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JORNAL ESCOLAR E
PRODUÇÃO CULTURAL
DESENVOLVENDO O IFNEWS CULTURAL
MATERIAL DIDÁTICO DE APOIO

Facilitador: Tales Victor Pontes Monteiro

Araguatins, Tocantins
Abril 2021

INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO CULTURAL PARA O JORNAL IFNEWS CULTURAL Fluxo Criativo Produção Cultural LTDA
2

Autor: Tales Victor Pontes Monteiro


©2021 por Fluxo Criativo Produção Cultural LTDA.

Este trabalho está protegido sob uma licença Creative Common CC BY-NC-ND 4.0
Link da licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR

INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO CULTURAL PARA O JORNAL IFNEWS CULTURAL Fluxo Criativo Produção Cultural LTDA
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ÍNDICE

1. JORNAL ESCOLAR: PARA QUE SERVE?


……………………...5
Para pensar, rabiscar e discutir
……………………...6
1.1. O FUNCIONAMENTO DE UM JORNAL
……………………...6
Selecionando os assuntos jornalísticos (reunião de pau-
ta)
……………………...7
Buscando informações e verificando fatos (apuração)
……………………...7
Colocando as informações no papel (redação)
……………………...7
Preparando a publicação (edição)
……………………...7
Conhecendo a equipe do jornal
……………………...7
Coordenadores: Conselho Editorial e Editor
……………………...7
Auxiliares: Tecnologia e Logística
……………………...8
Práticos: Jornalistas, redatores e Repórteres
……………………...8
Para pensar, rabiscar e discutir
……………………...8

2. PRODUÇÃO CULTURAL
……………………...9
Paradigmas importantes para o jornal escolar
……………………..10
Fontes de financiamento
……………………..10
Para pensar, rabiscar e discutir
……………………..11

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3. INTRODUÇÃO À ELABORAÇÃO DE PROJETOS


……………………..12
Função do projeto
……………………..13
Desenvolvendo a escrita
……………………..14
Avaliando a realização (pós-produção)
……………………..19

4. JORNAL NA PRÁTICA: UNIVERSOS PARALELOS


…………………...20
EXTRA: Organização das informações
…………………...21
Fim
…………………...21
Referências
…………………..22

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1.
JORNAL ESCOLAR:
PARA QUE SERVE?

O jornal foi o primeiro meio de comunicação em massa, popularizado a partir da inven-


ção da prensa tipográfica de Gutenberg e existente até os dias de hoje, seja de forma impressa
nos grandes centros urbanos ou em formato virtual em cidades e regiões menos populosas.
Entre seus objetivos, está o de transportar informações relevantes para a comunidade
atendida pelo veículo de comunicação com imparcialidade, honestidade e visão crítica. Para
isso, os jornais tradicionais acompanham acontecimentos em diversas áreas de interesse como
política, economia, meio ambiente, arte e cultura, sociedade, tecnologia e outros.
No ambiente escolar, os Jornais Escolares servem para diversos propósitos. Com mais de
7.5 milhões de estudantes de ensino médio no Brasil, os jornais escolares possuem grande po -
tencial para comunicar a um público estimado entre 15 a 22 milhões de pessoas (quando conta -
bilizadas as famílias dos estudantes). Do ponto de vista educativo, essa atividade auxilia o de-
senvolvimento pessoal dos estudantes e dos leitores. Os jornais escolares são geralmente orga-
nizados pelos alunos a partir do 5º ano do E.F. (antes dessa idade, os jornais escolares têm parti-
cipação de alunos, mas são organizados pelos professores).
A prática do jornal escolar, por ser transdisciplinar, desenvolverá muitas habilidades pro-
fissionais necessárias ao século 21, como liderança, trabalho em equipe, criatividade e habilida-
des comunicacionais. Alguns objetivos dos jornais escolares são:
• Comunicar a comunidade escolar sobre fatos relevantes;
• Integrar a comunidade escolar ao redor do veículo de comunicação;
• Servir como programa extracurricular de diversas disciplinas, como informática, portu-
guês, história, artes, filosofia…;
• Desenvolver múltiplas habilidades entre os participantes do projeto;
• Criar pertença entre os integrantes da comunidade que o jornal atende;
• Fornecer informações confiáveis sobre o ambiente escolar para jornalistas profissionais.

