma Impugnação ao Valor da Causa, protocolada em
concomitância com a contestação antes apresentada pelo SAS, impugnação esta que não foi ainda despachada por este juízo,
sequer numerada se encontra. (Processo Associado).

03. Sendo assim, requer a entidade ora peticionante que este juízo chame o feito à ordem para decidir sobre a referida
impugnação e a sorte processual daquele então incidente.

04. Outrossim, vem a entidade demandada informar que pretende produzir prova testemunhal em audiência de instrução e
julgamento.

05. Requer, por fim, a inclusão do nome da advogada ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ - OAB-PB 10.493
nas movimentações e intimações do presente feito, tendo em vista os poderes que também lhe foram outorgados pela entidade
hospitalar ora demandada na procuração já anexada aos autos.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES MENDES

OAB-PB 10.504

ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ

OAB-PB 10.493

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 25/04/2016 18:09:54 Num. 3571008 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16042518095193900000003522094
Número do documento: 16042518095193900000003522094
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Determino a inclusão do nome da advogada ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ - OAB-PB
10.493 nas movimentações e intimações do presente feito, tendo em vista os poderes que também lhe foram
outorgados pela entidade hospitalar ora demandada na procuração já anexada aos autos.

Objetivando evitar o manuseio desnecessário deste volume, determino o seu


apensamento virtual, mediante o lançamento de certidão nos autos principais.

1. Feito o que, o presente processo deve ser apensado aos autos acima indicado,
e assim determino a escrivania a apensá-lo.

Certifique-se se houve depósito de custas da ação de impugnação.

Campina Grande, 21 de junho de 2016.

Ritaura Rodrigues Santana

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 21/06/2016 11:21:50 Num. 4158635 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16062111214941200000004095823
Número do documento: 16062111214941200000004095823
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA
SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO

Certifico e dou fé. que, em cumprimento ao Despacho (ID 4158635 ) que, procedi a inclusão, nos referidos autos, da

Dra. ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ. E, quanto a Ação de Impugnação ao valor da causa, que a

promovida (SAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE) menciona na petição (ID 3571008 ), foi realizada

consultas ao sistema PJE, e não se constatou nenhuma ação de impugnação distribuída. Ressaltando que, a

distribuição das ações é feita pelo próprio advogado credenciado no sistema PJE, conforme regramento inserto na

Resolução do CNJ nº 185, de 18/12/2013, art. 22. Por isso, ao distribuir uma determinada ação, no ato da

distribuição, já fica gravado o número dessa ação. Então, cabe ao(a) advogado(a) que distribuiu a ação supracitada

informar o respectivo número, para que assim possamos associá-la aos presente autos.

Portanto, diante do exposto, faço conclusão destes autos a MMª Juíza para as providências necessárias.

Campina Grande, 30 de junho de 2016

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 30/06/2016 16:36:12 Num. 4251638 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16063016361193200000004186772
Número do documento: 16063016361193200000004186772
IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciária

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 30/06/2016 16:36:12 Num. 4251638 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=16063016361193200000004186772
Número do documento: 16063016361193200000004186772
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1a. VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE-PB

SAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE, entidade já qualificada nos autos do


processo em epígrafe, vem por meio de suas advogadas ao final identificadas informar que, conforme
comprova a cópia do e-mail em anexo, houve sim a distribuição do incidente de Impugnação ao Valor da
Causa em relação ao presente feito, mas, por problemas na distribuição do PJe tal incidente não foi
anexado (eletronicamente) aos presente feito.

Desta feita, reiterando solicitação anterior, requer o apensamento dos autos eletrônicos.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

Campina Grande - PB, 14 de janeiro de 2017.

ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ

OAB/PB 10.493

DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES MENDES

OAB/PB 10.504

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 14/01/2017 08:58:23 Num. 6244277 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17011408581490200000006129913
Número do documento: 17011408581490200000006129913
Gmail - Fwd: Problema - PJE https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=302a54e800&view=pt&se...

Guimarães Mendes & Torreão Braz <gmtb2015.advocacia@gmail.com>

Fwd: Problema - PJE


Ana Cristina Torreão <anacristina.torreao@gmail.com> 16 de novembro de 2016 20:42
Para: Guimarães Mendes & Torreão Braz <gmtb2015.advocacia@gmail.com>, Danielle
<danielllepatricia@hotmail.com>, Beth Pires <elibaps@gmail.com>, gmtb.estagiarios@gmail.com

---------- Mensagem encaminhada ----------


De: Ana Cristina Torreão <anacristina.torreao@gmail.com>
Data: 18 de março de 2015 17:08
Assunto: Problema - PJE
Para: mrocha@tjpb.jus.br

Caro Mário,

Conforme mencionado por telefone, não consigo anexar a Petição Inicial em um incidente processual
(Impugnação ao Valor da Causa), pois, apesar de preencher todos os dados do processo, o sistema não me
permite incluí-la.

Assim, considerando que se trata de um prazo processual, já que preciso distribuir o incidente no mesmo dia em
que apresento a contestação, caso não haja solução para o caso, solicito desde já um certidão.

Att.,

Ana

1 de 2 14/01/2017 08:55

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 14/01/2017 08:58:26 Num. 6244296 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17011408574163200000006129932
Número do documento: 17011408574163200000006129932
Gmail - Fwd: Problema - PJE https://mail.google.com/mail/u/0/?ui=2&ik=302a54e800&view=pt&se...

2 de 2 14/01/2017 08:55

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 14/01/2017 08:58:26 Num. 6244296 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17011408574163200000006129932
Número do documento: 17011408574163200000006129932
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

A parte, SAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE, entidade já qualificada nos autos
do processo em epígrafe,esclareceu que, conforme comprova a cópia do e-mail em anexo, houve sim a
distribuição do incidente de Impugnação ao Valor da Causa em relação ao presente feito, mas, por
problemas na distribuição do PJe tal incidente não foi anexado (eletronicamente) aos presente feito.

Realmente, este fato é relevante, no entanto cabe a parte regularizar o incidente, afinal em um sistema
eletrônica, fica difícil localizar processos sem número ou não distribuído.

Em face do exposto, intime-se a parte para regularizar o incidente. Inclusive, essa matéria poderá ser
discutida na contestação.

Campina Grande, 7 de fevereiro de 2017.

Ritaura Rodrigues Santana

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 07/02/2017 18:55:40 Num. 6512269 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17020718553929400000006390879
Número do documento: 17020718553929400000006390879
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1a. VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE - PB

Processo n. 0803432-12.2014.8.15.0001

SAS - SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE vem por meio de suas advogadas ao final
identificadas, em cumprimento ao despacho exarado por este juízo, apresenta novamente a impugnação ao
valor da causa (peça em anexo), requerendo, destarte que seja recebida como preliminar da contestação,
que ora se complemente, a partir da determinação judicial respectiva, nos termos do art. 293 do Novo
Código de Processo Civil (NCPC).

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 21/03/2017 22:59:31 Num. 7064926 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17032123023894900000006928818
Número do documento: 17032123023894900000006928818
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA

COMARCA DE CAMPINA GRANDE, PARAÍBA, POR DEPENDÊNCIA.

PROCESSO N°.: 0803432-12.2014.8.15.0001 (PJE)


AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E POR ERRO MÉDICO E DANO ESTÉTICO
PROMOVENTE: FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS
PROMOVIDOS: FÁBIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO E SAS – SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DE
SAÚDE
OBJETO: IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA

SAS – SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAÚDE., pessoa jurídica de

direito privado inscrita no CNPJ/MF sob o n°. 07.678.950/0001-19, com sede na Rua Nilo

Peçanha, n°. 83, Prata, Campina Grande-PB, por seus advogados in fine assinados, – os quais

declaram, em atenção ao art. 39, I do Código de Processo Civil (CPC), que têm endereço

profissional situado na Rua Estácio Tavares Wanderley, n°. 265, Centro Jurídico

Desembargador Luiz Sílvio Ramalho, sala 305, Campina Grande-PB – comparece, perante0

Vossa Excelência, para, com fulcro no art. 261 do CPC, o presente

INCIDENTE DE IMPUGNAÇÃO AO

VALOR DA CAUSA

em desfavor de FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificados nos autos do

processo em epígrafe, como brasileiro, autônomo, portador do CPF n. 151.224.921-68,

domiciliado na Comarca de Campina Grande-PB, residente na Rua Raul Farias, n. 70,

Bairro Presidente Medici, o que faz através das razões de fato e fundamentos de direito a

seguir aduzidos:

CENTRO JURÍDICO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO – RUA ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY , N°. 265, SALAS 304/305,
ESTAÇÃO VELHA, CEP 58.410-045, CAMPINA GRANDE – PB – FONE/FAX: + 55 83 3322 3605 / CELULAR: + 55 83 8899 4580
WWW.GCGT.ADV.BR

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 21/03/2017 22:59:35 Num. 7064974 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17032122572729500000006928866
Número do documento: 17032122572729500000006928866
I – DO VALOR DA CAUSA

01. O impugnado propôs “Ação de Indenização por Danos Morais por Erro Médico e

Dano Estético” em epígrafe com a intenção obter indenização por suposto dano moral e

estético decorrente de intervenção cirúrgica realizada nas dependências da entidade

hospitalar ora demandada, com médico escolhido polo próprio paciente.

02. Alegando não ter condições de arcar com as despesas processuais e honorários

advocatícios sem prejuízo do próprio sustento, e da sua família o autor (ora impugnado),

para além de atribuir à causa o exorbitante valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais),

requereu, ainda as benesses da assistência judiciária facultada pela Lei n° 1.060/50 aos

necessitados.

03. Ocorre, todavia, que o (absurdo) valor atribuído à causa não pode ser mantido,

consoante provar-se-á em seguida. 1

04. O CPC, nos arts. 258 e ss., trata do valor da causa; e traz, no art. 259,

especificamente, as situações em que o valor da causa é previamente estabelecido.

05. Sabe-se, porém, que, nas ações de indenização por danos morais, o montante da

indenização costuma ser deixado ao arbítrio do Poder Judiciário, servindo, entretanto, o

valor atribuído à causa como baliza da indenização almejada – muito embora, em havendo uma

condenação, esta não seja, necessariamente, idêntica ao valor atribuído à causa, justamente porque este

indica a pretensão econômica do autor.

PROCESSO CIVIL. VALOR DA CAUSA. EQUIVALÊNCIA. VALOR. PETIÇÃO INICIAL.

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. HIPÓTESE. AUTOR. INDICAÇÃO.

VALOR CERTO E DETERMINADO. 1. O VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES DE COMPENSAÇÃO POR

DANOS MORAIS É AQUELE DA CONDENAÇÃO POSTULADA, SE MENSURADA NA INICIAL PELO AUTOR

(RESP 819.116/NANCY), E ISTO PORQUE O VALOR DA CAUSA DEVE CORRESPONDER AO CONTEÚDO

CENTRO JURÍDICO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO – RUA ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY , N°. 265, SALAS 304/305,
ESTAÇÃO VELHA, CEP 58.410-045, CAMPINA GRANDE – PB – FONE/FAX: + 55 83 3322 3605 / CELULAR: + 55 83 8899 4580
WWW.GCGT.ADV.BR

Assinado eletronicamente por: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES - 21/03/2017 22:59:35 Num. 7064974 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17032122572729500000006928866
Número do documento: 17032122572729500000006928866
ECONÔMICO DA PRETENSÃO DO AUTOR, QUE, PEDINDO UM VALOR MÍNIMO COMO INDENIZAÇÃO

POR DANOS MORAIS, NÃO PODE ATRIBUIR À CAUSA VALOR MENOR (AGRG NO AG

143.308/SÁLVIO). EM SENDO ASSIM, QUANTIFICANDO OS AUTORES PRECISAMENTE OS BENEFÍCIOS

ECONÔMICOS QUE DESEJAM AUFERIR COM O PEDIDO, NÃO TEM QUALQUER SUBSTÂNCIA A

INDICAÇÃO DE VALOR ESTIMATIVO IRRISÓRIO (RESP 440.804/DIREITO). 2. AGRAVO REGIMENTAL

A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (AGA 200501268183, VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR

CONVOCADO DO TJ/RS), STJ - TERCEIRA TURMA, DJE DATA: 09/11/2009)

06. Ocorre, entretanto, que este valor da causa, sobretudo quando a parte autora

requer a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita, não pode ser fixado em

valor exorbitante. Isto porque a fixação de um valor elevadíssimo (como o deste feito),

além de não refletir a média das indenizações estabelecidas em situações quetais, dificulta

ou mesmo inviabiliza a ampla defesa (CF, art. 5°. LV) da parte adversa.

07. Ora, sendo o valor das custas judiciais fixados com base no valor atribuído à

causa, uma eventual condenação em primeira instância, tornaria impossível a interposição2

de uma apelação (das partes que não gozam do benefício da assistência judiciária

gratuita), comprometendo a defesa de todas as partes demandadas neste feito. Isto porque,

para recorrer da sentença, elas teriam de recolher valor incompatível com sua receita.

08. Analisando a matéria, o STJ entendeu de que “O autor que pede quantias elevadas a

título de compensação por danos morais, mas ao mesmo tempo requer a gratuidade da justiça, para não

arcar com as custas e demais despesas processuais, passa a impressão de que está se utilizando do

Poder Judiciário para tentar a sorte, porque não sendo procedentes seus pedidos, não arcará com

quaisquer ônus” (REsp 784986/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado

em 29/11/2005, DJ 01/02/2006, p. 558). Levando em consideração essa lúcida análise

jurisprudencial, tem-se que, no caso presente, o promovente/impugnado pareceu andar

muito bem em alcançar tal mister, passando a impressão referida!

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Número do documento: 17032122572729500000006928866
09. Assim, é prudente que o Judiciário, de ofício ou por provocação da parte adversa,

reduza o valor da causa a patamares toleráveis. Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.

PEDIDO CERTO. VALOR DA CAUSA. EQUIVALÊNCIA. PRECEDENTES. AUTOR

BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. VALOR EXCESSIVO ATRIBUÍDO À

CAUSA. PREJUÍZOS PARA A PARTE CONTRÁRIA. IMPUGNAÇÃO. ACOLHIMENTO.

REDUÇÃO. - A JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS QUE COMPÕEM A 2.ª SEÇÃO É TRANQÜILA NO

SENTIDO DE QUE O VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS É AQUELE

DA CONDENAÇÃO POSTULADA, SE MENSURADA NA INICIAL PELO AUTOR. - CONTUDO, SE O AUTOR

PEDE QUANTIA EXCESSIVA A TÍTULO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS, MAS AO MESMO

TEMPO REQUER A GRATUIDADE DA JUSTIÇA, PARA NÃO ARCAR COM AS CUSTAS E DEMAIS

DESPESAS PROCESSUAIS, PODE E É ATÉ RECOMENDÁVEL QUE O JUIZ ACOLHA IMPUGNAÇÃO AO

VALOR DA CAUSA E AJUSTE-A À REALIDADE DA DEMANDA E À NATUREZA DOS PEDIDOS. - PARA

A FIXAÇÃO DO VALOR DA CAUSA, É RAZOÁVEL UTILIZAR COMO BASE VALORES DE CONDENAÇÕES

FIXADOS OU MANTIDOS PELO STJ EM JULGADOS COM SITUAÇÕES FÁTICAS SEMELHANTES. RECURSO
3
ESPECIAL PROVIDO. (RESP 819116/PB, REL. MINISTRA NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA

TURMA, JULGADO EM 17/08/2006, DJ 04/09/2006, P. 271)

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.

PEDIDO CERTO. VALOR DA CAUSA. EQUIVALÊNCIA. PRECEDENTES. AUTOR

BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. VALOR EXCESSIVO ATRIBUÍDO À

CAUSA. PREJUÍZOS PARA A PARTE CONTRÁRIA. IMPUGNAÇÃO. ACOLHIMENTO.

REDUÇÃO. - A JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS QUE COMPÕEM A 2.ª SEÇÃO É TRANQÜILA NO

SENTIDO DE QUE O VALOR DA CAUSA NAS AÇÕES DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS É AQUELE

DA CONDENAÇÃO POSTULADA, SE MENSURADA NA INICIAL PELO AUTOR. - CONTUDO, SE O AUTOR

PEDE QUANTIA EXCESSIVA A TÍTULO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS, MAS AO MESMO

TEMPO REQUER A GRATUIDADE DA JUSTIÇA, PARA NÃO ARCAR COM AS CUSTAS E DEMAIS

DESPESAS PROCESSUAIS, PODE E É ATÉ RECOMENDÁVEL QUE O JUIZ ACOLHA IMPUGNAÇÃO AO

VALOR DA CAUSA E AJUSTE-A À REALIDADE DA DEMANDA E À NATUREZA DOS PEDIDOS. -O

AUTOR QUE PEDE QUANTIAS ELEVADAS A TÍTULO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS, MAS

AO MESMO TEMPO REQUER A GRATUIDADE DA JUSTIÇA, PARA NÃO ARCAR COM AS CUSTAS E

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DEMAIS DESPESAS PROCESSUAIS, PASSA A IMPRESSÃO DE QUE ESTÁ SE UTILIZANDO DO PODER

JUDICIÁRIO PARA TENTAR A SORTE, PORQUE NÃO SENDO PROCEDENTES SEUS PEDIDOS, NÃO

ARCARÁ COM QUAISQUER ÔNUS. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO, MAS IMPROVIDO. (RESP

784986/SP, REL. MINISTRA NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, JULGADO EM

29/11/2005, DJ 01/02/2006, P. 558)

PROCESSO CIVIL. VALOR DA CAUSA. DANOS MORAIS. VIA DE REGRA, O VALOR DA

CAUSA CORRESPONDE AO CONTEÚDO ECONÔMICO DA DEMANDA, MEDIDO SEGUNDO A PRETENSÃO

ARTICULADA NA PETIÇÃO INICIAL. SE, TODAVIA, LITIGANDO SOB O REGIME DA JUSTIÇA

GRATUITA, O AUTOR INFLA ARTIFICIALMENTE O MONTANTE DO PEDIDO PARA, EM RAZÃO DAS

CUSTAS JUDICIAIS CORRESPONDENTES, DIFICULTAR O EVENTUAL RECURSO DO RÉU, O JUIZ DEVE,

NO JULGAMENTO DA IMPUGNAÇÃO, ADEQUAR O VALOR DA CAUSA À REALIDADE. RECURSO

ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. (RESP N.° 166.327⁄MG, REL. MIN. ARI PARGENDLER, DJ

23.09.2002)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS


4
- IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA - EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS,

O VALOR DA CAUSA ENCONTRA-SE PARÂMETROS NO ART. 258 DO CPC - O VALOR DA CAUSA NAS

AÇÕES EM QUE SE POSTULA DANO MORAL NÃO TEM ASSENTO EM LEI, SENDO QUE A

JURISPRUDÊNCIA TEM RESOLVIDO A QUESTÃO CASO A CASO - O VALOR ATRIBUÍDO À CAUSA NÃO

PODE CONFIGURAR ÓBICE AO ACESSO À JUSTIÇA, SENÃO A EXIGÊNCIA DA CONTRAPRESTAÇÃO

DESSE SERVIÇO PELO ESTADO - O VALOR ATRIBUÍDO À CAUSA PELO AUTOR DE UM MILHÃO DE

REAIS É EXORBITANTE - O JUIZ DEVE REPELIR O EXAGERO DO VALOR DA CAUSA - AGRAVO

IMPROVIDO. (163924020088260000 TJSP, RELATOR: RIBEIRO DA SILVA, DATA DE JULGAMENTO:

24/11/2010, 8ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, DATA DE PUBLICAÇÃO: 13/12/2010)

10. Verificado, portanto, o exagero na atribuição do valor da causa, deverá o judiciário

reduzi-lo, pautando-se pelas indenizações normalmente aplicadas em hipóteses similares. In

litteris:

PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS.

PEDIDO CERTO. VALOR DA CAUSA. EQUIVALÊNCIA. PRECEDENTES. AUTOR

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BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. VALOR EXCESSIVO ATRIBUÍDO À

CAUSA. PREJUÍZOS PARA A PARTE CONTRÁRIA. IMPUGNAÇÃO. ACOLHIMENTO.

REDUÇÃO. – (...). - PARA A FIXAÇÃO DO VALOR DA CAUSA, É RAZOÁVEL UTILIZAR COMO BASE

VALORES DE CONDENAÇÕES FIXADOS OU MANTIDOS PELO STJ EM JULGADOS COM SITUAÇÕES

FÁTICAS SEMELHANTES. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (RESP 819116/PB, REL. MINISTRA

NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, JULGADO EM 17/08/2006, DJ 04/09/2006, P. 271)

CAUSA. REJEIÇÃO NA ORIGEM. I - VALOR DA CAUSA EXCESSIVO. AUTOR

BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA. PREJUÍZOS PARA A PARTE CONTRÁRIA.

MINORAÇÃO. POSSIBILIDADE. II - FIXAÇÃO DO VALOR ADEQUADO.

PARÂMETRO. PRECEDENTES DESTA CORTE EM SITUAÇÕES FÁTICAS

ASSEMELHADAS. III - PREQUESTIONAMENTO. MATÉRIA SUPERADA PELO TEOR

DA DECISÃO. PREJUÍZO. IV - DESPESAS. INVERSÃO. RESPONSABILIDADE DA

IMPUGNADA. SUSPENSÃO DO PAGAMENTO. - DECISÃO REFORMADA. RECURSO

PROVIDO. I - NÃO SE DESCURA QUE, EM REGRA, O VALOR DA CAUSA NAS DEMANDAS

CONDENATÓRIAS AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS É AQUELE FIXADO PELO


5
AUTOR NA INICIAL DE FORMA ESTIMADA. "CONTUDO, SE O AUTOR PEDE QUANTIA EXCESSIVA A

TÍTULO DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS, MAS AO MESMO TEMPO REQUER A

GRATUIDADE DA JUSTIÇA, PARA NÃO ARCAR COM AS CUSTAS E DEMAIS DESPESAS PROCESSUAIS,

PODE E É ATÉ RECOMENDÁVEL QUE O JUIZ ACOLHA IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA E

AJUSTE-A À REALIDADE DA DEMANDA E À NATUREZA DOS PEDIDOS" (STJ, RESP 819116/PB, REL.

MINª. NANCY ANDRIGHI. 3ª TURMA. J. EM 17/08/2006). II - "PARA A FIXAÇÃO DO VALOR DA

CAUSA, É RAZOÁVEL UTILIZAR COMO BASE VALORES DE CONDENAÇÃO FIXADOS OU MANTIDOS

PELO STJ EM JULGADOS COM SITUAÇÕES FÁTICAS SEMELHANTES" (STJ, RESP 819116/PB, REL.

MINª. NANCY ANDRIGHI. 3ª TURMA. J. EM 17/08/2006). III - ALÉM DE DISPENSÁVEL AO

JULGADOR ENFRENTAR TODAS AS QUESTÕES VENTILADAS, SE DAS PREMISSAS QUE ASSENTOU

RESOLVEU A CONTROVÉRSIA, O PREQUESTIONAMENTO RESTA PREJUDICADO SE O ARGUENTE RESTOU

VENCEDOR. IV - OBSERVADA A TOTAL PROCEDÊNCIA DO INCIDENTE PROCESSUAL, DEVE A AUTORA

ARCAR COM A TOTALIDADE DAS CUSTAS PROCESSUAIS, VERBA CUJO PAGAMENTO SUSPENDE-SE,

MEDIANTE A RESSALVA DO ART. 12 DA LEI 1.060/50. (151597 TJSC 2010.015159-7, RELATOR:

HENRY PETRY JUNIOR, DATA DE JULGAMENTO: 16/09/2010, TERCEIRA CÂMARA DE DIREITO

CIVIL, DATA DE PUBLICAÇÃO: AGRAVO DE INSTRUMENTO N. , DE CRICIÚMA)

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Número do documento: 17032122572729500000006928866
11. Tendo, portanto, a melhor jurisprudência aplicável à espécie decidido que às causas

de indenização por danos morais, sobretudo nas ações em que a parte autora é beneficiária

da justiça gratuita, não é possível atribuir um valor exorbitante, e que, em consequência, este

valor deve corresponder às indenizações normalmente fixadas, impõe-se a redução do valor

da ação em tela, o que se requer.

III – DO PEDIDO

12. Por todo o exposto e demonstrado, o impugnante pede a este M.M. Juízo que

determine a citação do impugnado para, querendo, manifestar-se sobre o presente incidente.

13. Requer, outrossim, seja julgada procedente a impugnação para modificar o valor

atribuído à causa de modo a adequá-lo à realidade da demanda e à natureza dos pedidos.

Requer, por fim, que as intimações relativas a este feito sejam realizadas em nome de todos6

os advogados constituídos pelo impugnante, sob pena de nulidade.

Nestes termos,

Pede e espera deferimento.

Campina Grande-PB, 06 de março de 2015.

ANA CRISTINA FEITOSA TORREÃO BRAZ LEITE DANIELLE PATRÍCIA GUIMARÃES MENDES
OAB/PB 10.493 OAB/PB 10.504

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http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17032122572729500000006928866
Número do documento: 17032122572729500000006928866
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Em cumprimento ao ATO ORDINATÓRIO-Provimento da CGJ, Intimo o autor para, no prazo de 15


dias,

manifestar-se sobre a impugnação ao valor da causa (ID 7064974) .

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina grande, em 22 de março de 2017.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 22/03/2017 16:50:29 Num. 7078823 - Pág. 1
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Número do documento: 17032216502947100000006942528
Exmo. Sr. Dr.Juiz de Direito da Vara do Trabalho desta Comarca de C. Grande-PB

FRANCISCoO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na Ação de


Indenização por Erro Medico, que foi promovido contra FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO e o
Hospital João VIII, onde aconteceu a cirurgia mal procedida conforme pericia, vem contesta a a
impugnação ao valor da causa.

Preliminarmente, de acordo com o novo CPC deveria o promovido arguir a


impugnação na sua contestação, estando precluso o referente procedimento, trata-se de procedimento
meramente procastinatorio, sem amparo legal, e o valor deve ser mantido até porque podem o s
promovidos suportar a indenização pleiteada, porém sabemos que ficará a cargo deste juizo o valor da
indenização.

Que a referente impugnação deveria ter sido procedida em sede de contestação de


acordo com o art. 293 do CPC " O reu podera impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuido
a causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito,impondo, se for o caso, a
complementação das custas."

Diante o exposto, requer que julgue a impugnacão improcedente por está precluso, e
não atender os requisitos legais, por ser de inteira justiça.

N. Termos

P. Deferimento

Campina grande, 02 de abril de 2017 SAULO JOSE RODRIGUES DE


FRIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 04/04/2017 09:16:09 Num. 7255555 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17040409160674200000007114647
Número do documento: 17040409160674200000007114647
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 04/04/2017 09:16:09 Num. 7255555 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17040409160674200000007114647
Número do documento: 17040409160674200000007114647
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na Ação de


Indenização por Erro Medico, que foi promovida por HOSPITAL JOAO VIII e outros, vem contestar a
impugnação ao valor da causa.

Preliminarmente está precluso o presente procedimento, que deveria ter sido arguido
em sede de contestação de acordo com o novo CPC art.292, informa que os promovidos são pessoas
juridicas em boas situações financeiras ambos tem patrimonio invejavel, podendo suportar o pedido da
inicial, o que por derto ficará a criterio deste juizo..

Diante o exposto, reqeur que julgue improcedente o presente procedimento plea


preclusão de acordo com o art. 292 CPC, informa que a parte ré intenção de procrastinar o feito, mais o
promovido confia nesta justiça

N. Termos

P. Deferimento

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 04/04/2017 09:27:41 Num. 7256131 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17040409274010500000007115218
Número do documento: 17040409274010500000007115218
Em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 24/05/2017 12:10:08 Num. 7960056 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17052412100469400000007798535
Número do documento: 17052412100469400000007798535
O JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE - PARAÍBA

Referente ao Processo nº 0803432-12.2014.815.0001

SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE – SAS, parte


devidamente qualificada nos autos da Ação em epígrafe, movida contra si por
FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS igualmente qualificada, vem através de
seus advogados devidamente constituídos nos termos da procuração em
anexo, com escritório profissional, onde receberão as comunicações
processuais necessárias, localizado na Avenida Epitácio Pessoa, 1251, loja
101, Bairro dos Estados, João Pessoa, Paraíba, como também por intermédio
do e-mail: intimar@mbaz.com.br, vem à presença desse juízo requerer a
juntada do instrumento procuratório e substabelecimento em anexo.

Outrossim, pugna a esse juízo que determine as anotações necessárias


para que todas as comunicações processuais sejam encaminhadas em nome
do Bel. RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA, advogado inscrito na
OAB/PB sob o nº 11.589.

