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TRABALHISTA E A
RESPONSABILIDADE POR
VERBAS TRABALHISTAS
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Carlos Fabiano Fistarol
Ilana Gunilda Gerber Cavichioli
Cristiane Lisandra Danna
Norberto Siegel
Camila Roczanski
Julia dos Santos
Ariana Monique Dalri
Bárbara Pricila Franz
Marcelo Bucci
P766a
ISBN 978-85-53158-41-6
CDD 344.8101
Mariana dos Reis André Cruz Poli
APRESENTAÇÃO.....................................................................07
CAPÍTULO 1
Introdução ao Estudo da Terceirização Trabalhista.......09
CAPÍTULO 2
Caracterização e Efeitos Jurídicos....................................23
CAPÍTULO 3
Especificidade da Administração Pública...........................37
CAPÍTULO 4
Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74............................47
CAPÍTULO 5
Terceirização e Responsabilidade.......................................67
CAPÍTULO 6
Pontos Relevantes da Terceirização Trabalhista............79
CAPÍTULO 7
Aspectos Processuais.......................................................... 91
CAPÍTULO 8
Do Controle da Terceirização...........................................103
APRESENTAÇÃO
Este livro foi elaborado com o objetivo de ressaltar as alterações ocorridas
na Lei 6.019/1974, bem como na aplicação da Súmula 331, do Tribunal Superior
do Trabalho, no tocante a Terceirização Trabalhista, em decorrência da aprovação
em 2017 das Leis nº 13.429 e 13.467.
O livro apresentará lacunas, bem como não esgotará todo o tema, pois, por se
tratar de legislação nova no âmbito trabalhista, ainda há necessidade de aguardar
o posicionamento que será adotado pela doutrina majoritária e jurisprudência.
Bons estudos!
C APÍTULO 1
Introdução ao Estudo da
Terceirização Trabalhista
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Capítulo 1 Introdução ao Estudo da Terceirização
Trabalhista
Contextualização
A terceirização trabalhista surgiu em decorrência da globalização e de crises
econômicas suportadas pelos mais diversos países como forma de baixar custo
de produção.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Outra forma de terceirização surgiu no ano de 1964, uma vez que a Lei
nº 4.594 prevê em seu artigo 17 que a seguradora não pode vender seguros
diretamente ao segurando, precisando se valer da prestação de serviços do
corretor autônomo ou de corretoras de seguro.
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Capítulo 1 Introdução ao Estudo da Terceirização
Trabalhista
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 1 Introdução ao Estudo da Terceirização
Trabalhista
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Terminologia
São vários os nomes utilizados para denominar a contratação de terceiros
pela empresa para prestação de serviços ligados a sua atividade-meio, tais
como terceirização, terciarização, subcontratação, filialização, reconcentração,
desverticalização, exteriorização do emprego, focalização, parceria etc.
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Capítulo 1 Introdução ao Estudo da Terceirização
Trabalhista
Conceito
A terceirização é uma “relação trilateral”, ou seja, é composta pelo
“trabalhador, intermediador de mão de obra e o tomador de serviços”. Nessa
conceituação, temos que o intermediador de mão de obra é o empregador
aparente, formal ou dissimulado e o tomador de serviços, o empregador real ou
natural, conforme muito bem observado por Volia Bomfim Cassar (2016, p. 480).
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Fundamentos
A terceirização decorre da necessidade dos empresários de buscar
alternativas para reduzir seu custo de produção a fim de se manterem competitivos
no mercado, em decorrência da globalização ou crise econômica mundial,
conforme restou devidamente demonstrado alhures.
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Capítulo 1 Introdução ao Estudo da Terceirização
Trabalhista
• da proteção ao empregado;
• da norma mais favorável;
• da condição mais benéfica ;
• do tratamento isonômico entre os trabalhadores que prestam serviços em
uma mesma empresa;
• do único enquadramento sindical;
• do único empregador.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Atividades de Estudos:
Algumas Considerações
A partir da análise do presente capítulo foi possível observar toda a influência
histórica que acarretou na criação deste instituto de direito do trabalho, qual seja,
a terceirização trabalhista, bem como seu conceito, restando evidenciado que se
trata de uma situação diferenciada, já que é uma relação jurídica trilateral, e não
bilateral como ocorre nos contratos de trabalhos convencionais, cujo objetivo é
puramente mercantil, visando à diminuição do custo da mão de obra.
