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1
LIVRO DA BOLSA
VOL. 1
INTRODUÇÃO À ANÁLISE TÉCNICA
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AGRADECIMENTOS
Quero deixar os meus agradecimentos aos meus pais.
Ao meu pai por me ter convencido a entrar neste novo
mundo na década de 90 e aos seus bons conselhos, e à
minha mãe pelos conselhos preciosos que sempre me
deu.
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INTRODUÇÃO
Todos os anos, muitas pessoas entram no mundo dos
investimentos. Quer seja na compra de acções e outros
activos transaccionados quer seja em Bolsa, nos
mercados cambiais, etc.
Contudo, a grande maioria delas ignora por completo a
extrema importância de se saber analisar um gráfico.
Sem se saber analisar um gráfico de um activo
financeiro, como vai um investidor saber onde e quando
investir e que decisões tomar?
Este livro aborda esse ponto imprescindível na
aprendizagem de qualquer investidor iniciado. É feito de
forma bastante simples e fácil de entender, mesmo para
quem nem tenha bem noção do que é um gráfico. Com
ele, qualquer pessoa poderá aprender o que é um
gráfico, ver os tipos principais de gráficos, quais utilizar,
como os utilizar, que padrões identificar e como os
procurar, entre outras coisas.
Aprenderá também o leitor o que é a tendência, e
porque é tão importante, bem como criar e interpretar
linhas de tendência, ou mesmo o que são suportes e
resistências, entre vários outros aspectos essenciais.
Este primeiro volume deixará um iniciado na área
preparado para começar a interpretar gráficos e decidir
assim melhor que decisões tomar nos momentos
cruciais. Deixará também o leitor preparado para os
futuros passos de quem quer aprofundar o estudo da
Análise Técnica posteriormente, sendo por isso
intitulado de “Introdução à Análise Técnica”, por ser
apenas um ponto de partida no caminho que o leitor
terá de percorrer para se tornar num investidor de
sucesso.
Bem vindos ao mundo da Análise Técnica, e que esta
sirva para vos proporcionar muitos negócios de sucesso
e que este primeiro volume seja só o primeiro passo.
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ÍNDICE
Introdução...................................................................... 4
Índice............................................................................. 5
I – Gráficos................................................................... 8
• Introdução............................................................ 9
• O que é um Gráfico...................................... 10
• Gráfico de Pontos................................................... 12
• Gráficos de Linhas (Close Only Plot)......................... 19
• O Volume............................................................. 26
• A Periodicidade dos Gráficos.................................... 33
• Os Campos de Preço.............................................. 43
• Gráficos de Barras HLC e OHLC................................ 49
• Estudo dos Padrões das Barras OHLC....................... 61
• Doji........................................................... 65
• Bullish Doji................................................. 66
• Bearish Doji................................................ 68
• Bearish Thrust............................................. 70
• Bullish Thrust.............................................. 71
• Outros Padrões............................................ 72
• Conclusão................................................... 76
• Gráficos de Velas Japonesas.................................... 78
• História das Velas Japonesas......................... 79
• Vantagens dos Gráficos de Velas Japonesas..... 83
• Constituição das Velas Japonesas................... 90
• Comprimento dos Corpos das Velas................ 94
• Como Analisar o Comportamento dos Preços
Dentro do Período de Tempo Representado por
Uma Vela?.................................................. 97
• O Uso de Cores nas Velas Japonesas.............. 106
• Qual o Método de Mais Fácil Interpretação nos
Gráficos de Velas Japonesas?......................... 113
• Outras Formas de Construção das Velas
Japonesas................................................... 116
• Interpretação dos Dados Extra Expostos nos
Gráficos dos Exemplos.................................. 121
• Adaptação de Dados Históricos para Poderem
ser Representados por Velas Japonesas........... 125
• Gráficos CandleVolume........................................... 140
• Gráficos EquiVolume............................................... 145
• Gráficos de Ponto e Figura (Point and Figure Charts)... 151
• Gráficos de Ponto e Figura Vs Gráficos de
Barras........................................................ 152
• Interpretação dos Gráficos de Ponto e Figura... 155
• Construção de Gráficos de Ponto e Figura........ 158
• Gráficos Three Line Break....................................... 166
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• Gráficos Kagi......................................................... 175
• Gráficos Renko...................................................... 179
• Conclusão Sobre o Estudo dos Gráficos..................... 185
II – A Tendência............................................................ 188
• As Três Direcções da Tendência............................... 189
• Os Tipos de Tendências........................................... 194
• Os Traders e as Tendências..................................... 200
• Estudo de Tendências em Gráficos Reais e o Zig Zag.. 207
• O Perigo Grave de Indicadores como o Zig Zag 220
• Trading Ranges............................................ 222
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• O Princípio de Leque (Fan Principle).......................... 436
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GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
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OS GRÁFICOS
INTRODUÇÃO
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os de Velas Japonesas, por serem os mais comuns e
relevantes.
