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Concordância VERBAL

CONCORDÂNCIA VERBAL
 Veremos um dos aspectos mais ricos da sintaxe
portuguesa: a concordância verbal.

 Você já aprendeu, em anos anteriores, a análise


dos termos essenciais da oração em que o
VERBO e o SUJEITO estão sempre ligados pelo
mecanismo de concordância. De acordo com
esta relação, verbo e sujeito concordam em
NÚMERO e PESSOA
CONCORDÂNCIA VERBAL
 Veja que o verbo sempre concorda com o sujeito:

Assumo meus Assumimos nossos


inúmeros erros. inúmeros erros

Sujeito da primeira Sujeito da primeira


pessoa do singular (eu) pessoa do plural (nós).

Pessoas sensatas
Toda pessoa sensata
assumem os próprios
assume os próprios erros.
erros.

Sujeito da terceira Sujeito da terceira


pessoa do singular (ele) pessoa do plural (eles).
CONCORDÂNCIA VERBAL: REGRAS BÁSICAS
 Quando o sujeito é composto e anteposto (antes) ao verbo, a
concordância se faz no plural:

Pai e filho conversaram longamente.

Pais e filhos devem conversar com frequência.

 No caso do sujeito posposto (depois)ao verbo, passa a


existir uma nova possibilidade de concordância: em vez de
concordar no plural com a totalidade do sujeito, o verbo pode
estabelecer concordância com o núcleo do sujeito mais
próximo. Mas isto é uma e não uma obrigação. Essa
dupla possibilidade se estende aos demais casos de
concordância entre verbo e sujeito composto. Vejamos o
exemplo no próximo slide:
CONCORDÂNCIA VERBAL: REGRAS BÁSICAS

Faltaram coragem e competência


Faltou coragem e competência

Pouco falaram o presidente e os ministros


Pouco falou o presidente e os ministros

 Porém quando ocorre a idéia de reciprocidade, no


entanto, a concordância é feita obrigatoriamente no
plural:

Abraçaram-se vencedor e vencido.


Ofenderam-se o jogador e o árbitro
CASOS DE SUJEITO SIMPLES QUE MERECEM DESTAQUE

Expressões partitivas

Quando o sujeito pe formado por uma expressão partitiva (parte de, uma
porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande
parte de) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar
no singular ou no plural.

A maioria dos jornalistas aprovou/aprovaram


a idéia.

Esse mesmo procedimento se aplica aos casos dos coletivos quando


especificados:

Um bando de vândalos destruiu/destruíram o


monumento.
Nesses casos, o uso do verbo no singular enfatiza a unidade do conjunto; já a
forma plural confere destaque aos elementos que formam este conjunto.
Expressões que indicam quantidade aproximada

Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade


aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de) seguida de numeral e
substantivo, o verbo concorda com o substantivo, observe:

Cerca de mil pessoas participaram da manifestação.

Perto de quinhentos alunos compareceram à solenidade.

Mais de um atleta estabeleceu novo recorde nas últimas


Olimpíadas.

Quando a expressão mais de um se associar a verbos que exprimem


reciprocidade, o plural é obrigatório:

Mais de um deputado se ofenderam na


tumultuada sessão de ontem.
Nomes próprios

Quando se trara de nomes próprios, a concordâncai deve ser feita levando-se em


conta a ausência ou a presença de artigo. Sem artigo, o verbo deve ficar no
singular,. Quando há artigo no plural, o verbo deve ficar no plural observe:

Os Estados Unidos determinam o fluxo econômico mundial.

Minas Gerais produz queijo e poesia de primeira.

As minas Gerais são inesquecíveis.

Alagoas impressiona pela beleza das praias e pela pobreza


da população.

Os sertões imortalizaram Euclides da Cunha.


Quais de nós/quais de vós

Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos,


alguns, poucos, muitos, quaisquer, vários) seguido de nós ou de vós, o verbo
pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pessoal do plural) ou com o
pronome pessoal.

Quais de nós são/somos capazes?

Alguns de vós sabiam/sabíeis do caso?

Vários de nós propuseram/propusemos sugestões


inovadoras
Observe que a opção por uma ou outra forma indica a inclusão ou a
exclusão do emissor. Quando alguém diz: “Alguns de nós sabíamos de tudo
e nada fizemos”, está se incluindo no grupo de omissos.
Isso não Ocorre em: “Alguns de nós sabiam e nada fizeram”, frase que
soa como denúncia.
Pronome relativo "que"

O verbo deve concordar com o antecedente (que vem antes) do


pronome “que”.

Fui eu que levei a bolsa.

Foi ele que levou bolsa.

Fomos nós que levamos a bolsa

Pronome relativo "quem"

O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular


(ele/ela) ou pode concordar com o antecedente do pronome
"quem".
Fui eu quem levou a bolsa.
(equivalente à terceira pessoa do singular – ele/ela)

Fui eu quem levei a bolsa.

Fomos nós quem levamos a bolsa.

Fomos nós quem levou a bolsa.


(equivalente à terceira pessoa do singular – ele/ela)
Retirado e editado de:

<https://pt.slideshare.net/rebecakaus/concordancia-verbal-e-
nominal?from_action=save>. Acesso em 19/05/2020.

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