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Capítulo 1 Introdução ao Estudo da Terceirização
Trabalhista
Referências
BRASIL. Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974. Dispõe sobre o trabalho
temporário nas empresas urbanas, e dá outras providências. Promulgada em 3 de
janeiro de 1974. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6019.
htm>. Acesso em: 12 jun. 2018.
CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 12. ed. São Paulo: Método, 2016.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo:
LTr, 2012.
MARTINS, Sergio Pinto. Terceirização no direito do trabalho. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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C APÍTULO 2
Caracterização e Efeitos Jurídicos
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Capítulo 2 Caracterização e Efeitos Jurídicos
Contextualização
A terceirização para a doutrina majoritária pode ser lícita ou ilícita, sendo que,
para alguns autores, deveria ser classificada como regular ou irregular, uma vez
que este tipo de prestação de serviços não é proibido pela legislação vigente.
Assim, resta evidente que essa forma de contratação nem sempre é ilegal ou
ilícita, sendo considerada válida, legal ou lícita, sempre que cumpridos os ditames
legais.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Conforme preconizado por Sergio Pinto Martins (2017, p. 214), e para melhor
entender os tipos de terceirização, vale transcrever a distinção entre terceirização
legal ou lícita e ilegal ou ilícita:
a) Terceirização Lícita
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Capítulo 2 Caracterização e Efeitos Jurídicos
Para Sergio Pinto Martins (2017, p. 214), “a terceirização é lícita, pois toda
a espécie de serviço ou trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser contratada
mediante retribuição (artigo 594 do Código Civil)”.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
a) Idoneidade econômica.
b) Assunção de riscos.
c) Especialização no serviço.
d) Direção dos serviços prestados.
e) Utilização do serviço, principalmente na atividade-meio.
f) Necessidade extraordinária e temporária dos serviços.
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Capítulo 2 Caracterização e Efeitos Jurídicos
Atividades de Estudos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
c) Da terceirização ilícita
Nestes casos será analisado com qual empresa realmente existe o vínculo
de emprego (prestadoras e tomadoras), com base no princípio da primazia da
realidade.
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Capítulo 2 Caracterização e Efeitos Jurídicos
Frise-se, no entanto, que há uma exceção para esta regra, qual seja, nos
casos de trabalho temporário, já que estes contratos terão prazo de 180 dias,
consecutivos ou não, prorrogáveis por mais 90 dias, §§ 1º e 2º, do artigo 10, da
Lei nº 6.019/74, vejamos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Já o artigo 461, da CLT, com sua redação alterada pela Lei nº 13.467/2017,
dispõe que “sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao
mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá
igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade” (BRASIL,
2017, grifo nosso). Logo, o trabalho exercido por dois trabalhadores para o mesmo
empregador acarreta o direito à equiparação salarial.
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Capítulo 2 Caracterização e Efeitos Jurídicos
Por sua vez, o artigo 12, alínea “a” da Lei nº 6019/74, garante ao trabalhador
terceirizado “remuneração equivalente à percebida pelos empregados de
mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária,
garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional”
(BRASIL, 1974, s.p., grifo nosso). Evidente a existência do que hoje, chamamos,
de salário equitativo.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Algumas Considerações
Com o estudo da terceirização lícita e ilícita é possível observar que uma vez
demonstrada que a terceirização foi realizada por empresa interposta de forma a
mascarar a relação de emprego com o tomador de serviço, esta será considerada
nula de pleno direito, bem como poderá ser reconhecido o vínculo de emprego
diretamente com a empresa onde é prestado o serviço, aplicando o princípio da
primazia da realidade.
