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PASTORAL
MANUAL DE QUALIFICAÇÃO
PASTORAL
Licenciado para - Francirene do Nascimento Marcelino da silva - 02544436484 - Protegido por Eduzz.com
ECB 2
2ª Edição 2021
ECB – Escola de Capacitação Bíblica
Site: www.escolabiblicaecb.com
E-mail: iba-contatos@hotmail.com
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Introdução
Através desta obra teremos uma visão abrangente sobre o preparo do obreiro,
o culto cristão e o verdadeiro louvor em nossas igrejas. A fim de que, mesmo
vivendo nesta época de grande apostasia, possamos conduzir a nossa vida e o
trabalho do Senhor com ordem e decência.
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Capítulo 1
Bons obreiros
I. O SEROVO BOM
Em 1 Timóteo 4.6, Paulo fala ao jovem obreiro Timóteo para ser fiel e
diligente no ministério, pois, assim, ele seria “um bom ministro de Jesus
Cristo.
"Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado
com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido” (1 Timóteo 4.6).
Ainda destacando o expecto da bondade do como caraterística do servo de
Cristo, em Mateus 25.21,23, na parábola dos dez servos que investiram nos
talentos que lhes foram deixados para administrar, receberam de seu senhor o
reconhecimento como servos bons e fiéis.
“E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste
fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor (Mt 25.21).
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Questionário
1) Defina o termo obreiro.
2) Der três exemplos de um bom obreiro
3) Cite três características de um bom obreiro
4) Der três definições práticas de bom, segundo os textos bíblicos de Timóteo
e Mateus.
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Capítulo 2
O preparo do obreiro
Devemos estar conscientes de que precisamos estar preparados para a batalha,
e isso significa que temos de ir à luta com o melhor que temos. Fomos
alistados e precisamos agradar aquele que nos alistou (2Timóteo 2.4).
Uma das caraterísticas do obreiro bem sucedido é o preparo. Sem preparo não
há êxito consistente. Os obreiros além de estar preparados precisam também
das armas adequadas.
Sem as armas corretas, o obreiro não desempenhará bem a sua função,
perdendo a batalha contra as trevas.
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Capítulo 3
O obreiro e o preparo
teológico
Ao iniciarmos o estudo teológico, a primeira coisa que devemos considerar
são os fundamentos da Teologia. O termo Teologia deriva do grego theós
(Deus) e logia (estudo, tratado). Esse termo pode ser compreendido tanto no
sentido denotativo quanto no conotativo.
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Capítulo 4
Introdução: Homilética e
Hermenêutica para o obreiro
I. DEFININDO A HOMILÉTICA
1. Definições.
O Dicionário Teológico - CPAD define Homilética como arte de elaborar e
apresentar sermões; é a disciplina que nos leva a falar com elegância,
desenvoltura e propriedade bíblica e evangélica.
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2. As divisões da homilética.
A fim de termos uma compreensão abrangente da homilética podemos dividi-
la nas seguintes partes:
a) homilética fundamental
A homilética fundamental trata das questões introdutórias da matéria, visando
uma compreensão objetiva de seus aspectos, tais como: origem, significado,
tarefa, desenvolvimento histórico, problemas, características, conteúdo,
importância e alvo da prédica evangélica.
b) homilética material
A homilética material refere-se ao material básico para se fazer homilética. O
aluno aprende a lidar com as versões em português da Bíblia, chaves bíblicas,
concordâncias, dicionários, léxicos, comentários, harmonias e panoramas
bíblicos.
c) homilética formal
A homilética formal estuda a estrutura do sermão, as três formas principais de
sermões, as maneiras de apresentar o sermão, as formas alternativas de
pregação e a avaliação do sermão.
3. O conteúdo da homilética.
Com a Palavra de Deus, é nos dado o conteúdo da pregação. Pregamos esta
Palavra, e não meras palavras humanas. Na comunicação da Palavra de Deus,
lembramo-nos de que nossa pregação deve consistir nessa mesma Palavra: "Se
alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus..." (1 Pe 4.11).
Este falar não é o nosso falar, sendo antes um dom de Deus, um charisma.
No poder de Deus, nosso falar torna-se o falar de Deus: "... tendo vós
recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como
palavra de homem, e, sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual,
com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes" (1 Ts 2.13; 1
Co 2.4; 2 Co 5.20; Ef 1.13).
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3. A importância da homilética.
A missão principal da homilética é conservar o pregador (pregador aqui tem
sentido abrangente - inclui pessoas de ambos os sexos) na rota traçada pelo
Espírito Santo. Ela ensina, onde (e como) se deve começar e terminar o
sermão.
4. homilética e a eloquência.
O sermão tem por finalidade convencer os ouvintes, seja no campo político,
forense, social ou religioso. Por esta razão a homilética encontra-se ligada
diretamente à eloquência.
A eloquência é a capacidade intelectual de convencer pelas palavras. As
palavras esclarecem, orientam e movem as pessoas. O orador que consegue
mover as pessoas, persuadindo-as a aceitar suas ideias, é eloquente, pois a
eloquência é a capacidade de persuadir pela palavra. Fala-se de Apolo, um
judeu, natural de Alexandria, que era “... eloquente e poderoso nas Escrituras"
(At 18.24b).
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A NVI traduz assim: "A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque
era ele quem trazia a palavra".
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As duas subcategorias:
A Hermenêutica está dividida em duas subcategorias:
1) Hermenêutica geral
É o estudo das regras que regem a interpretação do texto bíblico inteiro.
2) Hermenêutica especial
É o estudo das regras que se aplicam a gêneros específicos como: parábolas,
alegorias, tipos e profecias.
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Soa em nossos ouvidos a mesma exortação feita aos escribas pelo Senhor:
“Errais por não conhecer as Escrituras...” (Mt 22.29). Podemos ler a Bíblia,
porém não conhecer a mente de Deus Expressa na Bíblia.
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B. O TÍTULO
1. Definição.
O título, como sabemos, é a primeira parte do sermão.
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O título deve ser bem sugestivo para que possa despertar atenção ou
curiosidade. Tem de ser atraente, não pelo uso de mera novidade, mas por ser
de vital interesse às pessoas.
2. A natureza do título.
A natureza do título pode ser declarativa, interrogativa, afirmativa ou
exclamativa.
C. O TEMA
1. A síntese do assunto.
O tema é a segunda parte do sermão e vem depois do título, pela ordem
correta. É a síntese do assunto em discussão. Vem de uma raiz grega "théma"
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D. O TEXTO
1. Definição do texto
O texto, ou a porção, refere-se à passagem bíblica em síntese ou no seu todo,
usado pelo pregador para fundamentação do sermão.
