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Florianópolis – 2018
Editora CONCEITO EDITORIAL
A162e
ISBN 978-85-7874-439-7
CDU – 291.211.2
Emmanuel.
10
Que no Caminho de nossa Evolução Espiritual,
rumo à Libertação, ampliemos nossa Consciên-
cia continuamente, e que a cada passo dado e
conquistado possamos absorver em nossas men-
tes as Leis da Vida Eterna (Divinas), com mais
facilidade.
F.B.A.
Para Alexandre e Rebeca,
luzes no meu caminho.
Autorretrato de Rebeca
Alexandre, desenhado por Rebeca
Agradecimentos
PREFÁCIO.................................................................................................. 21
MENSAGEM INICIAL................................................................................. 23
INTRODUÇÃO........................................................................................... 27
19
III.5 – “Com Quem” nos relacionamos? As relações “kármicas” e
“dhármicas”, nossos inimigos e amigos espirituais.................................................... 102
III.6 – O Sistema Evolutivo................................................................................................. 104
CONCLUSÃO........................................................................................... 149
BIBLIOGRAFIA........................................................................................ 157
20
PREFÁCIO
Paz e Luz,
RAMATÍS
Mensagem psicografada por
Ana Lídia Ribeiro Pasa
Manhã do dia 21 de fevereiro de 2018
21
MENSAGEM INICIAL
23
Não existe local ou endereço para o céu e o inferno. Es-
tamos sempre no mesmo lugar.
SOMOS LUZ.
Espaço-tempo não é Real, só existe no mundo manifesto
– dual.
Canalizar o AMOR Crístico em nossas vidas nos traz
PAZ para vivermos em HARMONIA com tudo que existe,
com nosso Ser, com tudo que é Real.
A vida na Terra é expressão da vida Divina.
‘“Assim é em cima como é embaixo’”.
O Espírito É.
O Ser Humano ESTÁ.
Vivemos na matéria para aprender. Evoluir.
É infinita a Rede de Evolução.
Somos artífices de nossa própria vida. Lapidamos o Es-
pírito, galgamos andares mais altos na escada da evolução
pela Lei da vibração: “tudo vibra, tudo é energia, nada está
parado”. Quanto mais alta, mais sutil a vibração, mais puro,
mais evoluído o Espírito.
Quanto mais baixa, mais grosseiro.
A Evolução é a Lei Suprema.
É necessário extirpar todo o mal (ilusão – ignorância)
que estão alojados na mente humana. Transmutá-lo em Amor
e agir de acordo com a Lei do Coração, onde há o contato com
o divino (Deus interno). Viver por Amor.
DEUS é AMOR. ABSOLUTO.
DEUS é tudo que existe. O resto é ilusão criada pelo pró-
prio homem.
24
Conecta-te com teu Espírito. Viva de acordo com a Von-
tade Dele (Divina). Reconheça o Deus interno que vive den-
tro de ti. És imortal. És luz.
A paz infinita será sentida quando reconheceres teu ser
divino e toda sua Sabedoria.
És perfeito, assim como Deus o é.
Está tudo certo na Natureza e no Universo.
Tenha calma. Observa. Medita. Enxergarás isso com os
olhos do Espírito.
Aquele que tudo vê deseja na sua infinita sabedoria e
bondade que sejamos felizes.
Tudo depende de nós: Pensamento, sentimento, ação.
Teu SER precisa abrir a porta interna da ALMA e vis-
lumbrar o paraíso que existe dentro de ti:
“Aquele que tem olhos de ver, verá”.
Perceberás então que és Aquele que Cria a tua própria
VIDA, teu UNIVERSO, visível e invisível aos olhos terrenos.
Nesse instante, deixarás de ser escravo do ‘Mundo’ e se-
rás dirigido pelo teu ESPÍRITO.
Ele sabe. Ele é. Tu simplesmente estás.
Deixa Ele te guiar. Confia. Ame a tudo e ao Todo.
Deus está em ti. Contigo. Sempre.
25
INTRODUÇÃO
Mestre Hilarion5
(291 d.c. a 371 d.c.) e realizou curas por toda a sua vida, completando a missão
do apóstolo Paulo. Na Grécia antiga foi Phídias (500 a 432 a.c.), matemático e
escultor grego responsável pelo Parthenon, onde utilizou a proporção áurea ou
divina proporção, baseada no número grego ϕ ‘Phi’ (1,618), a qual demonstra
que em tudo e no todo (UNIVERSO) – micro e macro (no homem, em seu
próprio corpo; nos minerais; nos vegetais; nos animais e no cosmos) atua a
mesma lei. O físico e engenheiro elétrico americano Mark Barr (1871 -1950)
alcunhou a proporção divina de “Phi” em homenagem à Phídias. Atualmente,
Hilarion é o Chohan do Raio Verde e Hierofante do ‘Templo da Verdade’
situado no plano etérico de Creta, na Grécia. É, também, o orientador do
desenvolvimento da ciência em nosso Planeta. Busca, em suma, alinhar a
ciência, a filosofia e a religião em um só verso a mensagem da disciplina e da
obediência a Deus.
6 A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim “spiritus”, significando
“respiração” ou “sopro”. Espírito seria, portanto, o sopro, a essência ou a centelha
divina. Pode ser denominado também de Mônada ou Atman, essência imortal
do homem. “Pode dizer-se que os Espíritos são seres inteligentes da criação.