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Capítulo 2 Caracterização e Efeitos Jurídicos
Referências
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das
Leis do Trabalho. Aprovada em 1 de maio de 1943. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm>. Acesso em: 12 jun. 2018.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho, 12. ed. São Paulo: Método, 2016.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo:
LTr, 2012.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 12. ed. rev.,
atul. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
MARTINS, Sergio Pinto. Terceirização no direito do trabalho. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
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C APÍTULO 3
Especificidade da Administração
Pública
Professora convidada:
Gabriela Gavioli
A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 3 Especificidade da Administração Pública
Contextualização
A terceirização de mão de obra na administração pública é plenamente
possível, inclusive sendo realizada de forma lícita, conforme restará plenamente
demonstrado neste capítulo.
A terceirização
Na verdade, a terceirização na administração pública já vem na administração
ocorrendo, conforme se observa da coleta de lixo e transporte público, pública já vem
além da medição de consumo de água, de gás, energia elétrica, dentre ocorrendo, conforme
se observa da
outros serviços que já são realizados por meio de empresa interposta,
coleta de lixo e
ou seja, de mão de obra terceirizada.
transporte público,
além da medição de
Como ensina Delgado (2012, p. 455), o que gera dúvidas em consumo de água,
relação a essa forma de contratar, é que a Constituição Federal de de gás, energia
1988 “colocou a aprovação prévia em concurso público de provas ou elétrica, dentre
de provas e títulos” para investidura em cargo ou emprego público, outros serviços que
regra esta que impôs óbice ao reconhecimento de vínculo entre o já são realizados por
meio de empresa
tomador de serviços (poder público) e o prestador de serviços, ainda
interposta, ou seja,
que caracterizada a ilicitude da terceirização.
de mão de obra
terceirizada.
Portanto, ao analisar o artigo 37, inciso II e parágrafo 2º da
Constituição Federal, é possível observar que é inviável, juridicamente, o
reconhecimento de vínculo de emprego entre o trabalhador e a administração
pública, ainda que reste caracterizada a terceirização ilícita, uma vez que a forma
da contratação é a essência do ato de contratação de trabalhadores. Vejamos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 3 Especificidade da Administração Pública
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Isso porque a norma constitucional está acima das regras ordinárias da CLT,
bem como dos princípios do Direito do Trabalho, que somente são aplicados em
caso de lacuna na lei, nos termos do artigo 8º da CLT, in verbis:
Da Responsabildiade da Administração
Pública
A administração pública tem o dever de fiscalizar o contrato de prestação
de serviços firmado entre ela e a empresa prestadora de serviços, conforme se
observa dos artigos 58, inciso III e 67 caput, ambos da Lei nº 8.666/93, in verbis:
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Capítulo 3 Especificidade da Administração Pública
Atividades de Estudos:
Algumas Considerações
Restou evidente que nos casos de terceirização com ente público, há
um contrato administrativo firmado com a empresa prestadora de serviço
especializado, precedido de um processo de licitação.
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Capítulo 3 Especificidade da Administração Pública
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada
em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 12 jun. 2018.
CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 12. ed. São Paulo: Método, 2016.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo:
LTr, 2012.
MARTINS, Sergio Pinto. Terceirização no direito do trabalho. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
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C APÍTULO 4
Terceirização Através da Lei Nº
6.019/74
Professora convidada:
Gabriela Gavioli
A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
Contextualização
A Lei nº 6.019/1974 sofreu duas alterações no ano de 2017, a primeira foi
com o advento da Lei nº 13.429, de 31 de março, e a segunda modificação foi
com a Lei nº 13.467, de 13 de julho.
