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Anjos, Homem, Pecado, Salvação Eetad
Anjos, Homem, Pecado, Salvação Eetad
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O L O G '^
I B A D E P - In s tit u to B íb l ic o d a s A s s e m b lé ia s d e D eu s
no E s ta d o d o P ara n á
A v. B ra sil. S /N ° - V ila E l e t r o s u l - C x .P o s ta l 248
8 5 9 8 0 - 0 0 0 - G u a ír a - PR
F o n e /F a x : (4 4 ) 6 4 2 -2 5 8 1 / 6 4 2 -6 9 6 1 / 6 4 2 -5 4 3 1
E -m a il: ib a d e p @ i b a d e p .c o m
S ite : w w w . ib a d e p .c o m
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A njos, H om em , P ecad o e Salvação
A E A D E P A R - Conselho Deliberativo
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Crem os
Equipe Redatorial
M e todologia de Estudo
Bom Desempenho!
Currículo de Matérias
1. Educação Geral
3 * História da Igreja
c * Educação Cristã
* Geografia Bíblica
2. Ministério da Igreja
* Ética Cristã / Teologia do Obreiro
o * Homilética / Hermenêutica
* Família Cristã
a * Administração Eclesiástica
3. Teologia
* Bibliologia
* * A Trindade
c * Anjos, Homens, Pecado e Salvação.
* Heresiologia
* Eclesiologia / Missiologia
4. Bíblia
* Pentateuco
* Livros Históricos
* Livros Poéticos
* Profetas Maiores
<s * Profetas Menores
* * Os Evangelhos / Atos
? * Epístolas Paulinas / Gerais
* Apocalipse / Escatologia
Abreviaturas
Lição 1 - A C r i a ç ã o ............................................................15
1 Desposado, casado.
15
claramente ensinado nas Escrituras do princípio ao fim
(Gn 1.1; Is 40.28; Mc 13.19; Ap 10.6). A Bíblia afirma
que Deus é o Criador do homem e da mulher sem
mediação (Gn 1.26-27; Mc 10.6), de Israel, povo da sua
aliança (Is 43.15) e de todas as coisas (Cl 1.16; Ap
4.11). Com as Escrituras sustentamos que a criação
ocorreu pela Palavra de Deus (Gn 1.3; SI 33.6-9;
1 4 8 . 5 ) . ^ palavra que trouxe a criação à existência está
relacionada de modo vital com o Verbo (Palavra)
eterno que estava com Deus e que era Deus (Jo 1.1). De
acordo com o Evangelho de João (Jo 1.3), todas as
coisas foram feitas pelo Verbo e sem ele nada do que
foi feito se fez. Esse Verbo era Jesus.
16
Deus é o soberano e onipotente Senhor de toda a
existência. Tal afirmação rejeita toda forma de
dualismo, que afirma que a matéria existe eternamente,
sendo, portanto, má, visto que é o princípio oposto a
Deus, fonte de todo o bem.
A doutrina da criação também afirma que Deus é
distinto de sua criação e que todas as suas criaturas
dele dependem e são boas. Sustenta também que Deus é
um Deus que possui propósitos e que cria livremente.
Na criação, e na provisão e preservação de Deus em
favor da criação, ele efetua seus propósitos finais em
favor da humanidade e do mundo. Portanto, a vida
possui sentido, significado, inteligência e propósito.
Isso afirma a plena unidade e inteligibilidade do
universo. Nisso vemos a grandeza, a bondade e a
sabedoria de Deus. O relato da criação encontra sua
plena explicação em Jesus como Deus-homem, luz e
vida do mundo que trará a criação sob seu domínio na
consumação do mundo, para o louvor e a glória final do
Deus Criador.
Preservação e Providência
Preservação.
A obra de Deus de preservação inclui sua
intervenção nas questões da história. Tal afirmação
bíblica sobre a preservação deve ser distinguida da
visão deísta de um Deus distante e que não intervém.
Todavia, a obra de Deus de sustentar e de proteger a
existência do universo criado é realizada através da
natureza de sua obra criadora e pelo seu cuidado
providencial e por sua intervenção permanentes. Em
Colossenses 1.16-17 a forma do verbo (perfeito)
enfatiza o resultado permanente do fato de que em
Deus “tudo subsiste” (veja Hb 1.3).
17
Providência.
Intimamente relacionada, e até mais abrangente
em seu e s c o p o 1 é a obra divina da providência. A
providência envolve a obra contínua do Deus trino e
uno por meio da qual todas as coisas no universo são
dirigidas e controladas, levando a efeito seguramente
seu plano repleto de sabedoria (Rm 8.28). Isso ocorre,
geralmente, pelo estabelecimento e pela execução de
leis e princípios naturais que fazem parte da boa e
sábia criação divina. Pode, no entanto, incluir também
a intervenção singular, planejada e especial de Deus no
processo natural de cumprir a sua vontade, o que
chamamos de milagre. O milagre, enquanto aspecto da
providência divina, deve ser visto em função de sua
singularidade.
1. A providência divina às vezes transcende os planos
humanos.
Ao agir assim, Deus pode usar atos
intencionalmente maus para o bem (Gn 50.20). Tal
atitude divina só pode provocar uma reação de louvor
pela grandeza de Deus por parte dos crentes. Ao
mesmo tempo, isso levanta uma das perguntas mais
difíceis para a teologia cristã: por que o mal e o
sofrimento persistem neste mundo?
Alguns propuseram que ou Deus não existe ou
ele não é poderoso o suficiente para fazer alguma coisa
com o mal ou ainda ele não é amoroso o suficiente para
preocupar-se com o sofrimento. Em contraste com tal
sugestão, queremos não somente confessar que Deus
existe, mas também que ele é de fato infinitamente
poderoso e plenamente amoroso. Todavia, não
pretendemos negar nem o mal nem o sofrimento, pois
são uma realidade obviamente presente à nossa volta.
1 A l vo , mir a, i nt ui t o ; i n t e n ç ã o .
Por fim, queremos responder a essa pergunta
confessando que Deus tem um plano e um propósito e
reúne todas as coisas em perspectiva (Ec 9.11). À luz
disso, afirmamos que o mal ainda existe porque
Satanás, uma criatura inteiramente má, ainda existe e
opõe-se continuamente aos d e s íg n io s 1 de Deus e
procura frustrá-los. Também afirmamos que o mal
existe para aprofundar e ampliar a revelação de Deus
(SI 107.28). Sem o pecado, o mal e o sofrimento, e o
amor, a misericórdia e a graça de Deus não são
plenamente compreendidos. E possível que Deus use o
sofrimento para exercer disciplina e punição de suas
criaturas. Podemos afirmar que o mal existe no
presente, mas esse é um período de provação. Deus,
embora permita temporariamente o mal, redimirá todas
as coisas em seu plano final.
Concluindo, devemos confessar nosso
conhecimento limitado e dizer que o problema do mal
permanece um mistério. Podemos, com base bíblica,
estar certos de que Deus pode usar e usa o pecado, o
mal, o fracasso e o sofrimento para o seu bem eterno. O
exemplo máximo é a crucificação de Cristo, que mostra
Cristo em estado de sofrimento por causa dos delitos e
dos pecados da humanidade. Apesar disso, por meio do
triunfo da ressurreição, o maior ato do mal (a
crucificação do Deus-homem, Jesus Cristo) tornou-se o
maior bem, a provisão do perdão do pecado e da
salvação da humanidade. Tudo isso aponta para os
desígnios sábios e maravilhosos de Deus para este
mundo, parte dos quais nos foi revelado mas que, no
final, são incompreensíveis em sua totalidade para as
criaturas de Deus.
19
O Deus da Criação
A Pessoa do Criador
20
natureza torna-se assim o espelho do Deus uno e
soberano. Por isso, toda a natureza se constitui num
hino de louvor a Deus (SI 104). Devemos louvar a Deus
como Criador: “Digno és, Senhor, de receber glória, e
honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por
tua vontade são e foram cr iad as” (Ap 4.11).
O método bíblico da revelação de Deus é tão
claro, intuitivo e co nduce nte1 que todos os escritores
simplesmente declaram os atos soberanos de Deus.
Deus é o Criador.
Todos os seres vivos existentes no Universo,
além do universo de elementos inanimados, têm sua
criação atribuída a Deus (Mc 13.19). Deus criou todas
as coisas (At 17.24). A fé da Igreja em relação à
criaçãoo do mundo se expressa no primeiro artigo do
Credo dos Apóstolos, ou Confissão de fé Apostólica,
que diz “Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do
céu e da terra” . De acordo com esta declaração de fé,
Deus, por meio do seu todo-suficiente poder, criou o
Universo do nada. Em sentido estrito da palavra,
“cr iaçã o” pode ser definida como aquele ato livre de
Deus, por meio do qual, segundo o conselho de Sua
soberana vontade e para Sua própria glória, no
princípio produziu todo o Universo visível e invisível,
sem o uso de matéria preexistente e assim lhe deu
existência distinta da sua própria existência.
Deus é Onipotente.
Os remidos no céu celebrarão permanente e
eternamente o fato de que o Deus Onipotente reina (Ap
19.6) Esse cântico ilustra e lembra dois dos mais
1 Q u e c o n d u z (a um f im) . Q ue t e n d e ( p a r a u m fi m) ; t e n d e n t e .
2 E x p o s i ç ã o r e s u m i d a dos a r t i g o s de fé a c e i t o s p o r u m a r e l i g i ã o ,
ou d e n o m i n a ç ã o .
21
maravilhosos expressivos atributos de Deus: Sua
Onipotência e Sua Soberania. Veja também Gênesis
17.1; 35.11; Apocalipse 21.22; Êxodo 15.18; lCrônicas
29.11,12; Salmos 93.1,2; Isaías 66.1.
22
há na Trindade Divina qualquer resq uício1 de
competição. As três Pessoas são distintas mas formam
uma só essência divina indivisível.
1 R e s í d u o , v e s tí gi o .
2 Q u e n ã o se p o d e r e f ut a r ; e v i d e n t e , i r r e c u s á v e l , i n c o n t e s t á v e l .
23
'l^0/Yn/O ^ OS"
A* A obra da criação foi produzida do “nad a” . "V- ^ ? Ô
Esta é uma doutrina que se choca
frontalmente com as teorias materialistas que acreditam
na eternidade da matéria. Os que rejeitam essa verdade,
dizem que é impossível “criar alguma coisa do nada” ,
mesmo para o Deus Onipotente, porque não tem
elemento causante. Porém, a Bíblia declara que Deus
criou todas as coisas pela Palavra do seu Poder (SI
33.6,9; 148.5). A Escritura mais forte para aceitar a
idéia de que a criação foi feita do nada está em
Hebreus 11.3 que diz: “Pela fé entendemos que os
mundos, pela Palavra dé Deus, foram criados; de
maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é
ap arente” . Ora, podemos entender de modo claro que
pertence à natureza divina a capacidade de trazer à
existência aquilo que não existe. Ele, somente Ele,
pode criar qualquer coisa do nada, segundo o seu
arbítrio.
1 Q u e t em , o u e m q u e h á ê nf as e .
24
criação do mundo material (Jó 38.1-7). Nesta escritura,
Deus procura convencer a Jó que o Senhor é o Criador
da terra e a rege com ju stiça e que, ao criar o mundo
material, “as estrelas da alva alegremente cantavam, e
todos os filhos de Deus reju bilav am ”' (Jó 38.7). Na
linguagem figurada da Bíblia, tanto “as estrelas da
alva” quanto “os filhos de D eus ” são figuras dos seres
espirituais criados pelo Senhor.