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Para atingir esses objetivos, o Jornal Escolar precisa ser pensado, sistematizado, organi-
zado, planejado, produzido e distribuído. Essa rotina precisa ser constante, ou seja, o jornal pre-
cisa ter um PROPÓSITO e REGULARIDADE.
Uma outra característica importante do jornal é o princípio da lei da proximidade tempo-
ral, geográfica, social e afetiva. Essa lei diz que, quanto mais próximo o leitor se sentir da notícia
relatada, mais interesse em lê-la e acompanhar os seus desdobramentos.

Para pensar, rabiscar e discutir


1. Qual é o PROPÓSITO e TEMA do jornal IFNews Cultural?
2. Qual é a melhor REGULARIDADE para esse jornal?
3. Qual é a melhor plataforma para publicação do jornal?

GEOGRÁFICA Meu país...


Meu estado
Minha cidade
Classe social
Religião, etc

Meu bairro
Ideologia

Profissão

Minha escola
Família

AFETIVA
LEITOR
Segurança
Destino

Saúde
Sexo
Amor
Acaso

SOCIAL
Amanhã
Hoje
Ontem
Semana anterior
Outro tempo... TEMPORAL
Figura 1: Visualização gráfica da Lei de Proximidade, muito utilizada no jornalismo.

1.1. O FUNCIONAMENTO DE UM JORNAL


Um jornal não se faz sozinho e toda uma equipe é necessária para o funcionamento do
primeiro momento até o instante em que o leitor acessa o conteúdo de maneira virtual ou im-
pressa. Então, vamos entender o processo de escrita em uma redação de jornal:

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Selecionando os assuntos jornalísticos (reunião de pauta)


A seleção e escrita de textos jornalísticos obedece a um rito importante, que normal-
mente começa na “Reunião de Pauta”. Nessa reunião, a equipe editorial e de redação se reúne
para trazer ideias ou assuntos importantes a serem discutidos e é decidido quais assuntos serão
tratados para a próxima edição do jornal.

Buscando informações e verificando fatos (apuração)


As próximas fases são de responsabilidade dos jornalistas, que devem buscar fatos, fon-
tes e informações a respeito do assunto selecionado. O jornalista deve buscar cobrir todos os
pormenores do assunto a fim de obter material suficiente para a escrita de um texto.

Colocando as informações no papel (redação)


Aqui o jornalista deve trabalhar com todos os dados coletados, selecionando-os e orga-
nizando-os de forma inteligível em um texto. Deve trabalhar concisão e coesão de forma que o
texto final seja objetivo e de fácil entendimento.

Preparando a publicação (edição)


Nessa fase, os editores voltam à cena para corrigirem eventuais erros ortográficos ou
gramaticais que porventura apareçam nos textos jornalísticos. Além da correção, é nessa fase
que também ocorre a revisão dos textos, corrigindo eventuais problemas de entendimento que
podem surgir por parte dos leitores, além de também organizar os textos dentro do layout do
jornal a ser distribuído.

Conhecendo a equipe do jornal


Quando pensamos em Jornal, é comum ter à mente apenas os jornalistas. Eles são pe-
ças-chave do processo de existência do jornal, mas não são os únicos trabalhadores.
Um jornal tem, entre seus profissionais, o Editor-chefe, os Editores, os Chefes de reda-
ção, os redatores, os jornalistas, os encarregados, os designers e arte-finalistas, entre diversas
outras funções. Em um jornal escolar, onde a gente consegue ser mais conciso, precisamos de
funções coordenadoras, funções auxiliares e funções práticas:

Coordenadores: Conselho Editorial e Editor-chefe


Pensado como um projeto multidisciplinar, é positivo que o jornal escolar tenha um Con-
selho Editorial que, juntamente a todos os membros do projeto, delimitará o código de ética e o
manifesto do veículo que está sendo criado, definindo quais ações o jornal tem a liberdade de
executar e quais procedimentos devem ser realizados em situações extraordinárias. Esse conse-

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lho pode ter integrantes professores e alunos. O Conselho Editorial pode ser composto por alu-
nos e professores ligados ao projeto e sua atuação deve ser independente da direção da escola,
garantindo a imparcialidade ao jornal escolar.
O editor-chefe é o aluno que coordenará os trabalhos do jornal no seu dia a dia, traba-
lhando junto aos jornalistas, em interface com os responsáveis pela tecnologia (auxiliares), vi-
sando entregar o jornal no prazo combinado em coletivo. Entre suas funções, está a de revisar o
conteúdo escrito pelos jornalistas e garantir o cumprimento do cronograma de execução dos
trabalhos, junto ao cumprimento do código de ética estabelecido em conjunto. Ele pode traba-
lhar sozinho ou em grupo. O jornal pode, ainda, escolher um formato de trabalho coletivo, onde
todos se responsabilizam por todas as áreas.

