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Ji-Paraná
2021
PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ-RO
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA
SUMARIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
JUSTIFICATIVA.......................................................................................................................4
OBJETIVOS...............................................................................................................................5
OBJETIVOS GERAIS............................................................................................................5
OBJETIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................................5
METODOLOGIA DE FUNCIONAMENTO.............................................................................6
RESGATE HISTÓRICO DA SAÚDE MENTAL, REFORMA PSIQUIÁTRICA E
CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL.......................................................................6
CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA................................................................................9
SERVIÇOS PRESTADOS PELO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOAL....................10
Consultas Médicas Psiquiátricas...................................................................................................11
Atendimentos Individuais.............................................................................................................12
Grupos Terapêuticos...................................................................................................................12
Atendimento Familiar...................................................................................................................13
Busca Ativa...................................................................................................................................14
Visita Domiciliar............................................................................................................................14
Acolhimento.................................................................................................................................15
ATIVIDADES COMUNITÁRIAS:......................................................................................16
PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE SAÚDE MENTAL.....................................................16
AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL.............................................................17
CARACTERIZAÇÃO PREDIAL............................................................................................19
CRONOGRAMA......................................................................................................................22
ORÇAMENTO.........................................................................................................................23
REFERENCIAS........................................................................................................................24
ANEXOS..................................................................................................................................25
PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ-RO
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
Esta ação se justifica por seu expressivo impacto socioeconomico tendo em vista que as
instalações em prédio próprio do CAPS podem beneficiar acarretando em uma redução de
despesas fixas com alugueis, além de reformas e adequações prediais.
Tendo em vista que a construção predial seria própria da prefeitura municipal da cidade de Ji-
Paraná e específica para exercer a prestação de serviço de saúde mental que a instituição se
propõe o que aperfeiçoaria a assistência psicossocial prestada agregando a si qualidade e
praticidade.
Socialmente seria viável pelo fato de que se trata de instalações modernas, confortáveis e de
alta qualidade o que tornaria a prestação deste serviço mais acessível, prática, ágil uma ves
que atualmente a unidade funciona em uma residência que não agrega todas as possibilidades
para o atendimento da demanda da regional de saúde a cidade.
Vale mencionar também que esta unidade, mediante a presente proposta, seria uma referência
de reabilitação psicossocial de atendimento ao portador de transtorno mental grave e
persistente ou decorrente ao uso de álcool e outras drogas, um ambiente de socialização,
interação e exercício de práticas terapêuticas.
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1 OBJETIVOS
2 METODOLOGIA DE FUNCIONAMENTO
Com o passar do tempo observou-se que o adoecimento mental ia muito além de mera
mitologia, os antigos egípcios foram os primeiros a usaram práticas recreativas como dança,
passeios, musicas, arte no processo de cura, associado quando necessário a práticas cirúrgicas
mais modernas.
Na Grécia, com advento da filosofia a saúde mental começou a ganhas mais destaque,
Socrates, Platão e Aristoteles foram os principais filósofos e estudiosos da psique - alma
humana, elaborando teorias que são relevantes ate os dias atuais. Em algum lugar entre os
séculos V e III a.C. o médico grego Hipócrates rejeitou a ideia de que a instabilidade mental
era o resultado da ira sobrenatural e admitiu-se a idéia de que seria um desequilíbrio do corpo
humano.
Algo que merece atenção neste período histórico é que os familiares até então detinham a
curatela do seu doente visto que somente no final do século VI, em Bagdá, é que o primeiro
hospital psiquiátrico seria fundado.
E ter um doente na família era sinônimo de vergonha desprestigio social e “genética ruim” o
estado autorgana em quase todo o globo a responsabilidade a seus familiares, prisão era
descartado, no entanto castigos físicos a doentes mentais eram aceitos e até utilizados como
forma de tratamento.
Ao fim do século XV e início do século XVI, outras opções de tratamento além das limitações
do cuidado familiar (ou custódia) se fariam presentes, como as casas de trabalho – que nada
mais seriam que paróquias vinculadas à igreja oferecendo alojamento, cuidados e alimentação
básica aos mais pobres e mentalmente enfermos em troca de trabalho.