Povoam o Universo, fora do mundo material”, in: Allan Kardec, “O Livro dos
Espíritos”, ed. FEB, 2001, pergunta 76. O Espírito é imortal, absoluto. A Alma,
por usa vez, é o veículo, a ponte, que faz a união da personalidade encarnada
que está no mundo dual – relativo, transitório - ao seu espírito que é (Deus
interno). Somos uma Trindade: Espírito em evolução que precisa da Alma para
se manifestar e da Personalidade para vivenciar, relacionar-se no mundo das
experiências. Essa Trindade está bem explicitada nos Prolegômenos do Livro
dos Espíritos: “Coloca na cabeça do livro cepa de vinha que te desenhamos
28
INTRODUÇÃO
Namastê!
(O meu Deus interno saúda o teu
Deus interno e te deseja PAZ)9
que desce à orla das suas vestes. 3 Como o orvalho de Hermom, e como o
que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e
a vida para sempre”. Sobre a “Unidade”, vide também: “As Leis Divinas”, ed.
Conceito, Florianópolis, 2017, desta mesma autora e Maria Cristina Martins
da Silva Tezza, “Metodologia Socioterápica: Um processo para o Despertar da
Consciência”, ed. A Consciência, Curitiba, 2004.
9 A paz é a maturidade psicológica de quem aceitou todas as partes de si e
enfrenta a todas (consciente, subconsciente e inconsciente) com humildade
para tornar-se um Ser Integral. Assim, a humildade não é só um atributo moral,
mas sobretudo, faz parte da evolução da consciência, é um ato de coragem da
Alma que reconhece, ama e integra todas as partes de seu Ser Uno.
32
CAPÍTULO I
27 Lucas 15:11-32 (A parábola do filho pródigo): “11 E disse: Um certo homem
tinha dois filhos. 12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da
fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. 13 E, poucos dias
depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua
e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.14 E, havendo ele
gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer
necessidades. 15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o
mandou para os seus campos a apascentar porcos. 16 E desejava encher o seu
estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 17
E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de
pão, e eu aqui pereço de fome! 18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-
lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. 19 Já não sou digno de ser chamado
teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. 20 E, levantando-se, foi
para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima
compaixão, e, correndo, lançou-se ao pescoço, e o beijou. 21 E o filho lhe
disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado
teu filho. 22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa,
e vesti-lo, e ponde um anel na mão e sandálias nos pés23 e trazei o bezerro
cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos24, porque este meu filho estava
morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.25 E
o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa,
ouviu a música e as danças.26. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que
era aquilo. 27 E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado,
porque o recebeu são e salvo. 28 Mas ele se indignou e não queria entrar. E,
saindo o pai, insistiu com ele. 29 Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que
te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca
me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos30. Vindo, porém
este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe
o bezerro cevado. 31 E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas
as minhas coisas são tuas.32 Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos,
porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado.”
28 Parte do épico Maabárata. O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo de
Krishna (A Suprema Personalidade de Deus, a verdade absoluta e inconcebível)
com seu discípulo guerreiro em pleno campo de batalha. Arjuna representa o
papel de uma alma confusa sobre seu dever, e recebe iluminação diretamente
do Senhor Krishna, que o instrui na ciência da autorrealização.
39
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
29 Cada plano é uma faixa de frequência vibratória regida pela lei da “sintonia,
afinidade e atração” a qual faz a seleção vibratória de almas que convivem em
cada dimensão. Entre um plano e outro existem portais dimensionais (faixas
de passagem) para acessar a vibração que se vai adentrar. O cordão de prata
liga os corpos da personalidade (físico, astral e mental) ao Espírito. Já o cordão
de ouro, liga o Espírito no plano espiritual à Mônada.
40
CAPÍTULO I - Quem Somos Nós?
Alma:
É o Espírito manifestado nos corpos da personalidade
(físico-etérico, astral e mental inferior). É a segunda mani-
41
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
30 Allan Kardec, Livro dos Espíritos, ed. FEB, 2001, questão 139. Comentário
de Kardec: “A palavra alma é empregada para exprimir as coisas mais
diferentes. Uns chamam alma ao princípio da vida, e nessa acepção é exato dizer
figuradamente, que a alma é uma centelha anímica emanada do Grande Todo.
Essas últimas palavras se referem à fonte universal do princípio vital, em que
cada ser absorve uma porção, que devolve ao todo após a morte. Esta ideia não
exclui absolutamente a de um ser moral, distinto, independente da matéria, e
que conserva a sua individualidade. É a este ser que se chama igualmente alma
e nesta acepção pode dizer-se que a alma é um Espírito encarnado. Dando
da alma diferentes definições, os Espíritos falaram segundo as aplicações que
faziam da palavra e segundo as ideias terrestres de que estavam ainda mais ou
menos imbuídos. Isso decorre da insuficiência da linguagem humana, que não
tem um termo para cada ideia, o que acarreta uma multidão de mal-entendidos
e discussões. Eis porque os Espíritos superiores dizem que devemos, primeiro,
nos entendermos quanto às palavras”. Extrai-se do Livro dos Espíritos:
“134. O que é a alma?
— Um Espírito encarnado.
134 – a) O que era a alma, antes de unir-se ao corpo?
— Espírito.
134 – b) As almas e os Espíritos são, portanto, uma e a mesma coisa?
— Sim, as almas não são mais que Espíritos. Antes de ligar-se ao corpo, a alma
é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, e depois reveste
temporariamente um invólucro carnal, para se purificar e esclarecer.
