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Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Instituto de Ciências Exatas


Faculdade de Química
Disciplina: Instrumentação para o Ensino da Química

RADIOATIVIDADE: FISSÃO NUCLEAR

PROFESSORA: Drª. Adriane Damasceno Vieira de Souza

ALUNOS:

Brena Maria Freire de Sousa - 201840107007

José Airton de Sousa Júnior - 201840701022

Thamyres Torres do Santos - 201840107034

Marabá
Outubro de 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 4
2.1 FISSÃO NUCLEAR ......................................................................................................... 4
2.2 A BOMBA ATÔMICA ..................................................................................................... 5
2.3 O REATOR NUCLEAR ................................................................................................... 6
2.4 O LIXO NUCLEAR.......................................................................................................... 6
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 7
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO
De acordo com as dificuldades dos integrantes do grupo o tema escolhido foi,
fissão nuclear, esse tema geralmente é abordado no 4º bimestre do segundo ano do ensino
médio no conteúdo de Radioatividade: fenômenos de origem nuclear.

A fissão nuclear é um fenômeno físico que estuda um processo que consiste no


decaimento de núcleos atômicos instáveis em núcleos atômicos menores por meio da
captura de nêutrons lentos. (HALLIDAY, 1996)

No entanto, se aplica em várias atividades. A vasta quantidade de energia liberada


durante o processo de fissão nuclear pode ser usada para a geração de energia nas usinas
nucleares. A maior parte dessa energia aquece a água, evaporando-a. Ao liberar o vapor
de água do confinamento, é possível mover grandes geradores que operam segundo o
princípio de indução eletromagnética, isto é, no interior desses geradores, é possível
encontrar enormes magnetos giratórios, colocados no interior de bobinas condutoras
(enrolamentos de fios metálicos). Esses geradores são capazes de gerar abundante
quantidade de energia elétrica. Além de ser uma alternativa na produção de energia de
forma mais eficiente e limpa, pois não emite gases. Entretanto, apesar de suas vantagens
e aplicações, a energia produzida nas usinas nucleares dá origem ao lixo nuclear.
(PIETROLOCA, 2010)

Outra aplicação bastante difundida da fissão nuclear é na medicina. A medicina


nuclear utiliza diversos radioisótopos para a obtenção de imagens detalhadas (raio-x) de
diversos órgãos ou o uso de fontes de radiação na área médica, tanto no diagnóstico
(cintilografia) quanto no tratamento (radioterapia em oncologia, por exemplo) por o uso
de fontes ou aceleradores de partículas.

As bombas atômicas funcionam em decorrência dos processos de fusão e fissão


nuclear e tem um alto poder de destruição. A reação de fissão nuclear deu origem ao
Projeto Manhattan, criado com o objetivo de construir armas nucleares.

Assim, o principal prejuízo da aplicação da fissão é o risco de acidente em


decorrência da utilização de material radioativo. O contato com esses resíduos pode levar
o surgimento de diversas doenças, como o câncer e até mesmo a morte. (SASSERON,
2011)

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A importância deste tema é marcante, haja vista as pesquisas para o
desenvolvimento da Fissão Nuclear terem sido um marco na história da humanidade, pois
culminaram com o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki,
inaugurando, assim uma nova Era, a Era Nuclear.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 FISSÃO NUCLEAR
O que é fissão nuclear?

É o processo de quebra de núcleos grandes em núcleos pequenos, liberando uma


quando quantidade de energia.

Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, vários grupos de pesquisadores


tentavam obter novos grupos de pesquisadores, tentavam obter novos elementos
químicos, com Z > 92, bombardeando o urânio com nêutrons. Em janeiro de 1939, os
alemães Otto Hahn e Fritz Strassman anunciaram a presença de bário, lantânio e criptônio
numa amostra de urânio bombardeada com nêutrons. Nos messes que se seguiram, esse
processo passou a ser ,mais bem compreendido e chamando de fissão nuclear.

A primeira fissão foi obtida a partir do núcleo de urânio-235.

Durante a fissão, novos nêutrons são gerados e novas quebras de núcleos são
realizadas, o que garante a manutenção da reação de fissão, formando o processo de
reação em cadeia.

