Você está na página 1de 4

PREPARATÓRIO PROFEPT 2019

www.afascursos.com.br

1º Simulado referente ao texto EDUCAÇÃO, ESCOLA E HUMANIZAÇÃO EM


MARX, ENGELS E LUKÁCS. Este simulado está classificado como sendo de nível
FÁCIL. Portanto, para a aprovação nesta prova, é necessário obter no mínimo 80% de
acertos. Você poderá refazer o simulado, desde que não finalize esta aula. Já está
disponível a correção em vídeo deste simulado.

Boa prova!

1. O planeta Terra, em sua estrutura, é composto por elementos com e sem vida –
minerais, vegetais e animais. Sobre essa base natural, ergueu-se o mundo humano [...]
O texto em destaque foi retirado do artigo EDUCAÇÃO, ESCOLA E HUMANIZAÇÃO
EM MARX, ENGELS E LUKÁCS, de Liliam Faria. No que diz respeito à constituição
humana no mudo, pode-se afirmar que:

a) Assim como os outros animais, o homem constitui a sua própria cultura por meio da
sociabilidade.
b) O processo educativo, ao ser desvinculado das práticas sociais, participa da própria
constituição do homem.
c) Ao constituir a sua sociabilidade, o homem deixou de ser um simples animal para se
tornar um animal complexo e a-histórico.
d) O mundo da cultura, resultado da interação humana com a natureza, se diferencia do
mundo natural.
e) O homem se distanciou da natureza de tal forma que é possível dizer que ele a
abandonou.

2. Sobre a ação de todos os seres vivos (incluído o homem) sobre a natureza, e tomando
por base o artigo EDUCAÇÃO, ESCOLA E HUMANIZAÇÃO EM MARX, ENGELS E
LUKÁCS, de Liliam Faria, pode-se afirmar que
a) homens e os demais seres vivos agem sobre a natureza de maneira consciente,
deixando, assim, o aspecto instintivo de lado.
b) o homem constrói formas de interação com a natureza que lhes são próprias, agindo
conscientemente.
c) a ação consciente possibilita a passagem de uma prática social para uma prática
natural, deixando o trabalho de lado.
d) a interação humana sobre a natureza é única e exclusivamente instintiva.
e) Lukács destaca a determinação natural do homem na constituição da sua própria
ontologia.
3. Friedrich Engels foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais
conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx,
os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador.
Engels também organizou as notas de Marx em Teorias sobre a Mais-Valia, que ele
depois publicou como o "quarto volume" de O Capital. Ao afirmar que o trabalho
produz o homem, Engels defende que:
a) O trabalho é o resultado de um processo natural, fruto da herança genética, como
afirmava Darwin.
b) A ontologia do homem deve considerar o papel assumido pelo trabalho.
c) As modificações estruturais do corpo humano não se refletiram em ações conscientes,
ponto de vista defendido por Marx e Lukács.
d) O surgimento do trabalho trouxe a divisão entre os homens, enfraquecendo as
relações sociais.
e) A estrutura da mão humana, em determinada condição histórica, trouxe o
enfraquecimento da sociabilidade.

4. Lukács é amplamente descrito como o mais proeminente intelectual marxista da era


stalinista, muito embora a avaliação de seu legado possa ser difícil, pois Lukács parecia
ora apoiar o stalinismo como a personificação do pensamento marxista, mas também
defender um retorno ao marxismo pré-stalinista. Em As bases ontológicas do
pensamento e da atividade do homem, Lukács faz referência ao que ele chama de “Salto
Ontológico”. No que diz respeito a este conceito, e tomando por base o artigo
EDUCAÇÃO, ESCOLA E HUMANIZAÇÃO EM MARX, ENGELS E LUKÁCS, de
Liliam Faria, é FALSO afirmar que:
a) Lukács se apoia em Marx, ao considerar que um ser social se desenvolve tendo por
base um ser orgânico e esse também o faz a partir de um ser inorgânico.
b) Este “salto” reflete um movimento em que o novo nasce do velho, mas de forma tão
mais complexa que não mais se identifica com sua origem.
c) O salto é caracterizado pela produção de elementos que refletem a manutenção de
suas próprias características, destacando, assim, a permanência das antigas bases.
d) O trabalho pode ser considerado como um “salto”, refletindo, assim, a ontologia do
ser social.
e) O “salto ontológico” definiu o homem como ser, para além do mundo natural, tendo
o trabalho como seu resultado.