Ademais, requer vistas do caderno processual na forma do artigo 107,


inciso II do CPC.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 23 de Maio de 2017.

Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Maria Beatriz da Rocha Ferraz


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o n.º 11.589 Estagiária Acadêmica do curso de Direito

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 24/05/2017 12:10:12 Num. 7960203 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17052412082393100000007798677
Número do documento: 17052412082393100000007798677
SUBSTABELECIMENTO/CREDENCIAMENTO

Substabeleço, com reserva, os poderes que a mim foram conferidos a VALBERTO ALVES DE
AZEVEDO FILHO, inscrito na OAB/PB sob o nº 11.477; VITAL BORBA DE ARAÚJO JUNIOR,
inscrito na OAB/PB sob o nº 11.783; DANIEL SAMPAIO DE AZEVEDO, inscrito na OAB/PB sob o nº
13.500; TATIANA DO AMARAL CARNEIRO CUNHA, inscrita na OAB/PB sob o nº 12.854; AMANDA
LUNA TORRES, inscrita na OAB/PB sob o nº 15.400; RENATA TORRES DA COSTA MANGUEIRA,
inscrita na OAB/PB sob o nº 15.542; ISABELLI CRUZ DE SOUZA NEVES, inscrita na OAB/PB sob o
nº 12.708; RICARDO DE ALMEIDA FERNANDES, inscrito na OAB/PB sob o nº 16.460; GUSTAVO
BOTTO BARROS FELIX, inscrito na OAB/PB sob o nº 11.593; GITANA SOARES DE MELLO E
SILVA PARENTE BARBOSA, inscrita na OAB/PB sob o nº 16.443; INGRID CRUZ DE SOUZA
NEVES, inscrita na OAB/PB sob o nº 14.290; GIORDANO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA, inscrito
na OAB/PB sob o nº 19.460; RAMON PESSOA DE MORAIS, inscrito na OAB/PB sob o nº 13.771;
BÁRBARA DE MELO FERNANDES, inscrita na OAB/PB sob o nº 19.571; VANESSA DE ARAÚJO
PORTO, inscrita na OAB/PB sob o nº 20.100; NATHÁLIA SOUTO DE ARRUDA VASCONCELOS,
inscrita na OAB/PB sob o nº 19.931; MYRIAM PIRES BENEVIDES GADELHA, inscrita na OAB/PB
sob o nº 21.520; JOÃO GOMES RAMALHO JÚNIOR, inscrito na OAB/PB sob o nº 3304E; HOSANA
KAROLYNE FIGUEIREDO PATRÍCIO, inscrita na OAB/PB sob o nº 22.262, MARCELA MOYSÉS
POLETTI inscrita na OAB/PB sob o nº 20.440; LARISSA ANTÔNIA MAIA FERREIRA inscrita na
OAB/PB sob o nº 16219, RAFAELLA CORREIA DINIZ FRADE inscrita na OAB/PB sob o nº 13423,
NATHÁLIA DIAS DE BARROS, inscrita na OAB/PB sob o nº 17.925B; ELORA RAFAELA
FERNADES TEIXEIRA inscrita na OAB/PB sob o nº 17784; DIÊGO CASÉ ALVES DE OLIVEIRA,
inscrito na OAB/PB sob o nº 23.690; RAFAEL TARGINO FALCÃO FARIAS, inscrito na OAB/PB sob
o nº 23658; RODRIGO CARDOSO SANTANA, inscrito na OAB/PB sob o nº 16139B; SABRINA
PEREIRA MENDES inscrita na OAB/PB sob o nº 13251 todos com escritório profissional localizado
na Avenida Epitácio Pessoa, 1251, loja 101/103, Bairro dos Estados, João Pessoa, Paraíba e
credencio os prepostos, JEOVÂNIA ANDRADE COSTA, inscrita no CPF/MF sob o nº 059.374.324-
52, ANDRESSA PEREIRA VIEIRA, inscrita no CPF/MF sob o nº 075.893.164-66, PAULO ALVES
PEREIRA JÚNIOR, inscrito na OAB/PB sob o nº 11516E, CAROLINE STEFANY CORREIA DE
MEDEIROS inscrita no CPF/MF sob o nº 042.766.175-70, ANDRÈ LACET DA COSTA, inscrito no
CPF/MF sob o nº 011.504.441-85, JOÃO LUIZ DO NASCIMENTO JÚNIOR, inscrito no CPF/MF sob
o nº 097.112.204-07, SAMARA SUZY MUNIZ DE HOLANDA, inscrita no CPF/MF sob o nº
075.015.574-46, BRUNNA STEPHANIE ALVES DE ANDRADE, inscrita no CPF/MF sob o nº
700.866.424-99; MARIA BEATRIZ DA ROCHA FERRAZ, inscrita no CPF/MF sob o nº 100.414.804-
65; MARINA MARINHO DAVINO DE MEDEIROS inscrita no CPF/MF sob o nº 117.400.344-
81 a retirar (retirarem) autos do cartório ou da secretaria em carga de qualquer processo em que a
sociedade ou seus advogados estejam habilitados, inclusive aquele registrado sob o n°0803432-
12.2014.815.0001, que tramita perante a 1ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande - PB e tem
como partes _________ nos termos do § 6º do art. 272 do Código de Processo Civil.

João Pessoa, 15 de maio de 2017.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 24/05/2017 12:10:17 Num. 7960209 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17052412083512500000007798683
Número do documento: 17052412083512500000007798683
Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 24/05/2017 12:10:22 Num. 7960223 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17052412085740600000007798697
Número do documento: 17052412085740600000007798697
Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 24/05/2017 12:10:22 Num. 7960223 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17052412085740600000007798697
Número do documento: 17052412085740600000007798697
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS ,já qualificado na Ação de Indenização


por Danos Morais por erro medico, que promove contra FABIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO e o
HOSPITAL JOAO VIII, vem perante Vex através de seu advogado e procurador informar e requerer o
seguinte:

Que desde o ano de 2014 a presente demanda foi intentada e se quer houve audiencia
de instrução e julgamento devido a varios procedimentos nos autos pelos promovidos com fins
procrastinatorios, inclusive já houve pericia.

Que o autor REQUER neste ato que seja BENEFICIADO PELO ESTATUTO DO
IDOSO, onde há prioridade processual e os processos deverão tramitar mais rapido.

Diante o exposto, requer de V. Exa., que seja determinado a prioridade processual, já


qua o autor conta com mais de 60 anos de idade, requer que sejam os autos conclusos, uma vez que o
autor necessita que sejam julgados os autos.

N. Termos.

P. deferimento.

CAMPINA GRANDE 27 DE JULHO DE 2017

saulo jose rodrigues de farias

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 27/07/2017 08:44:02 Num. 8899588 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17072708440006100000008711140
Número do documento: 17072708440006100000008711140
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE
SAUDE - SAS

CERTIDÃO -

Certifico e dou fé que, nesta data, com relação ao requerido na petição(ID 8899588 ) no tocante a fazer
CONCLUSÃO destes autos, compulsando atentamente os presente autos, verifica-se , na movimentação
- Evento nº 4279185, que os autos já se encontra conclusos para decisão .

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 28 de julho de 2017.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 28/07/2017 10:12:04 Num. 8922216 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17072810120401600000008733122
Número do documento: 17072810120401600000008733122
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DECISÃO

Vistos, etc.

Tendo em vista precedente do STJ, observo que não interessa ao consumidor a análise da
responsabilidade subjetiva do médico assistente, em razão da responsabilidade objetiva do hospital, nos
termos do III, art. 932, CC c/c 933, CC, a participação do médico na presente lide apenas atenta contra a
celeridade e economia processuais, imputando ao consumidor/paciente o ônus de produção de prova da
culpa, no caso concreto:

EMENTA: RECURSO ESPECIAL. DENUNCIAÇÃO À LIDE. MÉDICA PLANTONISTA QUE


ATENDEU MENOR QUE FALECEU NO DIA SEGUINTE. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO CONTRA O
HOSPITAL. DENUNCIAÇÃO DA MÉDICA À LIDE. IMPOSSIBILIDADE. SERVIÇO DE
EMERGÊNCIA. RELAÇÃO DE PREPOSIÇÃO DO MÉDICO COM O HOSPITAL.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO HOSPITAL. PRODUÇÃO DE PROVAS QUE NÃO
INTERESSAM AO PACIENTE. CULPA DA MÉDICA. ÔNUS DESNECESSÁRIO. 1. A
responsabilidade do hospital é objetiva quanto à atividade do profissional plantonista, havendo relação de
preposição entre o médico plantonista e o hospital. Precedentes. 2. O resultado da demanda indenizatória
envolvendo o paciente e o hospital nada influenciará na ação de regresso eventualmente ajuizada pelo
hospital contra o médico, porque naquela não se discute a culpa do profissional. 3. Qualquer ampliação da
controvérsia que signifique produção de provas desnecessárias à lide principal vai de encontro ao
princípio da celeridade e da economia processual. Especialmente em casos que envolvam direito do
consumidor, admitir a produção de provas que não interessam ao hipossuficiente resultaria em um ônus
que não pode ser suportado por ele. Essa é a ratio do Código de Defesa do Consumidor quando proíbe, no
art. 88, a denunciação à lide. 4. A culpa do médico plantonista não interessa ao paciente (consumidor)
porque o hospital tem responsabilidade objetiva pelos danos causados por seu preposto; por isso, é
inviável que no mesmo processo se produzam provas para averiguar a responsabilidade subjetiva do
médico, o que deve ser feito em eventual ação de regresso proposta pelo hospital. 5. A conduta do médico
só interessa ao hospital, porquanto ressalvado seu direito de regresso contra o profissional que age com
culpa. De tal maneira, a delonga do processo para que se produzam as provas relativas à conduta do
profissional não pode ser suportada pelo paciente. 6. Recurso especial conhecido e não provido.

(STJ. RECURSO ESPECIAL Nº 801.691 - SP (2005/0200144-0). RELATOR: MINISTRO


RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA. RECORRENTE: HOSPITAL ANA COSTA S/A. ADVOGADO:
JOSÉ PAULO FERNANDES FREIRE E OUTRO(S). RECORRIDO: JOSENILTON DA SILVA
SANTOS E OUTRO. ADVOGADO: JOSÉ EDGARD DA SILVA JUNIOR E OUTRO(S))

ISSO POSTO, determino a intimação das partes para, no prazo comum de 15 (quinze) dias, se
pronunciarem sobre eventual ilegitimidade passiva do médico demandado nos presentes autos, a fim de se
evitar decisão surpresa (art. 10, CPC/2015).

Intime-se a parte autor para se manifestar sobre a impugnação ao valor da causa, em igual prazo.

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 28/07/2017 12:49:53 Num. 8927748 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17072812495250100000008738426
Número do documento: 17072812495250100000008738426
Após, voltem-me conclusos para deliberação.

Intimem-se. Cumpra-se.

Campina Grande (PB), 28 de julho de 2017.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 28/07/2017 12:49:53 Num. 8927748 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17072812495250100000008738426
Número do documento: 17072812495250100000008738426
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o promovido, por seus advogados, para ciência da decisão (ID nº 8927748)

Prazo: 15 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493 Endereço:
R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045

, em 31 de julho de 2017.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 31/07/2017 17:29:24 Num. 8957943 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17073117292175900000008767838
Número do documento: 17073117292175900000008767838
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o autor, através de seus advogados, para, no prazo comum de 15 (quinze) dias, se pronunciarem
sobre eventual ilegitimidade passiva do médico demandado nos presentes autos, a fim de se evitar decisão
surpresa (art. 10, CPC/2015), bem como se manifestar sobre a impugnação ao valor da causa, em igual
prazo, conforme determinado na decisão (ID 8927748)

Prazo: 15 dias

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

, em 31 de julho de 2017.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 31/07/2017 17:29:27 Num. 8957946 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17073117292437900000008767841
Número do documento: 17073117292437900000008767841
1ª Vara Cível de Campina Grande

()

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(A)

Intimo o promovido, através de seus advogados, para, no prazo comum de 15 (quinze) dias, se
pronunciarem sobre eventual ilegitimidade passiva do médico demandado nos presentes autos, a fim de se
evitar decisão surpresa (art. 10, CPC/2015), conforme determinado na decisão (ID 8927748)

Prazo: 15 dias

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT REID KELY, 56,
MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço:
R FELIPE CAMARÃO, LIVRAMENTO, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - PE - CEP: 55602-685 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA
GRANDE - PB - CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493 Endereço:
R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045

, em 31 de julho de 2017.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 31/07/2017 17:29:30 Num. 8957947 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17073117292744400000008767842
Número do documento: 17073117292744400000008767842
EXMO, SR, DR, JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA GRANDE
PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, já qualificado na Ação de


Indenização por erro medico, qeu promove contra FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO E O
hospital joao viii, VEM INFORMAR QUE O primeiro PROMOVENTE deve permanencer na lide e
responder solidariamente com o hospital JOAO VIII, uma vez que o primeiro promovente fez a ciirurgia
no autor e usou as dependencias do segundo promovente , O que respondem ambos na forma da lei.

Informa que a impugnação ao valor da causa já fOi contestado no EVENTO 725421.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 01 de agosto de 2017

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 01/08/2017 09:03:06 Num. 8963223 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17080109030536300000008773009
Número do documento: 17080109030536300000008773009
EVENTO 7256131

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 01/08/2017 09:03:06 Num. 8963223 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17080109030536300000008773009
Número do documento: 17080109030536300000008773009
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, já qualificado na Ação de


Indenização por Erro Medico, provocado pelo Sr. FABIO KENEDI ALMEIDA TRIGUEIRO E COMO
CO RESPONSAVEL O HOSPITAL JOAO VIII, vem informar o seguinte:

Que o autor fez todo procedimento pre operatorio no hospital do SR.


FABIO kenedi Almeida Trigueiro e proprietario do hOSPITAL central de C. Grande, que enviou o
paciente para fazer a cirurgia na sede do segundo promovido, la utilizando equipamentos e enfermeiros
em fim tudo que fosse necessario para a cirurgia, acontece qeu tanto o primeiro promovido quanto o
segundo são pessoas juridicas, e não podem ser excluidos da lide.

N. Termos

P. Deferimento.

C. Grande, 15 de agosto de 2017

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 16/08/2017 09:06:13 Num. 9209426 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17081609061254600000009012533
Número do documento: 17081609061254600000009012533
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO, SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS

CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO

CERTIFICO que decorreu o prazo e apenas a parte autora apresentou manifestação, deixando
a parte promovida de se pronunciar nos autos, não obstante regularmente intimada, acerca da
Decisão (ID nº 8927748).

Portanto, nesta data, faço estes autos CONCLUSOS para deliberação.

O referido é verdade, dou fé.

Campina Grande-PB, 5 de setembro de 2017

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 05/09/2017 17:31:05 Num. 9572799 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17090517310070800000009365043
Número do documento: 17090517310070800000009365043
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na Ação de


Indenização por erro medico, QUE PROMOVE CONTRA fabio kenedy almeida trigueiro , que é pessoa
juridica de CNPJ41214594/0001-10, para uma melhor resolução do merito e para que ele não seja
excluido da lide, ou seeja a ação foi proposta contra 02 pessoa juridicas..

n. tERMOS,

p. DEFERIMENTO

c. Grande, 12 de setembro de 2107

SAULO JOSE RODRIGUES DE FRIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 12/09/2017 14:01:53 Num. 9651776 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091214015204600000009441663
Número do documento: 17091214015204600000009441663
anexo documentos fornecido pelo hospital do dr, FABIO KENEDI ALMEIDA

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/09/2017 10:10:19 Num. 9669582 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091310101861400000009458829
Número do documento: 17091310101861400000009458829
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/09/2017 10:10:21 Num. 9669622 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091310095453200000009458869
Número do documento: 17091310095453200000009458869
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/09/2017 10:10:21 Num. 9669622 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091310095453200000009458869
Número do documento: 17091310095453200000009458869
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/09/2017 10:10:21 Num. 9669622 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091310095453200000009458869
Número do documento: 17091310095453200000009458869
Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/09/2017 10:10:21 Num. 9669622 - Pág. 4
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17091310095453200000009458869
Número do documento: 17091310095453200000009458869
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Anote-se a prioridade de tramitação.

Intime-se a perita nomeada para fins de prestar os esclarecimento solicitados pelo réu em sua petição de id 3383792. Prazo de 20
(vinte) dias. Intimem-se as partes.

Certifique-se sobre a existência e validade do CNPJ 41214594/0001-10. Acaso corresponda à pessoa jurídica do médico
demandado, altere-se o cadastramento, conforme solicitado.

Cumpra-se.

Campina Grande (PB), 17 de outubro de 2017.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 18/10/2017 11:00:23 Num. 10255592 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101811001983200000010027200
Número do documento: 17101811001983200000010027200
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, o CNPJ 41214594/0001-10 pertence a pessoa jurídica FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP, portanto, foi alterado o polo passivo da pessoa física para a
pessoa jurídica, bem como foi anotado a prioridade de tramitação, conforme determinado no despacho (
ID nº 10255592).

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 18 de outubro de 2017.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/10/2017 16:07:44 Num. 10276379 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101816074057900000010047342
Número do documento: 17101816074057900000010047342
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone: (83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉUS: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS ;: FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO
EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO -PERITO

O(a) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande-PB manda que o Sr.
Oficial de Justiça, em cumprimento a este INTIME a perita nomeada, Dra. CLÁUDIA DANTAS
GADELHA, médica gastroenterologista, podendo ser encontrada no CAESE/HUAC-Sala 01, situada na
Rua Dr. Carlos Chagas, s/n, São José, Campina Grande-PB, para fins de prestar os
esclarecimento solicitados pelo réu em sua petição de id nº 3383792 (cópia anexa), no
prazo de 20 (vinte) dias.

Campina Grande-PB, 18 de outubro de 2017

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/10/2017 16:38:35 Num. 10277823 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101816383096900000010048712
Número do documento: 17101816383096900000010048712
PARA VISUALIZAR A PETIÇÃO ACESSE O LINK: https://pje.tjpb.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seamNO CAMPO "Número do documento" INFORME
O IDENTIFICADOR DO DOCUMENTO: 16040417015525900000003340025

ID do documento: 3383792

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/10/2017 16:38:35 Num. 10277823 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101816383096900000010048712
Número do documento: 17101816383096900000010048712
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/10/2017 16:38:35 Num. 10277823 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17101816383096900000010048712
Número do documento: 17101816383096900000010048712
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone: (83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo a parte autora através de
seu(sua)(s) advogado(a)(s) constituído(a)(s) nos autos, para ciência do despacho de ID nº 10255592.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço: desconhecido

Campina Grande-PB, 20 de outubro de 2017

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/10/2017 10:53:57 Num. 10314987 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102010535659100000010084261
Número do documento: 17102010535659100000010084261
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone: (83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo a parte promovida através
de seu(sua)(s) advogado(a)(s) constituído(a)(s) nos autos, para para ciência do despacho de ID nº
10255592.

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT


REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA
SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL JOAO PIMENTEL, SITIO
MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP: 58208-000 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO
202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA
FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES
WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado:
RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP: 58030-001

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/10/2017 10:53:57 Num. 10314990 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102010535714500000010084262
Número do documento: 17102010535714500000010084262
Campina Grande-PB, 20 de outubro de 2017

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/10/2017 10:53:57 Num. 10314990 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102010535714500000010084262
Número do documento: 17102010535714500000010084262
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone: (83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo a parte promovida através
de seu(sua)(s) advogado(a)(s) constituído(a)(s) nos autos, para para ciência do despacho de ID nº
10255592.

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço: ROBERT


REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado: LIVIA
SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL JOAO PIMENTEL, SITIO
MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP: 58208-000 Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO
202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA
FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES
WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado:
RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP: 58030-001

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/10/2017 10:53:57 Num. 10314992 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102010535734600000010084264
Número do documento: 17102010535734600000010084264
Campina Grande-PB, 20 de outubro de 2017

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/10/2017 10:53:57 Num. 10314992 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102010535734600000010084264
Número do documento: 17102010535734600000010084264
CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins, que deixei de cumprir o presente mandado em virtude de não localizar a parte
mencionada. Pois a mesma encontra-se afastada por LICENÇA maternidade e possivelmente só retornará,
possivelmente em fevereiro , conforme informações de Helena e Danio, responsáveis pelo Setor de Administração
da CAESE. O referido é verdade.Dou fé.

CAMPINA Grande 23 de outubro de 2017

FRANCISCA JANDIRA OLIVEIRA DA SILVA MOURA

Assinado eletronicamente por: FRANCISCA JANDIRA OLIVEIRA DA SILVA MOURA - 23/10/2017 14:04:31 Num. 10344897 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102314042627600000010113224
Número do documento: 17102314042627600000010113224
Assinado eletronicamente por: FRANCISCA JANDIRA OLIVEIRA DA SILVA MOURA - 23/10/2017 14:04:37 Num. 10345125 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102314043184200000010113439
Número do documento: 17102314043184200000010113439
Assinado eletronicamente por: FRANCISCA JANDIRA OLIVEIRA DA SILVA MOURA - 23/10/2017 14:04:37 Num. 10345125 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17102314043184200000010113439
Número do documento: 17102314043184200000010113439
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI -
EPP

ATO ORDINATÓRIO

De ordem da MM. Juiza de Direito da vara supra, nos termos do art. 369 do Código de Normas do
TJ-PB, intimo as partes, através de seus advogados, para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestar-se
sobre a certidão do Oficial de Justiça presente no evento ID:10344897 .

Campina Grande-PB, 24 de novembro de 2017

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 24/11/2017 12:37:08 Num. 11046881 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17112412370598800000010795693
Número do documento: 17112412370598800000010795693
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VAR ADO TRABALHO DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, JÁ QUALIFICADO NA INICIAL, vem perante V.


Exa., informar que através de contatos, também foi informado que a dr. perita nomeada por este juizo,
está de licença maternidade até fevereiro de 2018,por isso reqeur que seja a mesma notificada apartir do
mes de fevereiro de 2018, para prestas os esclarecimentos de praxe.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 30 novembro de 2018.

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 28/11/2017 10:03:13 Num. 11182935 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17112810031249300000010930394
Número do documento: 17112810031249300000010930394
em anexo

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 29/11/2017 18:07:21 Num. 11232532 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17112918071761900000010978600
Número do documento: 17112918071761900000010978600
AO JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PARAÍBA

Referente ao Processo n.º 0803432-12.2014.8.15.0001

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E SAUDE - SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da presente ação, intentada por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, igualmente qualificado, vem, em atenção ao despacho retro, informar e
requerer o que se segue.

A parte Promovida foi intimada a se manifestar acerca da certidão ID n.º


10344897, na qual o oficial de justiça atestou a impossibilidade de intimar a perita
nomeada neste feito, uma vez que se encontra em licença maternidade até fev.
2018.

Assim, considerando que a referida profissional já deu inicio à perícia,


contudo, não respondeu aos quesitos realizados, faz-se imperioso aguardar o
término de seu afastamento.

Isto posto, requer-se a suspensão do presente feito até fev. 2018, quando
deverá ser renovada a intimação da ilustre perita a prestar os esclarecimentos
pendentes, como medida de lídima Justiça.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 29 de novembro de 2017.

Sabrina Pereira Mendes Tarcísio Barbosa Farias de Melo


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o nº 13.251 Estagiário Acadêmico do Curso de Direito

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 29/11/2017 18:07:22 Num. 11232546 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17112918070225300000010978614
Número do documento: 17112918070225300000010978614
Segue arquivo em Anexo.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 30/11/2017 15:52:01 Num. 11260696 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17113015515954500000011006226
Número do documento: 17113015515954500000011006226
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DACOMARCA
DE CAMPINA GRANDE - PB

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO – EPP, já qualificado nos autos do


processo em epígrafe, movido por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS igualmente qualificado,
vem em resposta ao despacho de ID 10255592, expor para ao final requer:

O promovido fora intimado para se pronunciar sobre certidão contida no ID


10344897, onde o Sr. oficial de justiça atesta a impossibilidade de intimação da Sra. Perita que
realizou a pericia no promovido, para prestar os esclarecimentos suscitados em petição
protocolada, devido ao fato da mesma encontrar-se de licença maternidade.

Assim diante de tal constatação, não nos resta outra alternativa qual não
seja, aguardar seu retorno as atividades, que conforme certidão, ocorrerá em Fevereiro de 2018,
para que a mesma preste os esclarecimentos necessários e seja assim impulsionado o presente
feito.
Desta feita, requer a suspensão do feito até Fevereiro de 2018, para que no
mês de Março de 2018 seja renovada a intimação da perita para que esta realize os devidos
esclarecimentos.

Termos em que pede e espera deferimento.

Campina Grande - PB, 30 de Novembro de 2017.

P .P.: Lívia Silveira Amorim.


OAB/PB 14.641.
____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 30/11/2017 15:52:03 Num. 11260724 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=17113015513978600000011006254
Número do documento: 17113015513978600000011006254
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Reitere-se o cumprimento do despacho de id 10255592, tendo em vista o fim do prazo da licença da perita.

Campina Grande(PB), 22 de março de 2018.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 22/03/2018 16:31:48 Num. 13194951 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032216314802400000012889960
Número do documento: 18032216314802400000012889960
1ª Vara Cível de Campina Grande

Nº do processo: 0803432-12.2014.8.15.0001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto(s): [ERRO MÉDICO]

Autor: : FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

Réu: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS : FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO -PERITO(A)

O(a) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande-PB manda que o Sr.
Oficial de Justiça, em cumprimento a este INTIME a perita nomeada, Dra. CLÁUDIA DANTAS
GADELHA, médica gastroenterologista, podendo ser encontrada no CAESE/HUAC-Sala 01, situada na
Rua Dr. Carlos Chagas, s/n, São José, Campina Grande-PB, para fins de prestar os
esclarecimento solicitados pelo réu em sua petição de ID nº 3383792 (cópia anexa), no
prazo de 20 (vinte) dias.

Campina Grande, em 26 de março de 2018.

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS


Técnica Judiciário

PARA VISUALIZAR A PETIÇÃO ACESSE O LINK:


https://pje.tjpb.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seamNO CAMPO "Número do documento" INFORME
O IDENTIFICADOR DO DOCUMENTO: 16040417015525900000003340025

ID do documento: 3383792

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/03/2018 15:34:40 Num. 13256933 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032615344006000000012949512
Número do documento: 18032615344006000000012949512
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/03/2018 15:34:40 Num. 13256933 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032615344006000000012949512
Número do documento: 18032615344006000000012949512
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/03/2018 15:34:40 Num. 13256933 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032615344006000000012949512
Número do documento: 18032615344006000000012949512
CERTIDÃO. Certifico que, no dia 27.03.2018 às 9:30 horas, INTIMEI Cláudia Dantas Gadelha por todo
o conteúdo deste, tendo ela de tudo ficado ciente, exarando-o e aceitando a contrafé. DOU FÉ. Certidão
lavrada em Campina Grande-PB,em 27.03.2018 às 10 horas.

RUI R. RAMOS

Oficial de Justiça

Matrícula: 470.726-5

Assinado eletronicamente por: RUI RICARDO RAMOS - 27/03/2018 10:04:54 Num. 13271378 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032710045454000000012963410
Número do documento: 18032710045454000000012963410
Assinado eletronicamente por: RUI RICARDO RAMOS - 27/03/2018 10:04:56 Num. 13271551 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18032710045656900000012963580
Número do documento: 18032710045656900000012963580
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) documento(s) em
anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-PB, 13 de abril de 2018.

IURI LIMA RAMOS REINALDO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 13/04/2018 10:50:26 Num. 13590019 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18041310502596700000013269749
Número do documento: 18041310502596700000013269749
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA P VARA CINTEL DA COMARCA DE
CAMPINA GRANDE - PB

PROCESSO N° 0803432-12.2014.8.15.0001

CLÁUDIA DANTAS GADELHA MARINHO, brasileira, casada, médica


gastroenterologista, portadora do CRM n° 6000 - PB, residente e domiciliada na Rua
Rodrigues Alves, n° 1210, Campina Grande — PB, vem a presença de Vossa Excelência
expor par ao final requerer:

A médica ora peticionante recebeu nas dependências do HU o Sr. FRANCISCO


DAS CHAGAS SANTOS, o qual portava vários exames. Para cumprir o mister para o
qual foi designada pelo Hospital Universitário Alcides Carneiro, procurou saber do teor
do caso bem como se haviam quesitos a responder, mas recebeu como resposta que não
tinha sido enviado ao Hospital Universitário cópia dos autos nem os quesitos para
responder.

Zi: 3011M UNId141±) 1411d0.2


Assim, procedeu apenas a Anamnese do paciente, que consiste em relatar a
história do paciente com base nas suas queixas e análise dos exames por ele
apresentados (ID n° 3115100), sendo tal Anal-mese entregue a diretoria do Hospital que
encaminhou para o juízo via oficio, não sendo possível realizar exame pericial sem
acesso aos autos e aos quesitos do juízo ou das partes.