2. Dependendo da natureza do sermão
Dependendo da natureza do sermão, o texto pode sofrer alterações no uso da
pronúncia.
a) Sermão textual (o texto)
b) Sermão expositivo (a porção)
c) Sermão temático (a passagem)
d) Sermão ilativo (uma inferência)
e) Sermão extemporâneo (uma palavra)
f) Sermão para ocasiões especiais (uma frase)
E. A INTRODUÇÃO
A introdução é a parte inicial do corpo do sermão. É o vestíbulo, ou a
plataforma de acesso ao ponto central da argumentação. O propósito da
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F. O CORPO DO SERMÃO
1. Definição.
O corpo do sermão, conforme soa melhor em termos prático, entre os
pregadores cristãos, é o conjunto de fatos, de ideias, de provas ou de
argumentos arrolados pelo pregador.
3. As divisões do sermão.
As divisões do sermão variam em número, dependendo do conteúdo e da
capacidade do pregador. Aconselha se a limitação de pontos a um máximo de
cinco numa série. A memória tende a falhar, quando há mais de cinco pontos
num sermão. Testes psicológicos no campo da educação revelaram que,
quando há mais de cinco pontos dentre os quais escolher, o discernimento
fica mais ou menos nebuloso e, por conseguinte, as escolhas são menos
confiáveis.
G. A APLICAÇÃO DO SERMÃO
A aplicação do sermão deve ser de acordo com o tipo de mensagem que
pregamos. Definimos a aplicação como sendo o apelo, ou melhor, posição
correta, o convite oferecido aos ouvintes. Esta parte é a penúltima peça do
sermão. Antecedendo assim a conclusão do discurso.
1. O objetivo da aplicação.
O objetivo da aplicação no sermão visa o resultado positivo daquilo que
ministramos. Por exemplo: quando pregamos a palavra da salvação aos
pecadores, a aplicação deve ser o convite (o apelo).
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1. Apresentação pessoal.
O pregador deve apresentar-se bem vestido (sem exagerada preocupação com
a indumentária), barbeado, cabelos feitos, sapatos limpos.
2. Ao assentar-se.
Quando assentar-se atrás do púlpito, sempre após rápida oração individual ou
pessoal, seja discreto, a fim de dar exemplo a fiéis e infiéis.
4. Evite:
• assentar-se de maneira deselegante: pernas abertas, braços estendidos para os
lados, curvado, pernas cruzadas com joelhos elevados;
• mexer-se ou coçar-se em demasia, como se estivesse em lugar privativo;
• pregar com as mãos nos bolsos, mesmo que seja uma só, bem como ficar
trocando de mão e de bolso, como se estivesse procurando alguma coisa;
• ajeitando as calças, como se estivessem caindo;
• com a mão no microfone, estando este no pedestal;
• gesticulando só com a mão esquerda;
• com a gravata ou colarinho em desarranjo;
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1. Perfeição Espiritual.
O pregador tem que ser uma pessoa de fé.
2. Perfil Moral.
O pregador deve ser um exemplo de nova vida. A sua vida fala mais alto do
que as suas palavras.
3. Perfil Intelectual.
A pessoa que abraça a carreira de pregador deve estar bem consciente de que
escolheu uma função intelectual. Ele irá trabalhar mais com o cérebro do que
com as mãos.
4. Perfil Psicológico.
O pregador tem que ser uma pessoa equilibrada mental e emocionalmente.
5. Perfil Físico.
A expressão física do pregador ajuda muito na entrega do sermão.
6. Perfil Sonoro.
A voz é essencial para o sucesso do pregador. Portanto pronuncie
corretamente as palavras, com firmeza e clareza.
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“As pessoas não vêm à igreja para ouvir um sermão. Vêm à igreja esperando
que o sermão chegue ao coração, satisfaça as suas necessidades e modifique a
sua vida. As pessoas querem ser mudadas. Estão cansadas, tão cansadas da
vida de fracassos que vivem. Não querem somente pregação, mas ajuda e se
alguém pode dar-lhes esta ajuda o povo vem”.
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Capítulo 5
O ministério do Obreiro
No conceito popular "obreiro" é o que executa a obra e o "ministério" é a
obra a ser executada.
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Podemos destacar aqui três grandes deveres do obreiro que quer ser
diferenciado em seu ministério.
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(4) Um obreiro aprovado sabe que a falsa doutrina é perigosa e se opõe a ela.
Paulo compara-a a um câncer (2 Tm 2.1 7).
O que significa "se envergonhar"? Sem dúvida, quer dizer que o trabalho
desse obreiro ficou abaixo dos padrões e não pode ser aceito. Significa que
perderá a recompensa.
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"Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2.15).
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A fim de não sermos reprovados pelo dono desta igreja, precisamos pastorear
a nossa congregação de acordo com o que fora prescrito em 1Pedro 5.2,3.
“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas
voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio
sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (ACF).
Deus como dono da igreja é também o dono das diretrizes, as quais devem ser
praticadas pelos obreiros em relação à igreja (1Pedro 5.2,3).
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Capítulo 6
Vocação ministerial
I. O QUE É VOCAÇÃO?
A palavra vocação tem origem no grego “kaleo”, que tem sentido de chamar,
reclamar para si, e comissionamento. Chamar é o ator convocar alguém por
meio de sinais previamente convencionados ou atrair a outrem utilizando-se
de meios e estratégias... Portanto vocação significa chamada, convocação. Ou
de forma mais literal, sair de si mesmo para servir aquele que chamou.
1. A geral.
Toda a humanidade, de maneira indistinta, é convidada a participar
gratuitamente dos benefícios do Evangelho com base nos méritos da morte de
Cristo (João 3.16; Mt 28.18,19).
2. A específica.
Embora todos sejam convidados a usufruir dos meios da graça, nem todos
serão convocados a exercer o ministério da Palavra (Ef 5.8-11). É um caso
que depende único e exclusivamente de Deus.
O obreiro deve está consciente de que o seu ministério é uma vocação divina
e que alcançou não pelos seus próprios méritos, mas através da convicção da
sua chamada por Deus (Ef 3.7; Mt 4.27).
3. Enviados.
O líder cristão deve seguir as pegadas de Cristo. Ele nos escolheu, nos
chamou, nos consagrou e enviou. Quem é enviado por Cristo não está
centrado em si mesmo, mas Aquele que o enviou. O enviado não se deixa
guiar por suas próprias ideias, mas pelo Espírito Santo de Deus; não
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4. Outras qualificações.
