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Módulo: a Empresa

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU


ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU

APONTAMENTOS

Disciplina:
Contabilidade Financeira - I
(Teórica)

MÓDULO:

A Empresa

Docente: José Manuel Oliveira

Contabilidade Financeira – I
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Módulo: a Empresa

NOÇÃO DE EMPRESA:

As empresas, células base da actividade económica, são vulgarmente entendidas


como conjuntos organizados de meios materiais (meios técnicos e meios financeiros) e
humanos, que constituem os seus recursos, virados para a produção de bens e
serviços.

A EMPRESA COMO SISTEMA SOCIAL

COMUNIDADE CLIENTES
TRABALHADORE
LOCAL

CONCORRÊNCIA COMUNIDADE
INTERNACIONAL

FORNECEDORES
EMPRESA DIRECÇÃO

CONSUMIDORES COMUNIDADE
REGIONAL

COMUNIDADE ESTADO
ACCIONISTAS
NACIONAL

AGENTES INTERNOS

AGENTES EXTERNOS COM RELAÇÃO DIRECTA


Contabilidade Financeira – I
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Objectivos da empresa:

A importância na fixação de objectivos é determinante para dar sentido às actividades


da empresa. Os objectivos servem para orientar aquilo que a empresa procura atingir, quer ao
nível dos resultados, da satisfação dos clientes e da qualidade do produto, quer como padrões de
comparação para avaliação do seu desempenho.

Esquematicamente – dos objectivos aos resultados:

Objectivos Estratégia Planeamento

Regras e
Acções procedimentos Políticas

Factores condicionantes na formação de uma empresa:

• Oportunidade de negócio
• Vocação ou tendência
• Capitais necessários ao empreendimento
• Escolha da forma jurídica
• Localização

Constituídas sem horizonte temporal definido, têm contudo à semelhança das demais
organizações, um ciclo de vida, limitado, o qual, pode ser dividido nas três fases seguintes:

- institucional, em que se decide da sua criação, através da obtenção e combinação dos


recursos necessários para a sua entrada em funcionamento;

- funcionamento ou de execução, na qual se desenvolve todo o processo de


transformação, ou seja, o da produção de bens e serviços, com vista à obtenção de
certos resultados;

- liquidação, na qual se procede à extinção da empresa.

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A estratégia e o ciclo de vida

A empresa ao longo do seu ciclo de vida passará necessariamente por diversas fases para
as quais deverá adoptar estratégias próprias que melhorem a sua eficácia.

Fase inicial Fase de Fase de Fase de


Crescimento Maturidade Declínio

E Desenvolvimento Conquista de Maximizar os Maximizar


S de novos produtos quota de proveitos receitas
T mercado
R Quotas mercado Quotas de Declínio das
A reduzidas Crescimento mercado quotas de
T rápido das substanciais mercado
É Crescimento vendas
G rápido das vendas Crescimento Decréscimo
I reduzido das das vendas
A vendas

DESPESAS / RECEITAS,
CUSTOS / PROVEITOS,
RECEBIMENTOS / PAGAMENTOS.

A fase de funcionamento ou de execução, (a fase mais longa da empresa), pode ser


dividida em três ópticas distintas, que evidenciam “o dia a dia da empresa”, que se reflecte no
seu funcionamento.

A primeira óptica é a financeira e diz respeito ao movimento que a empresa realiza com
as entidades externas e que vão dar origem às obrigações e aos direitos de natureza financeira
(valores a pagar e a receber respectivamente)

Esta óptica está directamente relacionada com a remuneração dos factores produtivos (ex:
trabalhadores, capital) e dos bens e serviços transaccionados.

Nesta óptica podemos distinguir: as despesas, que correspondem à obrigação financeira do


comprador, independentemente da sua utilização ou consumo. Estas obrigações financeiras estão
associadas às aquisições de bens ou serviços. Estaremos, neste caso, em presença duma
DESPESA, sempre que adquirimos bens ou serviços (matérias primas, mercadorias, imobilizado,
serviços), independentemente da sua utilização ou do seu pagamento.
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As receitas, a que correspondem os direitos financeiros que resultam do direito de receber


a contraprestação pecuniária resultante da venda de bens ou serviços. Ou seja, estaremos em
presença da RECEITA, sempre que vendemos bens ou prestamos serviços a terceiros..

Em suma, despesas e receitas irão provocar, respectivamente, saídas e entradas de


valores monetários para a empresa.

A segunda óptica é a económica ou produtiva, e anda ligada à transformação e


incorporação dos diversos materiais, mão-de-obra, matérias-primas, energia, etc., até se atingir o
produto (bem ou serviço) final.

