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Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
1- Inventário......................................................................................................................................4
1-1 Noção.......................................................................................................................................4
1-2 Fases do inventário..............................................................................................................4
1-3 Classificação de Inventários.............................................................................................4
1-4 Objetivo do Inventário.........................................................................................................5
1-5 Importância do inventário..................................................................................................5
1-6 Necessidade de existência de inventários:...................................................................5
1-7 Tipos de Inventários............................................................................................................5
1-7-1 Inventário permanente.................................................................................................6
1-7-2 Inventário intermitente................................................................................................8
2- Objetivos e periodicidade do inventário..............................................................................8
2-1 Nível de quebra.....................................................................................................................9
2-2 Métodos de abastecimento..............................................................................................11
2-3 Nível de stocks de cada referência................................................................................12
2-4 Política de diminuição do nível de quebra..................................................................13
3- Periodicidade do Inventário...................................................................................................14
3.1 Periódicos.............................................................................................................................14
3-1-1 Inventário Físico Permanente..................................................................................14
3-1-2 Inventário Físico Rotativo.........................................................................................15
3-2 Pontuais............................................................................................................................15
3-2-1 Inventário Físico Intermitente......................................................................................15
3-3 Sistemáticos........................................................................................................................15
3-3-1 Inventário programado..................................................................................................15
4- Processo de inventário...........................................................................................................15
4-1 Calendarização do inventário.........................................................................................15
4-1-1 Calendário de Contagem..........................................................................................16
4-1-2 Contagem de Balanço Residual..............................................................................16
4-2 Os passos da gestão de inventário...............................................................................16
4-2-1 Plano de operações....................................................................................................17
4-2-2 Plano de necessidades materiais....................................................................17
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Introdução
1- Inventário
1-1 Noção
Consiste numa relação (lista) dos elementos patrimoniais com a indicação do seu valor.
Gerais – quando abarca todos os elementos que constituem um dado património (faz-se uma
descrição completa da empresa);
Parciais – quando abrange apenas alguns dos elementos patrimoniais;
Simples – os elementos aparecem dispostos sem obedecer a qualquer ordem;
Classificados – os elementos aparecem agrupados, segundo a sua natureza, característica ou
função.
Ordinários – são efetuados periodicamente, ou seja, são regulares e previsíveis;
Extraordinários – apenas são elaborados em consequência de condições excecionais, ou seja, são
imprevisíveis, (exemplo: saída de um sócio, venda do capital a terceiros).
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Saber o que existe na empresa e onde está armazenado, controlando assim eventuais extravios e
garantindo a sua disponibilização em caso de necessidade imediata. Ou seja: assegurar o registo e controlo
de todos os movimentos de stocks. Neste caso, o inventário transforma-se numa ferramenta indispensável
para controlar as perdas e os custos, mas também para otimizar os processos de acondicionamento,
manuseamento, armazenamento dos produtos, garantindo o mínimo de desperdício possível.
A falta de controlo de um inventário significa que a empresa não tem capacidade para saber se tem de
comprar ou encomendar mais produtos aos seus fornecedores.
Permanente
Intermitente
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O sistema de Inventário Permanente consiste na identificação dos bens quanto à sua natureza,
quantidade, custos unitários e globais, de forma a permitir uma verificação, a qualquer momento, da
correspondência entre as contagens físicas e os respetivos registos contabilísticos.
No SIP é possível determinar permanentemente o valor dos stocks em armazém e apurar em qualquer
momento os resultados obtidos nas vendas ou na produção.
Resultado Bruto das Vendas = Vendas Líquidas – Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias
Consumidas
Registarem os movimentos de entradas e saídas, tendo estes que estar integrados com os
fluxos de compras, vendas, produção e consumos.
350.000€ de balanço
700.000€ de vendas liquidas
10 empregados
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1 – Consideram-se microentidades aquelas que, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três
limites seguintes:
• Total do balanço: 350.000€;
• Volume de negócios líquido: 700.000€;
• Número médio de empregados durante o período: 10
2 – Consideram-se pequenas entidades aquelas que, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três
limites seguintes:
• Total do balanço: 4.000.000€;
• Volume de negócios líquido: 8.000.000€;
• Número médio de empregados durante o período: 50.