Após o que, a ora peticionante não teve mais nenhum contato com o paciente,
saindo de licença maternidade com o nascimento de seu filho.

Acontece que, com o seu retorno ao trabalho, recebeu o mandado de intimação


da lavra deste juízo para responder aos quesitos apresentados pela defesa, sendo lhe
dado acesso apenas a petição da advogada da defesa requerendo resposta aos quesitos,
conforme link constante no mandado, veja-se:

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 13/04/2018 10:50:29 Num. 13590053 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18041310491811500000013269781
Número do documento: 18041310491811500000013269781
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Como não conseguiria responder a tais quesitos sem a análise dos fatos narrados
no processo, procurou um dos professores da área de Direito da UFCG tendo acesso a
íntegra dos autos apenas em 03 de abril de 2018.

Da análise dos autos verificou que realmente a serventia judicial não


encaminhou ao Hospital os quesitos para que pudesse ser realizada perícia, conforme
certidão de ID n° 2938547. Ademais, verificou-se que o caso dos autos trata de
sucessivas cirurgias realizadas pelo autor e as supostas seqüelas que dela resultaram.

Pois bem, da análise acurada dos autos, a médica que a esta subscreve chegou a
conclusão de que não tem como realizar o tipo de perícia necessária para este caso pelo
fato de ser apenas gastroenterologista clínica e não cirurgiã gastroenterologista,
fazendo-se necessário para a análise pericial do paciente conhecimentos específicos em
cirurgia gástrica, os quais a ora peticionante não possui.

Sendo assim vem informar ao juízo que não tem como realizar a perícia
requerida nem responder aos quesitos da defesa, devendo ser nomeado outro médico,
especialista em cirurgia gástrica para realização de tal prova.

Nestes termos, pede deferimento.

Campina Grande, 12 de abril de 2018.

-(11-£Lisret,a, -DiavseLrOa CSAddli-kaa KCC4414-40


CLÁUDIA DANTAS GADELHA MARINHO

CRM n°6000 - PB

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 13/04/2018 10:50:29 Num. 13590053 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18041310491811500000013269781
Número do documento: 18041310491811500000013269781
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

ATO ORDINATÓRIO

De ordem da MM. Juiza de Direito da vara supra, nos termos do art. 426 do Código de
Normas do TJ-PB, intimo as partes, através de seus advogados para, para se manifestar
acerca da juntada da petição da perita de ID nº 13590053.

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 13/04/2018 10:55:03 Num. 13590316 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18041310550041600000013270032
Número do documento: 18041310550041600000013270032
Campina Grande-PB, 13 de abril de 2018

IURI LIMA RAMOS REINALDO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 13/04/2018 10:55:03 Num. 13590316 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18041310550041600000013270032
Número do documento: 18041310550041600000013270032
EXMO. SR. DR.JUIZ DE DIREITO DA VAR A CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, qualificado na inicial,


vem perante V. Exa., informar que a primeira pericia é valida de pleno direito, pois conforme a propria
perita se faz necessario que os quesitos ora proposto para complementar a pericia que seja ouvido um
cirurgiao gastrico , sendo assim reqeur que seja oficiado ao HU para que nomeie o profissional reqeurido
pela primeira perita.

n. termos,

p. deferimento

C. Grande, 19 de abril de 2018

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 19/04/2018 08:45:08 Num. 13759319 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18041908450779600000013435420
Número do documento: 18041908450779600000013435420
Em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/04/2018 12:00:04 Num. 13921446 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18042612000251600000013592639
Número do documento: 18042612000251600000013592639
AO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PARAÍBA

Referente ao Processo n.º 0803432-12.2014.8.15.0001

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E SAUDE - SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da presente ação, intentada por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, igualmente qualificado, vem, em atenção ao despacho retro, informar e
requerer o que se segue.

A parte Promovida foi intimada a se manifestar acerca da petição contida no


ID n.º 13590053, na qual a perita nomeada, Dra. Cláudia Dantas Gadelha Marinho,
informa que não possui capacidade técnica para a realização do tipo de perícia
necessária para o caso, por ser apenas gastroenterologista clínica e não cirurgiã.

Afirmou ainda, a médica, que não realizou qualquer perícia, tendo apenas
procedido com a anamnese do paciente “que consiste em relatar a história do
paciente com base nas suas queixas e análise dos exames por ele apresentados”.

Desta feita, requer desde já, seja desconsiderado o laudo de anamnese


acostado no ID nº 3115100, sendo determinada a expedição de ofício ao HU, a fim
de que seja nomeado profissional especialista em cirurgia gastroenterologista, para
a realização da perícia necessária ao deslinde do presente caso.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 26 de abril de 2018.

Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Nathalia Dias de Barros


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o nº 11.589 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o nº 17.925-B

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/04/2018 12:00:09 Num. 13921457 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18042611594975700000013592649
Número do documento: 18042611594975700000013592649
SEGUE PETIÇÃO EM PDF.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/05/2018 16:38:27 Num. 14198412 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18051016382428300000013861011
Número do documento: 18051016382428300000013861011


EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE CAMPINA GRANDE
– PB.

Proc. n.º 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP, devidamente


qualificado, nos autos do processo em epígrafe, movida por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, por sua advogada e procuradora "in fine" assinada, vem à presença de Vossa
Excelência, atendendo ao despacho de ID 13590316, vem expor para ao final requerer:

O promovido fora intimado para se pronunciar sobre a petição de ID


13590053, onde a perita que havia sido nomeada para realizar a perícia médica no presente
feito, Dra. Cláudia Dantas Gadelha Marinho, informou não possuir capacidade técnica para
avaliar a o promovente, uma vez que conforme confesso, o laudo juntado anteriormente aos
autos do processo, se restringia apenas a uma anamnese do autor, por meio apenas dos
exames apresentados pelo mesmo.

Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
(0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/05/2018 16:38:31 Num. 14198428 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18051016381410000000013861027
Número do documento: 18051016381410000000013861027


Assim, conforme confissão da Sra. Perita, o promovido requer desde já que


seja o laudo acostado aos autos considerado NULO em sua totalidade, e que seja determinada
nova realização de perícia por médico especialista em cirurgia gastroenterologista, sendo
expedido o devido ofício ao Hospital Universitário, e que sejam as partes devidamente intimadas
para apresentar seus quesitos, indicar assistente técnico para acompanhamento da perícia, dia,
hora e local de onde a perícia será realizada, e no nome do perito que será designado para
avaliar o promovente.

Pelo suscintamente exposto.

Pede deferimento.

Campina Grande 09 de Maio de 2018

P.P: Lívia Silveira Amorim


Advogada – OAB/PB 14.641.

Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
(0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/05/2018 16:38:31 Num. 14198428 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18051016381410000000013861027
Número do documento: 18051016381410000000013861027
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DECISÃO

Vistos, etc.

Fixo os honorários periciais da perita CLÁUDIA DANTAS GADELHA MARINHO em R$300,00


(trezentos reais), tendo em vista os trabalhos por ela realizados, a despeito de, em razão de sua
formação, não ter sido possível apresentação de laudo conclusivo. Intimem-se os réus para
pagamento, pro rata, dos honorários ora fixados.

Não havendo o pagamento a tempo e modo, fica prejudicada a nova perícia pleiteada pelos réus.
Intimem-se.

Nomeio para atuar como perito nos presentes autos, a perita:

Nome: Maria De Fatima Lima Ferreira


CRM: 4859/PB
Especialidade: CLÍNICA MÉDICA

Endereço: R. Montevideu,720 S 403 CENTRO MÉD SAN PIETRO - BELA VISTA - Campina
Grande - PB - CEP:58428790
Telefone(s): (083) 33223319

Intime-se a perita nomeada para dizer se tem especialidade em cirurgia gastrointestinal.

Fixo os honorários periciais no valor de R$1.000,00 (mil reais), a ser rateado pelos promovidos.

Intimem-se as partes. Intime-se o perito nomeado por telefone e e-mail, certificando-se nos autos.
Infrutífera a intimação por estes meios, oficie-se ou expeça-se mandado.

Intimem-se os réus para pagamento dos honorários periciais, no prazo de 15 dias, sob pena de
julgamento do processo no estado em que se encontra em decorrência de sua inércia e de acordo
com o ônus de produção da prova.

Em sequência, proceda a Escrivania com os seguintes atos: (a) intimem-se as partes para, em 05 (cinco)
dias, formularem quesitos pertinentes ao objeto da perícia (caso ainda não feito), indicando os respectivos
assistentes técnicos e (b) intime-se o nomeado para designar dia / local / horário de realização do exame

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 15/05/2018 12:57:55 Num. 14254007 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18051512575469400000013914503
Número do documento: 18051512575469400000013914503
pericial, enviando-lhe os quesitos, bem como toda a documentação médico-hospitalar, acaso
existente, e intimando-se em seguida as partes (o autor deverá comparecer munido com todos os
seus documentos e exames pertinentes). Prazo para entrega do laudo: 20 (vinte) dias.

Pedidos de esclarecimentos ou suplementação da perícia serão arcados de forma antecipada pela


parte requerente, independentemente do deferimento ou não da gratuidade de justiça.

Depositado o laudo em juízo, intimem-se as partes para se manifestarem sobre a prova, em 15 (quinze)
dias, vindo-me os autos conclusos para julgamento da lide.

Vale este(a) despacho/decisão/sentença como mandado/carta/ofício/carta precatória.

Campina Grande/PB, 15 de maio de 2018.

RITAURA RODRIGUES SANTANA

Juíza de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 15/05/2018 12:57:55 Num. 14254007 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18051512575469400000013914503
Número do documento: 18051512575469400000013914503
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone: (83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo as partes


promovidas, através de seu(sua)(s) advogado(a)(s) constituído(a)(s) nos autos, para proceder o
pagamento , pro rata, dos honorários periciais da perita CLÁUDIA DANTAS GADELHA
MARINHO fixados em em R$ 300,00 (trezentos reais), fixados, conforme determinado na decisão de
ID: 14254007

Não havendo o pagamento a tempo e modo, fica prejudicada a nova perícia pleiteada pelos réus.

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB0010504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 Advogado:
LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB0014641 Endereço: R CORONEL JOAO PIMENTEL,
SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP: Advogado: HERACLITON
GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço: BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO
202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA
FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES
WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado:
RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB0011589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP: 58030-001

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 24/05/2018 19:01:26 Num. 14482823 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18052419012613400000014134091
Número do documento: 18052419012613400000014134091
Campina Grande-PB, 24 de maio de 2018

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 24/05/2018 19:01:26 Num. 14482823 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18052419012613400000014134091
Número do documento: 18052419012613400000014134091
Em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 18/06/2018 16:35:17 Num. 14890295 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18061816351894700000014527193
Número do documento: 18061816351894700000014527193
AO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PARAÍBA

Referente ao Processo n.º 0803432-12.2014.8.15.0001

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E SAUDE - SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da presente ação, intentada por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, igualmente qualificado, vem, em atenção ao despacho retro, informar e
requerer o que se segue.

A parte Promovida foi intimada a realizar o pagamento proporcional dos


honorários periciais, sendo R$ 150,00 da perita Cláudia Dantas Gadelha Marinho e
R$ 500,00 (quinhentos reais) da nova perita nomeada, a qual deverá, antes de
qualquer coisa, ser intimada para informar se possui a especialidade
necessária para a realização da perícia requerida nos presentes autos.

Por fim, requer seja dado o devido prosseguimento ao feito, de modo, a


oportunamente realizar a intimação das partes para a indicação de assistente
técnico e quesitos.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 18 de junho de 2018.

Rinaldo Mouzalas Souza e Silva Nathalia Rehbein Dias de Barros


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o nº 11.589 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o nº 17.925-B

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 18/06/2018 16:35:34 Num. 14890317 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18061816334484900000014527215
Número do documento: 18061816334484900000014527215
[bb.com.br] - Boleto gerado pelo sistema . 18/06/2018 13:52:26

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA


GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL VIA BOLETO DE COBRANÇA

Autor: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

Réu: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL


CAMPINA GRANDE - 1 VARA CIVEL

Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001 - ID 081230000003944580


Guia com núm. Conta Judicial disponível no dia seguinte ao

pgto em www.bb.com.br>Governo>Judiciario>Guia Dep. Judicia

ATENÇÃO! Observar o prazo definido pelo Juízo competente


para efetivação do depósito.

00190.00009 02836.585006 69975.171179 1 76190000065000

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL CNPJ: 07.678.950/0001-19


TRIBUNAL DE JUSTICA.PB - PROCESSO: 0803432-12.2014.8.15.0001, CAMPINA GRANDE - 1 VARA CIVEL

28365850069975171 81230000003944580 17/08/2018 650,00 650,00

BANCO DO BRASIL S/A

2234 / 99747159-X

00190.00009 02836.585006 69975.171179 1 76190000065000

17/08/2018

BANCO DO BRASIL S/A 2234 / 99747159-X

18/06/2018 81230000003944580 ND N 18/06/2018 28365850069975171

81230000003944580 17 R$ 650,00

GUIA DE DEP SITO JUDICIAL. ID Nr. 081230000003944580 Comprovante c/ nº Conta


Judicial disponível no dia seguinte ao pgto, pelo site www.bb.com.br, opção S
etor Público> Judiciário>Guia Dep.Jud.>Comprovante Pag.Dep

650,00

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL CNPJ: 07.678.950/0001-19


TRIBUNAL DE JUSTICA.PB - PROCESSO: 0803432-12.2014.8.15.0001, CAMPINA GRANDE - 1 VARA CIVEL

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 18/06/2018 16:35:57 Num. 14890335 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18061816341520500000014527233
Número do documento: 18061816341520500000014527233
Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 18/06/2018 16:36:12 Num. 14890361 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18061816344258400000014527259
Número do documento: 18061816344258400000014527259
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) documento(s) em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 25 de junho de 2018.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 25/06/2018 17:07:12 Num. 15002086 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18062517071155700000014635030
Número do documento: 18062517071155700000014635030
M.M JUIZ SEGUE PETIÇÃO E DOCUMENTO E PDF.

M.M JUIZ SEGUE PETIÇÃO E DOCUMENTO E PDF.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 26/06/2018 17:13:52 Num. 15031087 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18062617135225000000014663096
Número do documento: 18062617135225000000014663096
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARA CIVEL DE CAMPINA
GRANDE- PB,

Processo: 0803432.12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EPP, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem por meio de sua advogada e procuradora regularmente
constituída nos autos, expor para ao final requerer:

Neste ato junta o promovido aos autos comprovante de depósito dos valores
devidos a titulo de honorários periciais, conforme determinado em despacho de ID 14254007.

Em tempo requer desde já, que a nova perita nomeada por este juízo, seja o
réu intimada para informar se possui a especialidade necessária para a realização da perícia
requerida no presente feito.

Por fim, requer seja dado prosseguimento ao feito, e que seja o réu
devidamente intimado para apresentar seus quesitos e assistente técnico.

Pelo sucintamente exposto,

Pede e espera deferimento.


Campina Grande-PB, 26 de Junho de 2018.

P.P: Lívia Silveira Amorim.


Advogada OAB/PB 14.641.

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245

(0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

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Número do documento: 18062617133692900000014663130
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) OFICIO, em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 18 de julho de 2018.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

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Número do documento: 18071816074464300000015044944
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

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Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

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RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI
- EPP

CARTA DE INTIMAÇÃO - C/AR

Ilm°(ª) Sr.(ª)

Dra. Maria De Fatima Lima Ferreira

Perita nomeada

End.: Rua Montevideu, 720 Sl 403 CENTRO MÉDICO SAN PIETRO - BELA VISTA ,

CEP nº 58.428-790 Campina Grande-PB,.

De ordem da MM. Juíza de Direito desta Vara, Dra. Ritaura Rodrigues Santana, INTIMO Vossa
Senhoria , da nomeação nos autos supracitado para realização da perícia, bem como para, dizer se
tem especialidade em cirurgia gastrointestinal.

Na oportunidade, informo que os honorários periciais foram fixados em R$ R$1.000,00 (mil reais),
conforme despacho de ID: 14254007 . E , havendo aceitação do encargo , designe dia / local /
horário de realização do exame pericial.

Outrossim, solicito-lhe que, quando da designação da perícia, comunicar a este Juízo com
antecedência mínima de 30 dias, para que sejam efetuadas as intimações necessárias das partes.

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Campina Grande-PB, 7 de agosto de 2018

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Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**

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Número do documento: 18080714245675700000015397497
Petição Inicial Petição Inicial 14122017065126500000000999308
CHAGAS CIRURGIA Outros Documentos 14122016513104400000000999309
CHAGAS ENFERMAGEM iiiii Outros Documentos 14122016522735500000000999310
CHAGAS ENFERMAGEM Outros Documentos 14122016525559800000000999311
chagas engermagem 9 Outros Documentos 14122016541910300000000999312
CHAGAS LAUDO V Outros Documentos 14122016545562000000000999313
chagas prontuari o i Outros Documentos 14122016553444400000000999314
chagas prontuario 5 Outros Documentos 14122016571203900000000999315
chagas prontuario ii Outros Documentos 14122016574306600000000999316
chagas prontuario iiii Outros Documentos 14122016580873900000000999317
chagas prontuario Outros Documentos 14122016590171700000000999318
chagas ultra sonografia depois da
Outros Documentos 14122016593887300000000999319
segunda cirurgia
chagas UTI 7 Outros Documentos 14122017001810600000000999320
chagas UTI 8 Outros Documentos 14122017005442100000000999321
CHAGAS uti i Outros Documentos 14122017013430200000000999322
chagas UTI Outros Documentos 14122017025403700000000999323
chagas Outros Documentos 14122017032488200000000999324
Petição Petição 14122214135299000000000999550
CHAGAS NOVO DOC I Outros Documentos 14122214074657000000000999551
CHAGAS NOVO DOC ii Outros Documentos 14122214083370300000000999553
CHAGAS NOVO DOC Outros Documentos 14122214090392900000000999554
CHAGAS DEPOIS DA PRIMEIRA
CIRURGIA QUE OCASIONOU O Outros Documentos 14122214122656500000000999559
DANO
CHAGAS FOTO DEPOIS DA
Outros Documentos 14122214131040500000000999560
CIRURGIA REPARADORA
Mandado Mandado 15010714294122800000001005506
Comunicações Comunicações 15012908575811900000001051788
CHAGAS PROC Procuração 15012908572912900000001051806
Agravo (Interno) Agravo (Interno) 15012908574494100000001051831
CHAGAS PROCURAÇÃO I Procuração 15012909061589500000001051845
Despacho Despacho 15021217063949600000001091337
Mandado Mandado 15021309032064600000001098234
Mandado Mandado 15021309032159000000001098235
Diligência Diligência 15021915085833600000001107365
Diligência Diligência 15022514305787100000001125547
Devolução de
mandado judicial 15022514305912600000001125548
Mandado
Contestação Contestação 15031215091512500000001177502
CONTESTAÇÃO FABIO KENEDY Outros Documentos 15031214554972800000001177604
PROCURACAO FABIO KENEDY
Procuração 15031214551612000000001177599
ALMEIDA TRIGUEIRO
CERTIFICADO FABIO KENEDY 001 Outros Documentos 15031214550574500000001177598
CERTIFICADO FABIO KENEDY 002 Outros Documentos 15031214545685500000001177596
CERTIFICADO FABIO KENEDY 003 Outros Documentos 15031214545406600000001177595
PRONTUARIO FABIO KENEDY 001 Outros Documentos 15031214544716300000001177590
PRONTUARIO FABIO KENEDY 002 Outros Documentos 15031214544031500000001177587
PRONTUARIO FABIO KENEDY 003 Outros Documentos 15031214542994000000001177585
PRONTUARIO FABIO KENEDY 004 Outros Documentos 15031214542395800000001177581

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Número do documento: 18080714245675700000015397497
PRONTUARIO FABIO KENEDY 005 Outros Documentos 15031214541876700000001177579
PRONTUARIO FABIO KENEDY 006 Outros Documentos 15031214541319300000001177578
PRONTUARIO FABIO KENEDY 007 Outros Documentos 15031214540189800000001177575
PRONTUARIO FABIO KENEDY 008 Outros Documentos 15031214535754600000001177574
PRONTUARIO FABIO KENEDY 009 Outros Documentos 15031214534474200000001177570
PRONTUARIO FABIO KENEDY 010 Outros Documentos 15031214534008000000001177568
PRONTUARIO FABIO KENEDY 011 Outros Documentos 15031214532718800000001177566
PRONTUARIO FABIO KENEDY 012 Outros Documentos 15031214532284500000001177561
PRONTUARIO FABIO KENEDY 013 Outros Documentos 15031214531611200000001177560
PRONTUARIO FABIO KENEDY 014 Outros Documentos 15031214531093600000001177559
PRONTUARIO FABIO KENEDY 015 Outros Documentos 15031214530531900000001177558
PRONTUARIO FABIO KENEDY 016 Outros Documentos 15031214525325900000001177557
PRONTUARIO FABIO KENEDY 017 Outros Documentos 15031214524223100000001177555
PRONTUARIO FABIO KENEDY 018 Outros Documentos 15031214522127900000001177553
PRONTUARIO FABIO KENEDY 019 Outros Documentos 15031214521872000000001177552
Petição Petição 15031310421896500000001180602
0 - Contestação - SAS x Francisco das Documento de
15031716043921000000001192960
Chagas Comprovação
1 - Instrumento Procuratório Procuração 15031716072766500000001192996
Documento de
2 - Estatuto Social - Parte 1 15031716144589800000001193053
Comprovação
Documento de
2 - Estatuto Social - Parte 2 15031716185432000000001193097
Comprovação
Documento de
2 - Primeira Alteração Estatutária - 1 15031716244374500000001193140
Comprovação
Documento de
2 - Primeira Alteração Estatutária - 2 15031716560338500000001193259
Comprovação
Documento de
3 - CNPJ - SAS 15031716493639500000001193382
Comprovação
Documento de
4 - Termo de Resp 15031716580291100000001193475
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 01 15031717041453600000001193556
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 02 15031717085226800000001193606
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 03 15031717133058700000001193636
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 04 15031717165235000000001193661
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 05 15031717231542300000001193725
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 06 15031717280420500000001193774
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 07 15031717314128200000001193827
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 08 15031717351276900000001193855
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 09 15031717390016100000001193890
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 10 15031717432451000000001193926
Comprovação

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5 - Prontuário - 11 Documento de 15031717474527100000001193964
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 12 15031717524643600000001194011
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 13 15031717561606600000001194037
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 14 15031717595967600000001194048
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 15 15031718025539700000001194056
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 16 15031718065221900000001194076
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 17 15031718104578900000001194106
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 18 15031718142086800000001194129
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 19 15031718214346400000001194178
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 20 15031721012392500000001194492
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 21 15031721025131100000001194493
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 22 15031721101563600000001194507
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 23 15031721163254400000001194523
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 24 15031721223265100000001194529
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 25 15031721283400400000001194540
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 26 15031721360851300000001194545
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 27 15031721483480000000001194558
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 28 15031722034295200000001194570
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 29 15031722154774900000001194577
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 30 15031722215959700000001194579
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 31 15031722301633400000001194585
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 32 15031722354141200000001194594
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 33 15031722402440600000001194595
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 34 15031722474892400000001194596
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 35 15031722560884000000001194605
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 36 15031723032988700000001194612
Comprovação

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/08/2018 14:24:59 Num. 15791496 - Pág. 8
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Número do documento: 18080714245675700000015397497
5 - Prontuário - 37 Documento de 15031723170889600000001194615
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 38 15031723224579900000001194616
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 39 15031723283255400000001194617
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 40 15031723321759100000001194618
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 41 15031723372666700000001194621
Comprovação
Documento de
6 - RAIS SAS - 2012 15031723421230400000001194622
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 43 15031723473079800000001194626
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 42 15031723555929600000001194628
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 45 15031800014381000000001194633
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 46 15031800354244000000001194640
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 47 15031800430114200000001194641
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 48 15031800490794500000001194642
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 49 15031800544949500000001194645
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 50 15031801031806200000001194646
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 51 15031801101128500000001194647
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 52 15031801125341500000001194648
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 53 15031801180734900000001194651
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 54 15031801253931000000001194656
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 55 15031801293897400000001194659
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 56 15031801353338600000001194660
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 57 15031801405988600000001194661
Comprovação
Impugnação aos
Impugnação aos Embargos 15031815475202200000001197914
Embargos
Petição de habilitação
Habilitação em processo 15031817403323100000001199098
nos autos
Mandado Mandado 15032517472070100000001222255
prazo-autor Certidão 15042816210390300000001323522
Comunicações Comunicações 15050816255156900000001357499
Comunicações Comunicações 15051314230740300000001370182
chagas pdf ii Outros Documentos 15051314205979800000001371947
chagas pdf i Comunicações 15051314203843100000001371943

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Número do documento: 18080714245675700000015397497
Petição Petição 15051809063333700000001384322
Requerimento de Habilitação Comunicações 15060510135773600000001457946
HABILITAÇÃO FABIO KENEDY Comunicações 15060510133055200000001457950
Despacho Despacho 15101613364504300000002213918
Designação audiência-18/11/2015 Certidão 15101915194495700000002225313
Mandado Mandado 15101915411057800000002225759
Mandado Mandado 15101915411108400000002225760
Mandado Mandado 15101915411142200000002225761
Termo de Audiência Termo de Audiência 15111913332769100000002432554
0803432-12 AUDIENCIA- 18-11 Termo de Audiência 15111913331138700000002432574
Ofício Ofício 15120116325629600000002515169
Diligência Diligência 15120409484688800000002540160
Devolução de Ofício
Ofício carimbado e assinado 15120409484805100000002540167
(Oficial Justiça)
JUNTADA DE OFICIO-HU Certidão 16010715340351400000002669345
OFICIO-HU-Proc Documento Ofício 16010715334697200000002669366
Mandado Mandado 16010715541483300000002669710
Mandado Mandado 16010715541540700000002669711
Mandado Mandado 16010715541590400000002669712
JUNTADA OFCIO-HU Certidão 16010810593966600000002673529
OFICIO-HU- n Documento Ofício 16010811000563100000002673591
Mandado Mandado 16010811205450700000002673975
Mandado Mandado 16010811205731400000002673976
Mandado Mandado 16010811205897700000002673977
Mandado Mandado 16010811390839300000002674185
Devolução de
intimar 16012908330834200000002804198
Mandado
Diligência Diligência 16012908330783200000002804197
Petição - Quesitos para perícia Petição 16020216084793300000002832815
QUESITOS PERICIA Fabio Kenedy
Comunicações 16020216072558400000002832844
Almeida
Certidão Certidão 16021516093034400000002904256
Despacho Despacho 16022723445760100000003020982
Mandado Mandado 16022916463349900000003032383
Mandado Mandado 16022916463483500000003032385
Mandado Mandado 16022916463552800000003032386
Informações Prestadas Informações Prestadas 16030215563245000000003057207
JUNTADA DE Ofício c/ Laudo- HU Certidão 16030409473530000000003077092
Oficio HU com Laudo anexo Documento Ofício 16030409463661400000003077102
Mandado Mandado 16030409593717000000003077426
Mandado Mandado 16030409594221200000003077428
Petição Petição 16032213121279300000003239881
Comunicações Comunicações 16040417043362000000003340013
ESCLARECIMENTOS PERITA Outros Documentos 16040417015525900000003340025
Petição Petição 16042518034078900000003521759
Petição Petição 16042518095193900000003522094
Despacho Despacho 16062111214941200000004095823
Certidão Certidão 16063016361193200000004186772
Petição Petição 17011408581490200000006129913

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Número do documento: 18080714245675700000015397497
Problema - PJE Documento de 17011408574163200000006129932
Comprovação
Despacho Despacho 17020718553929400000006390879
Mandado Mandado 17020718553929400000006390879
Impugnação ao valor da causa -
Outros Documentos 17032122572729500000006928866
Francisco das Chagas x SAS
Mandado Mandado 17032216502947100000006942528
Memoriais Memoriais 17040409160674200000007114647
Contestação Contestação 17040409274010500000007115218
Petição de habilitação
Petição de habilitação nos autos 17052412100469400000007798535
nos autos
petição habilitação Outros Documentos 17052412082393100000007798677
Substabelecimento Substabelecimento 17052412083512500000007798683
Substabelecimento Substabelecimento 17052412085740600000007798697
Petição Petição 17072708440006100000008711140
Certidão Certidão 17072810120401600000008733122
Decisão Decisão 17072812495250100000008738426
Mandado Mandado 17073117292175900000008767838
Mandado Mandado 17073117292437900000008767841
Mandado Mandado 17073117292744400000008767842
Petição Petição 17080109030536300000008773009
Petição Petição 17081609061254600000009012533
Certidão de Decurso
Prazo decorrido- promovidos 17090517310070800000009365043
de prazo
Informação Informação 17091214015204600000009441663
Comunicações Comunicações 17091310101861400000009458829
Scan Outros Documentos 17091310095453200000009458869
Despacho Despacho 17101811001983200000010027200
Certidão Certidão 17101816074057900000010047342
Mandado Mandado 17101816383096900000010048712
Mandado Mandado 17102010535659100000010084261
Mandado Mandado 17102010535714500000010084262
Mandado Mandado 17102010535734600000010084264
Diligência Diligência 17102314042627600000010113224
INTIMAÇÃO Drª CLAUDIA DANTAS Devolução de
17102314043184200000010113439
- PERITA Mandado
Ato Ordinatório Ato Ordinatório 17112412370598800000010795693
Mandado Mandado 17112412370598800000010795693
Mandado Mandado 17112412370598800000010795693
Informação Informação 17112810031249300000010930394
Petição Petição 17112918071761900000010978600
SAS X FRANCISCO DAS CHAGAS Documento de
17112918070225300000010978614
SANTOS - AFASTAMENTO PERITA Comprovação
Comunicações Comunicações 17113015515954500000011006226
FKxFRANCISCO DAS CHAGAS Comunicações 17113015513978600000011006254
Despacho Despacho 18032216314802400000012889960
Mandado Mandado 18032615344006000000012949512
Diligência Diligência 18032710045454000000012963410
Devolução de
ademir3 18032710045656900000012963580
Mandado

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Número do documento: 18080714245675700000015397497
Certidão Certidão 18041310502596700000013269749
Petição Perita CLAUDIA DANTAS G
MARINHO - Outros Documentos 18041310491811500000013269781
0803432-12.2014.8.15.0001
Ato Ordinatório Ato Ordinatório 18041310550041600000013270032
Mandado Mandado 18041310550041600000013270032
Comunicações Comunicações 18041908450779600000013435420
Petição Petição 18042612000251600000013592639
Petição - Perito especialista Outros Documentos 18042611594975700000013592649
Comunicações Comunicações 18051016382428300000013861011
LAUDO FKXFRANCISCO DAS
Informações Prestadas 18051016381410000000013861027
CHAGAS 1
Decisão Decisão 18051512575469400000013914503
Mandado Mandado 18052419012613400000014134091
Juntada depósito honorários periciais Outros Documentos 18061816334484900000014527215
Guias de
GUIA - DEPÓSITO JUDICIAL -
Recolhimento/ 18061816341520500000014527233
HONORÁRIOS
Deposito/ Custas
Guias de
COMPROVANTE DEPÓSITO
Recolhimento/ 18061816344258400000014527259
JUDICIAL - HONORÁRIOS
Deposito/ Custas
Juntada Oficio- Bc. brasil Certidão 18062517071155700000014635030
Comunicações Comunicações 18062617135225000000014663096
JUNTADA COMPROVANTE
Informações Prestadas 18062617131904700000014663116
FKXFRANCISCO DAS CHAGAS 1
Documento de
COMPROVANTE FKxFRANCISCO 1 18062617133692900000014663130
Comprovação
Juntada de Oficio- Bc. Brasil Certidão 18071816075993900000015044896
OFICIO- BC. BRASIL-0803432-12 Documento Ofício 18071816074464300000015044944

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/08/2018 14:24:59 Num. 15791496 - Pág. 12
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Número do documento: 18080714245675700000015397497
CERTIDÃO

Certifico que o Aviso de Recebimento (AR) foi devolvido nesta data e anexado ao Autos.