Os valores incorporados e gastos na produção designam-se custos. Por sua vez, os


produtos acabados de fabricar e aptos para serem vendidos designam-se proveitos.

Em síntese, a empresa no seu processo produtivo ao consumir bens e serviços tem custos,
quando obtém os produtos fabricados e aptos para serem vendidos tem proveitos.

Por último, a terceira óptica é a da tesouraria ou monetária e corresponde às entradas


e saídas monetárias da empresa, em resultado dos direitos e das obrigações assumidos na óptica
financeira.

Nesta óptica, podemos distinguir os recebimentos, que correspondem à entrada de valores


monetários para a empresa, e os pagamentos, que dizem respeito às saídas de valores
monetários.

Exemplo:

A empresa XIS (Serração de madeiras), adquiriu, em 15/11/n, 100 toneladas de rolaria ao


preço de 50,00€/tonelada, para proceder à sua transformação. A dívida resultante desta aquisição
seria paga em 15/12/n.(30 dias após)
Durante o mês de Novembro foram retiradas para a transformação apenas 70 toneladas de
rolaria, que deu origem a 30 m3 de madeira serrada (palete).
Em 3/01/n+1 foram vendidos 20 m3 de palete a 150 €/m3, num total de 3.000,00 €, cujo
valor foi recebido em 30/01/n+1..

Do exemplo apresentado podemos dizer que:

• A Despesa ocorreu em 15/11/n no montante de (100 x 50€ = 5.000€)

• O Pagamento ocorreu no dia 15/12/n no valor de 5.000 €

• O Custo ocorreu durante o mês de Novembro em que se consumiram 70 toneladas de


rolaria correspondente a 70 x 50€ = 3.500 €.

• O Proveito ocorreu igualmente no mês de Novembro em que se produziram 30 m3 de


madeira serrada (palete) correspondente a 30 x 150€ = 4.500€

• A receita ocorreu em 3/01/n+1 através da venda de 20 m3 a 150€ = 3.000€

• O Recebimento ocorreu em 30/01/n+1 no montante de 3.000€


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Em Síntese:
* Fluxos Financeiros: (Perspectiva financeira)
Externos
* Despesas
* Receitas

* Fluxos econômicos (Perspectiva econômica)


Internos:
* Custos
* Proveitos

* Fluxos monetários: (Perspectiva monetária)


Externos
*Pagamentos
*Recebimentos

Em esquema teremos:

Fluxos reais Fluxos monetários

Fornecedores
M.P Despesas Compras Pagamentos Fornecedores
Mão-obra Custos
Produção Caixa Dep/Ordem
Proveitos
Clientes Receitas Vendas Recebimentos Clientes

Zona interna

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FUXOS GERADOS E DEM. FINANCEIRAS ASSOCIADAS

QUADRO RESUMO

FLUXOS PERSPECTIVA DEMONSTRAÇÕES CONCEITOS


FINANCEIRAS ASSOCIADOS

BALANÇO Fundo de maneio


FLUXOS
DEMONSTRAÇÃO Necessidades de
FINANCEIROS FINANCEIRA DA ORIGEM E Fundo de Maneio
- Externos: APLICAÇÃO DE
FUNDOS (DOAF) Tesouraria
--- Despesas
-Receitas

Resultados
FLUXOS DEMOMONSTRAÇÃO
ECONÓMICOS ECONÓMICA DOS RESULT POR Autofinanciamento
- Internos: NATUREZA
- POR FUNÇÕES E POR Excedentes de
Custos SEGMENTOS Exploração
Proveitos

FLUXOS Cash-Flow
DEMONSTRAÇÃO DOS
MONETÁRIOS MONETÁRIA FLUXOS DE CAIXA Tesouraria
- Externos
Pagamentos Meios Líquidos
Recebimentos

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Conceito de empresa em esquema:

O homem serve-se dos

INSTRUMENTOS

(bens e meios de trabalho)


Recursos

Através dos quais obtém


os

BENS DE PRODUÇÃO

para

SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES


( Consumo )

Mas por outro lado, através das

RELAÇÕES DE COOPERAÇÃO

Surgem as

INSTITUIÇÕES

Constituídas pelas

EMPRESAS UNIDADES UNIDADES


ECONÓMICAS PRODUTIVAS

Que são

Conjunto organizado de pessoas e bens que visam a produção de bens e serviços.