25
Questionário
26
O M étodo da Criação
Deus criou.
Em Gênesis 1 e 2 são originalmente usados
três vocábulos para descrever os atos criativos de Deus,
a saber: x.
• a Bara, que significa criar do nada, formar algo sem l
dispor de matéria prima (Gn 1.1,21,27, etc.);
• Asah, que significa fazer;
• Yatzar, que significa formar.
Estes dois últimos vocábulos significam
construir algo a partir de matérias pré-existentes.
1 Q u e não se p o d e r e f u t a r ; e v i d e n t e , i r r e c u s á v e l , i n c o n t e s t á v e l .
27
Q) Deus criou por sua vontade (Ap 4.11).
Estas palavras do Apocalipse reafirmam a
soberania de Deus. À vontade de Deus, ao contrário da
humana, não está •sujeita a qualquer limitação. Daí a
importância da oração dominical: “Seja feita a tua
vontade, assim na terra como nos céus” (Mt 6.10).
28
totalidade dos c o s m o s 1 criados - desde a imensa
expansão do universo, à beleza e a ordem da natureza -
ficamos tomados de temor reverente ante a majestade
do Senhor Deus, nosso criador.
1Mundo, universo.
2 R i b e i r o de p e q u e n o c a u d a l ; r i a ch o .
29
2. Deus desejou de tal maneira esse
relacionamento com a raça humana que, quando satanás
conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem
contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele
prometeu enviar um Salvador para redimir a
humanidade das conseqüências do pecado (Gn 3.15).
Daí Deus teria um povo para a sua própria possessão,
cujo prazer estaria nele, que o glorificaria, e viveria em
retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef
1.11,12; IPe 2.9).
3. A culminação do propósito de Deus na
criação está no livro do Apocalipse, onde João
descreve o fim da história com estas palavras: “ ...com
eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus
estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).
4. Para Sua vontade, como encontramos em
Efésios 1.5, 6,9; Apocalipse 4.11).
5. Para ser habitada, de acordo com Isaías
45.18. Tudo nos leva a pensar que Satanás (o querubim
ungido), desfrutava da harmonia e beleza original da
Terra, isto em período bem anterior à criação do
homem, ocasião em que o mundo então existente fora
atingido pelo juízo aplicado ao anjo rebelde, vindo a
terra a tornar-se c aó tica1 (Is 14.12-14; Ez 28.12-15).
6. Para a honra pessoal de Jesus Cristo,
conforme lemos em Hebreus 2.10; Colossenses 1.16.
“O supremo propósito de Deus, na criação, em nada
está fora de si mesmo, mas é sua própria glória, na
revelação e através das criaturas da infinita perfeição
do seu Ser” .
1 Q u e e s t á e m c ao s; c o n f u s o , d e s o r d e n a d o .
30
A Atividade da Criação
31
invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl
1.16). Finalmente, o autor do livro de Hebreus afirma
enfaticamente que Deus fez o universo por meio de seu
filho (Hb 1.2).
Semelhantemente, o Espírito Santo
desempenhou um papel ativo na criação. Ele é descrito
como “pairando” (“se m ov ia”) sobre a criação,
preservando-a e preparando-a para as atividades
criadoras e adicionais de Deus. A palavra hebraica
traduzida por “Espírito” (r uah) também pode ser
traduzida por “vento” e “fôlego” . Por isso, o salmista
testifica do papel do Espírito, ao declarar: “pela a
Palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo os
exércitos deles, pelo Espírito (ruah) da sua boca ” (SI
33.6).
Além disso, o Espírito Santo continua a
manter e sustentar a criação (Jó 33.4; SI 104.30).
Primeiro Dia.
Criação da luz cósmica (Gn 1.3). Como bom
artista, Deus começou por iluminar o seu campo de
ação. Não se trabalha no escuro porque, sem luz -
condição fundamental de toda a obra (cientificamente
provado) - tudo é confuso. No plano natural das coisas,
a luz procede da vibração. O versículo 2 revela a
32
relação entre o movimento do Espírito sobre a matéria
in e r te 1 e a conversão operada no pecador por este
mesmo Espírito.
Segundo Dia.
Criação do Firmamento (Gn 1.6-8).
Firmamento ou expansão foi como Deus denominou o
segundo elemento criado; foi a separação da matéria
gasosa da qual surgira a luz. O que Deus chama de
“ex pa ns ão ” ou “céus”, não significa simplesmente a
atmosfera à volta da terra, mas a “grande câmara”
universal onde o Sol, a Lua e as estrelas se localizam.
Terceiro Dia.
Aparecimento da terra firme e da vegetação
(Gn 1.9-13). Neste, o movimento está ligado à
gravitação, envolvendo tudo e todas as demais forças
que começaram a concentrar a matéria debaixo do
firmamento à volta dos inúmeros centros ou planetas,
uns dos quais passa a ser o nosso globo. Para que a
terra pudesse receber seus habitantes com suas
inúmeras finalidades.
Quarto Dia
Organização do sistema solar (Gn 1.14-19).
Neste dia surgem o Sol, a Lua e as estrelas. A função
dos dois astros reis - respectivamente. O Sol indica
dias e anos; a Lua, semanas e meses; e as estrelas, as
estações.
Quinto Dia.
Surgimento da fauna marinha (Gn 1.20-23).
Neste dia surgem os pequenos e grandes peixes, com
1 Q u e t em i n é r ci a ; s em a t iv i d a d e .
33
também todas as variedades de aves. Os animais da
água em geral, e do ar, têm muita semelhança. Há aves
que vivem também nas águas.
Sexto Dia.
*• Criação dos animais terrestres (Gn 1.24-31).
À semelhança dos demais animais, estes também foram
criados por Deus. Esses animais nascem da terra e nela
vivem. Dividem-se em três grupos distintos:
1. Gado ou animais domésticos;
2. Feras ou animais selvagens;
3. Répteis, que se arrastam pelo solo.
Concluída toda a obra da Criação no sexto
dia, Deus abençoou o dia sétimo, e o santificou (Gn
2,3). Foi este um dia mui diferente dos demais
descritos durante a obra da Criação. Foi um dia
santificado. E os outros seis, não teriam também sido
santificados? Claro que sim! Apenas o sétimo foi em
especial, porque nele, o Senhor descansou, ou repousou
de suas obras.
34
Nega o Ateísmo, pois afirma
categoricamente que Deus criou os céus e a terra e tudo
o que neles há. Tudo o que existe dentre de nós, em
volta de nós em cima de nós, revela a maravilhosa
existência de um Ser Criador.
Nega o Panteísmo. O panteísmo ensina que
Deus e a natureza são o mesmo e estão
inseparavelmente ligados. A Bíblia afirma, porém, que
Deus não é parte do Universo, posto que este é obra
das Suas mãos (SI 8).
Criação e Evolução
1Fazer desaparecer.
36
sujeito, a não ser em Gênesis 1.12 (que cumpre o
mandamento de Deus no v . 11) e a frase repetida “E foi
à tarde e a m an hã” . Deus não é um supervisor
indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é
o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
37
Questionário
38
Lição 2
A Doutrina dos Anjos: Angelologia
39
A Realidade da Criação Espiritual
1 Q u e n ã o te m c o r po ; i m a t e r i a l , i m p a l p á v e l ; i n c o r p o r a i .
tomam para se incorporarem corpos de pessoas vivas
ou de animais, e por essas possessões materiais se
manifestam. Os anjos de Deus não tomam outros
corpos para se manifestarem, mas tomam formas de
pessoas humanas visíveis para se fazerem manifestos.
rj •,
Existem • ,bons e maus.
anjos
Na criação original dos anjos, não houve
essa classificação entre bons e maus. A Bíblia declara
que os anjos foram criados no mesmo nível de justiça
bondade e santidade (2Pe 2.4; Jd 6). O que define entre
bons e maus é o fato de que foram criados como seres
morais c o m livre-arbítrio, e daí, a liberdade de escolha
consciente entre o bem e o mal. A queda de Lúcifer
deve-se a esta condição moral dos anjos (Is 14.12-16;
Ez 28.1 2-1 9').
A Bíblia fala acerca dos anjos que pecaram
contra o Criador e não guardaram a sua dignidade (2Pe
2.4; Jd 6; Jó 4.18-21). Aos anjos que não pecaram e
não seguiram a Lúcifer, Deus os exaltou e os
confirmou em sua posição celestial e para sempre
estarão na sua presença ( lT m 5.21; Mt 18.10).
1Tropas auxiliares. 0
41
O número de anjos.
A Bíblia não nos dá informação sobre o
número total dos anjos, mas diz claramente que eles
formam um exército numeroso e poderoso. A
quantidade existente de anjos é única e incontável,
porque desde que foram criados não foram aumentados
nem diminuídos. Eles não procriam e foram criados de
uma vez pelo poder da Palavra de Deus. A Bíblia
utiliza expressões variadas para designar: “milhares de
milhares” ; “multidão dos exércitos celestiais” ; “muitos
milhares de anjos” ; “m ir ía des 1 de anjos” ; “legiões de
anjos” (Ap 5.11; Dn 7.10;'Dt 33.2; Hb 12.22; Mt 26.53;
Lc 2.13).
1 U m a m i r í a d e é i g ua l a 1 0 .0 0 0 an j os .
42
5; Cl 1.16). Quando foi esta criação dos Anjos, a Bíblia
não deixou claro. E impossível fixar o tempo em que
foram criados os anjos, mas uma citação de Jó 38.4-7,
parece indicar que os Anjos, aqui chamados,
presenciaram ao' menos parte da Criação da terra.
43
De us ” eram descendentes de Sete, que até aquele
acontecimento, tinham um bom conceito da parte de
Deus.
1 Q u a l i d a d e de m a g n i f i c e n t e ; grandiosidade, suntuosidade,
pompa, esplendor.
44
Não podem atestar a salvação.
Os anjos não podem atestar a salvação pela
graça, através da fé. Justamente por não terem pecado,
a salvação redentora não tem sentido para eles mesmos,
embora eles se alegrem pela salvação dos homens (Lc
15.10). Os anjos anseiam por compreender mais das
coisas do Evangelho ( I P e 1.12). Eles não têm uma
compreensão total, por não terem experimentado
pessoalmente a salvação. Seria o mesmo que alguém
falar sobre casamento não tendo experimentado
pessoalmente a vida de casado.
45
1
Visíveis ou Invisíveis.
A Bíblia assinala que os anjos, mais comumente,
são invisíveis aos homens, pelo fato de serem espíritos
(Hb 1.13-14). Entretanto, em muitas partes das
1 I n v e s t i g a r m i n u c i o s a m e n t e ; i n d a g a r c om e s c r ú p u l o ; p e r qu i r i r .
46
Escrituras, encontramos anjos que se tornaram visíveis.
Quando ocorre esta visibilidade, podem ter a aparência
humana, por exemplo: anjos em Sodoma, foram
confundidos com homens (Gn 19.1-5); os anjos são
chamados de “varões vestidos de branco” (At 1.10-11)
- as vestes brancas são características de anjos,
conforme João 20.12. Mas, quando os anjos estão
visíveis, o normal é vermos que os homens ficam
assombrados e atur dido s1 com a magnitude de suas
feições angelicais, por vezes brilhantes como
relâmpago (Mt 28.2-3). Daniel e João descrevem o
esplendor dos anjos em passagens como Daniel 10.5-11
e Apocalipse 10.1. Nem sempre os anjos são descritos
como portadores de asas, principalmente quando
utilizam uma aparência humana. Entretanto, tanto
Serafins quanto Querubins são descritos com muitas
asas (Is 6.2,6; Ez 10.20-21). Os anjos podem até
mesmo comer (Gn 18.2,8; Gn 19.1-3).
