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JORNAL ESCOLAR E
PRODUÇÃO CULTURAL
DESENVOLVENDO O IFNEWS CULTURAL
MATERIAL DIDÁTICO DE APOIO
Araguatins, Tocantins
Abril 2021
INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO CULTURAL PARA O JORNAL IFNEWS CULTURAL Fluxo Criativo Produção Cultural LTDA
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ÍNDICE
2. PRODUÇÃO CULTURAL
……………………...9
Paradigmas importantes para o jornal escolar
……………………..10
Fontes de financiamento
……………………..10
Para pensar, rabiscar e discutir
……………………..11
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1.
JORNAL ESCOLAR:
PARA QUE SERVE?
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Para atingir esses objetivos, o Jornal Escolar precisa ser pensado, sistematizado, organi-
zado, planejado, produzido e distribuído. Essa rotina precisa ser constante, ou seja, o jornal pre-
cisa ter um PROPÓSITO e REGULARIDADE.
Uma outra característica importante do jornal é o princípio da lei da proximidade tempo-
ral, geográfica, social e afetiva. Essa lei diz que, quanto mais próximo o leitor se sentir da notícia
relatada, mais interesse em lê-la e acompanhar os seus desdobramentos.
Meu bairro
Ideologia
Profissão
Minha escola
Família
AFETIVA
LEITOR
Segurança
Destino
Saúde
Sexo
Amor
Acaso
SOCIAL
Amanhã
Hoje
Ontem
Semana anterior
Outro tempo... TEMPORAL
Figura 1: Visualização gráfica da Lei de Proximidade, muito utilizada no jornalismo.
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lho pode ter integrantes professores e alunos. O Conselho Editorial pode ser composto por alu-
nos e professores ligados ao projeto e sua atuação deve ser independente da direção da escola,
garantindo a imparcialidade ao jornal escolar.
O editor-chefe é o aluno que coordenará os trabalhos do jornal no seu dia a dia, traba-
lhando junto aos jornalistas, em interface com os responsáveis pela tecnologia (auxiliares), vi-
sando entregar o jornal no prazo combinado em coletivo. Entre suas funções, está a de revisar o
conteúdo escrito pelos jornalistas e garantir o cumprimento do cronograma de execução dos
trabalhos, junto ao cumprimento do código de ética estabelecido em conjunto. Ele pode traba-
lhar sozinho ou em grupo. O jornal pode, ainda, escolher um formato de trabalho coletivo, onde
todos se responsabilizam por todas as áreas.
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2.
PRODUÇÃO
CULTURAL
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editorial. Em jornais tradicionais, o editor é o responsável por todo processo produtivo do veí-
culo de comunicação.
Fontes de financiamento
Mesmo os grandes jornais têm dificuldade de financiamento de toda sua produção. Por
isso, é preciso pensar uma estratégia de arrecadação de recursos que funcione na comunidade
onde o jornal está instalado. Algumas ideias:
- Bazares de roupas e objetos usados em bom estado;
- Leilão de objetos em prol do jornal;
- Realização de festas e eventos com arredação de ingressos e venda de alimentos.
- Venda de espaços publicitários no jornal para empresas locais e ligadas à comuni-
dade.
Por ser um jornal ligado a uma instituição, o IFNews Cultural também pode contar com
os editais da PROEX para o financiamento como projeto de extensão ou ajuda de custo a seus
membros.
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3.
INTRODUÇÃO À
ELABORAÇÃO
DE PROJETOS
Nesse capítulo, vamos entender as funções de um projeto cultural e como podemos de-
senvolvê-lo, seja para organizarmos nossa rotina no trabalho do jornal, seja para buscar recur-
sos financeiros ou para ter uma visão ampla de todo o projeto.
Bem, para início de conversa, um projeto cultural deve ser considerado um documento
técnico pois ele apresenta ao leitor informações objetivas e dispostas de forma sistemática para
o correto entendimento de suas principais características: 1 PRODUTO / 1 TEMPO / 1 RECURSO.
Sendo assim, qualquer projeto deve sempre ser considerado específico para um produto naque-
le momento em que é executado, seja um dia, uma semana, um mês, ou um ano; sua realização
sempre será temporária, com início, meio e fim. E, por ser temporário, o projeto ativa toda uma
série de colaboradores que estarão juntos no projeto também pelo tempo determinado no pro-
jeto.