135. Há no homem outra coisa, além da alma e do corpo?
— Há o liame que une a alma e o corpo.
135 – a) Qual é a natureza desse liame?
— Semimaterial; quer dizer, um meio-termo entre a natureza do Espírito e a
do corpo. E isso é necessário, para que eles possam comunicar-se. E por meio
desse liame que o Espírito age sobre a matéria, e vice-versa.
Comentário de Kardec: O homem é, assim, formado de três partes essenciais:
1°) O corpo, ou ser material, semelhante aos dos animais e animado pelo mesmo
princípio vital;
2°) A alma. Espírito encarnado, do qual o corpo é a habitação;
3°) O perispírito. Princípio intermediário, substância semimaterial, que serve
de primeiro envoltório ao Espírito e une a alma ao corpo. Tais são, num fruto, a
semente, a polpa e a casca.”
42
CAPÍTULO I - Quem Somos Nós?
Corpo Etérico:
Chamado também de duplo etérico, está acoplado ao cor-
po físico, sendo responsável por sua vitalidade. É constituído
pelo éter físico emanado pelo próprio planeta Terra. Sua textu-
ra varia conforme o tipo biológico humano, ou seja, será mais
sutil e delicado nos homens adiantados e mais denso nos me-
nos. No desencarne, o corpo etérico é dissolvido, levando em
média 72 (setenta e duas) horas para tanto, não sendo, assim,
um veículo da consciência. Ele funciona como um mediador
na ligação entre o corpo físico e o perispírito. É um campo
mais denso que o perispiritual, condensando as energias espi-
rituais que seguem para o físico, mas, ao mesmo tempo, rece-
be os impulsos físicos, converte-os e direciona-os aos arquivos
perispíríticos, mentais, inconscientes e espirituais. Nele se si-
tuam os “chacras” vórtices que captam a energia, fluido vital
ou “prana”, que podem ser absorvidos do sol (fonte primária),
da natureza (lagos, rios e mares, árvores, etc.) e pela ingestão
de alimentos (frutas e verduras, quanto mais frescos melhor),
e os distribui por meio de sua rede de condutos conhecidos
como meridianos, energizando nosso corpo.
44
CAPÍTULO I - Quem Somos Nós?
Perispírito:
É o princípio intermediário, formado de substância se-
mimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e une
a alma ao corpo. No desencarne, liberam-se os corpos físico
e etérico e permanece o Perispírito como envoltório da Alma,
que liga o Espírito aos demais corpos da personalidade (astral
e mental inferior) = corpo astral.
Espírito32:
Individualidade. Ser em Evolução. Vive no mundo espiri-
tual (planos mental superior, búdico e átmico). É a primeira ma-
nifestação da Mônada (Um). Representado pela tríade superior
(triângulo). O Espírito é ligado à Mônada pelo cordão de ouro.
Mônada33:
Unidade. Individualização da Centelha Divina que
tem origem em Deus – Pai – Absoluto – Logos Cósmico e
32 “Pode dizer-se que os Espíritos são seres inteligentes da criação. Povoam o
Universo, fora do mundo material”, in: Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”,
ed. FEB, 2001, pergunta 76.
33 “Significa o triplo espírito em seu próprio corpo. No esoterismo oriental,
é uma tríade unificada; atma, buddhi, manas (vontade espiritual, intuição
e mente superior), ou seja, a parte imortal do homem que se reencarna”
(Charles, Webster Leadbeater, in: A história Secreta da Maçonaria, ed.
Madras, p. 64). “Uma mônada (do grego monas, unidade) é uma unidade por
si mesma, analisável em princípio ativo denominado alma, forma substancial
ou enteléquia e em um princípio passivo dito massa ou matéria primeira. A
mônada encerra um tipo de percepção e de apetição. É uma substância simples,
sem partes. Toda mônada é um espelho vivo do universo, a partir de seu ponto
de vista. Já que tudo que existe é uma mônada, um composto de mônadas,
estas são átomos substanciais”. [G. W. Leibniz, in: Monadologia, 1714, 1-21].
Sobre monadologia vide: http://www.leibnizbrasil.pro.br/leibniz-glossario.
htm. Sobre Mônada, vide também: C. W. Leadbeater, “A Mônada. Estudos
Sobre a Consciência Cósmica”, ed. Pensamento; e I. K. Taimni, “O Homem,
Deus e o Universo”, ed. Pensamento, citados na bibliografia desta obra.
45
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
A MÔNADA = Unidade
O ESPÍRITO = 1ª Manifestação
A ALMA = 2ª Manifestação
Deus em forma “brahman saguna”. “OM” não tem início, nem fim, abraça tudo
o que existe. O mantra “OM” ou “AUM” também é considerado o nome de
Deus, a vibração do Supremo. Representa a energia divina (Shakti) unida em
seus três aspectos elementares: A trindade sagrada hindu.
Bhrahma Shakti (energia da criação) -> o olho de Deus.
Vishnu Shakti (energia da preservação) -> manutenção -> mãe.
Shiva Shakti (energia da transformação) -> libertação e /ou destruição.
Portanto, no “OM” o Universo se cria, se conserva e se dissolve (se transforma
continuamente). Nada é estático. Estamos em constante evolução. Essa lei
governa tanto o micro, quanto no macrocosmo (de uma pequena semente a
um planeta ou o próprio universo).