O QUE É UM GRÁFICO?
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simples, e porque é preciso saber quais os principais
componentes de qualquer gráfico e o funcionamento
dos mesmos, sendo o Gráfico de Pontos a forma mais
simples e consequentemente a primeira a ter de ser
estudada.
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GRÁFICOS
GRÁFICOS DE PONTOS
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GRÁFICOS DE PONTOS
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Dessa forma assim podemos ver a evolução de preços
de um activo financeiro durante um certo período de
tempo.
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No dia seguinte, o dia 24 de Dezembro, como podemos
ver, já estaria cotado acima dos 1.3530.
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NOTA:
Aqui temos o exemplo:
É regra habitual colocar a
escala de preços, ou seja
a vertical, do lado direito
dos gráficos, e a
temporal, ou seja a
horizontal, abaixo, mas
cabe a cada um definir
onde as colocar.
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por muito tempo que se gaste nessa interpretação,
nunca conseguiremos visualizar mentalmente e
perceber os movimentos de preços pela tabela tão bem
quanto faríamos se olhássemos para o gráfico nem que
fosse apenas por um segundo.
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GRÁFICOS
GRÁFICOS DE LINHAS
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GRÁFICOS DE LINHAS (Close Only Plot)
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Como podemos ver, agora o gráfico está muito mais
perceptível do que o anterior gráfico que continha
apenas pontos.
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pontos não costuma ser usado em gráficos de Análise
Técnica, pois além de conterem a mesma informação
que os de linhas, são muito mais difíceis de ler, sendo
por isso este o tipo de representação gráfica mais
simples usada na Análise Técnica, onde existe apenas
um valor correspondente a cada período de tempo.
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Vejamos um exemplo real:
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Com linhas entre eles, temos o resultado que nos
aparece acima.
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Vamos ter uma primeira introdução à importância das
cores num gráfico, vendo como ficaria representado um
gráfico que contivesse todas as suas subidas
desenhadas a azul e todas as suas quedas desenhadas
a vermelho, possivelmente as cores mais usadas para
serem associadas a este tipo de movimentos de preços:
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GRÁFICOS
O VOLUME
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O VOLUME
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Aqui está o gráfico mencionado agora com o Volume:
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que esse movimento não aconteceu por acaso, mas sim
devido à actividade desses traders.
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NOTA: Sabendo então, que num dia de baixa liquidez se
Em dias de baixa liquidez,
consegue com pouco Volume criar grandes oscilações
com Volume mais baixo, de preços, enquanto que em dias de muita liquidez
conseguem-se facilmente acaba por ser mais difícil causar essas mesmas
maiores oscilações de oscilações de preços, percebe-se facilmente porque é
preços com menos que o Volume é importante de ser analisado em certos
dinheiro transaccionado.
Em dias de maior Volume
dias de subidas repentinas ou bruscas de preços, para
tal é mais difícil de percebermos se foi uma subida que se deveu apenas a
acontecer. falta de liquidez, ou se foi realmente um movimento
provocado por uma grande força compradora ou
vendedora, sendo esta última hipótese aquela que torna
esse movimento mais válido e importante.
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Vejamos um exemplo das duas escalas:
NOTA: Neste exemplo, podemos ver uma escala com base zero
Se possível escolher entre
(Zero-Based Scale), e uma outra escala ajustada
a escala Zero-Based e a relativamente (Relative-Adjusted Scale).