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Quem era rico poderia mandar seu ente querido para essas casas onde teriam o mínimo de
conforto e tratamento médico, porem com o crescimento populacional surgiu-se os asilos
primeiro fundado em Valência (1406), não ofereciam nenhum tratamento ou conforto real aos
necessitados, forçando seus então pacientes a viverem em condições desumanas, submetendo-
os a abusos cruéis.
Sobre este contexto sociocultural e econômico surge em 1792 Dr. Philippe Pinel primeiro
médico psiquiatra a desacorrentar os doentes mentais, introduzindo na época exercícios
físicos ao ar livre, higiene pessoal e ambiental, práticas recreativas o que foi revolucinário
para a sociedade.
Pinel e outros nomes iniciaram um movimento de saúde mental que inspirou tratamentos
inovadores embora usados como punição como é o caso da eletroconvulsoterapia,
hidroterapia até o surgimento do primeiro psicofarmaco da década de 50.
No Brasil, o SUS e seus programas de saúde mental seriam desenvolvidos tendo como base
seus preceitos. Nise da Silveira, a histórica referência brasileira e mundial no que concerne a
área, seria sua maior expoente.
De acordo com Alves (2010) “Reforma Psiquiátrica é entendida como processo social
complexo, que envolve a mudança na assistência de acordo com os novos pressupostos
técnicos e éticos, a incorporação cultural desses valores e a convalidação jurídico-legal desta
nova ordem”.
Como produto deste novo movimento surge os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que
de acordo com o ministério da saúde são pontos de atenção estratégicos da RAPS: serviços de
saúde de caráter aberto e comunitário constituído por equipe multiprofissional e que atua
sobre a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento
ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e
outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de
reabilitação psicossocial e são substitutivos ao modelo asilar.
De acordo com o primeiro protocolo de saúde mental de Ji-Paraná, criando no ano de 2004 o
programa municipal de saúde mental, funcionando como um ambulatório de psiquiatria,
posteriormente, em 2005 foi criado o Centro de Atenção Psicossocial II – Raio de Luz,
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voltado para o atendimento diário de usuários da região de saúde que apresentam quadro de
transtorno mental severo e persistente conforme prevê a legislação vigente.
393541
FONTE: PRODUÇÃO DO AUTORES.
Vale mencionar que os municípios que tem CAPS próprios em suas cidades não são atendidos
no CAPS de Ji-Paraná são eles:
Acredita-se que uma instituição gerenciada de forma clara, assertiva e fluida tem mais
facilidade de alcançar seus objetivos de forma mais prática otimizando assim recursos
humanos, materiais e econômicos.
Outro importante foco e a busca constante de parcerias intersetoriais como a Atenção Primaria
em Saúde (APS), Estratégia de Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio a Saúde da Família
(NASF), Hospital Municipal, com intuito de fortalecer a atenção em saúde mental
melhorando a atuação da instituição – CAPS II Raio de Luz nas mais diversas áreas do
município otimizando e garantindo que os objetivos possam ser alcançados.
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O Centro de Atenção Psicossocial II Raio de Luz deve prestar a atenção necessária e cabível
por lei ao usuário, visando os objetivos da política de saúde mental vigente com qualidade e
responsabilidade para com o individuo.
A meta principal é o alívio do sofrimento e o bem-estar psíquico, para isso, é necessária uma
avaliação completa do paciente sob a ótica biopsicocultural, entre outras afins, para isso a
avaliação deve ser periódica conforme a necessidade do paciente ou firmada em protocolo de
reavaliação. O tratamento pode ser por intervenção medicamentosa ou não, cabendo a este
profissional a solicitação de interconsulta multiprofissional conforme a necessidade individual
de cada usuário, cabendo ao mesmo o devido encaminhamento necessário para tal.
Grupos com Enfermagem: Os grupos realizados pela equipe de enfermagem possuem objetivo
de trabalhar o autocuidado, higiene, controle de medicação, educação em saúde em geral,
psicoeducação, doenças sexualmente transmissíveis, sexualidade, alimentação, entre
outros.Sempre tendo em vista a deficiência que a doença mental atinge nessas áreas de
cuidado pessoal.
pessoal. Neste momento são realizados trabalhos com tecidos, colagens, pinturas em geral,
bonecos diversos em E.V.A., confecção de sabonetes, pinturas e decopagens em caixas de
MDF, entre outros.