48
CAPÍTULO I - Quem Somos Nós?
De onde Viemos?
39 Sobre o assunto, vide: C.W. Leadbeater, “O Lado Oculto das Coisas”, ed.
Pensamento, 1954.
52
CAPÍTULO II - De onde Viemos?
54
CAPÍTULO II - De onde Viemos?
55
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
A Raça Hiperbórea:
A raça Hiperbórea formada por seres gigantescos41, teria
sido efetivamente a primeira raça planetária.
Quando ocuparam o território da chamada “Pangea”,
os seus continentes estavam espiritualmente unificados e en-
globavam toda a superfície do planeta. Denomina-se Hiper-
bórea, provavelmente porque se desenvolveu no Hemisfério
setentrional.
A literatura teosófica relaciona esta raça ao “Polo Norte”,
deixando claro que se trataria do Polo “espiritual” da Terra,
chamado Monte Meru ou Su-Meru, expressão que indica a
Suméria, contemporânea da Civilização Hindu.
A Raça Antípoda:
A segunda Raça-raiz foi a Antípoda. Ela se desenvolveu
durante a primeira grande divisão dos blocos geológicos do
planeta, no Continente de Mu. Esta região se estendia sobre-
tudo ao sul do Equador, razão pela qual denominou-se de
Antípoda, que quer dizer: os “contrários” à raça original e ha-
bitantes do hemisfério oposto (sul).
A Raça Lemuriana:
A terceira raça, ou primeira da hierarquia, foi a Lemu-
riana. No período desta Raça o “Senhor do Mundo” e suas
Hierarquias teriam vindo de Vênus ao Planeta Terra, difundir
aos Seres que aqui habitavam a Sabedoria Ancestral.
Entretanto, o Senhor do Mundo e seus Mestres trataram
de meramente influenciar de forma indireta a humanidade,
sem terem feito qualquer contato direto.
A cor desta raça era negra, e o planeta regente Mercú-
rio. Essa seria uma das razões de se denominarem os gran-
des Mestres ou Avatares de “Budas”, pois Buddha significa
Mercúrio em sânscrito. É por muitos chamada de “Raça dos
Deuses” (os Cíclopes), dos espíritos etéreos que habitavam a
região, tendo a mitologia os associado ao Olimpo.
A Raça Atlante:
Em seguida, a Raça Atlante ocupou o grande território
da Atlântida, uma formação Sul-ocidental, incluindo o norte
do Brasil que, na época, era um grande Oceano interior.
Foi a primeira raça realmente considerada humana, por
isso é considerada “adâmica”, dando origem à atual humani-
dade.
Regidos por Vênus, os atlantes alcançaram grande de-
senvolvimento religioso, psíquico e emocional. Nessa época
houve o primeiro encontro entre a humanidade e a Hierar-
quia (Mestres e Seres de Luz).
No livro “A Caminho da Luz”, Emmanuel, por meio do
médium Chico Xavier, conta-se a origem das diversas raças
humanas, descrevendo a migração interplanetária havida há
dezenas de milhares de anos. Segundo tal obra, a raça adâmi-
ca (os atlantes, os egípcios, os hindus) que deram origem à
raça ariana, teriam emigrado do Sistema Solar de Capela. Tal
é a razão de todas as línguas das raças brancas terem afinidade
com o sânscrito.
A era de Atlântida teria sido a época em que a humanida-
de teria vivido literalmente sob o Jardim do Éden (Adam), que
significa “vermelho” em hebraico. Éden era o nome do Templo
desta Raça, como está escrito na Bíblia (Livro da Gênesis).
44 Platão (Atenas 427 a 347 a.C.). Filósofo e matemático grego, autor de
diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira
instituição de educação superior do mundo ocidental. Era discípulo de Sócrates.
Platão fez parte da aristocracia ateniense, filho de Aristo e de Perictona de
Atenas, e descende de Sólon por parte de pai. Viveu no Século de Péricles em
Atenas, quando essa cidade alcançou seu maior desenvolvimento econômico e
político, considerada o centro cultural e espiritual da época.
45 In: Platão, “Timeu-Crítias”. Tradução do Grego, Introdução e Notas de
Rodolfo Lopes. (Coleção Autores Gregos e Latinos). Coimbra: Cech, 2011. p.
69-211 e 212-246. Vide também a edição brasileira: Platão, “Timeu e Crítias
ou a Atlântida”, Tradução do Grego, Apresentação e Notas de Edson Bini, Ed.
Epidro, 2012.
59
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
46 In: “Terra Última”, ed. Lux-Citania, Vila Nova de Gaia, Portugal, 2009.
60
CAPÍTULO II - De onde Viemos?
que viajou muito ao Extremo Oriente, afirmava que Lassa, a capital do Tibet,
estava ligada por um túnel a Shamballah, a capital de Agharta”, in: “A Terra
Oca”, p. 169. Shamballah foi mencionada por Helena Petrovna Blavatsky em
seus livros e se tornou um nome familiar no ocidente, estimulando expedições
em tentativas de localização como as realizadas por Nicholas Roerich (1926),
Yakov Blumkin (1928), Heinrich Himmler e Rudolf Hess (1930, 1934-35,
1938-39). Blavatsky alegava estar em contato com alguns de seus habitantes,
todos pertencentes à Grande Fraternidade Branca. Segundo a Teosofia,
Shambhala é tanto um lugar físico como um espiritual e teria sido ali que os
Senhores da Chama, os progenitores espirituais da raça humana, liderados por
Sanat Kumara, teriam chegado e se estabelecido, vindos de Vênus. Aliado à
teosofia e à filosofia budista, a existência de um mundo interno é retratado pela
sabedoria ancestral peruana, de onde os Incas haveriam surgido ou emergido
do Lago Titicaca está tratada nas obras de Rubén Iwaki Ordonez, “El mensaje
de los Apus”, Emaus Ediciones, Cusco, Peru e “Operación Paititi”, da mesma
Editora, citados na bibliografia desta obra.