Relative-Adjusted, a
segunda será a melhor, Como podemos ver pela primeira, dado que é
pois ao contrário da apresentada a escala por inteiro, desde o zero até ao
primeira que começa seu valor máximo, as pequenas oscilações que sofrem
sempre no valor zero,
esta segunda começa só
diariamente acima ou abaixo da média diária de
a partir do valor mínimo e Volume, são pouco visíveis no Volume, pois é apenas
isso faz com que no uma pequena parte do total de Volume médio diário,
gráfico de Volume se mas se mostrarmos essa escala a começar do Volume
possam ver melhor as mínimo apresentado nesse gráfico, ou pelo menos lá
variações do mesmo.
perto, como está no exemplo acima, já se notará com
muito mais facilidade as oscilações diárias do Volume de
transacções desse activo financeiro, sendo por isso a
melhor forma de escala que se possa usar no Volume
de entre as duas.
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Aqui temos o gráfico falado acima:
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GRÁFICOS
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A PERIODICIDADE DOS GRÁFICOS
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Assim veríamos o movimento de preços durante o dia,
de hora a hora, até chegar ao valor de Fecho do dia, o
valor da última transacção desse mesmo dia.
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É por isso que no dia a dia nos é útil trabalhar com
gráficos nas mais variadas escalas de tempo, onde cada
ponto irá representar os mais variados períodos de
tempo à nossa escolha para nos permitir efectuarmos
as análises mais correctas.
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Vejamos agora o gráficos:
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No caso de o trader em questão ser alguém que tenha
por hábito abrir e fechar posições mais frequentemente,
como por exemplo várias vezes por semana, este tipo
de gráficos não lhe seria útil, pois não lhe daria
qualquer ideia do que se poderia passar num pequeno
número de dias seguintes à ordem ser executada, mas
sim aos meses, pois mesmo que o gráfico em períodos
mensais pareça ter tendência para subir, e realmente o
faça, nos dias seguintes poderá cair bastante e dar
prejuízo ao trader, fazendo-o fechar posições.
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maior exactidão o que se poderá passar na semana ou
semanas seguintes do que com gráficos mensais.
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Vejamos agora gráficos com periodicidade inferior a um
dia, para quem aposte nos mercados a mais curto
prazo:
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Aqui temos possivelmente a periodicidade mais usada
pelos daytraders, que é a periodicidade horária, o que
quer dizer que cada vinte e quatro pontos representarão
um dia inteiro, sendo aqui os dias separados por linhas
a tracejado verticais, estando representados no gráfico
os últimos dias do ano de 2004.
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Podemos assim também ver de uma perspectiva global
o comportamento de um câmbio, como foi feito acima,
em gráficos de períodos mensais, ao longo dos anos,
escolher um determinado período de tempo, tendo sido
neste caso escolhido para o efeito o do fim do ano de
2004, e ampliando esse período de tempo até vermos a
variação de preços de dia para dia, de hora para hora, e
mesmo entre cada cinco minutos, que acabámos por
ver quando ampliámos o último dia desse ano.
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GRÁFICOS
OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
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OS CAMPOS DE PREÇO (Price Fields)
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Se virmos, tal como houve um valor de Fecho que foi
possível achar, também houve um valor de Abertura,
que foi o preço da primeira transacção que foi feita
nesse dia, o valor Máximo, que foi o valor da transacção
que se efectuou a um preço mais elevado nesse dia, e o
valor Mínimo, que foi o valor da transacção que se
efectuou a um preço mais baixo nesse dia.
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NOTA: • Volume – Este dado poderá corresponder a
O Volume é um dado que
diversas coisas, tendo a ver essencialmente com a
poderá representar várias quantidade que foi transaccionada durante esse
coisas diferentes. Como período, relativamente ao activo financeiro.
por exemplo podemos ver
dois casos, em acções o Poderá representar um número de acções
Volume será o número de transaccionadas, contratos de futuros, ou mesmo
acções transaccionadas
no período, e nos
uma quantidade em dinheiro transaccionado
mercados cambiais, ou nesse período.
seja no Forex, o Volume
já representará a É usado por isso para ver até que ponto houve
quantidade em dinheiro participação dos traders no mercado num dado
transaccionada nesse período de tempo.
mesmo período.