47
neste momento mais de doze legiões de anjos” ?
Portanto, seu criador e mestre é descrito como “Senhor
dos Exércitos” . É evidente que eles são criaturas e
portanto limitados e finitos. Apesar de terem mais livre
<3 relação com o espaço e o tempó do que os homens, não
podem estar em dois ou mais lugares simultaneamente.
49
Questionário
4.KrI A Bíblia nos diz que Deus fez os anjos “um pouco
abaixo dos homens”
5-ífel Os Anjos têm relações com o espaço e o tempo, e
podem estar em dois ou mais lugares
simultaneamente
50
Características Distintas dos Anjos
Santidade.
São identificados como santos. Isto implica
em que eles foram colocados em estados eternos de
santidade (Ap 14.10). Outros textos das Escrituras os
identificam como “santos” (Mt 25.31; Mc 8.38; At
10.22) para os distinguir dos anjos caídos (Jo 8.44 e
lJo 3.8-10).
Reverência.
Uma das características principais das
atividades angelicais é o louvor e a adoração (SI
29.1,2; 89.7; 103.20; 148.2). Jesus declarou que os
anjos de Deus sempre estão na presença do Pai e vêem
a sua face (Mt 18.10). De modo geral, todos os anjos
de Deus o louvam e o adoram, mas há uma classe
específica das hostes angelicais cuja função principal é
louvar e adorar a Deus; são os serafins. Reverência é
respeito e veneração marcados pelo temor. Esse temor
não é medo, mas significa reconhecimento do poder
superior de Deus.
Serviço.
São “espíritos ministradores” (Hb 1.14),
indicando que eles exercem serviços especiais aos
interesses do Reino de Deus. Exemplos:
1. Os anjos executam a vontade de Deus. O autor de
Hebreus indica essa função angelical de serviço
quando diz: “Ainda quanto aos anjos, diz: Aquele
que a seus anjos faz ventos e a seus ministros
labaredas de fo go” (Hb 1.7). Os escritores sagrados
os destacam como “ministros” para identificar o
serviço que prestam a Deus em favor dos santos em
Cristo.
2. Os anjos cuidam e protegem os fiéis (SI 34.7; lRs
19.5-7).
3. Os anjos punem os inimigos de Deus (2Rs 19.35; Mt
13.49,50).
1 Fig. L e v e , a é r e o, d e l i c a d o . G r a c i o s o , e l e g a n t e , a i r o s o .
52
Escrituras. Embora os anjos não constituam um
organismo, evidentemente são organizados de algum
modo. Isto ocorre do fato de que ao lado do nome geral
“anjo” , a Bíblia emprega certos nomes específicos para
indicar classe de anjos. O termo grego “an gelos”
(mensageiros) também e freqüentemente aplicado a
homens. Não há nas Escrituras um nome geral,
especificamente distintivo, para todos os seres
espirituais. Eles são chamados filhos de Deus,
espíritos, santos, vigilantes. Contudo, há nomes
específicos que indicam diferentes classes de anjos. Ao
que parece, a palavra “anjo” determina um termo geral,
relativo aos seres celestiais. Entretanto, além deste
termo geral, percebemos uma categoria chamada
“anjos” , que em sua forma difere de outras categorias,
como a dos Serafins e a dos Querubins (feição de rosto,
asas, etc). O único anjo mencionado pelo nome é
Gabriel (“homem de Deus” ou “Deus mostrou-se
forte”). É um “Anjo Mensageiro” , destacado por Deus
para “Assuntos Especiais” , em Daniel 8.15-17 revela o
futuro ao interpretar uma visão (544 a.C.), em Daniel
9.21-22 dá entendimento e instrução a Daniel (523
a.C.), em Lucas 1.13 e 19 anuncia o nascimento de
João Batista e em Lucas 1.26-27 anuncia o nascimento
de Jesus.
2. Querubins.
Essa classe de anjos criados por Deus se
destaca pela ligação que eles têm com o trono de Deus.
A palavra querubim, no original hebraico “q uerub ”,
tem o sentido de guardar, cobrir. Eles aparecem pela
primeira vez na Bíblia em Gênesis 3.24 no Jardim do
Éden para guardar a entrada oriental a fim de que o
homem que havia pecado contra o seu Criador não
tivesse acesso ao caminho da árvore da vida. O que
53
aprendemos acerca dos querubins, que eles possuem
uma posição elevada na corte celestial e estão
diretamente ligados ao trono de Deus ( IS m 4.4; 2Rs
19.15; SI 80.1; 99.1; Is 37.16). As ligações dos
querubins com o trono de Deus nos ensina que eles
guardam o acesso à presença de Deus. Só nos é
possível entrar no Santo dos Santos ou “Lugar
Santíss imo” com o sangue da aliança em nossas vidas
(Hb 10.19-22). Como demonstração dos seus poderes
de majestade, em Ezequiel 1 e Apocalipse 4 são
representados simbolicamente como seres vivos em
várias formas. Mais do qu é outras criaturas, eles foram
destinados a revelar o poder, a majestade e a glória de
Deus, e a defender a santidade de Deus no jardim do
Éden, no tabernáculo, no templo e na descida de Deus a
terra. São protetores do trono de Deus (SI 80.1; SI
99.1; Is 37.16). São tão velozes como o vento (2Sm
22.11; Gn 3.24). Duas réplicas de querubins esculpidas
em madeira foram colocadas na cobertura da Arca (Nm
7.89). Também adornavam o Tabernáculo (Êx 26.1). E
tinham grande destaque no Templo de Salomão, com
asas que se estendiam pela largura do santuário ( IR e
6.23-28). Estes “ornamentos” em forma de querubins,
foram orientados por Deus e certamente indicam a
importância destes anjos na proteção do Trono de
Deus. A descrição de Ezequiel era de seres com vários
rostos, cheias de olhos e várias asas e o trono de Deus
está acima deles (Ez 1.5-14; 10.19-22).
3. Serafins.
A palavra no hebraico, tem uma raiz
(,saraph) que quer dizer consumir com fogo, e significa
ardente, re fulgen te1 ou brilhante, nobres ou
1 Q u e r e f u l g e ou r e s p l a n d e c e ; r e s p l a n d e c e n t e , r e f u l g i d o .
54
af o g u ead o s 1. Portanto, os Serafins são agentes de
purificação pelo fogo. São zelosos pela santidade (Is
6.1-7). Localizam-se acima do Trono de Deus (Is 6.1-
2). Parecem ter um ministério de adoração constante ao
Senhor (Is 6.3), que abalava o lugar e o enchia de
fumaça (Is 6.4). Diante da atitude de humilhação de
Isaías (considerando-se impuro, Is 6.5), um dos
Serafins o purifica com uma brasa do altar, retirando
dele a iniqüidade e informando que o seu pecado estava
perdoado (Is6.6-7). Esta classe de anjos aparece uma só
vez na Bíblia em Isaías 6.1-7. Nesta escritura, os
serafins estão intimamente ligados ao serviço de
adoração e louvor ao Senhor. Nesse serviço, eles
promovem, proclamam e mantém a santidade de Deus.
Na visão de Isaías, os serafins são representados como
tendo seis asas. As asas de cada Serafim tinham
funções específicas. Com duas asas cobriam o rosto,
numa atitude de reverência perante o Senhor. Com as
outras duas asas cobriam os pés, falando de santidade
no andar diante de Deus, e com as duas últimas asas,
eles voavam. Essa visão de seres alados não significa
que todos os anjos, obrigatoriamente, têm de ter asas.
As asas desses serafins tinham por objetivo mostrar ao
profeta a capacidade de movimento e locomoção dos
anjos para realizarem a vontade de Deus. E uma forma
materializada que os seres espirituais usam para serem
compreendidos, porque, de fato, os anjos são
incorpóreos.
4. Arcanjos.
A palavra “arcanjo” representa a mais
elevada posição na hierarquia angelical. O prefixo
“a r c ” , do grego “arch”, sugere tratar-se de um chefe,
1 S u b m e t i d o a m u i t o f o g o ou a m u i t o c al o r . M u i t o q u e n t e ;
abrasado, ardente.
55
um príncipe, um primeiro-ministro. Na Bíblia, o único
mencionado é Miguel (Jd 9). Entre os livros apócrifos,
existe o livro de Enoque, que apresenta sete arcanjos, a
saber: Uriel, Rafael, Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel
e Remiel. Mas o único nome dessa lista que aparece
nos livros canônicos da Bíblia que usamos é o do
arcanjo Miguel (Jd 9). Não é impossível que existem
ouTros arcanjos, e que Gabriel seja um deles. Do que é
declarado a respeito de Miguel, deduzimos que os
arcanjos são principais príncipes do exército de Deus
(Dn 10.13). Miguel (quem é como Deus)? É um “Anjo
Guer reiro”, um campeão .dos exércitos de Deus (Dn
10.13,20-21), lutando contra os demônios da Pérsia e
Grécia (Ap 12.7-8), lutando contra o dragão (Satanás)
Judas 9, lutou com o diabo, pelo corpo de Moisés. O
arcanjo Miguel se destaca biblicamente como uma
espécie de administrador e protetor dos interesses
divinos em relação a Israel (Jd 9; Dn 12.1). Ele é
denominado “príncipe dos filhos de Israel” porque é o
guardião dessa nação. Na visão apocalíptica e
escatológica (futura) que João teve na Ilha de Patmos,
o arcanjo Miguel surgirá como o grande comandante
dos exércitos celestiais contra as milícias satânicas,
representadas pelo dragão, símbolo de Satanás (Ap
12.7-12). Na vinda pessoal de Jesus Cristo, na primeira
fase de convocação dos remidos do Senhor, a Escritura
não dá nome ao arcanjo, mas declara que a voz do
arcanjo será ouvida pelos mortos santos, os quais
ressuscitarão e se levantarão de suas sepulturas para ir
ao encontro do Senhor nos ares ( lT s 4.16).
56
a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados
fora do céu (Jd 6). O pecado, no qual eles e seu chefe
caíram foi o orgulho. Segundo as Escrituras, os anjos
maus passam o tempo no inferno e no mundo,
especialmente nos ares que nos rodeiam. Enganando os
homens por meio do pecado, exercem grande poder
sobre eles, este poder está aniquilado1 para aqueles que
são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou. Os
anjos não são contemplados no plano da redenção, mas
no inferno foi preparado o eterno castigo dos anjos
maus. Os anjos maus são empregados na execução dos
propósitos de Satanás, que são opostos aos propósitos
de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos
contra a vida espiritual e o bem estar do povo de Deus.
57
• Alguns deles foram lançados no inferno e estão
acorrentados até o dia do julgamento;
• Alguns deles permanecem em liberdade e trabalham
em definida oposição à obra dos anjos bons (Jd 9);
• Eles serão, no futuro, atirados para a terra, e após
seu julgamento, no lago de fogo e enxofre (Jd 6).
Os Demônios
58
“dia bolos”, nome que significa “acusador” e é aplicado
nas Escrituras exclusivamente a Satanás. “D emônio” é
a transliteração de “d aim o n” ou “daim onion” .
Satanás
Seu caráter.
Presunçoso; orgulhoso; poderoso; maligno;
astuto; enganador; feroz e cruel.
1 I n v e n t a r , m a q u i n a r , p l a n e a r , i m a g i n a r , f o r j i c a r.
Suas atividades.