Para a tradição Inca, há três mundos na Terra, o mundo interno, o mundo da
superfície e o mundo espiritual, retratados na trilogia Inca: Serpente, Puma
e Condor. Nicolas Roerich no seu livro “Shambhala” aponta que na tradição
ancestral dos povos das montanhas mais elevadas da Mongólia, China,
Cachemira, Persia, Siberia, Russia, Lituania, Polonia, Hungria, Alemanha
e França, encontrou as mesmas lendas. Mais, recentemente, Trigueirinho
Netto na obra “ERKS, Mundo Interno”, e André Louro de Almeida no livro
“Terra Última”, ambos citados na bibliografia desta obra, também apontam a
existência desse mundo interno.
63
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
A Raça Ariana:
Já a Raça Ariana51 desenvolveu-se na região Norte-O-
riental, foi do Cáucaso aos Himalayas, logo ao Egito e mais
tarde à Europa, espalhando-se daí para o resto do mundo, in-
clusive para as Américas. Mas seu grande território foi a cha-
mada Aryavartha, o norte da Índia.
A cor desta raça é a branca. Sua natureza expansionista
e belicosa é característica da influência que recebe de Mar-
te. Desenvolveu-se nesta era a mente concreta, alcançando-se
65
CAPÍTULO III
E completa:
“Tu não és esta mente, mas ela é tua para que a uses; assim, aqui
novamente o discernimento é necessário. Tens que vigiar incessantemente
ou falharás”.
1º - A Preparação;
2º - A Iluminação;
3º - A Iniciação.
69
EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
53 Sobre o assunto, vide: “As Leis Divinas”, ed. Conceito, 2017, desta mesma
autora.
54 Vide: Rudolf Steiner, “O Amor e seu Significado no Mundo”, ed.
Antroposófica, 2014.
55 De acordo com Ramatís: “Há maior quantidade de espaços vazios, no
corpo, do que realmente matéria absoluta; o homem, na sua última realidade,
é apenas uma rede de magnetismo sustentando invisíveis corpúsculos
que, devido à precariedade do olhar físico, assumem, a distância, uma falsa
aparência de realidade compacta” (in: “Mensagens do Astral”, p. 259).
70
CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
72
CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
III.3.1 – O Amor
O Amor é a primeira potencialidade divina a desenvol-
ver e a mais importante. Quem o alcança acaba por ter facili-
dade para com as demais. E as demais sem amor não existem.
Assim, a meta primeira é a mais importante porque ela abre
as portas do Ser para a Evolução.
O Amor está representado no chacra cardíaco, na cavi-
dade do coração que é o veículo da intuição.
Quem o desenvolve e deixa Cristo (energia crística) se
manifestar estará apto a deixar o plano astral (corpo emo-
cional). Todas as mazelas sentimentais e apegos são deixados
para trás.
O Ser equilibrado emocionalmente e que ama incondi-
cionalmente não se envolve mais nos “problemas” mais co-
muns do Ser humano, tais como maledicências, atos desar-
moniosos, não revida se é ofendido, tem tolerância para com
os inimigos, alcança a “paz”.
Jesus, há cerca de 2000 anos atrás foi enviado à Terra
para nos falar do Amor, canalizar a energia crística, nos mos-
trando a importância do Amor para a evolução da humanida-
de, e por consequência, do planeta que habitamos.
74
CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
Amor:
• Raio do Amor-Sabedoria (3º Raio) – Mestre Paulo, o
Chohan Veneziano
• 4º chacra – Cardíaco
• Corpo Emocional
• Plano Astral
• Elemento Água
• Jesus – Cristo – “Filho”.
III.3.2 – A Sabedoria
Aliado ao Amor, para evoluir o Homem há que desen-
volver a Sabedoria, por meio do autoconhecimento, da ins-
trução e do estudo das Leis que regem o Universo e a Vida. A
humanidade atual, portanto, tem como meta maior o alcance
do estado “Amor-Sabedoria”.
Porém, a Sabedoria só pode ser alcançada por quem já
implantou o Amor Universal. Com ela, atualizamos nosso
corpo mental para uma frequência mais fina (harmônica).
Portanto, agir imbuídos de Amor-Sabedoria deixa-nos pron-
tos para nos tornarmos manifestações da vontade divina na
Terra (re-ligados) ao nosso Ser (Espírito), acessando o plano
mental superior, porta de entrada do plano intuitivo (búdico),
preparando-nos para um novo estágio na vida Real, em toda
sua beleza, em comunhão com a energia crística.
O chacra representante do Raio do Conhecimento Divi-
no (Sabedoria) é o Ajna, Centro de controle, em sânscrito (ter-
ceiro olho). Por meio dele, através da intuição, expandimos
a consciência, alcançando todo o manancial de informações
existentes no éter (Registros Akáshicos60) e começamos tam-
bém a ativar nossos poderes mentais: clarividência, telepatia,
telecinese, teletransporte, etc.