Oficina de geração de renda: onde são realizados trabalhos com a finalidade de geração de
renda e autonomia profissional, são ensinados os indivíduos fabricação de bolos, biscoitos e
bolachas, trufas, ovos de pascoa e bombons em geral.
A busca ativa é um termo muito usado nas vigilâncias epidemiológica e sanitária, bem como
na saúde do trabalhador, que a definiu como "ir à procura de indivíduos com finalidade de
identificação sintomática, principalmente das doenças e agravos de notificação compulsória
(Lemke AR, Silva NA 2010).
A visita domiciliar faz parte das possibilidades de intervenção terapêutica em saúde mental e
pode ser realizada por um profissional da saúde mental ou da atenção básica visto que ela está
ancorada no referencial da atenção psicossocial, considerando a noção de território e a
integralidade das ações das redes de saúde. Cabe à equipe interdisciplinar avaliar a
necessidade e pertinência das visitas domiciliares considerando a necessidade do paciente em
relação a sua demanda e a contribuição da visita domiciliar para o seu tratamento. Não
existem normas claras para definir a indicação de uma visita domiciliar, mas convencionou-se
indicá-la nos casos em que o paciente está incapacitado de comparecer ao serviço para o
tratamento, quer seja por questões de saúde clínicas ou psíquicas.
As mudanças que ocorrem na rotina e ambiente familiar, provocadas pelo paciente portador
de transtornos mentais causam alterações que necessitam de adaptação e reorganização
visando o cuidado e apoio ao paciente. Assim, torna-se relevante utilizar a estratégia das
visitas domiciliares com o intuito de verificar tais alterações e oferecer suporte a essas
famílias.
2.3.8 Acolhimento
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), e faz parte de todos
os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética/estética/política que
implica na escuta do usuário em suas queixas, além disso, no reconhecimento do seu
protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução,
com ativação de redes de compartilhamento de saberes (BRASIL 2006).
Isso significa que todas as pessoas que procurarem a Unidade de SaúdeCAPS II devem ser
acolhidas por um profissional de nível superior da equipe técnica, que ouvirá e identificará a
necessidade do indivíduo. Este pode ser durante a consulta especializada, no primeiro contato
entre o usuário e o profissional, ou em um momento especifico para tal, onde será avaliado a
necessidade de saúde do mesmo e traçado medidas resolutivas para isso, o projeto terapêutico
singular.
Devem ser levadas em conta as expectativas do indivíduo e avaliados os riscos. Esse primeiro
contato auxilia na criação de vínculo entre o usuário e o serviço, através dos profissionais e
estrutura, o que interfere diretamente na adesão do indivíduo ao tratamento. Durante o
processo de acolhimento o paciente é orientado quanto ao funcionamento do serviço, e quanto
às modalidades de tratamento (intensivo, semi-intensivo e não-intensivo).
Ao ser recebido para acolhimento o paciente deverá ser avaliado nos seguintes critérios:
queixa principal, histórico vital, história do desenvolvimento do transtorno apresentado,
condição atual, doenças pré-existentes, tratamentos anteriores, histórico familiar, hábitos de
vida, bem como padrão alimentar, padrão de sono e queixas clínicas.
No final do processo de acolhimento que deve durar o tempo que o profissional deve achar
necessário estipula-se a modalidade de acompanhamento prevista pela portaria nº 336, de 19
de fevereiro de 2002 em não intensivo, semi-intensivo e intensivo.
Parágrafo único. Define-se como atendimento intensivo aquele destinado aos pacientes que,
em função de seu quadro clínico atual, necessitem acompanhamento diário; semi-intensivo é o
tratamento destinado aos pacientes que necessitam de acompanhamento frequente, fixado em
seu projeto terapêutico, mas não precisam estar diariamente no CAPS; não-intensivo é o
atendimento que, em função do quadro clínico, pode ter uma frequência menor. A descrição
minuciosa destas três modalidades deverá ser objeto de portaria da Secretaria de Assistência à
Saúde do Ministério da Saúde, que fixará os limites mensais (número máximo de
atendimentos); para o atendimento intensivo (atenção diária), será levada em conta a
capacidade máxima de cada CAPS, conforme definida no Artigo 2º.