Assim, o projeto é um documento técnico de pla-
nejamento, onde a gente explica ao leitor: o que quere-
mos executar, quando será realizado e quanto custará. IMPORTANTE:
Os recursos podem ser caracterizados
Além disso, o projeto também detalha as ações
para além dos recursos financeiros,
que serão realizadas para a correta execução do objetivo
podendo ser considerados, em projetos
proposto. Por exemplo, na gravação de um CD, o projeto
detalhará as etapas necessárias, desde a curadoria das de custo zero, os recursos humanos e
músicas, a locação do estúdio, a contratação das diversas tecnológicos para a sua execução.
equipes ao lançamento no mercado fonográfico.
As principais informações do projeto se resumem a responder às questões acima desta-
cadas, formando o que chamo de coração do projeto: a coesão entre objetivos (o que), crono-
grama (quando), orçamento (quanto) e metodologia (ações).
Junto ao coração do projeto, há outras informações necessárias para a apresentação sa-
tisfatória do projeto para a grande maioria dos órgãos de financiamento ou empresas: a justifi-
cativa, a ficha técnica e a lista de contrapartidas.
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Propósito do projeto
Antes de prosseguir para a escrita do projeto, é importante saber qual será seu propósi-
to. De toda forma, um projeto é um documento técnico e deve apresentar informações objeti-
vas; entretanto, seu propósito vai determinar a forma de escrever essas informações. Em geral,
existem dois tipos de projeto: o de planejamento, e o de captação de recursos.
O projeto de planejamento deve ter um foco maior na organização das ideias de forma
coesa, para que uma informação leve à próxima e o conjunto total apresente uma visão clara do
que se pretende realizar, em quanto tempo, com quais recursos. Geralmente é a linguagem utili-
zada junto a órgãos públicos.
O projeto de captação de recursos deve ter um foco maior na linguagem do possível pa-
trocinador/apoiador, e deve conter informações excessivamente técnicas, sem deixar de infor-
mar o essencial sobre o projeto. Além disso, o conjunto total desse tipo de projeto deve deixar
claro ao possível patrocinador/apoiador as vantagens de se investir nesse projeto, elencando e
exemplificando as contrapartidas propostas.
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Desenvolvendo a escrita
Na escrita de qualquer tipo de projeto, vale a pena separar algumas horas para aprimo-
rar a coesão textual e a capacidade de comunicação da ideia do projeto. O ideal é escrever um
pouco por dia, e no dia seguinte, sempre verificar o que escreveu antes. As ideias caminham na
mente em um fluxo constante, por isso a primeira escrita nem sempre é a melhor.
Aqui vamos ver algumas dicas para escrever o projeto, por informação apresentada:
1. Objetivos
Os objetivos são subdivididos em dois tipos: gerais e específicos. Os objetivos gerais são
definidos pelo efeito positivo que o projeto quer gerar com sua realização. Já os objetivos espe-
cíficos são os objetos, desenvolvidos dentro do projeto, que possibilitarão a realização do objeti-
vo geral.
Para escrever, pense sempre em um objetivo IMPORTANTE:
geral curto e dois ou três objetivos específicos. Tam- Os objetivos específicos não possuem as
bém é importante que seus objetivos específicos já ações a serem executadas, mas apenas o
apresentem informações técnicas importantes, como
produto resultante delas. Exemplo:
duração, informações técnicas ou quantidade de apre-
desenvolver uma peça de teatro, publicar
sentações ao público/publicações.
um jornal, etc.
2. Metodologia/Ações
A metodologia explica a forma que o projeto será realizado de maneira mais detalhada.
Assim, listamos neste campo todas as ações necessárias à execução dos objetivos específicos e,
por conseguinte, do objetivo geral. É importante ressaltar que, em um projeto técnico, é impor-
tante separar as ações por etapa do projeto, que é são pré-produção (preparativos para o pro-
jeto), produção (execução em si dos objetivos específicos) e a pós-produção (finalização e auto-
avaliação do projeto).
