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Noção de Consciência:
Essa mesma consciência está relacionada, com o sentido de moralidade e dever ser.
Pois, é a noção das próprias acções ou sentimentos internos, no momento que essas
acções são executadas.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
DOS MAGISTRADOS
A arte de estabelecer o que é justo deveria seguir uma flexibilidade que uma
lei fixa e igual para todos não possuía, era o juiz que segundo a sua
consciência adaptava a legislação a todos os casos que lhe eram submetidos.
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Já Hegel, diz que a consciência é tida como um crescimento dialéctico, que
atinge um nível transcendente alcançando a sua superação.
É importante reflectir que, o Juiz sendo um julgador dos mais diversos casos
e problemas, que ocorrem na sociedade, ele vai tomar decisões que vão
causar impacto na vida do Réu (também chamado de acusado) e terceiros.
Este mesmo juiz deve ter consciência desse impacto, deve saber que há
necessidade de a verdade material ser determinante para puder condenar ou
não o réu.
O Juiz deve ter a honestidade como princípio regra, e ser um ser humano
com integridade para puder julgar alguém, ou para puder colocar em prática a
lei.
Com o passar do tempo, percebe-se que a forma de lidar com a lei na busca
de solucionar a lide modificou-se consideravelmente. Não há que se falar em
meros juristas ao serviço puro e exclusivamente da legislação, mas indivíduos
questionadores e preocupados com as questões sociais, económicas, entre
outras.
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Existe um conjunto de princípios que fazem com que o juiz não decida a
causa apenas com base a sua consciência, dentre eles:
No caso particular dos juízes, uma das razões que se oferece para justificar
esse fato (empiricamente observável) é que dado que tomam decisões que
afectam ao conjunto da sociedade, os cidadãos têm o direito a conhecer suas
aptidões pessoais, suas competências morais e os traços mais relevantes de
seu carácter pela influência que estes podem exercer ou comprometer suas
decisões. Têm direito a saber se, por exemplo, seus comportamentos
passados ou se as amizades que frequentam podem representar um obstáculo
para o desempenho de suas funções ou se sua ideologia e ética pessoal
afectará seu juízo de um modo acusado. Têm direito a saber, enfim, em mãos
de quem estão depositadas suas vidas e os destinos de sua comunidade.
O que este tipo de indagação sobre os aspectos pessoais dos juízes procura
evitar é a aparência de parcialidade ou de favoritismo e, ao mesmo tempo, de
manter a confiança pública nos membros que compõem o poder judicial (J.F.
Malem Seña). E não se trata precisamente de algo carente de significado e
importância, uma vez que a administração da justiça não é independente do
carácter virtuoso daqueles a quem cabe concretizá-la. Sem instituições justas e
sem juízes-cidadãos justos mal pode funcionar adequadamente a vida
democrática.
Por essa razão, os juízes devem ter um especial cuidado em não realizar
aquelas acções que possam vir a ser consideradas como merecedoras de
crítica moral. Se um dos deveres impostos pelo sistema à magistratura é que
os juízes devem abster-se de realizar condutas que diminuam seu cargo e sua
função ou que ofereçam mera aparência de imparcialidade ou probidade, então
é absolutamente necessário que mantenham uma atitude virtuosa, que atuem
em todo momento com equilíbrio, sensatez e autocontrole.
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Situações que dificultam o uso da consciência
Se o magistrado tiver que usar a sua consciência vai decidir com base o
subjectivismo, com base nas crenças, há vários riscos, porque não temos todos
as mesmas crenças, ou o juiz deixa de ser imparcial e vai simplesmente julgar
com base na sua convicção, a imparcialidade do juiz consiste em ele ser uma
pessoa objectiva.
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De acordo com o nosso Código de Processo Penal, a partir do seu artigo 35º,
menciona as situações de impedimento e suspeição do juiz, mencionaremos de
forma exemplificativa algumas delas:
Suspeições e recusa:
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por despacho, declará-los e dá-los a conhecer mandando, notificar o Ministério
Público, o Arguido, o Assistente e a parte civil.
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b) Paranóide: o julgador desconfiado, que mantém posição defensiva, pode
reagir de forma aparentemente agressiva ou não condenar por receio de
vingança;
O julgador pode se deparar, ainda, com o psicopata, que cativa o outro até
que tenha condições de prejudicá-lo; o falso, que inconscientemente se ilude
ao passar a impressão de sucesso e felicidade, muito embora seja uma pessoa
vazia; e com o narcisista, que tem dificuldade para lidar com críticas e se acha
ou o melhor, ou o pior. A ideologia do julgador interfere na sua convicção
(valores pessoais sobre moral, ética, política, religião, cultura etc.).
A intolerância que o julgador possa ter em relação a algum aspecto seu que
ele considere menos nobre, mas que ameace emergir em sua consciência e
conduta, pode levá-lo a sérios conflitos de valores, e daí para a crise
emocional. As perdas decorrentes das mudanças de local de trabalho e seus
desdobramentos podem alimentar crises pessoais, o que não deve ser
desconsiderado. Pode ser que o julgador enfrente perda muito importante,
decorrente da melancólica conclusão de que ele não atingiu as metas a que
tinha-se proposto e com as quais sempre sonhou.
Compreendendo tudo isso, quem tem poder de decisão poderá ficar mais
atento; e os demais terão condições de compreender melhor quem julga.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
http://www.google.com/amp/s/amp.ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-104/o-
tribunal-da-consciencia-moral-e-a-consciencia-moral-do-tribunal-o-episodio-
toffoli/
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INTEGRANTES DO GRUPO N.º2
Eugénio Calule-15164;
Ermelinda Alexandre-18464;
Jacinto Livongue-18952;
José Menezes-19808;
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Índice
Introdução………………………………………………………..1
Aspectos históricos da formação da consciência dos
Magistrados………………………………………………………2-3
Princípios ………………………………………………………….4
Situações que dificultam o uso da consciência……5-6
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