1. A natureza das atividades. Perturbar a obra de Deus;
opor-se ao evangelho; dominar, cegar, enganar e
laçar os ímpios; afligir e tentar os santos de Deus.
2. O motivo de suas atividades. Ele odeia até a
natureza humana com a qual se revestiu o Filho de
Deus. Intenta destruir a igreja porque ele sabe que
uma vez perdendo o sal da terra o seu sabor, o
homem torna-se vítima nas suas mãos
inescrupulosas.
Sua atuação.
Não limita suas operações aos ímpios e
depravados. Muitas vezes age nos círculos mais
elevados como “um anjo de luz” . Deveras, até assiste
às reuniões religiosas, o que é indicado pela sua
presença no ajuntamento dos anjos, e pelo uso dos
termos “doutrina de demônios” e “a sinagoga de
Satanás” . Freqüentemente seus agentes se fazem passar
como “ministros de ju s t iç a ” .
Sua derrota.
Deus decretou sua derrota. No princípio foi
expulso do céu; durante a grande tribulação será
lançada da esfera celeste a terra (Ap 12.7-9); durante o
milênio será aprisionado no abismo, e depois de mil
anos será lançado no lago de fogo. Dessa maneira a
Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal.
Questionário
61
Raquel, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Mas o
único nome dessa lista que aparece nos livros
canônicos da Bíblia que usamos
a ) [ ] É o d o arcanjo Gabriel
b)| I E o do arcanjo Rafael
c ) m É o do arcanjo Miguel
d)| I É o do arcanjo Remiel
62
Lição 3
A Doutrina do Homem: Antropologia
Deus e a Origem do H om em
63
Em oposição à criação especial, surgiu a
0 teoria da evolução que ensina que todas as formas de
vida tiveram sua origem em uma só forma e que as
espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior.
Por exemplo, o que outrora era caramujo transformou-
se em peixe; o que era peixe chegou a ser réptil; o que
outrora era réptil tornou-se pássaro, e (para encurtar a
história) o que outrora era macaco evoluiu e tornou-se
ser humano. A teoria é a seguinte: em tempos muito
remotos apareceram a matéria e a força - mas como e
quando, a ciência não o sabe. Dentro da matéria e da
força surgiu uma célula viva - mas de onde ela surgiu
também ninguém sabe. Nessa célula havia uma
cent elha1 de vida, da qual se originaram todas as coisas
vivas, desde o vegetal até o homem, sendo este
desenvolvimento controlado por leis inerentes2. Essas
leis, em conexão com o meio ambiente, explicam a
origem das diversas espécies que têm existido e que
existem incluindo o homem. De maneira que, segundo
essa teoria, houve uma ascensão gradual e constante
desde as formas inferiores de vida às formas mais
elevadas até chegar ao homem.
A Bíblia afirma que Deus criou o homem. A
Bíblia diz: “E formou o Senhor Deus o homem do pó
da terra” (Gn 2.7). Esta afirmativa soberana faz cair
3 *
por terra, todas às teorias materialistas e panteístas
que se baseiam em hipóteses e suposições infundadas4.
O homem apareceu no cenário deste mundo pela
poderosa Palavra de Deus. Jesus falou disto, dizendo:
65
forma dos rostos e cabelos, não evidenciam outras
origens, pois f o r a m produzidas por fatores climáticos e
ambientais.
■' I n f r a ç ã o p r e m e d i t a d a e c o n s c i e n t e de um p r e c e i t o , o u p r i n c í p i o .
66
semelhança de Deus, e pode portanto ser considerado
como a coroa da criação. Vejamos o que significa ser
criado à semelhança da imagem de Deus.
67
homem r e to ” (Ec 7.29). Paulo escreveu que o novo
homem é criado por Deus em verdadeira justiça e
santidade (E f 4.23,24). Este “novo hom em ” é o crente
salvo, que é “a imagem daquele que o cr iou” (Cl 3.10).
O pecado havia desfigurado esta imagem. Porém Jesus
veio para restaurá-la. Ele viveu aqui na terra, da
maneira que Deus queria que os homens vivessem, e
assim se tornou o nosso exemplo (Fp 2.5; IPe 2.21).
Depois morreu por nós, para dar-nos poder para, por
meio do novo nascimento, sermos feitos filhos de Deus
(Jo 1.12,13).
68
O homem tem poder de domínio.
Deus, o supremo governo, atribuiu ao homem
uma posição de domínio sobre a criação. Ele disse:
“Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra e sujeitai-
a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos
céus e sobre todo o animal que se move sobre a terra ”
(Gn 1.28,29). Depois que o mal havia entrado no
mundo, Deus disse: “O pecado jaz à porta e para ti será
o seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4.7).
A Alma do H om em
70
alma se alegra” (SI 35.9), “A minha alma está
quebrantada de des ej ar ” (SI 119.20). É com a alma que
podemos amar a Deus (Mt 22.37). A alma também
aborrece (2Sm 5.8; Jr 14.19; Gn 42.21), e fica triste e
com amargura (2Rs 4.27).
A alma é a sede do intelecto com suas
faculdades: pensamento, entendimento e saber (SI
139.14; Pv 19.2). A vontade tem também na alma a sua
sede. E a alma que quer (Jó 23.13). A alma também é o
centro do temperamento, pois nela está a índole. A
alma pertence também os desejos e as paixões em
relação à vida natural e física (Lc 12.19; Ap 18.14).
A alma do homem não é o sangue, Levítico
17.11, diz: “a alma da carne está no sangue” , a palavra
“alma” está sendo usada como sinônimo de “vi da” .
Veja em Gênesis 9.4: “a carne, porém, com a sua vida,
isto é, com o seu sangue, não comereis” . A idéia de que
o sangue significa a alma do homem, abre a porta para
muitas contradições. Vejamos em Apocalipse 6.9-11, a
respeito “das almas dos que foram mortos por amor da
Palavra de D eus ” , as quais clamavam: “Até quando, ó
verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o
nosso sangue...” . Se a alma fosse a mesma coisa que o
sangue, como então as almas, poderiam estar no
Paraíso, debaixo do altar, quando tinham sido
“derramadas sobre a terra” ?! Está bem claro que o
sangue faz parte do corpo, enquanto a alma é a parte
imaterial e imortal.
A Bíblia fala da salvação da alma (Tg 5.20),
e pergunta: “Que daria o homem pelo resgate da sua
alma?” (Mc 8.37), ou “que aproveitaria ao homem
ganhar todo o mundo, e perder a sua alma?” (Mc 8.36).
Devemos, portanto, encomendar as nossas almas a
Deus, como ao fiel Criador, fazendo o bem ( I P e 4.19).
71
O Espírito do Homem
Questionário
73
3. É a sede das suas relações com Deus
a)| I A alma do homem
b)l I O corpo do homem
0) 0 -0 espírito do homem
d ) 0 O consciência do homem
74
O H omem - Diante da Morte e da Eternidade
1 Q u e n ã o se p o d e e s t i m a r ou a v a l i a r ; i n c a l c u l á v e l , i n a p r e c i á v e l .
75
A certeza da morte faz a vida in st ável1 e passageira.
A Bíblia usa várias figuras para mostrar a
instabilidade da vida. Exemplos: a vida é “como uma
corrente de ág ua” , “como um sono”, ou “como uma
erva” (SI 90.5; 103.15; Is 40.6,7; Tg 1.10,11); como
“um conto ligeiro” (SI 90.9), como “uma sombra” (SI
102.11; 144.4); como “navios veleiros2” ou “águia que
se lança à com ida” (Jó 9.26).
76
2 . eQuando a Bíblia, ao falar da morte, usa a palavra
“dormir” , refere-se ao corpo, e nunca à alma ou ao
' espírito (At 13.36; lT s 4.13,15; Mt 27.52; ICo
11.30; 15.51; Dn 12.2). É o corpo que dorme o sono
da morte, até à manhã da ressurreição, quando todos
ouvirão a voz de Deus, e se levantarão dos seus
sepulcros (Dn 12.2; Jo 5.28,29; At 24.15).
1 S u p l í c i o , t o rt u r a . A n g ú s t i a , a f l i ç ã o . D e s g r a ç a , mi sé r ia .
78
r
79
sou Deus de Abraão” (Êx 3.15) e, 1500 anos depois,
Jesus explicou estas mesmas palavras, acrescentando
“Deus não é Deus de mortos, mas de vivos” (Lc 20.37-
38). Abraão ainda existia! Jesus disse que quando os
crentes chegarem ao Céu, verão Abraão, Isaque e Jacó
assentados à mesa do Senhor (Mt 8.11).
b) Moisés.
Deus disse a Moisés: “Morre no monte e
recolhe-se aos teus povo s” (Dt 32.50). No monte Nebo,
onde Deus sepultou o corpo de Moisés, não havia
“povos” aos quais ele se pudesse recolher. O seu corpo
realmente foi sepultado, enquanto o seu espírito
entrava na eternidade, numa existência tão real que
1500 anos depois, manifestou-se a Jesus no monte da
transfiguração (Mt 17.3).
c) Davi.
Davi disse quando seu filho morreu: “Eu irei
a ele, porém ele não voltará a mim” (2Sm 12.23). Davi
tinha certeza duma vida após a morte.
d) Paulo
Paulo testificou: -“Desejamos deixar este
corpo para habitar com o Senhor (2Co 5.8), e
acrescentou: “para estar com Cristo porque isto é ainda
muito melhor” (Fp 1.23).
80
morte, vem a noite, quando ninguém mais pode
trabalhar (Jo 9.4). Por isso o apóstolo Paulo julgava
necessário “por amor de vós, ficar na carn e” , “para
proveito vosso e gozo da fé” (Fp 1.24,25). É somente
pelo corpo que o crente pode glorificar a Cristo, seja
pela vida ou pela morte (Fp 1.20; Jo 21.19). Os
espíritos dos mortos são imateriais e não podem ter
contato com a matéria. Eles não podem interceder ou
orar pelos que vivem aqui na terra, porque no Céu há
somente um mediador ( l T m 2.5), e é Ele que intercede
por nós (Hb 7.25; Rm 8.34). Tampouco poderão ser
portadores de recados, ou evangelizar os que vivem no
mundo. O pedido do homem rico, de que fosse enviado
Lázaro, não foi atendido, porque, disse Abraão: “Eles
têm Moisés e os pro fetas” (Lc 16.29). A única missão
que os mortos terão no Paraíso é louvar a Deus e
atender aquilo que Deus lhe ordenar (Ap 5.10; 20.6).
81
b) “É dado aos homens morrerem uma vez, vindo
depois o j u í z o ” (Hb 9.27). Quando o pecador estiver
no Hades, aguardando “a ressurreição para a
co nd en aç ão ” (Lc 16.23; Jo 5.29), jamais poderá sair
de lá, porque “está posto um grande abismo” (Lc
16.26) que o separa dos salvos.
1 Q u e n ã o t e m p i e d a d e ; d e s u m a n o , b á r b a r o , c rue l. P u n g e n t e ,
intolerável. Espantoso, assombroso.
82
“lucro” desta doutrina, é aquilo que entra nos cofres
daqueles que a praticam. Para os pecadores, nenhum
proveito tem. As duas passagens bíblicas que estão
sendo usadas para “prov ar ” tal doutrina, nada
provam. A primeira está em ICoríntios 3.15, onde
está escrito: “o tal será salvo, todavia como pelo
fogo” . Esta frase se refere exclusivamente à prova de
avaliação das obras que os crentes fizeram por meio
do corpo ( IC o 3.12-15; 2Co 5.10). A Segunda
expressa em Lucas 12.59: “Não sairás dali, enquanto
não pagares o derradeiro ceitil1” . Aí se mostra a
impossibilidade de sair “da prisão” se a
reconciliação não tiver sido feita “no caminho” , pois
a porta se fechou (Lc 13.24,25).