29 de agosto de 2018

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/08/2018 17:04:36 Num. 16273535 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18082917043386000000015860615
Número do documento: 18082917043386000000015860615
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/08/2018 17:04:37 Num. 16273536 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18082917043701900000015860616
Número do documento: 18082917043701900000015860616
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/08/2018 17:04:37 Num. 16273536 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18082917043701900000015860616
Número do documento: 18082917043701900000015860616
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) documento(s) em
anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 20 de setembro de 2018.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:29:40 Num. 16713862 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013293981400000016283078
Número do documento: 18092013293981400000016283078
EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTO JUÍZA DE DIREITO DA 14 VARA
CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA G — ESTADO DA PARAÍBA.

Oh' Moda de ,34tima lima ,312111122162


CRM 4859
Endocrinologia e Clinica Médica

Processo n.° 0803432-12.2014.8.15.0001

MARIA DE FÁTIMA LIMA FERREIRA, brasileira,


casada, portadora da Cédula de Identidade n.° 1419217, inscrita no CPF/MF sob o n.°
4859, com endereço profissional no Centro Médico San Pietro, situado na Rua
Montevidéu, n.° 720, Sala 403, Bela Vista, Campina Grande/PB, vem, respeitosamente,
perante Vossa Excelência, expor, para no final, requerer.

No dia 20 AGOSTO de 2018, recebi intimação oriunda deste Juízo para


fins de realização de perícia no Sr. Francisco das Chagas Santos em razão de minha
especialidade médica. Apesar da oporturtidade ofertada, não possuo a especialidade em
cirurgia gástrica, mas tão somente em endocrinologia.

Dessa forni; para o caso análise, minha expertise não atende ao propósito
declinado, razão esta que me faz apresentar, respeitosamente, recusa ao teor da
intimação expedida por este Douto Juízo.

Termos em que pede espera deferimento.

Campina Grande-PB, 14 de setembro de 2018.

MARIA DE FÁTIMA LIMA FERREIRA

CRM/PB N.' 4859 03 \


N{1/42g tJ 0\9 5 bSc3
"0.;0-9t.
°°

Rua Montevidéu, 720 - 1° andar - Sala, 101 - Edifício San Pietro


Fones: (83) 3322.3319 / 99349/777 - CEP. 58102-108 - Campina Grande - PB.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:29:41 Num. 16713880 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013291735400000016283095
Número do documento: 18092013291735400000016283095
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:29:41 Num. 16713880 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013291735400000016283095
Número do documento: 18092013291735400000016283095
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

ATO ORDINATÓRIO

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:40:57 Num. 16714332 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013405728000000016283521
Número do documento: 18092013405728000000016283521
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo a parte autora, através
de seu(sua)(s) advogado(a)(s) constituído(a)(s) nos autos, para, no prazo de 15 dias,
manifestar-se sobre o doc. perita juntado no ID nº 16713880.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB0009386 Endereço:


desconhecido

Campina Grande-PB, 20 de setembro de 2018

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:40:57 Num. 16714332 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013405728000000016283521
Número do documento: 18092013405728000000016283521
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:40:58 Num. 16714334 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013405808000000016283523
Número do documento: 18092013405808000000016283523
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo as partes promovidas,
através de seu(sua)(s) advogado(a)(s) constituído(a)(s) nos autos, para, no prazo de 15 dias,
manifestar-se sobre o doc. perita juntado no ID nº 16713880.

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB0010504


Endereço: ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP:
58407-597 Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB0014641 Endereço: R
CORONEL JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP
: Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:
BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB -
CEP: 58407-670. Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE
OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO
VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045. Advogado: RINALDO
MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB0011589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP:
58030-001.

Campina Grande-PB, 20 de setembro de 2018

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 20/09/2018 13:40:58 Num. 16714334 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092013405808000000016283523
Número do documento: 18092013405808000000016283523
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS , JÁ QUALIFICADO REQEUR QUE SEJA


NOMEADO OUTRO PERITO COM ESPECIALIZAÇAO EM CIRUGIA GASTRICA, DE
PREFERENCIA QUE ATENDA PELA REDE PUBLICA.

N. TERMOS

P. DEFERIMENTO.

C. GRANDE, 24 de setembr0 de 2198

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 24/09/2018 09:52:08 Num. 16758182 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092409520688000000016325637
Número do documento: 18092409520688000000016325637
PDF em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/09/2018 17:32:11 Num. 16839428 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092617320876500000016403425
Número do documento: 18092617320876500000016403425
AO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PARAÍBA

Referente ao Processo n.º 0803432-12.2014.8.15.0001

SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E SAUDE - SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da presente ação, intentada por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, igualmente qualificado, vem, em atenção ao despacho retro, informar e
requerer o que se segue.

A parte Promovida foi intimada a se manifestar acerca da petição contida no


ID n.º 16713880, na qual a perita nomeada, Dra. Maria de Fátima Lima Ferreira,
informa que não possui capacidade técnica para a realização do tipo de perícia
necessária para o caso, por ser apenas endocrinologista e não cirurgiã gástrica.

Desta feita, requer seja determinada a expedição de ofício ao HU, a fim de


que seja nomeado profissional especialista em cirurgia gastroenterologista, para
a realização da perícia necessária ao deslinde do presente caso.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 26 de setembro de 2018.

Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Nathalia Rehbein Dias de Barros


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o nº 11.589 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o nº 17.925-B

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/09/2018 17:32:14 Num. 16839433 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18092617315759000000016403430
Número do documento: 18092617315759000000016403430
Segue em anexo Petição

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/10/2018 16:40:45 Num. 17122623 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101016404494300000016676210
Número do documento: 18101016404494300000016676210
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CAMPINA GRANDE – PB.

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EPP, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem por meio de sua advogada e procuradora regularmente
constituída nos autos, expor para ao final requerer:

Conforme demonstra a declaração de ID nº 16713880, anexada ao processo,


fora constatado que a perita nomeada não possui a capacidade técnica necessária para realizar a
perícia médica requerida no presente feito, tendo em vista que possui especialidade em
endocrinologia e não em cirurgia gástrica.

Desta feita, requer o promovido, que seja oficiado o CRM – Conselho Regional
de Medicina, para que o mesmo indique rol de especialistas na área GASTROINTESTINAL, e que
este juízo nomeie médico perito para realização da perícia técnica necessária para o deslinde do
feito.

Nestes termos

Pede e espera deferimento.

Campina Grande – PB, 10 de Outubro de 2018.

P.P.: Lívia Silveira Amorim. Stephanie Araújo Pequeno.


Advogada OAB/PB 14.641. Estagiária.

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/10/2018 16:40:45 Num. 17122648 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101016393632600000016676234
Número do documento: 18101016393632600000016676234
Segue em anexo Petição

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/10/2018 16:42:38 Num. 17122489 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101016423868900000016676081
Número do documento: 18101016423868900000016676081
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA
DE CAMPINA GRANDE – PB.

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EPP, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem por meio de sua advogada e procuradora regularmente
constituída nos autos, expor para ao final requerer:

Conforme demonstra a declaração de ID nº 16713880, anexada ao processo,


fora constatado que a perita nomeada não possui a capacidade técnica necessária para realizar a
perícia médica requerida no presente feito, tendo em vista que possui especialidade em
endocrinologia e não em cirurgia gástrica.

Desta feita, requer o promovido, que seja oficiado o CRM – Conselho Regional
de Medicina, para que o mesmo indique rol de especialistas na área GASTROINTESTINAL, e que
este juízo nomeie médico perito para realização da perícia técnica necessária para o deslinde do
feito.

Nestes termos

Pede e espera deferimento.

Campina Grande – PB, 10 de Outubro de 2018.

P.P.: Lívia Silveira Amorim. Stephanie Araújo Pequeno.


Advogada OAB/PB 14.641. Estagiária.

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 10/10/2018 16:42:38 Num. 17122549 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18101016375637900000016676138
Número do documento: 18101016375637900000016676138
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Expeça-se alvará para liberação dos honorários periciais da perita CLÁUDIA DANTAS GADELHA MARINHO, no valor de
R$300,00, mais acréscimos legais.

Após, oficie-se ao CRM local e ao HU local para que indiquem, em 15 dias, especialistas em cirurgia gastrointestinal na presente
cidade e/ou no presente estado.

Intimem-se. Cumpra-se.

Processo incluído na meta 02/2018 do CNJ. Cumpra-se com prioridade.

Campina Grande (PB), 28 de novembro de 2018.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 28/11/2018 17:35:21 Num. 18037680 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18112817351861200000017555108
Número do documento: 18112817351861200000017555108
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, RETIFICANDO a Certidão de ID: 15002086, faço a
JUNTADA aos presentes autos do(s) OFICIO do Bc. Brasil-, em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 5 de dezembro de 2018.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 05/12/2018 14:53:31 Num. 18176292 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120514533014400000017688102
Número do documento: 18120514533014400000017688102
a BANCO DO BRASIL
CAMPINA GRANDE ( PB ), 20 de Junho de 2018.

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a)

Informamos a V.Exa. que se encontra depositado valor neste Banco, à


disposição desse Juízo, na conta judicial abaixo discriminada:

Processo n.°: 0803432-12.2014.8.15.0001


Reu: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL
CPF/CNPJ: 07.678.950/0001-19
Autor: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
CPF/CNPJ: 151.224.924-68
Valor original: R$ 650,00
Agência depositária: 63 -9 EMPRESA CAMP.GRANDE
N.° da conta judicial: 1900121423542
N.° da parcela: 1
Data do depósito: 18.06.2018
Depositante: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL

Respeitosamente,

Banco do Brasil S.A.


EMPRESA CAMP.GRANDE
R.SETE DE SETEMBR0,52
CAMPINA GRANDE - PB.

—/

Alternar de Araújo Freire


n. Gerente Geral
.2k.
1;9'1 Metr. 0569100-1
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juiz(a) de Direito
1 VARA CIVEL
CAMPINA GRANDE - PB .

Mod. 0.50.544-0 - Fev/2012 - SISBB 12054- bb.com.br - Central de Atendimento RB 4004 0001 (Capitais) e 0800 129 0001 (Demais localidades) - jjv

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 05/12/2018 14:53:35 Num. 18176322 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120514522755100000017688129
Número do documento: 18120514522755100000017688129
Poder Judiciário da Paraíba

1ª VARA CÍVEL DE CAMPINA GRANDE

Fórum Afonso Campos

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone: (83)3310-2439

ALVARÁ DE LEVANTAMENTO

(VALIDADE DE 60 DIAS)

Alvará n°: 211/2018

PROCESSO Nº: 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

CPF do autor: 151.224.924-68

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 05/12/2018 16:22:22 Num. 18177451 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120516221884700000017689186
Número do documento: 18120516221884700000017689186
Advogado(a) do autor: SAULO JOSÉ RODRIGUES DE FARIAS - OAB PB 9386

Réu(s): SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS , FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CNPJ do réu: 07.678.950/0001-19 , 41.214.594/0001-10

Advogado(s) do(s) réu(s): RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA – OABPB 11589

LIVIA SILVEIRA AMORIM - OAB PB14641

A Dra. RITAURA RODRIGUES SANTANA, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível da


Comarca de Campina Grande-PB, Estado da paraíba, na forma da lei, por este Alvará, estando
devidamente assinado. AUTORIZA, a pessoa abaixo qualificada, que deverá se identificar, a proceder o
levantamento da importância inframencionada, que se encontra depositada judicialmente.

Beneficiário: CLÁUDIA DANTAS GADELHA – CRM 6000

CPF: Não consta

BANCO DO BRASIL S/A Agência: 063 Conta(s) Judicial(is): 1900121423542

R$ 300,00 (trezentos reais), com os acréscimos legais, referente aos honorários periciais.

CUMPRA-SE NA FORMA DA LEI. Dado e passado nesta cidade de Campina Grande,


Estado da Paraíba, aos 05 dias de dezembro de 2018. Eu, Ivoneide Martins de Medeiros, Técnica
Judiciária, o digitei .

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 05/12/2018 16:22:22 Num. 18177451 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120516221884700000017689186
Número do documento: 18120516221884700000017689186
RITAURA RODRIGUES SANTANA

Juíza de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 05/12/2018 16:22:22 Num. 18177451 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120516221884700000017689186
Número do documento: 18120516221884700000017689186
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE
FÓRUM AFFONSO CAMPOS
End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade,Cep.:58.410-050 - Fone: (83)3310-2439

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ofício nº 255 /2018

Campina Grande-PB, 6 de dezembro de 2018

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018 13:57:41, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018
Num.13:59:00,
18200403IVONEIDE MART
- Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120613585458200000017711343
Número do documento: 18120613585458200000017711343
Assunto: Indicação de perito

*
Referente ao Proc.nº : 0803432-12.2014.8.15.0001

Senhor(a) Diretor(a),

Pelo presente, de ordem do(a) MM. Juiz(a) da 1ª Vara Cível, Dra. Ritaura
Rodrigues Santana, nos termos do despacho de ID:18037680, solicito a Vossa Senhoria as devidas
providências no sentido de indicar, no prazo de 15 dias, especialistas em cirurgia gastrointestinal, na
presente cidade e/ou no presente estado, para fins de realização da perícia na parte autora,
FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS.

A referida solicitação tem por objetivo instruir os autos da Ação de


Indenização, proc. 0803432-12.2014.8.15.0001, ajuizada pro FRANCISCO DAS CHAGAS DOS
SANTOS em face de SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS e FÁBIO
KENNEDY ALMEIDA TRIGUEIRO- E .

Atenciosamente.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018 13:57:41, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018
Num.13:59:00,
18200403IVONEIDE MART
- Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120613585458200000017711343
Número do documento: 18120613585458200000017711343
Ivoneide Martins de Medeiros

Técnica Judiciária -Mat. 473903-5

Ao Senhor

DIRETOR DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO- HU

End.: Rua Dr. Carlos Chagas, s/n , São José

CEP 58.400-398 Campina Grande- PB

__________________

*Quando da comunicação com este Juízo, fazer referência ao nº do processo e aos nomes das partes.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018 13:57:41, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018
Num.13:59:00,
18200403IVONEIDE MART
- Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120613585458200000017711343
Número do documento: 18120613585458200000017711343
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE
FÓRUM AFFONSO CAMPOS
End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade,Cep.:58.410-050 - Fone: (83)3310-2439

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ofício nº 256/2018

Campina Grande-PB, 6 de dezembro de 2018

Assunto: Indicação de perito

*
Referente ao Proc.nº : 0803432-12.2014.8.15.0001

Senhor(a) Diretor(a),

Pelo presente, de ordem do(a) MM. Juiz(a) da 1ª Vara Cível, Dra. Ritaura
Rodrigues Santana, nos termos do despacho de ID:18037680 solicito a Vossa Senhoria as
devidas providências no sentido de indicar, no prazo de 15 dias, especialistas em cirurgia
gastrointestinal, na presente cidade e/ou no presente estado., para fins de realização da
perícia na parte autora, FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018 14:14:36 Num. 18200973 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120614143647600000017711887
Número do documento: 18120614143647600000017711887
A referida solicitação tem por objetivo instruir os autos da Ação de
Indenização, proc. 0803432-12.2014.8.15.0001, ajuizada pro FRANCISCO DAS CHAGAS
DOS SANTOS em face de SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS e
FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP .

Atenciosamente.

Ivoneide Martins de Medeiros

Técnica Judiciária -Mat.: 473903-5

Ao Senhor

DIRETOR DO CRM- Conselho Regional Medicina Estado da Paraíba

End.: Rua Dep. Álvaro Gaudêncio, 173 – Centro

CEP: 58.400-243 Campina Grande - PB

________________________________________________________________________

*Quando da comunicação com este Juízo, fazer referência ao nº do processo e aos nomes das partes.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/12/2018 14:14:36 Num. 18200973 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18120614143647600000017711887
Número do documento: 18120614143647600000017711887
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 17/12/2018 16:03:58 Num. 18404654 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121716035784100000017908760
Número do documento: 18121716035784100000017908760
RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO- PERITO(A)

O(a) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande-PB manda que
o Sr. Oficial de Justiça, em cumprimento a este, INTIME a perita nomeada, Dra. CLÁUDIA
DANTAS GADELHA, médica gastroenterologista, podendo ser encontrada no
CAESE/HUAC-Sala 01, situada na Rua Dr. Carlos Chagas, s/n, São José, Campina Grande-PB,
para comparecer a este Juízo, munida de seu doc. pessoais, para fins de recebimento do alvará de
liberação dos honorários periciais.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 17/12/2018 16:03:58 Num. 18404654 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121716035784100000017908760
Número do documento: 18121716035784100000017908760
Campina Grande-PB, 17 de dezembro de 2018

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 17/12/2018 16:03:58 Num. 18404654 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121716035784100000017908760
Número do documento: 18121716035784100000017908760
Técnica Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 17/12/2018 16:03:58 Num. 18404654 - Pág. 4
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121716035784100000017908760
Número do documento: 18121716035784100000017908760
CERTIDÃO

Certifico para os devidos fins, que deixei de cumprir o presente mandado em virtude de não fazer parte da minha
zona de atuação:Liberdade e sim da zona:Bela Vista.

17 de dezembro de 2018

GERLANDO ACIOLE

Assinado eletronicamente por: GERLANDO ACIOLE - 17/12/2018 19:16:45 Num. 18411807 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121719164446800000017915579
Número do documento: 18121719164446800000017915579
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) OFICIO- CRM ,
em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 18 de dezembro de 2018.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/12/2018 17:21:22 Num. 18437729 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121817212219400000017940871
Número do documento: 18121817212219400000017940871
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/12/2018 17:21:23 Num. 18437747 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121817210757000000017940889
Número do documento: 18121817210757000000017940889
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/12/2018 17:21:23 Num. 18437747 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121817210757000000017940889
Número do documento: 18121817210757000000017940889
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/12/2018 17:21:23 Num. 18437747 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18121817210757000000017940889
Número do documento: 18121817210757000000017940889
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Número do Processo: 0803432-12.2014.8.15.0001


Classe: PROCEDIMENTO COMUM (7)
Assunto: [ERRO MÉDICO]
Polo ativo: AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
Polo passivo: RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO
KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO

Certifico e dou fé que em cumprimento ao presente mandado, ai sendo me dirigi ao mencionado endereço e intimei a perita
Claúdia Dantas Gadelha, tendo a mesma ficado bem ciente, assinando e recebendo as devidas cópias.

Campina Grande , 21 de dezembro de 2018


FERNANDO MOREIRA DO NASCIMENTO

Oficial de Justiça. Mat. 88.162-7

Assinado eletronicamente por: FERNANDO MOREIRA DO NASCIMENTO - 21/12/2018 11:30:40 Num. 18482331 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18122111304035600000017984651
Número do documento: 18122111304035600000017984651
Assinado eletronicamente por: FERNANDO MOREIRA DO NASCIMENTO - 21/12/2018 11:30:41 Num. 18482365 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=18122111304111800000017984685
Número do documento: 18122111304111800000017984685
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) AR's dos Oficios
do CRM e HU , cujas cópia seguem em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 7 de janeiro de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2019 14:10:17 Num. 18542237 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19010714101614900000018044298
Número do documento: 19010714101614900000018044298
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2019 14:10:19 Num. 18542246 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19010714092624100000018044307
Número do documento: 19010714092624100000018044307
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2019 14:10:19 Num. 18542246 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19010714092624100000018044307
Número do documento: 19010714092624100000018044307
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2019 14:10:22 Num. 18542249 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19010714093198700000018044310
Número do documento: 19010714093198700000018044310
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 07/01/2019 14:10:22 Num. 18542249 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19010714093198700000018044310
Número do documento: 19010714093198700000018044310
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) documento(s) em
anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 14 de fevereiro de 2019.

IURI LIMA RAMOS REINALDO

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 14/02/2019 14:43:12 Num. 19223007 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021414430971900000018705480
Número do documento: 19021414430971900000018705480
Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 14/02/2019 14:43:13 Num. 19223069 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021414430016600000018705542
Número do documento: 19021414430016600000018705542
Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 14/02/2019 14:43:13 Num. 19223069 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021414430016600000018705542
Número do documento: 19021414430016600000018705542
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 14/02/2019 14:51:47 Num. 19223452 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021414514675900000018705904
Número do documento: 19021414514675900000018705904
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo as partes para, em 05
(cinco) dias, formularem quesitos pertinentes ao objeto da perícia (caso ainda não feito),
indicando os respectivos assistentes técnicos

Intimem-se as partes sobre todo o teor do ofíco de ID nº 19223069 e para


comparecerem no dia 25/02/2019, as 13:00, no CAESE/HUAC para realização da perícia
pelo médico Daniel Hortiz de Carvalho Felipe, acompanhadas dos respectivos assistentes
técnicos e quesitação. É dever do advogado informar a parte data, hora e local da perícia.

Intimo o autor para que apresente-se portando documento pessoal com foto, cópia do boletim
de ocorrência policial, do atendimento médico inicial, exames pertinentes e toda a quesitação
presente nos autos, no dia da perícia.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597
Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL
JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP:
Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:
BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE
OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO
VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado: RINALDO
MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP:
58030-001

Campina Grande-PB, 14 de fevereiro de 2019

De ordem, IURI LIMA RAMOS REINALDO

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 14/02/2019 14:51:47 Num. 19223452 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021414514675900000018705904
Número do documento: 19021414514675900000018705904
Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 14/02/2019 14:51:47 Num. 19223452 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021414514675900000018705904
Número do documento: 19021414514675900000018705904
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na Ação por Danos


Morais por Erro medico, vem perante V. Exa., realizar perguntas ao perito.

1 - Se o autor ficou impossibilitado de trabalhar por quanto periodo devido ao procedimento cirurgico e se
esse periodo teve quer ser prorrogado após as complicações da cirurgia.

2 - Se o autor foi submetido a cirurgia de videolaporoscopia e se durante este procedimento houve


perfuração de alças intestinais e se os laudos medicos confirmam as perfurações.

3 - se as devias perfurações trouxeram quais consequencias ao autor.

4 - Com quanto tempo depois do procedimento medico que culminou com a inda do paciente a UTI, o
honospital realizou nova cirurgia de correção as perfurações das alcas intestinais.

5 - se após sete meses depois do procedimento cirurgico o autor apresentou hernia incisional volumosa.

n. termos,

p. deferimento.

C. Grande, 19 de fevereiro de 2019

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 19/02/2019 08:51:54 Num. 19296051 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19021908515324500000018776182
Número do documento: 19021908515324500000018776182
M.M JUIZ SEGUE DOCUMENTE EM PDF.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 25/02/2019 11:36:30, LIVIA SILVEIRA AMORIM - 25/02/2019 11:36:47 Num. 19439819 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19022511364755900000018916052
Número do documento: 19022511364755900000018916052
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARACIVEL DA COMARCAR DE DE
CAMPINA GRANDE - PB

Processo nº: 0803432-12.21014.815.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP, devidamente


qualificado nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR ERRO
MEDICO E DANO ESTETICO proposta por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS igualmente
qualificado nos autos do processo supracitado, vem perante V.Exª., por intermédio de sua
patrona legalmente constituída, expor para ao final requerer:

Vem o promovido neste ato informar a este juízo, que os quesitos a serem
respondidos pelo Sr. Perito, encontram-se nas petições acostadas aos autos nos ID´s 2865177 e
3383792.

Em tempo informa que o assistente técnico que irá acompanhara pericia será
o médico Gilvando Carneiro Leal Filho – CRM/PB 8486.

Por fim neste ato anexa ao processo cópia da decisão do Conselho Regional
de Medicina que comprova que a denuncia formalizada pelo promovente sob a alegação de erro
médico e indícios de infração ética, fora julgada IMPROCEDENTE, pelo referido conselho em
virtude da não comprovação dos fatos alegados, fatos estes idênticos ao requeridos na presente
demanda.

 
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com
 
 

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 25/02/2019 11:36:31 Num. 19439851 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19022511353141200000018916084
Número do documento: 19022511353141200000018916084
 
 
Diante do exposto, requer que o senhor perito responda aos
questionamentos que já se encontram anexados aos autos e preste as informações necessárias
para o deslinde da questão.

Nestes termos,
Pede Deferimento.

Campina Grande –PB, 22 de Fevereiro de 2019.

P.P: Lívia Silveira Amorim


Advogada- OAB/PB -14.641.

 
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com
 
 

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 25/02/2019 11:36:31 Num. 19439851 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19022511353141200000018916084
Número do documento: 19022511353141200000018916084
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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 25/02/2019 11:36:31 Num. 19439870 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19022511354947200000018916102
Número do documento: 19022511354947200000018916102
Scanned by CamScanner
Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 25/02/2019 11:36:32 Num. 19439900 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19022511361015700000018916132
Número do documento: 19022511361015700000018916132
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) OFICIO oriundo
do HU com documento(s) em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 18 de março de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/03/2019 13:38:09 Num. 19855488 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19031813380938600000019318197
Número do documento: 19031813380938600000019318197
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO
GABINETE DA GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
Rua Dr. Carlos Chagas, s/n°. São Jose, Campina Grande — PB, CEP: 58.400-398
Telefone: (83) 2101-5575

Oficio n° 031/2019/GAS/HUAC/UFCG

Campina Grande, 14 de março de 2019.