5. O trabalho é a forma específica e determinada pela qual os homens respondem às


suas necessidades individuais e coletivas em uma cadeia de mediações que, ao se
constituir, cria necessidades [...] Tomando por base o artigo EDUCAÇÃO, ESCOLA E
HUMANIZAÇÃO EM MARX, ENGELS E LUKÁCS, de Liliam Faria, é FALSO afirmar
que:
a) A criação de instrumentos para agir sobre a natureza é o resultado do processo de
mediação do homem com a natureza.
b) O que diferencia o homem dos demais animais é a possibilidade de usar a natureza
para satisfazer as suas necessidades.
c) O trabalho é um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que
o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a
natureza.
d) A consciência que está presente na ação do homem sobre a natureza é aquilo que o
separa de todos os outros animais.
e) Ao atuar sobre a natureza externa a ele e ao modificá-la, o homem modifica, ao
mesmo tempo, sua própria natureza.
6. O que diferencia o agir do homem sobre a natureza dos demais animais é:
a) o agir por necessidade.
b) a ação instintiva.
c) a sua presença na natureza.
d) o agir consciente.
e) a falta de mediação.

7. O desenvolvimento do homem no tempo e no espaço, como resultado do trabalho,


produziu as variadas formações históricas e culturais que não permitiriam identificar,
nos dias de hoje, as necessidades básicas humanas sem fazer menção à determinada
cultura. No que diz respeito ao trabalho, como ação que também supre as necessidades
básicas humanas, é correto afirmar:
a) O trabalho também produz necessidades.
b) O trabalho, como ação a-histórica, deve ser visto como um reflexo da própria
natureza.
c) Os homens nascem aptos ao trabalho, sendo inata a sua disposição.
d) As relações sociais, por sempre existirem, podem ser consideradas como a-históricas,
tendo o trabalho como base natural da sua constituição.
e) As determinações genéticas indicam o tipo de trabalho que deve ser direcionado a
determinados jovens.

8. E o que parece ser puro instinto se veste de determinações da cultura a ponto de


machos e fêmeas não se atraírem por ser da mesma família – ou determinada carne não
ser considerada alimento em um grupo carnívoro. Tomando por base o artigo
EDUCAÇÃO, ESCOLA E HUMANIZAÇÃO EM MARX, ENGELS E LUKÁCS, de
Liliam Faria, é FALSO afirmar que:
a) Nesse mundo humano, não há determinação genética que constitua relações, mas
práticas que são vivenciadas, reproduzidas e aprendidas.
b) Como ser social, o homem já nasce homem. É por meio da educação que ele
desenvolverá os seus instintos de sobrevivência.
c) A educação é ontologia humana, ou seja, constitui o próprio ser humano como parte
decorrente do trabalho humano.
d) Mesmo os fatores biológicos como a fome e o instinto reprodutor são determinados
no homem pela sua forma social e cultural.
e) É na inserção real na sociedade que nos conformamos à humanidade que nos parece
anterior ou predeterminada.

9. Se o que caracteriza o trabalho é a sua âncora teleológica, consequentemente, a


consciência passa a ser também determinada pelo entorno histórico e social em que o
sujeito está inserido. O trecho em destaque, retirado do artigo EDUCAÇÃO, ESCOLA E
HUMANIZAÇÃO EM MARX, ENGELS E LUKÁCS, de Liliam Faria, faz referência:
a) ao movimento dialético.
b) à determinação do homem como ser individual.
c) à consciência como algo biológico.
d) às formas de consciência que não se relacionam com o mundo onde se vive.
e) ao homem antissocial.
10. As elaborações do pensamento que conseguem compreender a realidade e seus
elementos estruturantes, de forma mais próxima do que a realidade concreta se
apresenta, permitem o que seria denominado de aproximação da essência do real. O
trecho em destaque foi retirado do artigo EDUCAÇÃO, ESCOLA E HUMANIZAÇÃO
EM MARX, ENGELS E LUKÁCS, de Liliam Faria. Sobre as elaborações do
pensamento, é falso afirmar:
a) Tais elaborações ainda que não se insiram na vida cotidiana da maioria dos homens
redimensionam a forma como se compreende o mundo e se produz a vida humana.
b) A alienação e expropriação da riqueza impedem que as elaborações do pensamento
estejam presentes na vida cotidiana de todos os homens.
c) A ciência possibilita o aprofundamento e superação dos elementos de aparência
presentes nas elaborações do pensamento.
d) O rigor científico, por ser destituído de neutralidade, deturpa a compreensão do real,
impossibilitando o desvendamento do mundo.
e) Um dos pressupostos do pensamento de Marx e Engels é a possibilidade efetiva de se
chegar à verdade, entendendo-a sempre como histórica.

Você também pode gostar