Auxiliares: Tecnologia e Logística


Os auxiliares ao jornal escolar constituem membros fundamentais ao seu funcionamen-
to. São as pessoas com mais facilidade no uso tecnológico e que, portanto, podem assumir a
responsabilidade pelo design, diagramação, publicação e impressão dos textos confeccionados.
Entre os auxiliares, podemos citar designers, arte-finalistas, editores de imagem e vídeo, web
designers, programadores, gráficas, etc.

Práticos: Jornalistas, redatores e Repórteres


Os Jornalistas são quem faz o jornal existir. Sem eles não há notícias. Sem os jornalistas e
redatores não há o que publicar. Sem eles, os acontecimentos nunca se tornarão notícia. Por
isso, é fundamental que o jornal escute sempre os jornalistas, buscando desenvolver suas idei-
as. O jornalista é o elo mais próximo da comunidade com o jornal e precisa ter uma rede de con-
tatos e fontes confiáveis para produzir as notícias com facilidade.
Já os Repórteres são também jornalistas, mas que analisam notícias de outros meios e
veículos de comunicação, cruzando dados e informações apresentadas em meios diversos. Eles
também produzem vídeos com notícias ou realizam cobertura de eventos, podendo utilizar essa
ferramenta para publicação em redes sociais e no site do jornal. É fundamental que o repórter
tenha habilidades comunicacionais bem desenvolvidas para saber lidar com o fluxo de informa-
ções que recebe.

Para pensar, rabiscar e discutir


4. Quais são as funções necessárias para o funcionamento do IFNews Cultural?
5. Qual é o quantitativo de equipe ideal para o jornal funcionar?
6. Qual é o quantitativo mínimo de pessoas pro jornal IFNews Cultural funcionar?

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2.
PRODUÇÃO
CULTURAL

A Produção Cultural é o campo de atuação profissional que estuda, analisa e desenvolve


bens, produtos e experiências culturais e artísticas. Esse campo de atuação, junto ao jornalismo
e outras áreas, faz parte da chamada “economia criativa”.
A produção cultural pode se dividir em áreas de especialidade, como:
- Produção teatral;
- Produção musical;
- Produção audiovisual;
- Produção de artesanato;
- Produção de games;
- Produção editorial;
- Produção literária;
e outras.
Apesar de existir uma infinidade de possibilidades de atuação do produtor cultural, sua
função é basicamente a de criar condições para que o projeto seja realizado, seja um projeto de
obra artística, evento cultural, etc.
Assim, um produtor teatral, por exemplo, IMPORTANTE:
cuidará para que as diversas equipes envolvidas O nome do profissional que executa a tarefa
na criação do produto estejam trabalhando em
que coordenação dos trabalhos em prol da
sintonia e dentro do prazo, garantindo a compra
criação da obra final varia de área para área.
de suprimentos, produtos e serviços necessários
Portanto, é importante pesquisar o que faz o
ao desenvolvimento do projeto. O mesmo ocorre
produtor de cada uma das áreas, e qual é a
com o produtor de games, que deve garantir a co-
existência de diversas ideias e profissionais em função de produção de cada uma das áreas.

prol da criação de um jogo eletrônico.


Em um jornal não é diferente. Para que os objetivos do jornal possam ser atendidos (pra-
zos e regularidade, distribuição e feedback do público), uma equipe inteira precisa trabalhar em
sintonia. A equipe pode se “autoproduzir”, ou pode colocar essa responsabilidade nas mãos de
uma pessoa ou de uma pequena equipe de “produção editorial”, que seria auxiliar ao processo

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editorial. Em jornais tradicionais, o editor é o responsável por todo processo produtivo do veí-
culo de comunicação.