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Elementos da Unidade Económica

ELEMENTO ELEMENTO ELEMENTO ELEMENTO


PESSOAL MATERIAL ORGANIZAÇÃO FIM - OBJECTIVO
- Objectos de Actuação do elemento Produção de bens
Direcção e trabalho (M.P) humano sobre o e Serviços – lucro ou
Trabalhadores - Meios de elemento material satisfação das
trabalho (Maq.) necessidades

Objectivos da empresa

Os meios para atingir os objectivos da empresa são constituídos como já ficou dito, pelo
conjunto dos: meios humanos, financeiros e técnicos

Os objectivos podem ser de duas ordens:

• Econômicos (finalidade optimizar os recursos-lucro) através da:

o Rentabilidade (remuneração dos capitais investidos)


o Crescimento (aumento da produção e vendas)
o Adaptação através de estabilidade e flexibilidade.

• Sociais (satisfação das necessidades dos colaboradores e meio social)

o Colaboradores
o Entidades
o Comunidade

Classificação das empresas

As empresas são classificadas tendo em atenção os diversos critérios porque as


pretendemos analisar, assim: pelo:

• Critério económico

o Empresas comerciais

Compram Mercadorias a Armazenam Vendem aquelas mercadorias


Fornecedores as a clientes no mesmo estado
Mercadorias em que foram adquiridas

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Empresas Industriais

-Armazém de MP
Compram M.Primas a -Fabricação Vendem Produtos
Fornecedores (MP + MO+GGF) Acabados a
-Armazém de Produtos clientes
acabados

Empresas de serviços

Adquirem M.P e Executam o serviço com Vendem o serviço a


serviços a ou sem aplicação de clientes
fornecedores materiais

• Critério do sector de actividade


o Sector primário (agricultura, pecuária, pesca e ind. Extractivas)
o Sector secundário (Ind. Transformadoras, electricidade const.civil)
o Sector terciário (comércio, transportes, comunicações, banca e serviços)

• Critério em função da dimensão


o Pequenas empresas (< de 250 trabalhadores)
o Médias empresas (>250 a 500 trabalhadores)
o Grandes empresas (+ de 500 trabalhadores

Obsv: O nº de trabalhadores para classificar as empresas por este critério estará hoje desfasada em relação àqueles
indicadores

• Outros critérios usados


o Indicadores econômico-financeiros
o Distribuição geográfica, etc

• Critério Jurídico
o Através deste critério as empresas são classificadas genericamente por:
ƒ Empresas individuais
ƒ Sociedades

Iremos dispensar particular atenção às sociedades por quotas e sociedades anônimas por serem
as mais vulgares entre nós.

Constituição de empresas

Para o exercício de uma actividade é necessário reunir um conjunto de recursos materiais e


humanos indispensáveis para o efeito.

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A mobilização e propriedade desses recursos pode pertencer a uma só pessoa (empresário em


nome individual) ou a duas ou mais pessoas ou entidades e neste caso estaremos em presença
de uma sociedade.

Constituição de sociedades

• Contribuição de bens e serviços – consiste na obrigação de entrada, a qual poderá


ser traduzida em dinheiro, bens ou serviços.
• Exercício em comum de uma actividade econômica
• Fim lucrativo – através da criação de excedentes.

Quem é comerciante?
“São comerciantes:
1º As pessoas, que, tendo capacidade para praticar actos de comércio, fazem
deste profissão;

2º As sociedades comerciais.”
(Artigo 13º do Código Comercial)
Comerciante em nome individual:
• Comerciante de responsabilidade ilimitada;

Pelas dívidas responde todo o seu património


(Artigo 601º do Código Civil)

• Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada (EIRL) Decreto-Lei nº


248/86, de 25 de Agosto
Titular – pessoa singular, pessoa humana;
Património – é um património autónomo.
Capital mínimo – 5 000 Euros (Artigo 3º)

Sociedades Comerciais (Artigo 1º do Código Sociedades Comerciais)


• Fim é a prática de actos comerciais;
• Forma é uma das 5 previstas na lei.

ÆSociedades Em Nome Colectivo

Artigo 175º e seguintes


Firma – “e Companhia”
Responsabilidade – subsidiária e solidária
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ÆSociedades por Quotas

Artigo 197º e seguintes

Firma – “Limitada” ou “Ldª”


Responsabilidade – limitada ao valor de cada quota, após a realização do capital
Capital mínimo – 5 000 Euros de valor nominal 100 €
Na realização do capital quando em espécie deve ser imediatamente realizado
Nas entradas em dinheiro podem ser diferidas 5º% desde que realizado o capital mínimo
obrigatório.