3 – Consideram-se médias entidades aquelas que, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três
limites seguintes:
• Total do balanço: 20.000.000€;
• Volume de negócios líquido: 40.000.000€;
• Número médio de empregados durante o período: 250
4 – Grandes entidades são as entidades que, à data do balanço, ultrapassem dois dos três limites
referidos no número anterior.
5 – Para efeitos do presente decreto-lei 98/2015, as entidades de interesse público são consideradas
grandes entidades, independentemente do respetivo volume de negócios líquido, do total do balanço ou
do número médio de empregados do período.
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Identificar os bens quanto à sua natureza, quantidade e custos unitários e globais, por forma a
permitir a verificação, a todo o momento, da correspondência entre as contagens físicas e os
respetivos registos contabilísticos.
O sistema de inventário intermitente não permite que as empresas conheçam, momento a momento,
tanto o valor dos inventários em armazém, como o custo das existências vendidas e consumidas e
ainda o resultado obtido no final de cada período (mensal, trimestral ou semestral). Esta informação só
é conhecida no final do período quando, após a contagem física dos bens, se apurar o montante do seu
inventário.
É um sistema que, embora de fácil aplicação, não permite tanto uma gestão eficaz, como a aplicação de
medidas atempadas para combater faltas de controlo sobre as existências, já que a informação sobre
os resultados da empresa depende sempre de uma contagem física.
Conforme o art.º 86 do CIVA, “salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos os bens que se
encontrem em qualquer dos locais em que o sujeito passivo exerce a sua atividade e presumem-se
transmitidos os bens adquiridos, importados ou produzidos que se não encontrem em qualquer desses
locais”.
Assim sendo, a não existência da mercadoria em stock pode conduzir à presunção de que o produto foi
vendido de forma não documentada, pelo que esta ausência deve ser controlada e registada pela
empresa, com respetivos documentos de quebras e regularização de existências no sistema (ex.
certidão de furto comunicada à Polícia Judiciária).
Nota:
“não existe obrigação legal de proceder a qualquer prévia diligência ou participação junto dos
serviços da administração fiscal. Crê-se, no entanto, que os sujeitos passivos terão vantagem em ter na
sua posse elementos justificativos das faltas nas suas existências dos bens destruídos ou inutilizados,
como forma mais segura de elidir a presunção no citado artigo 86”.
• Nível de quebra
• Métodos de abastecimento
• Nível de stocks de cada referência
• Política de diminuição do nível de quebra
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Consiste na parte dos lucros esperados que, de acordo com o nível de stocks nos inventários, não
chegam a ser realizados.
A quebra desconhecida é a diferença entre o stock teórico e o stock real, ou seja, a diferença entre o
que deveríamos ter de acordo com a nossa atividade empresarial e o que realmente temos.
As três causas:
• Furto externo – pessoas alheias à empresa.
• Furto interno – empregados da própria empresa ou pessoas com atividades ligadas à empresa.
• Erros de gestão – resultado de falhas de gestão não intencionadas, como por exemplo registo de
vendas com preços errados.
Seja fruto de roubo externo, interno ou de erros de gestão, a perda desconhecida na cadeia de
abastecimento tem forte impacto nas finanças das empresas.
Identificar as fontes de risco e as causas da quebra é a tábua de salvação das empresas e constitui
informação imprescindível para pôr em marcha um plano de ataque à principal dor de cabeça dos
operadores.
Para reduzir e combater o impacto da Quebra Desconhecida na nossa empresa, o que se deve fazer?
calcular a diferença de inventário.
A diferença de inventário = inventário teórico - inventário real ou físico
Ou seja,
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A diferença entre o que deveríamos ter de acordo com a nossa atividade empresarial e o que realmente
temos.
Enganos nos movimentos a serem considerados pelo cálculo do inventário teórico como, por
exemplo, não inclusão de vendas realizadas durante a inventariação e os cálculos.