61 In: “O Amor e seu Significado no Mundo”, ed. Antroposófica, 2014, p. 31.
62 Espíritos de luz, Anjos e Santos, Mestres, Rishis ou Iniciados.
63 É considerado o “Pai da Filosofia”. Nasceu na ilha de Samos, na Grécia. Com
dezoito anos dirigiu-se ao Egito. Estudou por 22 anos no templo de Mênfis, em
Tebas, tornando-se iniciado nos mistérios de Ísis e Osíris, o Senhor da Luz.
78
CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
64 O vegetarianismo torna nosso corpo físico-etérico livre das influências das
energias densas de animais, as quais, principalmente de mamíferos, aderem
facilmente em nosso corpo etérico, contaminando nossa aura e atingindo
nossa saúde mental, atrapalhando o desenvolvimento espiritual que precisa
ser concretizado nesta etapa evolutiva do ser humano na Terra. Além disso,
alimentar-se de um ser vivo é um ato de violência desnecessária à nossa vida
humana, no estágio em que nos encontramos.
65 O consumo do álcool, por sua vez, atrapalha a evolução porque influi de
forma negativa em nossos corpos, afetando nosso discernimento e atraindo
a atenção de seres espirituais de vibrações baixas, que compartilham de tal
“prazer” terreno, ao mesmo tempo em que afasta e impede a aproximação de
seres de luz.
66 “A meditação consiste na tentativa de trazer à mente desperta, isto
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EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
“VENERAI
MEUS CAROS JOVENS,
TODAS ESSAS COISAS
COM O SILÊNCIO”.
“Versos Áureos69
Preparação
1 – Antes de tudo, sê religioso:
Ao grande Criador Onipotente
Rende o culto prescrito pela Lei,
Guardando com carinho a fé jurada;
Reverencia, após, como convém,
Purificação
Entrementes, convém que tu pratiques
Os conselhos seguintes, que se prendem
À cultura mental e corporal
Da tua própria individualidade.
1 – Sê senhor de ti mesmo.
Em qualquer caso,
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EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
Perfeição
São esses os processos pelos quais
Se tiveres vontade, exalçarás
A cultura da mente e do corpo;
E que ao fastígio te conduzirão
De uma vida feliz e meritória
Se lhe acrescentares, desde já,
As salutares prescrições seguintes:
Iniciação. Clarividência
Quando estiveres bem compenetrado
Desses sábios preceitos, chegarás
A conceber, nos mínimos detalhes,
A íntima e integral constituição
Do criador, dos homens e das coisas.
Ante teus olhos surgirá, bem clara,
A Unidade, princípio consagrado
Da grande obra natural inteira,
E ficarás, então, habilitado
A interpretar a Lei Universal
Que norteará tua vida eternamente:
“Em toda parte, espírito e matéria
Em vida e natureza são idênticos”.
Uma vez iniciado nessa Lei,
Começarás a ser clarividente,
E nunca mais serás atormentado
Por mordazes desejos ilegítimos.
Verás que os homens são os causadores
Dos próprios males de que lamentam,
E que esses infelizes ignoram
Que conservam em si, ao seu alcance,
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CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
71 A tábula foi traduzida para o português por Antônio Monteiro, filósofo e
escritor português, membro da “The Rosicrucian Fellowship”, em outubro de 2005.
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77 In: “Terra Última”, ed. Lux-Citania, 1ª edição, Vila Nova de Gaia, Portugal,
p. 426.
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81 A oração, mais difundida no ocidente, seria a ação de “falar com Deus” e
a meditação, por sua vez, com origem no oriente, seria um ato de silêncio, de
“escutar” Deus dentro de si. Na realidade, ambas são comunicações com teu
Ser Interno (Espírito Divino que és), embora tenha denominações diferentes.
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CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes
necessidade, antes que lho peçais. (S. MATEUS, 6:5 a 8.) – grifei.”
99
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CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
82 Thich Nhat Hanh (Vietnã, 1926) é um monge budista, escritor, poeta,
mestre do zen-budismo, ativista da paz e dos direitos humanos. Escreve e
conduz retiros em todo o mundo sobre “a arte de viver consciente”.
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CAPÍTULO III - O que Viemos Fazer no Planeta Terra?
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Logos Solares88
Logos planetários89
Hierarquias90:
E continua:
“O Logos Solar contém dentro de si sete Logos planetários que são
centros de força dentro dele, canais através dos quais Sua força se
manifesta”.
“Não possuímos nenhuma partícula exclusivamente nossa. Todo
corpo astral possui partículas pertencentes a cada um dos sete Logos
planetários (...) Os corpos das Mônadas que emanaram originalmente
através de um mesmo Logos planetário continuarão, durante toda a
evolução, a ter mais partículas daquele Logos do que qualquer outro, e,
dessa maneira, podemos distinguir as pessoas pertencentes a cada um
desses sete grandes Poderes”.
diferentes. Quanto mais sutis, mais pétalas têm (com exceção do chacra
frontal).
98 Pitágoras ouvia esta música das esferas cósmicas, onde as vibrações,
com variadas frequências, compunham uma verdadeira orquestra divina que
traduzia, com os seus sons maravilhosos, a alegria do trabalho constante e
ininterrupto do Pai Celestial
99 In: “Os Mestres e a Senda”, ed. Teosófica, 1986, p. 303.
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102 In: “Astrologia Esotérica”, volume do Tratado dos Sete Raios, publicado
pela Association Lucis Trust, Genebra, Suíça.