Vejamos outras qualidades indispensáveis ao que almeja o ministério: que
tenha conversão inequívoca (At 9.15-22); que seja batizado com Espírito
Santo (At 2.4; 4.8-3); que o candidato seja dizimista convicto (Lc 14.33); que o
candidato não olhe o ministério como uma profissão; que o candidato possua
fidelidade aos princípios bíblicos esposados pela sua igreja (2 Tm 3.10,11,14);
que o candidato não pertença a nenhuma sociedade secreta; que o candidato
não seja portador de doenças mentais; que o candidato saiba relacionar-se
com outros obreiros.
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No que diz respeito à sua natureza, os ministros são remadores, cujos olhos
estão fixos no timoneiro; portanto, são homens que não vivem para si
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1. Tipos de chamada.
A) A chamada divina - A chamada de Deus é clara e inconfundível, e
independe da vontade humana, como, por exemplo, a chamada de Arão,
Jonas, Amos etc. São homens que foram chamados sem consulta prévia (Am
7.14,15).
B) A chamada humana - Nem sempre Deus tem participação nessa
chamada, entendendo ser apenas um convite humano. Temos exemplos
bíblicos desse tipo de chamada na vida de homens como Ló, que
acompanhou Abraão, e Eliabe, que quase foi ungido por causa do engano de
Samuel.
Outro detalhe que não podemos esquecer é que há bons e maus obreiros. De
acordo com l Coríntios 4.2, entendemos que Deus quer que sejamos todos
bons obreiros, com qualidades de bons servidores, dedicados ao ministério
com a atitude de resguardá-lo e cumpri-lo (Rm 11. l3; 2Co 6.3; Cl 4.17).
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2. Chamados e escolhidos.
Muitos não compreendem esse assunto, visto que, apesar de gozarem dos
privilégios da-convocação, não têm a chamada confirmada com os sinais que
geralmente seguem aos que abraçam essa nobre missão.
a) Jacó, que, apesar dos seus defeitos, tinha os olhos e o coração voltados
para as promessas de Deus feitas a seu pai e a seu avô (Gn 17-7,8). Diferente
de seu irmão, que pensava apenas no presente, Jacó enxergava longe, tinha
visão e confiava nas promessas de Deus. Por isso a confirmação: "Todavia
amei a Jacó", Ml 1.2.
b) Pedro, que com sua inconstância, seus impulsos e precipitações, aos olhos
humanos estava desqualificado para a chamada divina. Mas, estava ali um
homem de coração quebrantado e possuído por um ardente desejo de ver o
triunfo do Reino de Deus.
c) Temos ainda Saulo, que apesar de arrogante e perseguidor dos santos, foi
convertido no caminho de Damasco e nunca mais foi o mesmo, passando de
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3. Impedimentos.
Muitos dos que são chamados não são incluídos no rol dos escolhidos por
não tomarem cuidados com algumas coisas que surgem no caminho.
4.2. Como isso ocorre -Além de terem sido chamados antes da fundação do
mundo (Ef 1.3-10), também são confirmados pela chamada universal de Jesus
ao mundo (Mt 11.28). São também reunidos em um só corpo pela morte de
Cristo (1Co 12.13) e elevados aos lugares celestiais em Cristo (Ef 1.3).
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Capítulo 7
Como saber se você é
vocacionado ou não para o
pastorado
O famoso pregador inglês examina esse tema ainda hoje problemático. Da sua
vasta experiência pastoral Spurgeon nos apresenta algumas respostas
esclarecedoras para todos quantos estão considerando este assunto.
1. O primeiro sinal da vocação celeste é um desejo intenso e
absorvente de realizar a obra.
Para se constatar um verdadeiro chamamento para o ministério é preciso que
haja uma irresistível, insopitável, ardente e violenta sede de contar aos outros
o que Deus fez por nossas almas.
A Palavra de Deus deve ser como fogo em nossos ossos, do contrário, se nos
aventurarmos no ministério, seremos infelizes nisso, seremos incapazes de
suportar as diversas formas de abnegação que lhe são próprias, e prestaremos
pouco serviço àqueles aos quais ministramos. Falo de formas de abnegação, e
digo bem, pois o trabalho do verdadeiro pastor está repleto delas, e, se não
amar a sua vocação, logo sucumbirá ou desistirá da luta, ou prosseguirá
descontente, sob o peso de uma monotonia tão fastidiosa como a de um
cavalo cego girando um moinho.
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Capítulo 8
Qualificações morais do
pastor
1 Tm 3.1,2 “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente
obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma
mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.”
Se algum homem deseja ser “bispo” (gr. episkopos, isto, é, aquele que tem
sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor), deseja um encargo nobre e
importante (1 Tm 3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja
confirmada pela Palavra de Deus (1 Tm 3.1-10; 4.12) e pela igreja (1 Tm 3.10),
porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos.
Quem se disser chamado por Deus para o trabalho pastoral deve ser aprovado
pela igreja segundo os padrões bíblicos de 1Tm 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9. Isso
significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial
tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou
porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não
tem o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o
Espírito Santo.
Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome
de Deus, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de
ministro.
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(b) O povo de Deus deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não
somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos pastores que
vivem conforme os padrões bíblicos.
O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada como
padrão ou exemplo (1 Co 11.1; Fp 3.17; 1 Ts 1.6; 2 Ts 3.7,9; 2 Tm 1.13).
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O que o Espírito Santo está declarando, porém, é que há certos pecados que
são tão graves que a vergonha e a ignomínia (isto, é, o opróbrio) daquele
pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (2Sm 12.9-
14).
➢ Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a
despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-
15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa
continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões
já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários
motivos.
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Capítulo 9
O ofício Pastoral
O Novo Testamento constrói-se sobre o fundamento do Antigo, ao revelar o
Pastor principal. Cristo, em toda a sua sabedoria, glória, poder e humildade (Jo
10,11; l Pe 5,4).
O Bom Pastor deu a vida por suas ovelhas a quem chama para si (Jo 10.11-
16). Esses "chamados" representam a Igreja. Cristo, como cabeça da Igreja, a
lidera (Ef 1.22; 5,23-25) e pastoreia, Ele chama pastores para serem sub
pastores, a fim de que atuem e supervisionem sob sua autoridade (l Pe 5.14).
Tanto pela doutrina (l Co 12) como pelo exemplo vivo, o Novo Testamento
revela a natureza da Igreja e de todos os seus membros e atividades, Ele
também provê ensinos claros acerca de seus oficiais e suas funções.