1 U m a m o e d a q u e v a l i a a d é c i m a p ar t e de u m d e n á r i o .
83
.
A 5. E certo ter contato, daqui da Terra, com os espíritos
\ — dos mortos?
As religiões pagãs têm procurado manter esta
forma de contato, porém, a Bíblia a proíbe
terminantemente (Êx 22.18; Lv 19.31; 20.6,7; Dt
18.10-12; Is 8.19; 19.3), por que todos os mortos estão
sob a responsabilidade de Deus (Ec 12.7). Jesus tem a
chave da morte e do inferno (Ap 1.18). Quando alguém
procura contato com o espírito de mortos, é enganado
pelo demônio, pois aí ele aparece como um espírito de
mentira ( lR s 22.22), imitando aquele cujo espírito está
sendo chamado, conforme a doutrina dos demônios
(lTm 4.1). Essas invocações constituem “as
profundezas de Satanás” (Ap 2.24), e fazem com que os
homens creiam na mentira (2Ts 2.11). Foi isto que
aconteceu quando o rei Saul procurou a feiticeira,
pedindo que ela chamasse o espírito de Samuel. O
demônio o enganou, fazendo com que cresse que
Samuel havia aparecido ( I S m 28.10-19), coisa que não
era verdade. A Bíblia afirma que encantamento contra
Israel não tem valor (Nm 23.23) e diz que “Saul não
buscou ao Senhor” ( l C r 10.14). Se Samuel tivesse
realmente aparecido, Saul teria buscado ao Senhor. E
ele morreu por ter buscado a feiticeira ( l C r 10.13), e
por não ter buscado ao Senhor ( l C r 10.14).
84
Questionário
6. É errado dizer
a)| I A morte entrou no mundo pelo pecado
b ) D A certeza da morte faz a vida instável e
passageira
c)l I A morte significa sempre separação
d ) 0 A morte é unicamente física
85
Lição 4
A Doutrina do Pecado: Hamartiologia
1 Q u e n ã o é c o m p r o v a t i v o , q u e nã o é a f i r m a t i v o .
2 Q u e f er e m o r t a l m e n t e ; f a t al , mor ta l.
87
A Realidade do Pecado
1 F at o q u e a lei d e c l a r a p u n í v e l ; c r i m e . C u l p a , f alta; p e ca d o.
88
A restauração do homem.
^ Ál )0 A queda do homem causou a depravação
v l o t a l da raça humana, a ponto de ser destituída da
glória de Deus (Rm 3.23). O pecado passou a ser um
tormento inseparável no homem. A partir daquele
momento vemos Deus providenciando meios para
alcançar o perdido pecador. A terrível situação do
homem passou a ser do maior interesse do Seu Criador.
Deus então promete o redentor (Gn 3.15). Daí por
diante, encontra Deus envolvido em todas as ações do
Velho Testamento, para resolver o problema do
homem. Isso redundou na morte sacrificial de seu
Filho. A morte de Jesus é sem sombra de dúvida, o
ponto culminante e o assunto central das Escrituras. O
seu alto sacrifício tornou possível a redenção do
homem.
89
Dar importância à doutrina do Pecado é dar
importância a doutrina da Salvação.
Estas duas grandes Doutrinas andam de mãos
dadas. Foi o pecado que deu origem ao plano de
Redenção no coração de Deus. A redenção é a única
cura para o pecado. Onde o pecado é menosprezado. A
redenção fica diminuída. “Um dos métodos mais
eficientes de satanás é atacar a obra salvadora de Cristo
e enfraquecer a voz que proclama caráter maligno e o
efeito do pecado” .
1Permanecer, continuar.
90
homem, não está totalmente acabada, mas interrompida
por parte do próprio homem. Para que essa harmonia
seja renovada, é necessário que o homem creia e aceite
incondicionalmente o Filho de Deus. Só assim, o poder
do pecado poderá ser quebrado e desfeito, e isto só
ocorre através de um único Mediador e Redentor, que
se chama Jesus Cristo ( l T m 2.5; Hb 9.15; Lc 2.11).
A realidade da condenação.
Quando o homem nasce, traz consigo a
natureza pecaminosa herdade de Adão, o primeiro
homem, do qual todos nós somos descendentes. O
homem já nasce na condição de condenado (Rm 5.18).
Por esta razão, ele tem que nascer de novo, para que
seja salvo e considerado filho de Deus (Jo 1.12,13;
3.3).
91
in corre 1 gravemente no erro. Mas graças a Deus que o
Espírito Santo está a cada dia convencendo-nos da
realidade do pecado (Jo 16.8,9) e impulsionando-nos a
combatê-lo insistentemente, em nome do Senhor Jesus
Cristo.
1 F i c a r i n c l u í d o , i m p l i c a d o ou c o m p r o m e t i d o ; i nci di r .
92
rumo das ordens de Deus. Romanos 5.12 fala que pôr
um homem (Adão) entrou o pecado no mundo, pôr
causa deste fato todos nascemos debaixo deste fardo
( IC o 15.21).
Nos nossos dias é muito comum brincar com
o pecado: tudo agora pode, Deus somente quer o
coração, não precisa temer a lei do homem, e outros
fatores que vem se desenrolando em nossos dias que
pode trazer grandes conseqüências ao povo de Deus,
sendo que nós devemos estar sempre ligados para não
pecar. O conhecimento do pecado tem que ser pelo
cristão lido, relido e decorado.
O Significado de Pecado
93
Impiedade (Rm 1.18; Tt 2.12; 2Tm 2.16).
j É o mesmo que falta de reverência. Significa
uma ação sem piedade, isto é, uma ação sem amor e
devoção às coisas de Deus. Isso realmente caracterizou
a atitude de Adão e Eva. Existem pessoas que não dão
a menor importância às coisas que se relacionam ou se
referem a Deus. Nada do que é divino produz nelas
qualquer sentimento de reverência ou temor, por menor
ou mais fraco que seja. Essas pessoas são consideradas
como ímpias ou perversas (SI 1.5; 9.17; 36.1; 58.3).
Deus não as aprova, e se não. chegarem humilhadas e
arrependidas diante de Deus, sofrerão o castigo eterno.
94
da justiça. É algo que promove desordem, e quanta
desordem o pecado não causou na vida do homem!
Quando Lúcifer se rebelou contra Deus, promoveu a
eterna desordem. O anticristo é, por isso, chamado “o
iníquo” (2Ts 2.8). Toda iniqüidade é uma ofensa, é
uma injustiça contra Deus ( lJ o 3.4; Is 61.8).
Errar o alvo.
O certo é atirar sem errar o alvo (Jz 20.16).
Porém, quando alguém não faz o que é certo, errou o
alvo - e isso expressa o que é pecado. Os homens
procuravam “atira r” no alvo de se igualarem a Deus,
mas erraram e ficaram sendo dominados por Satanás.
Além dos termos acima citados, o pecado
ainda é descrito como dívida (Mt 6.12); queda (SI
56.13); e ainda derrota; profanação; imundícia ou
contaminação.
95
homens são descendentes de Adão, dessa forma, toda a
humanidade ficou contaminada, não escapando
ninguém dessa terrível situação. O pecado age
realmente na vida do homem e o domina de tal maneira
que por si mesmo ninguém tem condições de livrar-se
desse mal.
1 E n c h e r de m a z e l a s ; f er ir , c h a g a r , m a c h u c a r ; a m a z e l a r .
96
O pecado é uma obra satânica.
O Diabo peca desde o princípio ( l J o 3.8), e
seu intento é fazer com que o homem permaneça no
pecado até entrar perdido na eternidade, porque as
esperanças de salvação se desvanecem com a morte.
Ele veio para isso e usa todos os meios que lhe são
disponíveis.
1 Q u e t e m m á í n d ol e ; ma u, m a l é f i c o , m a l é v o l o . Q u e t e m má
vontade contra alguém; malquerente.
97
Questionário
98
O Fato do Pecado
O determinismo.
É a teoria que afirma ser o livre arbítrio uma
ilusão e não uma realidade. Nós imaginamos que somos
livres para fazer nossa escolha, porém realmente nossas
opções são ditadas por impulsos internos e
circunstâncias que escaparam ao nosso domínio. A
fumaça que sai pela chaminé parece estar livre, porém
se esvai por leis in ex oráv ei s1. Sendo assim - continua
essa teoria - uma pessoa não pode deixar de atuar da
maneira como o faz, e estritamente falando, não deve
1 Q u e n ã o se m ov e a r o g os ; n ã o e x o r á v e l ; i m p l a c á v e l , i n a b a l á v e l .
A u s t e r o , r et o, r í gido.
99
ser louvado por ser boa nem culpada por ser má. O
homem é simplesmente um escravo das circunstâncias.
Mas as Escrituras afirmam invariavelmente que o
homem é livre para escolher entre o bem e o mal - uma
liberdade implícita em todas os mandamentos e
exortações. Longe de ser vítima da fatalidade e
casualidade, declara-se que o homem é o árbitrp do seu
próprio destino. Durante uma discussão sobre a questão
do livre arbítrio, o Dr. Johnson, notável autor e erudito
inglês, declarou: “Cavalheiros, sabemos que nossa
vontade é livre, e isto é tudo que há no as su nto!” Cada
grama de bom senso excede em peso a uma tonelada de
filosofia! Uma conseqüência prática do determinismo é
tratar o pecado como se fosse uma enfermidade, por
cuja causa o pecador merece dó ao invés de ser
castigado. Porém, a voz da consciência que diz “eu
dev o” refuta essa teoria.
O hedonismo.
(da palavra grega que significa “pr az er ”) é a
teoria que sustenta que a melhor ou mais proveitoso
que existe na vida é a conquista do prazer e a fuga à
dor; de modo que a primeira pergunta que se faz não é:
“Isto é corre ta?” , mas: “Trará prazer?” Nem todos os
hedonistas têm uma vida de vícios, mas a tendência
geral do hedonista é desculpar o pecado e disfarçá-lo,
qual pílula açucarada, com designações tais como
estas: “é uma fraqueza inofensiva” ; “é pequeno o
desvio” ; “é mania do prazer” ; “é fogo da ju v e n tu d e ” .
Eles desculpam o pecado com expressões como estas:
“Errar é human o” ; “o que é natural é belo e o que é
belo é direito” . É sobre essa teoria que se baseia o
ensino moderno de “auto expressão” . Em linguagem
técnica o homem deve “libertar suas inibições” ; em
linguagem simples “ceder a tentação porque reprimi-la
100
é prejudicial à saúde” . Naturalmente isso muitas vezes
representa um intento para justifica r a imoralidade.
Mas esses mesmos teóricos não concordariam em que a
pessoa desse liberdade às suas inibições de ira, ódio
criminoso, inveja, embriaguez ou alguma outra
tendência similar. No fundo dessa teoria está o desejo
de diminuir a gravidade do pecado, e ofuscar a linha
divisória entre o bem e o mal, o certo e o errado.
Representa uma variação moderna da mentira antiga:
“Certamente não morrerás” . E muitos descendentes de
Adão têm engolido a amarga pílula do pecado, adoçada
com a suposta suavizante segurança: “Isto não te fará
dano alg um ”. O bem é simbolizado pela alv u r a 1, e o
pecado pela negrura, porém alguns querem misturá-los
dando-lhes uma cor cinzenta neutra. A admoestação
divina àqueles que procuram confundir as distinções
morais é: “Ai daqueles que chamam o mal, bem, e o
bem, mal” .