Do Trabalho Temporário
O artigo 2º da Lei no 6.019/1974, com a redação dada pela Lei no 13.429/2017,
conceitua trabalho temporário como sendo:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
Para que não pairem dúvidas sobre o que é greve abusiva e que permite a
contratação de trabalhador temporário, vale transcrever os artigos 9º e 14 da Lei
no 7.783/1989, in verbis:
Para Gustavo Filipe Barbosa Garcia (2018, p. 221), embora apontado por
parte da doutrina que o trabalho temporário é uma modalidade expressamente
prevista em lei de terceirização,
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Pessoa física não Portanto, da análise da redação do artigo 5º, é possível concluir
pode ser tomadora que pessoa física não pode ser tomadora de serviços no trabalho
de serviços no temporário, bem como faz com que seja necessária a reflexão sobre o
trabalho temporário. que é entidade equiparada à pessoa jurídica.
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
Conforme bem salientado por Gustavo Filipe Barbosa Garcia (2018, p. 401),
a jurisprudência, até a entrada em vigor da Reforma Trabalhista, era no sentido de
que “em regra, admitia a terceirização apenas de serviço de vigilância, limpeza,
e de atividades-meio da empresa tomadora”. Neste sentido, era o inciso III, da
Súmula 331, do TST:
O trabalho humano não pode ser tratado como mercadoria, uma vez que
é constitucionalmente protegido, sendo certo que em sendo tratado como
objeto, acarretará afronta a um direito fundamental, qual seja, dignidade da
pessoa humana.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Art. 10
[...]
§ 1o O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo
empregador, não poderá exceder ao prazo de cento e
oitenta dias, consecutivos ou não.
§ 2o O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias,
consecutivos ou não, além do prazo estabelecido no § 1o deste
artigo, quando comprovada a manutenção das condições que
o ensejaram (grifo nosso).
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
Ainda, nos termos do §4º, do artigo 10, da Lei no 6.019/74, também incluído
pela Reforma Trabalhista, prevê, de forma expressa, que não é possível o contrato
de experiência previsto no parágrafo único do artigo 445, da CLT, para o caso de
trabalho temporário, in verbis:
Art. 10
[...]
§ 4o Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela
tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no
parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de
maio de 1943.
Art. 445 CLT O contrato de trabalho por prazo determinado não
poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a
regra do art. 451.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder
de 90 (noventa) dias.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Art. 10
[...]
§ 6o A contratação anterior ao prazo previsto no § 5o deste
artigo caracteriza vínculo empregatício com a tomadora.
Ainda, neste sentido, temos o artigo 14 da Lei no 6.019/74, o qual dispõe que
“as empresas de trabalho temporário são obrigadas a fornecer às empresas
tomadoras ou clientes, a seu pedido, comprovante da regularidade de sua
situação com o Instituto Nacional de Previdência Social”. (grifo nosso)
A empresa tomadora Ressalte-se que o §5º, do artigo 33, da Lei no 8.212/91 é expresso
é diretamente
no sentido de que a empresa tomadora é diretamente responsável pela
responsável pela
contribuição contribuição previdenciária. Vejamos:
previdenciária.
Art. 33
[...]
§ 5º O desconto de contribuição e de consignação legalmente
autorizadas sempre se presume feito oportuna e
regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo
lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando
diretamente responsável pela importância que deixou de
receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta
Lei (grifo nosso).
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
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TRABALHISTAS
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Diante do atual cenário, ou seja, após a Reforma Trabalhista, verificam-se
significativas alterações para a terceirização, já que desde novembro de 2017,
a Lei do Trabalhador Temporário, no 6.019/74, é que regulamenta a relação do
terceirizado.
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Capítulo 4 Terceirização Através da Lei Nº 6.019/74
Referências
BRASIL. Súmulas da Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho.
Resolução nº 220, de 18 de setembro de 2017. Disponível em: <http://www.tst.
jus.br/sumulas>. Acesso em: 15 maio 2018.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo:
Editora LTr, 2012.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 12. ed. rev.,
atul. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
MARTINS, Sergio Pinto. Terceirização no direito do trabalho. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
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C APÍTULO 5
Terceirização e Responsabilidade
Professora convidada:
Gabriela Gavioli
A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
68
Capítulo 5 Terceirização e Responsabilidade
Contextualização
A responsabilidade do tomador de serviços já era tratada pela Lei no 6.019/74,
em seu artigo 16, dispondo de forma expressa que a solidariedade existiria
somente em caso de falência de empresa de trabalho temporário, vejamos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Da Responsabilidade do Tomador de
Serviços
Conforme já estudado anteriormente, o artigo 4º - A, da Lei no 6.019/74,
conceitua prestação de serviços a terceiros como sendo:
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Capítulo 5 Terceirização e Responsabilidade
CLT:
Artigo 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com
o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos
preceitos contidos na presente Consolidação.