Paradigmas importantes para o jornal escolar


Muito além de produzir e compartilhar informações em diversos canais para diversos pú-
blicos, o jornal escolar precisa se decidir por algumas questões éticas, logísticas e financeiras.
1. A primeira questão é a ética, que trata de qual será a linha editorial do veículo
que está sendo criado, ou seja, quais serão os aspectos éticos, técnicos e morais do
jornal a ser publicado. Essa é uma escolha complexa que envolve muito debate, mas
é fundamental para um bom posicionamento junto ao público-alvo.
2. A segunda questão a ser debatida está diretamente ligada à constância das notí-
cias e do jornal junto ao público e, portanto, trata-se de uma questão que interfere
diretamente na forma em que o jornal é distribuído aos leitores. Trata-se da regula-
ridade e forma de distribuição do jornal. Essa decisão é muito importante para que
os esforços coletivos sejam direcionados aos canais corretos de divulgação das notí-
cias, evitando trabalhos dobrados ou, ainda, esforços sem sentido.
3. A terceira e última questão a ser considerada trata-se do financiamento do jornal,
ou seja, dos recursos necessários à sua sobrevivência. Um jornal escolar virtual, de
uma escola com acesso à internet e programas de computadores disponíveis para
este, trabalho pode ser gratuito e não possuir custos de produção. Mas caso a equi-
pe queira começar a distribuir o mesmo jornal de forma impressa, começam a apa-
recer alguns custos, como impressão e distribuição do mesmo.

Fontes de financiamento
Mesmo os grandes jornais têm dificuldade de financiamento de toda sua produção. Por
isso, é preciso pensar uma estratégia de arrecadação de recursos que funcione na comunidade
onde o jornal está instalado. Algumas ideias:
- Bazares de roupas e objetos usados em bom estado;
- Leilão de objetos em prol do jornal;
- Realização de festas e eventos com arredação de ingressos e venda de alimentos.
- Venda de espaços publicitários no jornal para empresas locais e ligadas à comuni-
dade.
Por ser um jornal ligado a uma instituição, o IFNews Cultural também pode contar com
os editais da PROEX para o financiamento como projeto de extensão ou ajuda de custo a seus
membros.

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Uma outra ideia de financiamento é a utilização de recursos do Fundo Municipal de Cul-


tura da sua cidade, ou mesmo do Fundo Cultural do Estado. Geralmente, os fundos aprovam
projetos que tenham importância para a produção ou difusão de cultura. Para utilização de re -
cursos de fundos de cultura, é preciso criar um projeto cultural.

Para pensar, rabiscar e discutir


7. Quais valores você acha importante constar na linha editorial do jornal?
8. Quais custos ou recursos existiriam na manutenção do jornal IFNews Cultural? Quais seriam
as principais fontes de recursos para suprir essa demanda?

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3.
INTRODUÇÃO À
ELABORAÇÃO
DE PROJETOS

Nesse capítulo, vamos entender as funções de um projeto cultural e como podemos de-
senvolvê-lo, seja para organizarmos nossa rotina no trabalho do jornal, seja para buscar recur-
sos financeiros ou para ter uma visão ampla de todo o projeto.
Bem, para início de conversa, um projeto cultural deve ser considerado um documento
técnico pois ele apresenta ao leitor informações objetivas e dispostas de forma sistemática para
o correto entendimento de suas principais características: 1 PRODUTO / 1 TEMPO / 1 RECURSO.
Sendo assim, qualquer projeto deve sempre ser considerado específico para um produto naque-
le momento em que é executado, seja um dia, uma semana, um mês, ou um ano; sua realização
sempre será temporária, com início, meio e fim. E, por ser temporário, o projeto ativa toda uma
série de colaboradores que estarão juntos no projeto também pelo tempo determinado no pro-
jeto.
Assim, o projeto é um documento técnico de pla-
nejamento, onde a gente explica ao leitor: o que quere-
mos executar, quando será realizado e quanto custará. IMPORTANTE:
Os recursos podem ser caracterizados
Além disso, o projeto também detalha as ações
para além dos recursos financeiros,
que serão realizadas para a correta execução do objetivo
podendo ser considerados, em projetos
proposto. Por exemplo, na gravação de um CD, o projeto
detalhará as etapas necessárias, desde a curadoria das de custo zero, os recursos humanos e

músicas, a locação do estúdio, a contratação das diversas tecnológicos para a sua execução.
equipes ao lançamento no mercado fonográfico.
As principais informações do projeto se resumem a responder às questões acima desta-
cadas, formando o que chamo de coração do projeto: a coesão entre objetivos (o que), crono-
grama (quando), orçamento (quanto) e metodologia (ações).
Junto ao coração do projeto, há outras informações necessárias para a apresentação sa-
tisfatória do projeto para a grande maioria dos órgãos de financiamento ou empresas: a justifi-
cativa, a ficha técnica e a lista de contrapartidas.