Ciência Cristã
Esta seita nega a realidade do pecado.
Declara que o pecado não é algo positivo, mas
simplesmente a ausência do bem. Nega que o pecado
tenha existência real e afirma que é apenas um “erro da
mente moral” .
O homem pensa que o pecado é real, por
conseguinte, seu pensamento necessita de correção.
Mas, depois de examinar o pecado e a ruína que são
mais do que reais no mundo, parece que esse tal “erro
da mente mortal” é tão terrível como aquilo que toda
gente conhece por “pe cado” ! As Escrituras denunciam
o pecado que merece castigo real num inferno real.
1 Q u a l i d a d e d o q u e é a l v o; b r a n c u r a . C a n d u r a , p u r e z a , i n o c ê n c i a .
101
A evoluç ão .0
Considera o pecado como herança do
animalismo do homem. Desse modo em lugar de
exortar a gente a deixar o “homem velho” ou o “antigo
Adão”, os p r oponente s 1 dessa teoria deviam admoestá-
los a que deixassem o “velho mac ac o” ou o “velho
tigre” . Como j á vimos, a teoria da evolução é
antibíblica. Alem disso, os animais não pecam; eles
vivem segundo sua natureza, e não experimentam
nenhum sentido de culpa por seu comportamento. O Dr
Leander Keyser comenta: “Se a luta egoísta e sangrenta
pela existência no reino animal for o método de
progresso que trouxe o homem à existência, por que
deverá ser uma mão que o homem continue nessa rota
sangrenta?” E certo que o homem tem uma natureza
física, porém essa parte inferior de seu ser foi criação
de Deus, e é plano de Deus que esteja sujeita a uma
inteligência divinamente iluminada.
1 Q u e ou q u e m p r o p õ e .
A Origem do Pecado
103
o cr iou” (Gn 1.27). Foi criado perfeito: “Viu Deus tudo
quanto tinha feito, e eis que era muito bom ” (Gn 1.31).
A Bíblia diz: “Deus fez ao homem reto” (Ec 7.29).
Quando Adão e Eva foram criados, o mal já existia no
Universo.
104
as conseqüências. Pertenceu aos céus, mas torcendo-se
o antônimo do bem, o opositor de Deus.
A natureza do pecado
Apesar de estarmos falando do homem no
estado do pecado, convém falar que a origem do
pecado se deu quando Satanás foi derribado do Céu
conforme consta em Isaías 14.12-15.^0 pecado não se
j originou na terra, mas foram os moradores da terra
1 (Adão e sua mulher Eva) que acolheram o pecado, pois
' j á era uma realidade. Mas ainda o pior foi o homem
contaminado pôr este vírus tão vo r a z 1 que tem atacado
com tanto ímpeto2 a humanidade, quando lemos o
trecho de Isaías que diz sobre a estrela da Manhã não
podemos deixar de aplicar a Lúcifer, como a pessoa
que quis se exaltar, mas que foi derribado pelo poder
de Deus, quando Lúcifer disse: “Eu subirei” , o pecado
tinha início porque brotava no seu coração o desejo de
ser maior do que seu criador, desobedecendo, tentando
mudar o sentido da Criação.
Assim como nos diz a Palavra de Deus “se
hoje ouvires a voz do Espírito Santo não endureçais o
seu co ração” (Hb 3.7-8). Satanás tem de todas as
formas procurado desviar os ouvidos do homem da voz
de Deus, e dar ouvidos a sua voz, pôr isto temos que
conhecer a voz do mestre (Jo 10.14) “Eu sou o bom
pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me
conhec em ” , conhecer a voz do Mestre e saber discernir
para não ser enganado.
1 Q u e s u b v e r t e ou c o n s o m e , c o r r ó i , d e s t r ó i ; d e s t r u i d o r ,
destrutivo.
2 M a n i f e s t a ç ã o s ú b i t a e v i o l e nt a ; i m p u l s o , a t a q ue , fúr ia.
106
As Conseqüências do Pecado
107
atitude de Deus para com Adão era agora diferente. A
Bíblia diz: “As vossas iniqüidades fazem divisão entre
vós e o vosso Deus” (Is 59.2; Pv 15.29; Jr 5.25).
Assim, devido ao seu pecado, foram expulsos do jardim
(Gn 3.23,24).
O Pecado e a Morte
1 A f l i g i r mu it o; t o r t u r a r , m o r t i f i c a r .
108
pelo ângulo da obediência a Deus. O rei Acazias não
respeitou a Deus e Elias predisse sua morte (2Rs 1.16).
Também temos o exemplo de Ananias e Safira (At 5.3-
5). “Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que
tornes a terra, porque dela foste tomado porquanto és
pó, e ao pó torna rás” (Gn 3.19), a palavra tornaras
estava Deus dando a sentença de tempos de vida ao
homem, ou seja, predestinava a sua criação a morrer.
Deus fala do suar do teu rosto comerás, se o homem
não comer simplesmente estará abreviando a sua morte.
A maldade tem trazido o castigo para o homem,
“Decerto o homem mau não ficará sem castigo” (Pv
11.21a), quando o escritor dizia do homem mau ele
queria dizer homem pecador.
109
Questionário
110
Lição 5
A Doutrina da Salvação: Soteriologia
111
grande amor que pagou o sacrifício, e foi a sua
justiça que recebeu o preço de sangue pago por
Jesus (Hb 9.24-26).
Na cruz foram provadas e mantidas quatro
coisas importantes:
1. O amor de Deus (Rm 5.8-10);
2. A sabedoria de Deus que se revelou na cruz (IC o
I.18-25), com uma profundidade insondável (Rm
II. 33 -3 5);
3. O poder de Deus ( IC o 1.24-25);
4. A justiça de Deus. Diante dos céus, do inferno e de
todo o mundo a sua Palavra foi cumprida!
O Significado da Salvação
112
vir a fim de concluir o plano de Deus. Deus usou
métodos tanto no passado, presente e usará no futuro.
Deus sempre teve seus representantes para anunciar a
Salvação. Mas os obstáculos eram tão grandes, que
sempre carecia da ajuda do próprio Deus.
113
de Deus entregamos nossos pecados a Jesus (Rm 4.25).
A Santidade -de Deus abrange tanto o Novo quanto o
Antigo Testamento (Js 24.19; Lc 1.49). Pelo seu grande
amor Ele não justifica o ímpio (Ex 23.7). Deus é
imparcial na justificação (Pv 17.15).
O amor de Deus é algo imensurável, se
lembrarmos dos sofrimentos de Jesus na cruz do
calvário, e Deus ficou impassível aos fatos, tudo isso
foi por amor ao homem (Jo 3.16). Diz a Palavra que
Deus deu seu filho. Quando damos algo a alguém, essa
pessoa tem o domínio sobre o bem adquirido, Deus deu
seu filho em favor dos homens, por isso Deus ficou de
mãos amarradas quanto aos sofrimentos de seu filho.
Jesus suportou a cruz, para a felicidade
nossa. Por isso Ele julgará o mundo com e q ü id a d e 1 (SI
98.9). Não aceitará propinas, pois nada se iguala a sua
morte de cruz (Dt 10.17).
2. Sua Graça:
• Para os dons ( I P e 4.10);
• A graça na revelação (IPe 1.13);
• Graça de chegar ao trono (Hb 4.16);
• A graça para a Salvação (Tt 2.11).
114
3. Misericórdia:
• Por Maria (Lc 1.48);
• Para os que o temem (Lc 1.50);
• Para a Salvação (Lc 1.72).
Sem estes fatores primordiais em hipótese
alguma poderíamos ter a Salvação, Deus sendo
onipotente pode dar ao homem o direito de ser salvo,
mas através de Jesus temos o direito de ser chamados
filhos, não só filhos mas também herdeiros (Rm 8 . 1 6 -
17). A obra salvadora foi realizada por Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo, mas o decreto foi de Deus Pai.
O Propósito de Deus
1 Q u a l i d a d e de p r e s c i e n t e . P r e v i d ê n c i a , p r e v i s ã o ; p r e s s e n t i m e n t o ,
presságio.
115
5. deu inteligência para o homem, o homem não sabe
usar. Ora, vejamos bem, era só Deus não ter criado,
tinha evitado dissabores. Pois Ele já de antemão
sabia todos os resultados. Mais Deus é
misericordioso e quer que o homem se salve.
116
p r o p ó s it o cair por terra. Na fase i n t e r t e s t a m e n t a r i a 1
quando o povo ficou sem p ro feta du ra n te
a p r o x i m a d a m e n t e 400 anos, não foi po rqu e Deus ha via
d e ix a d o de olh ar para a h u m a n id a d e , mas era uma
p re p a r a ç ã o para o r e c e b im e n to do Mes sias, o povo
e st a va s ed en to das coisas de Deus, m esm o assim Deus
e nv io u João Bat ista pr im ei r o (Mc 1.2), Ele veio co m o
anjo do Senhor. A Igr eja atra vés dos irmãos la vad os e
remi do s pelo Sang ue de Cris to são Anjos de Deus a
s er v iço da Salvação.
A e x te n s ã o da obra da salvação.
A Bíblia nos diz que todo que nEle crê não
pereça , mas tenha a vida et er na (Jo 3.15). S om e n te
te mo s vida por Jesus (Jo 6. 33,35). É uma p r o m e s s a
un iv e r s a l (At 2.21; 3.21). Po r isso que de fe n d e m o s que
o sa c rif íc io de Jesus foi g e n ér ic o (Jo 10.11), Jesus
mo rr eu por todos, mais todos que r e c o n h e c e m o
sac ri f íc io de Jesus tem que se c h e g a r a Ele (Rm 5.18).
N ão há di s tin ç ão de pess oa s, raças, ou posi ção social
(Cl 3.11). É somen te crer (Mc 16.15-16). A obra da
s al v a ç ão não pode ser r e s tr in g id a a d e t e r m i n a d a
c a m a d a da socied ad e, pois o sacrif íci o vicário de J esu s
foi pa ra todos (At 14.27). Jesus fala: meu sangu e que é
por muitos de rra ma dos , s im p le s m e n te Ele e s ta v a
d e s v i n c u l a n d o os que c rê em e não crêem na obra
sal v í fi c a do Se n ho r ( l J o 2.1), este a dvogad o é so m e n t e
pa ra q u e m o constituiu.
Os Métodos de Deus
1 P e r í o d o de t e m p o e nt re o V e l h o e o N o v o T e s t a m e n t o .
117
seja, Deus tem um só plano. Dentro deste plano
existem vários métodos. Vejamos um exemplo: o
cordeiro de Deus era conhecido com efeito antes da
fundação do mundo, porem manifestado no fim dos
tempos ( I P e 1.20). Para Eva a solução da separação do
homem com Deus estava resolvida no nascimento de
Caim, ela disse “Adquiri um varão do Sen ho r” (Gn
4.1). Puro engano, Caim tornou-se mais tarde um
assassino. Os métodos de Deus não poderiam vir
imediatamente, quando lemos: “Mas, vindo a plenitude
dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a lei” (G1 4.4). Os métodos não quer dizer
único método. O plano é um só, mas os métodos são as
estratégias de Deus. Não é o homem quem determina
para Deus, mais é o inverso, Deus é quem determina
para o homem. O aguardo do tempo de preparação
tinha um tríplice objetivo, vejamos:
• Revelar ao homem a verdadeira natureza do pecado
e a grande depravação em que a raça humana havia
caído;
• Revelar a verdadeira incapacidade de preservar ou
obter de novo um conhecimento adequado a Deus ou
livrar-se do pecado através de filosofia e de arte;
• Ensinar que os verdadeiros perdões somente são
possíveis através do ato substitutivo.