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CAPÍTULO III
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EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
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CAPÍTULO IV
E continua:
“Desse movimento cônico do eixo, resulta que os polos da Terra não
olham constantemente os mesmos pontos do céu; que a Estrela Polar
não será sempre estrela polar; que os polos gradualmente se inclinam
mais ou menos para o Sol e recebem dele raios mais ou menos diretos,
donde se segue que a Islândia e Lapônia, por exemplo, localizadas sob
o círculo polar, poderão, em dado tempo, receber raios solares como
se estivessem na latitude da Espanha e da Itália e que, na posição do
extremo oposto, a Espanha e a Itália poderão ter a temperatura da
Islândia e da Lapônia, e assim por diante, a cada renovação do período
de 25.000 anos”.
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EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
“John White105 cita alguns fatores que podem contribuir para que
o eixo da Terra mude sua inclinação. Entre os naturais e inerentes à
própria evolução, ele cita: o alinhamento da Terra com planetas e
estrelas que exerçam sobre ela grande atração; a passagem de outros
corpos celestes, junto dela, que produza esse mesmo efeito; impactos
físicos com outros corpos; mudanças na radiação que ela recebe do Sol;
derretimento do gelo dos seus pólos; mudanças em sua superfície física
com deslocamentos consideráveis de terra; desaparecimento de núcleos
magnéticos e surgimento de outros em novos locais, terremotos ou
erupções vulcânicas muito violentas.”
E continua:
“O progresso da humanidade se cumpre, pois, em virtude de uma lei.
Quando, por conseguinte, a Humanidade está madura para subir
um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos marcados por
DEUS, como se pode dizer também que, em tal estação, eles chegam
para a maturação dos frutos e sua colheita.”107
105 In: “Pole Shift”, A.R.E. Press, Virgina Beach, Virginia, USA; apud:
Trigueirinho Netto, “Erks: Mundo Interno”, ed. Nova Cultural, p. 17.
106 Allan Kardec, “A Gênese” (2001), capítulo XVIII, p. 419.
107 Allan Kardec, “A Gênese”, p. 402.
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CAPÍTULO IV - Para Onde Vamos?O Futuro da Humanidade Terrena
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109 In: “O livro perdido de Dzyan”, São Paulo, ed. Pensamento, 2009, p. 166.
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110 “Depois vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira
terra tinham desaparecido e o mar já não existia mais. Vi também a cidade
santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus. Ela estava vestida
como uma noiva enfeitada para o seu marido. Então ouvi uma voz forte que
vinha do trono, dizendo: — Agora, a morada de Deus vai ser com os homens.
Deus habitará com eles e eles serão povos de Deus. Então, o próprio Deus
estará com eles e Ele lhes será por Deus” (Apocalipse, 21: 1-3).
111 Kardec explica que “tendo que reinar na Terra o bem, necessário é
sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal e que lhe possam
acarretar perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo
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EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
116 André Louro de Almeida define de forma clara que seria “ritual”:
“Postura da personalidade e alinhamento da consciência, voluntariamente
assumida, na qual os modos do ser pessoal são ajustados à vibração do espírito.
Quando emulamos Deus tornamo-nos vasos da Sua energia. Pela mimese
entre o consciente e a mônada canais poderosos de redenção são abertos na
Terra. O estado ritual, de elevado foco, tensão ígnea e concentração criativa,
permite, pela sincronia entre o modo humano e conjunturas energéticas de
grande amplitude a participação do homem nos ritmos e ciclos do cosmos,
a sacralização da sua vida e a purificação de toda distorção e a plenitude da
existência. Ritual difere de ritualismo e de cerimonialismo, no sentido em que o
verdadeiro estado ritual é interior, orante e silencioso, dispensando geralmente,
mas não sempre, formas e posturas externas. O ritualismo corresponde a
uma fixação da consciência em um ritual predeterminado, cuja dinâmica do
ser interno pode já ter superado. O ritual, pelo contrário, nasce no coração,
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CAPÍTULO IV - Para Onde Vamos?O Futuro da Humanidade Terrena
com ele, a fim de que uma Era de Fraternidade e Luz seja im-
plantada mais rapidamente sobre a Terra.
O princípio mental regerá o terceiro milênio e essa é a Era
para “o homem educar a sua vontade”, como afirma Ramatís.
Isso porque para poder ir além na escada evolutiva acessando
degraus mais altos, desenvolvendo os poderes divinos laten-
tes e poder ser “co-criador” do Grande Plano Divino, antes o
homem tem que ter educado sua Vontade (1º raio), regente
desta era. A Vontade deve vir imbuída de Amor-Sabedoria
para ser instrumento da Vontade Divina.
Para melhor elucidação, transcrevo aqui o escrito es-
plendidamente por Bailey118, acerca da nossa humanidade e
seu destino:
“A humanidade é o guardião do mistério oculto e a dificuldade consiste
no fato de que aquilo que o homem oculta do mundo está oculto também
em si próprio. Ele ignora a maravilha do que em si encerra e nutre. A
humanidade é o depositário do tesouro de Deus (este é o grande segredo
maçônico) porque somente no reino humano como têm evidenciado os
esoteristas há muito tempo, são encontradas em sua plena floração e em
conjunto, as três qualidades divinas. No homem, Deus o Pai, ocultou
o segredo da vida; no homem o Deus o Filho, ocultou os tesouros da
sabedoria e do amor; no homem, Deus o Espírito Santo, implantou o
mistério da manifestação (...).”