Constituição Federal de 1988
Artigo 1º
[...]
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 5 Terceirização e Responsabilidade
Artigo 5º-A
[...]
§1º É vedada à contratante a utilização dos trabalhadores em
atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com
a empresa prestadora de serviços.
A prestação de
Em continuidade, na análise do artigo 5º-A, da Lei nº 6.019/1974 serviços pode
verifica-se em seu parágrafo segundo que a prestação de serviços ocorrer nas
pode ocorrer nas dependências da empresa tomadora de serviços ou a dependências da
distância, como é o caso do teletrabalho, uma vez que não há distinção empresa tomadora
legal em relação ao empregado que presta serviços na empresa ou de serviços ou a
distância, como é o
a distância, o que se depreende da análise do artigo 6º da CLT, cuja
caso do teletrabalho,
redação foi dada pela Lei nº 12.551/2011.
Artigo 5º-A
[...]
§ 2o Os serviços contratados poderão ser executados nas
instalações físicas da empresa contratante ou em outro
local, de comum acordo entre as partes. (grifo nosso).
[...]
Artigo 6º Não se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio
do empregado e o realizado a distância, desde que estejam
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (grifo
nosso).
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Artigo 9º
[...]
§ 2o A contratante estenderá ao trabalhador da empresa
de trabalho temporário o mesmo atendimento médico,
ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados,
existente nas dependências da contratante, ou local por ela
designado. (grifo nosso).
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Capítulo 5 Terceirização e Responsabilidade
Segundo o artigo 4º-C, §2º, da Lei no 6.019/74, cuja redação foi dada pela
Lei no 3.467/2017, nos contratos que impliquem mobilização de empregados
da contratada em número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos
empregados da contratante, esta poderá disponibilizar aos empregados da
contratada os serviços de alimentação e atendimento ambulatorial em outros
locais apropriados e com igual padrão de atendimento, com vistas a manter o
pleno funcionamento dos serviços existentes. Logo, resta evidente que se trata,
mais uma vez, de faculdade do tomador de serviços.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 5 Terceirização e Responsabilidade
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Evidente, portanto, que são responsáveis, tomadora de serviços e
fornecedora de mão de obra, pelas verbas trabalhistas do funcionário prestador
de serviços, sendo certo que esta responsabilidade poderá ser subsidiária ou
solidária, dependendo do débito, já que a primeira é pelas verbas trabalhistas e a
segunda pelos débitos previdenciários.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Referências
BRASIL. Súmulas da Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho. Resolução n. 220, de 18 de setembro de 2017. Disponível em: <http://
www.tst.jus.br/sumulas>. Acesso em: 17 jul. 2018.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo:
Editora LTr, 2012.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 12. ed. rev.,
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
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C APÍTULO 6
Pontos Relevantes da Terceirização
Trabalhista
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Capítulo 6 Pontos Relevantes da Terceirização Trabalhista
Contextualização
Há situações da terceirização trabalhista que devem ser tratadas de forma
desiguais, a fim de garantir a igualdade entre todos.
São situações peculiares, que geram dúvidas nos aplicadores do direito, por
exemplo, o caso do enquadramento sindical na terceirização, das empresas de
vigilância, do dono da obra e empreitada, além do contrato de facção.