Para isso, deve-se estabelecer um momento preciso para fechar a inventariação e proceder ao
cálculo.
Analisar informação incorreta ou incompleta, especialmente, duplicação de vendas, envios
incorretos de transações, confusão de códigos, notas de entrega de armazém, faturas relativas
a entrega nas lojas, devoluções de produtos, alterações e regularizações de preço
(especialmente nas promoções e saldos).
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Agora que já se conhece o valor da quebra que a empresa sofreu, como determinar a sua origem (furto
externo, interno e erros)?
A única forma é reunir informação das ocorrências e tirar conclusões que permitam ponderar o peso de
cada uma das três causas.
• As provas que demonstrem furto: etiquetas eletrónicas encontradas na loja e etiquetas de preço
violadas;
• Discrepância detetada nas encomendas;
• Erros de fixação de preços.
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2) (Intercâmbio Eletrónico de Dados) EDI: através de mensagens de linguagem standard EANCOM para
EDI, as empresas podem, de uma forma standard e integrada e automaticamente nos sistemas das
empresas:
3. Codificação EAN.UCC 128: É um sistema de identificação criado para ambientes não retalhistas
(armazém), para ligar o fluxo físico de mercadorias ao fluxo de informação e facilitar a integração dos
fluxos de informação entre as empresas. A codificação EAN.UCC 128, entre outras questões, permite:
Automatizar a gestão dos armazéns (Ex: A leitura do código permite colocar a mercadoria no
armazém em função da data de validade do produto, informação incluída no código EAN.UCC
128).
Agilizar os processos de receção de mercadoria. Com a leitura do SSCC (Código Seriado de
Unidade de Envio ou Número de Matrícula) que possui a etiqueta EAN. UCC 128, é possível
relacionar o conteúdo do envio com o aviso de expedição que se fez previamente com a
mensagem DESADV da linguagem EANCOM do EDI.
Em suma:
Estas ferramentas aliadas às melhores práticas permitem reduzir as ocorrências e controlar os
pontos de risco que constituem uma fonte de erros na cadeia logística:
Calcular a diferença de inventário com uma frequência proporcional ao risco que cada secção ou produto
tenha em termos de furto ou erro. Para estabelecer esta frequência recomenda-se ter em consideração o
seguinte:
Nos produtos de risco de quebra elevado recomenda-se aumentar o nível de precisão dos inventários.
O que a empresa deve fazer para diminuir o nível de quebra dos seus produtos?
1º - Fazer inventários físicos e teóricos e calcular a diferença de inventário, uma vez que:
2º- Fazer ações de formação e de acompanhamento das pessoas envolvidas na realização do inventário
físico.
Estabelecer melhores práticas como por exemplo, realizar uma análise prévia da contagem sobre a
localização dos produtos, especialmente os que estão situados em mais do que um local diferente.
Unificar e normalizar aspetos como:
• A metodologia da contagem. (ex: de cima para baixo e da esquerda para a direita). Assim
conseguiremos evitar erros e acelerar o processo.
1- Se surgirem diferenças significativas no último inventário calculadas e a evolução dos dados não seja
muito consistente, recomenda-se:
2 - Caso não se disponha de sistemas de informação que o permitam, recomenda-se fazer o inventário
físico com a atividade da empresa parada (vendas, receção de mercadoria).
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1. O cálculo da diferença de inventário dá-nos o montante das quebras que a empresa sofreu, mas em
nenhum caso consegue determinar que parte dessa Quebra se deve a Furto externo, Furto interno e a
Erros.
2. Para obter uma aproximação deste dado a única forma é reunir informação das ocorrências que
acontecem na empresa e, a partir dela, tirar conclusões que nos permitam ponderar o peso das três causas.
Para determinar o peso dos três fatores determinantes da Quebra Desconhecida, recomenda-se:
Que seja reunida informação e que se faça um registo dos factos que sejam a causa da
Quebra Desconhecida ou das provas que demonstrem que um destes factos aconteceu.