Ao contrário do Fecho, que se pode ver por cada ponto
representar o Fecho de cada período de cinco minutos
bastando para isso ver qual era o valor do ponto
referente aos últimos cinco minutos do dia, não se
podem achar por esse gráfico os valores de Abertura,
Máximo e Mínimo, pois em cada período é representado
nesse gráfico o seu valor de Fecho apenas, e não os
restantes, mas posteriormente iremos estudar esses
novos tipos de dados.
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Vejamos o seguinte gráfico:
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NOTA:
Vejamos uma tabela com todos os valores essenciais
Normalmente os ficheiros
que contém os históricos
para que tenhamos uma boa visão sobre o que se
de cotações de um activo, passou num dado período de tempo:
como os populares
ficheiros .CSV (Comma
Separated Values), têm
como campos mais
comuns pelo menos o da
Data, Abertura, Máximo,
Mínimo, Fecho e Volume,
tendo alguns outros
também o da Hora como
nos históricos Intraday, e
tal como o nome indica
vêm separados os
campos por vírgulas e
com um registo por linha.
Nesta tabela acima, já estarão presentes todos os dados
necessários para sabermos com exactidão suficiente o
que se passou em cada período de um gráfico.
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GRÁFICOS
GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
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GRÁFICOS DE BARRAS HLC E OHLC
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Primeiro iremos ver os pontos que representam o valor
de Fecho de cada período de tempo tornarem-se numa
pequena marca horizontal, para melhor visualização:
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Vejamos como ficaria essa linha horizontal entre o valor
Mínimo e o valor Máximo anexada à já existente marca
horizontal que representa o preço de Fecho:
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preços percorridos pelo activo financeiro em causa, e a
consequente melhoria na sua visualização.
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sendo este por isso o nosso primeiro exemplo de um
Gráfico de Barras OHLC.
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Vejamos agora uma barra de queda:
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aos preços correspondentes na curva de preços à direita
por uma linha a tracejado.
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de quatro meses de trading, com barras diárias, ou seja
em que cada uma representa um período de tempo de
um dia, teremos algo muito diferente.
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NOTA: Esses gráficos de barras que existem fora da Análise
O tipo de gráfico
Técnica e que como podemos ver são usados para
normalmente designado representar o Volume nos nossos gráficos de preços,
de “Gráfico de Barras” andam lado a lado com os gráficos de queijo e os de
que é muito utilizado em linhas, entre outros, entre as formas mais comuns de
folhas de cálculo e afins representação gráfica, sendo não só usados para
ou na representação do
campo Volume nos
representar o Volume dentro do gráfico acima, mas
exemplos, não tem nada como em muitas outras aplicações e nas mais diversas
que ver com as “Barras áreas, mas não devendo ser confundida a sua
OHLC” estudadas aqui, designação com os Gráficos de Barras OHLC e HLC que
sendo ambas barras mas aplicamos nos estudos dos preços, tendo apenas como
muito diferentes entre si.
únicas palavras em comum nos seus nomes, as
palavras “Gráfico de Barras”.
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NOTA: escala ajustada relativamente (Relative-Adjusted
A escala Relative Ajusted
Scale), pelo que se notará com mais intensidade as
usada no gráfico de suas alterações de Volume.
Volume do exemplo faz
com que o Volume seja Apesar de possivelmente para muitos esta forma de
representado não desde o representar o Volume seja de mais fácil leitura, pois dá
zero mas sim desde o mais realce às variações do mesmo em relação aos
valor mínimo e torna
assim as variações do
períodos anteriores através das linhas de subida ou
mesmo mais fáceis de queda que unem esses períodos, muitos programas não
visualizar, tal como permitem a possibilidade de representar o Volume desta
estudado no tópico do forma, obrigando o seu uso com gráficos de barras.
Volume anteriormente.
De qualquer das formas ficou aqui um exemplo de como
fica quando aplicado desta forma.