A Exma. Sra.
Ritaura Rodrigues Santana
Juíza de Direito
FÓRUM AFFONSO CAMPOS
P Vara Cível da Comarca de Campina Grande SEÇÃO DE PROTOCOLO
Fórum Afonso Campos RECEBIDO NO DIA:

14 MAR. 2019
Assunto: Indicação de Perito
às...1_42Q_ horas.
Processo n° 0803432-12.2014.8.15.0001
9u:11~

Ao cumprimentá-la e em atenção ao oficio n° 255/2018, informamos o autor


FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS compareceu no dia 25/02/2019, às 13h:00,
na sala 38, no CAESE/HUAC, que o médico Cirurgião Gastrointestinal Daniel Hortiz de
Carvalho Felipe não teve condições técnicas para atuar no caso, no que diz respeito à
realização da perícia deste paciente. Segue anexo a resposta do médico.

Atenciosamente,

Dra. Consuèlo Padilha V. Salvador


rmi Gerente de Atençáo á Saúde-1
`S) HU• ClUFCG/EBSERI
SIAPE: 0337077
Dra. Consuelo Padilha Vilar Salvador

Gerente de Atenção à Saúde HUAC/UFCG/EBSERH

EBSER
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS

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UFCG

EBSER
HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE


EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO
CENTRO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA DE SAÚDE E ENSINO
Rua Dr. Chateaubriand, sin São José.
Campina Grande- PB Fone 2101-5500

Memorando ne 23/2019/CAESE/HUAC/EBSERH/UFCG

Campina Grande, 13 de Março de 2019.

PROCESSO: 0803432-12.2014.8.15.0001

JUÍZO DAI) VARA CR/EL DE CAMPINA GRANDE

Após cumprimentos, comunico que o Senhor Francisco das Chagas dos


Santos compareceu no dia 25 de fevereiro para realização de perícia médica e
foi atendido pelo Dr. Daniel Hortiz de Carvalho Nobre Felipe — Cirurgião
Gastrointestinal.
Recebi resposta da referida perícia médica no dia 11 do corrente.

Iolanda da Silva
CORE 61-E F

a Guedes da Silva
Chefe da Unidade de Regulação Assistencial / CAESE/HUAC/EBSERH/UFCG

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Daniel Hortiz de Carvalho Nobre Felipe
Médico Cirurgião do Aparelho
Digestivo

Campina Grande/PB, 04 de março de 2019.

Manifestação profissional

Ao Responsável pela Chefia da Unidade de Regulação Assistencial / CAESE/ HUAC /


EBESERH / UFCG;

C /C

A Gerência de Atenção à Saúde/ GAS/ HUAC / EBESERH / UF'CG;

Assunto: Declínio de atribuições profissionais na atuação como médico perito.

Pelo presente, na qualidade de profissional médico, venho à presença de Vossa Senhoria


promover o declínio da tarefa e atribuição de médico perito outrora designada a minha pessoa,
por motivação de foro íntimo, não me colocando a disposição e em condições técnicas
profissionais para atuar no caso, no que diz respeito à realização de perícia médica no paciente
Francisco das Chagas dos Santos.

Na oportunidade, destaco que a manifestação em tela está consubstanciada nos termos


do Código de Ética Médica, capítulo I, inciso VII e capítulo II, inciso IX, bem como do artigo
148 do Código de Processo Civil brasileiro.

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA:

I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo


obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua
consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência
de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua
recusa possa trazer danos à saúde do paciente,

VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum


pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir

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Número do documento: 19031813375880900000019318244
quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência
e a correção de seu trabalho.

II - DIREITOS DOS MÉDICOS

É direito do médico:

IX - Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por


lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência.

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL BRASILEIRO:

Art. 148. Aplicam-se os motivos de impedimento e de suspeição:

I - ao membro do Ministério Público;

II - aos auxiliares da justiça;

III - aos demais sujeitos imparciais do processo.

Art. J49. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições


sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o
escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o
depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o
conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o
regulador de avarias.

Assim sendo, diante da manifestação em tela, requeiro aos respectivos órgãos


destinatários do presente documentos a realização das tomadas de providências necessárias para
a formalização da renúncia das atribuições profissionais designadas à minha pessoa, bem como
a devida comunicação a autoridade judiciária que designou a realização da perícia já
mencionada, com a finalidade do Juizo tomar conhecimento dos fatos e determinar a designação
de novo profissional para tal fim.

Na oportunidade, manifesto minha disponibilidade como profissional perante esta


instituição e demais autoridades.

Por fim, renovo meus.votos de estima e consideração aos destinatários do documento


em tela.

Atenciosamente, Olir" itiky C


Daniel Hortii de Carval o Nobre Felipe

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/03/2019 13:38:12 Num. 19855536 - Pág. 5
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Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

ATO ORDINATÓRIO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/03/2019 13:46:56 Num. 19855987 - Pág. 1
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Número do documento: 19031813465410400000019318671
MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, Intimo as partes , por meio de
seu advogados, para , no prazo de 15 dias, manifestarem-se sobre o Oficio(HU) e documentos
juntados no ID: 19855536.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597
Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL
JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP:
Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:
BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE
OAB: PB0010493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO
VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado: RINALDO
MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB0011589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP:
58030-001

Campina Grande-PB, 18 de março de 2019

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/03/2019 13:46:56 Num. 19855987 - Pág. 2
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Número do documento: 19031813465410400000019318671
De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 18/03/2019 13:46:56 Num. 19855987 - Pág. 3
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Número do documento: 19031813465410400000019318671
Em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/03/2019 10:48:25 Num. 20059564 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19032610482206000000019514640
Número do documento: 19032610482206000000019514640
AO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PARAÍBA

Referente ao Processo n.º 0803432-12.2014.8.15.0001

SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE - SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da presente ação, intentada por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, igualmente qualificado, vem, em atenção ao despacho retro, informar e
requerer o que se segue.

A parte Promovida foi intimada a se manifestar acerca do ofício encaminhado


pelo HU, contido no ID Num. 19855536 - Pág. 1, o qual informa que a parte
Promovente compareceu no dia e horário designado para a realização da perícia e
que o médico perito não teve condições técnicas para atuar no caso, em contradição
ao conteúdo do memorando interno do HU e da manifestação profissional exarada
pelo próprio médico.

Em sua manifestação profissional, o médico perito nomeado Daniel Hortiz de


Carvalho Nobre Felipe, aponta o declínio de atribuições profissionais na atuação
como médico perito “por motivação de foro íntimo”. Embasa sua manifestação no
capítulo I, inciso VII e capítulo II, inciso IX, do Código de Ética Médica e artigo 148
do Código de Processo Civil.

Contudo, conforme memorando interno do HU, a parte Promovente, bem


como as partes Promovidas compareceram para a realização da perícia médica e foi
atendido pelo Dr. Daniel Hortiz de Carvalho Nobre Felipe, tendo ainda a Chefe da
Unidade de Regulação Assistencial declarado que recebei a resposta da referida
perícia médica no dia 11 de março de 2019.

Assim, tem-se como realizada a perícia pelo médico perito nomeado por esse

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/03/2019 10:48:29 Num. 20059573 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19032610481294500000019514649
Número do documento: 19032610481294500000019514649
juízo, como realizada foi, na presença dos assistentes técnicos e advogados das
partes.

Note-se que, o médico perito nomeado, de acordo com o parágrafo único do


art. 157 do Código de Processo Civil, teria o prazo de 15 (quinze) dias para se
esquivar de realizar a perícia, a alegar motivo legítimo para tanto. Vejamos:

Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar
o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo
alegando motivo legítimo.

o
§ 1 A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da
intimação, da suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de
renúncia ao direito a alegá-la.

Contudo, o médico perito não apresentou qualquer escusa do encargo que


lhe foi atribuído, tendo realizado a perícia no dia e hora designados, na presença
dos assistentes técnicos das partes a demonstrar as questões técnicas ocorridas e a
informar que no prazo legal apresentaria o laudo pericial.

Ocorre que, conforme se extrai do ID Num. 19855536 - Pág. 4 e seguintes, o


médico perito nomeado, após a realização da perícia, vem declinar das atribuições
profissionais na atuação como médico perito, por razões de foro íntimo.

Como já visto, tal recusa é intempestiva e imotivada, inexistindo razões para


que o médico perito nomeado por esse juízo se recuse a apresentar o laudo pericial
da perícia que já foi por ele realizada, razão pela qual, deve esse i. juízo intimar o
perito a apresentar o laudo pericial no prazo legal.

Todavia, caso ainda assim permaneça a recusa do médico perito, pede não
seja autorizado o levantamento de quaisquer valores a título de honorários periciais
em seu favor e, ainda, que seja ele substituído e imposta multa em seu desfavor,
nos termos do paragrafo 1º do art. 468 do Código de Processo Civil.

Art. 468. O perito pode ser substituído quando:

I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;

II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi
assinado.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/03/2019 10:48:29 Num. 20059573 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19032610481294500000019514649
Número do documento: 19032610481294500000019514649
§ 1o No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à
corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito,
fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do
atraso no processo.

§ 2o O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, os valores


recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido de atuar
como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos.

o o
§ 3 Não ocorrendo a restituição voluntária de que trata o § 2 , a parte que
tiver realizado o adiantamento dos honorários poderá promover execução
contra o perito, na forma dos arts. 513 e seguintes deste Código, com
fundamento na decisão que determinar a devolução do numerário.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 26 de março de 2019.

Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Nathalia Rehbein Dias de Barros


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o nº 11.589 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o nº 17.925-B

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 26/03/2019 10:48:29 Num. 20059573 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19032610481294500000019514649
Número do documento: 19032610481294500000019514649
M.M JUIZ SEGUE PETIÇÃO EM ARQUIVO PDF.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 23/04/2019 15:31:21 Num. 20729124 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19042315312101200000020162788
Número do documento: 19042315312101200000020162788
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARA CIVEL DE CAMPINA
GRANDE- PB,

Processo: 0803432.12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EPP, devidamente qualificado nos


autos do processo em epígrafe, vem por meio de sua advogada e procuradora regularmente
constituída nos autos, expor para ao final requerer:

Conforme se demonstra em Oficio juntado aos autos pelo Hospital


Universitário, restou comprovado que a parte promovente compareceu ao hospital em dia e
horário agendado por este juízo para realização da perícia médica determinada.

Importante ainda esclarecer, que no dia da realização da perícia em questão,


encontravam-se presentes os representantes das partes promovidas, bem como seus
assistentes técnicos.

Diante da resposta fornecida pelo Sr. Perito designado, que realizou


efetivamente a perícia no dia a e hora determinados, causa-se estranheza o mesmo afirmar que
só após a realização da perícia, o Sr. Perito venha se manifestar nos autos informando que por
motivo de foro intimo não possa apresentar laudo pericial.

Conforme assegura o Art.157 do CPC, o prazo para que o perito informasse


a impossibilidade de realização da perícia seriam de 15 (quinze) dias após sua intimação. Fato
este que não ocorreu.

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245

(0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 23/04/2019 15:31:23 Num. 20729171 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19042315310130500000020162835
Número do documento: 19042315310130500000020162835
Assim diante dos fatos apresentados, requer desde já o promovido que não
sejam liberados quaisquer valores a título de pagamento de honorários periciais em favor do
médico Daniel Hortiz de Carvalho Nobre.

Em tempo, diante da recursa do médico designado em apresentar o laudo


pericial, requer desde já que seja oficiado novamente o CRM – Conselho Regional de Medicina,
para informar nova lista atualizada de profissionais que atuam na área especifica de Cirurgia
Digestiva, para que seja designado novo perito para realização da perícia em questão.

Por fim, requer seja dado prosseguimento ao feito, e que seja o réu
devidamente intimado dos atos processuais.

Pelo sucintamente exposto,

Pede e espera deferimento.


Campina Grande-PB, 23 de Abril de 2019.

P.P: Lívia Silveira Amorim.


Advogada OAB/PB 14.641.

____________________________________________________________________________________
Rua: João da Mata, Nº 407, Sala 103, Edf. Laura Nunes, Centro, Campina Grande – PB 58400-245
 (0xx83) 36099.2441/ 9.9999.1969/ 9. 8883-3818
E-mail: liviaamorim@hotmail.com

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 23/04/2019 15:31:23 Num. 20729171 - Pág. 2
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Número do documento: 19042315310130500000020162835
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI -
EPP

CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO

CERTIFICO que no dia 22/04/19 decorreu o prazo e apenas as partes promovidas


apresentaram manifestação sobre o Oficio(HU) e documentos juntados no ID: 19855536,
deixando a parte autora de se pronunciar nos autos, não obstante regularmente intimada.

Portanto, nesta data faço estes autos CONCLUSOS para deliberação.

O referido é verdade, dou fé.

Campina Grande-PB, 26 de abril de 2019

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/04/2019 08:53:44 Num. 20820077 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19042608534476400000020250911
Número do documento: 19042608534476400000020250911
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DECISÃO

Vistos, etc.

Removo do encargo o perito anteriormente designado nos presentes autor.

Nomeio para atuar no feito o perito HERMANN DE FRANCA COSTA (dados no id Num. 18437747 - Pág. 2).

Intimem-se.

Cumpra-se integralmente a decisão já proferida nos autos.

CAMPINA GRANDE, 2 de maio de 2019.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 06/05/2019 16:11:32 Num. 20905779 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19050616112980900000020333537
Número do documento: 19050616112980900000020333537
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/05/2019 18:35:38 Num. 20971377 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19050618353745300000020395576
Número do documento: 19050618353745300000020395576
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, Intimo as partes , por meio de
seus advogados, para ciência da decisão de ID: 20905779

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597 ;
Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL
JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP:;
Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:
BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE
OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO
VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado: RINALDO
MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP:
58030-001

Campina Grande-PB, 6 de maio de 2019

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/05/2019 18:35:38 Num. 20971377 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19050618353745300000020395576
Número do documento: 19050618353745300000020395576
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

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RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS , FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CARTA DE INTIMAÇÃO - C/AR

Ilm°(ª) Sr.(ª)

Dr. HERMANN DE FRANÇA COSTA

Perito nomeado

End.: Rua Tomás Soares de Souza, nº 415 , Catolé

CEP: 58.410-235 Campina Grande-PB.

De ordem da MM. Juíza de Direito desta Vara, Dra. Ritaura Rodrigues Santana, INTIMO
Vossa Senhoria, da nomeação nos autos supracitado para realização da perícia, bem como
para, dizer se tem especialidade em cirurgia gastrointestinal.

Na oportunidade, informo que os honorários periciais foram fixados em R$ R$1.000,00 (mil


reais), conforme despacho de ID: 14254007 . E , havendo aceitação do encargo , designe
dia / local / horário de realização do exame pericial.

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Outrossim, solicito-lhe que, quando da designação da perícia, comunicar a este Juízo com
antecedência mínima de 30 dias, para que sejam efetuadas as intimações necessárias das
partes.

Campina Grande-PB, 6 de maio de 2019

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IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

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Documentos associados ao processo

Título Tipo Chave de acesso**


Petição Inicial Petição Inicial 14122017065126500000000999308
CHAGAS CIRURGIA Outros Documentos 14122016513104400000000999309
CHAGAS ENFERMAGEM iiiii Outros Documentos 14122016522735500000000999310

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CHAGAS ENFERMAGEM Outros Documentos 14122016525559800000000999311
chagas engermagem 9 Outros Documentos 14122016541910300000000999312
CHAGAS LAUDO V Outros Documentos 14122016545562000000000999313
chagas prontuari o i Outros Documentos 14122016553444400000000999314
chagas prontuario 5 Outros Documentos 14122016571203900000000999315
chagas prontuario ii Outros Documentos 14122016574306600000000999316
chagas prontuario iiii Outros Documentos 14122016580873900000000999317
chagas prontuario Outros Documentos 14122016590171700000000999318
chagas ultra sonografia depois da
Outros Documentos 14122016593887300000000999319
segunda cirurgia
chagas UTI 7 Outros Documentos 14122017001810600000000999320
chagas UTI 8 Outros Documentos 14122017005442100000000999321
CHAGAS uti i Outros Documentos 14122017013430200000000999322
chagas UTI Outros Documentos 14122017025403700000000999323
chagas Outros Documentos 14122017032488200000000999324
Petição Petição 14122214135299000000000999550
CHAGAS NOVO DOC I Outros Documentos 14122214074657000000000999551
CHAGAS NOVO DOC ii Outros Documentos 14122214083370300000000999553
CHAGAS NOVO DOC Outros Documentos 14122214090392900000000999554
CHAGAS DEPOIS DA PRIMEIRA
CIRURGIA QUE OCASIONOU O Outros Documentos 14122214122656500000000999559
DANO
CHAGAS FOTO DEPOIS DA
Outros Documentos 14122214131040500000000999560
CIRURGIA REPARADORA
Mandado Mandado 15010714294122800000001005506
Comunicações Comunicações 15012908575811900000001051788
CHAGAS PROC Procuração 15012908572912900000001051806
Agravo (Interno) Agravo (Interno) 15012908574494100000001051831
CHAGAS PROCURAÇÃO I Procuração 15012909061589500000001051845
Despacho Despacho 15021217063949600000001091337
Mandado Mandado 15021309032064600000001098234
Mandado Mandado 15021309032159000000001098235
Diligência Diligência 15021915085833600000001107365
Diligência Diligência 15022514305787100000001125547
Devolução de
mandado judicial 15022514305912600000001125548
Mandado
Contestação Contestação 15031215091512500000001177502
CONTESTAÇÃO FABIO KENEDY Outros Documentos 15031214554972800000001177604
PROCURACAO FABIO KENEDY
Procuração 15031214551612000000001177599
ALMEIDA TRIGUEIRO
CERTIFICADO FABIO KENEDY 001 Outros Documentos 15031214550574500000001177598
CERTIFICADO FABIO KENEDY 002 Outros Documentos 15031214545685500000001177596
CERTIFICADO FABIO KENEDY 003 Outros Documentos 15031214545406600000001177595
PRONTUARIO FABIO KENEDY 001 Outros Documentos 15031214544716300000001177590
PRONTUARIO FABIO KENEDY 002 Outros Documentos 15031214544031500000001177587
PRONTUARIO FABIO KENEDY 003 Outros Documentos 15031214542994000000001177585
PRONTUARIO FABIO KENEDY 004 Outros Documentos 15031214542395800000001177581
PRONTUARIO FABIO KENEDY 005 Outros Documentos 15031214541876700000001177579
PRONTUARIO FABIO KENEDY 006 Outros Documentos 15031214541319300000001177578
PRONTUARIO FABIO KENEDY 007 Outros Documentos 15031214540189800000001177575

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PRONTUARIO FABIO KENEDY 008 Outros Documentos 15031214535754600000001177574
PRONTUARIO FABIO KENEDY 009 Outros Documentos 15031214534474200000001177570
PRONTUARIO FABIO KENEDY 010 Outros Documentos 15031214534008000000001177568
PRONTUARIO FABIO KENEDY 011 Outros Documentos 15031214532718800000001177566
PRONTUARIO FABIO KENEDY 012 Outros Documentos 15031214532284500000001177561
PRONTUARIO FABIO KENEDY 013 Outros Documentos 15031214531611200000001177560
PRONTUARIO FABIO KENEDY 014 Outros Documentos 15031214531093600000001177559
PRONTUARIO FABIO KENEDY 015 Outros Documentos 15031214530531900000001177558
PRONTUARIO FABIO KENEDY 016 Outros Documentos 15031214525325900000001177557
PRONTUARIO FABIO KENEDY 017 Outros Documentos 15031214524223100000001177555
PRONTUARIO FABIO KENEDY 018 Outros Documentos 15031214522127900000001177553
PRONTUARIO FABIO KENEDY 019 Outros Documentos 15031214521872000000001177552
Petição Petição 15031310421896500000001180602
0 - Contestação - SAS x Francisco das Documento de
15031716043921000000001192960
Chagas Comprovação
1 - Instrumento Procuratório Procuração 15031716072766500000001192996
Documento de
2 - Estatuto Social - Parte 1 15031716144589800000001193053
Comprovação
Documento de
2 - Estatuto Social - Parte 2 15031716185432000000001193097
Comprovação
Documento de
2 - Primeira Alteração Estatutária - 1 15031716244374500000001193140
Comprovação
Documento de
2 - Primeira Alteração Estatutária - 2 15031716560338500000001193259
Comprovação
Documento de
3 - CNPJ - SAS 15031716493639500000001193382
Comprovação
Documento de
4 - Termo de Resp 15031716580291100000001193475
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 01 15031717041453600000001193556
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 02 15031717085226800000001193606
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 03 15031717133058700000001193636
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 04 15031717165235000000001193661
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 05 15031717231542300000001193725
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 06 15031717280420500000001193774
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 07 15031717314128200000001193827
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 08 15031717351276900000001193855
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 09 15031717390016100000001193890
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 10 15031717432451000000001193926
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 11 15031717474527100000001193964
Comprovação
Documento de

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5 - Prontuário - 12 Comprovação 15031717524643600000001194011
Documento de
5 - Prontuário - 13 15031717561606600000001194037
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 14 15031717595967600000001194048
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 15 15031718025539700000001194056
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 16 15031718065221900000001194076
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 17 15031718104578900000001194106
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 18 15031718142086800000001194129
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 19 15031718214346400000001194178
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 20 15031721012392500000001194492
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 21 15031721025131100000001194493
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 22 15031721101563600000001194507
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 23 15031721163254400000001194523
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 24 15031721223265100000001194529
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 25 15031721283400400000001194540
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 26 15031721360851300000001194545
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 27 15031721483480000000001194558
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 28 15031722034295200000001194570
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 29 15031722154774900000001194577
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 30 15031722215959700000001194579
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 31 15031722301633400000001194585
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 32 15031722354141200000001194594
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 33 15031722402440600000001194595
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 34 15031722474892400000001194596
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 35 15031722560884000000001194605
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 36 15031723032988700000001194612
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 37 15031723170889600000001194615
Comprovação
Documento de

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/05/2019 18:43:04 Num. 20971708 - Pág. 7
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Número do documento: 19050618430372500000020395603
5 - Prontuário - 38 Comprovação 15031723224579900000001194616
Documento de
5 - Prontuário - 39 15031723283255400000001194617
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 40 15031723321759100000001194618
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 41 15031723372666700000001194621
Comprovação
Documento de
6 - RAIS SAS - 2012 15031723421230400000001194622
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 43 15031723473079800000001194626
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 42 15031723555929600000001194628
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 45 15031800014381000000001194633
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 46 15031800354244000000001194640
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 47 15031800430114200000001194641
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 48 15031800490794500000001194642
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 49 15031800544949500000001194645
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 50 15031801031806200000001194646
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 51 15031801101128500000001194647
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 52 15031801125341500000001194648
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 53 15031801180734900000001194651
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 54 15031801253931000000001194656
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 55 15031801293897400000001194659
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 56 15031801353338600000001194660
Comprovação
Documento de
5 - Prontuário - 57 15031801405988600000001194661
Comprovação
Impugnação aos
Impugnação aos Embargos 15031815475202200000001197914
Embargos
Petição de habilitação
Habilitação em processo 15031817403323100000001199098
nos autos
Mandado Mandado 15032517472070100000001222255
prazo-autor Certidão 15042816210390300000001323522
Comunicações Comunicações 15050816255156900000001357499
Comunicações Comunicações 15051314230740300000001370182
chagas pdf ii Outros Documentos 15051314205979800000001371947
chagas pdf i Comunicações 15051314203843100000001371943
Petição Petição 15051809063333700000001384322
Requerimento de Habilitação Comunicações 15060510135773600000001457946
HABILITAÇÃO FABIO KENEDY Comunicações 15060510133055200000001457950

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Despacho Despacho 15101613364504300000002213918
Designação audiência-18/11/2015 Certidão 15101915194495700000002225313
Mandado Mandado 15101915411057800000002225759
Mandado Mandado 15101915411108400000002225760
Mandado Mandado 15101915411142200000002225761
Termo de Audiência Termo de Audiência 15111913332769100000002432554
0803432-12 AUDIENCIA- 18-11 Termo de Audiência 15111913331138700000002432574
Ofício Ofício 15120116325629600000002515169
Diligência Diligência 15120409484688800000002540160
Devolução de Ofício
Ofício carimbado e assinado 15120409484805100000002540167
(Oficial Justiça)
JUNTADA DE OFICIO-HU Certidão 16010715340351400000002669345
OFICIO-HU-Proc Documento Ofício 16010715334697200000002669366
Mandado Mandado 16010715541483300000002669710
Mandado Mandado 16010715541540700000002669711
Mandado Mandado 16010715541590400000002669712
JUNTADA OFCIO-HU Certidão 16010810593966600000002673529
OFICIO-HU- n Documento Ofício 16010811000563100000002673591
Mandado Mandado 16010811205450700000002673975
Mandado Mandado 16010811205731400000002673976
Mandado Mandado 16010811205897700000002673977
Mandado Mandado 16010811390839300000002674185
Devolução de
intimar 16012908330834200000002804198
Mandado
Diligência Diligência 16012908330783200000002804197
Petição - Quesitos para perícia Petição 16020216084793300000002832815
QUESITOS PERICIA Fabio Kenedy
Comunicações 16020216072558400000002832844
Almeida
Certidão Certidão 16021516093034400000002904256
Despacho Despacho 16022723445760100000003020982
Mandado Mandado 16022916463349900000003032383
Mandado Mandado 16022916463483500000003032385
Mandado Mandado 16022916463552800000003032386
Informações Prestadas Informações Prestadas 16030215563245000000003057207
JUNTADA DE Ofício c/ Laudo- HU Certidão 16030409473530000000003077092
Oficio HU com Laudo anexo Documento Ofício 16030409463661400000003077102
Mandado Mandado 16030409593717000000003077426
Mandado Mandado 16030409594221200000003077428
Petição Petição 16032213121279300000003239881
Comunicações Comunicações 16040417043362000000003340013
ESCLARECIMENTOS PERITA Outros Documentos 16040417015525900000003340025
Petição Petição 16042518034078900000003521759
Petição Petição 16042518095193900000003522094
Despacho Despacho 16062111214941200000004095823
Certidão Certidão 16063016361193200000004186772
Petição Petição 17011408581490200000006129913
Documento de
Problema - PJE 17011408574163200000006129932
Comprovação
Despacho Despacho 17020718553929400000006390879

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Número do documento: 19050618430372500000020395603
Mandado Mandado 17020718553929400000006390879
Impugnação ao valor da causa -
Outros Documentos 17032122572729500000006928866
Francisco das Chagas x SAS
Mandado Mandado 17032216502947100000006942528
Memoriais Memoriais 17040409160674200000007114647
Contestação Contestação 17040409274010500000007115218
Petição de habilitação
Petição de habilitação nos autos 17052412100469400000007798535
nos autos
petição habilitação Outros Documentos 17052412082393100000007798677
Substabelecimento Substabelecimento 17052412083512500000007798683
Substabelecimento Substabelecimento 17052412085740600000007798697
Petição Petição 17072708440006100000008711140
Certidão Certidão 17072810120401600000008733122
Decisão Decisão 17072812495250100000008738426
Mandado Mandado 17073117292175900000008767838
Mandado Mandado 17073117292437900000008767841
Mandado Mandado 17073117292744400000008767842
Petição Petição 17080109030536300000008773009
Petição Petição 17081609061254600000009012533
Certidão de Decurso
Prazo decorrido- promovidos 17090517310070800000009365043
de prazo
Informação Informação 17091214015204600000009441663
Comunicações Comunicações 17091310101861400000009458829
Scan Outros Documentos 17091310095453200000009458869
Despacho Despacho 17101811001983200000010027200
Certidão Certidão 17101816074057900000010047342
Mandado Mandado 17101816383096900000010048712
Mandado Mandado 17102010535659100000010084261
Mandado Mandado 17102010535714500000010084262
Mandado Mandado 17102010535734600000010084264
Diligência Diligência 17102314042627600000010113224
INTIMAÇÃO Drª CLAUDIA DANTAS Devolução de
17102314043184200000010113439
- PERITA Mandado
Ato Ordinatório Ato Ordinatório 17112412370598800000010795693
Mandado Mandado 17112412370598800000010795693
Mandado Mandado 17112412370598800000010795693
Informação Informação 17112810031249300000010930394
Petição Petição 17112918071761900000010978600
SAS X FRANCISCO DAS CHAGAS Documento de
17112918070225300000010978614
SANTOS - AFASTAMENTO PERITA Comprovação
Comunicações Comunicações 17113015515954500000011006226
FKxFRANCISCO DAS CHAGAS Comunicações 17113015513978600000011006254
Despacho Despacho 18032216314802400000012889960
Mandado Mandado 18032615344006000000012949512
Diligência Diligência 18032710045454000000012963410
Devolução de
ademir3 18032710045656900000012963580
Mandado
Certidão Certidão 18041310502596700000013269749
Petição Perita CLAUDIA DANTAS G
MARINHO - Outros Documentos 18041310491811500000013269781