Quais são as informações mais úteis para determinar o peso das três causas?
Esta informação irá dar uma aproximação de como aconteceram os factos relativos ao furto externo, ao
furto interno e aos erros e, consequentemente, uma aproximação relativamente ao peso que tiveram cada
uma destas três causas no conjunto do montante da Quebra Desconhecida.
3- Periodicidade do Inventário
Periódicos
Pontuais
Sistemáticos
3.1 Periódicos
3-1-1 Inventário Físico Permanente
Este sistema consiste em contar diariamente, no fim de cada dia de trabalho, apenas os artigos que tenham
tido movimento durante esse dia. Assim, se houver qualquer erro, terá apenas que se verificar esse dia,
simplificando-se a tarefa de correção.
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3-2 Pontuais
3-2-1 Inventário Físico Intermitente
Consiste no encerramento periódico do armazém, durante alguns dias, a fim de fazer um balanço
(contagem) dos diferentes artigos. É geralmente efetuado uma vez por ano, no final do exercício
contabilístico. Engloba todos os artigos da empresa, gerando uma elevada carga de trabalho que pode
perturbar a sua atividade.
3-3 Sistemáticos
3-3-1 Inventário programado
4- Processo de inventário
Calendarizarão do inventário
Os passos da gestão de inventário
A contagem cíclica ajuda a manter níveis altos de exatidão de inventário e é uma das melhores formas de
identificar problemas. Além disso, pode eliminar a necessidade da realização de inventários físicos, que
costumam ser mais caros.
No que respeita à execução, existem dois métodos para efetuar uma contagem cíclica (contagem cíclica é
uma metodologia de inventários rotativos):
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• Calendário de Contagem
• Um dado número de recontagens é efetuado todos os dias, por vezes durante mudanças de turno
ou em alturas em que é possível assegurar que não existem transações de inventário.
• São mantidos registos das recontagens para assegurar que todos os artigos são contados na
frequência planeada.
Método no qual a recontagem é efetuada no momento em que o funcionário visita a localização do artigo
para fazer o picking ou a sua reposição. Pode ser programada para situações em que seja fácil a sua
contagem.
Uma gestão positiva e equilibrada do inventário é indispensável ao bom funcionamento das empresas.
• Plano de operações
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Inclui:
Estrutura do produto
Política de existências
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Este passo é fundamental pelo que deve ser antecedido de uma avaliação do mercado dos fornecedores
dos materiais, tendo em conta alguns critérios, como a competência técnica, o preço e os prazos de
entrega. No seguimento da identificação destes elementos, a empresa deve entrar em contacto com os
fornecedores para obter informação específica sobre a estrutura e funcionamento das respetivas empresas.
A seleção deve atender a uma lista de critérios, concretamente estabelecidos por ordem de prioridade. É
importante que a empresa estabeleça uma relação de parceria com o fornecedor. Por outro lado, é
importante que a empresa tenha mais fornecedores. Só assim verá garantida a sua independência e
capacidade de gestão.
Neste âmbito, a aquisição de matérias-primas é uma medida que deve ser privilegiada mesmo quando a
empresa se encontra em fase de lançamento. Se se revelar necessário, deve-se atrasar os processos de
vendas para permitir o fabrico de um produto com maior qualidade.
A existência de um volume de stocks demasiado baixo, que coloca a empresa em risco de não
poder fornecer os seus clientes;
O excesso de stock, que reflete uma imobilização de capital difícil de gerir financeiramente.
Neste contexto, a empresa deve ter em conta a duração do ciclo de produto, as previsões de vendas e os
prazos de entrega.
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Aquelas que representam até 80% desse valor exigem um cuidado especial; as que representam até 15%
justificam alguma atenção; finalmente aqueles que só chegam a 5% do valor financeiro, não necessitam de
tratamento.
Como não é possível nem aconselhável tratar todos os artigos da mesma forma, a análise ABC é uma
ferramenta de gestão muito simples, mas com grande eficácia na classificação correta dos stocks, criando
três níveis de prioridade distintos na gestão dos mesmos.