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GRÁFICOS
ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC
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ESTUDO DOS PADRÕES DAS BARRAS OHLC
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Em relação a cada barra do presente no gráfico,
referente a cada período de tempo, esse valor de
Abertura é simplesmente o valor a que foi feita a
primeira transacção dentro desse período de tempo que
essa barra representa.
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que posteriormente, nas próximas barras, poderá
continuar a mudar de posição, mas não deixa de ser um
valor importante e a ter em conta, especialmente se
coincidir com o momento de fecho de uma sessão de
trading, pois indica qual era o preço de equilíbrio, e
onde se situava o interesse dos traders no momento
exacto em que a sessão foi interrompida.
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significados que elas possam ter em relação aos traders
que participaram na sua formação e seus
comportamentos, bem como as suas eventuais
intenções e o que revelam acerca da força de cada
grupo.
DOJI
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simplesmente avaliar os movimentos de preços nas
futuras barras, caso seja um mercado contínuo.
BULLISH DOJI
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níveis iniciais, acabando por fechar ao nível do valor de
Abertura.
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BEARISH DOJI
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De qualquer das formas esta barra pode ser
interpretada como uma tentativa falhada por parte dos
bulls do mercado em tentar levar os preços a níveis
superiores, indiciando assim que há força suficiente por
parte dos bears do mercado para originar novas quedas
de preços, sendo por isso um padrão geralmente
bearish, especialmente se for encontrado após subidas
significativas de preços, podendo aí dar origem a novas
tendências de quedas de preços, marcando assim topos
de mercado nessas situações, onde se verificam
inversões de tendência.
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BEARISH THRUST
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É frequente haver este tipo de barras durante
tendências fortemente bearish, onde se verificam fortes
quedas de preços.
BULLISH THRUST
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ou tentar que os preços não subissem tanto, foram
completamente nulos, pelo que se pode ver.
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deles o controlo do mercado na altura do Fecho do
mesmo.
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significativo caso a barra seja pequena, havendo
mesmo alguma indecisão visível na mesma.
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Aqui já vemos os preços a abrirem no valor Máximo do
período que a barra representa, sendo a partir daí o
controlo tomado pelos bears do mercado, fazendo os
preços caírem até atingirem o valor Mínimo da barra,
recuperando um pouco desde aí, acabando por fechar
perto do valor médio da barra.
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Aqui acabamos por ver os preços a abrir no valor
Mínimo do período que a barra representa, sendo a
partir daí o controlo tomado pelos bulls do mercado,
fazendo os preços subirem até atingirem o valor
Máximo da barra, retraindo um pouco desde aí,
acabando por fechar perto do valor médio da barra.
CONCLUSÃO
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preços que possam surgir ou mesmo aprender a prevê-
las com alguma exactidão com o passar do tempo e
prática adquirida.
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GRÁFICOS
GRÁFICOS DE VELAS JAPONESAS
(JAPANESE CANDLESTICKS)
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GRÁFICOS DE VELAS JAPONESAS
(JAPANESE CANDLESTICKS)
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NOTA: iniciada por Charles Dow cerca de 1900, daí o nome
Na Análise Técnica
Dow Jones num dos índices americanos da actualidade),
partimos sempre do mas tinha já alguns princípios básicos muito
princípio de que toda a semelhantes aos que essa possuía.
informação e todos os
acontecimentos já se Aqui ficam alguns desses princípios:
encontram reflectidos nos
preços e que por isso nos • Toda a informação conhecida é reflectida sempre
basta interpretar os
gráficos representativos
nos preços, por isso deverá sempre ser suficiente
dos mesmos para tentar fazer análises baseadas apenas nos preços;
prever o futuro desses
preços. É de verdade • O “Quê”, que representa a acção dos preços, é
possível fazer lucro e ter mais importante do que o “Porquê” (que é relativo
sucesso olhando apenas aos relatórios de ganhos, notícias, rumores, e por
para gráficos sem nada
mais.