Do Enquadramento Sindical na
Terceirização
As alterações trazidas pela Lei nº 13.429/17 na Lei nº 6.019/17 foram
omissas em relação a qual sindicato pertence o trabalhador terceirizado, qual
a Convenção Coletiva e/ou Acordo Coletivo de Trabalho deve ser seguido por
estes prestadores de serviços.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Mas, ainda que estejamos diante desse cenário, há que ser aplicado o
Princípio Constitucional da Igualdade, a fim de garantir, mesmo que judicialmente,
o mesmo nível remuneratório do trabalhador registrado diretamente pelo tomador
que realiza a mesma função do empregado terceirizado.
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Capítulo 6 Pontos Relevantes da Terceirização Trabalhista
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TRABALHISTAS
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Capítulo 6 Pontos Relevantes da Terceirização Trabalhista
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 6 Pontos Relevantes da Terceirização Trabalhista
Atividades de Estudos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Algumas Considerações
Com o estudo deste capítulo foi possível compreender que há diversas formas
de utilizar a terceirização, sendo que para alguns casos há legislação específica,
bem como entendimentos diversificados, mas que se aplicam, também, a elas
as disposições da Lei no 6.019/74, com as alterações da Lei no 13.429/2017 e no
13.467/2017.
Por fim, qualquer que seja a forma de terceirização, restou evidente que
esta deve ser realizada de forma lícita, não podendo ser utilizada de empresa
interposta ou mesmo fraudar a legislação vigente, sob pena de ser considerado
nulo o contrato de prestação de serviço e reconhecimento de vínculo empregatício
com o tomador de serviços.
Referências
BRASIL. Súmulas da Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho. Resolução n. 220, de 18 de setembro de 2017. Disponível em: <http://
www.tst.jus.br/sumulas>. Acesso em: 17 jul. 2018.
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Capítulo 6 Pontos Relevantes da Terceirização Trabalhista
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 12. ed. rev.,
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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C APÍTULO 7
Aspectos Processuais
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Capítulo 7 Aspectos Processuais
Contextualização
As relações advindas da terceirização devem ser analisadas pela Justiça
quando não cumpridas as determinações legais que regem a contratação, seja
em relação ao trabalhador, seja na relação entre tomador de serviços e empresa
prestadora de serviços.
Da Competência
A Constituição Federal, em seu artigo 114, caput, dispõe sobre a competência
da Justiça do Trabalho.
Pois bem evidente que a legislação que rege, hoje, a terceirização trabalhista
é expressa em reconhecer que a competência para processar e julgar os conflitos
existentes nas relações de terceirização é da Justiça do Trabalho, apenas
sedimentando o que já era reconhecido pela nossa jurisprudência. Segundo
Maurício Godinho Delgado (2012, p. 471),
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Do Litisconsórcio Passivo
Foi reconhecida pela jurisprudência majoritária que a responsabilidade
subsidiária somente será reconhecida se o tomador de serviço fizer parte do
processo judicial trabalhista, constando em seu polo passivo, pois somente assim
restarão garantidos seus direitos constitucionais do contraditório e da ampla
defesa, disposto no artigo 5º, inciso LV, in verbis:
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Capítulo 7 Aspectos Processuais
Do Direito Intertemporal
Neste tópico estudaremos como será realizada a aplicação da lei nova
nos casos concretos cujos processos já estão em curso, aqueles que serão
distribuídos, e aqueles que começaram e acabaram, com sentença transitada em
julgada antes da vigência da Reforma Trabalhista.
A Lei no 13.467/17, em seu artigo 6º, dispôs que “esta Lei entra em vigor após
decorridos cento e vinte dias de sua publicação oficial” (grifo nosso), ou seja,
ela não teve eficácia imediata, apresentando, assim, um período de vacatio legis
de 120 (cento e vinte) dias, passando a viger em 11/11/2017, sendo que no direito
processual, iniciou-se em 13/11/2017, já que foi a segunda-feira posterior a data
de início da vigência.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Toda a legislação deve ser analisada sob três aspectos, quais sejam:
vigência, eficácia e validade.