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As Escrituras são bem claras quanto ao fato de que esses títulos dizem
respeito ao mesmo ofício pastoral. Os termos ancião e bispo são sinónimos
em Atos 20.17 e Tito 1.5-7. Os títulos de presbítero, bispo e pastor são
também sinónimas em l Pedro 5.1,2.
A função de liderança dos presbíteros é também evidente na atividade pastoral
de Tiago 5.14.
Em l Timóteo 5,17 e Hebreus 13,7, os termos mestre e pregador estão
associados, Efésios 4,11 relaciona pastores com professores, como ocorre em
l Timóteo 5.17 e Hebreus 13.7. Essas duas últimas passagens não fornecem
base exegética para separar o trabalho de governar e ensinar.
Por conseguinte, a conclusão deve ser que a liderança pastoral na igreja inclua
pregação, ensino, supervisão e pastoreio. A paridade dos títulos aponta uma
função única: o ofício de pastor.
ETIMOLOGIA DO TERMO PASTOR NO ANTIGO E
NOVO TESTAMENTO
No Antigo Testamento.
No hebraico, raah, palavra que figura por setenta e sete vezes, no particípio,
onde tem o sentido de “pastor” (por exemplo: Gên. 49:24; Êx 2.17,19; Nm
27:17; 1 Sm 17.40; Sl 23.1; Is 13. 20; 31.4; 40.11; Jr 6.3; 23.4; 25.34-36; 31.10;
Ez 34.2-10; 12,23; Amós 1.2; 3.12; Zc 10.2,3; 11.3,5,8,15,16; 13.7.
No Novo Testamento.
No grego, poimén, vocábulo que ocorre por dezoito vezes: Mt 9.36; 25.32;
26.31 (citando Zc 13.7); Mc 6.34; 14.27; Lc 2.8,15,18,20; João
10.2,11,12,14,16; Ef 4.11; Hb 13.20; 1 Pe 2.25.
No seu sentido literal, um “pastor” é alguém que cuida dos rebanhos de
ovelhas. Aparece pela primeira vez em Gn. 4.2, a fim de descrever a ocupação
de Abel. Portanto, juntamente com a ocupação do agricultor, é a mais antiga
profissão do mundo. Posteriormente, Abraão, Isaque, Jacó e os filhos de Jacó
foram identificados como pastores (ver Gn. 13.7; 26.20; 30.36; 37.22).
Os pastores eram conhecidos como profissionais que alimentavam e
protegiam os rebanhos (Jr 31.10; Ez 34.2), que procuravam as ovelhas
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ECB 50
1. Ser pastor é ser dirigente de vidas e transformar tudo aquilo que o Doador
da vida deseja que os homens recebam.
2. Ser pastor é ter paixão pelas almas.
3. Ser pastor é amar profundamente o Senhor Deus.
4. Ser pastor é dar a vida e seus esforços pela Igreja do Senhor.
5. Ser pastor é cuidar do bem está moral e espiritual dos membros da Igreja
do Senhor.
6. Ser pastor é não descuidar dos interesses dos servos de Deus.
7. Ser pastor é ter uma vida digna do nome de Cristão.
8. Ser pastor é viver em íntima comunhão com Deus para dEle receber a
orientação.
9. Ser pastor é estar á altura de ensinar as verdades divinas ao povo de Deus,
como alguém que maneja bem a palavra da verdade.
10. Ser pastor é ter capacidade de enfrentar as terríveis investidas dos falsos
ensinadores que procuram assaltar a fé cristã e a Igreja.
11. Ser pastor ainda é ser bom organizador, administrador exemplar dos bens
do Senhor, como fiel mordomo.
12. Ser pastor é possuir muita paciência e resignação, fé e amor, saber chorar e
rir no momento próprio, ser otimista e ter visão, que prima por uma vida de
santidade, em alto nível espiritual, sem, contudo cair no erro do fanatismo.
O pastor é um contraditado
Perante as pessoas, mesmo na igreja, é difícil ser obreiro. Certo
artigo, de autoria desconhecida diz:
"Se o pastor é ativo, é ambicioso;
se é calmo, é preguiçoso;
se o pastor é exigente, é intolerante.
Se não exige, é displicente.
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Capítulo 10
O Objetivo Primário do
Pastorado
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O pastor eficaz não conduz o rebanho por trás, mas o lidera pela frente. As
ovelhas o veem diante delas e imitam suas ações. O recurso mais importante
da liderança espiritual é o poder de
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Não é errado o pastor ser pago; aliás, as Escrituras ordenam isso. "Os
presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada
honra [honorários]", escreveu Paulo a Timóteo, "principalmente os que
trabalham na palavra e na doutrina" (l Tm 5.17). É errado o obreiro permitir
que o lucro financeiro seja a motivação para o ministério. Isso produz não
apenas líderes falsos e ineficientes, como também degrada o ministério aos
olhos do mundo. Nunca me esquecerei de quando, pastor novo, uma mulher
(sem saber que eu era pastor) me aconselhou a entrar no ministério. "Você
não precisa trabalhar duro", informou-me, "e ainda pode juntar um bom
dinheiro", Só fico imaginando que tipo de pastor ela havia encontrado para
desenvolver tal conceito de ministério. O homem humilde, dedicado ao
pastoreio das almas que Deus confiou aos seus cuidados, alcançará a
incorruptível coroa de glória quando aparecer o Sumo Pastor (l Pe 5.4).
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ECB 55
Capítulo 11
Habilidades Ministeriais
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Capítulo 12
Os pastores em Relação às
bebidas Alcoólicas
O pastor não pode ser dado ao vinho (1Tm 3.3). O verbo grego paroinon
que, literalmente, significa "estar ao lado do vinho". A exigência pastoral é
repetida em 1 Timóteo 3.3, bem como em Tito 2,3, qualificando as mulheres
mais velhas para ajudarem as mais novas em caráter oficial na igreja, qualquer
pessoa, em qualquer liderança cristã, deve estar alerta e sóbria.
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Segundo, a água que Jesus transformou em vinho era suco de uva. Esta
afirmação e baseada nos seguintes fatos.
Jesus fez água em vinho na hora. No primeiro momento em que o vinho era
produzido, ele era suco de uva. Somente após um processo de
envelhecimento e de fermentação é que se tornava alcoólico. O vinho que
Jesus fez não deu tempo passar pelo processo de envelhecimento e de
fermentação!
Terceiro, se Jesus tivesse feito vinho alcoólico ele estaria incentivando a
embriaguez. E isso Jesus jamais faria!
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ECB 62
De acordo com a Palavra de Deus, o ideal é nem olhar para o vinho, pois é
traiçoeiro, quanto mais usá-lo (Pv 23.31,32). O verdadeiro cristão não bebe
vinho nem cerveja nem qualquer outro tipo de bebidas alcoólicas!