No passado.
Deus não muda, mas seus métodos
freqüentemente os fazem. Deus colocou nossos pais, lá
no jardim do Éden (Gn 2.15). Um lugar perfeito. Deus
tomou todas as providências para a felicidade do
homem. Mas ao submeter ao mais simples testes, o
homem caiu. Como conseqüência, ambos: homem e
mulher tornaram-se culpados perante Deus. Deus
providenciou uma salvação ao homem caído. Foram
118
dessa maneira as alianças (Aliança significa pacto,
conserto; entre homem e homem ou entre homem e
Deus). São oito as alianças, a saber: Edêmica (Gn
2.16), Adâmica (Gn 3.15), Noética (Gn 9.16),
Abraâmica (Gn 12.2), Mosaica (Êx 19.5), Palestiniana
(Dt 30.3), Davídica (2Sm 7.16) e a Nova Aliança (Hb
8.8). E bom saber que Deus sempre agiu para a
recuperação do homem caído, mais é bom entendermos
que para cada época existiu um método apropriado. No
período antediluviano, Deus deu a oportunidade para
que o homem fosse levado de volta a Deus através de
sua consciência. A Palavra de Deus nos diz que Caim
foi um assassino, mas Deus teve piedade através da
descendência de Sete, com o passar dos tempos
casaram entre si e houve a mistificação. Trazendo
desagrado a Deus. Em todos estes métodos ou épocas o
homem sempre decepcionou a Deus.
No presente.
Um método totalmente mudado teve por
conseqüência o presente ( IC o 1.30). O período da
Igreja. Foi uma nova sistemática, ou seja, Deus usando
seu filho como o Salvador. O método usado foi pela
morte de Jesus. Foi expiado o pecado dos crentes do
Velho Testamento (Hb 1 1.37-39). Bem como os crentes
do Novo Testamento (Rm 3.21-26). Deus agora oferece
Salvação através do seu Filho (Hb 11.40). Antes dessa
época o plano da salvação era um plano obscuro. Mas
hoje é um plano claro e evidente para qualquer pessoa
que queira conhecê-lo. Somente é exigido que o
pecador aceite o que Deus providenciou em Cristo. Se
o homem aceitar pela fé a oferta da vida ele é nascido
de novo (Jo 3.16). O Espírito Santo vai trabalhando na
vida do homem de maneira que o seu trabalho provoque
a regeneração no íntimo do homem. E o mesmo espírito
119
aperfeiçoe a santidade na vida do crente. Isso não quer
dizer que o homem responde prontamente ao convite da
salvação. Muitas vezes demora muito tempo para
entender o que Deus quer em nossa vida.
No futuro.
Deus tem prometido uma melhor mudança
para o período do reino. Cristo deve reinar em todos as
áreas nas quais o pecado entrou. Ele já veio uma vez,
mas o povo não lhe deu ouvido (Jo 1.11). Mas Jesus
virá novamente e desta vez vai assumir o controle de
tudo (Ap 11.15), pela força. Israel será o centro desse
reino. Esse período vai começar com um mundo
convertido. Muitas pessoas vão nascer no milênio, mas
nem todos serão convertidos. Não é o reinado que vai
fazer o mundo ficar justo. Mas somente a graça de
Deus pode fazer uma transformação no coração
individualmente do homem. Vai haver salvação no
futuro como ouve no passado e está havendo no
presente, somente com a atuação de Deus tem tido
métodos para cada momento.
No Armagedom o Senhor vai julgar as
nações que vieram contra Ele, acorrentará a Satanás.
Apenas os Salvos da terra serão deixados para irem ao
reino. Todas as nações virão adorar no Monte Sião.
Será uma época de muitas decisões mais nem todos
serão verdadeiros crentes.
120
nome tinha que ser um nome prop ício1 para tal (Mt
1.21). Mas isso j á estava no plano de Deus (Is 49.6). A
promessa de Deus era para que um só Deus pudesse ser
o Salvador (Os 13.4). Jesus veio para buscar e Salvar
os que havia perdidos (Lc 19.10). A obra salvadora é
evidenciada em Jesus ( l T m 1.15). A obra de Cristo
para a Salvação tem que passar pelo sacrifício. O
escritor aos Hebreus nos fala de um melhor sacrifício
(Hb 10.1-14), ou seja, o sacrifício perfeito. O sacrifício
está presente em quase todas as culturas, mais o
sacrifício perfeito somente está imbuído no verdadeiro
cristão através de Jesus Cristo.
Desde os tempos passados o sacrifício jamais
foi deixado de lado, mas sempre está presente. Isso não
muda na vida do crente, Hebreus 9.22 diz que quase
todas as coisas se purificam com o sangue. Mas sem
sangue não há remissão de pecados. O sangue de Jesus
Cristo vertido lá no calvário.
A humilhação.
Jesus foi humilhado, primeiro ele teve de
renunciar (Fp 2.7-8). Renunciou a sua majestade sendo
martirizado não recebendo o justo direito de nobreza
superior, pois era nobre do céu. Uma das mais
humilhantes formas foi Jesus se humanizar, pois o
homem representava o fracasso, o pecado, mais Cristo
se fez pecado por nós (2Co 5.21). Foi tentado por nós
(Hb 4.15). Ele se tornou legalmente responsável por
nossos pecados sujeitos a maldição da lei (G1 4.4).
Deus o enviou. Quando Jesus foi crucificado passou
uma dúvida cruel na cabeça dos seus seguidores, “se
ele tem poder porque se sujeita a uma morte tão
horrend a” .
121
O sacrifício.
É importante frisar a palavra: o sacrifício.
Vejamos no Antigo Testamento, Deus queria sacrifício
de Israel (Êx 29.28). Na páscoa lembramos da figura do
cordeiro (Êx 12.1-13). Quando no Antigo Testamento
se colocavam as mãos no sacrifício significava (isso é
meu sacrifício), isso é: ele esta sendo sacrificado em
meu lugar. Hoje a conotação mudou, em João 1.29
Cristo é o cordeiro, Isaías 53.7 diz como um cordeiro.
Jesus foi sacrificado por nós. O sacrifício de Jesus não
é chamado sacrifício simplesmente porque ele foi
morto em nosso lugar, mas vejamos alguns aspectos:
• Morava nos lugares celestiais, teve que renunciar;
• Era príncipe no céu, veio como um qualquer na
terra;
• Vivia no paraíso, teve que trabalhar para se
sustentar;
• Tinha vida (literalmente falando) eterna no céu,
teve que experimentar a morte, etc.
Foi um sacrifício não só pela morte, mais
pela vida e pela existência.
A vitória.
O profeta Isaias descreveu com uma
veracidade tremenda a vitória de Jesus (Is 53.11).
Quando todos pensaram que Jesus havia se acabado, foi
ai que ele cresceu (Mt 16.18). Jesus desceu ao hades
(Ef 4.9) e venceu. Tinha a carne mortificada, mas o
espírito vivificado ( IP e 3.18), Pregou até aos espíritos
em prisão ( I P e 3.19), Jesus foi conquistando vitória, e
a maior vitória foi a salvação da humanidade. Em vida
Jesus teve as maiores vitórias que um homem pode
desejar, vejamos: contra o diabo, na tentação; na cura
dos paralíticos, dos cegos; nas ressurreições; no
122
endemoniado de Gadara e principalmente na morte de
cruz e na ressurreição, Jesus é um eterno vencedor, a
Igreja é vencedora.
A evidência interior da salvação é o
testemunho direto do espírito (Rm 8.16) - “O mesmo
Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos
de Deus” .
A evidência externa da salvação a todos os
homens é uma vida de retidão e de verdadeira santidade
(Ef 4.24) - “E vos revistais do novo homem, que
segundo Deus é criado em verdadeira justiça e
santidade” .
Questionário
3. E errado afirmar
a)l I A obra de Cristo é a coluna central do plano de
Deus para Israel
b)| I A obra de Cristo é o eixo central no qual gira
123
todo o sistema
c)| I A obra de Cristo não se restringe somente a
oferta sacrificial de Jesus
d)| I A obra de Jesus aqui na terra é um fator tão
bem detalhado que desde a escolha de seu nome
tinha que ser um nome propício para tal
124
Aspectos da Salvação
Graça.
E o poder dinâmico de Deus que provêm
imerecidamente para capacitar o homem a desejar e
fazer a Sua vontade (Fp 2.13; ICo 1.4,5; 15.10; 2Tm
1.9; Tg 1.18; 2Co 3.5; Hb 13.21; Is 26.12; Jr 10.23; Pv
16.9; 20.24).
Predestinação.
E o conselho ou decreto de Deus concernente
aos homens decaídos, incluindo a eleição soberana de
uns e a justa reprovação dos restantes (Rm 8.29,30:
9.1 1-24; Ef 1.5,11). Os dois aspectos da predestinação
são:
• Eleição: É o ato eterno de Deus pelo qual Ele, em
seu soberano bene plác ito1, e sem levar em conta
nenhum mérito previsto nos homens, escolhe um
certo número deles para receberem a graça especial
e a salvação eterna;
• Reprovação: E o decreto eterno de Deus pelo qual
Ele determinou deixar de aplicar a um certo número
de homens as operações de sua graça especial, e
puni-los por seus pecados, para a manifestação da
sua justiça. Os dois aspectos da reprovação são
preterição2 e condenação.
Vocação.
Vocação ou chamada é o ato de graça pelo
qual Deus convida os homens, através de Sua Palavra,
a aceitarem pela fé a salvação providenciada por Cristo
1 C o n s e n t i m e n t o , l i c e nç a , a p r o v a ç ã o , a p r a z i m e n t o .
2 A to ou e fe i t o de p r e t e ri r : D e i x a r de p ar t e ; d e s p r e z a r ; r e j ei t a r .
125
( I C o 1.9; 24,26; lTs 2.12; IPe 2.9; 5.10; Mt 11.28; Lc
5.32; Jo 7.37; At 2.39; Rm 8.30; G1 1.15; Ef 4.1; 4.4;
2Ts 2.14; 2Tm 1.9).
União.
É a ligação íntima, vital e espiritual entre
Cristo e o Seu povo, em razão da qual Ele é a fonte da
sua vida e poder, da sua bem-aventurança e salvação
(Ef 5.32; Cl 1.27).
Regeneração.
E o ato de Deus pelo qual o princípio de’uma
nova vida é implantado no homem, e a disposição
dominante de sua alma é tornada santa. E a
comunicação de vida divina à alma, que implica numa
completa mudança de coração (Ez 11.19; 18.31; 36.26;
Jr 24.7; Rm 6.4,11,13; Ef 2.6; Cl 2.12,13; Jo 5.21; Jo
10.10,28; lJo 5.11,12; Jo 1.12; 3.3,5).
Conversão.
É o ato exterior, visível e prático da salvação
operada na vida do pecador regenerado (Lc 22.32). Os
dois aspectos da conversão são:
• Arrependimento: é o aspecto negativo da conversão,
porque implica no abandono do pecado e em dizer
não para as coisas pecaminosas. E a mudança
voluntária e consciente, produzida na vida do
pecador, efetuada pelo Espírito Santo, a qual atinge
sua mente, seus sentimentos e conduz o pecador ao
abandono voluntário do pecado (Mt 21.28-30; 2Co
7.9,10).