Exemplo: um projeto com o objetivo geral de melhorar a qualidade de vida da terceira
idade através dos objetivos específicos de realizar exercícios matinais terá a seguinte metodolo-
gia:
Etapa 1: pré-produção
- Reunir equipe para traçar calendário;
- Solicitar ao educador físico a preparação das aulas;
- Preparar materiais de divulgação;
- Reservar o espaço necessário para realização das ações.
Etapa 2: produção/execução
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3. Cronograma
O cronograma consiste de uma tabela que informa em que tempo do projeto serão exe-
cutadas as ações descritas anteriormente. O projeto pode ter o tempo que achar melhor para
seu desenvolvimento, podendo ser semanas, quinzenas, meses ou bimestres. E a representação
gráfica precisa garantir a melhor compreensão do leitor.
Exemplo: no projeto de melhoria da qualidade de vida dos idosos acima elencado, a equipe de-
cidiu realizar ações semanais ao longo de 2 meses. Assim, o cronograma seria parecido com o
exemplo abaixo:
Ação Descrição S. 1 S. 2 S. 3 S. 4 S. 5 S. 6 S. 7 S. 8
1 Reunir equipe para traçar calendário X
Solicitar ao educador físico a preparação
2 das aulas X
Vamos perceber, no exemplo acima, que apesar de o projeto prever 2 meses de execu-
ção (da etapa 2), ainda precisamos prever o tempo necessário para a preparação do projeto e o
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tempo necessário à sua finalização. Assim, os projetos sempre duram mais tempo do que o pre -
visto para a execução dos objetos previstos nos objetivos específicos.
No exemplo acima, o projeto pode prever 2 meses de execução, 1 mês para preparação
e mais uma ou duas semanas para sua finalização, ou seja, o levantamento de impressões e pes-
quisas com o público atendido.
4. Orçamento
O orçamento também se constitui de uma tabela, que lista todos os custos necessários à
execução do projeto. Caso o projeto seja sem custo, deve-se listar aqui como “Recursos” (e não
“Orçamento”) todos os recursos humanos e técnicos (objetos e equipamentos) necessários à
execução do projeto.
O melhor programa para se desenvolver orçamentos é o de planilhas matemáticas, como
Excel, Calc e Planilha. Não precisa temer a matemática, também é possível fazer tudo na calcula-
dora e só inserir os dados nas células corretas.
Os orçamentos podem ser simples ou detalhados. Os simples lista todos os materiais e
recursos necessários para a execução do projeto e apresenta o valor final unitário e total. Já o
orçamento detalhado, além de listar os valores, também detalha o tipo de recurso, quantas ve-
zes aquele recurso será utilizado e apresenta não apenas o valor unitário do recurso, mas tam -
bém o valor total. O orçamento detalhado também pode ser separado por etapas do projeto,
para facilitar a identificação e leitura do cronograma dentro da planilha orçamentária.
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5. Justificativa
A justificativa, nos projetos que a pedem, é um importante texto que deve demonstrar o
embasamento da sua ação, explicitando os motivos que te levaram a criar o projeto e apresen-
tando a defesa da sua proposta de ação em relação aos motivos, ou seja, a razão de você utilizar
a estratégia empregada em seus projetos.
Aqui vale tudo: citar trabalhos acadêmicos, fazer texto autobiográfico, citar entrevistas
em anexo ao projeto. Só não pode ser um texto muito longo, de meia a uma página A4 é o ta-
manho ideal. Lembre-se: concisão e coesão devem ser as guias do projeto elaborado.
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A produção de solos no teatro não acontece somente de maneira potente, como parece crescer
a cada ano no mundo inteiro, com os artistas alterando a forma tradicional (em grupo) de se fazer
teatro . Este tipo específico de espetáculo (Solo), em nada compromete a sua relevância estética, ao
contrário, o espetáculo solo abre um espaço de experimentação plena para o atuante, aprofundando sua
autonomia de expressão.
Em Palmas, o espetáculo em solo é potente pela características da cena teatral local: com
poucos grupos de teatro atuantes, os artistas se veem obrigados a se lançar na cena ou a mudar de área
de atuação. O problema de se lançar na cena sozinho é a falta de apoio, divulgação ou mesmo recursos
financeiros.