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Capítulo 13
A credibilidade da
mensagem
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ECB 64
O testemunho de Paulo não era apenas o que ele dizia ("... não somente em
palavras"), mas também como ele dizia ('no poder e no Espírito Santo, e em
muita certeza") e em quem era ("como bem sabeis quais fomos entre vós, por
amor de vós").
Note que Pedro indica o que deve dizer ("a razão da esperança que está em
vós"). Ele também enfatiza como devemos dize-lo ("com mansidão e temor")
e a importância de quem somos ("tendo uma boa consciência" e exibindo o "o
bom porte [comportamento] em Cristo").
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ECB 66
Eles não têm o problema de precisar superar as percepções negativas que vêm
de pessoas conhecidas que comunicam uma mensagem cristã, mas cujas vidas
não afirmam essa mensagem. Muitas vezes, pessoas pensam na capacitação do
Espírito Santo apenas em termos de sinais e maravilhas e dons espirituais.
Quando Jesus ensinou Seus discípulos sobre o que iria convencer as pessoas a
serem Seus verdadeiros seguidores, Ele não falou sobre os sinais e maravilhas,
mas sobre o amor. Ele disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.35).
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Essas são evidências que vislumbram o sobrenatural, que mostram que não
estamos apenas sujeitos às nossas próprias emoções naturais. Estamos
fortalecidos pelo Espírito Santo para viver a vida que o Senhor nos chamou.
A obra sobrenatural do Espírito não será sempre espetacular ou sensacional,
mas vai dar provas convincentes da presença e da vida do Dele dentro de nós.
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ECB 68
Capítulo 14
O obreiro e o ensino
doutrinário
A palavra doutrina significa "ensino" e vem do latim doctrina, cuja forma verbal
é docere, que significa "ensinar". O termo tem um sentido geral, podendo
referir-se a qualquer tipo de ensino, como também pode indicar algum ensino
específico, como a Doutrina da Salvação.
Doutrina cristã deve ser entendida como aqueles ensinos usados pelo Espírito
a fim de transformar vidas humanas, tornando-as semelhantes ao Senhor
Jesus, que nos convidou, dizendo: "aprendei de mim...", Mt 11.29. A doutrina
não deve consistir apenas naquilo em que cremos, porém, antes, deve tratar-se
de uma maneira de viver, para que a fé cristã não se torne uma mera filosofia.
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ECB 69
Foi o ensino doutrinário que manteve a Igreja daquele primeiro século unida
em torno de Jesus e não, como fazem alguns hoje em dia, em torno de
celebridades ou de famosos. E imperativo nestes dias que se ofereça uma
formação séria aos candidatos ao batismo, bem como aos futuros líderes de
congregações, buscando unanimidade no ensino e na liturgia, para que os
ventos de doutrina não criem diferenças no meio do povo de Deus.
Proliferam, então, comunidades onde todos acreditam ter recebido uma "luz
própria", recebida não se sabe quando nem onde, para abandonarem a
congregação onde foram amamentados desde a infância espiritual para agora
cometerem uma infâmia espiritual.
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ECB 71
Capítulo 15
O obreiro e a verdadeira
adoração
Nossos pais adoravam neste monte; - vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém
é o lugar onde-se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a
hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai (...)
Mas vêm a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai
em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus
adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em
espírito e em verdade (Jo 4.20-24).
Deus não está preso a nenhuma cidade sagrada como Roma, Meca ou mesmo
Jerusalém. O local não é importante, nem monte, nem templo, nem mesmo
rituais, pois é em nosso espírito que podemos desfrutar amizade, comunhão e
intimidade com Deus.
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ECB 72
A maior parte das pessoas avalia o culto como "agradável" não com base no
conteúdo bíblico, mas no grau de satisfação pessoal alcançada. Destarte a
pregação tornou-se uma homilética de consenso, na qual a boa mensagem não
é a que confronta os pecados, mas a que faz a pessoa se sentir melhor. O
grande risco desse tipo de adoração é usar a Deus em vez de atribuir-lhe a
devida glória.
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Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu
Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.11). Adorar é chegar-se a Deus de
modo reverente, submisso e agradecido, a fim de glorificá-lo.
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ECB 74
1. Como adorar?
* A bíblia responde: Jo 4.24. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram
o adorem em espírito e em verdade.
Adorar em espírito e em verdade Significa: Adorar espiritualmente e
verdadeiramente.
2. A quem adorar?
Mt 4.10. Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Mt 4.11).
→ E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas
(Ap14.7b).
Todas as coisas contribuem para o bem dos que ama a Deus, então até
mesmo na enfermidade temos motivos para adorar ao Senhor.
→ E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito (Rm 8.28).
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ECB 75
Nós temos que saí da fase de só pensar em pedir, reclamar e entrar na fase de
adorar, adorar e adorar.
Quando não acharmos motivos para adorar, então lembremos que Jesus
Morreu por nós e se não adoramos somos no mínimo ingratos.
Excelência no louvor.
Ao lermos o texto de l Samuel 16.17b, quando Saul pede aos seus servos que
tragam até ele um homem que não simplesmente toque, mas que toque bem,
o que podemos aprender?
O louvor com excelência deve ser sempre a nossa proposta quando somos
chamados para liderar uma atividade musical na casa do Senhor, pois assim
como Saul pediu aos seus servos que lhe trouxessem um homem que
soubesse não só tocar, mas que "tocasse bem", assim deve ser o nosso louvor
elevado a Deus através do som do nosso instrumento, do nosso grupo, coral,
orquestra ou banda: com excelência.
O que é excelência?
É a qualidade de algo que se faz de maneira "muitíssimo bom, excepcional".
Devemos nos dedicar aos estudos, aos exercícios para que possamos
apresentar ao Senhor a nossa adoração com a melhor qualidade, pois Ele
merece. Tenhamos cuidado de não apresentarmos a Ele qualquer coisa
parecida com louvor, mas quando estivermos adorando-O e louvando-O
tenhamos a certeza de que nossa adoração chegue até Sua presença como
cheiro suave em Suas narinas.
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ECB 76
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ECB 77
Capítulo 16
Músicas sacras dão espaços
ao profano
A Bíblia é clara quanto ao objetivo do culto quando diz: "Que fareis, pois,
irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação", 1Co 14.26.
As igrejas evangélicas adotaram os cânticos congregacionais, a partir da
Reforma Protestante (1517), em substituição aos cantos gregorianos da igreja
romana, com volumosa contribuição para a valorização da música.