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A justificativa trata de responder a pergunta de


“por que” realizar esse projeto? Aqui, vale levantar
pesquisas ou impressões sobre o panorama local re-
lacionado ao projeto, para que o mesmo possa bus-
Cronograma Orçamento car resolver possíveis situações negativas através de
seus objetivos e ações.
A ficha técnica se trata de uma lista com o nome e
função dos principais envolvidos. Em alguns casos,
Metodologia/ Objetivos
Ações vale o esforço de escrever um curtíssimo currículo da
pessoa, informando ao leitor a relação da mesma
com o tema do projeto, além da importância dessa
determinada pessoa para a sua realização.
Figura 2: Coração do projeto formado pela coe-
Já as contrapartidas apresentam esforços para além
são entre quatro informações.
das ações do projeto que a equipe se compromete a
realizar em troca do apoio concedido. A contrapartida mais comum se trata da inserção das lo-
gomarcas dos patrocinadores e apoiadores do projeto, mas elas podem se desenvolver e ficar
mais complexas de acordo com o aporte ou a proposta do projeto. Alguns outros exemplos de
contrapartida: realização de eventos, plantio de árvores, reportagem sobre o patrocinador/apoi-
ador, espaço de publicidade para o mesmo, entre outras.

Propósito do projeto
Antes de prosseguir para a escrita do projeto, é importante saber qual será seu propósi-
to. De toda forma, um projeto é um documento técnico e deve apresentar informações objeti-
vas; entretanto, seu propósito vai determinar a forma de escrever essas informações. Em geral,
existem dois tipos de projeto: o de planejamento, e o de captação de recursos.
O projeto de planejamento deve ter um foco maior na organização das ideias de forma
coesa, para que uma informação leve à próxima e o conjunto total apresente uma visão clara do
que se pretende realizar, em quanto tempo, com quais recursos. Geralmente é a linguagem utili-
zada junto a órgãos públicos.
O projeto de captação de recursos deve ter um foco maior na linguagem do possível pa-
trocinador/apoiador, e deve conter informações excessivamente técnicas, sem deixar de infor-
mar o essencial sobre o projeto. Além disso, o conjunto total desse tipo de projeto deve deixar
claro ao possível patrocinador/apoiador as vantagens de se investir nesse projeto, elencando e
exemplificando as contrapartidas propostas.

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Desenvolvendo a escrita
Na escrita de qualquer tipo de projeto, vale a pena separar algumas horas para aprimo-
rar a coesão textual e a capacidade de comunicação da ideia do projeto. O ideal é escrever um
pouco por dia, e no dia seguinte, sempre verificar o que escreveu antes. As ideias caminham na
mente em um fluxo constante, por isso a primeira escrita nem sempre é a melhor.
Aqui vamos ver algumas dicas para escrever o projeto, por informação apresentada:
1. Objetivos
Os objetivos são subdivididos em dois tipos: gerais e específicos. Os objetivos gerais são
definidos pelo efeito positivo que o projeto quer gerar com sua realização. Já os objetivos espe-
cíficos são os objetos, desenvolvidos dentro do projeto, que possibilitarão a realização do objeti-
vo geral.
Para escrever, pense sempre em um objetivo IMPORTANTE:
geral curto e dois ou três objetivos específicos. Tam- Os objetivos específicos não possuem as
bém é importante que seus objetivos específicos já ações a serem executadas, mas apenas o
apresentem informações técnicas importantes, como
produto resultante delas. Exemplo:
duração, informações técnicas ou quantidade de apre-
desenvolver uma peça de teatro, publicar
sentações ao público/publicações.
um jornal, etc.

2. Metodologia/Ações
A metodologia explica a forma que o projeto será realizado de maneira mais detalhada.
Assim, listamos neste campo todas as ações necessárias à execução dos objetivos específicos e,
por conseguinte, do objetivo geral. É importante ressaltar que, em um projeto técnico, é impor-
tante separar as ações por etapa do projeto, que é são pré-produção (preparativos para o pro-
jeto), produção (execução em si dos objetivos específicos) e a pós-produção (finalização e auto-
avaliação do projeto).
Exemplo: um projeto com o objetivo geral de melhorar a qualidade de vida da terceira
idade através dos objetivos específicos de realizar exercícios matinais terá a seguinte metodolo-
gia:
Etapa 1: pré-produção
- Reunir equipe para traçar calendário;
- Solicitar ao educador físico a preparação das aulas;
- Preparar materiais de divulgação;
- Reservar o espaço necessário para realização das ações.
Etapa 2: produção/execução

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- Divulgar a ação entre o público-alvo;


- Realizar sessões de exercício matinal;
- Realizar o acompanhamento da saúde dos participantes.
Etapa 3: pós-produção
- Realizar um encontro final para ouvir sugestões de melhorias;
- Avaliar os indicadores do projeto;
- Elaborar o relatório final.