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A energia liberada na reação de fissão do urânio-235 é muito grande, muito maior
do que aquela envolvida em reações químicas como, por exemplo uma combustão.

2.2 A BOMBA ATÔMICA


Com o início da da segunda Guerra Mundial, os interesses sobre fissão nuclear
aumentaram, graças à grande quantidade de energia que é liberada. Assim, um grupo de
cientistas liderados por J. Robert Oppenheimer, trabalhando no laboratório de Los
Alamos (Novo México, Estados Unidos), conseguiu construir a bomba atômica (bomba
A), testada na manhã de 16 de 1945, no deserto do Novo México.

Alguns dias depois, (6 de agosto de 1945), uma bomba atômica baseada na fissão
do urânio-235, batizada de little boy (pequeno menino), foi detonada sobre sobre a cidade
de Hiroshima.

Figura 1: Réplica da Little Boy

Uma bomba atômica contém porções de urânio-235 ou plutônio-239 inferiores à


massa crítica, mas que, no conjunto, perfazem uma massa total superior a ela. No entanto
da explosão, um detonador feito de explosivo comum coloca essas massas em contato,
superando a massa crítica e provocando a reação em cadeia.

Figura 2: Características da bomba de urânio e Bomba de plutônio.

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2.3 O REATOR NUCLEAR
O reator nuclear de fissão é um equipamento utilizado nas usinas termonucleares
para geração de energia elétrica.

Nesse equipamento ocorre a fissão do urânio-235 (podendo ser o urânio-233 ou


plutônio-239), que é o processo no qual, um nêutron é lançado em direção ao átomo de
urânio e ao se chocar, divide o átomo em dois novos átomos liberando dois ou três
nêutrons do núcleo, produzindo uma imensa quantidade de energia em forma de calor.

Figura 3: Usinas Nucleares de Angra dos Reis

2.4 O LIXO NUCLEAR

Nos produtos da fissão do urânio-235 já foram identificados mais de duzentos


isótopos pertencentes a 35 elementos diferentes. Muitos deles emitem radiações (alfa α,
beta β e gama γ), representando um risco à população e necessitando, portanto, ser
armazenados em recipientes de chumbo e/ ou de concreto e guardados em locais seguros
por tanto tempo suficientes para que caia a níveis não prejudiciais.

Dentre os nuclídeos presentes no lixo nuclear, podemos destacar três bastantes


perigosos para o ser humano: estrôncio-90, iodo-131 e césio-137.

Umas das técnicas modernas para os armazenamentos de produtos altamente


radioativos da fissão nuclear consiste em misturá-los ao vidro derretido. Após endurecer,
o material é acondicionado e levado ao depósito final.

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Figura 4: Depósito de lixo nuclear, em Angra dos Reis.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A matéria de radioatividade é vista de forma rápida nas escolas, desta forma os
alunos têm uma certa dificuldade na matéria, pois além disso envolve cálculo que é um
dos atrito mais recorrente na educação. Muitos alunos chegam nas universidade com uma
base muito fraca em matemática básica. Por tanto, a dificuldade de aprendizagem
apresenta-se como falhas no processo de aprender no âmbito escolar principalmente, no
que diz respeito à incapacidade da aprendizagem da escrita, cálculo.

Através dos jogos os alunos despertam o interesse pelo aprendizado e participação


na aula, onde essas atividades são mais estimulantes e motivadoras, tornando as aulas
mais produtivas, podemos dizer que jogar é um processo de disputas saudáveis que
estimulam o conhecimento, na qual propõem aos alunos o desejo do aprendizado,
propiciando assim não somente um processo educativo entre o jogo e conteúdo, mas
também um modo de convivência no âmbito escolar. Facilitando assim a aula que o
professor dará de forma mais dinâmica.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K. S. Física 4. Tradução Alexandre Carlos
Tort [et. all]. 4ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1996. 338p.

PIETROLOCA, M. P. O.; POGIBIN, A.; OLIVEIRA, R. C. A.; ROMERO, T. R. L.


Física em contextos: pessoal, social e histórico: energia, calor, imagem e som. V2. 1.ed.
São Paulo: FTD. 2010. 623p

SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. “Alfabetização Científica: Uma Revisão


Bibliográfica” Investigação em Ensino de Ciências, v.16 (1), pp. 59-77, 2011.

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