No caso dos hinos, eles foram inicialmente compostos para provocar o enlevo
espiritual. Mas, aos poucos, vão sendo substituídos por novos ritmos,
melodias e letra característicos da música secular (profana).
Este registro poderá levar os pentecostais e neopentecostais ao pós-
pentecostalismo, quando ocorre o abandono da ação dos dons espirituais na
igreja, em função da própria depreciação.
Valores tentadores como fama, shows — nos moldes dos conjuntos de
rock, sertanejos e outros — cantores tidos como cristãos evangélicos abusam
do plágio rítmico do secularismo, sem se importar, com aquilo que deve ser,
conforme modelo bíblico.
Para cumprir prazos e projetos de lançamento no mercado, estabelecidos por
contratos comerciais de gravadoras, não se constrangem em lançar
verdadeiros entulhos. Pagar o preço, com oração e súplicas ao Senhor, ou
passar a compor letras a partir de experiências vividas com Deus, está fora de
moda, não obstante o relato do hino 126, da Harpa Cristã: "Os mais belos
hinos e poesias foram inscritos em tribulação".
Os hinos atualmente sofrem grande influência do modelo positivista e
triunfalista, que apareceram entre os cristãos-evangélicos a partir dos anos
oitentas. São hinos que fazem sucesso, mas suas letras e música não premiam
o modelo bíblico, que embora proponha vitória e triunfo, tem sua visão
primeiramente voltada à edificação.
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ECB 79
Hinos de hoje
Os chamados hinos de hoje são carregados de troças ("Diabo fazendo careta,
e o crente com esse fogo faz churrasco de capeta") e de modismos à moda
dos ditos levitas (que para mim são gente que vive flutuando, pois levita só
existe no contexto judaico), de voz de choro ou sensual, com apelos rasteiros
e até indecorosos.
"Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todos os dias" (Sl 71.8)
e "Para publicar com voz de louvor e contar todas as tuas maravilhas" (Sl
26.7), deve sempre ser o norte para o cântico em nossos templos.
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ECB 80
Capítulo 17
O salário do obreiro
"Digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7) é um dito de Jesus
dirigido aos obreiros do evangelho. Os doze apóstolos foram encaminhados à
missão em Israel com este ditado (Mateus 10.10).
Os setenta receberam a mesma recomendação (Lucas 10.7). Paulo citou duas
vezes este dito, uma vez fazendo referência à sua pessoa e aos obreiros em
geral (1 Coríntios 9.14) e outra vez falando especificamente sobre os bispos da
igreja (1 Timóteo 5.18).
1. SEGURANÇA.
"Preocupe-se com a pregação e não com a provisão". Este é o sentido das
instruções dadas por Jesus aos missionários (Mateus 10.9-11; Lucas 9.3-4)
sobre o que não levar na viagem missionária (Marcos 6.8-10; Lucas 9.3-4).
Não era necessário levar suprimentos ou dinheiro: Deus iria cuidar de tudo.
Como? Eles deviam aceitar a hospitalidade e sustento temporário de uma
família da comunidade visitada. Eles anunciavam a aproximação do reino de
Deus e nesta qualidade deviam ser sustentados pela comunidade de ouvintes
"porque digno é o trabalhador do seu salário" (Lucas 10.7). O obreiro precisa
ter fé em Deus e confiança no valor de sua mensagem para deixar por conta
de Deus e da importância da mensagem a garantia de sustento.
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2. DESPRENDIMENTO.
É importante notar que quando Jesus diz ao obreiro que ele vai ter o seu
alimento, ele ordena ao mesmo tempo um comportamento desprendido. As
recomendações para que não fiquem mudando de local de hospedagem
(Mateus 10.11; Marcos 6.10; Lucas 9.4; 10.7-8) visam proibir a busca de
melhores acomodações e melhor comida. O obreiro deve ficar contente com
o que recebe. Seu alvo é a pregação e não o conforto.
Estes textos tratam de obreiros itinerantes que viajavam desacompanhados de
família, ou por serem solteiros ou por terem deixado a família em casa (Lucas
18.28). Viajar com esposa certamente traria maiores necessidades (1 Coríntios
9.5). Mas em todos estes casos, o princípio permanece de que o obreiro não
trabalha visando ficar rico, mas servir a Deus. O contentamento mencionado
por Paulo (1 Timóteo 6.6-10) deve ser a característica do obreiro em relação
ao sustento material. O desejo de ter mais é perigoso e fonte de grandes
problemas. O necessário já basta.
3. HONRA.
"Digno é o trabalhador do seu alimento" (Mateus 10.10) fala também que este
sustento é algo honrado.
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Paulo diz: já que o lado espiritual é mais importante, os bens materiais podem
e devem ser usados para agradecer aos originadores humanos destes bens
espirituais.
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5. APLICAÇÃO.
O provérbio de Jesus, "Digno é o trabalhador do seu salário", sugere muitas
aplicações práticas que já foram notadas acima. Queremos reforçar os
seguintes pontos:
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Capítulo 18
O obreiro e sua família
Ser obreiro do Senhor é a tarefa mais gloriosa na face da Terra. Além dos
galardões a que todo crente tem direito, é previsto um, específico para o
obreiro: A coroa de glória (1 Pe 5.2-4). Por outro lado, é a tarefa mais pesada,
mais incompreendida e a que exige mais responsabilidade diante de Deus. Ele
precisa ser exemplo do rebanho (1 Pe 5.3), exemplo dos fiéis (1 Tm 4.12).
I - O OBREIRO: UM CONTRADITADO
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3) Ataques do inimigo:
a) Comportamento dúbio do pai:
Na igreja é um santo; em casa, neurastênico, violento, sem amor. Isso destrói
o lar. Exemplo da família do pastor que quis mudar-se para a igreja.
d) Ingratidão da igreja:
Tratamento injusto ao obreiro; mau salário; humilhações.
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O Pastor Paul Yong Cho, de Seul, na Coréia do Sul, teve uma experiência com
Deus muito séria nesse assunto. Numa vida de viagens e campanhas
evangelísticas, mal tinha tempo para conversar com a esposa. Quase desfaz o
seu lar. Orou a Deus e o Senhor disse que ele estava errado e sua esposa
estava certa, quando reclamava sua maneira de tratá-la: "Se perderes tua
mulher, ninguém mais dará ouvidos ao que disseres. Podes construir uma
grande igreja, mas se o teu lar se despedaçar, perderás o teu ministério...a
igreja depende de tua vida familiar. Trarás mais desgraça ao ministério com
teu divórcio do que todos os outros benefícios...ademais, todos os crentes
estão olhando para teus filhos....teu ministério primário deve ser teus filhos.