3. Cronograma
O cronograma consiste de uma tabela que informa em que tempo do projeto serão exe-
cutadas as ações descritas anteriormente. O projeto pode ter o tempo que achar melhor para
seu desenvolvimento, podendo ser semanas, quinzenas, meses ou bimestres. E a representação
gráfica precisa garantir a melhor compreensão do leitor.
Exemplo: no projeto de melhoria da qualidade de vida dos idosos acima elencado, a equipe de-
cidiu realizar ações semanais ao longo de 2 meses. Assim, o cronograma seria parecido com o
exemplo abaixo:

Ação Descrição S. 1 S. 2 S. 3 S. 4 S. 5 S. 6 S. 7 S. 8
1 Reunir equipe para traçar calendário X
Solicitar ao educador físico a preparação
2 das aulas X

3 Preparar materiais de divulgação X X


Reservar o espaço necessário para realiza-
4 ção das ações X X

5 Divulgar a ação entre o público-alvo X X

6 Realizar sessões de exercício matinal X X X X


Realizar o acompanhamento da saúde dos
7 participantes X X X X

Vamos perceber, no exemplo acima, que apesar de o projeto prever 2 meses de execu-
ção (da etapa 2), ainda precisamos prever o tempo necessário para a preparação do projeto e o

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tempo necessário à sua finalização. Assim, os projetos sempre duram mais tempo do que o pre -
visto para a execução dos objetos previstos nos objetivos específicos.
No exemplo acima, o projeto pode prever 2 meses de execução, 1 mês para preparação
e mais uma ou duas semanas para sua finalização, ou seja, o levantamento de impressões e pes-
quisas com o público atendido.
4. Orçamento
O orçamento também se constitui de uma tabela, que lista todos os custos necessários à
execução do projeto. Caso o projeto seja sem custo, deve-se listar aqui como “Recursos” (e não
“Orçamento”) todos os recursos humanos e técnicos (objetos e equipamentos) necessários à
execução do projeto.
O melhor programa para se desenvolver orçamentos é o de planilhas matemáticas, como
Excel, Calc e Planilha. Não precisa temer a matemática, também é possível fazer tudo na calcula-
dora e só inserir os dados nas células corretas.
Os orçamentos podem ser simples ou detalhados. Os simples lista todos os materiais e
recursos necessários para a execução do projeto e apresenta o valor final unitário e total. Já o
orçamento detalhado, além de listar os valores, também detalha o tipo de recurso, quantas ve-
zes aquele recurso será utilizado e apresenta não apenas o valor unitário do recurso, mas tam -
bém o valor total. O orçamento detalhado também pode ser separado por etapas do projeto,
para facilitar a identificação e leitura do cronograma dentro da planilha orçamentária.

Item Descrição Valor

1 Impressão de panfletos R$ 300,00

2 Aluguel de carro de som R$ 400,00


3 Aquisição de halteres 2kg R$ 1.200,00
Total R$ 1.900,00
Figura 3: Exemplo de orçamento simples.

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Item Discriminação Unidade Qt. Valor Unitário Valor Total


1. Pré-produção
1 Contratação: Advogado especialista em Serviço 1 R$ 3.500,00 R$ 3.500,00
direito autoral
2 Licenciamento de Direitos Autorais sobre a Cessão de 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
obra adaptada Direito Autoral
Sub Total (1) R$ 13.500,00
2. Produção / Execução
3 Elaboração de Roteiro Adaptado Serviço 1 R$ 5.000,00 R$ 5.000,00
4 Contratação: Editora Guará (ilustração) Serviço 60 R$ 185,20 R$ 11.100,00
Contratação: Editora Guará (arte-finalização,
coloração, design de capa e páginas,
5 editoração, registro ISBN, publicação e Serviço 1 R$ 30.000,00 R$ 30.000,00
distribuição)
Sub Total (2) R$ 46.100,00
3. divulgação / mídia
6 Contratação: Arte-finalista Serviço 1 R$ 800,00 R$ 800,00
(marketing/lançamento)
7 Contratação: Social media Mensalista 3 R$ 1.700,00 R$ 5.100,00
(marketing/campanha de lançamento)
8 Divulgação online para venda digital Verba 1 R$ 4.500,00 R$ 4.500,00
(marketing/lançamento e primeiros meses)
Sub Total (3) R$ 10.400,00
4. Despesas administrativas
9 Produção executiva e administração do Serviço 1 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00
projeto e dos direitos conexos
Sub Total (4) R$ 10.000,00
TOTAL: (1)+(2)+(3)+(4) R$ 80.000,00

Figura 4: Exemplo de Orçamento Detalhado separado por etapas.