ÆSociedades Unipessoais por Quotas

Artigo 270º-A e seguintes

Sócio único
Firma – “sociedade unipessoal” ou palavra “unipessoal” antes da palavra “limitada” ou sigla
“Ldª”
Responsabilidade – limitada ao valor da quota, após a realização do capital
Capital mínimo – 5 000 Euros val nominal 100 €
Na realização do capital observa-se as condições das sociedades por quotas.

ÆSociedades Anónimas

Artigo 271º e seguintes

Firma – “sociedade anónima” ou sigla “S.A”


Responsabilidade – limitada ao valor das acções que subscreve

Capital mínimo – 50 000 Euros de valor nominal 1 cêntimo

Realização integral do capital com entrada em espécie e diferidas em 70% para as entradas em

dinheiro

ÆSociedades Em Comandita

Artigo 465º e seguintes


• Em Comandita simples
• Em Comandita por acções

Firma – “em Comandita” ou “& Comandita”

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QUADRO QUE REFLETE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS


SOCIEDADES POR QUOTAS E SOCIEDADES ANÓNIMAS

Sociedades por quotas Sociedades anónimas

1 nas soc unipessoais 5 cinco


Nº mínimo de sócios Excepção feita quando o Estado é
2 nas sociedades por quotas sócio e que são 3

Limitada ao valor das s/quotas,


com duas excepções:

1 – a responsabilidade dos sócios


abrange o valor das quotas Limitada ao valor das acções
Capital mínimo subscritas e não realizadas por
outros sócios;

2 – alguns sócios podem


responder perante credores sociais
com valores superiores aos das
suas quotas.

Anonimato dos sócios Não existem sócios anónimos Teoricamente, quando as acções
forem ao portador

Um voto por cada cêntimo de Um voto por cada acção, com a


Direito de voto valor nominal da quota do sócio limitação de um voto por cada
1.000 euros de capital

Valor nominal do capital (min) 100 € 1 cêntimo

Realização do capital:

- Em espécie Imediatamente realizadas Imediatamente realizadas

- Em dinheiro Podem ser diferidas 50% das Podem ser diferidas 70% as
entradas em dinheiro depois da entradas em dinheiro.
realização do capital mínimo.

Órgão de fiscalização Obrigatório se a sociedade


Conselho fisacal – ROC ultrapassar dois dos três limites do Sempre obrigatório
artº 262 do CSC
- actualmente: 50 trabalhadores,
3.000.000€ de VN e 1.500.000€
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de total Balanço.

Existe grande dependência da Maior independência da gestão


Gestão gerência relativamente aos sócios face aos accionistas
da empresa Devem existir pelo menos três

Só é necessário um gerente administradores, ou nº ímpar.

Depósito das contas na CRC Obrigatório Obrigatório

Transmissão de títulos:
Através de escritura pública Não precisa de escritura pública-
- Forma transmissibilidade dos títulos

A mais valia está sujeita a Em sede de IRS a mais valia não


- Tributação IRS/IRC se as quotas tiverem sido será tributada se o detentor-
adquiridas após 31/12/88 vendedor tenha detido as acções
por período superior a 12 meses.

Imposto sucessório As quotas estão sujeitas a imposto As acções não estão sujeitas a
sucessório por morte do detentor imposto sucessóriopor morte do
detentor

A aquisição de 75% ou mais de


Imposto municipal - SISA capital obriga ao pagamento de
SISA sobre o valor dos imóveis Não aplicável
registados em nome da sociedade.

Retenção na fonte IRS/IRC à taxa Retenção na fonte IRS/IRC à taxa


Distribuição de resultados de 15%, com englobamento de 15%. Obrigatório o
obrigatório englobamento

Obsv: As entradas em espécie estão sujeitas à elaboração de um relatório e parecer de um ROC

Processo de constituição da sociedade:

As sociedades só se podem constituir após verificados determinados requisitos. Assim e


depois de escolhido, o tipo de sociedade a constituir, os passos a dar, serão os seguintes:

• Obtenção do certificado de admissibilidade de firma e denominação, junto do RNPC;


• Pedido do cartão provisório de Identificação de Pessoa Colectiva ao RNPC
• Elaboração dos estatutos, ou pacto social
• Depósito em Instituição bancária, do capital subscrito, antes da realização da escritura.
• Elaboração do relatório do ROC se houver entradas no capital, em espécie.
• Escritura pública de constituição
• Declaração de início de actividade junto da Repartição de Finanças da área da sede.
• Inscrição na Conservatória do Registo Comercial e inscrição definitiva no RNPC
• Publicações obrigatórias (Diário da República, Jornal local)

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• Aquisição dos livros de escrituração comercial


• Registos Industrial e Comercial junto das delegações dos Ministérios da tutela.
• Inscrição na Segurança Social e demais Organismos

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