Os profissionais de saúde mental devem fomentar e estimular ações locais e dos recursos
comunitários. As ações na comunidade se processam na vida cotidiana, através do
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relacionamento entre as pessoas, família, amizade, vizinhança, trabalho, escola, entre outros.
Assim, têm se buscado e utilizado, para o bem estar dos pacientes, parcerias com vários
outros grupos com organização formal, como associações, e organizações não
governamentais. Além disso, é muito importante a utilização da infraestrutura de lazer
existente no município e proximidade, tais como parques, praças, centros de convivência,
bibliotecas e demais locais, que propiciam a realização de atividades voltadas para o convívio
social, o Treino em Habilidades Sociais e à ressocialização do paciente.
Nas últimas décadas a construção de políticas públicas de saúde vem caminhando no sentido
de valorizar a participação popular, o controle social e o protagonismo das comunidades. As
ações passam a ser focadas mais na promoção da saúde do que na intervenção curativa e de
reabilitação. Assim, ainda que a promoção de Saúde Mental esteja invariavelmente inserida
na compreensão de Promoção da Saúde em geral, há que se aprofundar a especificidade deste
campo de atuação no que diz respeito à atenção primária.
Buss (2004, p. 16) define promoção de saúde como “Um conjunto de valores: vida, saúde,
solidariedade, equidade, democracia, cidadania, desenvolvimento, participação e parceria,
entre outros. Refere-se e também a uma combinação de estratégias” ações do Estado (políticas
públicassaudáveis), da comunidade (reforço da ação comunitária), de indivíduos
(desenvolvimento de habilidades pessoais), do sistema de saúde (reorientação do sistema de
saúde), e de parcerias intersetoriais; isto é, trabalha com a ideia de responsabilização múltipla,
seja pelos problemas, seja pelas soluções propostas para os mesmos.
Tais condições, acima citadas, estão atreladas ao conjunto de relações com o poder público,
iniciativa privada, ONGs e outras instituições, faz-se necessário que as equipes de saúde
participem ativamente da construção da autonomia dos sujeitos, com ações que visem à
efetivação do controle social e o empoderamento dos grupos familiares, institucionais,
religiosos para que compartilhem, junto com os gestores, o protagonismo na melhora da
qualidade de vida.
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A promoção da saúde mental passa por ações coordenadas e efetivadas pela equipe de saúde
da família, com apoio das equipes do NASF. É a partir da Equipe de Saúde da Família, das
demandas e projetos por ela apontados, que o apoio matricial elabora estratégias de
intervenção, priorizando o que é mais urgente e necessário para cada território. Por isso, faz-
se necessário que a equipe de saúde mental se envolva e colabore com a ESF também para
identificar as demandas de Saúde Mental e as potencialidades de cada localidade.
As iniciativas de promoção de saúde mental passam por atividades de educação em saúde, nos
mais diversos espaços, e de organização social e familiar. Destaca-se o cuidado especial às
mudanças no ciclo de vida familiar ea preocupação com o trabalho com grupos, com ênfase
na cooperação mútua. Importa que as pessoas e as comunidades de maneira geral possam,
cada vez mais, cuidarem de sua própria saúde, ou seja, promoverem sua própria saúde, com
condições de gerirem de forma mais eficaz sua existência.
Como se considera que a saúde mental é uma dimensão da saúde dos indivíduos e das
populações cabe salientar que ações de promoção de saúde de maneira geral também
promovem saúde mental, e devem ter o apoio da equipe matricial, reiterando a integralidade
da atenção e do cuidado.
É muito importante a utilização da infra-estrutura existente nos locais, tais como parques,
praças, centros de convivência, bibliotecas dentre outros, os quais propiciam a realização de
atividades como oficinas de arte, de literatura, de artesanato, esporte, lazer, etc.