A classificação os stocks é feita em três grandes grupos, A, B ou C, de acordo com a percentagem dos
consumos anuais que cada grupo representa.
Classe A - Este é o grupo de artigos com maior valor de consumo anual, embora seja representado por um
pequeno número de artigos: 15 a 20% do total de artigos correspondem a 75 a 80% do valor do consumo
anual total.
Classe B - Este e um grupo intermédio:20 a 25% do total de artigos representam 10 a 15% do valor do
consumo anual de todos os artigos.
Classe C - Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo anual, embora represente um elevado
número de referências: 60 a 65% do número total de artigos correspondem a 5 a 10% do valor do consumo
anual de todos os artigos.
Classe A - Os artigos devem ser controlados frequentemente de forma a manter existências baixas
e evitar ruturas.
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Detalhadas
Redigidas de forma clara e acessível
3) Procedimentos pré-inventário - limpeza dos armazéns, arrumação das existências e separação dos itens
obsoletos, com pouco movimento…
a) Existências recebidas antes da data de inventário mas contabilizadas após essa data;
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d) Vendas ocorridas antes da data do Balanço, mas cujos artigos só foram expedidos após essa data,
constando no inventário;
Nota: Todas as guias de entrada e saída de existências devem ser carimbadas com a indicação:
“Processado antes do inventário ou Processado depois do inventário”
8) Procedimentos pós-inventário
9) Reunião Preparatória
Posições de Preparação
Posições Vazias
Como o local de preparação é uma posição onde vão parar 85% — em média – de todas as paletes que
entram no armazém, poder-se-á dizer que mais cedo ou mais tarde quase todos os erros cometidos acabam
por se refletir nesta posição.
Método clássico
Método JIT
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O operador de inventário indica ao computador via rádio-terminal que vai começar um inventário às
posições de preparação;
O computador mostra-lhe a primeira posição e pergunta o artigo e quantas caixas lá estão.
O operador responde – quer introduzindo o código do artigo quer lendo-o com um leitor de código
de barras – e indicando também o número de caixas;
Em caso de erro e depois da confirmação dos valores, o computador assume a quantidade indicada
como sendo a da posição.
O operador remove a mercadoria que está mal posicionada – se for este o caso – para a zona de
artigos com problemas de inventário.
A remoção dos artigos só se justifica se ele for diferente do que deveria estar na posição, senão
deve-se fazer um acerto de inventário para corrigir a quantidade.
O interesse deste inventário reside no facto de ser muito simples inventariar uma posição vazia – é olhar e
ver se está ou não. Devido a esta simplicidade ele pode ser utilizado para níveis superiores aos do chão,
que são difíceis de inventariar.
Método clássico
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Método JIT
Para cada posição indicada o operador deverá verificar se ela está vazia ou não. No caso de ela
estar ocupada assinalará esse facto no mapa;
O mapa entregue será alvo da atenção dele próprio ou de um operador administrativo para
que as diferenças sejam registadas no sistema;
O operador de inventário indica ao computador via rádio-terminal que vai começar um inventário às
posições vazias;
O computador mostra-lhe a primeira posição e pede a chave da posição;
O operador deverá dirigir-se para a posição e introduzir a chave correta, confirmando se está ou
não vazia;
Caso não esteja vazia, e após a necessária confirmação, o computador marcará a posição para que
a palete seja removida e colocada na zona de artigos com problemas de inventário – esta marcação
irá fazer que seja dada uma ordem de movimentação à máquina que esteja mais próximo dela, logo
que possível.
Em síntese:
O modelo JIT funciona de uma forma muito mais natural e produtiva, em que as ações são tomadas em
tempo real. De novo se coloca o problema da idade da informação, no caso do modelo clássico há que
garantir que não é arrumada nenhuma palete entre o momento de emissão do mapa e a respetiva
contagem. Esta necessidade levanta muitos problemas práticos, que impedem uma utilização mais
frequente deste método. Isto não se passa no modelo JIT, onde a informação é em tempo real.