aí adiante);
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NOTA: Dizem-nos então que devido a isso existem flutuações
Um exemplo de como a
de mercados, sendo esses movimentos de preços
Análise Técnica poderá provocados pelos bulls e pelos bears, baseados em
ser mais importante que expectativas e emoções, acabando por isso por não ser
a Análise Fundamental sempre reflectido o valor subjacente de um activo no
serão os casos de seu preço actual no mercado, ou seja, uma empresa
empresas com bons
fundamentais e notícias
pode não ter grande valor e ver as suas acções
caírem devido a padrões atingirem preços muito mais elevados devido aos
ocorridos em gráficos e traders se basearem em futuras expectativas da
ficarem subvalorizadas, e empresa e não ao seu valor actual, ou por exemplo uma
o de empresas falidas empresa de grande valor ver as suas acções
terem subidas enormes
de preços previstas em
extremamente subvalorizadas devido a medos no
gráficos pela Análise mercado de que algo de mau esteja para acontecer, por
Técnica. exemplo.
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Técnicos Nipónica (Nippon Technical Analysts
Association), até que encontrou um tradutor (que era
também entendido em Análise Técnica), que lhe tornou
possível a tradução de nove textos clássicos japoneses
para Inglês.
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Existem muitos outros defensores do uso deste método
de representação gráfica por todo o mundo, alguns mais
famosos que outros, e que acabaram por perceber que
este método de representação gráfica lhes tornava
muito mais fácil fazer dinheiro nos mercados do que
antes com outros tipos de gráficos, e que passaram a
ser partes activas na divulgação das Velas Japonesas
pelo mundo dos investimentos posteriormente.
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NOTA: Vendo muitas velas negras juntas, poderemos
Mesmo se reduzirmos o
identificar melhor certos períodos onde a pressão
zoom do gráfico, vendedora é maior, e onde há muitas velas brancas
poderemos distinguir juntas, podemos identificar períodos onde a pressão
facilmente os grupos de compradora é superior, mesmo reduzindo muito o
velas brancas dos de tamanho do gráfico.
velas negras e identificar
melhor subidas e
descidas nos mercados.
Vamos ver, em dois exemplos, um com um gráfico de
Velas Japonesas, e outro com um Gráfico de Barras,
uma comparação sobre o tipo de percepção de mercado
que cada um nos proporciona, para percebermos bem
por aqui o que torna o primeiro tão mais fácil de usar
que o segundo, além de vermos os padrões das velas
que podemos verificar serem bem perceptíveis em
gráficos de Velas Japonesas e não se perceberem no
Gráfico de Barras abaixo, sendo neste segundo mesmo
com atenção difícil de perceber o que no de Velas
Japonesas à partida é bem evidente.
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Agora o das Barras OHLC:
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Agora o das Barras OHLC:
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De qualquer das formas, o que poderá existir de mal
neste tipo de gráficos, que são algo que nos permite
compreender os movimentos de preço e prevê-los mais
facilmente ou que pura e simplesmente nos torne as
nossas análises mais agradáveis e rápidas no dia a dia?
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uma das melhores ferramentas e aliadas que alguma
vez poderemos ter na Análise Técnica.
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enquanto que em gráficos de períodos de tempo de por
exemplo um minuto, os padrões acabam por acontecer
por vezes por mero acaso, não tendo na maioria das
vezes qualquer significado inerente, sendo ignoradas
tanto pelos traders do momento como pelos
investidores no fim do dia para os quais esses padrões
teriam sido invisíveis e irrelevantes, ou seja, serão
períodos de tempo em que padrões apesar de
revelarem o comportamento dos traders na altura,
serão comportamentos irrelevantes por representarem
períodos de tempo demasiado pequenos.
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mesmos quatro valores necessários para a criação de
Barras OHLC, o valor de Abertura, Máximo, Mínimo e
Fecho (Open, High, Low e Close, respectivamente, em
Inglês), valores esses que serão usados para criar
barras de preços verticais, tal como nas outras barras,
mas com algumas diferenças bem visíveis e importantes
na sua formação.
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quando o corpo seria vazio, designando-se sempre a
partir daí como velas negras quando cheias e velas
brancas quando vazias, mesmo que tenham uma cor
azul ou vermelha em vez das cores preta e branca,
entre outras.
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baixo atingido no período de tempo representado por
essa vela.