“A humanidade e só a humanidade pode revelar a natureza de Deus e da
vida eterna (...) Daí a exigência que nos é feita hoje (segundo as palavras
do grande mestre Cristão) de possuirmos em nós a “mente do Cristo”.
Esta mente deve habitar em nós e revelar-se na raça humana cada vez
com maior plenitude.”
E continua:
“A divindade deve ser vivida, expressa e manifestada para poder ser
compreendida. Deus deve ser amado, conhecido e revelado no coração
e no cérebro do homem para poder ser captado intelectualmente. A
E arremata:
“E acontecerá no advento do filho do homem o que aconteceu ao tempo
de Noé (...)”.
120 Fala de Chico Xavier na edição do Programa “pinga fogo”, de 1971, site visita-
do em 30 de janeiro de 2018: https://www.youtube.com/watch?v=ONZ-c6ssSqg.
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CAPÍTULO IV - Para Onde Vamos?O Futuro da Humanidade Terrena
E continua:
“(...) dentro de pouco tempo o homem deverá atuar tão livremente no
plano astral e através da consciência astral, como agora o faz no plano
físico (...). Em breve, muitos estarão conscientes no corpo vital, começando
a sê-lo nos níveis mais elevados do plano astral; alguns poucos sê-lo-ão
no plano mental. Porém, grande número de pessoas estão preparadas
hoje para estarem plenamente conscientes no corpo astral e polarizadas;
quer inteiramente no plano mental, quer centradas na alma. Daí provém
121 In: “Um Tratado Sobre os Sete Raios, Vol I”, Publicado para Association
Lucis Trust, Genebra, Suíça, p. 325 e ss.
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EVOLUÇÃO - O CAMINHO ESPIRITUAL
124 Chico Xavier, “A Caminho da Luz” (Emanuel), ed. FEB, 1982, p. 107 a 110.
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E continua:
“O século que passa efetuará a divisão das ovelhas do imenso rebanho.
O cajado do pastor conduzirá o sofrimento na tarefa penosa da escolha
e a dor se incumbirá do trabalho que os homens não aceitaram por
amor. Uma tempestade de amarguras varrerá toda a Terra. Os filhos
da Jerusalém de todos os séculos devem chorar, contemplando essas
chuvas de lágrimas e de sangue que rebentarão das nuvens pesadas de
suas consciências enegrecidas. Condenada pelas sentenças irrevogáveis
de seus erros sociais e políticos, a superioridade europeia desaparecerá
para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto
das suas experiências, com vistas à civilização do porvir. Vive-se agora,
na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; e ao século
XX compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos.
Todavia, operários humildes do Cristo, ouçamos a sua voz no âmago
de nossa alma: “Bem-aventurados os pobres, porque o reino de Deus
lhes pertence! Bem-aventurados os que têm fome de justiça, porque
serão saciados! Bem-aventurados os aflitos, porque chegará o dia da
consolação! Bem-aventurados os pacíficos, porque irão a Deus!”. Sim,
porque depois da treva surgirá uma nova aurora. Luzes consoladoras
envolverão todo o orbe regenerado no batismo do sofrimento. O homem
espiritual estará unido ao homem físico para a sua marcha gloriosa no
Ilimitado e o Espiritismo terá retirado dos seus escombros materiais a
alma divina das religiões, que os homens perverteram, ligando-as no
abraço acolhedor do Cristianismo restaurado” (Grifei).
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CAPÍTULO IV - Para Onde Vamos?O Futuro da Humanidade Terrena
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Espíritas:
Grande é a tarefa junto à Sociedade em que habitais.
Sois Luz, deixai-a brilhar.
No exemplo de vida digna, inspirada na moral cristã,
podeis mudar a face da Terra.
Com base em tudo que aqui foi dito, cabe a nós fazer-
mos, com sinceridade e fé “A Grande Invocação”:
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CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO
Eu sou LUZ.
Amém.
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BIBLIOGRAFIA
A Bíblia Sagrada.
Allan Kardec, “A Gênese”, ed. FEB, 2001.
___________, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, ed. FEB,
2001.
___________, “O Livro dos Espíritos”, ed. FEB, 2001.
Alcides Abreu, em coautoria com Márcia Donner Abreu, in:
“Educação: Prioridade Nacional”, Editora da UFSC, 1984.
Alice A. Bailey, “Um Tratado Sobre os Sete Raios”, publicado
para Association Lucis Trust, Genebra, Suíça, Fundação
Cultural Avatar, 2004.
____________, “Tratado sobre o Fogo Cósmico”, publicado
para Association Lucis Trust, Genebra, Suíça, Fundação
Cultural Avatar, 1995.
Altaides Veiga, mensagem psicografada no Congresso
Espírita Catarinense de 1989, espírito Hélio Abreu.
André Louro de Almeida, “Terra Última”, ed. Lux-Citania, 1ª
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Annie Besant, “A Doutrina do Coração”, ed. Teosófica, 1991.
Annie Besant e Charles W. Leadbeater, “O homem: donde
e como veio, e para onde vai? Registro de uma investigação
clarividente”, ed. Pensamento, 1995.
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BIBLIOGRAFIA
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Leia também, da mesma autora:
AS LEIS DIVINAS