5. Justificativa
A justificativa, nos projetos que a pedem, é um importante texto que deve demonstrar o
embasamento da sua ação, explicitando os motivos que te levaram a criar o projeto e apresen-
tando a defesa da sua proposta de ação em relação aos motivos, ou seja, a razão de você utilizar
a estratégia empregada em seus projetos.
Aqui vale tudo: citar trabalhos acadêmicos, fazer texto autobiográfico, citar entrevistas
em anexo ao projeto. Só não pode ser um texto muito longo, de meia a uma página A4 é o ta-
manho ideal. Lembre-se: concisão e coesão devem ser as guias do projeto elaborado.

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Projeto: Festival de Solos e Monólogos de Palmas

A produção de solos no teatro não acontece somente de maneira potente, como parece crescer
a cada ano no mundo inteiro, com os artistas alterando a forma tradicional (em grupo) de se fazer
teatro . Este tipo específico de espetáculo (Solo), em nada compromete a sua relevância estética, ao
contrário, o espetáculo solo abre um espaço de experimentação plena para o atuante, aprofundando sua
autonomia de expressão.

Em Palmas, o espetáculo em solo é potente pela características da cena teatral local: com
poucos grupos de teatro atuantes, os artistas se veem obrigados a se lançar na cena ou a mudar de área
de atuação. O problema de se lançar na cena sozinho é a falta de apoio, divulgação ou mesmo recursos
financeiros.

Por isso, a realização deste projeto foi concebida para suprir a necessidade de livre expressão
do artista cênico, estimulando o caminho saudável da pesquisa em artes cênicas tocantinenses. Neste
projeto, serão realizadas 5 apresentações locais e 5 nacionais, além de práticas em conjunto,
proporcionando intercâmbio entre artistas locais e nacionais. Todos os espetáculos terão cachês para
seus atores e o total de empregos gerados neste festival totalizam 25.

Com este projeto, o grupo Três Marias Teatro tem a perspectiva de fortalecer a prática dos
artistas locais, formar público para novas experiências com a linguagem cênica e de produção, além de
desenvolver a economia criativa relacionada às artes cênicas local, tornando este Festival uma
referência na agenda cultural da cidade.

O Festival de Solos e Monólogos de Palmas cria um canal inédito na cidade para troca entre
artistas e público, primando pela qualidade dos espetáculos e autenticidade de cada intérprete.

Figura 5: Exemplo de justificativa: Festival de Solos e Monólogos de Palmas.

Sobre a linguagem emprega no texto, deve-se ter o cuidado para que seja acessível e de
familiaridade do leitor. Se você sabe que a pessoa que vai ler seu projeto tem um perfil acadê-
mico, busque desenvolver o texto nessa linha. Se você sabe que a pessoa que vai ler seu projeto
não tem perfil acadêmico, tente simplificar seu texto ao máximo, sem fazer perder o sentido e o
tamanho.
A maioria dos editais de financiamento fornecem formulários de inscrição, onde se pode
ver todos os dados necessários àquele edital específico. Quando não fornecerem, lembre-se do
coração do projeto, da justificativa e da ficha técnica.
6. Resumo ou Apresentação
É comum que o início do projeto contenha um parágrafo sucinto que resuma toda a pro-
posta. Assim como em uma redação é recomendável deixar o título para o final, em elaboração
de projetos deixamos também o resumo para o final. Por que? Porque o resumo apresenta um
painel geral de todo o projeto.
Exemplo de resumo:
O projeto desenvolverá a saúde da terceira idade por meio de sessões de
atividades físicas semanais. Para tanto, serão adquiridos bens e serviços
para a correta execução do projeto, que pretende alcançar 50 cidadãos

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de terceira idade, ao longo de 8 semanas de práticas físicas. O resultado


esperado é que a saúde dos idosos atendidos melhore após 8 semanas.
O projeto tem 3 meses de duração e contará com uma equipe de 6 pes-
soas.

