Dentro da assistência social, é competência da:

União:  PLANEJAR a politica de assistência

Estado: COORDENAR a politica de assistência. Ele auxilia a união no

planejamento e auxilia o município na execução

Município: EXECUTAR a politica de assistência

DF: ele tem a mesma competência do Município.

Lembrar que auxilio funeral, auxilio natalidade e benefícios eventuais compete somente
aos municípios. 

Com base no Art. 15 da lei 8742/93, que dispõe: Compete aos Municípios:

II - efetuar o pagamento dos auxílios natalidade e funeral;

É importante o reconhecimento que a chegada ou a partida de uma pessoa traz inúmeras

consequências para uma família, e que uma das consequências é a interferência
econômica no núcleo familiar. 

O auxílio natalidade tem por objetivo diminuir as dificuldades que uma família pode

passar com a chegada de um novo integrante, garantindo assim o mínimo para uma vida
com dignidade, assumindo assim o poder público.

"De acordo com a Resolução CNAS n° 212/2006 o Benefício Eventual por situação de

nascimento pode ser ofertado na forma de pecúnia (dinheiro, cheque, cartão, depósito,
crédito e etc.) ou em bens de consumo (enxoval da criança recém-nascida, incluindo
itens de vestuário, utensílios para alimentação e higiene)." Fonte: http://www.mds.gov.br ,
Orientações técnicas sobre Benefícios Eventuais no SUAS, p. 24.

O auxílio funeral tem fundamentação no direito brasileiro, no qual o morto tem o direito ser
sepultado com padrão digno e gratuito para todos aqueles que precisarem.

Também tem o mesmo propósito do auxílio natalidade, só que a motivação é o inverso.

Uma família pode ter sérias dificuldades financeiras devido a perda de um familiar, uma
vez que todo ou boa parte do sustendo familiar dependia da pessoa que faleceu, esse
benefício pode ser ofertado em pecúnia, por uma única parcela ou mais, em bens de
consumo, ou com a prestação de serviços na quantidade do número de mortes
ocorridas no grupo familiar.

"O Decreto n° 6.307/2007 e a Resolução CNAS n° 212/2006, em seus artigos 4°, 8° e 9º,
respectivamente, indicam quais ofertas contemplam o benefício eventual por situação
de morte:

1.  As despesas de urna funerária, velório e sepultamento, incluindo transporte

funerário, utilização de capela, isenção de taxas e colocação de placa de
identificação, dentre outros serviços inerentes;
2. A cobertura das necessidades urgentes da família para enfrentar riscos e
vulnerabilidades advindas da morte de um de seus provedores ou membros;e,
3. O ressarcimento, no caso de perdas e danos causados pelo não acesso ao
benefício eventual no momento em que ele se fez
 necessário."  Fonte: http://www.mds.gov.br , Orientações técnicas sobre
Benefícios Eventuais no SUAS, p. 33.

Com base no Art. 15 da lei 8742/93, que dispõe: Compete aos Municípios:

III - executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindo a parceria com

organizações da sociedade civil;

Com base no Art. 25 da presente lei: Os projetos de enfrentamento da pobreza

compreendem a instituição de investimento econômico-social nos grupos populares,
buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios,
capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de
subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do meio-
ambiente e sua organização social.

Corrobora também o Art. 26: O incentivo a projetos de enfrentamento da pobreza

assentar-se-á em mecanismos de articulação e de participação de diferentes áreas
governamentais e em sistema de cooperação entre organismos governamentais, não
governamentais e da sociedade civil.

Com base no Art. 15 da lei 8742/93, que dispõe: Compete aos Municípios:

IV - atender às ações assistenciais de caráter de emergência;

O atendimento às ações de caráter de emergência tem por objetivo prevenir e aliviar as

situações de riscos e desastres, assim como no apoio às famílias que sofreram com esses
eventos. São situações que ocasionaram perdas materiais e até mesmo riscos e danos à
integridade física para as famílias que estão em situação de emergência.

Com base no Art. 15 da lei 8742/93, que dispõe: Compete aos Municípios:

VI - cofinanciar o aprimoramento da gestão, os serviços, os programas e os projetos

de assistência social em âmbito local;

Consiste na regulamentação dos benefícios eventuais pelos estados,  inscrevendo os

serviços, programas ou projetos como uma oferta obrigatória pelo poder público, tendo
como referência critérios objetivos e claros, com  prazos definidos pelos respectivos
Conselhos de Assistência Social.

Com base no Art. 12-A da lei 8742/93, que dispõe: A União apoiará financeiramente o
aprimoramento à gestão descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de
assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do Sistema Único
de Assistência Social (Suas), para a utilização no âmbito dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal, destinado, sem prejuízo de outras ações a serem definidas em
regulamento, a: 

II - incentivar a obtenção de resultados qualitativos na gestão estadual, municipal e

do Distrito Federal do Suas; 
A alternativa se refere à competência da União e não do Município.

Consiste em um modo de cooperação entre os entes e uma qualificação da gestão.

Metodologia também aplicada ao programa do Bolsa Família, pago pelo ente federal à
título de amparo financeiro à qualificação da gestão, mediante o alcance de padrões
definidos.