Por isso, a realização deste projeto foi concebida para suprir a necessidade de livre expressão
do artista cênico, estimulando o caminho saudável da pesquisa em artes cênicas tocantinenses. Neste
projeto, serão realizadas 5 apresentações locais e 5 nacionais, além de práticas em conjunto,
proporcionando intercâmbio entre artistas locais e nacionais. Todos os espetáculos terão cachês para
seus atores e o total de empregos gerados neste festival totalizam 25.
Com este projeto, o grupo Três Marias Teatro tem a perspectiva de fortalecer a prática dos
artistas locais, formar público para novas experiências com a linguagem cênica e de produção, além de
desenvolver a economia criativa relacionada às artes cênicas local, tornando este Festival uma
referência na agenda cultural da cidade.
O Festival de Solos e Monólogos de Palmas cria um canal inédito na cidade para troca entre
artistas e público, primando pela qualidade dos espetáculos e autenticidade de cada intérprete.
Sobre a linguagem emprega no texto, deve-se ter o cuidado para que seja acessível e de
familiaridade do leitor. Se você sabe que a pessoa que vai ler seu projeto tem um perfil acadê-
mico, busque desenvolver o texto nessa linha. Se você sabe que a pessoa que vai ler seu projeto
não tem perfil acadêmico, tente simplificar seu texto ao máximo, sem fazer perder o sentido e o
tamanho.
A maioria dos editais de financiamento fornecem formulários de inscrição, onde se pode
ver todos os dados necessários àquele edital específico. Quando não fornecerem, lembre-se do
coração do projeto, da justificativa e da ficha técnica.
6. Resumo ou Apresentação
É comum que o início do projeto contenha um parágrafo sucinto que resuma toda a pro-
posta. Assim como em uma redação é recomendável deixar o título para o final, em elaboração
de projetos deixamos também o resumo para o final. Por que? Porque o resumo apresenta um
painel geral de todo o projeto.
Exemplo de resumo:
O projeto desenvolverá a saúde da terceira idade por meio de sessões de
atividades físicas semanais. Para tanto, serão adquiridos bens e serviços
para a correta execução do projeto, que pretende alcançar 50 cidadãos
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4.
JORNAL NA PRÁTICA:
UNIVERSOS PARALELOS
Agora vamos realizar um exercício colocando em prática tudo o que vimos na oficina.
Você e sua equipe desenvolverão um IFNews alternativo, com todas as observações sobre pro-
dução editorial de jornal que vimos na primeira parte da oficina.
Além de desenvolver o protótipo de um IFNews alternativo, desenvolverão um projeto
para captação de recursos, seja de órgão público ou de patrocinadores privados. Lembre-se de
demonstrar, no seu projeto, quais serão as vantagens (contrapartidas) do investimento no seu
jornal!
Por fim, vocês publicarão o jornal na plataforma
Google Blogger e, em caso de jornal impresso, apresentarão
a diagramação do mesmo, em PDF, desenvolvido nos edito-
Dica res de texto Libreoffice Writer, Google Documentos,
Microsoft Word, ou outro de sua preferência.
Há disponível, na internet, um editor
de jornais e revistas gratuito
O objetivo desse momento é proporcionar uma
chamado Scribus.
breve experiência da prática sistematizada e organizada
do jornal escolar. Lembrem-se da lei da proximidade, e de
primeiro organizar a estrutura do jornal alternativo para de-
pois desenhá-lo no site ou editores de texto.
Para te ajudar, vamos elencar aqui as questões que precisam ser atendidas na sua prática:
1. Relacionado à produção editorial
1.1. Qual o objetivo do novo jornal?
1.2. Qual o tema ou temas do novo jornal?
1.3. Qual é o público-alvo?
1.4. Qual é a melhor plataforma para esse público? Impressa ou Digital? Ou Híbrida? Se digital,
em quais veículos além do site?
1.5. Qual será a frequência do jornal ou de suas seções?
1.6. Qual será a equipe necessária para esse jornal?
1.7. Quais são os valores éticos do novo veículo? Como seria descrito o seu código de ética?
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Fim
Desejo que com esse material você consiga desenvolver e manter o projeto do seu jornal
em funcionamento constante! Um jornal escolar é um veículo de comunicação essencial para
uma grande parcela da população brasileira. Por isso, passe sempre adiante as funções do jor-
nal, adotando a prática de inserir os alunos dos primeiros anos em algumas funções, para que,
assim, eles continuem o projeto quando você sair.
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Referências
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