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Ressalta-se, ainda, que toda ação curativa em Saúde Mental a um usuário é uma ação de
Promoção da Saúde Mental da família (sistema familiar) deste usuário.
Seguem algumas das atividades que podem ser desenvolvidas pela equipe de saúde da família
com o apoio da equipe distrital de saúde mental:
Educação em Saúde;
Promoção de Saúde Mental de Crianças e Adolescentes;
Grupos de cuidadores (e/ou Grupos de orientação e aconselhamento parental);
Grupo de multifamílias;
Grupos de Adolescentes;
Trabalhar questões relacionadas à sexualidade (educação sexual);
Promoção de Saúde Mental na maturidade e terceira idade;
Preparação para aposentadoria;
Grupos de cooperação mútua na terceira idade;
Atividade física para idosos;
Constituição da família, gravidez e puerpério;
Planejamento familiar;
Preparação para parto e puerpério (para receber a criança, organizar o sistema familiar,
fortalecer os vínculos familiares);
Acompanhamento da família (e não só do bebê) durante o puerpério;
Grupo de cooperação mútua;
Grupo de Mulheres (cooperação mútua);
Grupo de orientação profissional;
Formação em saúde para lideranças comunitárias, religiosas e pastorais.
3 CARACTERIZAÇÃO PREDIAL
No ano de 2003 o ministério da saúde publicou uma cartilha orientando a construção dos
Centros de Atenção Psicossocial esse documento tem a finalidade de orientar os gestores
locais, as equipes dos CAPS e os demais atores implicados na elaboração de projetos de
construção, reforma e ampliação dos espaços desses dispositivos da atenção psicossocial.
Vale mencionar que a base operacional deste dispositivo é fundamental para a prestação de
uma atenção de qualidade e das relações entre os interessados.
O projeto básico de construção predial deve obedecer aos requisitos conforme RDC 50
moldados mediante a realidade sociocultural dos usuários além, é claro do adequado aos
números de colaboradores e ações executadas pela instituição.
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O caps deve conter no mínimo os seguintes ambientes de acordo com o manual de estrutura
física dos centros de atenção psicossocial e unidades de acolhimento em conformidade com a
Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002:
ÁREA MÍNIMA
(APROXIMADA ÁREA
QT.
) TOTAL
AMBIENTE OBJETIVOS DESCRIÇÃO MÍN
OBRIGATÓRIA (M²)
.
(M²)
estão na sala e
os usuários e
familiares.
Sala administrativa Espaço destinado Mesa;
às atividades Cadeiras;
12 (5,5m2 por
administrativas Armários. 1 22
pessoa)
caráter de um
escritório.
Sala de reunião Sala que comporte Mesa que comporte o quantitativo de
mesa redonda ou pessoas;
mesa retangular Cadeiras;
grande para Espaço para projeção.
reuniões
de equipe, reuniões
20
de projetos com
(40 m2 sendo 2 m2
usuários e
1 capacidade 20
familiares, reuniões
máxima 20
intersetoriais,
pessoas)
pessoas externas à
unidade, supervisão
clínico-
institucional, ações
de educação
permanente, etc.
Almoxarifado Espaço para Prateleiras;
armazenamento de Armários.
1 5 5
materiais
necessários.
Sala para arquivo sala para circulação Armário e/ou arquivos
de 02 pessoas. É a Mesa;
sala onde ficam Cadeira;
armazenados os Computador;
1 5 5
prontuários que Impressora.
Poderão ser
prontuários
eletrônicos.
Refeitório CAPS deve ter uma mesa grande ou pequenas;
capacidade para cadeiras.
oferecer refeições
de acordo com o
PTS de cada
usuário. O
refeitório deverá 1 60 60
permanecer aberto
durante todo o
dia não sendo para
uso exclusivo no
horário das
refeições.
Copa (Cozinha): Espaço destinado Mobiliário de cozinha.
pára a manipulação
de alguns
alimentos, assim
como para 1 16 16
realização de
Ações coletivas
gastronômicas com
os usuários.
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4 CRONOGRAMA
5 ORÇAMENTO
6 REFERENCIAS
7 ANEXOS