a) Do direito material
Para a aplicação das normas de Direito Material, temos que ter em mente
dois artigos, quais sejam, o artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição Federal, o qual
consagra o princípio da segurança jurídica, ao dispor que “a lei não prejudicará
o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”, bem como o artigo 6º
da Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro, abaixo transcrito:
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Capítulo 7 Aspectos Processuais
Súmula nº 51 do TST
NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO
NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT (incorporada a
Orientação Jurisprudencial nº 163 da SBDI-1) - Res. 129/2005,
DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem
vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os
trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do
regulamento. (ex-Súmula nº 51 - RA 41/1973, DJ 14.06.1973)
II - Havendo a coexistência de dois regulamentos da
empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito
jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. (ex-OJ
nº 163 da SBDI-1 - inserida em 26.03.1999) (grifo nosso).
Ainda, neste sentido, temos o artigo 468, da CLT, o qual consagra o princípio
da inalterabilidade contratual lesiva, in verbis:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
b) Do direito processual
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Capítulo 7 Aspectos Processuais
Logo, evidente que a aplicação imediata da norma processual que foi alterada
pela Lei nº 13.467/2017 é pacífica pelo nosso ordenamento jurídico.
Atividade de Estudos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Algumas Considerações
Os aspectos processuais são importantes para garantir que o tomador de
serviço seja responsabilizado, ainda que de forma subsidiária, pelas verbas
trabalhistas devidas pela empresa prestadora de serviço em razão da não
observância do seu dever fiscalizatório.
Referências
BRASIL. Instrução Normativa n. 41, de 2018. Dispõe dobre a aplicação das
normas processuais da Consolidação das Leis do Trabalho alteradas pela Lei n.
13.467, de 13 de julho de 2017. Disponível em: <http://www.tst.jus.br/documents
/10157/2374827/RESOLUCAO+221+-+21-06-2018.pdf/4750fdfb-8c09-e017-9890
-96181164c950>. Acesso em: 17 jul. 2018.
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Capítulo 7 Aspectos Processuais
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 11. ed. São Paulo:
LTr. 2012.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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C APÍTULO 8
Do Controle da Terceirização
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Capítulo 8 Do Controle da Terceirização
Contextualização
O controle da terceirização é realizado através da fiscalização.
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
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Capítulo 8 Do Controle da Terceirização
Artigo 581
[...]
§ 1º Quando a empresa realizar diversas atividades econômicas,
sem que nenhuma delas seja preponderante, cada uma
dessas atividades será incorporada à respectiva categoria
econômica, sendo a contribuição sindical devida à entidade
sindical representativa da mesma categoria, procedendo-se,
em relação às correspondentes sucursais, agências ou filiais,
na forma do presente artigo.
§ 2º Entende-se por atividade preponderante a que
caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final,
para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam,
exclusivamente em regime de conexão funcional. (grifo nosso).
Logo, conforme bem salientado por Gustavo Filipe Barbosa Garcia (2018,
p. 417), “o empregado da empresa prestadora de serviço não integra a categoria
profissional da empresa contratante (tomadora), mas sim a categoria dos
empregados de empresas de prestação de serviço”.
Atividade de Estudos:
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A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA E A RESPONSABILIDADE POR VERBAS
TRABALHISTAS
Algumas Considerações
Todas as empresas são fiscalizadas pelos fiscais do trabalho, sendo certo
que tanto o tomador de serviços como a empresa fornecedora de mão de obra
são responsáveis pelo trabalhador, cada qual no limite da sua responsabilidade,
mas são.
Referências
BRASIL. Lei n. 10.593, de 6 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a reestruturação
da Carreira Auditoria do Tesouro Nacional, que passa a denominar-se Carreira
Auditoria da Receita Federal - ARF, e sobre a organização da Carreira Auditoria-
Fiscal da Previdência Social e da Carreira Auditoria-Fiscal do Trabalho, e dá outras
providências. Promulgada em 6 de dezembro de 2002. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10593.htm>. Acesso em: 17 jul. 2018.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de direito do trabalho. 12. ed. rev.,
atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
MARTINS, Sergio Pinto. Terceirização no direito do trabalho. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
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