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NOTA:
Vejamos:
É bom o analista técnico,
durante a fase de
aprendizagem habituar-se
a simular com a mente os
movimentos de preços
dentro de cada vela que
analisam no gráfico como
no exemplo ao lado, para
assim assimilarem melhor
o funcionamento dos
mercados.
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horizontais de cada vela e a distância entre as duas
para percebermos se foi uma grande distância
percorrida ou não.
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diferença entre estes dois tipos de gráficos no que diz
respeito ao relevo dado ao comprimento das velas e
assim às pressões vendedoras por parte das duas
grandes forças presentes no mercado, os bears e os
bulls:
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NOTA: atenção e que o de Velas Japonesas, pelo contrário, nos
Também acontece nos
facilita a compreensão, que é o caso de velas com
gráficos de barras OHLC sombras muito grandes, poderem ser frequentemente
algo grave, que é o confundidas com velas longas durante quedas ou
frequentemente subidas nos preços, facto que é causado devido ao
podermos confundir uma relevo dado à relação entre os preços de Abertura e de
vela de corpo pequeno e
sombras grandes com
Fecho não ser tão forte como é nos gráficos de Velas
uma vela de corpo grande Japonesas.
e assim pensarmos haver
força numa subida onde Se repararmos na nona vela completa dos gráficos (pois
afinal só haja indecisão, a primeira que é visível está cortada, só aparecendo
algo que não se passa metade da mesma no gráfico), podemos verificar que
nas Velas Japonesas por
terem uma relação entre
temos uma vela com um corpo muito pequeno e com
Abertura e Fecho mais uma sombra inferior enorme, e uma sombra inferior
visível em que bastando maior que o corpo também, ou seja, uma vela com um
olhar para o corpo da intervalo de oscilação diário muito grande mas que
vela ficamos a saber se acaba por fechar quase perto do valor de Abertura, sem
houve mesmo força ou
indecisão.
cair praticamente nada, mas se virmos acima no Gráfico
de Barras, veremos que esse padrão se torna muito
mais difícil de reconhecer, parecendo mesmo à primeira
vista que é apenas mais uma barra longa de queda de
preços que faz parte da descida, sendo que apenas com
algum custo e atenção dada à vela, nos apercebemos
mais facilmente de que o preço de Fecho acabou por ser
superior ao de Abertura, situação que se agrava ainda
mais se o gráfico estiver numa vista ainda mais
reduzida e consequentemente com as suas vela ainda
mais pequenas e difíceis de analisar.
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valores máximos e mínimos entre outros, pressão
vendedora e compradora, e as maiores vantagens das
mesmas sobre os Gráficos de Barras normais.
Porquê?
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Mesmo numa vela branca, em que os preços fecham
acima do valor de Abertura da vela, é possível que
tenham ido primeiro os preços ao valor Máximo da vela,
depois ao Mínimo e após isso subir e fechar acima da
Abertura, no valor de Fecho, formando uma vela
branca, e não necessariamente ir primeiro ao valor
Mínimo que é o que está mais perto da Abertura para
depois ir ao Máximo e depois cair e Fechar como vela
branca.
Primeiro exemplo:
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Segundo exemplo:
Por fim, na terceira vela, temos uma vela que tem o seu
Fecho acima do seu valor de Abertura, sendo por isso
uma vela branca, desenhada de azul pois fecha acima
do Fecho da vela anterior.
Primeiro exemplo:
Para quem não tem uma folha de cálculo com esse tipo
de ferramentas que nos permitam fazer esta operação
de forma tão rápida, os dados teriam de ser tratados de
outra forma, um pouco mais complicada, mas mais uma
vez, é aconselhável a leitura apenas a quem possa
precisar de usar ou esteja interessado e à vontade
nestas áreas.
O conceito é simples:
NOTA: Quanto menor for este valor que cada caixa representa,
Para análises de mercado
mais sensível às variações do mercado será o gráfico, e
a mais curto prazo, o quanto maior for este valor, mais insensível será,
valor que representa cada necessitando aí de maiores subidas e quedas para haver
caixa deverá ser menor, e um maior número de caixas e mudança de colunas nos
para análises a mais gráficos, sendo esta última opção de maior valor por
longo prazo, este valor
deverá ser maior, pois
cada caixa, mais indicada para análises de mercado a
quanto maior o valor, mais longo prazo, e as de menor valor por caixa para
mais insensível será aos análises de mercado a mais curto prazo.
movimentos de preços.