• Fé: é o aspecto positivo da conversão, porque
implica em voltar em direção a Deus e em dizer sim
para a sua Palavra. E um firme e seguro
conhecimento do favor de Deus, para conosco,
126
fundado na verdade de uma promessa gratuita em
Cristo, e revelada às nossas mentes e seladas em
nossos corações pelo Espírito Santo (As Institutas,
III, 2,7, Calvino).
Justificação.
É um ato judicial de Deus, no qual Ele
declara, com base na justiça de Jesus Cristo, que todas
as reivindicações da lei estão satisfeitas a favor do
pecador (At 13.39; Rm 5.1,9; 8.30-33; ICo 6.11; G1
2.16; 3.11). Na justificação estão incluídos o perdão, a
adoção, a substituição vicária e a imputação. Os dois
aspectos da justificação são:
1. Adoção (aspecto positivo / o crédito é imputado).
E o resultado da ressurreição de Cristo e se
dá por meio da imputação, na qual a justiça de Cristo,
que dá o direito legal à adoção, é imputada ao crente. A
regeneração opera uma filiação moral enquanto que a
adoção opera uma filiação legal.
2. Remissão ou Perdão.
É o aspecto negativo da justificação, pois
quando Adão pecou, ele foi condenado pelo que fez de
errado (iniqüidade), como também pelo que deixou de
fazer de certo, errando o alvo (pecado). Adão, então
pecou por ação (iniqüidade = pecado consciente,
voluntário, transgressão) e omissão (pecado, leia lJo
3.4). Cristo em sua obra vicária corrigiu os erros de
Adão, obedecendo passiva e ativamente, negativa e
positivamente os mandamentos de Deus, pois a lei
inclui mandamentos negativos (não adulterarás, etc) e
mandamentos positivos (amarás a Deus, etc). O perdão
é, portanto o ato judicial de Deus pelo qual ele concede
ao pecador, na cruz, os benefícios resultantes da
obediência passiva de Cristo. O perdão é resultado da
morte de Cristo enquanto que a adoção (o aspecto
127
positivo da justificação) é resultado da ressurreição de
Cristo (Rm 4.25). Na morte Cristo aniquilou1 o pecado,
na ressurreição trouxe justiça. O perdão é operado
mediante a substituição, a ju st iç a é concedida por meio
da imputação. O perdão é concedido na cruz. A justiça
é imputada no tribunal de Deus (IPe 3.18).
Adoção.
É o ato judicial de Deus, resultado prático da
regeneração, pelo qual Ele declara seus filhos
emancipados e herdeiros da vida eterna (Tt 3.7).
Adoção não deve ser confundida com regeneração, pois
na adoção Deus coloca o pecador que já é seu filho
regenerado na posição de filho adulto. Na adoção não
há transformação interior (moral). A adoção não muda
o interior do pecador, muda a sua posição perante
Deus. Deus não adota pecadores não regenerados, Deus
só adota aqueles que já são seus filhos.
Imputação.
É o ato de Deus pelo qual Ele debita
meritoriamente2 na conta da humanidade o pecado de
Adão, e judicialmente na conta de Cristo o pecado da
humanidade, e gratuitamente na conta da humanidade a
justiça de Cristo. Imputação significa “debitar” ,
“atribuir responsabilidade” ou “lançar na conta de
algu ém ” . Paulo ensina esta doutrina quando assume a
dívida de Onésimo(Fm 18,19). Do mesmo modo Jesus
Cristo tomou a nossa dívida.
Substituição.
É o ato judicial de Deus pelo qual Ele pune
os pecadores pelos seus pecados, provendo um
1 R e d u z i r a n ad a ; nu l i f i c ar , a n u la r :
2 Que merece prêmio.
128
substituto qualificado, sobre o qual recaiu todo o
pecado e a culpa imputados à humanidade por causa do
pecado de Adão (Is 53.4-7; ICo 5.7). Um substituto
qualificado deveria possuir:
• Perfeita Encarnação: deveria ter natureza humana
completa para poder representar adequadamente a
humanidade (Hb 2.14-17; 5.1; Jo 1.14).
• Perfeita Identificação: deveria ter uma profunda
identificação com o sofrimento humano (Hb 2.18;
4.15; 5.2,3). A nossa identificação com Cristo é tão
perfeita que somos identificados com Ele na sua
morte (Rm 6.3; Cl 2.12).
• Perfeita Santidade: Um homem comum não seria um
bom representante da raça humana. O substituto
deveria ser santo, inocente, sem m á c u la 1, separado
dos pecadores (Hb 7.23-27). Um mortal comum não
poderia salvar ninguém, pois sendo mortal, não se
salvaria nem a si mesmo.
Santificação.
E a graciosa e contínua operação do Espírito
Santo pela qual Ele liberta o pecador justificado da
corrupção do pecado, renova toda a sua natureza à
imagem de Deus, e o capacita a praticar boas obras.
Perseverança.
E a contínua operação do Espírito Santo no
crente, pela qual a obra da graça divina, iniciada no
coração, tem prosseguimento e se completa, levando os
salvos à permanecerem em Cristo e perseverarem
firmes na fé. A perseverança representa o lado humano
(Lc 8.15; Rm 2.7; Ef 6.18).
1 N ó d o a , m a n c h a : D e s d o u r o , d e s l u s t r e , l abé u.
129
Segurança.
Éa garantia eterna e imutável da salvação,
iniciada e completada por Deus, no coração dos
regenerados. A segurança representa o lado divino (SI
89.28-37).
Redenção.
É o ato gracioso de Deus pelo qual Ele
liberta o pecador da escravidão da lei do pecado e da
morte (Rm 8.1,2), mediante o pagamento de um resgate
(Rm 6.20-22; ICo 6.19,20; IPe 1.18,19; Ap 1.5; 5.9;
G1 4.1-7).
1. A necessidade da redenção.
Todas as criaturas humanas da terra
pertencem a Deus ( I C o 10.26; SI 50.12), mas não são
todas de Cristo (Rm 8.9). O homem só se torna
propriedade exclusiva de Cristo mediante a obra da
redenção ( IC o 6.19,20; Hb 2.13-15). O mundo
(sistema) é de Satanás (Lc 4.6; U o 5.19) e as criaturas
humanas que estão no mundo pertencem a ele (At
26.18; Mt 12.30; Mc 9.40), por isso era necessária a
redenção, para que através de Cristo Deus resgatasse
(comprasse) do mundo os que viriam a crer nele, para
que através da redenção passassem a pertencer a Cristo
(Jo 15.19; 17.14; 18.36; Cl 1.13). Se um homem ainda
não foi redimido, embora sendo criatura de Deus,
continua sendo filho do Diabo, do qual é ele escravo
(Jo 8.44). Somente os filhos de Deus são
verdadeiramente livres (G1 2.4; 5.1; Rm 8.21; 2Co
3.17).
2. A natureza do redentor.
Deveria ser parente próximo da vítima. Era
ele, o redentor (goel no hebraico) quem deveria
resgatar o sangue da vítima assassinada (Nm 35.19-34;
Js 20.3-5); era ele quem deveria resgatar a possessão
130
da família que fora vendido (Lv 25.24,26,51,52;
27.13,15,19,20,31; Jr 32.7); era ele quem deveria
resgatar a pessoa cujo empobrecimento forçou-a a se
vender a um não judeu (Lv 25.47-49). Em Ezequiel
11.15 a expressão “os homens do teu pare ntes co ”
significa “os homens da tua redenção” . O redentor
deveria preencher certos requisitos:
• Deveria ter parentesco do escravo a ser resgatado
(Rt 2.20; 3.9,12; 4.1,3,6,14);
• Deveria ter meios com que pagar o resgate (Rt 4.6;
SI 49.7-9);
• Deveria querer efetuar o resgate (Rt 3.13; 4.4; Rm
5.7);
• Deveria ser livre e não poderia ser um escravo, um
escravo não podia resgatar outro escravo.
3. Cristo é o nosso Redentor.
Ele se fez nosso parente próximo (Hb
2.14,15; Fp 2.7); Ele pagou com seu sangue (At 20.28;
IPe 1.18,19); Ele nos resgatou voluntariamente (Jo
10.17,18); Ele não tinha pecado (2Co 5.21).
Reconciliação.
É a operação graciosa de Deus pela qual Ele
reconcilia os pecadores consigo mesmo, por meio da
morte de Jesus Cristo, removendo a inimizade (2Co
5.18-21; Cl 1.20-22). O termo usado no antigo
Testamento para reconciliação é expiação. Os dois
aspectos da reconciliação são:
1. Expiação.
A reconciliação (no grego: katallagê) tem
seu aspecto negativo na expiação, que enfatiza a morte
de Cristo para o perdão dos pecados em relação ao
homem. (A justificação possui aspectos semelhantes a
reconciliação. É negativa e positivamente considerada:
(a) Perdão e (b) Adoção). A expiação é a remoção da
131
causa da inimizade do hom em (Rm 5.10). Na expiação
a fraqueza, a impiedade e o pecado (mencionados em
Rm 5.6-8), fatores causadores da inimizade são
removidos. Portanto expiação é o cancelamento da
fraqueza (Rm 5.6), da impiedade (Rm 5.6) e
especialmente do pecado (Rm 5.8; At 3.19). Na
expiação a ação se dirige para aquilo que provocou o
rompimento no relacionamento, e se ocupa com a
anulação do ato ofensivo.
2. Propiciação.
É a reconciliação em seu aspecto positivo, e
por isso vai além da expiação, pois enfatiza a morte de
Cristo em relação a Deus. Na propiciação a ação se
dirige para Deus, a pessoa ofendida. O propósito da
propiciação é alterar a atitude de Deus, da ira para a
boa vontade e favor. Na propiciação é a ira que é
removida (Rm 5.9,10) e a amizade de Deus é
restaurada. Não é o caso de Deus mudar, mas sim de
que sua ira é desviada (SI 78.38; 79.8). Em Êxodo
32.14 o termo arrepender é wayyinnahem, no hebraico,
e hilaskomai, no grego, que significa “ser prop ício” . E
também usado em Lamentações 3.42; Daniel 9.19;
2Reis 24.4.
É claro que se trata de linguagem poética,
pois há passagens em que se diz que Deus se
arrependeu de fazer o bem, como em Jeremias 18.10,
como se o bem fosse causa para arrependimento. Na
expiação Cristo ofereceu-se pelos os homens, na
propiciação Ele ofereceu-se à Deus (Hb 9.13,14; IPe
3.18).
A expiação extingue o pecado (a inimizade
contra Deus), a propiciação extingue a penalidade do
pecado (a ira de Deus) que é desviado para a cruz de
Cristo (Rm 3.25).
132
Renovação.
E a operação graciosa de Deus que inclui
todos aqueles processos de forças espirituais
subseqüentes ao novo nascimento e decorrentes dele
(SI 51.10; 103.5; Is 40.31; 41.1; Cl 3.10).
Glorificação ou Ressurreição.
E a operação divina pela qual o crente
regenerado há de ressuscitar corporalmente, tendo seu
corpo abatido, transformado à semelhança do corpo
glorioso do Senhor Jesus (Fp 3.21; lT s 4.13-17; lJo
3.2).
Questionário
133
abatido, transformado à semelhança do corpo
glorioso do Senhor Jesus
a)l I Renovação
b)l I Perseverança
c)| I Redenção
d)[ZI Glorificação ou Ressurreição
134
A njos, H om ens, P ecado e Salvação
Referências Bibliográficas
135
IBADEP - Instituto Bíblico das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus do Estado do Paraná
Av. Brasil, S/N° - Cx,Postal 248 - Fone: (44) 642-2581
Vila Eletrosul - 85980-000 - Guaíra - PR
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