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Número do documento: 19050618430372500000020395603
0803432-12.2014.8.15.0001
Ato Ordinatório Ato Ordinatório 18041310550041600000013270032
Mandado Mandado 18041310550041600000013270032
Comunicações Comunicações 18041908450779600000013435420
Petição Petição 18042612000251600000013592639
Petição - Perito especialista Outros Documentos 18042611594975700000013592649
Comunicações Comunicações 18051016382428300000013861011
LAUDO FKXFRANCISCO DAS
Informações Prestadas 18051016381410000000013861027
CHAGAS 1
Decisão Decisão 18051512575469400000013914503
Mandado Mandado 18052419012613400000014134091
Juntada depósito honorários periciais Outros Documentos 18061816334484900000014527215
Guias de
GUIA - DEPÓSITO JUDICIAL -
Recolhimento/ 18061816341520500000014527233
HONORÁRIOS
Deposito/ Custas
Guias de
COMPROVANTE DEPÓSITO
Recolhimento/ 18061816344258400000014527259
JUDICIAL - HONORÁRIOS
Deposito/ Custas
Juntada Oficio- Bc. brasil Certidão 18062517071155700000014635030
Comunicações Comunicações 18062617135225000000014663096
JUNTADA COMPROVANTE
Informações Prestadas 18062617131904700000014663116
FKXFRANCISCO DAS CHAGAS 1
Documento de
COMPROVANTE FKxFRANCISCO 1 18062617133692900000014663130
Comprovação
Juntada de Oficio- Bc. Brasil Certidão 18071816075993900000015044896
OFICIO- BC. BRASIL-0803432-12 Documento Ofício 18071816074464300000015044944
Carta Carta 18080714245675700000015397497
Aviso de Recebimento Aviso de Recebimento 18082917043386000000015860615
Juntada AR- Carta- Perita Mª Fatima Aviso de Recebimento 18082917043701900000015860616
Juntada- Doc. PERITA- Mª DE FATIMA Certidão 18092013293981400000016283078
Doc. perita- proc.0803432-12 Outros Documentos 18092013291735400000016283095
Mandado Mandado 18092013405728000000016283521
Mandado Mandado 18092013405808000000016283523
PETIÇÃO Comunicações 18092409520688000000016325637
Petição Petição 18092617320876500000016403425
Petição - Perito especialista - nova Outros Documentos 18092617315759000000016403430
Petição Petição 18101016404494300000016676210
Documento de
01 - Petição 18101016393632600000016676234
Comprovação
Petição Petição 18101016423868900000016676081
Documento de
01 - Petição 18101016375637900000016676138
Comprovação
Despacho Despacho 18112817351861200000017555108
Juntada- Oficio- Bc. Brasil- Certidão 18120514533014400000017688102
Oficio- Bc. Brasil-deposito. SISTEMA
Ofício 18120514522755100000017688129
A. SOCIAL proc.0803432-12
Alvará de
Alvará de Levantamento 18120516221884700000017689186
Levantamento
Ofício-Hospital Univesrsitário- HU Ofício 18120613585458200000017711343
Ofício- CRM Ofício 18120614143647600000017711887

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Número do documento: 19050618430372500000020395603
Mandado Mandado 18121716035784100000017908760
Diligência Diligência 18121719164446800000017915579
Juntada- Ofico- resposta do CRM Certidão 18121817173568700000017940671
OFÍCIO BB 0823292-28.2016 Documento Ofício 18121817172334500000017940735
JUNTADA- OFICIO- resposta do CRM Certidão 18121817212219400000017940871
OFÍCIO CRM 0803432-12.2014 Documento Ofício 18121817210757000000017940889
Diligência Diligência 18122111304035600000017984651
Devolução de
img189 18122111304111800000017984685
Mandado
JUNTADA dos AR's-oficios CRM e HU Certidão 19010714101614900000018044298
AR 0803432-12.2014 CRM Aviso de Recebimento 19010714092624100000018044307
AR 0803432-12.2014 HU Aviso de Recebimento 19010714093198700000018044310
Juntada Ofício Perícia Marcada
Certidão 19021414430971900000018705480
25/02/2019
OFICIO 016.2019 UFCG Proc.
Ofício 19021414430016600000018705542
0803432-12.2014
Mandado Mandado 19021414514675900000018705904
Informação Informação 19021908515324500000018776182
Comunicações Comunicações 19022511364755900000018916052
QUESITOS PERICIA FRANCISCO Documento de
19022511353141200000018916084
DAS CHAGAS 2019 Comprovação
Documento de
resposta CRM sindicância fl01 F. Chagas 19022511354947200000018916102
Comprovação
Documento de
resposta CRM sindicância fl02 F. Chagas 19022511361015700000018916132
Comprovação
Juntada- Oficio (HU) com doc. do perito Certidão 19031813380938600000019318197
Oficio- HU- com documento perito-
Outros Documentos 19031813375880900000019318244
proc.0803432-12.2014
Mandado Mandado 19031813465410400000019318671
Petição Petição 19032610482206000000019514640
Petição - Desistência Perito Outros Documentos 19032610481294500000019514649
Petição Petição 19042315312101200000020162788
MANIFESTAÇÃO PERITO
FKXFRANCISCO DAS CHAGAS Informações Prestadas 19042315310130500000020162835
ABRIL2019 1
Certidão de Decurso
Certidão de Decurso de prazo 19042608534476400000020250911
de prazo
Decisão Decisão 19050616112980900000020333537
Mandado Mandado 19050618353745300000020395576

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ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA


TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) AR, em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 6 de junho de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

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Número do documento: 19060614445604100000021183257
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 06/06/2019 14:44:57 Num. 21807948 - Pág. 1
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Número do documento: 19060614445679800000021183259
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PETIÇÃO PERITO

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Número do documento: 19060715450228400000021225833
Assinado eletronicamente por: ANDRE MOTTA DE ALMEIDA - 07/06/2019 15:45:06 Num. 21853549 - Pág. 1
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Número do documento: 19060715450494400000021225845
Assinado eletronicamente por: ANDRE MOTTA DE ALMEIDA - 07/06/2019 15:45:08 Num. 21853555 - Pág. 1
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Número do documento: 19060715450675900000021225851
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

ATO ORDINATÓRIO

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 17/06/2019 17:07:37 Num. 22070079 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19061717073691700000021429932
Número do documento: 19061717073691700000021429932
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, Intimo as partes , por meio de
seus advogados, para se manifestarem sobre a petição do perito (Id.: 21853549 ) , no prazo
d e 1 5 d i a s .

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597
Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL
JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP:
Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:
BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58407-670 Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE
OAB: PB10493 Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO
VELHA, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045 Advogado: RINALDO
MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço: AV PRESIDENTE
EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO PESSOA - PB - CEP:
58030-001

Campina Grande-PB, 17 de junho de 2019

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 17/06/2019 17:07:37 Num. 22070079 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19061717073691700000021429932
Número do documento: 19061717073691700000021429932
EXMO. SR. DR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na Ação


de Indenização por Erro medico, vem perante V. Exa. através de seu advogado e procurdor informar que
02 peritos indicados desistiram da pericia, prejudicando totalmente o autor uma vez que o processo e do
ano de 2014 e não ha nenhuma resolução ainda, requer que seja OFICIADO ao HU de J. Pessoa-PB, para
realização da pericia já que no HU desta cidade os medicos não querem realizar a pericia, que se tome as
providencias cabiveis com urgencia.

N. Termos,

P. Deferimento.

C. Grande, 24 de junho de 2019

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 25/06/2019 08:37:45 Num. 22190144 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19062508374521200000021542667
Número do documento: 19062508374521200000021542667
Em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 01/07/2019 16:02:40 Num. 22357238 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19070116023819600000021701336
Número do documento: 19070116023819600000021701336
AO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE – PARAÍBA

Referente ao Processo n.º 0803432-12.2014.8.15.0001

SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE - SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da presente ação, intentada por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, igualmente qualificado, vem, em atenção ao despacho retro, informar e
requerer o que se segue.

A parte Promovida foi intimada a se manifestar acerca do requerimento de


desconstituição da qualidade de perito, no qual o Dr. Hermann de França Costa
informa suspeição por estreita amizade com o réu, requerendo à MM. Juíza a
nomeação de outro profissional.

Desta feita, outro procedimento não resta se não a expedição de ofício ao HU


para a nomeação de novo profissional especialista em cirurgia
gastroenterologista, para a realização da perícia necessária ao deslinde do
presente caso.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 01 de julho de 2019.

Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Nathalia Rehbein Dias de Barros


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o nº 11.589 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o nº 17.925-B

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 01/07/2019 16:02:42 Num. 22357247 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19070116024103000000021701345
Número do documento: 19070116024103000000021701345
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE DECURSO DE PRAZO

CERTIFICO que decorreu o prazo e apenas a parte autora e o primeiro promovido


apresentaram manifestação acerca do Ato ordinatório (Id.: 22070079), deixando o outro
promovido (FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP) de se pronunciar
nos autos, não obstante regularmente intimada.

Portanto, nesta data, faço estes autos CONCLUSOS para deliberação.

O referido é verdade, dou fé.

Campina Grande-PB, 22 de julho de 2019

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 22/07/2019 13:53:56 Num. 22882372 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072213535449200000022195774
Número do documento: 19072213535449200000022195774
IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 22/07/2019 13:53:56 Num. 22882372 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072213535449200000022195774
Número do documento: 19072213535449200000022195774
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Removo o perito anteriormente designado em razão de sua suspeição.

Oficie-se ao HU de João Pessoa para indicação de perito especialista em cirurgia gastroenterologista para atuar no presente
processo.

Cumpra-se com urgência.

Cumpra-se a decisão já proferida nos presentes autos.

CAMPINA GRANDE, 23 de julho de 2019.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 24/07/2019 16:01:56 Num. 22935940 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072416015420000000022246309
Número do documento: 19072416015420000000022246309
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE
FÓRUM AFFONSO CAMPOS
End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade,Cep.:58.410-050 - Fone:
(83)3310-2439

Ofício nº 146/2019

Campina Grande-PB, 24 de julho de 2019

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 24/07/2019 21:08:22 Num. 22967373 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072421081964200000022276011
Número do documento: 19072421081964200000022276011
OBS: Solicitamos, encarecidamente, que se faça constar o número do processo na resposta
deste Ofício.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

Assunto: Indicação de perito

Senhor(a) Diretor(a),

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 24/07/2019 21:08:22 Num. 22967373 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072421081964200000022276011
Número do documento: 19072421081964200000022276011
Pelo presente, requisito a Vossa Senhoria as devidas providências no
sentido de indicar, no prazo de 15 dias, especialistas em cirurgia gastrointestinal para atuar
no presente processo, para fins de realização da perícia na parte autora, FRANCISCO DAS
CHAGAS DOS SANTOS.

Atenciosamente.

RITAURA RODRIGUES SANTANA

Juíza de Direito

Ao(a) Senhor(a)

DIRETOR(A) DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO- HU

End.: Cidade Universitária, Campus I, S/N

Cep.: 58.059-900 João Pessoa- PB

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 24/07/2019 21:08:22 Num. 22967373 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19072421081964200000022276011
Número do documento: 19072421081964200000022276011
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) AR, em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 26 de agosto de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/08/2019 15:26:21 Num. 23834720 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082615261821500000023091664
Número do documento: 19082615261821500000023091664
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/08/2019 15:26:21 Num. 23834724 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082615262115700000023091668
Número do documento: 19082615262115700000023091668
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 26/08/2019 15:26:21 Num. 23834724 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082615262115700000023091668
Número do documento: 19082615262115700000023091668
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) OFÍCIO -HU/JP,
em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 27 de agosto de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 27/08/2019 14:43:28 Num. 23873160 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082714432789700000023127866
Número do documento: 19082714432789700000023127866
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 27/08/2019 14:43:29 Num. 23873193 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082714432879000000023128296
Número do documento: 19082714432879000000023128296
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 27/08/2019 14:43:29 Num. 23873193 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082714432879000000023128296
Número do documento: 19082714432879000000023128296
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 27/08/2019 14:43:29 Num. 23873193 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19082714432879000000023128296
Número do documento: 19082714432879000000023128296
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Nomeio para atuar no presente processo o médico GABRIEL GARCIA, a ser notificado via ofício, no HU da UFPB.

Cumpra-se com urgência.

Cumpra-se a decisão já proferida nos presentes autos.

CAMPINA GRANDE, 27 de agosto de 2019.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 02/09/2019 16:53:22 Num. 23881385 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090216532009200000023135942
Número do documento: 19090216532009200000023135942
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 02/09/2019 18:33:47 Num. 24058755 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090218334498000000023302488
Número do documento: 19090218334498000000023302488
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, Intimo as partes , por meio de
seus advogados, para ciência do despacho de Id.: 23881385 (nomeação do novo perito).

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597

Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493


Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA,
CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045

Advogado: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço:


AV PRESIDENTE EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO
PESSOA - PB - CEP: 58030-001

Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL


JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP:
58208-000

Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:


BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58407-670

Campina Grande-PB, 2 de setembro de 2019

De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 02/09/2019 18:33:47 Num. 24058755 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090218334498000000023302488
Número do documento: 19090218334498000000023302488
Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 02/09/2019 18:33:47 Num. 24058755 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090218334498000000023302488
Número do documento: 19090218334498000000023302488
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE
FÓRUM AFFONSO CAMPOS
End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade,Cep.:58.410-050
Fone: (83)3310-2439

Ofício nº 218/2019

Campina Grande-PB, 2 de setembro de 2019

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 03/09/2019 17:12:22 Num. 24059082 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090317121969500000023303054
Número do documento: 19090317121969500000023303054
OBS: Solicitamos, encarecidamente, que se faça constar o número do processo na
resposta deste Ofício.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001
AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

Assunto: Notificação de perito

Senhor(a) Diretor(a),

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 03/09/2019 17:12:22 Num. 24059082 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090317121969500000023303054
Número do documento: 19090317121969500000023303054
Pelo presente, requisito de Vossa Senhoria as devidas providências no
sentido de notificar o perito Dr. GABRIEL GARCIA- matricula: 1002395, indicado por
essa Instituição, através do Oficio -SEI nº 231/2019 ( processo nº 23539.016125/2019-05),
para ciência da nomeação, nos autos supracitado, para realização da perícia no autor
FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS. Devendo o referido perito designar dia /
local / horário de realização do exame pericial, e comunicar a este Juízo, com
antecedência mínima de 30 dias, para que sejam efetuadas as intimações necessárias das
partes.

Seguem, em anexo, cópias dos quesitos formulados pelas partes os quais


deverão ser respondidos pelo perito e enviados a este Juízo, após a realização do exame, com
o respectivo laudo.

Atenciosamente,

RITAURA RODRIGUES SANTANA

Juíza de Direito

Ao Senhor,

DIRETOR(A) DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO- HU

End.: Cidade Universitária, Campus I, S/N

Cep.: 58.059-900 João Pessoa- PB

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 03/09/2019 17:12:22 Num. 24059082 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19090317121969500000023303054
Número do documento: 19090317121969500000023303054
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) AR, em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 4 de outubro de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/10/2019 11:41:37 Num. 25034537 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19100411413527000000024220903
Número do documento: 19100411413527000000024220903
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/10/2019 11:41:40 Num. 25034904 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19100411413776800000024220916
Número do documento: 19100411413776800000024220916
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 04/10/2019 11:41:40 Num. 25034904 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19100411413776800000024220916
Número do documento: 19100411413776800000024220916
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) OFÍCIO- HU-JP
, EM anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 29 de outubro de 2019.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:45:03 Num. 25724779 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918450296700000024868217
Número do documento: 19102918450296700000024868217
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:45:04 Num. 25724781 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918450390400000024868219
Número do documento: 19102918450390400000024868219
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:45:04 Num. 25724781 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918450390400000024868219
Número do documento: 19102918450390400000024868219
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:45:04 Num. 25724781 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918450390400000024868219
Número do documento: 19102918450390400000024868219
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:45:04 Num. 25724781 - Pág. 4
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918450390400000024868219
Número do documento: 19102918450390400000024868219
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:57:43 Num. 25725246 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918574253700000024868721
Número do documento: 19102918574253700000024868721
De ordem do(a) MM. Juiz(a) de Direito da Vara supra, intimo as partes, através de
seus advogado(s), para comparecerem no dia 28/11/2019, às 10:00 horas da manhã, no
ambulatório do HULW, do Dr. Gabriel Garcia, em João Pessoa- Pb, conforme ofício ID:
25724781, para realização da perícia, acompanhadas dos respectivos assistentes técnicos e
quesitação. É dever do advogado informar a parte data, hora e local da perícia.

Intimo o autor para que se apresente portando documento pessoal com foto, cópia do
atendimento médico inicial, exames pertinentes e toda a quesitação presente nos autos, no dia
da perícia.

Advogado: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB: PB9386 Endereço:


desconhecido

Advogado: DANIELLE PATRICIA GUIMARAES MENDES OAB: PB10504 Endereço:


ROBERT REID KELY, 56, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58407-597

Advogado: LIVIA SILVEIRA AMORIM OAB: PB14641 Endereço: R CORONEL


JOAO PIMENTEL, SITIO MANGUEIRA 120, CENTRO, CUITEGI - PB - CEP:
58208-000

Advogado: HERACLITON GONCALVES DA SILVA OAB: PB7564 Endereço:


BELMIRO PINTO BRANDAO, 55, APTO 202, MIRANTE, CAMPINA GRANDE - PB
- CEP: 58407-670

Advogado: ANA CRISTINA FEITOSA TORREAO BRAZ LEITE OAB: PB10493


Endereço: R ESTÁCIO TAVARES WANDERLEY, 365, ESTAÇÃO VELHA,
CAMPINA GRANDE - PB - CEP: 58410-045

Advogado: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA OAB: PB11589 Endereço:


AV PRESIDENTE EPITÁCIO PESSOA, 1251, L 1 sala 101, ESTADOS, JOÃO
PESSOA - PB - CEP: 58030-001

Campina Grande-PB, 29 de outubro de 2019

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:57:43 Num. 25725246 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918574253700000024868721
Número do documento: 19102918574253700000024868721
De ordem, IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 18:57:43 Num. 25725246 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102918574253700000024868721
Número do documento: 19102918574253700000024868721
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade, Cep.:58.410-050- Fone:
(83)3310-2439

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 19:02:48 Num. 25725570 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102919024806700000024869039
Número do documento: 19102919024806700000024869039
Endereço: R RAUL FARIAS, 70, PRESIDENTE MÉDICI, CAMPINA GRANDE - PB -
C E P : 5 8 4 1 7 - 5 0 6

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

MANDADO DE INTIMAÇÃO -AUTOR

O(a) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara Cível de Campina Grande-PB manda que o Sr.
Oficial de Justiça, em cumprimento a este INTIME o(a) AUTOR: FRANCISCO DAS
CHAGAS SANTOS, no endereço supracitado, para comparecer no dia 28/11/2019, às
10:00 horas da manhã, no ambulatório do HULW, do Dr. Gabriel Garcia, em João Pessoa-
Pb, conforme ofício ID: 25724781, para realização da perícia. Devendo o autor se
apresentar portando documento pessoal com foto, cópia do atendimento médico inicial,
exames pertinentes e toda a quesitação presente nos autos, no dia da perícia.

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 19:02:48 Num. 25725570 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102919024806700000024869039
Número do documento: 19102919024806700000024869039
Campina Grande-PB, 29 de outubro de 2019

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 19:02:48 Num. 25725570 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102919024806700000024869039
Número do documento: 19102919024806700000024869039
Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/10/2019 19:02:48 Num. 25725570 - Pág. 4
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19102919024806700000024869039
Número do documento: 19102919024806700000024869039
CERTIDÃO

Certifico e dou fé que, dirigi-me ao endereço indicado e, aí sendo, deixei de intimar


FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, tendo em vista que o mesmo não reside mais no
mencionado endereço, conforme informação da atual moradora, Sra. Marlene , que não
soube dizer o novo endereço do autor.

Campina Grande, 06.11.2019

ELPÍDIO RIBEIRO DO NASCIMENTO

OFICIAL DE JUSTIÇA

Assinado eletronicamente por: ELPIDIO RIBEIRO DO NASCIMENTO - 06/11/2019 09:59:55 Num. 25959060 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19110609595560900000025085724
Número do documento: 19110609595560900000025085724
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA.

FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, já qualificado na inicial, vem


perante V. Exa., informar que está ciente da pericia a ser realizada NO DIA 28 DE NOVEMBRO 10H,
NO HU DE J. PESSOA-PB e comparecerá no dia e hora marcado.

N. Termos,

P. Deferiemnto

C. Grande, 12 de outubro de 2019

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 13/11/2019 10:29:53 Num. 26183354 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19111310295333000000025296164
Número do documento: 19111310295333000000025296164
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[ERRO MÉDICO]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) Ofício- Laudo
pericial, em anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 8 de janeiro de 2020.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:37 Num. 27339731 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123477800000026387941
Número do documento: 20010814123477800000026387941
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 4
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 5
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 6
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:12:39 Num. 27339741 - Pág. 7
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814123728200000026387948
Número do documento: 20010814123728200000026387948
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

ATO ORDINATÓRIO

De ordem da MM. Juiza de Direito da vara supra, e nos termos do art. 355 do Código do
Normas do TJ-PB, intimo as PARTES, através de seus advogados, para, no prazo de 15
(quinze) dias, manifestarem-se sobre o laudo pericial, e, querendo, oferecerem parecer
do(s) seu(s) assistente(s) técnico(s).

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:31:42 Num. 27340699 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814314136600000026388692
Número do documento: 20010814314136600000026388692
Campina Grande-PB, 8 de janeiro de 2020

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 08/01/2020 14:31:42 Num. 27340699 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010814314136600000026388692
Número do documento: 20010814314136600000026388692
EXMO. SR. DR. JUIZ D EDIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPIAN
GRANDE-pb

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na Ação de Indenização


por Danos morais e estetico, vem perante V. Exa informar qeu o laudo pericial conformou tudo que
consta nos autos contra os promovidos, confirmou que houve negligencia medica e culminou com a ida
do paciente a UTI, houve procedimento mal feito por parte do promovido perfurando o intestino do autor
que quase lhe levou a obito, devendo assim este juizo condenar os promovidos meDIco e hospital a
reparar o que fizeram julgando procedente o pedido.

n. termos

p. deferimento.

C. Grande, 06 de janeiro de 2019.

SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386.

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 09/01/2020 18:41:46 Num. 27376136 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20010918414447600000026422133
Número do documento: 20010918414447600000026422133
AO JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE –
PARAÍBA

Referente ao processo de n.º 0803432-12.2014.815.0001

SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAUDE- SAS, parte devidamente qualificada


nos autos da Ação Ordinária, movida por FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, parte
igualmente qualificada, vem à presença deste juízo, através de seus advogados e procuradores
devidamente constituídos, em atenção ao último despacho, informar e requerer o que segue.

FUNDAMENTAÇÃO

1 DA MANIFESTAÇÃO AO LAUDO APRESENTADO

A parte Promovidafoi intimada para se manifestar sobre o laudo técnico acostado aos
autos ID 27339731. São feitas, agora, algumas considerações em torno do referido laudo
técnico acostado:

Tratam os autos de ação de indenização por danos morais e dano estético


eventualmente decorrentes de erro médico, proposta por Francisco das Chagas dos Santos
que asseverou que, em 28.03.2012, teria sido submetido a uma laparoscopia e cirurgia para
liberação de aderência intestinal, nas dependências da entidade hospitalar demandada (SAS),
realizada pelo médico Fábio Kenedi Almeida Trigueiro.

Sustenta que teve o seu intestino perfurado em tal oportunidade, sendo que, 48 horas
após a realização da cirurgia por vídeo, teria passado mal e sido submetido a uma nova
intervenção cirúrgica, pelo mesmo médico, o Sr. Fábio Kenedi Almeida Trigueiro, ficando
internado na UTI até o dia 05.04.2012.

Alegou, ainda, que a cirurgia não houvera sido bem sucedida e que deixara sequelas, as
quais teriam sido descobertas por informações de outros médicos. Teria a parte Promovente
adquirido uma hérnia e se submetido a uma terceira intervenção cirúrgica (herniorrafia
incisional com aposição de tela de prolene) para fins de correção, além do mais, fora informado
que o seu abdômen ficara comprometido, assim como outros órgãos do seu corpo.

Imputando ao médico Promovido a responsabilidade pelos problemas pelos quais


passou e afirmando, ainda, que a entidade hospitalar demandada não prestara corretamente os

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 10/02/2020 15:53:53 Num. 28135548 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021015534285100000027137323
Número do documento: 20021015534285100000027137323
seus serviços, rogou, sob os auspícios do pedido de gratuidade processual, por uma
indenização em valor não inferior a 700 (setecentos) salários mínimos.

Feito essas considerações iniciais, em relação ao laudo pericial acostado, não se


verifica, em nenhuma das respostas dadas pelo Dr. Gabriel Braz Garcia, qualquer
responsabilidade desta parte Promovida (SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAUDE-
SAS), pelos supostos danos alegados pela parte Promovente.

Assim, verifica-se que a parte Promovida não pode ser responsabilizada, já que a
cirurgia realizada não foi realizada por nenhum preposto do hospital e o profissional médico,
que seria supostamente responsável pelos danos a parte Promovente, foi escolhido
deliberadamente pela parte Promovente.

O laudo apontado, também, em nenhum momento faz referência a qualquer negligência


ou má prestação de serviços pela parte Promovida. Muito pelo contrário. OS documentos
acostados aos autos demonstram que o hospital procedeu com todos os cuidados necessários
e teve uma pronta e correta prestação dos serviços.

Portanto, não há que se falar em reponsabilidade objetiva do SAS, já que o médico que
realizou a cirugia não era preposto ou funcionário do hospital, nem indenização de qualquer
tipo de dano, uma vez que não houve omissão, ação, nexo de causalidade ou dano que tenha
sido consequência de qualquer atitude da parte Promovida SISTEMA DE ASSITÊNCIA
SOCIAL E DE SAUDE- SAS.

Desta feita, requer que seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva do SISTEMA
DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAUDE- SAS, alegada na contestação, bem como, seja
julgada improcedente a ação.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 10 de fevereiro de 2020.

Nathália Souto de A. Vasconcelos


Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva

Advogado Inscrito na OAB/PB sob o n.º 13.500 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o n.º 19.931

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 10/02/2020 15:53:53 Num. 28135548 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021015534285100000027137323
Número do documento: 20021015534285100000027137323
SEGUE EM ANEXO

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 11/02/2020 23:52:12 Num. 28200525 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20021123520965100000027198697
Número do documento: 20021123520965100000027198697
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA 1ª VARA CÍVEL DE CAMPINA
GRANDE – PB.

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP, devidamente


qualificado nos autos da ação em epígrafe que lhe move FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS,
por sua advogada in fine assinada, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos
termos do Art. 436 do Código de Processo Civil apresentar Manifestação ao Laudo
Pericial e requerimento de esclarecimentos, pelos fatos e motivos que passa a expor:
Trata-se de ação, para qual a prova pericial buscou esclarecer as alegações
do autor acerca das prováveis decorrências de procedimento realizado pelo ora demandado,
onde vem por meio desta se manifestar e requerer esclarecimentos em virtude das fortes
contradições apresentadas no laudo pericial, conforme passamos a demonstrar:

Realizada perícia no Hospital Universitário Lauro Wanderley em 28/11/2019,


o laudo pericial, inicialmente faz uma breve síntese sobre o histórico do Sr. Francisco das
Chagas, descrevendo todos os procedimentos aos quais fora submetido o promovente desde o
ano de 1995 quando fora realizada a remoção da vesícula biliar, por meio de cirurgia
convencional, realizada através de incisão (corte), e que em seguida ocorreu uma reabordagem
pelo mesmo cirurgião por meio de um novo procedimento, mas que com o exame físico realizado
pelo perito, não se identificou cicatrizes dos dois procedimentos narrados.

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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 11/02/2020 23:52:13 Num. 28200527 - Pág. 1
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Número do documento: 20021123521230700000027198699
Em seguida, o autor relata que no ano de 2012 fora atendido pelo
demandado, que indicou a realização de um novo procedimento por meio de laparoscopia, para
tratar uma suboclusão intestinal, através de correção de aderências abdominais, oriundas das
cirurgias realizadas no ano de 1995.

Que na ocasião, houve extravasamento de líquido entérico, que representa


uma possível complicação de toda laparoscopia, e que 48 horas após o procedimento o
promovente evoluiu para uma infecção abdominal grave, tendo sido submetido ao procedimento
de laparotomia com incisão mediana para correção das lesões intestinais.