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6- Tratamento do inventário
Precisão do Inventário
Sistemas de Medição e Monitorização do inventário
Auditoria a inventário
A falta da precisão do inventário pode ser percebida através dos seguintes custos:
• Diminuição de património
• Roturas de Stock
• Insatisfação do cliente
• Obsolescência
Objetivo - manter níveis altos de fiabilidade da informação sobre o Inventário com o mínimo de investimento
possível.
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2) Determinar se as quantidades relativas aos inventários existem, estão corretamente inventariadas, são
propriedade da empresa e são apropriados para a sua finalidade;
3) Determinar se os inventários:
4) Determinar-se:
O custo de aquisição e/ou de produção foi superior ao valor realizável líquido, e se foi este último o
utilizado na valorização dos inventários.
5) Verificar-se:
6) O custo das mercadorias vendidas e consumidas refletido nas DF´s está relacionado com o período sob
exame.
• Procedimentos de contagem
À medida que realizam os testes, devem comparar as contagens com os valores inscritos nas folhas ou
talões e, naquele momento e local, esclarecer as diferenças encontradas. Os itens a testar geralmente são
os de maior valor – amostra sobre valores estratificados ou visita aos armazéns antecipadamente.
Reconciliação de stocks
Valorimetria de existências
A valorização de entradas
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A valorização de saídas
Calcular a taxa de diferença
Cálculo da Posição de inventário
Nível de inventário
Modelos de Controlo de Inventário
Valorimetria de existências
Quando um fator de produção “dá entrada” em armazém traz, associado a si um custo (que depende do
preço e das condições de compra); o mesmo acontece com os diversos produtos que entram nos respetivos
armazéns.
Num determinado período de tempo é possível que entrem nos respetivos armazéns diversas quantidades
do mesmo produto a diferentes custos.
No momento em que se efetue a primeira saída de armazém do produto em causa, por que valor é que ele
deverá sair?
Para responder a esta questão, estudaremos os três critérios valorimétricos permitidos pelo SNC:
Custo específico
Custo médio ponderado
FIFO (first in first out).
Custo Específico – valorização das existências pelo custo exato das mesmas.
Critério adequado para empresas que transacionam um número reduzido de existências, por exemplo:
empresas de diamantes.
FIFO – (First In First Out) - de acordo com este critério, considera-se que saem primeiro do
armazém as existências que lá estão à mais tempo, isto é, as que foram as primeiras a entrar.
Custo Médio Ponderado: valoriza o stock de cada artigo pela média ponderada dos custo dos
artigos existentes.
Conclusão:
Cada um dos critérios apresentados origina um valor diferente para o custo associado à saída do armazém,
o que quer dizer que a escolha do critério, apesar de não ir afetar o resultado final da empresa, tem alguma
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O valor unitário das existências em armazém após cada saída (bem como após cada entrada) é diferente,
dependendo do critério valorimétrico adotado.
A valorização de entradas
a) Para os produtos comprados, a avaliação faz-se tendo em conta o custo de compra ou o custo de
aquisição:
Nota:
A valorização de saídas
Bibliografia
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MANUAL DE FORMAÇÃO - Realizado por: Stéphanie Silva
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BARAT, Josef - Logística, transporte e desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora CLA, 2007.
ISBN 978-85-85454-29-6
CARVALHO, JOSÉ ET AL., Logística e gestão da cadeia de abastecimento, Ed. Sílabo, 2010
KEEDI, Samir - Logística de transporte internacional: veículo prático de competitividade. 3ª ed. São
Paulo: Aduaneiras, 2007. ISBN 978-85-7129-482-0
FERREIRA, Luiz Antonio Félix - Transporte aéreo internacional: características, custos e visão
estratégica de logística. São Paulo: Aduaneiras, 2003. ISBN 978-85-7129-381-6
FIGUEIRA, M., Logística industrial: Guia do formando, Ed. ISQ/ IEFP, 1996
FIGUEREDO, Kleber Fossati (org); FLEURY, Paulo Fernando (org); WANKE, Peter (org): Logística e
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
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Webgrafia
www.Forma-te.com
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