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PAULISTA/PE
MARÇO 2021
ALESSANDRO MEILE COSTA
PAULISTA/PE
MARÇO 2021
1. INTRODUÇÃO
O trabalho do filme que conta a história do divórcio de um casal com um filho menor,
reflete o ponto de vista de cada um dos personagens e trata da dificuldade de se encerrar um
casamento e todas as implicações que a separação implica, tanto emocional como burocrático.
Mesmo mantendo sentimentos um pelo outro; vemos o desgaste da relação (com citações
a violência) e os efeitos que a separação gera nos dois: agressividade; perda financeira; desgaste
emocional, físico e pessoal; concluindo em uma verdadeira luta judicial.
A mulher insatisfeita com seu estado de trabalho, por vezes inibida pelo marido e
morando longe de sua família decide pelo divorcio; o marido, apesar do corre-corre do seu
trabalho, é levado a procurar um advogado, chegando então a disputar a guarda do filho.
Em via de regra não houve nenhuma consulta sentimental ao menor, que foi levado de
casa em casa devido ao excesso de individualismo de ambas as partes, havendo até um ato de
agressão verbal por parte do pai. A decisão de qual a melhor cidade de onde o menor deveria
residir não ficaram muito claras, existindo uma disputa de não melhor adequação, mas de posse.
O conteúdo disso tudo foi a mulher, que devido ao seu ego e orgulho para alcançar o sucesso
almejado e sua equiparação profissional frente ao marido, resolveu dissolver a família, pouco se
importando com os sentimentos do filho ou do marido.
O filho suportou bem essa transição suportando ate um desgaste físico, existindo porem
uma resistência aos pedidos e ordens do pai e um desapego emocional e dos hábitos familiares
de vários anos frente ao pai,que o levou a se isolar em seu mundo de brinquedos.
É preciso negar os comentários que nas tratativas houve uma quebra da argumentação
com o pedido de almoço por parte do mediador. Faltou no filme um clima de consenso entre
ambas as partes, com conversas mais orientadas para que não houvesse todo o desgaste
financeiro e emocional que uma ruptura traumática traria e talvez ate um meio termo para que
não houvesse o divorcio, já que ainda existia um sentimento entre eles.
No inicio do filme o terapeuta de casal estava conduzindo bem servindo de conciliador,
analisou ambos e fez com que listassem o que um admirava no outro. Um dos caminhos da
mediação poderia ser essa tentativa de aflorar os sentimentos positivos e fazer com que
debatessem um meio termo alternativo para sua convivência sem resumir a vida profissional há
apenas uma pessoa, nem deixar que o ego de outra impere na relação.