Eles devem ser os membros principais de tua igreja. Então, juntos, tu, tua
esposa e teus filhos edificareis a igreja.
O Pr. Cho reformulou sua vida. Tirou UM DIA para estar só voltado para sua
esposa (àquele tempo não tinha filhos). Passou a ORAR JUNTO COM ELA,
planejar junto com ela. Os resultados, segundo ele, foram excelentes. O
ministério progrediu mais ainda.
Deve ter acontecido o que S. Pedro recomenda em 1 Pe 3.7. 3.2.
Visão correta:
1) DEUS, 2) OBREIRO, 3) ESPOSA, 4) FILHOS, 5) IGREJA.
A igreja por último? Exatamente. Ela é MUITO IMPORTANTE. Para
cuidar dela, é necessário:
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ECB 90
Capítulo 19
O obreiro e a congregação
que pastoreia
Nenhuma igreja poderá funcionar sem dirigentes para dela cuidar. Logo,
conforme Atos 14.23, a congregação local, cheia do Espírito, buscando a
direção de Deus em oração e jejum, elegiam certos irmãos para o cargo de
presbítero ou bispo de acordo com as qualificações espirituais estabelecidas
pelo Espírito Santo em 1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9.
PROPAGANDO A FÉ.
Ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a
congregação de Deus, que Ele comprou para si com o sangue precioso do seu
Filho amado (At 20.28; 1Co 6.20; 1Pe 1.18,19; Ap 5.9).
GUARDANDO A FÉ.
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ECB 91
O apelo veemente de Paulo (At 20.28-31) impõe uma solene obrigação sobre
todos os obreiros da igreja, no sentido de defendê-la e opor-se aos que
distorcem a revelação original e fundamental da fé, segundo o NT.
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ECB 92
5) A igreja que perde o zelo ardente do Espírito Santo pela sua pureza (At
20.18-35), que se recusa a tomar posição firme em prol da verdade e que se
omite em disciplinar os que minam a autoridade da Palavra de Deus, logo
deixará de existir como igreja neotestamentária (At 12.5).
Em meu julgamento, isto acontece porque eles acreditam que, fazendo assim,
irão conseguir encher suas Igrejas mais rápido. Mas, norteando-se pelo que
suas audiências desejam ouvir, eles serão obrigados a fazer mudanças que
certamente hão de devastar seus ministérios.
A Bíblia sempre adverte os ministros com relação a agradar a homens, e os
perigos que envolvem os que assim fazem. Você pode prevenir ou vencer
estes problemas em seu ministério, identificando e evitando estes perigos.
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ECB 93
Por exemplo, para agradar aos incrédulos, ele terá que ter em consideração o
que eles gostam e o que não gostam. Isto é perigoso porque a Bíblia diz que
eles amam o pecado e odeiam a justiça. Eles não têm interesse em um Deus
que os chamará a prestar contas do que têm feito com a vida que Ele Lhes
deu.
A fim de ganhar o respeito deles e sua amizade, o pastor terá que apelar à
razão humana, emoções e experiência. O pecador deseja um Deus que ele
possa manipular e com o qual possa sentir-se confortável. A fim de agradá-los,
o pastor não poderá pregar sobre o infinito, imutável e santo Deus da Bíblia.
Esta é a razão por que muitas Igrejas e missões cujas doutrinas são centradas
no homem têm mudado o conceito bíblico de Deus num deus limitado,
mutável e imperfeito. Deus, dizem eles, está caminhando para uma maturação
ou em processo de crescimento da mesma forma como os homens estão. Esta
visão, logicamente, leva a condenar a doutrina do pecado original, a
necessidade de expiação, justiça imputada e a credibilidade de Deus e Sua
Palavra.
Em seu livro Batalha dos Deuses, Dr. Robert A. Morey transcreve Alan
Gomes, instrutor de teologia histórica do Talbot Schoolof Theology, quando
diz que estes falsos conceitos tem penetrado em grupos como Jovens Com
uma Missão. Diz Morey, "Gomes cuidadosamente documenta que líderes da
JOCUM, tais como Roy Elseth e Gordon Olson ensinam que Deus pode
pecar, que não conhece o futuro, não está operando Seu plano no mundo, que
Ele não guarda a Sua Palavra e nem cumpre as Suas promessas" (pp. 13-14).
É evidente, que os crentes modernos são como muitos descrentes. Não estão
dispostos a ficar para ouvir sermões sobre todo o conselho de Deus. O seu
estilo de vida superficial os faz sentirem-se desconfortáveis diante do ensino
que expõe seus deslizes e hipocrisias, além de mostrar suas tagarelices como
tão malignas como fornicação e assassinato. Eles não podem tolerar um
Evangelho que ordena a crentes, salvos pela Graça, a negarem-se a si mesmos,
tomarem a cruz e a seguirem a Cristo por um caminho estreito.
Para ganhar o respeito e a amizade deles, o pastor tem que adocicar a doutrina
do Evangelho de Cristo. Ele tem que transformá-lo num evangelho centrado
no homem de "milagres, curas e riquezas" do "poder do pensamento
positivo" e da "mente que domina a matéria".
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ECB 94
Assim, se ele quer estas decisões fáceis, não poderá enfatizar todas as verdades
do Evangelho bíblico. Não terá coragem de dizer que Deus chama crentes
para sofrer, que fé sem verdadeiro arrependimento não é fé, que um pecador
não poderá ser salvo a menos que confesse Jesus Cristo como seu Senhor, que
fé sem obediência é uma fé fingida. Você não encontrará "decisionismo" entre
pessoas que sabem que Deus ordena a todos os crentes a "seguirem a
santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor" (Hb 12.l4).
O pastor que desejar conversões fáceis terá que fazer o Evangelho atrativo
para o homem natural, algo que ele possa gostar neste mundo. Muitos que
professam sua fé em Jesus Cristo hoje não mostram nenhuma mudança na sua
maneira de viver, porque pregadores, evangelistas e missionários, querem
diluir a mensagem a fim de alcançar resultados. Ávidos por registrarem uma
estatística de muitas decisões por Cristo, eles têm-se afastado do que requer a
Palavra de Deus.
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Quando alguém, com sinceridade, mostrava falhas na sua pregação, ele não
podia suportar. Então resignado, deixava o local do culto sem sequer dar uma
palavra de despedida aos membros. Há muita imaturidade emocional entre
aqueles que fazem do agradar a homens e mulheres a prioridade em seus
ministérios.