Basicamente, quanto menor for o valor de variação de
preços representado por cada caixa, maior será o
detalhe do gráfico, mais útil em análises em períodos de
tempo mais pequenos, e quanto maior esse valor,
menor o detalhe e mais útil será em análises em
períodos de tempo superiores.
NOTA: Num gráfico Renko, cada caixa, que é o nome dado nos
Nos Gráficos Renko, como
gráficos de Ponto e Figura, é chamada aqui por “brick”,
visto já acima, cada caixa ou seja, “tijolo”, traduzido à letra para Português, mas
é designada de “tijolo”, vários traders lhes chamam linha também, entre outros
ou “brick” em Inglês. nomes.
E O ZIG ZAG
E OS TRADERS
NOTA: Essas reacções por parte dos traders que fazem com
Os Suportes e
que esses suportes e resistências funcionem tão bem,
Resistências ganham são devido a esses traders ao verificarem que há um
importância e força certo ponto onde se desencadeou uma reacção inversa
porque os traders assim o ao movimento corrente de preços, deduzirem que tal se
permitem, por irá repetir, e especialmente caso já tenha acontecido
respeitarem esses níveis
de preços e esperarem
essa reacção diversas vezes nesse nível de preços.
que esses níveis poderão
voltar a ter reacções nos São zonas onde ou os bulls ou os bears têm mais força
preços parecidas no que as forças inversas, e os traders tomam isso em
futuro. São os traders conta, sabendo que ali se encontra um suporte ou
que fazem mover os resistência de preços.
preços e são assim eles
que criam e dão poder a
este tipo de barreiras.
Daí muitos traders escolherem comprar ou vender
nessa zona consoante se tratar de um suporte ou
resistência, respectivamente.
E OS SUPORTES E RESISTÊNCIAS
(TRADERS’ REMORSE)
(TRADERS’ REMORSE)
Mas este tipo de bull traps não serão das piores, dado
que sendo a tendência lateral, as perdas para os que
caem nestas armadilhas não serão das piores.
SUPORTES E RESISTÊNCIAS
(TRENDLINES)
Mais uma vez, uma linha de suporte que nos teria dado
muito lucro, provando que vale a pena procurá-las nos
gráficos.
Mas claro que não iríamos andar este tempo todo, com
os preços a subirem para longe da nossa linha de
tendência, sem criar outras que mais se aproximassem
dos preços, pelo que iremos criar outra logo ao vermos
que há um novo fundo acima do nosso suporte já
desenhado.
1 - Comprimento da linha
Porquê?
Porquê?
CANAIS DE TENDÊNCIA
AS LINHAS DE TENDÊNCIA
Exemplo:
NOTA:
O padrão do Enforcado
(“Hanging Man”), é um
padrão bearish que
ocorre em topos de HANGING MAN (ENFORCADO, OU KUBITSURI)
mercado após uma
subida significativa de O padrão do Enforcado (ou Hanging Man, em inglês) é
preços, sendo ainda mais um padrão de queda (bearish), que ocorre em topos de
bearish se ocorrer após
um gap. Se ocorrer após mercados, após uma subida significativa de preços.
uma queda significativa
em vez de subida, será Este padrão é especialmente bearish se ocorrer após
chamado de Hammer um gap.
com efeitos opostos. Tem
um corpo pequeno, uma Se este padrão ocorresse após uma queda significativa
sombra inferior bastante em vez de subida, seria considerado um padrão
maior, e sombra superior
minúscula ou inexistente.
completamente diferente, seria chamado de Hammer
A vela pode ser negra ou (Martelo), que iremos ver a seguir, e nesse caso seria
branca. bullish, tendo um efeito oposto nos preços.
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«Stop going for the easy buck and start producing something
with your life. Create, instead of living off the
buying and selling of others.»
Carl Fox, Wall Street