Avaliando a realização (pós-produção)


O projeto foi executado e estão todos felizes. Mas é importante termos dados concretos
do impacto do nosso projeto nas pessoas. Seja através de pesquisas qualitativas, enquetes, en-
trevistas ou análise da equipe de trabalho, essa última etapa é fundamental para prever novos
passos.
É preciso estar claro, no projeto (pode ser na justificativa ou na metodologia), a forma
pela qual vocês avaliarão os resultados alcançados. Esse planejamento anterior serve, sobretu-
do, para verificar se a forma que estão realizando o projeto é a mais eficiente ou não. Entre uma
realização e outra, esses dados podem fornecer importantes sugestões de alteração de cami-
nhos a serem tomados nas três etapas de execução.

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4.
JORNAL NA PRÁTICA:
UNIVERSOS PARALELOS

Agora vamos realizar um exercício colocando em prática tudo o que vimos na oficina.
Você e sua equipe desenvolverão um IFNews alternativo, com todas as observações sobre pro-
dução editorial de jornal que vimos na primeira parte da oficina.
Além de desenvolver o protótipo de um IFNews alternativo, desenvolverão um projeto
para captação de recursos, seja de órgão público ou de patrocinadores privados. Lembre-se de
demonstrar, no seu projeto, quais serão as vantagens (contrapartidas) do investimento no seu
jornal!
Por fim, vocês publicarão o jornal na plataforma
Google Blogger e, em caso de jornal impresso, apresentarão
a diagramação do mesmo, em PDF, desenvolvido nos edito-
Dica res de texto Libreoffice Writer, Google Documentos,
Microsoft Word, ou outro de sua preferência.
Há disponível, na internet, um editor
de jornais e revistas gratuito
O objetivo desse momento é proporcionar uma
chamado Scribus.
breve experiência da prática sistematizada e organizada
do jornal escolar. Lembrem-se da lei da proximidade, e de
primeiro organizar a estrutura do jornal alternativo para de-
pois desenhá-lo no site ou editores de texto.
Para te ajudar, vamos elencar aqui as questões que precisam ser atendidas na sua prática:
1. Relacionado à produção editorial
1.1. Qual o objetivo do novo jornal?
1.2. Qual o tema ou temas do novo jornal?
1.3. Qual é o público-alvo?
1.4. Qual é a melhor plataforma para esse público? Impressa ou Digital? Ou Híbrida? Se digital,
em quais veículos além do site?
1.5. Qual será a frequência do jornal ou de suas seções?
1.6. Qual será a equipe necessária para esse jornal?
1.7. Quais são os valores éticos do novo veículo? Como seria descrito o seu código de ética?

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1.8. Qual a rotina de trabalho da equipe?


1.9. Como avaliar a resposta dos leitores?

2. Relacionado ao jornal enquanto projeto cultural


2.1. Qual o objetivo de se fazer um jornal?
2.2. Qual é a duração/frequência desse projeto?
2.3. Quais os recursos necessários para sua execução?
2.4. Quais as contrapartidas oferecidas em troca de patrocínio ou apoio?
2.5. Quais seriam possíveis apoiadores ou patrocinadores do jornal?

EXTRA: Organização de informações


É importante se dedicar a analisar e resolver situações que podem surgir em relação ao
acesso das informações, considerando a inclusão de vários públicos. Algumas perguntas que po-
dem guiar seu processo:
- O jornal é organizado por seções temáticas ou por assuntos?
Exemplo: Seção temática é “Política”, “Economia”, “Cultura”, enquanto assuntos são temas específi-
cos dentro de cada seção. Por exemplo, “microeconomia” é um assunto de “Economia”.

- O jornal proporciona um menu de navegação fácil? Há títulos nas notícias ou ape-


nas imagens?
- O jornal apresenta informações acessíveis para pessoas cegas?
- O jornal está hospedado em uma plataforma que seja acessível e pesquisável por
site de pesquisa como Google e Bing?
- Há facilidade de navegação e busca de informações dentro do site, como contato
com a redação, expediente (ficha técnica) e código de ética?
Ao analisar esses pontos, vocês conseguirá verificar pontos que precisem de melhoria e
pontos que funcionam bem, e poderá adotá-los no seu próprio jornal.

Fim
Desejo que com esse material você consiga desenvolver e manter o projeto do seu jornal
em funcionamento constante! Um jornal escolar é um veículo de comunicação essencial para
uma grande parcela da população brasileira. Por isso, passe sempre adiante as funções do jor-
nal, adotando a prática de inserir os alunos dos primeiros anos em algumas funções, para que,
assim, eles continuem o projeto quando você sair.

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Referências

Códigos de ética/Princípios editoriais:


1. Jornal EL PAÍS
2. Jornal Estadão
3. Grupo O GLOBO
4. Jornal Gazeta do Cerrado

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