Que após reabilitação clínica e alta hospitalar, o autor evoluiu 07 meses


depois para uma hérnia incisional, no local da última laparotomia realizada, e que fora relatado
afastamento ocupacional, por atestados médicos, em razão da referida hérnia e pelo volume
abdominal adquirido pelo mesmo.

Por fim, o autor fora submetido a um último procedimento cirúrgico reparador,


em novembro de 2014, por um novo cirurgião que realizou a correção do defeito a parede
abdominal.

Em seguida, tem-se as respostas dos quesitos que, entretanto, será


demonstrado quão descabida se faz a conclusão do respeitável perito, porquanto se faz
necessários os devidos esclarecimentos.

Inicialmente, no quesito de nº 1, o qual o fora questionado quantos


procedimentos cirúrgicos o autor fora submetido antes de ser atendido pelo promovido Fábio
Kenedy, fora respondido que o promovente sofrera dois procedimentos (uma colecistectomia e
uma correção de eventração).

Contudo, fora omitida a incisão feita para a correção da hérnia incisional que
o próprio perito denominou no quesito da correção de eventração e que não fora realizada pelo
promovido Fábio Kenedy.

A seguir, tem-se o quesito sob o nº 5:

5. No procedimento realizado pelo médico Fábio Kenedy


Almeida Trigueiro, houve abertura em dois locais no
paciente?
As evidências apontam que, durante a laparoscopia, houve
lesão inadvertida com abertura, em dois locais do intestino
delgado.
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Número do documento: 20021123521230700000027198699
Ao analisar tal quesito, observa-se que o perito não tem como afirmar que
houve lesões inadvertidas das alças intestinais, com extravasamento de líquido entérico e que
apresentou uma possível complicação em toda a laparoscopia, bem como evoluiu com infecção
abdominal com incisão mediana fora feita para correção das lesões intestinais, uma vez que tal
fala é desprovida de dados técnicos e científicos visto que a perícia fora realizada com base nas
alegações do autor e que o exame fora feito de forma física, sem realização de exames
adequados para tal, sendo impossível tecnicamente precisar tais informações sem a efetiva
realização de exames.

Assim requer o promovente, que o senhor perito explique qual fora a


técnica utilizada e qual o embasamento utilizado para a conclusão do referido
questionamento.

Seguindo a série de incoerências, ainda de acordo com os relatos na ocasião


da laparoscopia evidenciou-se várias aderências intestinais entra as alças intestinais e a parede
abdominal das cirurgias prévias realizadas por outro médico, como alude o autor, que possui
duas incisões: uma longitudinal a direita da linha média e outra na linha média do abdome das
cirurgias prévias.

Assim requer o promovente que o Sr. Perito esclareça se a remoção das


citadas aderências são feitas por procedimento simples ou complexo, e qual o risco
existente em cada procedimento, e que informe o Sr. Perito, qual o embasamento técnico
utilizado para responder o referido questionamento.

Outro ponto que merece observância é a apresentação de distensão


abdominal que está associado ao quadro clínico da parada do movimento intestinal, optou por
intervir por via aberta convencional.

O promovido propôs resolver o problema clínico analisando a viabilidade de


realização do procedimento por via laparoscópica ou convencional, em virtude do estado da
doença do paciente, ou seja, fora discutida a escolha da técnica utilizada e não uma obrigação
cirúrgica.

Assim, requer que o Sr. Perito esclareça, qual prova ou por que meio
de prova o Sr. Perito concluiu a existência do extravasamento de líquido entérico. Existe
alguma prova tomográfica ou qualquer outro exame ou documento que demonstre o
referido extravasamento no paciente?

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Durante a laparotomia, ou seja, a cirurgia aberta, ao desfazer cirurgicamente
as aderências criadas no pós-operatório imediato, pode haver não de forma inadvertida, mas
inerente ao ato cirúrgico, lesão de alça intestinal e que tem correção imediata conforme bem nos
ensina a doutrina médica.

Requer que o Sr. Perito esclareça, se existe na evolução cirúrgica do


promovente alguma complicação pós operatória, ou se o quadro apresentado pelo
promovente poderia ser oriundo da reação do organismo do promovente em virtude do
procedimento realizado, de que forma chegou o Sr. Perito a conclusão das lesões
inadvertida de alças intestinais durante a laparoscopia?

No que se refere a cicatriz alegada pelo demandante, ressalta-se que toda


cirurgia acarreta um dano estético, pois provoca cicatriz cirúrgica, inclusive queloide que
independe da técnica utilizada pelo médico, mas exclusivamente da reação orgânica de cada
paciente.

No caso em tela, o paciente foi ré-operado após cirurgia no ano de 1995 para
correção de hérnia provocada pela cirurgia anterior de retirada da vesícular, que não fora
realizada pelo promovido, Dr. Fábio Kenedy.

Requer que o Sr. Perito esclareça se o fato do promovente ser fumante,


pode ter colaborado para o episodio de tosse crônica sofrido pelo promovente, e se tal
crise de tosse pode ter interferido nos pontos internos da cirurgia do promovente.

Em tempo requer ainda que esclareça o Sr. Perito como foi possível
precisar que o suposto dano estético apresentado se deu após o procedimento de
laparotomia realizado pelo promovido. Tal conclusão se deu por meio de narrativa do
promovente ou por meio de algum exame ou documento?.

Acerca dos quesitos do advogado do autor, no primeiro quesito, questiona


sobre por quanto tempo o autor ficou impossibilitado de trabalhar devido ao procedimento
cirúrgico e se esse período teve que ser prorrogado após as complicações da cirurgia.

Destarte conforme se observa por meios das repostas do Sr. Perito, verifica-
se que não fora narrado o afastamento obrigatório nas duas cirurgias feitas por outro
médico que antecederam as cirurgias realizadas pelo promovido, inclusive o
procedimento para correção da hérnia que o Sr. Perito denominou como eventração.

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Número do documento: 20021123521230700000027198699
O terceiro quesito do patrono do autor também encontramos incoerências,
veja-se:
3. Se as devidas perfurações trouxeram quais
consequências ao autor.
R. As perfurações levaram a um quadro de infecção abdominal
grave, que precisou ser corrigida com a laparotomia de
urgência, seguido de internação em UTI e tratamento com
antibióticos. Em seguida, houve o surgimento de hérnia
incisional.

Ocorre que, mais uma vez, a resposta do perito se dá apenas sob alegações
feitas pelo autor, sem qualquer documento que o comprove.

Assim requer que o Sr. Perito esclareça de que forma foi possível se
concluir a resposa ao quesito supracitado, ou se suas conclusões ocorreram apenas pela
narrativa dos fatos por meio do promovente?

Esclareça o Sr. Perito, se as aderências apresentadas pelo promovente


podem ocorrer no paciente, mesmo sem a existência de algum erro no procedimento
cirúrgico?

Esclareça o Sr. Perito onde o mesmo obteve a informação de infecção


abdominal. Tal informação foi narrada pelo promovente ou encontra-se em algum
documento utilizado para o embasamento da resposta proferida? Em caso da existência
de algum documento relatando a suposta infecção intestinal, infome o sr. Perito o ID do
documento.

Esclareça o Sr. Perito, de que forma e quais os motivos que levam a


formação de hérnia incisional? Pode existir alguma propensão genética no promovente de
fragilidade de tecidos?

Em tempo, destaca-se que o médico perito assistente solicitou na ocasião do


exame pericial que fossem anexadas as fotografias das cicatrizes cirúrgicas dos procedimentos
a partir da laparoscopia e que tais fotos deveriam ser levadas pelo autor, e que o Sr. Perito se
comprometeu a anexar as referidas imagens aos autos, porém, não há nenhuma menção de tais
fotografias.

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Se o Sr. Perito confirma que o promovente, no ato da pericia informou
não possuir as fotografias das duas primeiras cirurgias realizadas por outro médico?

Sem analise de imagens das cirurgias anteriormente realizadas, é


possível precisar que o suposto dano estético fora oriundo da cirurgia realizada pelo
promovente?

Diante de todo o exposto, requer o médico promovido, que seja o Sr. Perito
intimado para realizar os devidos esclarecimentos sobre os questionamentos acima formulados
em virtude, das situações e dúvidas que não foram sanadas pelo laudo pericial anexado aos
autos.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Campina Grande-PB, 11 de Fevereiro de 2020.

P.P: Lívia Silveira Amorim Stephanie Araújo Pequeno


OAB/PB 14.641 Estagiária.

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Número do documento: 20021123521230700000027198699
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0803432-12.2014.8.15.0001

DESPACHO

Vistos, etc.

Notifique-se o perito, por qualquer dos meios disponíveis, para prestar esclarecimentos os esclarecimentos solicitados pela(s)
parte(s), em 15 dias, art. 477, §2º, I, do CPC.

CG, 23 de março de 2020.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: IVNA MOZART BEZERRA SOARES - 23/03/2020 13:45:16 Num. 29235609 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20032313451561900000028166223
Número do documento: 20032313451561900000028166223
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA PARAÍBA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINA GRANDE
FÓRUM AFFONSO CAMPOS
End.: Rua Vice-Prefeito Antônio Carvalho de Sousa, s/n, Liberdade,Cep.:58.410-050
- Fone: (83)3310-2439

Ofício nº 079/2020

Campina Grande-PB, 30 de março de 2020

Assinado eletronicamente por: IVNA MOZART BEZERRA SOARES - 30/03/2020 18:22:01 Num. 29527537 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20033018215975600000028425078
Número do documento: 20033018215975600000028425078
OBS: Solicitamos que se faça constar o número do processo na resposta deste Ofício.

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)

Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001
AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
RÉU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY
ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

Assunto: Notificação de perito

Senhor(a) Diretor(a),

Pelo presente, requisito de Vossa Senhoria as devidas providências no


sentido de notificar o perito Dr. GABRIEL GARCIA- matricula: 1002395, indicado por
essa Instituição, através do Oficio -SEI nº 231/2019 ( processo nº 23539.016125/2019-05),
para prestar os esclarecimentos solicitados pela(s) parte(s) promovida, conforme cópia em
anexo, no prazo de 15 (quinze) dias, art. 477, §2º, I, do CPC.

Assinado eletronicamente por: IVNA MOZART BEZERRA SOARES - 30/03/2020 18:22:01 Num. 29527537 - Pág. 2
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Número do documento: 20033018215975600000028425078
Atenciosamente,

Juíza de Direito

Ao Senhor,

DIRETOR(A) DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO- HU

End.: Cidade Universitária, Campus I, S/N

Cep.: 58.059-900 João Pessoa- PB

Assinado eletronicamente por: IVNA MOZART BEZERRA SOARES - 30/03/2020 18:22:01 Num. 29527537 - Pág. 3
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Número do documento: 20033018215975600000028425078
ESTADO DA PARAÍBA
PODER JUDICIÁRIO DA PARAÍBA
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCESSO Nº 0803432-12.2014.8.15.0001

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)


[Erro Médico]

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS


REU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA
TRIGUEIRO EIRELI - EPP

CERTIDÃO DE JUNTADA DE DOCUMENTO

Certifico e dou fé que, nesta data, faço JUNTADA aos presentes autos do(s) documento(s) em
anexo.

1ª Vara Cível de Campina Grande-Pb, 29 de abril de 2020.

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 29/04/2020 18:25:40 Num. 30262710 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20042918254080500000029081788
Número do documento: 20042918254080500000029081788
CERTIDÃO

Certifico que o Aviso de Recebimento (AR) foi devolvido nesta data e anexado ao Autos.

16 de junho de 2020

IURI LIMA RAMOS REINALDO

Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 16/06/2020 13:51:39 Num. 31598110 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20061613513923500000030302343
Número do documento: 20061613513923500000030302343
Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 16/06/2020 13:51:39 Num. 31598112 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20061613513972500000030302345
Número do documento: 20061613513972500000030302345
Assinado eletronicamente por: IURI LIMA RAMOS REINALDO - 16/06/2020 13:51:39 Num. 31598112 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20061613513972500000030302345
Número do documento: 20061613513972500000030302345
MM. Juíza,

Faz-se a juntada do Ofício - SEI nº 466/2020/UAC/SUPRIN/HULW-UFPB-EBSERH da Superintendente


do HULW-UFPB/EBSERH e dos esclarecimentos do perito designado.

João Pessoa/PB, 23 de junho de 2020.

REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - OAB/PB N. 20.572 - ADVOGADA DA EBSERH

Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:15 Num. 31763995 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062311041477500000030455712
Número do documento: 20062311041477500000030455712
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Rua Estanislau Eloy, s/nº - Bairro Castelo Branco
João Pessoa-PB, CEP 58050-585
- http://hulw.ebserh.gov.br
Despacho - SEI

Processo nº 23539.016125/2019-05

Interessado: UAC/SUPRIN/HULW-UFPB-EBSERH, Divisão Médica

Em reposta aos questionamentos frente à perícia médica realizada no senhor


FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, no dia 28 de novembro de 2019, no Hospital
Universitário Lauro Wanderley, venho, por meio desta, realizar os seguintes esclarecimentos.

Toda a análise foi feita mediante anamnese, exame físico e registros de prontuário, trazidos, no
momento da consulta. Nesses registros, incluem-se evoluções dos médicos assistentes,
durante as internações, descrições cirúrgicas, laudos médicos e resultados de exames
complementares. A partir da análise temporal dos fatos e do exame físico do momento,
chegaram-se às conclusões relatadas, no laudo pericial enviado.

Esclareço inicialmente que, relatório enviado, não houve contradição, no que tange aos
procedimentos realizados, anteriormente, no ano de 1995, no senhor FRANCISCO DAS
CHAGAS. A correção de eventração é um termo correspondente à correção de hérnia incisional,
porém, dá-se num contexto agudo, no qual, há a exteriorização de conteúdo herniário
abdominal, porém recoberto pela pele.

A estimada advogada contesta, no decorrer do documento, através de diversas perguntas,


minha conclusão de que, na laparoscopia do dia 24 de março de 2012, realizada pelo dr Fabio
Kennedy, houve lesão intestinal, durante a laparoscopia, o que promoveu extravasamento de
líquido entérico, seguido de sepse abdominal e necessidade de laparotomia de urgência.

Elucido que, na tomografia de abdome, realizada no dia 26 de março de 2012, na clínica Dr


Wanderley, isto é, dois dias após a laparoscopia, há a seguinte descrição: “… pequena
quantidade de líquido na cavidade peritoneal, notadamente adjacente a parede anterior do
abdome em relação a cicatriz umbilical, bem como na escavação pélvica. Observamos
minúsculas imagens gasosas adjacentes a coleção acima descrita, em íntima relação com a
cicatriz umbilical.”. Estes dados apontam fortemente para presença de secreção entérica na
cavidade abdominal, oriundas de lesões intestinais. Corroborando com isso, o próprio dr Fabio
Kennedy, na sua descrição cirúrgica da reoperação dia 27 de março de 2012, ressalta, como
diagnóstico pós-operatório, “bridas com perfuração”. Ainda, de acordo com o prontuário, e
respondendo aos questionamentos da advogada, na evolução do médico intensivista dr MILTON
ANTONIO GONÇALVES DE OLIVEIRA (CRM PB 3326), que admitiu o paciente, na UTI, em seguida
à cirurgia de urgência, no próprio dia 27 de março de 2012, há o relato de sepse e pós
operatório de laparotomia exploratória, por perfurações intestinais com rafia e lise de
aderências.

Pressupõe-se, com isso, que a sepse abdominal, que motivou a laparotomia de urgência, foi
causada pelo extravasamento de líquido entérico, oriundo da laparoscopia do dia 24 de março
de 2012. A evolução drástica do paciente e a necessidade de uma reoperação de urgência
embasam a tese de que houve lesões inadvertidas em dois pontos do intestino delgado. Na
evolução clínica, no prontuário, destaco que há o enfoque no tratamento da infecção intestinal
grave, ao longo dos dias subsequentes, por meio de relatos de plantonistas e prescrição de
antibióticos, reforçando a hipótese de sepse abdominal, oriunda de lesões intestinais.

Esclarecendo o questionamento quanto ao grau de complexidade da liberação de aderências,


destaco que é tido como um procedimento simples, visto que não demanda ressecção de

Despacho - SEI UCG/DGC/GAS/HULW-UFPB 7366748 SEI 23539.016125/2019-05 / pg. 1

Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:16 Num. 31764449 - Pág. 1
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Número do documento: 20062311041586700000030455716
destaco que é tido como um procedimento simples, visto que não demanda ressecção de
órgãos ou reconstrução do trânsito intestinal, com enterectomias ou rafias, e apresenta uma
baixa taxa de complicações pós-operatórias.

Em relação ao surgimento da hérnia incisional, surgida após a reoperação do dia 27 de março


de 2012, reforço o que já foi dito, na análise inicial entregue. O tabagismo, doenças associadas
ao tabagismo e uma predisposição genética podem auxiliar a formação da hérnia incisional,
pela etiologia da doença, com uma cicatrização inadequada. Entretanto, como o próprio nome
sugere, trata-se de uma hérnia oriunda de uma incisão prévia, e, com isso, para seu
surgimento, faz-se obrigatório uma cirurgia abdominal causadora.

Reitero, ainda, que a conclusão dos danos estéticos promovidos pela reoperação do dia 27 de
março, foi embasada em dados objetivos, por meio de laudos médicos, após análise temporal
dos fatos. Na ocasião em que tive contato com o paciente, o mesmo demonstrou fotos de seu
abdomem, anteriores à última cirurgia reparadora, em 2014, mas elas não foram levadas em
consideração, no laudo pericial. Não houve, naquele momento, menção a outras fotografias, de
outros períodos.

Como ponto principal, para argumento dos danos estéticos oriundos, por outro lado, destaco o
laudo da Dra Suzana de Almeida Pinto (CRM PB 4598), em que é apontada a presença da hérnia
incisional e a realização de uma correção da mesma com aposição de tela de prolene, no dia 05
de novembro de 2014. Ora, se essa correção foi realizada após as cirurgias de março de 2012,
e nessas mesmas cirurgias, não há descrição de hérnia incisional antiga, deduz-se que a incisão
causadora da hérnia (que representa o dano estético), foi promovida pela cirurgia realizada pelo
dr Fabio Kennedy.

Ciente da responsabilidade médica e da relevância da imparcialidade no julgamento, atesto que


a análise foi fundamentada na anamnese e exame físico e amparada na verificação dos
documentos de prontuário apresentados. Espero, assim, ter respondidos aos diversos
questionamentos apresentados.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por Gabriel Braz Garcia, Médico(a),


em 18/06/2020, às 15:58, conforme horário oficial de Brasília, com
fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ebserh.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
verificador 7366748 e o código CRC DBD33002.

Referência: Processo nº 23539.016125/2019-05 SEI nº 7366748

Despacho - SEI UCG/DGC/GAS/HULW-UFPB 7366748 SEI 23539.016125/2019-05 / pg. 2

Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:16 Num. 31764449 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062311041586700000030455716
Número do documento: 20062311041586700000030455716
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Rua Estanislau Eloy, s/nº - Bairro Castelo Branco
João Pessoa-PB, CEP 58050-585
- http://hulw.ebserh.gov.br
Ofício - SEI nº 466/2020/UAC/SUPRIN/HULW-UFPB-EBSERH

João Pessoa, 19 de junho de 2020.

A Excelentíssima

Ivna Mozart Bezerra Soares

Juíza de Direito

1ª Vara Cível da Comarca da Campina Grande - Fórum Afonso Campos

Tribunal de Justiça da Paraíba

Assunto: Processo nº 0803432-12.2014.8.15.0001

Referência: Caso responda este Ofício, indicar expressamente o Processo nº


23539.016125/2019-05.

Senhora Juíza,

Com os nossos cumprimentos, e em atenção ao Ofício nº 079/2020,


encaminhado por essa Comarca, vimos remeter em anexo os esclarecimentos solicitados pela
parte promovida realizado pelo médico perito Gabriel Braz Garcia, conforme Despacho da
Unidade de Cirurgia Geral, deste hospital.

Respeitosamente,

(assinado eletronicamente)
Profa. Dra. Flávia Cristina Fernandes Pimenta
Mat. SIAPE: 338298 - Portaria nº 33-EBSERH de 26/10/2017
SUPERINTENDENTE DO HULW-UFPB/EBSERH

Documento assinado eletronicamente por Flavia Cristina Fernandes


Pimenta, Superintendente, em 19/06/2020, às 14:12, conforme horário
oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8
de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

Ofício - SEI 466 (7374898) SEI 23539.016125/2019-05 / pg. 3

Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:16 Num. 31764449 - Pág. 3
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acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código
verificador 7374898 e o código CRC 5BD6D1BB.

Referência: Caso responda este Ofício, indicar expressamente o Processo nº SEI nº


23539.016125/2019-05 7374898

Ofício - SEI 466 (7374898) SEI 23539.016125/2019-05 / pg. 4

Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:16 Num. 31764449 - Pág. 4
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Número do documento: 20062311041586700000030455716
Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:17 Num. 31764451 - Pág. 1
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Número do documento: 20062311041702000000030455718
Assinado eletronicamente por: REBECCA COUTINHO NERY DANTAS - 23/06/2020 11:04:17 Num. 31764451 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062311041702000000030455718
Número do documento: 20062311041702000000030455718
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB

francisco das chags dos santos, VEM PERANTE V. Exa, informar que concorda
integralmente com o complemento do laudo pericial, informa que ficou constatado os danos sofridos pelo
promovente, já em tres laudos nos autos, o dano estetico a perfuração no intestino o que ocasionou a ida
para UTI., tenta a todo custo os promovidos procastinarem o feito requere as providnecias cabiveis o
processo se arrasta desde 2014 o autor e idoso e está amparado no ESTATUTO DO IDOSO, tendo
prioridde na tramitação do processo.

N. Termos,

P. Deferimento

C. Grande, 29 de junho de 2020

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 29/06/2020 11:07:22 Num. 31876131 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20062911072252500000030559839
Número do documento: 20062911072252500000030559839
Poder Judiciário da Paraíba

1ª Vara Cível de Campina Grande

0803432-12.2014.8.15.0001

AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS

REU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY


ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

ATO ORDINATÓRIO

De ordem da MM. Juiza de Direito da vara supra, nos termos do art. 426 do Código
de Normas do TJ-PB, intimo as partes PROMOVIDAS, através de seus advogado(s), para, no
prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar acerca da juntada de novo(s) documentos/petições-
PERITO- ID: 31764449 .

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 14/07/2020 17:01:20 Num. 32326632 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071417012033100000030973114
Número do documento: 20071417012033100000030973114
Campina Grande-PB, 14 de julho de 2020

IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS

Técnico Judiciário

Assinado eletronicamente por: IVONEIDE MARTINS DE MEDEIROS - 14/07/2020 17:01:20 Num. 32326632 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20071417012033100000030973114
Número do documento: 20071417012033100000030973114
Manifestação em anexo.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 11/08/2020 12:59:28 Num. 33094084 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20081112592533300000031679969
Número do documento: 20081112592533300000031679969
AO JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE – PARAÍBA

Referente ao processo de n.º 0803432-12.2014.815.0001

SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAUDE- SAS, parte devidamente


qualificada nos autos da Ação Ordinária, movida por FRANCISCO DAS CHAGAS
SANTOS, parte igualmente qualificada, vem à presença deste juízo, através de seus
advogados e procuradores devidamente constituídos, em atenção ao último
despacho, informar e requerer o que segue.

FUNDAMENTAÇÃO

A parte Promovida foi intimada para se manifestar acerca da juntada das


informações complementares pelo perito, vinculada ao ID. 31764449, tendo em vista
os questionamentos realizados pela primeira parte Promovida (ID. 28200527).
Nesse sentido, vem esta parte Promovida se manifestar, nos termos abaixo:

Conforme se verifica do laudo acostado e das informações complementares


trazidas pelo perito judicial, não se verifica, em nenhuma das respostas dadas pelo
Dr. Gabriel Braz Garcia, qualquer responsabilidade desta parte Promovida
(SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAUDE- SAS), pelos supostos danos
alegados pela parte Promovente.

A parte Promovida não pode ser responsabilizada, uma vez que a cirurgia
realizada não foi realizada por nenhum preposto do hospital e o profissional médico,
que seria supostamente responsável pelos danos à parte Promovente, foi
escolhido deliberadamente por esta. Sequer houve qualquer indicação por parte
do nosocômio.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 11/08/2020 12:59:31 Num. 33094086 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20081112592833600000031679971
Número do documento: 20081112592833600000031679971
Inclusive, a parte Promovente assinou termo de responsabilidade neste
sentido (ID. 1199517 - Pág. 1), a demonstrar que a escolha foi realizada sem
qualquer interferência da parte Promovida, que sequer tem o médico promovido
como integrante de seu quadro de funcionários. Veja-se:

O laudo juntado, bem como os apontamentos complementares do perito, em


nenhum momento fazem referência a qualquer negligência ou má prestação de
serviços pela parte Promovida. Muito pelo contrário. Os documentos acostados aos
autos demonstram que o hospital procedeu com todos os cuidados necessários e
teve uma pronta e correta prestação dos serviços.

Não ficou evidenciado no laudo pericial e nem na sua complementação


qualquer defeito na prestação do serviço hospitalar. O Hospital, portanto, não
pode ser condenado a indenizar paciente por eventual erro médico sem que
haja qualquer vínculo de emprego ou subordinação com o estabelecimento,
tendo o cirurgião apenas utilizado as suas dependências para a realização da
cirurgia.

Só caberia responsabilização da parte Promovida, no presente caso, se


do exercício das atividades e dos serviços prestados pelo hospital,
estritamente considerados, fossem comprovada falha ou má prestação do
serviço. Todavia, em momento algum as conclusões do perito são nesse
sentido.

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 11/08/2020 12:59:31 Num. 33094086 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20081112592833600000031679971
Número do documento: 20081112592833600000031679971
Inclusive, veja-se recente posicionamento do Egrégio Superior Tribunal de
Justiça que corrobora com os argumentos acima expostos:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ERRO MÉDICO.


CREDENCIAMENTO DE PROFISSIONAIS PELO HOSPITAL PARA
UTILIZAÇÃO DE SUAS INSTALAÇÕES. AUSÊNCIA DE VÍNCULO
EMPREGATÍCIO ENTRE O MÉDICO E O HOSPITAL.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO HOSPITAL. NÃO OCORRÊNCIA.
DECISÃO AGRAVADA MANTIDA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Consoante a
jurisprudência desta Corte, a "responsabilidade do hospital somente tem
espaço quando o dano decorrer de falha de serviços cuja atribuição é
afeta única e exclusivamente ao hospital. Nas hipóteses de dano
decorrente de falha técnica restrita ao profissional médico, mormente
quando este não tem vínculo com o hospital - seja de emprego ou de
mera preposição -, não cabe atribuir ao nosocômio a obrigação de
indenizar" (REsp 908.359/SC, Segunda Seção, Relator para o acórdão o
Ministro João Otávio de Noronha, DJe de 17/12/2008). Decisão agravada
mantida. 2. Agravo interno desprovido. (STJ - AgInt no REsp: 1739397 MT
2018/0105724-2, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de
Julgamento: 14/08/2018, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe
27/08/2018).

Portanto, não há que se falar em reponsabilidade objetiva do SAS, já que o


médico que realizou a cirugia não era sequer preposto ou funcionário do hospital,
nem há que se falar em indenização de qualquer tipo de dano, uma vez que não
houve omissão, ação, nexo de causalidade ou dano que tenha sido consequência de
qualquer atitude da parte Promovida SISTEMA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DE
SAUDE- SAS.

Desta feita, requer que seja acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva do


SISTEMA DE ASSITÊNCIA SOCIAL E DE SAUDE- SAS, alegada na contestação,
bem como, seja julgada improcedente a ação.

Nestes termos, pede deferimento.

João Pessoa, 10 de agosto de 2020.

Rinaldo Mouzalas de Souza e Silva Caroline Pereira Quirino Braga Amanda L


Advogado Inscrito na OAB/PB sob o n.º 11.589 Advogada Inscrita na OAB/PB sob o n.º 21.893

Assinado eletronicamente por: RINALDO MOUZALAS DE SOUZA E SILVA - 11/08/2020 12:59:31 Num. 33094086 - Pág. 3
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20081112592833600000031679971
Número do documento: 20081112592833600000031679971
M.M JUIZ SEGUE PETIÇÃO EM ARQUIVO PDF.

NESTES TERMOS PEDE DEFERIMENTO.

LÍVIA AMORIM.

ADVOGADA.

Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 17/08/2020 15:36:15 Num. 33287646 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20081715361516100000031861367
Número do documento: 20081715361516100000031861367
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DE
CAMPINA GRANDE-PB.

Processo nº: 0803432-12.2014.8.15.0001.

FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO – EPP, já qualificado nos autos do


processo em epígrafe, movido por pelo Sr. FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS, igualmente
qualificado, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, em resposta ao Ato Ordinário
de ID 32326632, com fulcro no art. 436 do Código de Processo Civil, apresentar
MANIFESTAÇÃO SOBRE ESCLARECIMENTOS AO LAUDO PERICIAL, pelos fatos e motivos
que passa a expor, para ao final requerer;
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais por Erro Médico e
Dano Estético, para qual a prova pericial buscou esclarecer as alegações do autor acerca das
prováveis decorrências de procedimento realizado pelo ora promovido, onde vem por meio desta
manifestar-se e demonstrar as fortes contradições apresentadas no laudo pericial, conforme
passamos a expor:
Inicialmente destacamos que os apontamento aqui realizados, possuem
assistência do médico e perito assistente Dr. Gilvando Carneiro Leal.
No que se refere aos esclarecimentos apresentados pelo perito Doutor
GABRIEL BRAZ GARCIA, em reposta aos questionamentos levantados pelo promovido, frente à
perícia médica realizada no Sr. FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, passamos a
destacar:
Primeiramente, ao ser apontada a ausência de dados técnicos e científicos
que embasassem seus levantamentos, relata o Sr. perito que “toda a análise fora feita
mediante anamnese, exame físico e registros de prontuário, trazidos, no momento da
consulta”.

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Assinado eletronicamente por: LIVIA SILVEIRA AMORIM - 17/08/2020 15:36:15 Num. 33288149 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20081715361558600000031861569
Número do documento: 20081715361558600000031861569
Entretanto, Excelência, ainda sim, tais elementos não são suficientes para
embasar os questionamentos necessários para um processo judicial, uma vez que não existe
comprovação cientifica ou embasamento técnico das conclusões do Sr. perito.
Observa-se em seu laudo, que o Sr. Perito, não informa qual sua base
técnica para justificar ou embasar seus apontamentos.
Destacamos mais uma vez, que no que se refere a “correção de eventração”
resta evidenciada que esta NÃO FORA REALIZADA PELO PROMOVIDO FABIO KENEDY!!

Não esclarece o Sr. Perito, sobre o fato de que as varias aderências


intestinais apresentadas pelo promovente, se são de origem de outras cirurgias realizadas pelo
mesmo em momento anterior.
Também não esclarece o Sr. Perito se tais aderências poderiam ser
facilmente removidas pela laparoscopia realizada pelo promovido.
Não esclarece o senhor perito se o fato do promovente ter um histórico como
fumante traz prejuízos a sua recuperação, bem como o do quadro clinico de parada do
movimento intestinal não trouxe a formação de gases intestinais, e consequente distensão
abdominal aguda, o que acarretou o rompimento da cirurgia realizada.
Isso posto, ao analisarmos as colocações do perito em seus esclarecimentos,
verificamos de pronto a ausência de evidências e embasamento cientifico que justifique suas
conclusões e que tratem com exatidão o que motivou as complicações cirúrgicas alegadas pelo
promovente.
Primeiramente, em anterior manifestação a laudo pericial por parte do
promovido, fora contestada a conclusão pericial sobre o procedimento de laparoscopia realizado
no dia 24 de março de 2012, executada pelo ora promovido, a qual relata a perita que “houve
lesão intestinal, durante a laparoscopia, o que promoveu extravasamento de líquido entérico,
seguido de sepse abdominal e necessidade de laparotomia de urgência”.
Reiteramos que não há prova tomográfica ou qualquer outro diagnóstico
de extravasamento de líquido entérico, haja vista que a tomografia citada pelo Sr. perito
mostra apenas pequena quantidade de líquido dentro da cavidade abdominal, das cirurgias
realizadas por outros profissionais e não o promovido.
Outro ponto a se destacar é que a tomografia citada pelo Sr. Perito, conclui
que a pequena quantidade de líquido dentro da cavidade abdominal do promovente, é
compatível com exsudato próprio da cirurgia abdominal aberta e da própria utilização de soro
fisiológico na cavidade abdominal para limpeza e aspiração, próprio de um tratamento
laparoscópico.

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Vale ainda salientar que no evento da laparoscopia, o promovente já
apresentava várias aderências intestinais entra as alças intestinais e a parede abdominal,
relacionadas a cirurgias prévias realizadas por outro médico.
Para tanto, posteriormente, o promovente – que inclusive é fumante –
apresentou distensão abdominal pós-operatória, levando o promovido a propor ao promovente
duas maneiras para resolver o problema clínico das aderências e obstrução intestinal do
promovente, se seria por via laparoscópica ou convencional, de acordo com o estado da doença
do paciente, ou seja, fora discutida a escolha da técnica utilizada e não uma obrigação cirúrgica.
Neste momento o promovente optou pela via aberta convencional.
Por ser fumante, como até mesmo descreveu o Sr. perita, “o tabagismo,
doenças associadas ao tabagismo e uma predisposição genética podem auxiliar a formação da
hérnia incisional, pela etiologia da doença, com uma cicatrização inadequada”, ao qual se
enquadra o quadro clínico do promovente.
Após avaliar tais quesitos, elucidou o Sr. perito que “Pressupõe-se, com
isso, que a sepse abdominal, que motivou a laparotomia de urgência, foi causada pelo
extravasamento de líquido entérico, oriundo da laparoscopia do dia 24 de março de 2012”.

Ora, Excelência, se utilização de prova pericial tem o objetivo de dirimir


qualquer dúvida e promover o esclarecimento do feito, não podemos sustentar tais alegações
com meras suposições e conjecturas, haja vista que o Sr. perito “pressupôs” e não afirmou de
pronto.
Ademais, durante a laparotomia, ou seja, cirurgia aberta, ao desfazer
cirurgicamente as aderências criadas no pós-operatório imediato, pode haver, NÃO DE FORMA
INADVERTIDA, mas inerente ao ato cirúrgico, alguma lesão na alça intestinal e que tem
correção imediata, fato este descrito em toda a evolução cirúrgica.
A respeito da conclusão dos danos estéticos do promovido, informa o Sr.
perito que “Na ocasião em que tive contato com o paciente, o mesmo demonstrou fotos de seu
abdomem, anteriores à última cirurgia reparadora, em 2014, mas elas não foram levadas em
consideração, no laudo pericial. Não houve, naquele momento, menção a outras
fotografias, de outros períodos”.
Ressalta-se que toda cirurgia acarreta um dano estético, pois provoca cicatriz
cirúrgica, inclusive queloide que independe da técnica utilizada pelo médico, mas exclusivamente
da reação orgânica de cada paciente, especialmente quando trata-se de paciente fumante.
No caso em tela, o paciente fora reoperado após cirurgia em 1995 para
correção de hérnia provocada pela cirurgia anterior de retirada da vesícula, a qual que não fora
realizada pelo promovido.

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Nessa alçada, haja vista que nem ao menos existem fotos das duas
primeiras cirurgias realizada por outros médicos, e verificando todo o histórico cirúrgico do
promovente, não há de se sustentar ou deduzir – como fez o Sr. perito – a afirmação de que o
dano estético ser ocasionado pelo ora promovido.
Destacamos ainda, que mesmo em seus esclarecimentos, o Sr.perito não
responde ao que efetivamente fora questionado, visto que não explicou o Sr. Perito, se as
aberturas ou incisões em dois locais eram externas.

Não esclarece o perito se a grande cicatriz abdominal existente no


promovente é oriunda apenas do procedimento realizado pelo promovido ou de outros
procedimentos realizados pelo promovente.
Destacamos ainda que as incisões maiores podem ocorrer em diversas
situações, entre elas a correção de hérnias incisionais, como ocorreu na 2ª cirurgia realizada
pelo promovente e que não fora realizada pelo promovido, e que tal situação não fora observada
pelo Sr. Perito.
Conforme assegura nossa legislação temos:
Art. 477 do CPC:O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo
fixado pelo juiz, pelo menos 20 (vinte) dias antes da audiência
de instrução e julgamento. (...) § 3º Se ainda houver
necessidade de esclarecimentos, a parte requererá ao juiz
que mande intimar o perito ou o assistente técnico a
comparecer à audiência de instrução e julgamento,
formulando, desde logo, as perguntas, sob forma de
quesitos.

Diante de todo o exposto, diante das diversas inconsistências no laudo


pericial anexado aos autos e seus esclarecimentos, em virtude da ausência de embasamento
técnico, cientifico e legal, requer desde já o promovido, buscando assim trazer a tona a realidade
dos fatos e os devidos esclarecimentos a este ilustre juízo, que seja designada audiência de
instrução para oitiva do senhor perito, para que assim o mesmo possa esclarecer os
pontos controvertidos na pericia realizada, visto que da forma que foram apresentadas as
conclusões as mesmas não comprovam a existência ou não dos supostos danos alegados e
requeridos.
Por fim, anexa a presente petição os quesitos que deverão ser respondidos
em audiência.

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Nestes termos,
Pede deferimento.
Campina Grande-PB, 17 de Agosto de 2020.

P.P.: Lívia Silveira Amorim. Stefane de Brito Soares.


Advogada OAB/PB 14.641. Estagiária.

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QUESITOS PARA ESCLARECIMENTOS DO PERITO EM AUDIÊNCIA:

1. Informe o senhor perito se o procedimento adotado pelo promovido é o


usual para realizar liberação de aderência intestinal?

2. Esclareça o senhor perito qual o tamanho da incisão abdominal realizada


para a cirurgia de vesícula realizada pelo promovente no ano de 1995?

3. A hérnia existente na parede abdominal do promovente, é possível


precisar de qual procedimento cirúrgico esta fora originada ou se tem
origem por meio do organismo do paciente?

4. Pode o senhor perito informar a origem das aderências abdominais?

5. Quais as evidencias utilizadas para embasar o questionamento sobre


quantas aberturas foram realizadas no promovente na realização do
procedimento cirúrgico realizado pelo promovido?

6. Esclareça o senhor perito, se é possível confirmar com certeza se existiam


pontos externos e internos no promovente originadas de procedimentos
cirúrgicos anteriores?

7. Quais as características de uma cicatriz referente a um procedimento de


colecistectomia? Trata-se de uma incisão de que formato e proporção?

8. O promovente no momento da pericia, apresentava alguma incisão de


grande proporção em seu abdômen?

9. Em caso positivo, a incisão apresentada pelo promovente, fora originada


pela cirurgia realizada pelo promovido? Em caso positivo, é possível
precisar com qual percentual de certeza?

10. Se a crise de tosse aguda apresentada pelo promovente em seu pós


operatório pode ter ocasionado o rompimento de seus pontos internos,
após a cirurgia realizada pelo promovido.

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11. Se o fato do promovente não ter um bom funcionamento intestinal,
ocorrendo constantemente a dificuldade na evacuação pode ter
contribuído para as supostas complicações pós cirúrgicas apresentadas?

12. Se o quadro de cólica abdominal, obstrução intestinal, náuseas, inchaço


abdominal , incapacidade de eliminação de gazes e fezes, já era um quadro
pré existente no promovente?

13. Se existem exames apresentados pelo promovente que comprovem o tipo


de aderências que o mesmo possuía, e que levou a comprovação da
necessidade de intervenção cirúrgica?

14. Para realização de cirurgia de retirada de aderências na parede abdominal


existe algum risco de complicação para o paciente, inerente a forma como
seu organismo reage ao procedimento?

15. O que são bridas internas?

16. No histórico do paciente, o mesmo apresentou bridas internas?

17. Em caso positivo, sabe o senhor perito precisar se as bridas internas são
oriundas do procedimento realizado pelo promovido?

18. Se é possível que o rompimento dos pontos internos do promovido


possam ter ocorrido em virtude de forte distensão abdominal originada de
gases?

19. Do que se trata de sutura com pontos subtotais? Tal método é indicado
para casos como o do promovente?

20. Senhor perito informar se pelo fato do promovente ser fumante têm
influência negativa no processo de recuperação pós cirúrgico ?

21. Se a ausência do acompanhamento pós operatório por parte do


promovente, não retornando as consultas de acompanhamento trouxeram
algum prejuízo?

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22. Senhor perito, informar se a tosse crônica em consequência do tabagismo
estimulou o desenvolvimento da hérnia incisional?

23. Senhor perito, poderia afirmar que o dano estético foi causado pelo
médico promovido, mesmo com a ausência das fotos que foram
requeridas para a perícia ?

24. Pode o Senhor perito, precisar as supostas lesões de alças intestinais


foram causadas durante o procedimento de laparoscopia.

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DESTA COMARCA DE CAMPINA
GRANDE-PB.

FRANCISCO DAS CHAGAS DOS SANTOS, já qualificado na


Aãção de indenização por erro medico vem perante V. exxa., informar que foi configurado os danos
causados pleos promovidos com a confecção do laudo pericial e os demais documentos anexo inclusive
laudos de medicos requisitado por esta justica, o primeiro promovido e o segundo o hospital deve ser
responsabilizado pois assumiu o risco ao deixar que a cirurgia que prejudicou o autor ficando o mesmo
na UTI durante dias, POR NEGLIGENCIA DO MEDICO E falta de fiscalizaçao do hospital, acontecesse
ali as decisões são pacificas a respeito do caso em tela.

"O STJ já fixou entendimento no sentido de que caso se esteja diante de contrato com
manutenção de hospitais e indicação de rol de conveniados, a operadora responderá
solidariamente pela má prestação do serviço:

“(...) contrato fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares, próprios e/ou


credenciados, no qual a operadora (...) mantém hospitais e emprega médicos ou indica
um rol de conveniados, não há como afastar sua responsabilidade solidária pela má
prestação do serviço6”

Por este entendimento, havendo relação entre a operadora, hospital e médico que incorreu na
conduta equivocada, depreende-se que todos os sujeitos poderão responder solidariamente.

Não sendo o hospital credenciado ou próprio, este responderá objetivamente na hipótese de o


médico pertencer aos seus quadros, em virtude da existência de relação de preposição,
conforme será abordado em tópico mais à frente, especialmente dedicado a esta hipótese.

Caberia a reflexão de que, não obstante a posição do STJ quanto à responsabilidade solidária
dos hospitais e das operadoras diante do constatado erro médico praticado......"

Diante o exposto requer a condenação dos promovidos de forma solidaria, so assim


estará V. Exa, fazendo Justiça.

N. Termos,

P. Deferimento.

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 18/08/2020 16:34:40 Num. 33339171 - Pág. 1
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Número do documento: 20081816343517700000031909740
SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS OAB-PB 9386

Assinado eletronicamente por: SAULO JOSE RODRIGUES DE FARIAS - 18/08/2020 16:34:40 Num. 33339171 - Pág. 2
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Número do documento: 20081816343517700000031909740
Poder Judiciário da Paraíba
1ª Vara Cível de Campina Grande

PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7) 0803432-12.2014.8.15.0001


[Erro Médico]
AUTOR: FRANCISCO DAS CHAGAS SANTOS
REU: SISTEMA DE ASSISTENCIA SOCIAL E DE SAUDE - SAS, FABIO KENEDY ALMEIDA TRIGUEIRO EIRELI - EPP

SENTENÇA

Vistos, etc.

Cuida-se de ação ordinária cujas partes são aquelas epigrafadas em que alega a parte autora, em suma, ter
sido vítima de negligência médica durante procedimento cirúrgico realizado em março de 2012, haja vista
ter tido seu intestino delgado perfurado pelo segundo promovido, necessitando em razão disso ser
submetido a outras cirurgias, inclusive tendo que ser deslocado para UTI. Acrescenta ainda que ficou com
sequelas, a saber, hérnia incisional após o erro médico. Assim, requer indenização pelos danos morais e
estéticos alegadamente sofridos.

Devidamente citada, a primeira promovida, contestou a ação alegando, preliminarmente, ilegitimidade


passiva já que não houve negligência ou má prestação de serviços por parte do hospital. No mérito, afirma
que o médico que prestou assistência ao demandante não fazia, e não faz, parte dos quadros do hospital e
que o nosocômio apenas foi escolhido como local para a realização da intervenção cirúrgica referida, de
modo que, não deve ser responsabilizado pelos danos supostamente sofridos. Ao final, requereu a total
improcedência da demanda.

Por sua vez, o segundo promovido contestou a ação, aduzindo, em suma, inexistir conduta negligente ou
erro médico na realização do procedimento cirúrgico ao qual foi submetido o autor. Ainda, afirmou que o
dano estético alegado pelo promovente não fora causado em razão da cirurgia por ele realizada, não
havendo que se falar em danos morais e estéticos a indenizar. Pugnou, ao final, pela total improcedência
da demanda.

Deferimento da gratuidade judiciária em ID 1096581.

Impugnação à contestação em ID 1203993.

Laudo pericial em ID 27339741 – Pág. 3 a 7, complementado em ID 31764449.

Vieram os autos conclusos para sentença.

Eis o breve relatório. Passo a decidir.

ILEGITIMIDADE PASSIVA DO PRIMEIRO PROMOVIDO

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 25/02/2021 13:24:48 Num. 39868842 - Pág. 1
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022513244863600000037986900
Número do documento: 21022513244863600000037986900
Considerando que a preliminar suscitada é matéria que se confunde com o mérito, deverá ser com ele
analisado, e é o que se faz a seguir.

MÉRITO

Bem analisando os autos, entendo que os pedidos autorais devem ser julgados procedentes, pelos motivos
que passo a expor.

A controvérsia cinge-se acerca da responsabilidade dos promovidos na prática dos danos descritos na
exordial, em que se imputa negligência médica durante procedimento cirúrgico em março de 2012.

Pois bem.

Inicialmente, cumpre destacar que nos moldes da jurisprudência do STJ quanto aos atos técnicos
praticados de forma defeituosa pelos profissionais da saúde vinculados de alguma forma ao hospital,
respondem solidariamente a instituição hospitalar e o profissional responsável, apurada a sua culpa
profissional.

E, como o hospital alega, mas não prova a ausência de vínculo com o segundo promovido, haja vista os
documentos de ID 1199517/1199598 não corroboraram tal alegação, posto que apenas se trata de termo
de responsabilidade solidária para com o paciente, não há como prosperar a tese de ilegitimidade passiva
apresentada.

Ultrapassado esse ponto, em matéria de reparação civil, o profissional de medicina responde segundo a
teoria da culpa, de cunho subjetivo. Assim, além do ato ilícito, é essencial que se comprove a culpa lato
sensu, ou seja, que o agente tenha atuado de modo consciente a produzir o resultado antijurídico ou
assumido o seu risco (dolo) ou mesmo infringido um dever de cuidado, agindo de modo imprudente,
negligente ou com imperícia.

Para Carlos Roberto Gonçalves “em qualquer de suas modalidades a culpa implica a violação de um
dever de diligência, ou em outras palavras, violação do dever de previsão de certos fatos ilícitos e de
adoção das medidas capazes de evitá-los” (Direito civil brasileiro. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva,
2012. v. IV).

Nesse diapasão, cumpre esclarecer quanto aos danos morais e estéticos, que eles são autônomos e podem
ser reconhecidos em razão de um mesmo acontecimento, eis que as ofensas são diversas e, por isso, as
indenizações também, daí a possibilidade de acumulação.

Sobre o tema, importante transcrever a lição de Maria Helena Diniz, para quem “O dano estético é toda
alteração morfológica do indivíduo, que, além do aleijão, abrange as deformidades ou deformações,
marcas e defeitos, ainda que mínimos, e que impliquem sob qualquer aspecto um afeiamento da vítima,
consistindo numa simples lesão desgostante ou num permanente motivo de exposição ao ridículo ou de
complexo de inferioridade, exercendo ou não influência sobre sua capacidade laborativa. P. ex.:
mutilações (ausência de membros - orelhas, nariz, braços ou pernas etc.); cicatrizes, mesmos acobertáveis
pela barba ou cabeleira ou pela maquilagem; perda de cabelos, das sobrancelhas, dos cílios, dos dentes, da
voz, dos olhos (RJTJSP, 39:75); feridas nauseabundas ou repulsivas etc., em consequência do evento
lesivo”. (Curso de direito civil brasileiro. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1995, v. 7. p. 61-63).

Ou seja, enquanto os danos estéticos estão diretamente relacionados à deformação física da pessoa, os
danos morais alcançam esferas intangíveis do patrimônio, como a honra ou a liberdade individual.

Feitos esses esclarecimentos, sabe-se para que haja o dever de indenizar, necessário se faz a existência de
três requisitos, quais sejam: ação ou omissão do agente, nexo causal e o dano, que, a meu ver, restaram
devidamente comprovados no caso em apreço.

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 25/02/2021 13:24:48 Num. 39868842 - Pág. 2
http://pje.tjpb.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21022513244863600000037986900
Número do documento: 21022513244863600000037986900
Restou incontroverso que a cirurgia a qual foi submetido o promovente em 2012, realizada pelo segundo
promovido, causou perfurações nas alças intestinais daquele, causando-lhe, um quadro de infecção
abdominal grave, o que obrigou o autor a passar por novos procedimentos cirúrgicos de grande relevância
conforme descrito no Laudo Pericial constante em ID 27339741 – pág. 7, bem como, nos esclarecimentos
constantes em ID 31764449.

De mais a mais, de acordo com o perito: “(...) na tomografia de abdome, realizada no dia 26 de março de
2012, na clínica Dr. Wanderley, isto é, dois dias após a laparoscopia, há a seguinte descrição: “…
pequena quantidade de líquido na cavidade peritoneal, notadamente adjacente a parede anterior do
abdome em relação a cicatriz umbilical, bem como na escavação pélvica. Observamos minúsculas
imagens gasosas adjacentes a coleção acima descrita, em íntima relação com a cicatriz umbilical.”.
Estes dados apontam fortemente para presença de secreção entérica na cavidade abdominal, oriundas
de lesões intestinais. Corroborando com isso, o próprio dr Fabio Kennedy, na sua descrição cirúrgica
da reoperação dia 27 de março de 2012, ressalta, como diagnóstico pós-operatório, “bridas com
perfuração”. Ainda, de acordo com o prontuário, e respondendo aos questionamentos da advogada, na
evolução do médico intensivista dr MILTON ANTONIO GONÇALVES DE OLIVEIRA (CRM PB
3326), que admitiu o paciente, na UTI, em seguida à cirurgia de urgência, no próprio dia 27 de março
de 2012, há o relato de sepse e pós operatório de laparotomia exploratória, por perfurações intestinais
com rafia e lise de aderências.”

Assim, embora o segundo promovido tente se esquivar da sua responsabilidade, atribuindo


insistentemente os danos causados ao autor a cirurgias realizadas em anos anteriores, verifico que não há
dúvidas acerca da sua conduta. O médico perito, elucida as controvérsias com clareza e riqueza de
detalhes, fundamentando seu laudo mediante anamnese, exame físico e registros de prontuário, constantes
nos autos, além de evoluções dos médicos assistentes, durante as internações, descrições cirúrgicas,
laudos médicos e resultados de exames complementares.

Logo, o acervo probatório descrito, fora suficiente à conclusão pericial de que a cirurgia realizada pelo
segundo promovido em março de 2012 casou todos os danos descritos na exordial, sendo totalmente
desnecessário e de cunho protelatório o pedido constante em ID 33288149, pelo que não merece acolhida.

Nesse norte, não se pode deixar de reconhecer que a submissão aos diversos procedimentos cirúrgicos, o
período de recuperação hospitalar, tendo o autor, inclusive, sido submetido à UTI, resultaram em dor e
aflição que transbordaram a seara do mero aborrecimento, de modo que não há como afastar esse pleito
indenizatório. Nessa perspectiva, observe:

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO.


NEGLIGÊNCIA COMPROVADA. PERFURAÇÃO DE INTESTINO. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS. INDENIZAÇÃO DEVIDA. 1. No caso de responsabilidade decorrente de prestação
de serviço médico, por ser obrigação de meio, faz-se necessária a configuração de conduta negligente por
parte do agente. Assim, apenas mediante a comprovação de erro médico que haverá a responsabilização
do Estado pelo serviço prestado. 2. Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, cabível
a inversão do ônus da prova nas discussões de erro médico em razão da hipossuficiência da parte
contrária, cabendo aos réus a demonstração de que as medidas adotadas foram adequadas ao
tratamento de saúde. 3. In casu, a controvérsia cinge-se acerca da comprovação de que a
perfuração no intestino da autora é decorrente de erro médico ou se inerente aos riscos da cirurgia.
Logo, necessária a averiguação da existência de erro médico, incumbindo aos réus a demonstração
de que os procedimentos adotados foram adequados. 4. O laudo pericial produzido por profissional
capacitado e de confiança do juízo conclui que as normas técnicas para a realização da cirurgia não
foram devidamente observadas, o que configura culpa do médico que realizou o procedimento e o
consequente dever de indenizar, bem como o nexo de causalidade entre a conduta e o dano. 5. Para a
fixação do quantum indenizatório relativo aos danos extrapatrimoniais suportados, considerando-se a sua
finalidade compensatória e preventiva (punitiva), deve-se ter em conta no seu arbitramento "as
circunstâncias da causa, bem como a condição socioeconômica do ofendido e do ofensor, de forma que tal
valor não seja ínfimo, para não representar ausência de sanção efetiva ao ofensor; nem excessivo, a fim de

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 25/02/2021 13:24:48 Num. 39868842 - Pág. 3
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evitar o enriquecimento sem causa da vítima. Tal fixação deve orientar-se, portanto, pelos princípios da
razoabilidade, da proporcionalidade e da moderação" (TRF 1 ª Região, AC 1999.38.00.035044-8/MG). 6.
No caso, a autora foi submetida a uma inesperada terceira operação de alto risco para a correção cirúrgica
de seu intestino, permanecendo privada temporariamente de realizar as atividades do cotidiano, bem como
do convívio saudável com sua família e realização de seu trabalho (...). (TRF-1 - AC:
00036813320124013802, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL CARLOS AUGUSTO PIRES
BRANDÃO, Data de Julgamento: 18/09/2019, QUINTA TURMA, Data de Publicação: 04/10/2019).
(Grifei).

Quanto ao dano corporal (estético), vê-se do cenário cirúrgico a que foi submetido o Autor, em março de
2012, que ele, ficou com sequelas, a saber, hérnia incisional. Nesse sentido, destaco a conclusão do perito
constante em ID 31764449 – pág. 2, vejamos:

“Como ponto principal, para argumento dos danos estéticos oriundos, por outro lado, destaco o laudo da
Dra Suzana de Almeida Pinto (CRM PB 4598), em que é apontada a presença da hérnia incisional e a
realização de uma correção da mesma com aposição de tela de prolene, no dia 05 de novembro de 2014.
Ora, se essa correção foi realizada após as cirurgias de março de 2012, e nessas mesmas cirurgias,
não há descrição de hérnia incisional antiga, deduz-se que a incisão causadora da hérnia (que
representa o dano estético), foi promovida pela cirurgia realizada pelo dr Fabio Kennedy.” (Grifei).

Desse modo, patente que as consequências da cirurgia realizada pelo segundo promovido, o abalo
emocional, a angústia, a dor e os sofrimentos vivenciados são imensuráveis.

Ressalte-se que os promovidos não comprovaram a existência de fato impeditivo, modificativo ou


extintivo do direito do promovente, consoante art. 373, II do CPC. Logo, não havendo nos autos, nada
capaz de infirmar as alegações do promovente, tenho que, são devidos os danos morais e estéticos.

Destarte, o fato é que os tribunais pátrios têm entendido que a indenização pelo dano moral e, no caso,
também pelo dano estético, além de proporcionar ao ofendido um bem-estar psíquico compensatório pelo
amargor da ofensa, deve, ainda, representar uma punição para o infrator, capaz de desestimulá-lo a
reincidir na prática do ato ilícito.

Assim, atento a tais pormenores, e diante da possibilidade de cumulação dessas modalidades


indenizatórias a teor da Súmula nº 387 do STJ, a qual dispõe “É lícita a cumulação das indenizações de
dano estético e dano moral”, entendo como salutar a fixação de indenização a título de DANOS
MORAIS E ESTÉTICOS no montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), sendo R$ 25.000,00
(vinte e cinco mil reais) para cada uma das rubricas.

Ante o exposto, e considerando o mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido contido
na petição inicial, para CONDENAR os promovidos, solidariamente, ao pagamento de indenização por
danos morais e estéticos, no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), corrigido monetariamente a
contar da data desta sentença e com juros de mora a partir do evento danoso.

Considerando a sucumbência, devem os promovidos arcarem com as custas, despesas processuais e


honorários advocatícios, que ora fixo em 15% sobre o valor da condenação.

A publicação e o registro desta sentença decorrem automaticamente de sua validação no sistema.


Intimem-se.

Campina Grande – PB, assinado e datado eletronicamente.

Juiz(a) de Direito

Assinado eletronicamente por: RITAURA RODRIGUES SANTANA - 25/02/2021 13:24:48 Num. 39868842 - Pág. 4
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