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Fico pensando quantos pastores e ministros têm sempre na mente que terão
que prestar contas diante do trono de Cristo? Quantos deles estão realmente
apercebidos do alto nível de responsabilidade que têm, não diante dos
homens, mas diante de Deus? Quantos se sentiriam confortáveis com a
declaração que o apóstolo faz: "E por isso que também nos esforçamos quer
presentes, quer ausentes, para lhe ser agradáveis. Porque importa que todos
nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba
segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2 Cor. 5.9-10).
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Após falar sobre obediência aos pais e mestres, ele diz que tal obediência deve
ser prestada "Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como
servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus" (Ef 6.6). Isto
também se aplica ao ministro. Um pastor não deveria buscar o olhar de
aprovação do povo a quem serve. Isto é tentar fazer seu trabalho "servindo a
vista, como para agradar a homens".
As únicas razões legítimas e permitidas por eles para agradar aos homens eram
a salvação de pecadores, o cultivo da alma e o desenvolvimento da
personalidade de Cristo neles. Quando um pastor busca agradar a homens por
qualquer outro propósito, ele trai sua confiança e falha em alimentar e guardar
o rebanho de Deus.
"Portanto cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para a
edificação"(Rom.15 .2).
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Capítulo 20
A ética cristã à luz da bíblia
A palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, disposição, hábito.
No latim, vem de mós (moris), com o sentido de vontade, costume, uso, regra.
“E a ciência que nos ensina sobre o que somos obrigados a fazer, o que nos é
permitido fazer, e o que somos proibidos de fazer (Antonio Gilberto)”.
I - ÉTICA CRISTÃ
Ética cristã é um conjunto de regras de conduta aceitas pelos cristãos, tendo
por fundamento a Palavra de Deus.
Para os que creem em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas, o
certo ou o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, considerada como
"regra de fé e prática", conforme bem a definiram Lutero e outros
reformadores.
Paulo, exortando os efésios, demonstrou que temos que viver "aprovando o
que é agradável ao Senhor" (Ef 5.8-10). Na Ética Cristã, o crente deve
procurar conduzir-se de tal forma que, antes de tudo, agrade a Deus.
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ECB 102
b) Generalismo. Essa doutrina prega que deve haver normas gerais, mas
não universais. Segundo ela, o que deve ser levado em conta são os resultados
absolutos.
Tem relação com o que pregava o filósofo Maquiavel: "Os fins justificam os
meios".
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Capítulo 21
A ética no culto a Deus no
templo
Nosso objetivo é aplicar princípios éticos no campo espiritual, relacionando-
os com o culto divino no tempo. A primeira coisa a ser dita sobre o assunto é
que toda adoração a Deus requer de nós um preço a ser pago.
Adoração sem preço, sem renúncia, sem exigência, não é verdadeira adoração
(2 Sm 24.24). Sempre existiram dois tipos de adoradores: os bons e os maus.
Por exemplo: Abel e Caim (Gn 4), Judas e Maria (Jo 12) e Ló e Abraão (Gn
18). O assunto que vou abordar relaciona-se com o melhoramento do culto
divino: sua ordem, decência, reverência e espiritualidade, especialmente no
templo.
Esse tipo de matéria é difícil para o articulista, porque leva alguém a pensar
que ele é infalível e perfeito, exemplo de tudo o que fala e escreve. Portanto,
para mim, que sou grandemente falho em tudo, é-me muito difícil fazer que
estou fazendo.
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ECB 106
Ou os irmãos acham que o que está ocorrendo em nossos cultos deveria ficar
como está? Não! Está na hora de um BASTA! Em nome de Jesus e através da
oração, do jejum, e da cooperação e providências de cada um. É preciso pôr
termo às anormalidades que vêm ocorrendo em todas as fases do culto, na
maioria das igrejas, congregações e pontos de pregação.
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ECB 107
11) Evite o uso de bateria nos cânticos de apelo, que deve ter música suave e
em tom brando.
2) O crente deve fazer no púlpito aquilo que pediu ao dirigente para fazer ou
para o que foi convidado a fazer.
Outros vão cantar, mas não dizem quantos hinos vão cantar, e então cantam
vários hinos. Isso também está errado em se tratando do culto, onde deve
haver equilíbrio.
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ECB 108
4) Irmãos chamados para ler a Bíblia (leitura oficial) acabam falando outras
coisas também. Se você foi convidado só para ler a Bíblia, faça somente isso.
Não tome liberdades. Não se ponha a falar nada mais.
5) Não copie o modelo de outros pregadores, porque isso jamais dará certo.
Procurar sempre melhorar, isso sim; mas imitar os outros, não; porque assim
você perde a sua individualidade, a sua identidade, que é a sua marca
registrada.
Quando você tenta ser o que não é, imitando alguém, você perde aquilo que
caracteriza você. 1
1
Jornal Mensageiro da Paz, fevereiro de 2004, Antonio Gilberto
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Capítulo 22
O pastor e a Ovelha
A Palavra de Deus usa a figura do pastor e de suas ovelhas para nos ensinar
preciosas lições.
a) O tamanho do Cajado.
Ele tinha cerca de dois metros de comprimento e algumas vezes uma curva na
extremidade.
b) As utilidades do cajado.
1. Ajudar o pastor a andar com maior facilidade nos lugares montanhosos,
2. Era usado para guiar as ovelhas,
3. Era usado par contar as ovelhas.
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b) Velar pelas almas das ovelhas [cuidar das necessidades espirituais] (Hb
13.17).
c) Prestar contas das ovelhas ao dono das ovelhas (Hb 13.17; O rebanho é de
Deus 1Pe 5.2).
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ECB 111
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Conclusão
É necessário que as pessoas estejam convencidas de que o seu pastor é uma
pessoa capacitada para o ministério e do seu amor por elas. Se as pessoas
duvidarem de sua capacidade, então não valorizarão o seu ensino.
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Bibliografia
- ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário teológico. CPAD
- Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
- Charles Haddon Spurgeon. O chamado para o ministério
- GEISLER, Norman. Ética Cristã. São Paulo: Vida Nova, 1988
- John MacArthur Jr. Redescobrindo o Ministério Pastoral. CPAD, 1998
- Jornal Mensageiro da Paz, dezembro de 2003
- Jornal Mensageiro da Paz, dezembro de 2007
- Jornal Mensageiro da Paz, maio de 2009
- Jornal Mensageiro da Paz, maio e outubro de 2011,
- Jornal Mensageiro da Paz, março de 2005
- Jornal Mensageiro da Paz, número 1.492, setembro de 2009
- Jornal Mensageiro da Paz, outubro de 2009
- LIMA, Elinaldo Renovato, Ética Cristã. CPAD, 2002.
- Revista Pregador Cristão, 1ª edição 2016
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